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Ir. Katia Rejane Sassi - ISJ

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Academic year: 2021

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DISCÍPULOS

DISCÍPULOS

MISSIONÁRIOS

MISSIONÁRIOS

A PARTIR DO

A PARTIR DO

A PARTIR DO

A PARTIR DO

EVANGELHO

EVANGELHO

DE MARCOS

DE MARCOS

(2)

“Uma Igreja, fechada em si mesma, sem abertura missionária, “Uma Igreja, fechada em si mesma, sem abertura missionária,

é uma Igreja incompleta ou está doente”.

é uma Igreja incompleta ou está doente”. Papa João Paulo IIPapa João Paulo II

Cinco passos para a formação dos discípulos missionários (DA 278)

a) OO EncontroEncontro comcom JesusJesus CristoCristo. É o passo para começar a iniciação cristã,

caracterizada pelo querigma, isto é, o anúncio que sacode e desperta para os passos sucessivos até a maturidade.

b) AA ConversãoConversão. Resposta inicial de quem crê em Jesus Cristo e busca segui-lo

conscientemente. Quem encontrou verdadeiramente o Senhor, torna-se seu amigo, e muda sua forma de pensar, de viver e agir, aceitando até a cruz.

amigo, e muda sua forma de pensar, de viver e agir, aceitando até a cruz.

c) OO DiscipuladoDiscipulado. A pessoa convertida não pára, mas quer amadurecer e

seguir com amor o Mestre Jesus.

d) AA ComunhãoComunhão. Fora da Comunidade não pode haver vida cristã.

e) AA MissãoMissão. Quem conhece e ama o seu Senhor experimenta a maior

necessidade de compartilhar com os outros a sua alegria de testemunhar e anunciar Jesus morto e ressuscitado e colaborar para construir o Reino de Deus, Reino de Vida. Uma práxis cristã que transforme a realidade de injustiça em justiça, de ódio em amor, de segregação em comunhão, de discriminação em acolhida, de morte em vida.

(3)

CONTEXTO DO EVANGELHO DE MARCOS

CONTEXTO DO

EVANGELHO SEGUNDO

DE MARCOS

(4)

-A década de 60 é marcada pela ocorrência de fatos decisivos

-A década de 60 é marcada pela ocorrência de fatos decisivos

para as novas comunidades cristãs e para o judaísmo.

-Pelo ano 62 d.C., as tensões políticas na Palestina davam início

aos movimentos que levariam à guerra entre judeus e romanos

(de 66 a 70 d.C.), que acarretou o fim da independência dos

judeus e a destruição do Templo de Jerusalém.

-A ameaça de perseguição era constante. Havia o medo. Em 64,

no tempo de Nero, os cristãos tiveram a primeira grande

perseguição. Morreram as principais lideranças da Igreja: Tiago,

Pedro e Paulo.

(5)

-Alguns discípulos tinham negado a fé, traído ou fugido e se

-Alguns discípulos tinham negado a fé, traído ou fugido e se

dispersaram.... Desânimo...

-Havia problemas internos de liderança. Uma nova geração de

líderes estava assumindo a coordenação.

-Tensões, ciúmes e brigas...

-Muitos continuaram fiéis ao compromisso da sua fé: seguir Jesus.

-A preocupação maior continuava sendo: como ser discípulo de

Jesus.

(6)
(7)

COMUNIDADES MARCANAS:

COMUNIDADES MARCANAS:

-passavam por situações difíceis, de crises e

dúvidas;

-origem palestinense, mas

com pessoas também de

com pessoas também de

origem não-judaica;

-deviam ter opiniões

diferentes a respeito de

Jesus, gerando confusão e

desentendimentos.

(8)

Os autores de Marcos estão

Os autores de Marcos estão

interessados em animar as

interessados em animar as

comunidades a se

comunidades a se

manterem vigilantes e

manterem vigilantes e

firmes na fé, apesar das

firmes na fé, apesar das

perseguições.

perseguições.

