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NESTA TERÇA-FEIRA: ASSEMBLEIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO SINDPPD/RS

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NESTA TERÇA-FEIRA: ASSEMBLEIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO SINDPPD/RS

A assembleia geral de prestação de contas do Sindppd/RS será nesta terça-feira (30/3), na sede do sindicato em Porto Alegre, às 18h15min. Participe deste importante encontro!

O Sindppd/RS espera todos os associados e associadas para realizar a assembleia geral de apresentação, discussão e apreciação do BALANÇO FINANCEIRO e DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS, relativo ao exercício de 2009. O endereço da sede do sindicato é Rua Washington Luiz, 186, no centro da Capital.

Participe!

Segue edital de convocação da assembleia, publicado no jornal Correio do Povo desta sexta-feira (26/03):

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PRAZO PARA EMISSÃO E RECOLHIMENTO DAS GUIAS DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL VAI ATÉ 30/04

As guias de contribuição sindical e desconto assistencial estão disponíveis no site do sindicato. Contribuição assistencial pode ser paga até 10 de maio.

Lembramos que as guias para recolhimento da contribuição sindical e do desconto assistencial vencem nos dias 30 de abril e 10 de maio, respectivamente. O procedimento de emissão das guias deve ser feito por meio da própria página do sindicato, no link “Boletos” no menu da coluna da esquerda, se a empresa já está cadastrada junto ao sindicato (ou seja:

possui login e senha). Se a empresa ainda não está cadastrada, seu representante deve entrar em contato com o Sindppd/RS pelo telefone (51) 3213.6117 ou 3213.6100, com Mário.

Alertamos que o sindicato não envia as guias pelo correio, e que as empresas que não recolherem as contribuições até o vencimento estão sujeitas às penas do Art. 600 da CLT.

Peleguismo sem limite:

Sindpd/SP faz “vaquinha” para

pagar multa eleitoral de Lula

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Lula e Dilma na inauguração da nova sede do Sindpd/SP, no ano passado.

O Sindpd/SP (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de São Paulo) informou que irá fazer uma “vaquinha” a fim de arrecadar dinheiro para pagar a multa de R$ 10 mil, dada pela Justiça ao presidente Lula, por fazer propaganda eleitoral antecipada a sua candidata, Dilma Rousseff. O sindicato é o mesmo que buscou abafar a greve do Serpro em SP no ano passado, para assinar logo o acordo de 2 anos e garantir uma campanha tranqüila a Lula e à Dilma.

No entanto, não encerram por aí as “coincidências”. Embora não seja filiado à Fenadados e fazer parte da CGTB, o Sindpd/SP está juntamente com a federação construindo uma Confederação na nossa categoria, para juntos abocanhar mais uma parte do imposto sindical e criar mais uma entidade contra os trabalhadores. A categoria não sabe desse “monstro” que está sendo criado. Fenadados/CUT e Sindpd/SP também estão juntos na construção da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), que irá ocorrer em junho em São Paulo. A dita conferência irá reunir diferentes centrais sindicais, como CUT e a Força Sindical, que tem uma atuação marcada pelo governismo e por amizade com as empresas, deixando de lado os interesses reais dos trabalhadores.

Além de ser um grande palanque eleitoral para Lula e Dilma, a Conclat ainda foi marcada na mesma época do Congresso de Unificação, em que as centrais Conlutas, Intersindical e demais movimentos e organizações sociais irão se encontrar, também em São Paulo, para formar uma nova alternativa de luta

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aos trabalhadores.

É obvio que esse dinheiro que o Sindpd/SP usará para pagar a multa de Lula irá sair do bolso dos trabalhadores. Mais uma vez, fica demonstrado o papel que cumprem esses sindicatos, federações e centrais chapa branca: para o governo todo apoio, para os trabalhadores somente ficam as traições.

Veja aqui matéria do jormal Folha de São Paulo deste final de semana sobre a “vaquinha” do Sindpd/SP:

Folha de São Paulo – sábado, 27/03

Sindicato se oferece para pagar multa de Lula por propaganda antecipada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE

Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de São Paulo decidiram organizar uma “vaquinha” para pagar a multa de R$ 10 mil que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu por propaganda eleitoral antecipada.

