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Uso de imagens como ferramenta facilitadora para trabalhar os conteúdos de biologia com estudantes da primeira serie do ensino médio em uma escola da rede estadual de ensino

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA SUÉLEN PEREIRA MARCIANO MENDES

USO DE IMAGENS COMO FERRAMENTA FACILITADORA PARA TRABALHAR OS CONTEÚDOS DE BIOLOGIA COM ESTUDANTES DA PRIMEIRA SÉRIE DO

ENSINO MÉDIO EM UMA ESCOLA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO

Tubarão 2017

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SUÉLEN PEREIRA MARCIANO MENDES

USO DE IMAGENS COMO FERRAMENTA FACILITADORA PARA TRABALHAR OS CONTEÚDOS DE BIOLOGIA COM ESTUDANTES DA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO

MÉDIO EM UMA ESCOLA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Biológicas como requisito parcial ao grau de Licenciada em Ciências Biológicas na Universidade do Sul de Santa Catarina.

Orientadora: Profª Maricelma Simiano Jung, MSC.

Tubarão 2017

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SUÉLEN PEREIRA MARCIANO MENDES

USO DE IMAGENS COMO FACILITADOR PARA TRABALHAR OS CONTEÚDOS DE BIOLOGIA COM ESTUDANTES DA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM UMA

ESCOLA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Biológicas como requisito parcial ao grau de Licenciada em Ciências Biológicas na Universidade do Sul de Santa Catarina.

Tubarão, 07 de dezembro de 2017

______________________________________________________ Professora e Orientadora Maricelma Simiano Jung, MSc.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Diego Anacleto, MSc.

Universidade o Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Emerson Tartari, MSc.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que através do seu amor e misericórdia nunca me deixou sozinha nesta caminhada e me capacitou para conseguir ir além do que eu sonhei um dia. Ele acreditou em mim e fez acontecer junto comigo esse lindo projeto, colocando pessoas no meu caminho que me auxiliaram com tanto amor e carinho em prol de conhecimentos e aprendizados, que ao fim encheu essa trajetória de dádivas mesmo eu não sendo merecedora muitas vezes.

Agradeço também a minha família que foi a base para a minha determinação de buscar e realizar esse sonho, os quais sempre estiveram ao meu lado me dando forças quando o caminho foi árduo. Obrigada família por tanta dedicação, amor, carinho, e esperança - juntos nós conseguimos mais uma conquista.

Sou muito grata à Prof. MSc. Maricelma Simiano Jung, que aceitou com muito carinho me orientar nesta pesquisa, enriquecendo minha formação acadêmica com muito aprendizado. Obrigada querida orientadora pela preocupação, compromisso, dedicação, pelas nossas conversas, pelos conselhos e pelo exemplo de ser humano que és, e por tudo que aprendi com você.

Meus agradecimentos vão também ao Professor MSc. Emerson Tartari, que desde o início acreditou em meu potencial e com muito carinho aceitou qualificar meu trabalho, e também sou grata ao Professor MSc. Diego Anacleto que se disponibilizou para estar participando desse projeto, enriquecendo-o.

Sou muito grata a todos os meus amigos, que Deus colocou em minha vida esse ano, vocês são incríveis! Vocês perseveraram comigo essa esperança da busca pelo meu sonho – obrigada! Com certeza sem vocês não seria possível. Agradeço também ao meu namorado, que teve toda paciência do mundo comigo me dando apoio nos momentos difíceis, e esperança nos momentos de alegria. Minha gratidão à você que não me deixou desacreditar desse sonho, obrigada.

E por fim, minha total gratidão vai à minha avó que mesmo com suas dificuldades e limitações não mediu esforços quando o assunto se tratava dessa realização. Foi onde encontrei a maior motivação para se tornar real tudo isso. Obrigada por tantos ensinamentos que a senhora me deu esse ano, por sempre acreditar em meu potencial, e por ser esse ser humano exemplar que a senhora é. Amo você.

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RESUMO

O presente trabalho abordará alguns aspectos cotidianos do Ensino de Biologia, tendo como enfoque principal verificar a importância do uso das imagens como ferramenta facilitadora do processo de aprendizagem. Esta abordagem efetivou-se através de uma pesquisa de campo descritiva com a aplicação de uma aula explicativa do conteúdo de Citologia e após a aplicação do questionário com uma população amostral de 30 estudantes da primeira série do Ensino Médio da rede pública de ensino, divididos em duas turmas do turno noturno. Com uma turma, a pesquisadora explicou o conteúdo “Organelas Celulares” sem o uso de imagens. Com a outra turma, trabalhou o mesmo assunto, porém, com o uso de imagens projetadas pelo data-show. Após a aula, a pesquisadora aplicou questionário, com o intuito de verificar aspectos relacionados à aprendizagem dos estudantes sobre o tema trabalhado. Foi realizada a comparação dos resultados das duas turmas, a partir do número de acertos e com auxílio do Teste T-Student, efetivou as médias de cada turma. Assim efetivaram-se os resultados através da sua análise e interpretação, com a hipótese de responder a questão-problema inicial, que é a eficiência ou não do uso de imagens como ferramenta facilitadora do processo de aprendizagem de Biologia. Através da interpretação de todos os dados obtidos na pesquisa, percebe-se que quando o professor prepara suas aulas com o uso de imagens como sua ferramenta pedagógica facilita o desenvolvimento de aprendizagem do conteúdo de Citologia, e entre outros conteúdos de Ciências e Biologia, como Anatomia.

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ABSTRACT

The present work will address some daily aspects of Biology Teaching, with the main being to verify the importance of using images as a facilitating tool of the learning process. This approach was carried out through a descriptive field research with the application of an explanatory class of the content of Cytology and after the application of the questionnaire with a population sample of 30 students of the first grade of the public school of education, divided in two classes of the night shift. With one class, the researcher explained the content "Cell Organs" without the use of images. With the other class, he worked on the same subject, however, with the use of images projected by the data-show. After the class, the researcher applied a questionnaire, in order to verify aspects related to the students' learning about the topic studied. A comparison of the results of the two groups was made, based on the number of correct answers and with the aid of the Student's T-Test, the averages of each class were carried out. Thus the results were achieved through their analysis and interpretation, with the hypothesis of answering the initial problem question, which is the efficiency or not of the use of images as a facilitating tool of the Biology learning process. Through the interpretation of all the data obtained in the research, it is noticed that when the teacher prepares his classes with the use of images as his pedagogical tool it facilitates the development of learning of the content of Cytology, and among other contents of Sciences and Biology, like Anatomy.

