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Módulo VII Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho

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Módulo – VII

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

ERGONOMIA

Ergonomia é a ciência que procura alcançar o equilíbrio entre o homem e o

seu ambiente de trabalho.

Um dos aspectos mais curiosos da Ergonomia está relacionado com a indústria automóvel em que muitas vezes o dimensionamento do habitáculo do condutor, varia consoante o país onde o veículo é comercializado.

ERGONOMIA

Ergonomia é a ciência que procura alcançar o equilíbrio entre o homem e o

seu ambiente de trabalho.

Um dos aspectos mais curiosos da Ergonomia está relacionado com a indústria automóvel em que muitas vezes o dimensionamento do habitáculo do condutor, varia consoante o país onde o veículo é comercializado.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 2

Inovações devem ser centradas no ser humano

A concepção de ser orientada por critérios ergonómicos

Minimizar interferência da interacção do condutor com os equipamentos na condução.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

FACTORES HUMANOS

Conjunto de variáveis que influenciam as capacidades individuais

consequentemente o nível de desempenho das tarefas

comportamento do individuo nas interacções estabelecidas

FACTORES HUMANOS

Conjunto de variáveis que influenciam as capacidades individuais

consequentemente o nível de desempenho das tarefas

comportamento do individuo nas interacções estabelecidas

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 4

Factores Humanos na Condução Veículos

Diversidade humana Envelhecimento Capacidades funcionais Estado de saúde Fadiga

Comportamento (consumo álcool e drogas)

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 5

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Vantagens de saber os Factores Humanos e Ergonomia

Conhecer os efeitos potenciais do trabalho realizado em condições adversas;

Identificar situações de risco;

Alertar quem de direito

(Segurança pró-activa em vez de reactiva)

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(2)

Gerir melhor constrangimentos

Embora existam factores (fadiga, stress etc.) que provocam incómodo temporário;

O conhecimento dos respectivos sinais permite determinar a interrupção ou alteração da actividade;

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 7

CARGA DE TRABALHO- custo da actividade desenvolvida na realização de uma tarefa

a actividade comporta custos que dependem de:

Capacidades Competências Experiência

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 8

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

O custo da actividade resulta do:

Equilíbrio entre as solicitações impostas e as suas capacidades de resposta

Relação dinâmica entre condições externas e internas

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

INTERACÇÕES

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 10

Percepção

Processamento da informação

Acção

Actividade do Condutor

Actividade perceptiva ( captação da informação) Actividade cognitiva (processamento da informação) Actividade motora (realização das acções)

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 11

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Interacções:

Homem /máquina – acções sobre diferentes elementos do veiculo Sociais– entre condutor e outros utilizadores da via

(3)

CONDUÇÃO DE VEÍCULOS

• Tarefa complexa;

• Requer ajustamento perceptivo-motor contínuo;

• Interacção entre condutor, veículo e o envolvimento rodoviário

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 13

Na condução as exigências visuais são prioritárias;

O condutor por vezes sacrifica a sua postura para obter informações visuais;

90% da informação captada pelo condutor é de natureza visual.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 14

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Principais componentes das exigências visuais:

O eixo principal de visão, que define a postura, sendo, portanto um elemento de partida para a concepção do posto;

O campo visual necessário, que condiciona a implantação do habitáculo e a sua concepção.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Subtarefas essenciais da condução:

recolha da informação;

regulação da velocidade;

controlo do veículo.

A Postura está determinada pela disposição dos mecanismos de comando no habitáculo.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 16

Projecção das regulações do banco para a população-alvo

Regulações da inclinação do volante e do respectivo eixo

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 17

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Elemento humano é o factor mais fiável

Gere constrangimentos

Adapta o seu comportamento Resolve problemas

Cria novos procedimentos

Actua com inteligência, mas com recursos limitados

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(4)

Fadiga – Consequência, a curto termo de um trabalho.

Sintomas

Diminuições ou flutuações do desempenho;

Sinais fisiológicos.

