DISCÍPULOS
DISCÍPULOS
MISSIONÁRIOS
MISSIONÁRIOS
A PARTIR DO
A PARTIR DO
A PARTIR DO
A PARTIR DO
EVANGELHO
EVANGELHO
DE MARCOS
DE MARCOS
“Uma Igreja, fechada em si mesma, sem abertura missionária, “Uma Igreja, fechada em si mesma, sem abertura missionária,
é uma Igreja incompleta ou está doente”.
é uma Igreja incompleta ou está doente”. Papa João Paulo IIPapa João Paulo II
Cinco passos para a formação dos discípulos missionários (DA 278)
a) OO EncontroEncontro comcom JesusJesus CristoCristo. É o passo para começar a iniciação cristã,
caracterizada pelo querigma, isto é, o anúncio que sacode e desperta para os passos sucessivos até a maturidade.
b) AA ConversãoConversão. Resposta inicial de quem crê em Jesus Cristo e busca segui-lo
conscientemente. Quem encontrou verdadeiramente o Senhor, torna-se seu amigo, e muda sua forma de pensar, de viver e agir, aceitando até a cruz.
amigo, e muda sua forma de pensar, de viver e agir, aceitando até a cruz.
c) OO DiscipuladoDiscipulado. A pessoa convertida não pára, mas quer amadurecer e
seguir com amor o Mestre Jesus.
d) AA ComunhãoComunhão. Fora da Comunidade não pode haver vida cristã.
e) AA MissãoMissão. Quem conhece e ama o seu Senhor experimenta a maior
necessidade de compartilhar com os outros a sua alegria de testemunhar e anunciar Jesus morto e ressuscitado e colaborar para construir o Reino de Deus, Reino de Vida. Uma práxis cristã que transforme a realidade de injustiça em justiça, de ódio em amor, de segregação em comunhão, de discriminação em acolhida, de morte em vida.
CONTEXTO DO EVANGELHO DE MARCOS
CONTEXTO DO
EVANGELHO SEGUNDO
DE MARCOS
-A década de 60 é marcada pela ocorrência de fatos decisivos
-A década de 60 é marcada pela ocorrência de fatos decisivos
para as novas comunidades cristãs e para o judaísmo.
-Pelo ano 62 d.C., as tensões políticas na Palestina davam início
aos movimentos que levariam à guerra entre judeus e romanos
(de 66 a 70 d.C.), que acarretou o fim da independência dos
judeus e a destruição do Templo de Jerusalém.
-A ameaça de perseguição era constante. Havia o medo. Em 64,
no tempo de Nero, os cristãos tiveram a primeira grande
perseguição. Morreram as principais lideranças da Igreja: Tiago,
Pedro e Paulo.
-Alguns discípulos tinham negado a fé, traído ou fugido e se
-Alguns discípulos tinham negado a fé, traído ou fugido e se
dispersaram.... Desânimo...
-Havia problemas internos de liderança. Uma nova geração de
líderes estava assumindo a coordenação.
-Tensões, ciúmes e brigas...
-Muitos continuaram fiéis ao compromisso da sua fé: seguir Jesus.
-A preocupação maior continuava sendo: como ser discípulo de
Jesus.
COMUNIDADES MARCANAS:
COMUNIDADES MARCANAS:
-passavam por situações difíceis, de crises e
dúvidas;
-origem palestinense, mas
com pessoas também de
com pessoas também de
origem não-judaica;
-deviam ter opiniões
diferentes a respeito de
Jesus, gerando confusão e
desentendimentos.
Os autores de Marcos estão
Os autores de Marcos estão
interessados em animar as
interessados em animar as
comunidades a se
comunidades a se
manterem vigilantes e
manterem vigilantes e
firmes na fé, apesar das
firmes na fé, apesar das
perseguições.
perseguições.
Querem estimulá
Querem estimulá--las a
las a
Querem estimulá
Querem estimulá--las a
las a
perseverarem firmes na
perseverarem firmes na
mesma prática de Jesus
mesma prática de Jesus
Procuram corrigir a ideologia messiânica triunfalista de
sua comunidade. Lembram que os conflitos, a cruz e o
sofrimento faziam parte do caminho de Jesus.
