Assunto:
Transferência de Tecnologia e Nacionalização no PROSUB
Benefícios para o Brasil
Local: Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara de Deputados
Data: 06 de agosto de 2014
Palestrante: Almirante-de-Esquadra (RM1) Gilberto MAX R. Hirschfeld
Marinha do Brasil Ministério da Defesa
DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL DA MARINHA
COORDENADORIA-GERAL DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE SUBMARINO COM PROPULSÃO NUCLEAR
PROPÓSITO
Apresentar o processo e a situação atual da
Transferência de Tecnologia e Nacionalização
no
Programa de Desenvolvimento de Submarino com
Propulsão Nuclear ( PROSUB )
INTRODUÇÃO / FILMETE INSTITUCIONAL TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA NACIONALIZAÇÃO CONCLUSÃO
SUMÁRIO
C O G E S N“Não é independente quem não
tem o domínio das tecnologias
sensíveis, tanto para a defesa
quanto para o desenvolvimento”
INTRODUÇÃO
CONTRATOS COMERCIAIS
Contrato 1 – Submarinos Convencionais (SBR) – fornecimento de materiais e
equipamentos (1A) e construção de 4 submarinos (1B), customizados para os requisitos técnicos da Marinha do Brasil. O anexo H deste contrato refere-se a nacionalização de sistemas e equipamentos, tendo substituído o contrato 7;
Contrato 2 – Submarino de Propulsão Nuclear (SNBR) – projeto,
fornecimento de materiais e equipamentos (2A) e construção do submarino (2B), exceto a parte nuclear;
Contrato 3 – Fornecimento de Torpedos F21 e Despistadores de Torpedo (CANTO);
Contrato 4 – Projeto e Construção de um Estaleiro e Base Naval (EBN) e uma Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM);
Contrato 5 – Administração, Planejamento e Coordenação do Objeto Precípuo;
Contrato 6 – Transferência de Tecnologia (ToT) – para a construção de
submarinos (6.1) para o projeto de submarinos (6.2), para o projeto e a construção do EBN e Base Naval (6.3); e
Contrato 8 – trata de OFFSET
ENGENHARIA SIMULTÂNEA
17
As técnicas da Engenharia Simultânea no Prosub visam otimizar o
ciclo de desenvolvimento do programa com a construção simultânea
do estaleiro e de algumas etapas do submarino, garantindo assim a
continuidade dos projetos e seus custos com o cumprimento do
cronograma.
INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL CONSTRUÇÃO DE 4 SUBMARINOS CONVENCIONAIS PROJETO DE CONSTRUÇÃO DO SUBMARINO C/ PROPULSÃO NUCLEARCOMPLEXIDADE DO PROSUB
COMPLEXIDADE TECNOLÓGICA
COMPLEXIDADE DO PROSUB
CAPACIDADES DESENVOLVIDAS PARA EXECUTAR REPAROS,
PROJETO E CONSTRUÇÃO DE SUBMARINOS NA MB
Capacitação para manutenção e reparo de submarinos adquiridos no exterior (EUA e Inglaterra).
•CONSOLIDADA no período de 1960 - 20000
Construção na Alemanha de um submarino convencional, de projeto da empresa HDW, com transferência de tecnologia de construção para a MB.
•CONSOLIDADA 1980
Construção no Brasil, por técnicos e engenheiros brasileiros, de submarinos convencionais de projeto alemão.
•CONSOLIDADA no período de 1990 - 2005
Obtenção da tecnologia para a construção de submarinos convencionais (S-BR) e, principalmente, para o projeto de submarino de propulsão nuclear (SN-BR) (exceto a Área Nuclear) e sua construção no País.
INTRODUÇÃO TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA NACIONALIZAÇÃO CONCLUSÃO
SUMÁRIO
C O G E S NTRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - ToT
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
“Processo por meio do qual um
conjunto de conhecimentos,
habilidades e procedimentos
aplicáveis aos problemas da
produção são transferidos, por
transação de caráter
econômico, de uma
organização a outra,
ampliando
a capacidade de inovação
da
organização receptora.”