Querem estimulá

Querem estimulá--las a

las a

Querem estimulá

Querem estimulá--las a

las a

perseverarem firmes na

perseverarem firmes na

mesma prática de Jesus

mesma prática de Jesus

Procuram corrigir a ideologia messiânica triunfalista de

sua comunidade. Lembram que os conflitos, a cruz e o

sofrimento faziam parte do caminho de Jesus.

(9)

JESUS DE NAZARÉ

JESUS DE NAZARÉ

(10)

ESTRUTURA DO EVANGELHO

ESTRUTURA DO EVANGELHO

- Prólogo (Mc 1,1-13): Jesus é o Filho de Deus

-1ª Parte: O ministério de Jesus na Galileia e arredores (Mc 1,14-8,21)

- 2ª Parte: O caminho de Jesus e do discípulo (Mc 8,22-10,52) O ministério de Jesus em Jerusalém (Mc 11,1-13,37) Paixão, morte e ressurreição de Jesus (Mc 14,1-16,8)

(11)

CONTEXTO DO EVANGELHO DE MARCOS

O EVANGELHO

O EVANGELHO

SEGUNDO MARCOS

SEGUNDO MARCOS

(12)

O Evangelho de Marcos

começa dizendo:

“Princípio da Boa Nova de

Jesus Cristo, o Filho de

Jesus Cristo, o Filho de

Deus”(

Deus”(1,1).

E no fim, na hora em que

Jesus morre, ele afirma

dizendo:

“Verdadeiramente, este

“Verdadeiramente, este

homem era Filho de

Filho de

Deus”

Deus”(15,39).

Entre estes dois pontos,

corre a estrada de Jesus!

Corre a caminhada difícil

dos primeiros discípulos e

(13)

O caminho do

discipulado começa

na beleza do lago

beleza do lago

da Galileia até a dor

dor

do calvário

do calvário de

Jerusalém.

Jerusalém.

Marcos escreve um

itinerário formativo

para quem quer

seguir as pegadas

(14)

“SIGAM

“SIGAM--ME”

ME”

Mc 1,16-20

Mc 2,13-14

Mc 15,40-41

Chamado dos

Chamado dos

discípulos (as):

discípulos (as):

“seguir, servir e

“seguir, servir e

subir”

subir”

Forma a comunidade itinerante

Forma a comunidade itinerante

torno de Jesus (3,14).

torno de Jesus (3,14).

(15)

-A primeira coisa que Jesus faz é chamar discípulos (1,16-20) e a última que faz é chamar discípulos (16,7.15).

-A proposta de Jesus entusiasmou as pessoas que chegou a transformá-las em discípulos(as). Atraídos, seguem Jesus que anuncia a tão esperada Boa Notícia do Reino. Mas eles têm suas próprias expectativas sobre o Messias.

-Os discípulos são o xodó de Jesus!!! Nos seis primeiros capítulos do Evangelho de Marcos, Jesus quase não pára. Está sempre andando. Os discípulos e as

Entusiasmo inicial

Entusiasmo inicial

de Marcos, Jesus quase não pára. Está sempre andando. Os discípulos e as discípulas acompanham Jesus por todo canto: na praia, na estrada, na montanha, no deserto, no barco, nas sinagogas, nas casas, nos povoados, por toda e Galileia. Muito entusiasmo!

-Tanta gente os procura, que já não tem tempo para comer. Andando com Jesus, eles seguem a nova linha. Começam a perceber o que serve para a vida e o que não serve. Distanciam-se das posições anteriores. Assumem a missão junto com Jesus. Para chegar a isto tiveram uma longa preparação, tiveram que criar coragem para fazer rupturas. Nisso tudo se revela o entusiasmo do primeiro amor!

(16)

1,29-31

Vinte e quatro horas na vida de Jesus (Mc 1,16

Vinte e quatro horas na vida de Jesus (Mc 1,16--45

45))

1,29-31

(17)

QUEM É JESUS?

QUEM É JESUS?

(18)

Expectativas Messiânicas

Expectativas Messiânicas

(19)

MAS QUEM É ESSE JESUS DE

MAS QUEM É ESSE JESUS DE

NAZARÉ, QUE:

NAZARÉ, QUE:

-Cura o paralítico e perdoa os pecados (2,1-12)?