JESUS DE NAZARÉ
JESUS DE NAZARÉ
ESTRUTURA DO EVANGELHO
ESTRUTURA DO EVANGELHO
- Prólogo (Mc 1,1-13): Jesus é o Filho de Deus
-1ª Parte: O ministério de Jesus na Galileia e arredores (Mc 1,14-8,21)
- 2ª Parte: O caminho de Jesus e do discípulo (Mc 8,22-10,52) O ministério de Jesus em Jerusalém (Mc 11,1-13,37) Paixão, morte e ressurreição de Jesus (Mc 14,1-16,8)
CONTEXTO DO EVANGELHO DE MARCOS
O EVANGELHO
O EVANGELHO
SEGUNDO MARCOS
SEGUNDO MARCOS
O Evangelho de Marcos
começa dizendo:
“Princípio da Boa Nova de
Jesus Cristo, o Filho de
Jesus Cristo, o Filho de
Deus”(
Deus”(1,1).
E no fim, na hora em que
Jesus morre, ele afirma
dizendo:
“Verdadeiramente, este
“Verdadeiramente, este
homem era Filho de
Filho de
Deus”
Deus”(15,39).
Entre estes dois pontos,
corre a estrada de Jesus!
Corre a caminhada difícil
dos primeiros discípulos e
O caminho do
discipulado começa
na beleza do lago
beleza do lago
da Galileia até a dor
dor
do calvário
do calvário de
Jerusalém.
Jerusalém.
Marcos escreve um
itinerário formativo
para quem quer
seguir as pegadas
“SIGAM
“SIGAM--ME”
ME”
Mc 1,16-20
Mc 2,13-14
Mc 15,40-41
Chamado dos
Chamado dos
discípulos (as):
discípulos (as):
“seguir, servir e
“seguir, servir e
subir”
subir”
Forma a comunidade itinerante
Forma a comunidade itinerante
torno de Jesus (3,14).
torno de Jesus (3,14).
-A primeira coisa que Jesus faz é chamar discípulos (1,16-20) e a última que faz é chamar discípulos (16,7.15).
-A proposta de Jesus entusiasmou as pessoas que chegou a transformá-las em discípulos(as). Atraídos, seguem Jesus que anuncia a tão esperada Boa Notícia do Reino. Mas eles têm suas próprias expectativas sobre o Messias.
-Os discípulos são o xodó de Jesus!!! Nos seis primeiros capítulos do Evangelho de Marcos, Jesus quase não pára. Está sempre andando. Os discípulos e as
Entusiasmo inicial
Entusiasmo inicial
de Marcos, Jesus quase não pára. Está sempre andando. Os discípulos e as discípulas acompanham Jesus por todo canto: na praia, na estrada, na montanha, no deserto, no barco, nas sinagogas, nas casas, nos povoados, por toda e Galileia. Muito entusiasmo!
-Tanta gente os procura, que já não tem tempo para comer. Andando com Jesus, eles seguem a nova linha. Começam a perceber o que serve para a vida e o que não serve. Distanciam-se das posições anteriores. Assumem a missão junto com Jesus. Para chegar a isto tiveram uma longa preparação, tiveram que criar coragem para fazer rupturas. Nisso tudo se revela o entusiasmo do primeiro amor!
1,29-31
Vinte e quatro horas na vida de Jesus (Mc 1,16
Vinte e quatro horas na vida de Jesus (Mc 1,16--45
45))
1,29-31
QUEM É JESUS?
QUEM É JESUS?
Expectativas Messiânicas
Expectativas Messiânicas
MAS QUEM É ESSE JESUS DE
MAS QUEM É ESSE JESUS DE
NAZARÉ, QUE:
NAZARÉ, QUE:
-Cura o paralítico e perdoa os pecados (2,1-12)?
-Come com os pecadores (2,15-17)?
-Contraria as leis, curando em dia de sábado (3,1-6)?
-Faz o mar e o vento obedecer (4,41)?
-Multiplica o pão (8,6)?
-Multiplica o pão (8,6)?
-Faz o surdo ouvir, o mudo falar e o cego enxergar
(7,37)?
Admiração e
oposição à proposta
de Jesus
--Inicialmente os discípulos são uma comunidade ideal, de
Inicialmente os discípulos são uma comunidade ideal, de
repente tudo desanda,o itinerário muda. Há contradições.
repente tudo desanda,o itinerário muda. Há contradições.