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Os dados representam as médias das duas turmas quanto a seus acertos ao

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Percentual de acertos do agrupamento de questões referente ás diferenças entre células eucariontes dos procariontes...24 Tabela 2 - Percentual de acertos do agrupamento de questões referente ás organelas celulares e suas respectivas funções...25 Tabela 3 - Percentual de acertos do agrupamento de questões referente aos componentes celulares obrigatórios...26

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...10 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...12 2.1 ENSINO MÉDIO...12 2.2 ENSINO DE BIOLOGIA...13 2.3 CITOLOGIA...15

2.4 IMAGENS COMO FERRAMENTA DE ENSINO APRENDIZAGEM...17

3.0 METODOLOGIA DA PESQUISA...20

3.1 TIPO DE PESQUISA...20

3.2 POPULAÇÃO AMOSTRAL...21

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL...21

3.4 INSTRUMENTO UTILIZADO ARA COLETA DE DADOS...22

3.5 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS NA COLETA DE DADOS...22

3.6 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS...23

4.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO...24

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS...29

REFERÊNCIAS...30

APÊNDICES...32

APÊNDICE A – Questionário modelo...33

APÊNDICE B – Termo de consentimento livre esclarecido...36

APÊNDICE C-Termo de assentimento livre esclarecido...39

APÊNDICE D – Modelo aula que foi utilizado imagens...41

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1 INTRODUÇÃO

De acordo com Brasil (2006), nas últimas décadas o ensino de Biologia vem sendo marcado por uma dicotomia que constitui um desafio para os educadores. Os conteúdos e as metodologias utilizadas para o ensino e aprendizagem de biologia, muitas vezes, são voltados quase que exclusivamente, para a preparação do estudante para os exames vestibulares, em detrimento das finalidades atribuídas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9394/96) à última etapa da educação básica.

Assim, um ensino pautado pela memorização de denominações e conceitos e pela reprodução de regras e processos – como se a natureza e seus fenômenos fossem sempre repetitivos e idênticos – contribui para a descaracterização dessa disciplina enquanto ciência que se preocupa com os diversos aspectos da vida no planeta e com a formação de uma visão do homem sobre si próprio e de seu papel no mundo (HECK e HERMEL, 2014).

Para Brasil (2006), o ensino da Biologia deve enfrentar alguns desafios: um deles seria possibilitar ao estudante a participação nos debates contemporâneos que exigem conhecimento biológico. Outro desafio seria a formação do indivíduo com um sólido conhecimento de Biologia e com raciocínio crítico, o que implica na aquisição de um vocabulário básico de conceitos científicos.

Para tal formação do estudante, é preciso uma reflexão crítica da realidade que os professores e estudantes estão inseridos. Para a compreensão dos estudantes em seus aspectos da vida no planeta e seu papel no mundo é necessário abordar aspectos pedagógicos- metodológicos para alcançar tal desenvolvimento e aprendizagem (REICHMANN, e SHIMININ, 2008). Considerando que a escola se faz mediadora do processo de ensino-aprendizagem para toda a sociedade (KRASILCHIK, 2004), é notória a importância de que os docentes tenham um planejamento curricular sempre bem preparado com metodologias adequadas para que o processo educativo das escolas alcance seus objetivos propostos (KRASILCHIK, 2008).

Para isso tornam-se essenciais novos avanços tecnológicos no ambiente escolar para inovar as ferramentas pedagógicas que os professores utilizam, com intuito de oferecer um processo de aprendizagem efetivo que haja compreensão dos conteúdos trabalhados. Logo, há urgência no desenvolvimento de pesquisas que investiguem estratégias facilitadoras para uma sólida aprendizagem dos conteúdos de Biologia pelos estudantes do Ensino Médio (REICHMANN, e SHIMININ, 2008).

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Considerando uma construção para a melhoria significativa do processo educativo nas instituições da rede estadual de ensino, apresentamos como objetivo desta pesquisa verificar qual a eficiência de que o uso de imagens apresenta para facilitar o entendimento dos estudantes nos conteúdos da disciplina de Biologia. Os objetivos específicos para esta pesquisa foram: constatar a eficiência ou não do uso de imagens como ferramenta facilitadora do processo de ensino aprendizagem; comparar quantitativamente a aprendizagem dos conteúdos de citologia da turma A e B; identificar qual conteúdo teve aprendizagem facilitada com uso de imagens. Como problema de pesquisa teve-se: qual a eficiência do uso de imagens como ferramenta facilitadora no ensino de Biologia na rede estadual de ensino?

Ao usar imagens como ferramenta de aprendizagem possibilita ao estudante que use sua imaginação ao associar com os conceitos científicos que o educador apresenta a ele, transformando o que o estudante tinha como nomenclaturas científicas em desenvolvimento de aprendizagem. Enquanto que na aula dialogada o estudante pode ficar confuso com o que realmente significa tal conceito, pois essa atividade demanda elevada capacidade de abstração por parte do estudante para aquisição de aprendizagem (HECK, e HERMEL, 2014).

Uma parcela significativa das informações em biologia é obtida por meio da observação direta dos organismos ou fenômenos ou por meio de observações de figuras, modelos etc. (KRASILCHIK, 2004).

Utilizando as imagens como ferramenta cursora para trabalhar os conteúdos de Biologia, além de conseguir alcançar um entendimento real dos assuntos pelos estudantes (HECK, e HERMEL, 2014), esta mesma ferramenta pode oferecer aos estudantes aulas diversificadas eliminando aulas cansativas e aumentando o interesse e rendimento dos estudantes nas aulas de Biologia (REICHMANN, e SHIMININ, 2008).