-Come com os pecadores (2,15-17)?

-Contraria as leis, curando em dia de sábado (3,1-6)?

-Faz o mar e o vento obedecer (4,41)?

-Multiplica o pão (8,6)?

-Multiplica o pão (8,6)?

-Faz o surdo ouvir, o mudo falar e o cego enxergar

(7,37)?

Admiração e

oposição à proposta

de Jesus

(20)

--Inicialmente os discípulos são uma comunidade ideal, de

Inicialmente os discípulos são uma comunidade ideal, de

repente tudo desanda,o itinerário muda. Há contradições.

repente tudo desanda,o itinerário muda. Há contradições.

--Os discípulos seguem Jesus com entusiasmo, mas, no

Os discípulos seguem Jesus com entusiasmo, mas, no

fundo, ainda não sabem a quem estão seguindo. Eles

fundo, ainda não sabem a quem estão seguindo. Eles

imaginam uma coisa. Jesus, na realidade, é outra! Em Jesus

imaginam uma coisa. Jesus, na realidade, é outra! Em Jesus

havia um mistério maior. Ele fala, aconselha e decide

havia um mistério maior. Ele fala, aconselha e decide

diferentemente do que eles esperavam ou imaginavam.

diferentemente do que eles esperavam ou imaginavam.

TENSÃO ENTRE JESUS E OS DISCÍPULOS/AS

TENSÃO ENTRE JESUS E OS DISCÍPULOS/AS

diferentemente do que eles esperavam ou imaginavam.

diferentemente do que eles esperavam ou imaginavam.

--Aos poucos, porém, vão percebendo que em Jesus existe

Aos poucos, porém, vão percebendo que em Jesus existe

algo que não bate bem com aquilo que eles pensavam e

algo que não bate bem com aquilo que eles pensavam e

esperavam. Assim, no meio daquele entusiasmo, aparece o

esperavam. Assim, no meio daquele entusiasmo, aparece o

desencontro, a crise. Aos poucos vão aparecendo os limites

desencontro, a crise. Aos poucos vão aparecendo os limites

e defeitos dos discípulos.

e defeitos dos discípulos.

--Os discípulos tinham

Os discípulos tinham ideias

ideias erradas sobre o messias.

erradas sobre o messias.

Queriam que Jesus fosse com eles o desejavam.

Queriam que Jesus fosse com eles o desejavam.

(21)

DÚVIDAS E DESENCONTROS

DÚVIDAS E DESENCONTROS

Os discípulos vão em busca de Jesus para levá-lo de volta ao povo:

“Todos te procuram” (1,37). Jesus não atende e ainda disse: “Vamos para outros lugares. Foi para isto que eu vim!” (1,38).

Jesus contou a parábola do semeador. Eles não entenderam e pediram explicação. Jesus disse: “Não compreenderam esta parábola? Então, como é que podem entender todas as parábolas?”

(4,13). (4,13).

Durante a tempestade, o medo deles foi tão grande que chegaram a acordar Jesus: “Não te importas que perecemos?” (4,38). Jesus acalmou o mar e disse: “Então, vocês não têm fé?” (4,40).

Um mulher que há doze anos sofria de hemorragia, tocou em Jesus para ser curada. Jesus parou e perguntou: “Quem foi que me

tocou?” (5,30).Os discípulos reagiram: “O senhor não está vendo a multidão que o comprime, como é que pode perguntar quem foi que me tocou?” (5,31).

(22)

No deserto os discípulo disseram a Jesus: “O lugar aqui é deserto,

já é tarde, mande esse povo embora para que possa ir até os povoados comprar pão!” (6,35-36). Jesus respondeu: “Deem vocês de comer ao povo!” E eles: “Então o senhor quer que a gente vá comprar pão por duzentos denários?” (6,37).