--Os discípulos seguem Jesus com entusiasmo, mas, no
Os discípulos seguem Jesus com entusiasmo, mas, no
fundo, ainda não sabem a quem estão seguindo. Eles
fundo, ainda não sabem a quem estão seguindo. Eles
imaginam uma coisa. Jesus, na realidade, é outra! Em Jesus
imaginam uma coisa. Jesus, na realidade, é outra! Em Jesus
havia um mistério maior. Ele fala, aconselha e decide
havia um mistério maior. Ele fala, aconselha e decide
diferentemente do que eles esperavam ou imaginavam.
diferentemente do que eles esperavam ou imaginavam.
TENSÃO ENTRE JESUS E OS DISCÍPULOS/AS
TENSÃO ENTRE JESUS E OS DISCÍPULOS/AS
diferentemente do que eles esperavam ou imaginavam.
diferentemente do que eles esperavam ou imaginavam.
--Aos poucos, porém, vão percebendo que em Jesus existe
Aos poucos, porém, vão percebendo que em Jesus existe
algo que não bate bem com aquilo que eles pensavam e
algo que não bate bem com aquilo que eles pensavam e
esperavam. Assim, no meio daquele entusiasmo, aparece o
esperavam. Assim, no meio daquele entusiasmo, aparece o
desencontro, a crise. Aos poucos vão aparecendo os limites
desencontro, a crise. Aos poucos vão aparecendo os limites
e defeitos dos discípulos.
e defeitos dos discípulos.
--Os discípulos tinham
Os discípulos tinham ideias
ideias erradas sobre o messias.
erradas sobre o messias.
Queriam que Jesus fosse com eles o desejavam.
Queriam que Jesus fosse com eles o desejavam.
DÚVIDAS E DESENCONTROS
DÚVIDAS E DESENCONTROS
Os discípulos vão em busca de Jesus para levá-lo de volta ao povo:
“Todos te procuram” (1,37). Jesus não atende e ainda disse: “Vamos para outros lugares. Foi para isto que eu vim!” (1,38).
Jesus contou a parábola do semeador. Eles não entenderam e pediram explicação. Jesus disse: “Não compreenderam esta parábola? Então, como é que podem entender todas as parábolas?”
(4,13). (4,13).
Durante a tempestade, o medo deles foi tão grande que chegaram a acordar Jesus: “Não te importas que perecemos?” (4,38). Jesus acalmou o mar e disse: “Então, vocês não têm fé?” (4,40).
Um mulher que há doze anos sofria de hemorragia, tocou em Jesus para ser curada. Jesus parou e perguntou: “Quem foi que me
tocou?” (5,30).Os discípulos reagiram: “O senhor não está vendo a multidão que o comprime, como é que pode perguntar quem foi que me tocou?” (5,31).
No deserto os discípulo disseram a Jesus: “O lugar aqui é deserto,
já é tarde, mande esse povo embora para que possa ir até os povoados comprar pão!” (6,35-36). Jesus respondeu: “Deem vocês de comer ao povo!” E eles: “Então o senhor quer que a gente vá comprar pão por duzentos denários?” (6,37).
Durante a noite, depois da multiplicação dos pães, Jesus se aproximou dos discípulos andando por cima das águas. Eles ficaram apavorados e começaram a gritar. Achavam que era um fantasma! Jesus os acalmou e entrou no barco: “Coragem! Sou eu,
Numa discussão com os fariseus sobre o puro e impuro dos alimentos, ele disse: “Escutem todos e compreendam: o que vem
de fora e entra numa pessoa não a torna impura; mas as coisas que saem de dentro da pessoa, estas é que a tornam impura. Quem tem ouvidos para ouvir ouça!” (7,14-16). Os discípulos não
entenderam e pediram uma explicação. Jesus ficou impaciente e disse: “Então, nem vocês têm inteligência?” (7,18).
fantasma! Jesus os acalmou e entrou no barco: “Coragem! Sou eu,
JESUS É O MESSIAS
JESUS É O MESSIAS
ESPERADO, MAS INESPERADO
ESPERADO, MAS INESPERADO
“Mestre, que
“Mestre, que
eu possa ver
eu possa ver
“CORAGEM, LEVANTA
“CORAGEM, LEVANTA--TE!