Assim, este trabalho estruturou-se da seguinte forma: No primeiro momento com a introdução, destaca-se a justificativa, o problema da pesquisa e os objetivos. No segundo momento faz-se a revisão bibliográfica sobre a temática. No terceiro momento são apresentados os procedimentos metodológicos utilizados. No quarto momento faz-se a apresentação e interpretação dos resultados da pesquisa. Ao final, são apresentadas algumas considerações que foram formuladas a partir do estudo desenvolvido.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 ENSINO MÉDIO

Segundo as Leis das Diretrizes Brasileiras, o Ensino Médio tem como finalidade a consolidação de todo o conteúdo visto no Ensino Fundamental; a preparação do estudante para o trabalho e a cidadania; desenvolver noções críticas, éticas, e autonomia intelectual; e por fim, a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Segundo a Base Nacional Comum Curricular (2017), o ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação estrutura-se nas seguintes áreas do conhecimento:

I - linguagens e suas tecnologias (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) II - matemática e suas tecnologias (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

III - ciências da natureza e suas tecnologias (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) IV - ciências humanas e sociais aplicadas. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) (BNCC, 2017).

Para o ensino médio estará incluso em seu currículo, obrigatoriamente, estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia. As disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática deverão estar presentes no currículo nos três anos do Ensino Médio. Incluirão também os estudos Química, Física, Biologia, História e Geografia, como obrigatórios. Em relação à Língua Inglesa poderá ter o caráter obrigatório ou deixar como livre arbítrio se a instituição desejar acrescentar a seu currículo outras línguas estrangeiras (BNCC, 2017).

Em relação à avaliação, deverá ser processual e formativa, sendo organizada por meio de atividades teóricas, práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos, e atividades on-line (BNCC, 2017).

O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino (BNCC, 2017).

De acordo com a Proposta Curricular de Santa Catarina (2014), ao final do percurso formativo, já no Ensino Médio, os Componentes Curriculares ganham especificidade disciplinar, de forma que a Biologia, a Física, a Química e a Matemática, ainda que apresentadas também em contexto vivencial e prático, como resultados de processos históricos relacionados ao desenvolvimento das formas de produção e de serviços, passam a ser trabalhadas com maior

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profundidade teórica, assim com maior especificidade conceitual disciplinar, como se pode sinteticamente mostrar. O que caracteriza a Biologia é lidar com sistemas vivos.

Dessa forma, ao final do percurso formativo, já no Ensino Médio, os Componentes Curriculares ganham especificidade disciplinar, de forma que a Biologia, a Física, a Química e a Matemática, ainda que apresentadas também em contexto vivencial e prático, como resultados de processos históricos relacionados ao desenvolvimento das formas de produção e de serviços, passam a ser trabalhadas com maior profundidade teórica, havendo a necessidade, para isso, do uso de metodologias adequadas (SANTA CATARINA, 2014).

2.2 ENSINO DE BIOLOGIA

Segundo Canavarro (1999 apud Rosa) a inserção do ensino de ciências na escola deu-se no início do século XIX quando então o sistema educacional centrava-se principalmente no estudo das línguas clássicas e da matemática, de modo semelhante aos métodos escolásticos da Idade Média. De acordo com Layton (1973 apud Rosa) já naquela época as diferentes visões de ciência dividiam opiniões. Havia os que defendiam uma ciência que ajudasse na resolução de problemas práticos do dia a dia. Outros enfocavam a ciência acadêmica, defendendo a ideia de que o ensino de ciências ajudaria no recrutamento dos futuros cientistas. A segunda visão acabou prevalecendo e embora essa tensão original ainda tenha reflexos no ensino de ciências atual, este permaneceu bastante formal, ainda baseado no ensino de definições, deduções, equações e em experimentos cujos resultados são previamente conhecidos.

Para Jung (2016), o ensino de Ciências Naturais é relativamente recente nas escolas brasileiras, sendo que a obrigatoriedade de ministrar a disciplina curricular de ciências surgiu no Brasil em 1930, seguindo tendências e modelos de ensino baseados na mera transmissão de informações, tendo como recurso exclusivo o livro didático.

Na década de 1950, a Biologia era subdivida em Botânica e Zoologia Geral, apresentando tópicos que as compunham, como a mineralogia, geologia, petrografia e paleontologia. A disciplina de História Natural, com o objetivo de os educandos obterem valores informativos e educativos em valores com meio social e prático para seus objetivos utilitários (KRASILCHIK, 2004).

Em 1960 a situação do currículo já se portava de modo diferente defendendo que a disciplina de Biologia precisava dividir o tradicional que era Botânica e Zoologia, de uma forma

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que o estudo fosse uma análise de todos os seres vivos, acrescentando então os conteúdos de Ecologia, Genética de Populações, Genética Molecular, e a Bioquímica (KRASILCHIK, 2004). Chegando aos anos de 1970 e 1980, o país começou a sofrer alto desenvolvimento de suas tecnologias, portanto consideraram que o ensino de Ciências era o componente que teria condições de correlacionar os estudantes a visão do mercado de trabalho. Sendo assim, levantaram a hipótese de que havia necessidade de modificar todo o sistema educacional, fornecendo às instituições modelos de conhecimento básicos aos estudantes, para então conquistar cidadãos prontos para a nova visão de sociedade e os desafios gerados pelo desenvolvimento e pela modernização do país. (KRASILCHIK, 2004).

De acordo com KRASILCHIK, 2004:

Nessa época, na maioria das vezes, as propostas para o ensino de Ciências eram agrupadas em títulos, como “Educação em Ciência para a Cidadania” ou “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, devendo facilitar a mobilidade social do individuo e contribuir para o desenvolvimento do país (HURD, 1986) (KRASILCHIK, 2004).