Durante a noite, depois da multiplicação dos pães, Jesus se aproximou dos discípulos andando por cima das águas. Eles ficaram apavorados e começaram a gritar. Achavam que era um fantasma! Jesus os acalmou e entrou no barco: “Coragem! Sou eu,

Numa discussão com os fariseus sobre o puro e impuro dos alimentos, ele disse: “Escutem todos e compreendam: o que vem

de fora e entra numa pessoa não a torna impura; mas as coisas que saem de dentro da pessoa, estas é que a tornam impura. Quem tem ouvidos para ouvir ouça!” (7,14-16). Os discípulos não

entenderam e pediram uma explicação. Jesus ficou impaciente e disse: “Então, nem vocês têm inteligência?” (7,18).

fantasma! Jesus os acalmou e entrou no barco: “Coragem! Sou eu,

(23)

JESUS É O MESSIAS

JESUS É O MESSIAS

ESPERADO, MAS INESPERADO

ESPERADO, MAS INESPERADO

(24)

“Mestre, que

“Mestre, que

eu possa ver

eu possa ver

“CORAGEM, LEVANTA

“CORAGEM, LEVANTA--TE!

TE!

ELE TE CHAMA”!

ELE TE CHAMA”!

eu possa ver

eu possa ver

novamente”

novamente”

(Mc 10, 51)

(Mc 10, 51)

(25)

A partir de agora, o ambiente muda. Não aparece mais o entusiasmo.

Poucos são os milagres. Quase não há mais multidão: só Jesus e os poucos discípulos e discípulas!

Jesus sai da Galileia e começa a longa caminhada em direção a Jerusalém, onde será crucificado. Fala abertamente sobre a cruz que o espera.

Os discípulos “seguem Jesus”, vão com ele! E enquanto vão caminhando para o calvário, recebem uma longa instrução sobre a cruz através de palavras, de testemunho e de um discurso.

Os discípulos estavam como que cegos, pois “tinham olhos e não

enxergavam” (8,18). Só enxergavam pela metade. Reconheciam Jesus o enxergavam” (8,18). Só enxergavam pela metade. Reconheciam Jesus o

Messias, mas Messias sem a cruz! Jesus corrige e completa a visão, dando a instrução sobre o Messias que deve sofrer, e sobre o discípulo que deve carregar a cruz.

Na época de Marcos, o problema da cruz não era só a cruz de Jesus. Era também a cruz que o povo das comunidades carregava por causa da sua fé em Jesus: a cruz da perseguição, a cruz das brigas com os irmãos judeus, a cruz da incerteza, a cruz dos conflitos internos.

Carregar esta cruz era o mesmo que assumir a caminhada de Jesus, desde a Galileia até Jerusalém.

(26)

Cura de um cego Cura de um cego A A N N Ú Ú N N C C A A N N Ú Ú N N C C A A N N Ú Ú N N C C Para Para esclarecer esclarecer quem é quem é Jesus: Jesus: MESSIAS MESSIAS Como ser Como ser discípulo(a) discípulo(a) de Jesus: de Jesus: 8,22-26 8,27-38 9,1-29 9,30-37 9,38-10,31 10,32-45 10,46-52 C C II O O C C II O O C C II O O MESSIAS MESSIAS SERVO SERVO

(27)

-O

O cego

cego de

de Betsaida

Betsaida - representa o processo lento de

abertura dos olhos, do coração e da consciência. A partir

do ensino e da prática libertadora de Jesus, passa a ver

“as pessoas que nem árvores andando”. Só enxergava a

metade. Reconhecia em Jesus o Messias, mas Messias

A CEGUEIRA DOS DISCÍPULOS

A CEGUEIRA DOS DISCÍPULOS

metade. Reconhecia em Jesus o Messias, mas Messias

sem a cruz!

-O

O cego

cego Bartimeu

Bartimeu - representa a maturidade na fé, a

clareza quanto às exigências do seguimento. Representa

a compreensão de que Jesus é o Messias-Servo.

Cego-discípulo: é necessário “ver” para “seguir”. Segue a

Jesus no caminho que leva a Jerusalém.

(28)

A TRILHA DO DISCIPULADO

A TRILHA DO DISCIPULADO

Os três anúncios da paixão, morte e ressurreição dão um grande relevo ao caminho de Jesus e às instruções que constituem a trilha do discipulado. Por três vezes os discípulos mostram, por suas atitudes e perguntas, que não entendem (9,32).