A perda de controlo associada à fadiga é um dos principais factores na origem de acidentes.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 19

PRINCIPAIS FACTORES QUE INFLUENCIAM O DESEMPENHO DO CONDUTOR -FADIGA

Fadiga activa –

resulta do ajustamento perceptivo-motor contínuo e prolongado inerente à realização de uma tarefa

Fadiga passiva –

associada à monitorização de sistemas, com raras ou pouco evidentes exigências de resposta perceptivo-motora

Esta na origem dos incidentes e acidentes.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 20

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

PRINCIPAIS FACTORES QUE INFLUENCIAM O DESEMPENHO DO CONDUTOR –ERRO HUMANO Um erroé definido como a falha de uma sequência planeada

para atingir os objectivos definidos quando esta falha não pode ser atribuída ao acaso.

Acto inseguro, seja intencional ou não, está directamente relacionado com a maior parte dos acidentes.

Transgressão - desrespeito intencional por regras contextuais e regulações estabelecidas.

reportam-se a comportamentos que se desviam de regras e procedimentos estabelecidos

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Transgressões habituais - são cometidas com tanta regularidade que se tornam automáticas e são frequentemente toleradas.

Transgressões excepcionais ou situacionais- reflectem um comportamento atípico não são previsíveis.

–pressões de tempo –condições de circulação –falta de supervisão

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 22

PRINCIPAIS FACTORES QUE INFLUENCIAM O DESEMPENHO DO CONDUTOR –

INATENÇÃO E DISTRAÇÃO

A atenção do condutor

–condução segura requer a detecção e a selecção da informação útil disponível no ambiente rodoviário.

–representa a função cognitiva mais implicada na condução.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 23

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Distracção

–Distracção é quando um condutor se atrasa no reconhecimento da informação para realizar a tarefa de condução em segurança.

Telefonar

Painel publicitário

Peão

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(5)

Factores de distracção no envolvimento rodoviário e dentro do veículo:

• Conversa com passageiros

• Um objecto em movimento no interior do veículo

• Acção sobre o controlo da temperatura, rádio, cd

• fazer ou receber chamadas telefónicas, programar o sistema de navegação

• Comer, beber, Fumar, acender o cigarro

• Uma pessoa, um objecto ou um acontecimento no exterior

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 25

Inatenção

é quando o foco de desvio da atenção relativamente à tarefa principal é interno, ou seja, quando o condutor está absorto nos seus pensamentos.

NOTA:O perigo da distracção ou da inatenção assenta no potencial que têm em levar o condutor a esquecer-se ou atrasar-se na resposta a situações críticas.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 26

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

PRINCIPAIS FACTORES QUE INFLUENCIAM O DESEMPENHO DO CONDUTOR –

Fadiga e sonolência do condutor

–fadiga passiva –ambientes monótonos –abaixamento da vigilância –induzirá a sonolência

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

A fadiga e a sonolência têm um efeito similar ao consumo de bebidas alcoólicas

aumentam o tempo de reacção;

reduzem a consciência da situação;

afectam a capacidade de julgamento e aumentam o risco de colisão.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 28

Causas subjacentes à sonolência e à fadiga ao volante:

–privação de sono por sono insuficiente;

–sono interrompido ou fragmentado;

–privação crónica de sono;

–factores circadianos e

–utilização de medicamentos e o consumo de álcool.

combinação pode aumentar muito o risco de acidente

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 29

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Principais consequências da sonolência ou fadiga:

aumento do tempo de reacção;

perturbações da capacidade de julgamento e da visão;

problemas com o processamento de informação e a memória de curto termo;

decréscimo do desempenho da vigilância e da motivação;

aumento de comportamentos agressivos e mau humor.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(6)

Sinais de aviso para o condutor parar e repousar:

Dificuldade de concentração, pestanejar frequente ou pálpebras pesadas;

Pensamentos desligados;

Dificuldade em relembrar os últimos quilómetros; falhar saída de estrada ou sinais rodoviários;

Bocejar repetidamente ou esfregar os olhos;

Dificuldade em manter a cabeça levantada;

Desvios da trajectória lateral do veículo ultrapassando linhas ou bandas sonoras e alterações na distância para o veículo da frente;

Sensação de impaciência ou irritabilidade.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 31

Muitos condutores têm subestimado os efeitos da sonolência, no entanto alguns acidentes apontam claramente para um problema de adormecimento.