Portanto, verificou-se através de pesquisas, que faltavam cursos que seguissem as propostas com a finalidade de qualificar os licenciados à estarem preparados a investir em grandes mudanças. Sendo assim ficaram estabelecidas na década de 1990 as seguintes competências e habilidades desenvolvidas em Biologia (PCN, 1999): Representação e comunicação; Investigação e compreensão; Contextualização sociocultural. KRASILCHIK, 2004 afirma que:

Muitos educadores, diante desse novo quadro, admitem que a Biologia, além das funções que já desempenha no currículo escolar, deve passar a ter outra, preparando os jovens para enfrentar e resolver problemas, alguns dos quais com nítidos componentes biológicos, como o aumento da produtividade agrícola, a preservação do ambiente, a violência etc. De acordo com essa concepção, os objetivos do ensino de biologia são: aprender conceitos básicos, analisar o processo de investigação cientifica e analisar as implicações sociais da ciência e da tecnologia (KRASILCHIK, 2004).

Um dos maiores objetivos a serem alcançados com essa mudança seria a inclusão das instituições de ensino brasileiras na sociedade, trazendo os problemas cotidianos da sociedade para o estudante, de forma que o mesmo tenha uma visão consciente (KRASILCHIK, 2004).

Hoje, conforme Brasil (2006), do conteúdo de Biologia na rede estadual de ensino:

[...] deve capacitar o educando para interpretar fatos e fenômenos – naturais ou não – sob a óptica da ciência, mais especificamente da Biologia, para que, simultaneamente, adquira uma visão crítica que lhe permita tomar decisões usando sua instrução nessa área do conhecimento (BRASIL, 2006).

Essa visão que inicialmente é oferecida ao estudante com o currículo de Biologia é com intenção de que o mesmo se prepare para interpretar os acontecimentos naturais agora com

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um entendimento crítico. Na concepção de Brasil (2006), portanto: “[...] todos devem aprender ciência como parte de sua formação cidadã, que possibilite a atuação social responsável e com discernimento diante de um mundo cada dia mais complexo.”

Logo que estruturar todo o ensino de Biologia é necessário que o professor avalie uma metodologia para trabalhar estes assuntos com os estudantes, na qual prevaleça uma escola que estimule o processo de educação (ARÊDES, 2011).

O autor Brasil (2006) afirma que:

O processo ensino-aprendizagem é bilateral, dinâmico e coletivo, portanto é necessário que se estabeleçam parcerias entre o professor e os estudantes e dos estudantes entre si. Diversas são as estratégias que propiciam a instalação de uma relação dialógica em sala de aula, e, entre elas, podemos destacar algumas que, pelas características, podem ser privilegiadas no ensino da Biologia (BRASIL 2006).

Para que isso aconteça, o professor pode contar com diversas maneiras. Pode ser através de seminários, imagens, experimentação, desenvolvimento de projetos, debates, jogos, entre outros (HECK e HERMEL, 2014).

2.3 CITOLOGIA

Para Santos (1999), o conteúdo de Citologia mais precisamente, o estudo das células, é de extrema importância para o currículo atualmente, este por sua vez se encaixa no quesito de noções básicas de Biologia humana, sendo considerada questão chave para dar continuidade nos demais conteúdos desta disciplina.

Santos (1999), afirma que o ensino de Biologia está voltado para:

A citologia ou estudo da célula e de suas funções; a fisiologia e a anatomia do organismo humano; os órgãos e processos envolvidos na formação de novos seres humanos; e a genética ou a origem de nossas características hereditárias constituem elementos fundamentais, tanto para o conhecimento do estudante quanto para o desenvolvimento do processo educativo (SANTOS, 1999).

Observa-se assim a importância do conteúdo de Citologia, pois o nosso corpo é formado por células, que por sua vez formam tecidos os quais dão origem aos órgãos, mas para que, esse organismo constituído pelas células, exerça suas devidas funções, é necessário que as mesmas estejam em um bom funcionamento (LINHARES, e GEWANDSZNAJDER, 2010). As células humanas variam em diferentes formas, tamanhos e funções, dependendo do lugar do corpo em que elas se encontram. Alguns exemplos seriam as células sanguíneas que são arredondadas; as células que compõe os tecidos musculares, com forma de fibra; as células nervosas, que são extensos filetes com ramificações; e etc. Todas as células pertencentes ao

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nosso organismo apresentam as mesmas estruturas básicas que são: Membrana plasmática, Citoplasma, e Núcleo, sendo que no Citoplasma se encontram as organelas que têm grande importância para a funcionalidade da célula (LOPES, e ROSSO, 2013).

Para Santos (1999), cada célula tem uma determinada função, e que para essa função ser desempenhada corretamente, as células contam com a ajuda de organelas específicas com funções diferentes, mas que todas precisam ter ligações diretas, para que este conjunto de células de um determinado tecido consiga realizar suas funções vitais. De acordo com a autora, a função de cada célula é:

Ribossomos: são responsáveis pela síntese de proteínas.

Retículo endoplasmático: é uma rede de canais e vesículas que se encarregam da produção e do transporte de substâncias.

Aparelho de Golgi: Elimina substâncias para fora da célula, encarregando-se da secreção de células.

Lisossomos: São vesículas cheias de enzimas digestivas, isto é, que realizam digestão intracelular.

Mitocôndrias: São responsáveis pela produção de energia (respiração celular). Centríolos: Têm uma função importante na divisão celular.

Cloroplastos: Só existem nas células vegetais; possuem clorofila e são responsáveis pela fotossíntese.

Parede celular: É um reforço de celulose nas células vegetais.

Vacúolo de suco celular: É um depósito de água e outras substancias na célula vegetal (SANTOS, 1999).

Nos diversos organismos que existem, nem todas as células são tão complexas quanto às células dos seres humanos. Portanto, são assim divididas: eucariontes, as células que chamamos de mais desenvolvidas que têm em sua composição a membrana nuclear que envolve seu núcleo para que a informação genética fique encapsulada; e procariontes, as células que não possuem membrana nucelar envolvendo o material genético.

O corpo humano a todo o momento necessita de proteínas para que consiga realizar as funções de todos os sistemas do organismo. Essas proteínas são advindas do núcleo das células, mais precisamente das moléculas de DNA, que por sua vez traduzem e codificam as proteínas que essas células precisam para fornecer funcionamento para tal tecido que elas estão inseridas (LINHARES, e GEWANDSZNAJDER, 2010).

