Espectrometria de Absorção Atômica em Forno de Grafite;
Espectrometria de Absorção Atômica Com Geração de Hidretos;
Espectrometria de emissão ótica com fonte de plasma induzido;
Espectrometria de Absorção
Atômica em Forno de Grafite;
Diagrama de blocos de um EAA em forno de grafite
Plataforma de L’vov
É um pequeno “prato” com uma pequena depressão capaz de acomodar 50μL de amostra. Ela isola a amostra do tubo o que contribui para a melhor reprodutibilidade e menor custo.
Ratarda a atomização do analito: o analito é atomizado após alcançar uma condição de temperatura mais estável dentro do forno;
Gota Solvente
- A amostra é secada, queimada, vaporizada e atomizada em etapas discretas.
Temperatura
Tempo
Secagem
Pirólise
Atomização Limpeza
Programa de Aquecimento do Forno
Fluxo de Gás Gota
Solvente
Evaporação de solvente conduz a formação de um filme de material sólido na superfície do tubo de grafite
ETAPA DE SECAGEM
Secagem temperatura próxima ao ponto de ebulição do
solvente (80-200oC)
Resíduo Sólido
Temperatura
Tempo
Secagem
Pirólise
Programa de Aquecimento do Forno
Atomização Limpeza
Resíduo Sólido
Matriz (Fumaça)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
0 20 40 60 80 100 120
TIME (seconds)
TEMPERATURE °C
Dry Ash Gas Stop Atomize Clean Out Cool Down
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
0 20 40 60 80 100 120
TIME (seconds)
TEMPERATURE °C
Dry Ash Gas Stop Atomize Clean Out Cool Down
Elevação da
Temperatura para remoção da matriz, a (350-1600oC)
• não se pode perder a espécie analítica
Compostos refratários são deixados de lado:
• tais como óxidos
Decomposição do resíduo
ETAPA DE PIRÓLISE
Temperatura
Tempo
Secagem
Pirólise
Programa de Aquecimento do Forno
Atomização Limpeza
Parada do fluxo de gás
O forno se aquece rapidamente na taxa de (1000o-2000 oC/s)
O resíduo é vaporizado e os átomos no estado fundamental absorvem o feixe (1600-2600 oC)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
0 20 40 60 80 100 120
TIME (seconds)
TEMPERATURE °C
Dry Ash Gas Stop Atomize Clean Out Cool Down
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
0 20 40 60 80 100 120
TIME (seconds)
TEMPERATURE °C
Dry Ash Gas Stop Atomize Clean Out Cool Down
Resíduo Decomposto
Nuvem de átomos
ETAPA DE ATOMIZAÇÃO
Temperatura
Tempo
Secagem
Pirólise
Limpeza
Programa de Aquecimento do Forno
Atomização Limpeza
Programa de Aquecimento do Forno
Espectrometria de Absorção Atômica em Forno de Grafite
Procedimento:
Limpeza: O tubo de grafite é purgado internamente e externamente com um gás inerte (geralmente Argônio), para evitar sua destruição por ação do ar (oxidação) em altas temperaturas
Gota Solvente
A temperatura do tubo é controlada via um sistema de sensibilidade óptica ou pelo controle de voltagem aplicada ao sistema.
Tmáx = 3.000oC
Modificadores
Químico ou de matriz
Adicionado a amostra para reduzir perda do constituinte durante a queima (pirólise) tornando a matriz mais volátil ou o constituinte menos volátil
Como?
Modificadores
Pela redução da volatilidade do analito permitindo o uso de temperaturas de pirólises mais altas
0 0,05 0,1 0,15 0,2
400 600 800 1000 1200 1400 1600 Pyrolysis Temperature
Abs-sec
Se + Modificador
Se sem modificador Redução da volatilidade do analito
Modificadores
Pelo aumento da volatilidade da matriz eliminando o máximo de concomitantes que poderiam interferir na atomização
Aumento da volatilidade da matriz
Efeito da adição de HNO3 na volatilidade do NaCl
NaCl + HNO3 NaNO3 + HCl
NaCl ... 1413oC HNO3 ... 83oC NaNO3 ... 380oC HCl ... 109oC
Sinais analíticos de Mn adicionando-se quantidades crescentes de modificador
químico Mg(NO3)2
Efeito da adição de Mg(NO3)2, modificador de matriz, sob o sinal de 0,4 ng de Mn
Requisitos para um Modificador Químico
• Deve estabilizar o analito até pelo menos 1000 °C
• Ser aplicável a tantos elementos quanto possível
e para diferentes formas de combinação do analito
• Deve apresentar alta pureza
• Não deve ter influência sobre o tempo de vida do tubo
• Deve apresentar baixa toxicidade
• Deve ser estável mediante armazenamento
• Deve ser de fácil disponibilidade
CUIDADOS COM A
AMOSTRA
A amostra não pode ser simplesmente aquecida a temperatura de atomização ou a amostra pode
“espirrar”
Portanto, para isso ser evitado deve-se usar um programa de temperatura para tornar a atomização reprodutível .