A melhor forma de prevenir a sonolência ao volante é estar atento aos sinais de fadiga e parar para uma curta sesta no veículo.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 32

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Principais Causas de Acidentes

–Condutor;

–Veículo;

–Envolvimento

90% dos acidentes tem causa em factores humanos

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Factores que determinam o risco de acidente:

comportamento individual;

comportamento dos outros utilizadores da via.

O comportamento individual está inteiramente sob o controlo do próprio mas as interacções no ambiente rodoviário, que é extraordinariamente dinâmico, são moduladas por vários factores sociais e psicológicos que são difíceis de controlar.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 34

Interacção com sistemas de informação e comunicação embarcados

• Os TIC vieram proporcionar novas funções e serviços;

Melhorar a segurança Mobilidade

Eficiência dos sistemas de transporte;

Aumentar a produtividade;

Reduzir o consumo de energia e proteger o ambiente;

Satisfazer os clientes.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 35

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Condicionantes negativas:

se a sua utilização representar uma tarefa adicional à condução ;

sempre que existe uma carga mental elevada esta limita o campo visual

se a situação de tráfego se configurar com maior complexidade

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(7)

A – Sistema de navegação B – Telemóvel em utilização manual

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 37

Riscos para a saúde ligados à profissão de motorista

Riscos ligados à manutenção de uma postura sentada prolongada;

Riscos ligados a esforços de manipulação de cargas;

Riscos Psicossociais;

STRESS

Riscos físicos ambientais RUÍDO VIBRAÇÕES AMBIENTE TÉRMICO RADIAÇÕES ILUMINAÇÃO

Riscos Biológicos

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 38

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Riscos ligados à manutenção de uma postura sentada prolongada

• Perturbações músculo-esqueléticas;

• Edemas nas extremidades inferiores;

• Vasodilatação determinada pelo contacto dos pés;

• Dores nos ligamentos e nas articulações devidas a tensões ou pressões prolongadas;

• Diminuição da vigilância, nos casos de assentos muito confortáveis.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Riscos ligados a esforços de manipulação de cargas

• movimentos repetidos de flexão e extensão

• passagem brusca de uma posição sentada e prolongada

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 40

Riscos Psicossociais -

STRESS

Conjunto de manifestações fisiológicas, comportamentais e emocionais provocadas por situações que ameaçam a integridade física ou psíquica do indivíduo.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 41

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Situações provocadas pelo stress:

• O indivíduo é estimulado e motivado considerando-o indispensável a uma boa dinâmica e a bons níveis de produtividade;

• percepção de que os seus recursos (físicos, cognitivos e psicológicos) são insuficientes; o organismo entra em desequilíbrio, diminuindo a sua reacção e a eficácia das suas defesas imunitárias.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(8)

Transporte de passageiros:

• o volume de tráfego, o movimento de passageiros dificultam o cumprimento de horários e aumentam a complexidade da tarefa

Transporte de mercadorias:

• as pressões de tempo impostas têm muitas vezes reflexos económicos

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 43

Riscos físicos ambientais –RUÍDO

É um fenómeno acústico (som) que produz uma sensação auditiva desagradável e/ou incómoda.

Fontes de ruído:

Motor, o escape,

o sistema de travagem,

a caixa de velocidades,

as portas,

o sistema de ar condicionado,

os passageiros,

o sistema de comunicação,

o vento,

o tráfego rodoviário…

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 44

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Efeitos do ruído:

• Problemas de audição;

• problemas físicos problemas digestivos.

• problemas psicológicos

distúrbios no sono diminuição da concentração, dores de cabeça.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

• Para 8 horas diárias de trabalho, o limite máximo de ruído estabelecido é de 85decibéis;

• O ruído emitido por uma britadeira é equivalente a 100 decibéis;

• O limite máximo de exposição contínua do trabalhador a esse ruído, sem protecção auditiva, é de 1 hora.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 46

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 47

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

dB Intensidade do som

10-12W/m2 Exemplos típicos

130 10 limiar da dor

120 1,0 grande avião a jacto

110 0,1 grande orquestra

100 0,01 Colocação de rebites

90 10-3 comboio

80 10-4 escritório ruidoso

70 10-5 motor de carro

50 10-7 escritório médio

40 10-8 escritório sossegado

30 10-9 biblioteca

20 10-10 sussurro

10 10-11 murmúrio

0 10-12 limiar da audibilidade

Riscos físicos ambientais –VIBRAÇÕES

Define-se como um movimento oscilatório de um corpo em torno do seu ponto de equilíbrio.