2.4 IMAGENS COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Quando o professor escolhe utilizar como sua ferramenta de ensino a explicação dialogada com apoio em textos sobre o ensino de Biologia, o estudante que recebe a explicação de um determinado conteúdo durante uma aula de aproximadamente 45 minutos, na maioria

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das vezes, não consegue transformar conhecimento, pois os conceitos científicos são muito complexos de ser entendidos (HECK e HERMEL, 2014).

De acordo com Arêdes (2011):

O uso exclusivo do livro pelos professores é resultado de alguns fatores como: falta de tempo para elaboração das aulas e falta de capacitação para usar outra metodologia em sala de aula. Portanto, o livro didático não é visto pelos 17 profissionais da área apenas como instrumento auxiliar na sala de aula, mas para muitos é uma autoridade, a última instância ao critério absoluto de verdade, o modelo da excelência a ser adotado em sala de aula (ARÊDES, 2011).

Arêdes (2011) afirma que nestas ações de os educadores ficarem amarrados somente ao livro didático para explicação dos conteúdos de Biologia, se deve ao fato de estarem com a carga horária cheia de aulas e com menos tempo para planejamentos. Isso é um agravante para a educação, pois se seguir somente o que está no livro o professor não está planejando o que explicar e de que maneira explicar. Os professores necessitam melhorar suas ações pedagógicas para a formação de seus docentes.

Arêdes (2011), ainda ressalta que:

A importância em analisar o conteúdo teórico dos livros didáticos, pois estes podem apresentar conceitos e informações erradas. O que mostra que a atitude dos professores em adotar o livro como verdade absoluta deve ser analisada (ARÊDES, 2011).

Como resultante de uma explicação dialogada e cansativa de uma disciplina tão complexa assim, na maioria das vezes, os estudantes preocupados com suas notas de avaliações, estudam todo o capítulo que é oferecido a eles em textos, decorando o que significa todos os conceitos científicos para conseguirem realizar a prova. Ser professor requer se sensibilizar com o que está envolto do estudante e fazê-lo se interessar pelo conteúdo a ser estudado (REICHMANN e SCHIMIN, 2008).

Todos os conteúdos ofertados para os estudantes no ensino de Biologia para o Ensino Médio têm como principal objetivo formar cidadãos que estejam totalmente preparados para uma vida adulta já que os mesmos estão próximos de responsabilidades maiores (BNCC, 2017).

Portanto uma boa opção ao professor é planejar suas aulas de Biologia utilizando imagens a seu favor, pois elas têm um valor significativo quando são utilizadas como ferramenta para o ensino de Biologia, pois deixam de lado a famosa “decoreba” utilizada pelos alunos para desenvolver aprendizagem do conteúdo (REICHMANN e SCHIMIN, 2008).

Segunda a afirmação de Heck e Hermel 2014, podemos perceber que:

A partir das imagens, podemos dizer que o aprendizado é muito mais significativo, pois quando o estudante realiza uma atividade com palavras e imagens ele consegue

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absorver mais o conhecimento sobre o conteúdo do que se a atividade contivesse apenas palavras, ou seja, textos (HECK e HERMEL 2014).

Considerando a imagem associada com a explicação dialogada do Professor para explicar determinado conceito cientifico, os estudantes conseguem ter uma clareza de definição do que foi exposto a eles, pois a imagem desmascara aquela nomenclatura difícil que a Biologia oferece, mostrando que é mais fácil de entender do que eles imaginam alcançando o desenvolvimento e aprendizagem que o professor esperava da turma (ARÊDES, 2011).

A célula, para o processo de ensino em Biologia, é um conceito chave na organização do conhecimento biológico. Porém, no entanto para os estudantes é uma unidade complexa e abstrata. Contudo, com a escolha do uso de imagens para associar com a explicação oral da professora, referente às células e suas funcionalidades, remete ao aluno aprendizagem significativa pois elas simplificam o que era complexo e abstrato (HECK e HERMEL, 2014).

O uso de imagens pode ser oferecido de diversas formas para os estudantes. Algumas delas são: livros didáticos de Biologia, uso do retroprojetor, vídeos, quadros, data show, etc. (KRASILCHIK, 2004).

Segundo Krasilchik (2004), a forma mais utilizada atualmente é o data show, pois pode oferecer todos os tipos de imagens possíveis - só dependerá da elaboração do professor. É interessante utilizar essa ferramenta para colocar conceitos e ao lado, diferentes imagens que caracterizem os conceitos, e assim explicar o conteúdo. Só não é utilizada essa ferramenta em escolas que não possuem o equipamento necessário.

Porém, mesmo sabendo do potencial que o uso das ilustrações oferece para o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Biologia, temos relatos de que a grande maioria dos licenciados ainda continua utilizando em suas aulas, metodologias unicamente dialogadas. Nem mesmo o tradicional “quadro-negro” é mais utilizado como ferramenta para desenhos, esquemas, e ilustrações, ficando apenas com a didática básica da fala (KRASILCHIK, 2004).

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 TIPO DE PESQUISA

A presente pesquisa foi do tipo descritiva, que procurou realizar uma análise qualitativa e quantitativa dos dados coletados, interpretando-os com base do referencial teórico.

Para Salomon (1997):

Pesquisa descritiva delineia e compreende descrição, registro, análise e interpretação da natureza atual ou processos dos fenômenos. O enfoque se faz sobre condições dominantes ou sobre como uma pessoa, grupo ou coisa se conduz ou funciona no presente. Usa muito a comparação e o contraste. Aplicada a solução de problemas, começa pelo processo de informações sobre: as condições atuais e as necessidades. (SALOMON, 1997).

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Quanto à abordagem buscou-se realizar análises quantiqualitativas dos dados coletados, interpretando-os com base no referencial teórico.

Os métodos utilizados nesta pesquisa foram baseados nos conceitos definidos por LAKATOS e MARCONI apud RAUEN (2002), onde afirmam que “a finalidade da atividade cientifica é a obtenção da verdade através da comprovação de hipótese, que, por sua vez, são pontes entre a observação da realidade e a teoria cientifica que explica a realidade”.