TE!
ELE TE CHAMA”!
ELE TE CHAMA”!
eu possa ver
eu possa ver
novamente”
novamente”
(Mc 10, 51)
(Mc 10, 51)
A partir de agora, o ambiente muda. Não aparece mais o entusiasmo.
Poucos são os milagres. Quase não há mais multidão: só Jesus e os poucos discípulos e discípulas!
Jesus sai da Galileia e começa a longa caminhada em direção a Jerusalém, onde será crucificado. Fala abertamente sobre a cruz que o espera.
Os discípulos “seguem Jesus”, vão com ele! E enquanto vão caminhando para o calvário, recebem uma longa instrução sobre a cruz através de palavras, de testemunho e de um discurso.
Os discípulos estavam como que cegos, pois “tinham olhos e não
enxergavam” (8,18). Só enxergavam pela metade. Reconheciam Jesus o enxergavam” (8,18). Só enxergavam pela metade. Reconheciam Jesus o
Messias, mas Messias sem a cruz! Jesus corrige e completa a visão, dando a instrução sobre o Messias que deve sofrer, e sobre o discípulo que deve carregar a cruz.
Na época de Marcos, o problema da cruz não era só a cruz de Jesus. Era também a cruz que o povo das comunidades carregava por causa da sua fé em Jesus: a cruz da perseguição, a cruz das brigas com os irmãos judeus, a cruz da incerteza, a cruz dos conflitos internos.
Carregar esta cruz era o mesmo que assumir a caminhada de Jesus, desde a Galileia até Jerusalém.
Cura de um cego Cura de um cego 1º 1º A A N N Ú Ú N N C C 2º 2º A A N N Ú Ú N N C C 3º 3º A A N N Ú Ú N N C C Para Para esclarecer esclarecer quem é quem é Jesus: Jesus: MESSIAS MESSIAS Como ser Como ser discípulo(a) discípulo(a) de Jesus: de Jesus: 8,22-26 8,27-38 9,1-29 9,30-37 9,38-10,31 10,32-45 10,46-52 C C II O O C C II O O C C II O O MESSIAS MESSIAS SERVO SERVO
-O
O cego
cego de
de Betsaida
Betsaida - representa o processo lento de
abertura dos olhos, do coração e da consciência. A partir
do ensino e da prática libertadora de Jesus, passa a ver
“as pessoas que nem árvores andando”. Só enxergava a
metade. Reconhecia em Jesus o Messias, mas Messias
A CEGUEIRA DOS DISCÍPULOS
A CEGUEIRA DOS DISCÍPULOS
metade. Reconhecia em Jesus o Messias, mas Messias
sem a cruz!
-O
O cego
cego Bartimeu
Bartimeu - representa a maturidade na fé, a
clareza quanto às exigências do seguimento. Representa
a compreensão de que Jesus é o Messias-Servo.
Cego-discípulo: é necessário “ver” para “seguir”. Segue a
Jesus no caminho que leva a Jerusalém.
A TRILHA DO DISCIPULADO
A TRILHA DO DISCIPULADO
Os três anúncios da paixão, morte e ressurreição dão um grande relevo ao caminho de Jesus e às instruções que constituem a trilha do discipulado. Por três vezes os discípulos mostram, por suas atitudes e perguntas, que não entendem (9,32).
No primeiro anúncio de Mc 8,27-38, Pedro não quer a cruz e critica Jesus. No ensinamento dado aos discípulos e à multidão, Jesus faz uma exigência: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (8,34).
No segundo anúncio de Mc 9,30-37, os discípulos não entendem Jesus, têm No segundo anúncio de Mc 9,30-37, os discípulos não entendem Jesus, têm medo e ambicionam o poder. Para Jesus, o Reino de Deus se torna presente em nosso meio através do serviço sem pretensões e sem interesses de dominação: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e aquele que serve a todos” (9,35).
No terceiro anúncio de Mc 10,32-45, diante do conflito surgido entre os doze em razão do pedido de cargos honoríficos e de autoridade pelos filhos de Zebedeu, Jesus exige: “Entre vós não deverá ser assim: ao contrário, aquele que dentre vós quiser ser grande, seja o vosso servidor, e aquele que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o servo de todos” (10,43-44).