A participação da indústria brasileira no PROSUB
- duas formas:
Itens cuja tecnologia é existente no país - usados na
construção da infraestrutura industrial (UFEM e
EBN), onde a utilização expressiva de materiais,
sistemas, equipamentos, máquinas e insumos
nacionais é o objetivo principal;
Itens onde há necessidade de transferência de
tecnologia de empresas estrangeiras para as
nacionais - a nacionalização de sistemas e
equipamentos dos submarinos convencionais (S-BR)
e do submarino com propulsão nuclear (SN-BR).
EX
ISTE
NTE
À OBTE
R
ToT NO PROSUB
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - ToT
Obrigações contratuais da DCNS para a ToT:
prestar serviços de assistência técnica
ensinar como fazer
transferir informações
transferir conhecimento
ToT NO PROSUB
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - ToT
As ToT são operacionalizadas mediante
:
– Transferência direta
– Cursos
CHERBOURG ToT Construção Submarino e ToT Detalhamento SOPHIA-ANTIPOLIS ToT Sonar TOULON ToT Sist. Combate
238
MB, NUCLEP e ICN
6 oficiais
8 EZUTE
2 oficiais
LORIENT ToT Projeto Submarino31 oficiais
PARIS ET-PROSUB RUELLEToT Construção dos Tubos Lançadores deTP
(Transferência de Tecnologia
Não nuclear
)
QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL CIVIL E MILITAR
1 oficial
1 Técnico
SAINT TROPEZ ToT no ILS Torpedo F-212 oficiais
ToT NO PROSUB
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - ToT
Ao final do processo de TOT, o Brasil terá as seguintes capacitações: projeto de submarinos (convencionais e nucleares)
construção de submarinos
Ao final das construções, o corpo técnico da ICN (brasileiros) estará apto a construir submarinos
Projeto e construção de bases e estaleiros navais
Projeto e manutenção evolutiva de sistemas de combate (empresas nacionais)
Manutenção do sistema SONAR (treinamento de pessoal com entrega
de documentação)
EMPREENDIMENTOS MODULARES DA COGESN
4 Contrato 1 A Material Contrato 6.1 ToT de Construção Contrato 3 Torpedos Contrato 8 Offsets (parte) Marinha doBrasil Contrato 2 A Material Contrato 2 B Constr. SNBR Contrato 4 UFEM, Estaleiro e Base Naval Contrato 6.3 ToT de Instalações 3 2 Contrato 1 B Construção SBR EBN SN-BR Contrato 8 Offsets (parte) 29 Contrato 6.2 ToT de Projeto Empreendimento Modular 20 SBR Empreendimento Modular 18 UFEM e EBN Empreendimento Modular 19 SNBR SBR
ToT NO PROSUB
GEM-20 CONSTRU ÇÃ O DE 4 S UB M A RINOS CONVE NC IO NA IS
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - ToT
Contrato 1A (Pacotes de Materiais para o S-BR)
Meta Contratual- Manutenção independente e integral (corretiva, adaptativa e evolutiva) do Sistema de Combate e do Sistema Sonar dos S-BR
Treinamentos Realizados
- Sistema de Combate – fase I do Gerenciamento do Sistema de Combate e fase I da Engenharia e Integração do Sistema de Combate (quatro Oficiais Engenheiros)
- Sistema Sonar – fase I e fase II do Sistema Sonar (Engenharia e Integração), dois Oficiais Engenheiros.
Treinamentos em Andamento
- Sistema de Combate – fase II do Gerenciamento do Sistema de Combate e fase II da Engenharia e Integração do Sistema de Combate (cinco Oficiais Engenheiros)
ToT NO PROSUB
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - ToT
Contrato 6.1
- ToT para construção de submarinos e projeto detalhado
de submarinos
França:
Construção da seção da proa do S-BR 1 por técnicos da MB e da DNCS
Brasil:
Todas as demais seções do S-BR 1 Todas as seções dos demais SB-R
CARACTERÍSTICAS DO S-BR
66.4m/1717 t
Extensão “Middle Section” Aumento:
• Paiol de mantimentos • Tanques de OC
• Acomodações
71.62 m /1870 t
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - ToT
CHERBOURG:
ToT para construção de submarinos: para integrantes da MB, da NUCLEP e da Itaguaí Construções Navais (ICN), totalizando 238 engenheiros e técnicos
Objetivos:
Acompanhar e participar do processo de construção da seção de vante (S3, S4 e Cradle) do S-BR1, nas instalações da DCNS para obter o domínio da tecnologia de construção de submarinos convencionais (S-BR), preparando-se para a construção do S-NBR no Brasil.