Nesse estudo quantiqualitativo foi utilizado o método do tipo comparativo, que realiza comparações com finalidades de verificar semelhanças e explicar divergências.

Para Rauen (2002), “A pesquisa bibliográfica opera, a partir do material já elaborado, que constitui o acervo bibliográfico da humanidade”. Em relação a pesquisa de campo o autor destaca que:

As pesquisas quantitativas são conhecidas como levantamentos de dados, de sondagem ou survey. A pesquisa de levantamento consiste na solicitação de informações a um grupo estatisticamente significativas de pessoas sobre um problema estudado, para posterior análise quantitativa e/ou qualitativa. O desenho metodológico recorrente é o da pesquisa de campo (RAUEN, 2002).

Assim, este trabalho foi construído a partir do delineamento metodológico de uma pesquisa bibliográfica e de uma pesquisa de campo.

3.2 POPULAÇÃO AMOSTRAL

A pesquisa quantitativa descritiva baseia-se nas conclusões, a partir da generalização estatística. Rauen (2002) afirma: “para tanto, são fundamentais as noções de população e amostra”. Para o autor, “a palavra população, em pesquisa, designa a totalidade de indivíduos que possuem, pelo menos, uma característica comum definida para a investigação”. Ele destaca que “amostra é o conjunto de elementos de uma população, que é escolhido de acordo com regra ou plano para representá-la, em função de alguma característica sob estudo”.

A pesquisa foi efetuada no município de Armazém, na Escola de Educação Básica Monsenhor Francisco Giesberts, no ano de 2017. Atualmente a escola possui um total de 865 estudantes, sendo 90 estudantes da primeira série do Ensino Médio, que é ofertada nos períodos vespertino e noturno, sendo no total divididos em 4 turmas.

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A coleta de dados aconteceu em duas turmas da primeira série do Ensino Médio, da mesma instituição no período noturno, levando em consideração a realidade dos estudantes desse período, sendo que cada turma tem matriculados 25 estudantes, totalizando 50. Porém, nem todos os estudantes matriculados aceitaram participar da pesquisa, sendo que na turma que foi selecionada para trabalhar os conteúdos de citologia com o uso de imagens (turma A) obteve-se 16 participantes, e já com a turma que a ferramenta pedagógica foi explicação dialogada do conteúdo (turma B) participaram 14 alunos.

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

Para o delineamento, a pesquisadora analisou todos os conteúdos que são ofertados no currículo do Ensino de Biologia para os estudantes da primeira série do Ensino Médio, e escolheu o conteúdo de Citologia. A escolha do tema de Citologia, mais precisamente o estudo das organelas citoplasmáticas e suas funções respectivamente, deu-se pelo fato do tema tratar de vários termos e conceitos que, muitas vezes, oferecem dificuldades para os estudantes compreenderem. E sendo considerada a base para o estudo de noções básicas da Biologia, é necessário que esteja bem preparado para que o índice de entendimento do conteúdo seja alto nas turmas, facilitando assim, os próximos conteúdos.

3.4 INSTRUMENTO UTILIZADO PARA COLETA DE DADOS

Para a realização da pesquisa de campo é necessária a escolha de um instrumento de pesquisa, que segundo Rauen (2002) “conforme a espécie de informação há uma série de instrumentos á disposição do pesquisador, além de diversos modos de operacionalização desses instrumentos”.

O autor destaca que os instrumentos de coleta de dados têm duas funções básicas: demonstrar a presença ou ausência de um fenômeno e capacitar a quantificação e/ou qualificação dos fenômenos presentes. Um instrumento de coleta deve ser capaz de nos fornecer uma mensuração da realidade (RAUEN, 2002).

Os instrumentos que a pesquisadora utilizou para coleta de dados foi um questionário (Apêndice A) e o mesmo contêm perguntas abertas e fechadas, para verificar se o uso de imagens como ferramenta facilitadora para a aprendizagem dos conteúdos de Biologia é eficiente ou não. De acordo com Rauen (2002): “o questionário consiste numa lista de

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indagações escritas, que devem ser respondidas pelo informante, igualmente por escrito. A grande vantagem do questionário é a possibilidade de se indagar muitas pessoas”.

3.5 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS NA COLETA DE DADOS

Foi realizada uma visita à escola selecionada como campo de pesquisa e, após a autorização dos representantes legais, a pesquisadora conversou com a professora titular das turmas de primeira série do Ensino Médio noturno, para verificar quais turmas poderiam ser convidadas a participarem da pesquisa. Após este momento, foi feito o contato com os estudantes das turmas 1ª04 e 1ª02 para entrega dos termos de consentimento livre esclarecido e termos de assentimento livre esclarecido. Quando recolhidos os termos, obteve-se o número de estudantes que participariam da pesquisa, sendo 16 participantes para a turma A e 14 participantes para a turma B.

No dia seguinte, foi ministrada uma aula, de 45 minutos aproximadamente, de Citologia para a duas turmas. Sendo que para turma A utilizaram-se imagens projetadas em data show (Apêndice D) e com a turma B o mesmo conteúdo foi trabalhado, mas somente de forma expositiva-dialogada.

Após a explicação, utilizou-se outra aula de 45 minutos para os estudantes responderem o questionário individualmente e anonimamente. Esse questionário se deu em forma de um roteiro de questões sobre o conteúdo Citologia com o objetivo de verificar a aprendizagem dos estudantes como resultantes das aulas explicativas de formas diferentes nas respectivas turmas.

As respostas dos estudantes foram dadas sem interferência do pesquisador, pois Rauen (2002) diz que: “a observação não-participante ocorre quando o pesquisador permanece externo à realidade sob estudo, não se envolvendo com os fenômenos”.

Os procedimentos foram analisados após a coleta dos dados usando os padrões estatísticos de tabulação e interpretação dos dados.