Anteontem, o plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aplicou a multa ao presidente por discurso em favor da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT à Presidência, feito na inauguração desse sindicato, no dia 22 janeiro.

A multa foi determinada com os votos de quatro ministros do TSE. Outros três votaram contra a aplicação da multa. Neste evento de janeiro, Lula afirmou, em discurso, que a cara do Brasil vai mudar no próximo governo. “Eu penso que a cara do Brasil vai mudar muito e quem vier depois de mim, eu por questões legais não posso dizer quem é, espero que vocês adivinhem, vai encontrar um programa pronto, com dinheiro no Orçamento”, disse Lula à plateia ao lado de Dilma.

Em nota, o sindicato afirma que a decisão do TSE é injusta e lamentável ao “subscrever uma peça reclamatória motivada pelo

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desespero de partidos políticos que não têm o que dizer”.

Essa foi a segunda multa que o presidente recebe por propaganda antecipada. Na semana passada, o ministro do TSE, Joelson Dias, determinou a aplicação de multa de R$ 5.000 ao presidente Lula por propaganda eleitoral antecipada para Dilma Rousseff na inauguração de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de Manguinhos e Complexo do Alemão, no Rio, em maio do ano passado.

Anteontem, Lula ironizou a aplicação da multa. Ao inaugurar 106 apartamentos populares inacabados num bairro pobre em Osasco, Lula disse que a entrega das moradias compensaria a região por 40 anos de descaso de governos passados. “Estamos fazendo um processo de reparação, e tenho certeza de que isso vai continuar. Eu não posso citar nome, já fui multado pela Justiça Eleitoral em R$ 5.000 porque disseram que eu falei o nome de uma pessoa”, disse.

A plateia começou a gritar o nome de Dilma. Sem disfarçar o sorriso, Lula interrompeu o discurso e esperou o fim do coro:

“Se eu for multado, vou trazer a conta para vocês. Quem é que vai pagar a minha multa? Levanta a mão aí, que eu vou cobrar”.

O público ergueu os braços.

ENTREVISTA O desafio de

construir uma outra federação

dos petroleiros

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Sindicatos da FNP entraram em greve em 2009 para pressionar a Petrobras durante a campanha salarial.

Na edição de Março do Comunicadados, entrevistamos o diretor do Sindipetro-RJ, Claiton Coffy, sobre a construção da FNP (Frente Nacional dos Petroleiros), uma alternativa à federação da categoria (a FUP, ligada à CUT). É uma história semelhante ao que os trabalhadores de TI enfrentam hoje com a Fenadados.

Reproduzimos aqui a entrevista na íntegra. Confira!

Sindicatos de trabalhadores petroleiros, indignados com a atuação da FUP (Federação Única dos Petroleiros), ligada à CUT, constroem desde 2006 uma alternativa de organização. Eles criaram a FNP (Frente Nacional dos Petroleiros) e decidiram, em seu 3º congresso realizado no ano passado, que irão formar uma nova federação da categoria.Atualmente, a FNP é composta por seis sindicatos de petroleiros (AL/SE; Litoral Paulista;

São José dos Campos – SP; Rio de Janeiro; Pará/ Amazonas/

Maranhão/ Amapá; e Rio Grande do Sul) e têm o apoio de oposições em sindicatos. Embora ainda não seja uma federação, a FNP já tem uma mesa de negociação à parte com a Petrobras.

O diretor do Sindipetro-RJ, Claiton Coffy, falou com o Sindppd/RS sobre a organização da FNP, suas dificuldades e seus desafios. Confira a seguir, a entrevista na íntegra.

Por que os sindicatos decidiram criar a FNP? Ao tomar posse o governo Lula, dirigentes sindicais ligados à FUP/CUT assumiram cargos na Petrobrás e no fundo de pensão Petros, e a FUP tornou-se braço do RH da Petrobrás no movimento sindical. O marco que levou à saída da FUP, em 2006, foi o ataque à aposentadoria da categoria para se adequar aos interesses dos acionistas da bolsa de Nova York. A FUP defendeu a posição da Petrobras da repactuação, um novo plano que transforma a aposentadoria de benefício definido (BD) para contribuição definida (CD). Este ataque equivale à reforma da previdência

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do funcionalismo público aplicada pelo governo Lula e defendida pela CUT em 2003, que também levou à saída desta entidade dos setores que estão hoje à frente da Conlutas e Intersindical na fundação de uma nova Central em junho deste ano. A essência da crítica à FUP é o seu papel de parceria com a empresa, atuando na defesa dos interesses da Petrobras contra os interesses dos trabalhadores; desmontando as lutas, para impor acordos rebaixados, com discriminações entre trabalhadores ativos e aposentados.