ToT NO PROSUB
CONSTRUÇÃO DO SB CONVENCIONAL - SBR
Transferência de Tecnologia
Treinamento de Construção até ABR/2014
19.341 homens x dias realizados na Fase França,
correspondendo a 46% do total previsto para as Fases
França e Brasil
238 profissionais brasileiros participaram dos quais:
41% da MB
27% da NUCLEP
32% da ICN
8 soldadores de casco resistente da ICN treinados na Escola de
Solda de Cherbourg
GEM-19 P ROJ E T O E CONS TRU ÇÃ O DO S UB M A RINO C/ P ROP ULSÃ O NU CLEA R
Projeto e Construção:
Brasil:
Todo o submarino (projeto e construção), incluindo as
partes nucleares.
O GRANDE DESAFIO
(Complexidade tecnológica e logística)
(NSRP ASE – National Shipbuilding Research Program - Advanced Shipbuilding Enterprise) SNBR
“Fase de Concepção” concluída em Julho/13
“Fase Preliminar” iniciada em Agosto/13
“Fase de Construção” será iniciada em 2017, no Estaleiro do complexo EBN
PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO - SNBR
FASE A (AI+AII)
Exequibilidade/ConcepçãoFASE B
Básico / ContratosFASE C
DetalhamentoFASE D
Construção06JUL2012... ...FEV2013 AGO2013... ...OUT2015 ...MAI2016
Áreas e assuntos relativos à ToT para a concepção de submarinos:
Concepção geral: arranjos gerais, compartimentagem, casco resistente ... propulsão ... choques, ruído e vibração
Ferramentas de concepção: cálculo de pesos, estabilidade … índice de vulnerabilidade, compatibilidade eletromagnética, assinaturas
Interfaces entre instalações
Hidrodinâmica, incluindo a realização de ensaios
Concepção do casco resistente
Concepção das instalações mecânicas e elétricas
Concepção da propulsão, excluindo-se a instalação nuclear
Sistema de Combate: sistemas de detecção e sistemas de armas
Apoio Logístico Integrado: confiabilidade e disponibilidade
PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DO
PROSUB PARA O SN-BR
Áreas e assuntos relativos à ToT para a construção de submarinos:
Planejamento, gerenciamento e coordenação da construção
Estratégia de construção
Requisitos necessários para as oficinas de construção
Elaboração do projeto e dos desenhos de fabricação
Exigências de qualificação de recursos humanos
Construção do casco resistente
Gerenciamento da qualidade
Qualificação do pessoal e dos processos
Programas de computador: interfaces entre os programas utilizados pela indústria francesa e aquele utilizado pela Marinha do Brasil.
PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DO
PROSUB PARA O SN-BR
PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SNBR
Transferência de Tecnologia
42 GEM-18 INFR A E S TRU TUR A INDU S TRIA L
UFEM e Estaleiro e Base Naval (EBN)
O processo de Transferência de Tecnologia para o projeto e construção da UFEM, do Estaleiro e da Base Naval inclui:
apresentação, pela DCNS, de requisitos e informações técnicas certificação de conformidade de cada etapa cumprida da obra consultoria técnica durante a construção do empreendimento
Requisitos:
nivelamento de conhecimento técnico entre as partes
efetiva disposição de ambos - emissor e receptor - para o repasse
e o recebimento das informações
ToT NO PROSUB
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA - ToT
Contrato 8 (Offsets)
– Alguns offsets são referentes à ToT, particularmente para
empresas nacionais
CONSTRUÇÃO DO SB CONVENCIONAL - SBR
OFFSET: é “qualquer prática compensatória estabelecida como condição para o fortalecimento da produção de bens, do desenvolvimento tecnológico ou da prestação de serviços, com a intenção de gerar benefícios de natureza industrial, tecnológica ou comercial, praticado entre outras formas como:
a) co-produção
b) produção licenciada
c) produção subcontratada
d) investimento financeiro em capacitação industrial e tecnológica e) transferência de tecnologia
f) obtenção de materiais e meios auxiliares de instrução g) treinamento de recursos humanos
h) contrapartida comercial ou industrial”
(Decreto 7.546 de 2011)
Regulamenta o disposto nos §§ 5o a 12 do art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e institui a
Comissão Interministerial de Compras Públicas.