3.6 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Após a coleta dos dados, as informações obtidas foram organizadas e interpretadas. Para Rauen (2002) “obtidos os dados da realidade empírica, o pesquisador deve estabelecer uma organização para que os mesmos possam ser interpretados e as conclusões possam ser

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obtidas”. O autor destaca que “essa organização pressupõe a classificação, a codificação, a tabulação e a apresentação dos dados” (RAUEN,2002).

Após analisar as repostas de toda a população amostral, os dados foram cuidadosamente tabulados e dispostos em tabelas e gráficos, pois Rauen (2002) afirma que “a forma mais convencional de representação dos dados da pesquisa é a numérica, ou seja, por tabulação”. Para Ander Egg (1978), “uma tabela tem função de auxiliar o investigador, permitindo que ele distinga semelhanças, diferenças e relações mediante a clareza e o relevo que a distribuição lógica presta à classificação”.

Para tabulação, as questões foram agrupadas em três grupos distintos: Grupo 1 – tipos celulares; Grupo 2 – organelas celulares e suas respectivas funções; e Grupo 3 – componentes celulares obrigatórios na célula. Posteriormente, os dados tabelados foram submetidos ao teste T- Student não paramétrico com GraphPad Prim versão 5.0, para comparação das médias.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados dos dados coletados através dos questionários são apresentados nesta sessão do trabalho em forma de gráficos e tabelas. As tabelas foram organizadas em três categorias: Grupo 1 – tipos celulares; Grupo 2 – organelas celulares e suas respectivas funções; e Grupo 3 – componentes celulares obrigatórios na célula.

A primeira tabela refere-se aos tipos celulares (Grupo 1) juntando três perguntas fechadas que objetivavam verificar se o estudante diferenciava células procarióticas das eucarióticas.

Os resultados da análise de eficiência do uso de imagens, como facilitador para aprender o conteúdo de Biologia, obtiveram-se através do teste de comparação de médias das turmas participantes apresentando percentual de acertos para cada turma em cada questão.

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Podemos perceber na Tabela 1 que a turma A apresentou um percentual de acertos maior que a turma B, sendo que somente na questão número 2 a diferença entre o número de acertos apresentou significância estatística quando comparada com a média da turma B. Assim, nessa questão confirmou-se a hipótese inicial do presente trabalho, que utilizar imagens na explicação de conteúdos de Biologia facilita o processo de aprendizagem. A não-significância da diferença entre o número de acertos das duas turmas pode ter se dado em virtude do pequeno n amostral (A=16; B=14).

Tabela 1 – Questões referentes às diferenças entre células eucariontes e procariontes Questão Acertos Turma A (%) Acertos Turma B (%)

1 2

37,5 14,3

56,3 14,3

3 6,3 7,1

Fonte: Elaboração da autora, 2017.

A forma como o professor determina sua ação pedagógica para ensinar reflete muito em seus discentes, considerando que ambos têm uma relação direta na qual se pode resultar em formar ou deformar o processo de aprendizagem dos estudantes (LABARCE, 2009). Para Heck e Hermel (2014) os estudos das células são complexos e abstratos ao olhar dos estudantes quando sendo explicados a eles sem nenhum contato de uma realidade próxima como as imagens definem. Assim, percebemos que de acordo com a questão número 2, houve uma maior eficiência do processo de aprendizagem quando recorremos ao uso das imagens para explicar as diferenças entre os tipos celulares.

Na Tabela 2 foram agrupadas 4 questões fechadas referentes às organelas celulares e suas respectivas funções (Grupo 2).

De acordo com essa tabela, nota-se um percentual relativamente alto de acertos das perguntas referentes às organelas citoplasmáticas e suas funções na turma A, indicando que o uso de imagens mostrou-se eficiente quanto à aprendizagem da estrutura das organelas celulares e sua funcionalidade dentro da célula.

Tabela 2 – Questões referentes às organelas celulares e suas funções Questão Acertos turma A (%) Acertos turma B (%)

4 43,8 35,7

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6 25,0 28,6

7 68,8 35,7

Fonte: Elaboração da autora, 2017.

Destaca-se que nessa tabela somente na questão número 7 há diferença entre o número de acertos. Apresentou significância estatística quando comparada com a média da turma B. Assim, na questão número 7, pode-se afirmar a hipótese inicial do presente trabalho de que utilizar imagens na explicação de conteúdos de Biologia facilita o processo de aprendizagem. A não-significância da diferença entre o número de acertos das duas turmas em relação às demais questões pode ter se dado em virtude do pequeno n amostral (A=16; B=14). Para desenvolver uma aprendizagem dos conteúdos científicos da disciplina de Biologia precisa-se de propostas pedagógicas que consigam prender a atenção dos estudantes e ao mesmo tempo capaz de oferecer aprendizagem com eficiência (ARÊDES, 2011), pois o entendimento das organelas citoplasmáticas e sua funcionalidade na célula e nos organismos vivos são fundamentais para dar continuidade a disciplina de Biologia (SANTOS, 1999).

Com propostas pedagógicas bem preparadas e planejadas o estudante se interessa pelo novo conceito de aula e sente à vontade de estar com o foco em aprender. Logo, por conseguinte, adquire o conhecimento cientifico intelectual do homem já que o mesmo é necessário para sua vida, uma vez que atualmente se tem muito contato com as ciências e suas tecnologias para a sobrevivência humana (LORENZETTI, 2001).

A Tabela 3 apresenta o agrupamento de 3 questões fechadas referentes aos componentes celulares obrigatórios (Grupo 3). E de acordo com essa tabela, percebemos que na maioria das questões a turma A, novamente, apresentou-se um número de acertos superior quando comparados com a turma B. Somente na questão número 9 que o percentual de acertos da turma B foi maior que a turma A. Essa questão se referia ao componente celular que se apresentava em maior porção da célula. Esse fato pode ter ocorrido devido à questão não ser tão complexa e não necessitar da visualização de imagens para chegar à conclusão de que o citoplasma é a maior porção de uma célula.

Tabela 3 – Questões referentes aos componentes necessários para todas as células Questão Acertos turma A (%) Acertos turma B(%)

8 31,3 21,4

9 31,3 50,0

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Fonte: Elaboração da autora, 2017.