Três estágios de programação são comumente utilizados
1º) Secagem: Uma temperatura fixa e tempo determinado são usados para remover o solvente (50-200oC)
2º) Queima (Pirólise): Uma segunda etapa de temperatura é utilizada para decompor a matriz (200-800oC)
3º) Atomização: Um aumento rápido de 2000- 3000oC por poucos segundos, quando se coleta os dados
TEMPERATURAS DO PROGRAMA DE AQUECIMENTO DO TUBO
Etapa do
Forno Analito Matriz Volume
Secagem Não Sim Sim
Pirólise Sim Sim Não
Atomização Sim Não Não
Dependência
Atomizador:
Geração de
Hidretos
Aplicação:
As, Sb, Se, Ge, Bi e Te - difíceis de reduzir ao estado atômico - EAA- Chama: limites de detecção alto - GFAA ou geração de hidreto
(Melhora do limite de detecção de 10 a 100 vezes)
NaBH4 – boridreto de sódio – agente redutor, responsável pela formação dos hidretos metálicos voláteis
As(V) NaHB4 AsH3 calor (900 C) Asº(g) + H2
H•
Geração de Hidretos
M+3 NaBH4
N2 h detetor
queimador
Hidreto...metal
Solução do metal acidificada
Mecanismo:
SeH2 + H• SeH + H2 SeH + H• Se + H2 (tubo de quartzo)
Atomizador com Geração
de Vapor
Técnica aplicada apenas para o Hg.
Por quê?
Único elemento metálico que tem uma pressão de vapor apreciável a T ambiente (volátil e monoatômico).
Geração de Vapor frio de Hg
Importância: determinação de compostos orgânicos que contém Hg, altamente tóxicos.
Geração de Vapor frio de Hg
Hg2+ + Sn2+ Hg + Sn4+
Transportado para fase vapor por um fluxo de gás (ar ou N2)
SnCl2 em meio ácido – mercúrio total SnCl2 em meio básico – mercúrio
inorgânico
SnCl2/CdCl2 em meio básico – mercúrio total
Geração de Vapor frio de Hg
Geração de Vapor frio de Hg e Hidretos metálicos
Sn+2(l) + Hg+2 (l) Sn+4 (l) + Hg0 (g)
3 BH4- + 3H+ + 4 H3AsO3 3H3BO3 + 4 AsH3 + 3 H2O
Emissão Atômica
Excitação por plasma ICP
Plasma
É denominado o quarto estado da matéria. Difere-se dos sólidos, líquidos e gasosos por ser um gás ionizado...
Princípio Teórico
Um plasma pode ser definido como uma nuvem de gás parcialmente ionizado e com elevada temperatura.
Na espectroscopia de emissão de plasma, o gás, normalmente o argônio, se ioniza em um campo elétrico forte por uma corrente direta ou por radiofreqüência (RF).
Para formar o plasma no início da operação, o argônio é ionizado e se torna condutor. O argônio é ionizado com o auxílio de uma centelha de alta voltagem, o que desencadeia uma avalanche de colisões com um rápido aumento de temperatura
Instrumento
Fonte de excitação por Plasma
O campo RF excita um gás inerte (tipicamente argônio) que por sua vez transfere sua energia para a amostra fazendo sua ionização
Altas temperaturas são conseguidas (10.000 K) e com isso se obtém melhores sensibilidades que pela utilização de chama
O plasma se forma, tornando-se auto sustentado.
Como a temperatura pode atingir até 15.000 K, é necessária a introdução de um fluxo circular de argônio para resfriamento por meio de uma camisa externa.
Princípio Teórico
Princípio Teórico
As fontes de plasma operam com elevada temperatura (7.000-15.000 K) e alta densidade eletrônica (1 – 3 x 1015 e-/cm3).
Princípio Teórico
ICP: há energia suficiente para dissociação de compostos com elevada energia de dissociação, por exemplo óxidos refratários, carbetos etc., gerando os átomos e íons necessários para que ocorram transições eletrônicas.
Nebulizador
ICP
Espectrometria de Emissão Atômica
Método que permite determinar elementos que não podem ser determinados por AA por chama: óxidos de boro, fósforo, tungstênio, urânio, zircônio e nióbio são altamente resistentes à decomposição térmica
Comparação entre os LD
Fonte de excitação por Plasma
Axial
Radial
Espectrometria de Emissão Atômica
Plasma multicanal (Policromador)
Espectrometria de Massa Atômica
PLASMA (ICP-MS) PLASMA (ICP-MS)
Espectrometria de Massa Atômica
ppb ppt
ICP-MS
Espectrometria de Massa Atômica
O plasma não é usado para gerar fótons de luz, mas para gerar íons dos traços de metais. Os íons produzidos no plasma são transportados e separados pela sua massa atômica por carga, utilizando um espectrômetro de massa.
A geração de um número tão grande de íons carregados positivamente permite que o ICP-MS atinja limites de detecção ao nível de parte por trilhão.
Espectrometria de Massa Atômica
Considerações
• Na espectrometria de massa com fonte de plasma, os íons gerados no plasma, excitados ou não, são
introduzidos no espectrômetro e serão separados e analisados de acordo com a razão massa/carga (m/z).
•Como a separação e análise e feita pela razão m/z, analisadores de alta resolução permitem identificar e quantificar os isótopos dos elementos químicos.
ICP-MS
Espectrometria de Massa Atômica
Somente uma determinada razão m/z (●) atravessa a região dos quadrupolos e chega ao detector, enquanto
outras razões (●, ●) colidem com as barras e se aniquilam.
ICP-MS
Espectrometria de Massa Atômica
Espectro de massa de uma amostra de Lodo por ICPMs