No primeiro anúncio de Mc 8,27-38, Pedro não quer a cruz e critica Jesus. No ensinamento dado aos discípulos e à multidão, Jesus faz uma exigência: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (8,34).

No segundo anúncio de Mc 9,30-37, os discípulos não entendem Jesus, têm No segundo anúncio de Mc 9,30-37, os discípulos não entendem Jesus, têm medo e ambicionam o poder. Para Jesus, o Reino de Deus se torna presente em nosso meio através do serviço sem pretensões e sem interesses de dominação: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e aquele que serve a todos” (9,35).

No terceiro anúncio de Mc 10,32-45, diante do conflito surgido entre os doze em razão do pedido de cargos honoríficos e de autoridade pelos filhos de Zebedeu, Jesus exige: “Entre vós não deverá ser assim: ao contrário, aquele que dentre vós quiser ser grande, seja o vosso servidor, e aquele que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o servo de todos” (10,43-44).

(29)

O SEGUIMENTO DO MESTRE

O SEGUIMENTO DO MESTRE

A compreensão do seguimento de Jesus não se obtém pela instrução teórica, mas sim pelo compromisso prático, caminhando com ele no caminho do serviço, desde o lago da Galileia até o Calvário, em Jerusalém. “Segue-me” (1,17) e “vão pelo mundo inteiro” (16,15) são a primeira e a última palavras de Jesus dirigidas a seus discípulos. Caminhando com Jesus, os discípulos e as discípulas descobrem quais as mudanças que devem ocorrer em suas vidas no relacionamento das pessoas com Deus e com o Messias (9,2-29) e nos vários níveis do relacionamento humano (9,38 a Messias (9,2-29) e nos vários níveis do relacionamento humano (9,38 a 10,31).

Marcos coloca seis recomendações sobre a conversão que deve ocorrer na vida de quem aceita caminhar com Jesus até o Calvário: abertura com os que não são da comunidade (9,38-40); acolhimento aos pequenos (9,42-50); relações de igualdade entre homem e mulher (10,1-12); ternura com as mães e suas crianças (10,13-16); desprendimento dos bens materiais (10,17-27) e, máximo de partilha entre os discípulos (10,28-31). O caminho do seguimento é o caminho da entrega, do abandono, do serviço, da disponibilidade, da aceitação do conflito, sabendo que haverá ressurreição.

(30)

AONDE NOS LEVA O MEDO?

AONDE NOS LEVA O MEDO?

Mc 14,1-16,8

O que significa

O que significa

seguir Jesus e

carregar sua

cruz?

(31)

AONDE NOS LEVA O MEDO?

AONDE NOS LEVA O MEDO?

-Os doze tinham vivido com Jesus durante um bom tempo,

decididos a segui-lo até se realizar o Projeto do Reino de

Deus que ele pregava.

-Jesus lhes tinha avisado o que os esperava: perseguição,

sofrimento e morte. Mas também ressurreição.

sofrimento e morte. Mas também ressurreição.

-Durante os últimos dias da vida de Jesus em Jerusalém no

meio da tensão com as autoridades judaicas, os discípulos

vivem o conflito que o seguimento de Jesus traz consigo.

Agora, vai aparecer, no concreto,o que significa seguir

Jesus e carregar sua cruz.

-Atitudes negativas dos discípulos em contraste com o

dom total de Jesus.

(32)

Jesus rompe com os sacerdotes, escribas e anciãos (11,27-12,12).

“Com que autoridade fazes tais coisas? Quem te deu autoridade

Jesus rompe com o templo (Mc 11,12-26).

“Vocês fizeram do templo, casa de oração, uma toca de ladrões.” As

autoridades começaram a procurar um meio para matá-lo (11,18).

O povo aclama Jesus como Messias Rei (11,7-9). Sentado num jumentinho, Jesus se mantém no caminho do serviço. Ele é o Messias Servo.

“Com que autoridade fazes tais coisas? Quem te deu autoridade para fazer isto?” Jesus não responde, pois sua ação não depende

da licença deles. Os chefes dos judeus procuravam prender Jesus.