Que benefícios a criação da FNP trouxe aos trabalhadores? A FNP tem o papel de ser um pólo de resistência as ataques da empresa e do governo aos direitos dos trabalhadores em parceria com a FUP. A FNP teve um papel fundamental na campanha reivindicatória de Setembro de 2009 (data-base) e na luta pela PLR (Participação nos Lucros e Resultados), organizando as mobilizações e sendo um importante ponto de apoio às oposições sindicais para organizar a luta nas bases da FUP. Podemos afirmar, com certeza, que sem a FNP os acordos coletivos seriam muitos piores. Os aposentados e ativos ficariam órfãos na defesa dos seus diretos na Petros. Isso é decisivo; os petroleiros necessitam de uma nova direção para as suas lutas. Na minha opinião, este é o principal benefício, hoje, aos petroleiros com a existência da FNP.

Como acontece a campanha salarial dos petroleiros? Existem duas campanhas na categoria: a teatral da FUP e a real da FNP.

Se os dirigentes da FUP são parceiros dos dirigentes da empresa, são amigos de bar, o que esperar? Existe uma chacota na base de que a FUP rejeita a proposta, marca a greve; um dia antes, tem uma nova proposta que desmarca a greve e indica a aceitação do acordo. Muitos comentam lá vem o teatro, lá vem a terceira proposta que a FUP vai aprovar. Com o surgimento da FNP e com base na disposição de luta da categoria, começamos a acabar com o teatro da FUP. A greve da PLR em Março de 2009 ocorreu contra a vontade da direção da FUP. Na campanha de Setembro, a categoria entrou em a greve nacional nos dias 15 e

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16 de Outubro, organizada pela FNP. Na mesa de negociação ocorre o mesmo, temos uma negociação em parceria com o RH da Petrobras, comandada pela FUP. E temos a negociação da FNP com a Petrobras, que representa a verdadeira negociação, sem conchavos e parcerias. É óbvio que o resultado, o avanço ou não na negociação, depende do grau de mobilização da categoria.

As empresas do setor reconhecem as duas organizações? A Petrobras é obrigada a reconhecer a existência política da FNP e seus sindicatos porque, mesmo sendo 6 sindicatos no universo de 17, representamos cerca de 50% da categoria. Como falei anteriormente, na campanha salarial de 2009, pela existência da FNP a categoria realizou a primeira greve nacional sem a FUP. Hoje, estamos no processo de legalização da FNP enquanto federação, para termos a representação formal perante a Petrobras e demais empresas do setor.

A FNP encontra dificuldades? Todo o processo de construção de uma nova direção encontra dificuldades, isso é natural.

Podemos afirmar, com certeza, que a FNP é a direção de uma parte significativa da categoria. Dirigimos 6 sindicatos, temos um peso fundamental na área de terminais da Petrobras, e temos inserção, via oposição, em bases importantes da FUP como nas refinarias de Campinas (SP) e em Macaé (RJ), que representa 80% da produção nacional de petróleo. Temos o apoio maciço das associações dos aposentados, devido a traição da FUP quando defendeu o fim do Plano Petros BD. Uma das dificuldades que temos, ainda, são os aspectos legais da entidade. A Petrobras usa isto para tentar nos desqualificar, mas estamos avançando e neste semestre vamos legalizar a FNP.