Tipos de vibrações:

• As que se transmitem ao Sistema Mão-Braço;

• As que se transmitem ao Corpo Inteiro.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(9)

Fontes de vibração num veículo:

• O tipo/estado da estrada;

• As propriedades do veículo;

• Comportamentos adoptados pelo próprio condutor;

• Velocidade.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 49

Vibrações de corpo inteiro podem provocar:

• falta de concentração;

• diminuição da produtividade;

• interferência com a acuidade visual ;

• controlo dos movimentos do sistema mão – braço.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 50

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Vibrações sistema mão-braço podem provocar:

• Produzir afecções de natureza circulatória;

• Osteo-articular;

• Neurológica;

• Muscular e outras.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Riscos físicos ambientais –AMBIENTE TÉRMICO Prende-se com a homeotermia (manutenção da temperatura interna do corpo humano), a qual assegura o bom funcionamento das principais funções do organismo e, em particular, do sistema nervoso central.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 52

Fontes de incomodidade térmica:

• condições climatéricas;

• características do veículo que se conduz;

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 53

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

As trocas de calor são controladas por factores Climatéricos:

• a temperatura;

• a humidade;

Não Climatéricos:

• o vestuário e o metabolismo

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(10)

Principais efeitos do calor:

• o incómodo;

• a sobrecarga para o aparelho circulatório;

• as perdas de água e de sais.

Evolução para situações mais graves :

• Hiperpirexia (febre elevada >41º);

• golpe de calor/Insolação .

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 55

Principais efeitos do frio:

• arrepios ;

• desconforto;

• redução do estado de alerta;

• alterações na memória;

• confusão apatia/ Insensível;

• distorção da visão, etc.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 56

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Riscos físicos ambientais –

RADIAÇÕES

Factores que condicionam a exposição à radiação solar:

• Latitude;

• Altitude;

• Época do ano;

• Período do dia;

• Condições meteorológicas ;

• Nível de poluição.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 58

Riscos físicos ambientais –ILUMINAÇÃO

Luz- utilizada para fornecer informação directamente ao condutor

exemplo: semáforos e luz dos travões e marcha atrás - auxiliar a tarefa de extracção de informação visual do

ambiente

A filosofia de “ver e ser visto” está na base da prevenção rodoviária.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 59

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Encadeamento

Forma directa - fontes de luz intensas expostas no campo de visão do condutor.

Indirectamente - através da reflexão da luz por superfícies presentes no campo de visão.

Equilíbrio entre a necessidade de iluminar o espaço à frente do veículo e prevenir o encandeamento do condutor que se aproxima.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

(11)

Circulação em túneis

“Black-hole” – Buraco negro à entrada do túnel

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 61

black-out” –

Ocorre no interior do túnel pelo facto de o condutor ter pouco tempo para se adaptar à menor luminosidade aí existente.

A fase da saída do túnel também pode constituir uma dificuldade em termos visuais, uma vez que se vai passar para um local com um nível de iluminação excessivamente elevado, com risco acrescido de encandeamento.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 62

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Sol

- assegura praticamente todas as necessidades de iluminação, podendo, contudo, provocar

encandeamentoao entrar em contacto directo com os olhos do condutor, pelo que as palas solares e a utilização de óculos de sol poderão constituir uma forma de controlo da iluminação dita natural.

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Riscos Biológicos

• Riscos invisíveis;

• Transporte de mercadorias – a mercadoria Ex: animais

• Transporte de passageiros – os passageiros Ex: Patogénicos: bactérias, vírus, fungos, parasitas etc.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 64

Medidas de prevenção:

• Vacinação;

• Cuidados básicos de higiene – lavagem de mãos Actividades com maior propensão para a exposição:

• transporte e manuseamento de produtos agrícolas e alimentares;

• recolha, transporte e eliminação de resíduos

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 65

PARTE I – Prevenção de Riscos Físicos

Comportamentos que os condutores devem adoptar:

• Hábitos de vida;

• Alimentação;

• Tempo de repouso;

• Horas de sono;

• Não Ingestão de substâncias susceptíveis de alterar a sua capacidade de condução

Ex: álcool, cafeína, tabaco, drogas, medicamentos, etc.