CONSTRUÇÃO DO SB CONVENCIONAL - SBR
A nacionalização inclui um “OFFSET” no valor de € 400 milhões para capacitação de empresas (transferência de tecnologia – ToT – e “know-how” - KoH), que resultarão em encomendas físicas no parque nacional de €100 milhões em equipamentos, componentes e materiais a serem empregados na construção dos S-BR
Engloba 94 subprojetos, estando 17 em execução, 20 em análise, 01 em elaboração de minuta de contrato, 48 em processo de busca de empresas capacitadas a absorver a ToT e o KoH e 8 não iniciados
OFFSET
NÃO INICIADOS 2 Offsets EM EXECUÇÃO 17 Offset CONCLUÍDOS 2 Offsets OFFSET
OFFSET 7 – Criação da Sociedade de Propósito Específico (SPE) OFFSET 8 – Treinamento de EMC/EMI
OFFSET 1 – Taxa de Licença Relacionada à Construção dos 4 (quatro) S-BR
OFFSET 2 – Taxa de Licença Relacionada à Construção da Base Naval e do Estaleiro OFFSET 3 – Programa de Nacionalização do S-BR e do SN-BR
OFFSET 4 – Projeto Detalhado da Seção Intermediária do SB-R
OFFSET 5 – Capacitação em Engenharia de Apoio Logístico dos Submarinos OFFSET 6 – Projeto do SN-BR
OFFSET 9 – Treinamento de Manutenção do Sistema de Combate
OFFSET 10 – Engenharia do Sistema de Combate, Integração, Manutenção e Apoio OFFSET 11 – Treinamento de Manutenção do Sonar
OFFSET 12 – Treinamento de Manutenção do IPMS OFFSET 15 – Raia Acústica Móvel
OFFSET 16 – Assistência Técnica para o NAe São Paulo OFFSET 17 – Apoio a Estudos de Hidrodinâmica
OFFSET 18 – Análise do Projeto do Módulo de Propulsão do SN-BR Desenvolvido pela MB OFFSET 19 – AMRJ Modernização
OFFSET 20 – IPMS Desenvolvimento, Integração, Manutenção e Apoio OFFSET 21 – Projeto Preliminar de Laboratório
OFFSET 13 – Treinamento do Quadro Elétrico Principal
OFFSET 14 – Treinamento de Manutenção do Motor Elétrico da Propulsão VALOR TOTAL DE COMPENSAÇÃO
CONSTRUÇÃO DO SB CONVENCIONAL - SBR
Contrato de Offset
INTRODUÇÃO TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA NACIONALIZAÇÃO CONCLUSÃO
SUMÁRIO
C O G E S NNACIONALIZAÇÃO NO PROSUB
– Máxima independência e autonomia na fabricação, sem posterior
necessidade de ajuda externa da DCNS, ou de terceiros indicados pela DCNS
– Processo progressivo
– MB pode solicitar a DCNS a inclusão de novos projetos – 94 Projetos Candidatos
– Definido 100 M€ em itens para os 4 S-BR
– Definido pelo menos 100 M€ em itens para o SN-BR
– Prioridades de nacionalização definidas em 2011, em função da importância estratégica, da criticidade para o projeto e do conteúdo tecnológico a ser transferido à Indústria Brasileira
Premissas:
Reduzir progressivamente a compra de serviços e de produtos
acabados no exterior
Buscar, a longo prazo, a nacionalização completa de todas as peças,
componentes, partes, sistemas e serviços
Obter alta confiabilidade e segurança nos itens nacionalizados
Envolver a participação de universidades e/ou instituições científicas e
tecnológicas nacionais, a própria MARINHA, além da indústria selecionada, para possibilitar a continuidade do desenvolvimento da tecnologia de interesse
Englobar, sempre que possível, a tecnologia de projeto, a tecnologia de
fabricação e a tecnologia de manutenção
SN-BR - Tecnologia a Obter
A Nacionalização de sistemas e equipamentos do SN-BR terá uma
maior magnitude que a do S-BR, por aproveitar os avanços que estão sendo obtidos na nacionalização de seus equipamentos e sistemas e por ser um projeto em desenvolvimento pela MB