Quais são os desafios da FNP para o próximo período? Além dos aspectos organizativos, da representação legal e de avançar no relacionamento cotidiano com a categoria, por meio de boletins e jornais, o principal desafio para o próximo período é o fortalecimento da FNP, afirmando um sindicalismo independente do governo e de luta. Nós da Conlutas defenderemos também que

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a FNP seja parte ativa da construção da nova central, participando do Congresso de Unificação em Junho. Isso passa pela FNP estar à frente da campanha salarial e da PLR neste ano, da Campanha do Petróleo tem que ser Nosso, denunciando o entreguismo do governo Lula no novo marco regulatório do pré- sal. A FNP será um instrumento importante para canalizar a disposição de luta da categoria para ter conquistas. Este é um ano eleitoral e as direções da FUP/CUT farão de tudo para que não ocorram mobilizações para não prejudicar a eleição da candidata Dilma Rousseff, mesmo a um custo de acordos rebaixados e retirada de direitos.

Em 2009, trabalhador gaúcho conquistou mais reajustes, mas ganho real foi menor

Balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese) mostra que o trabalhador gaúcho conseguiu mais reajustes salariais em 2009. No entanto, o aumento nos salários foi menor em comparação a 2008.

Segundo o levantamento, 86,6% das negociações salariais resultaram em índices acima do INPC, um dos indicadores que mede a inflação do período. Destes, pouco mais da metade conseguiram até 1% de aumento acima da inflação. Em 2008, os trabalhadores tiveram menos reajustes acima da inflação, 82,1%, mas mais aumentos entre 1% e 3%.

O supervisor técnico do Dieese do Rio Grande do Sul, Ricardo Franzoi, avalia que esta diferença se deve à crise financeira, que acabou não afetando as negociações, mas teve impacto nos índices de aumento dos salários. “A concentração dos aumentos

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é onde aparece o efeito da crise. Tivemos mais aumento de salários, mas os aumentos foram menores”, diz.

A rotatividade nas empresas, que é prejudicial ao trabalhador, foi o segundo elemento que ajudou a gerar mais reajustes em 2009. “A crise se abateu sobre o Brasil e os setores de forma heterogênea. A indústria foi mais atingida. Já o comércio e os serviços, setores mais ligados ao mercado interno, que foi o que segurou a economia, sofreram menos. A outra questão é que as empresas acabam fazendo o ajuste da sua folha de pagamento pelo emprego, ou seja, praticando a rotatividade. Ela demite o trabalhador que ganha mais e contrata um trabalhador por um salário menor”, afirma.

A rotatividade nas empresas brasileiras é considerada alta.

Segundo o Dieese, dos cerca de 40 milhões de trabalhadores com carteira assinada, praticamente quase a metade são substituídos anualmente.

Bons ventos para 2010

Ricardo prevê que 2010 será um dos melhores anos para os trabalhadores negociarem reajuste. O saldo de contratações que têm batido recorde nos últimos cinco meses e a expectativa de um PIB entre 5,5% e 6%, diz ele, cria um ambiente econômico favorável a aumentos de salários e também para a redução da jornada de trabalho para 40 horas.

“A redução da jornada só consegue se concretizar se há um ambiente de crescimento econômico. Porque a reivindicação dos trabalhadores é a redução da jornada sem redução do salário.

Nesses períodos de crescimento econômico é onde tem espaço maior para conseguir a redução da jornada. Até porque é nesse período em que se faz muita hora extra e se aumenta a produtividade”, argumenta.

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Trabalhadores anistiados da Datamec no RS irão para o Ministério da Fazenda

O Diário Oficial da União publicou, no último dia 10, o retorno dos trabalhadores da Datamec demitidos durante o governo Collor. Dezessete trabalhadores anistiados estão sendo admitidos no Ministério da Fazenda. O RS é o único estado que conseguiu a admissão de todos os funcionários demitidos na empresa.

Eles têm um mês, a partir da publicação no Diário Oficial, para apresentar a documentação e fazer os exames médicos a fim d e a s s u m i r n o m i n i s t é r i o . E m S e t e m b r o p a s s a d o , 1 9 trabalhadores que haviam sido demitidos da Dataprev no RS foram readmitidos (relembre aqui). Em todo o Brasil, 110 trabalhadores foram demitidos durante os anos de 1990-1992.

Retorno dos anistiados é uma conquista dos trabalhadores

O retorno dos trabalhadores ao serviço público federal é uma grande vitória, que somente foi possível com muita luta. Luta que se opôs às demissões arbitrárias e ilegais do presidente Fernando Collor de Melo (que pediu renúncia para evitar sua cassação) e obteve importante conquista com a criação da lei da anistia (lei 8878/94), mas prossegue forte até hoje, a fim de garantir que todos os trabalhadores tenham de volta seus empregos.