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA

APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

(12)

Álcool

• Portugal um dos países em que o seu consumo, por habitante, é mais elevado.

• 25% dos acidentes rodoviários mortais estão relacionados com o seu consumo.

• Transgressão da lei > 0,2gr/l (taxa)

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 67

APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

Capacidades psicofisiologias do condutor que são afectadas:

Aumenta o tempo de reacção;

Reduz a capacidade sensorial, nomeadamente a visão;

Afecta a percepção da velocidade e da posição do carro na via, dos outros veículos, do traçado horizontal e da sinalização;

Reduz a atenção e pode provocar sonolência;

Afecta o processamento da informação e a tomada de decisões;

Reduz a coordenação motora afectando o controlo do veículo.

Estado de euforia com tendência para sobrevalorizar as capacidades do condutor, que na realidade se encontram diminuídas, e menosprezar o risco

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 68

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

Os efeitoscomeçam a manifestar-se mesmo em pequenas doses.

• Para uma taxa de 0,8 g/l o risco de acidente aumenta 2,7 vezes em relação a um condutor sóbrio.

• Para uma taxa de 1,5 g/l, o risco de acidente aumenta 22vezes.

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

Cafeína

• Utilizada pelo seu efeito estimulante;

Riscos

• Dificuldade de adormecer;

• Problemas do foro digestivo;

• Perda de água corporal;

• Ansiedade;

• Nervosismo;

• Aceleração do batimento cardíaco.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 70

APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

Tabaco

• Substância altamente viciante;

• Utilizada para manter um estado de alerta;

• Retira oxigénio ao organismo;

• Acentua a sensibilidade aos factores de fadiga.

Poderá implicar uma redução do sono de 30 mts por noite

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 71

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

Outras substâncias susceptíveis de alterar o comportamento

Drogas– o efeito do consumo de drogas sobre a capacidade do condutor é variável

Indivíduo;

tipo de droga;

dose consumida;

há quanto tempo está no organismo;

consumo simultâneo de outras drogas ou álcool.

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA

APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

(13)

Medicamentos- tomados sob prescrição médica podem também ter repercussões negativas sobre a condução.

- anti-histamínicos e calmantes

• afectar significativamente o tempo de reacção

• causar sonolência

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 73

Aptidão para conduzir

A condução de um veículo requer do condutor uma boa aptidão física e mental

A profissão de motorista é exigente, pelo esforço físico e mental

A experiência é uma mais valia no exercício da profissão

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 74

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

• a experiência acumulada está associada ao avanço da idade e ao declínio de algumas capacidades, no entanto permite ao indivíduo compensar alguma diminuição de capacidades.

• O acesso à profissão está condicionado por um conjunto variado de exigências

Bom estado de saúde, quer fisicamente quer psicologicamente

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

Princípios de uma vida activa saudável

Exposição a condições de trabalho inadequadas:

• tempos de trabalho e condução exagerados;

• dívida de sono acumulada;

• ruído e vibrações;

• bancos desajustados;

• horários de refeições irregulares;

• má qualidade da alimentação, etc

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 76

Na profissão de motorista:

• alimentação saudável;

• horas de sono necessárias;

• prática regular de exercício físico.

Eixos essenciais de uma vida saudável vida saudável de um bom desempenho em prol da segurança, de boa produtividade e de um envelhecimento saudável.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 77

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

Recomendações para uma alimentação saudável:

• pequeno-almoço composto de leite ou derivados, pão e fruta,

• almoço e o jantar , devem ser refeições equilibradas e moderadas

evitar a sonolência

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA

APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

(14)

• consumo regular de legumes e frutas, assim como o peixe e as carnes brancas;

• reduzido o consumo de gorduras, abolir o uso de molhos e temperos industriais e moderado o uso de sal e açúcar;

• ao álcool, deve ser tomado com moderação, apenas durante as refeições.

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 79

APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho – Sílvia Faria 80

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

23 %

28 % 20%

2%

18%

5%

4%

FIM

MUITO OBRIGADO

PARTE II – CONSCIÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA

APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

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