No SN-BR as empresas nacionais atuarão fornecendo diversos
componentes, incluindo muitos de alta tecnologia, e prestando serviços de engenharia e gerenciamento industrial nas áreas não-nuclear, onde há assistência técnica da DCNS e na área nuclear de responsabilidade somente da MB
PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SNBR
Nacionalização
PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SNBR
Nacionalização
Diretrizes Específicas
Itens considerados críticos, cujo fornecimento corra o risco de ser, a
qualquer tempo, obstaculizado pelo país do detentor da tecnologia, devem prioritariamente ser objeto de nacionalização
Equipamentos similares aos já nacionalizados ou em processo de
nacionalização para implantação no LABGENE devem ser, sempre que possível, considerados pela equipe do Escritório de Projeto do SN-BR para aplicação no Submarino com Propulsão Nuclear
O Programa de Nacionalização para o primeiro Submarino de Propulsão
Nuclear (SN-BR) deverá considerar como já nacionalizados todos os itens iguais ou similares àqueles incluídos no programa de nacionalização para os Submarinos Convencionais (S-BR)
Quando um item já objeto de nacionalização nos S-BR não puder ser
diretamente empregado no SN-BR, a equipe do Escritório de Projeto deverá avaliar, em conjunto com o fornecedor nacional, a possibilidade e condições para implementação das modificações necessárias para possibilitar sua aplicação nos SN-BR
• A construção da UFEM e do EBN envolve mais de 600 empresas nacionais de diversos tamanhos, para prestação de serviços, aquisição de materiais diversos, equipamentos e insumos, dos quais destacam-se
190 como principais
UFEM e Estaleiro e Base Naval (EBN)
INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL- PROSUB
Nacionalização
Maior
prensa
hidráulica
da
América
Latina,
desenvolvida
especialmente para o dobramento de chapas de aço especiais
destinadas a fabricação de partes específicas dos cascos dos
submarinos
INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL- PROSUB
Nacionalização
• Mais de 200 empresas visitadas pela DCNS
• Empresas visitadas pela MB:
Adelco, Ar Conditioning and Heating Cooling, Atech, Axima do Brasil, Atmos, Bardella, Braskem, Cecal, CiaDox, Cilgastech, Datapool, Ensival Moret do Brasil, Fundação Ezute, Howden South America, Innovacable, Jaraguá, J&F, JC, Jumbo, Mectron, Micromazza, Omnisys, Pall do Brasil, Prysmian, Qualiferr, Rondopar (EXIDE do Brasil), Sacor, Sauer do Brasil, Schneider do Brasil, Termomecânica, Tupy Fundição, Usiminas, Usilider, Villares, Weg e Zollern
• Empresas certificadas pelas MB:
Adelco, Atech, Axima do Brasil (em andamento), Bardella, Cecal, Cilgastech, Datapool, Ensival Moret do Brasil, J&F, Howden, Mectron, Omnisys, Pall do Brasil, Qualiferr, Sacor, Schneider do Brasil, Termomecânica, Usilider, WEG e Zollern
Nacionalização
CONSTRUÇÃO DO SB CONVENCIONAL - SBR
INTRODUÇÃO TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA NACIONALIZAÇÃO CONCLUSÃO
SUMÁRIO
C O G E S NExpectativa de Geração de Emprego
PROJETO EMP. DIRETOS EMP. INDIRETOS
Construção EBN/UFEM 8.000 32.000
Construção S-BR 2.000 8.000
Projeto SN-BR + PNM 2.150 ASD
Construção SN-BR 1.500 6.000
UFEM e Estaleiro e Base Naval (EBN)
PARTICIPAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA UFEM/EBN NA ECONOMIA BRASILEIRA
Local Total Geral Informações Adicionais
Área Construída (m²) 140.000
Nº de Edificações 74
Volume de Concreto (m3) 140.000 Equivale ~ 17 mil caminhões Betoneira
Quantidade de Aço
Ca-50 (Kg) 15.000.000
Pavimentação Blocos Intertravados
(m²) 130.000 Equivale ~ 15 campos do estádio do Maracanã
Pedra para Enrocamento (Ton) 3.000.000
Dragagem Areia e Lançamento e
Aterro Hidráulico (m3) 6.500.000 Equivale ~ 610.000 caminhões carregados
Dragagem de Material
Contaminado (m3) 200.000
Equivale ~ 18.000 caminhões carregados Túnel (m)
H=17m x l=15m
703
Mão-de-Obra direta (Homem/Hora ) 75.000.000
Impostos: Municipais/Federais ~ 850 milhões de reais (ISS, PIS/Cofins) Equipamentos Industriais ~ 4.000 Equipamentos
Recolhimento de Impostos sobre Serviços para o Município de Itaguaí : mais de R$ 150 Mi até dez 2012
Emprego da mão de obra local
– Odebrecht com cerca de 4.100 profissionais , trabalhando nas obras da UFEM e EBN: 44% são do Município de Itaguaí
– 35% de outros municípios, com residência em Itaguaí
– Total local = 79% das pessoas consomem bens e produtos da região
Formação e contratação de mão de obra local:
– 438 pessoas formadas pelo programa Acreditar (MB e CNO), todos do
município de Itaguaí
– 255 pessoas formadas admitidas nas obras de construção do Estaleiro
– Periodicamente pessoas em formação no Programa Acreditar (Qualificação Profissional)
– 72 já foram promovidas de cargo
BENEFÍCIOS RIO DE JANEIRO
UFEM e Estaleiro e Base Naval (EBN)
Participação da indústria brasileira:
Itens cuja tecnologia é existente no país - usados na construção da infraestrutura industrial (UFEM e EBN), onde a utilização expressiva de
materiais, sistemas, equipamentos, máquinas e insumos nacionais é o objetivo principal
Priorização do emprego de equipamentos, máquinas, operatrizes, guindastes, pontes rolantes e outros fabricados pela indústria brasileira
Considerações Finais
À medida que o PROSUB avança, seus resultados técnicos e tecnológicos comprovam
que estamos vencendo esse complexo desafio, devido a uma parceria consistente
entre a MB, DCNS, CNO, ICN e CBS, e de ações contínuas de melhoria dos processos
Apesar de os profissionais brasileiros da MB, NUCLEP e ICN terem sido selecionados
entre aqueles mais experientes, há que considerar as dificuldades inerentes a participação de especialistas de diversas áreas, com capacidades diferentes de aprendizado e adaptação, que estão sendo gradativamente resolvidas
A absorção de novas tecnologias, nas áreas de projeto e construção de submarinos e
de nacionalização de sistemas e equipamentos, possibilitará ao Brasil fortalecer sua Indústria de Defesa e outros setores da economia brasileira e alcançar, ao final do programa, uma posição de destaque entre os poucos países que projetam e constroem submarinos
A transferência de tecnologia, a fiscalização contínua, as ações rotineiras de garantia
de qualidade, o atendimento aos prazos planejados e a correta execução dos processos devem ser objetivos a serem perseguidos por todos que participam deste Programa
PROPÓSITO
Apresentar o processo e a situação atual da
Transferência de Tecnologia e Nacionalização
no
Programa de Desenvolvimento de Submarino com
Propulsão Nuclear ( PROSUB )
FIM
C O G E S N