Jesus rompe com os fariseus e os herodianos (12,13-17).

Eles já tinham decidido matar Jesus (3,6). Agora querem saber se ele é a favor ou contra o pagamento do imposto aos romanos. Jesus não responde a questão nem a discute. Ele exige que “deem a César

o que é de César, mas a Deus o que é de Deus”. Inimigos entre si,

(33)

Jesus rompe com os escribas (12,28-40).

Responsáveis pela doutrina oficial, questionam o ensinamento de Jesus. “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”

Jesus rompe com os saduceus (12,18-27).

Eles eram contrários à fé na ressurreição e questionam Jesus neste ponto. Jesus responde duramente: “Vocês não entendem nada nem

do poder de Deus nem da Escritura!”.

Jesus aponta onde se manifesta a vontade de Deus (12,41-44). Jesus aponta onde se manifesta a vontade de Deus (12,41-44).

Sentado em frente ao cofre de esmolas do templo, Jesus chama a atenção dos discípulos para o gesto de uma pobre viúva que

spoube partilhar até do seu necessário.

Quem anda com Jesus corre o perigo de ser

perseguido pelas autoridades. Seguir Jesus

(34)
(35)

O FRACASSO DOS DISCÍPULOS

O FRACASSO DOS DISCÍPULOS

Os doze homens chamados e eleitos por Jesus e por ele

enviados em missão fracassaram.

-Judas traiu (14,17-21).

-Pedro negou (14,29-31.66-72).

-Três dormiram (14,37.40).

-Todos fugiram (14,50).

-Todos fugiram (14,50).

Os discípulos, com seus defeitos e fraquezas,

Os discípulos, com seus defeitos e fraquezas,

são um retrato quase fiel de todos nós que

são um retrato quase fiel de todos nós que

caminhamos na estrada de Jesus, caindo sem

caminhamos na estrada de Jesus, caindo sem

parar, mas levantando sempre!

parar, mas levantando sempre!

(36)

A FIDELIDADE DOS NÃO ELEITOS

A FIDELIDADE DOS NÃO ELEITOS

Aparece a força da fé:

-Mulher anônima de Betânia (14,3-9). Ela aceitou Jesus como o

Messias Crucificado. Por isso, o ungiu, antecipando-se ao

enterro.

-Simão de Cirene (15,21-22). Forçado

pelos soldados, ele carrega a cruz atrás de

Jesus até o Calvário.

Jesus até o Calvário.

-O centurião, um pagão (15,33-39). Ele faz

a profissão de fé e reconhece o Filho de

Deus num homem torturado e crucificado,

maldito conforme a lei dos judeus.

-Maria Madalena, Maria, a mãe de Tiago, Salomé “e muitas

outras mulheres subiram com ele para Jerusalém” (15,41). Elas

não abandonaram Jesus e continuaram firmes.

(37)

A ATITUDE DE JESUS

A ATITUDE DE JESUS

Por maior que tenha sido o

fracasso dos doze, o amor

de Jesus foi maior!

-Na hora de anunciar a fuga dos discípulos, ele já avisa que vai

esperar por eles na Galileia (14,28).

esperar por eles na Galileia (14,28).

-Mesmo sabendo da traição, da negação e da fuga, Jesus coloca o

gesto da Eucaristia (14,22-25).

-Na manhã da Páscoa, ele manda um recado para Pedro e para

todos que fugiram: eles devem ir para a Galileia. Jesus não

desiste, nem mesmo diante da desistência dos discípulos! Chama

de novo! Na Galileia, onde tudo tinha começado, é lá que vai

recomeçar tudo de novo (16,7).

(38)

AS MULHERES, DISCÍPULAS DE JESUS,

AS MULHERES, DISCÍPULAS DE JESUS,

TESTEMUNHAM O QUE VIRAM E VIVERAM

TESTEMUNHAM O QUE VIRAM E VIVERAM

..

As mulheres que não

eram reconhecidas como

testemunhas oficiais,

testemunhas oficiais,

foram escolhidas por

Jesus para serem

testemunhas qualificadas

da sua ressurreição

(15,40.47; 16,6.9-10).

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