O caso da Datamec foi bastante difícil, já que a empresa foi privatizada em 1999 pelo governo federal. Com a venda da

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empresa, foi argumentado que os trabalhadores não seriam mais considerados servidores públicos, o que foi refutado na Justiça.

Debate na UFRGS traz as verdades sobre o Haiti.

Participe!

A atividade acontece na próxima terça-feira (23), às 18h30min, na sala 101 da Faculdade de Educação da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), no campus central, em Porto Alegre. Na mesa, participará o estudante da Unicamp, Otávio Calegari, que estava no Haiti quando ocorreu o terremoto que vitimou cerca de 230 mil pessoas.

Também irá debater a doutoranda de Educação Vera Rosane, integrante do Quilombo, Raça e Classe, da Conlutas. A atividade marca o dia 21 de Março, Dia Internacional de Luta contra o racismo, e integra a campanha de solidariedade aos haitianos.

A entrada é franca. Participe!

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Aposentados retomam luta por reajuste justo e fim do fator previdenciário

Aposentados realizam, no próximo dia 25, um ato público na Praça da Sé, em São Paulo em defesa de seus direitos. Entre eles, o fim do fator previdenciário e o reajuste das pensões e das aposentadorias igual ao do salário mínimo. A Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas) estima a participação de cerca de 30 mil pessoas.

Nos últimos anos, os aposentados e pensionistas vêm sofrendo ataques e retirada de direitos. Foi assim durante os anos de FHC e tem sido assim nos dois mandatos do Governo Lula.

Durante o ano passado a CONLUTAS, juntamente com a Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas) e outras organizações, intensificaram sua unidade e as mobilizações exigindo a aprovação pela Câmara Federal dos projetos que ao menos repõem alguns desses direitos. Entre os projetos, o fim do Fator Previdenciário, o reajuste das aposentadorias e pensões igual ao índice do salário mínimo e a reposição de perdas acumuladas neste último período de forma a recompor o valor desses benefícios à época de sua aquisição.

Graças ao presidente Lula, aos parlamentares do PT e a grande parte da base governista nenhum desses projetos nem sequer

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chegou a ser votado na Câmara dos Deputados. No finalzinho de 2009, depois de mais um festival de ameaças anunciando que vetaria qualquer dessas medidas (em caso de aprovação na Câmara), Lula editou uma Medida Provisória (MP) mantendo a política de reajuste de forma brutalmente discriminatória aos milhões de beneficiários da previdência pública.

A Cobap, e também a CONLUTAS, têm enfrentado inúmeros outros golpes durante essa jornada. Além dos interesses do capital estrangeiro, da política neoliberal de Lula e das travas impostas pelo corrupto Congresso Nacional, ainda temos de nos confrontar com outras situações. São as insistentes tentativas de manobras, disfarçadas de acordos selados e anunciados pelas centrais governistas, como se deu no caso em que anunciaram aceitar uma proposta rebaixada e que depois nem sequer conseguiram bancá-la frente ao governo.

Para nós da CONLUTAS, é muito importante que, passado todos esses episódios, a Cobap inicie 2010 no caminho da mobilização, exigindo a aprovação dos projetos na Câmara dos Deputados e chamando a sociedade a reforçar suas ações e integrar-se cada vez mais nessa luta.

Seguiremos juntos nessa batalha e estendemos esse chamado ao conjunto do movimento sindical, popular e estudantil à que, cada vez mais, nos unamos à luta dos aposentados e pensionistas desse país, que juntemos as forças necessárias para garantir essas conquistas tendo a clareza de que para chegarmos a nossa vitória teremos de derrotar o Governo Lula e o interesse das multinacionais.

O palco privilegiado de nossa luta deve ser a mobilização dos trabalhadores e da juventude, pois não podemos depositar nenhuma confiança num congresso composto pelos velhos corruptos do PSDB e do DEM ou mesmo dos novos do PT e da base aliada de Lula.