O SEGUIMENTO DO MESTRE
O SEGUIMENTO DO MESTRE
A compreensão do seguimento de Jesus não se obtém pela instrução teórica, mas sim pelo compromisso prático, caminhando com ele no caminho do serviço, desde o lago da Galileia até o Calvário, em Jerusalém. “Segue-me” (1,17) e “vão pelo mundo inteiro” (16,15) são a primeira e a última palavras de Jesus dirigidas a seus discípulos. Caminhando com Jesus, os discípulos e as discípulas descobrem quais as mudanças que devem ocorrer em suas vidas no relacionamento das pessoas com Deus e com o Messias (9,2-29) e nos vários níveis do relacionamento humano (9,38 a Messias (9,2-29) e nos vários níveis do relacionamento humano (9,38 a 10,31).
Marcos coloca seis recomendações sobre a conversão que deve ocorrer na vida de quem aceita caminhar com Jesus até o Calvário: abertura com os que não são da comunidade (9,38-40); acolhimento aos pequenos (9,42-50); relações de igualdade entre homem e mulher (10,1-12); ternura com as mães e suas crianças (10,13-16); desprendimento dos bens materiais (10,17-27) e, máximo de partilha entre os discípulos (10,28-31). O caminho do seguimento é o caminho da entrega, do abandono, do serviço, da disponibilidade, da aceitação do conflito, sabendo que haverá ressurreição.
AONDE NOS LEVA O MEDO?
AONDE NOS LEVA O MEDO?
Mc 14,1-16,8
O que significa
O que significa
seguir Jesus e
carregar sua
cruz?
AONDE NOS LEVA O MEDO?
AONDE NOS LEVA O MEDO?
-Os doze tinham vivido com Jesus durante um bom tempo,
decididos a segui-lo até se realizar o Projeto do Reino de
Deus que ele pregava.
-Jesus lhes tinha avisado o que os esperava: perseguição,
sofrimento e morte. Mas também ressurreição.
sofrimento e morte. Mas também ressurreição.
-Durante os últimos dias da vida de Jesus em Jerusalém no
meio da tensão com as autoridades judaicas, os discípulos
vivem o conflito que o seguimento de Jesus traz consigo.
Agora, vai aparecer, no concreto,o que significa seguir
Jesus e carregar sua cruz.
-Atitudes negativas dos discípulos em contraste com o
dom total de Jesus.
Jesus rompe com os sacerdotes, escribas e anciãos (11,27-12,12).
“Com que autoridade fazes tais coisas? Quem te deu autoridade
Jesus rompe com o templo (Mc 11,12-26).
“Vocês fizeram do templo, casa de oração, uma toca de ladrões.” As
autoridades começaram a procurar um meio para matá-lo (11,18).
O povo aclama Jesus como Messias Rei (11,7-9). Sentado num jumentinho, Jesus se mantém no caminho do serviço. Ele é o Messias Servo.
“Com que autoridade fazes tais coisas? Quem te deu autoridade para fazer isto?” Jesus não responde, pois sua ação não depende
da licença deles. Os chefes dos judeus procuravam prender Jesus.
Jesus rompe com os fariseus e os herodianos (12,13-17).
Eles já tinham decidido matar Jesus (3,6). Agora querem saber se ele é a favor ou contra o pagamento do imposto aos romanos. Jesus não responde a questão nem a discute. Ele exige que “deem a César
o que é de César, mas a Deus o que é de Deus”. Inimigos entre si,
Jesus rompe com os escribas (12,28-40).
Responsáveis pela doutrina oficial, questionam o ensinamento de Jesus. “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”
Jesus rompe com os saduceus (12,18-27).
Eles eram contrários à fé na ressurreição e questionam Jesus neste ponto. Jesus responde duramente: “Vocês não entendem nada nem
do poder de Deus nem da Escritura!”.
Jesus aponta onde se manifesta a vontade de Deus (12,41-44). Jesus aponta onde se manifesta a vontade de Deus (12,41-44).
Sentado em frente ao cofre de esmolas do templo, Jesus chama a atenção dos discípulos para o gesto de uma pobre viúva que
spoube partilhar até do seu necessário.