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ATO PÚBLICO EM DEFESA DOS APOSENTADOS

DATA 25 de março (quinta-feira) a partir das 8h LOCAL Praça da Sé São Paulo

Programação:

9h: missa presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo Dom Odilo Scherer. Teremos também a presença do cantor Agnaldo Rayol

10h30min: passeata da Praça da Sé até o prédio da Central do INSS largo Santa Efigênia

* Matéria da Conlutas

TI de São Paulo terá jornada de 40 horas

Profissionais de TI de São Paulo terão jornada de trabalho reduzida de 44 para 40 horas a partir de 1º de janeiro de 2011, sem redução dos salários.

A novidade é produto do acordo coletivo fechado entre o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Empregados de Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Sindpd) e o Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo (Seprosp) nesta terça-feira, 09.

Segundo estimativa do sindicato, há 80 mil profissionais de TI no estado de São Paulo e cerca de 600 mil em todo o país.

No Sul

Segundo informações dos sindicatos de cada estado, a jornada de trabalho no Paraná também é de 40 horas, em Santa Catarina

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de 44 e no Rio Grande do Sul de 44 para o setor privado e 40 para o setor público.

Notícia do Portal Baguete

DEBATE – Desfiliação à CUT abre novas perspectivas de organização dos trabalhadores

A direção majoritária do Sindppd/RS irá divulgar, a partir de hoje, uma série de textos sobre a desfiliação do sindicato à CUT (Central Única dos Trabalhadores), a importância de se estar filiado a uma Central e a trajetória de luta da Conlutas. O material tem como objetivo abrir o debate sobre a filiação do Sindppd/RS à Conlutas. Este primeiro texto trata da desfiliação à CUT.

Em 09 de Novembro de 2005, em uma assembleia geral no galpão do IBGE, em Porto Alegre, os trabalhadores decidiram, por maioria, que o Sindppd/RS deveria se desfiliar da CUT (Central Única dos Trabalhadores. A decisão foi tomada após intenso debate, que iniciou nos meios de comunicação do sindicato (jornal – Comunicadados – e boletins) e finalizou na assembleia.

O Sindppd/RS estava filiado à CUT desde 1988. Na época, a filiação refletia o papel decisivo da central na organização dos trabalhadores, nas lutas unificadas e nas greves gerais, que trouxeram importantes vitórias a todas as categorias, como a redução da jornada de 48h para 44h semanais sem mexer nos salários.

No entanto, à medida que o tempo passou, a CUT deixou de ser

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um instrumento do trabalhador e que defenda os seus interesses. A central deixou de ser independente dos governos e dos patrões. No governo Collor, a maioria da direção da CUT concordou com o pacto social e somente aderiu ao movimento de impeachment quando o povo já estava nas ruas. Nos governos FHC (Fernando Henrique Cardoso), a central apoiou da Reforma da Previdência, que retirou direitos do trabalhador, e ajudou o governo a derrotar a grande greve dos petroleiros em 1995.

Mas foi nos governos do PT (Partido dos Trabalhadores), no partido inicialmente de esquerda, que a CUT ignorou sua função de defender os trabalhadores e passou à posição de

“negociadora” com os governos. Esta postura aumentou ainda mais a dependência econômica e política da Central ao governo, comprometendo a sua autonomia como uma instituição dos trabalhadores. Por não se sentirem mais representados, é que os trabalhadores de TI (Tecnologia da Informação) decidiram se desfiliar da CUT.

Por que é importante ser filiado a uma central?

A desfiliação do Sindppd/RS à CUT foi uma crítica à perda da identidade e de foco da entidade e não uma repulsa à estrutura sindical. Quando um sindicato se filia a uma central sindical ele está se inserindo em uma organização nacional para lutar, em conjunto, pelos direitos dos trabalhadores. Uma central aglutina os trabalhadores em torno de reivindicações em comum, fazendo assim com que se tenha mais pressão e força para eixgir mudanças sociais.

Atualmente, temos seis grandes centrais sindicais: CUT, CGTB, CTB, UGT, Força Sindical e Nova Central. Um sindicato que se filia a determinada central é porque se identifica com as bandeiras defendidas por aquela entidade e sua forma de organização e de atuação. No entanto, trazemos a nossa categoria mais uma alternativa: a Conlutas, que é uma central que une sindicatos a movimentos sociais, acompanhando desta

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forma a diversidade dos trabalhadores.

Referências

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