Podemos considerar que as imagens são definitivamente utilizadas para trazer clareza de como é a forma e o funcionamento de conceitos científicos, promovendo chegar mais próximo da realidade possível e ao mesmo tempo desenvolvendo nos estudantes estimulo para aprender (ARÊDES, 2011). Considera-se então, que o uso de imagens nas aulas de Biologia tem certa eficiência (HECK, e HERMEL, 2014), pois é um recurso didático excelente para aprender termos tão complexos e ao mesmo tempo tão importantes para a vida dos estudantes. (LORENZETTI, 2001).

Em uma visão geral dos resultados, considerando-se as 10 questões em um único grupo percebeu-se que a turma que respondeu ao questionário com base em uma explicação com imagens (turma A) apresentou uma média percentual significativa quando comparada com a turma que respondeu as questões baseados em uma explicação dialogada (turma B) (Gráfico 1).

Turma A Turma B

Gráfico 1. Os dados representam as médias das duas turmas quanto a seus acertos no questionário.

Os resultados obtidos no gráfico acima (Gráfico 1) apresentaram o P valor de p=0,0444, e a média da turma A foi de 4,53 enquanto a média da turma B foi de 3,07, apresentando uma diferença de médias entre as duas de 1,458 ± 0,693.

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Através dos dados obtidos na pesquisa, podemos confirmar a hipótese levantada nesse trabalho quanto uma maior eficiência de aprendizagem dos conteúdos de citologia quando o professor utiliza ferramentas pedagógicas, como o uso de imagens. Pois segundo Labarce (2009), o desenvolvimento de aprendizagem ocorre com os estudantes no momento em que os mesmos se sentem estimulados a quererem aprender e também quando o professor quer ensinar, obtendo como resultante formação de cidadãos com capacidades de raciocínio crítico e assim preparados para se manterem na sociedade (LORENZETTI, 2001).

Aumentar o nível de entendimento público da Ciência é hoje uma necessidade, não só como um prazer intelectual, mas também como uma necessidade de

sobrevivência do homem. É uma necessidade cultural ampliar o universo de conhecimentos científicos, tendo em vista que hoje se convive mais intensamente com a Ciência, a Tecnologia e seus artefatos (LABARCE, 2009).

Uma vez que o ensino de Biologia é considerado fundamental para a formação dos cidadãos, deveria ser prioridade preparar ações pedagógicas com intuito de aperfeiçoar a aprendizagem (LORENZETTI, 2001), sendo que para obter eficiência na aprendizagem dos estudantes, precisa-se antes de qualquer coisa, modificar a concepção destes assuntos abordados em sala de aula. Portanto, sem essa mudança não haverá evolução na aprendizagem dos estudantes (LABARCE, 2009).

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir das análises desta pesquisa, é possível observar a eficiência quando utilizamos imagens como ferramenta pedagógica para facilitar a aprendizagem dos estudantes nos conteúdos de Biologia, principalmente quando se trata de conceitos científicos.

Com esta análise percebe-se que é possível considerar que esta mesma ação pedagógica pode ser utilizada para explicar outros conteúdos de Biologia, como por exemplo, a anatomia humana e animal já que a mesma também pode ser representada por ilustrações, oferecendo aos alunos clareza e facilidade para entender os conceitos científicos, de forma que se aproxime da realidade para um melhor entendimento.

Para a realização da pesquisa, esperava-se uma amostra contendo 50 estudantes, porém nem todos os estudantes matriculados escolheram participar, visto que as aulas eram em uma sexta-feira e uma grande quantidade de alunos faltaram no dia das aulas, reduzindo o n amostral o que pode ter interferido nos resultados da pesquisa.

Outra consideração importante é que segundo a professora titular das turmas participantes, essas turmas quando comparadas com outras, não mostram comprometimento com suas responsabilidades. Tal fato pode ter interferido na pesquisa, já que tinham consentimento de que não valeria nota e sendo assim, não se interessaram em prestar atenção

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nas aulas e não levaram tão a sério ao responder o questionário, já que a maioria dos estudantes terminou de responder o questionário antes do tempo determinado para a resolução do mesmo.

Contudo, esses fatores não comprometeram diretamente a validade desta pesquisa, uma vez que mesmo diante desses fatos ocorridos consegue-se verificar que o uso de imagens é uma ferramenta pedagógica importante quando se trata da qualificação da aprendizagem dos estudantes, e consequentemente no ensino brasileiro.

REFERÊNCIAS

ARÊDES, M, S. Polinização nos livros didáticos de Ciências: Uma avaliação das imagens

e do conteúdo didático. Rio de Janeiro. 2011. Disponível em: http://www.decb.uerj.br/arquivos/monografias/Maximira_Bio%20final.pdf. 21/11/2017. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências da natureza, matemática, e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/ Secretaria da Educação Básica. 2006. 135 p. CHASSOT, A; Oliveira, J. R. (org). Ciência, ética e cultura na educação. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 1998, p. 25.

FERES, Glória Gorges. Programa de pós-graduação em educação para a ciência área de

concentração: ensino de ciências. Bauru. 2010. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/102050/feres_gg_dr_bauru.pdf?sequence =1&isAllowed=y . Acesso em: 30 de Junho de 2017.

HECK, Claudia Maiara; HERMEL, Erica do Espirito Santo. Análise imagética das células em

livros didáticos de biologia do ensino médio. 2014.Disponivel em: file:///C:/Users/Info/Desktop/ANÁLISE%20IMAGÉTICA%20DAS%20CÉLULAS%20EM %20LIVROS%20DIDÁTICOS%20DE%20BIOLOGIA%20DO%20ENSINO%20MÉDIO.pd f . Acesso em: 30 de Junho de 2017.

JUNG, Maricelma Simiano. O ensino de Ciências e Biologia. In: SCHLICKMANN, Maria Sirlene Pereira (Org.). Área do conhecimento: diálogos em articulação. Palhoça: Unisul Virtual, 2016.

(30)

KRASILCHICK, Myriam. Prática de ensino de Biologia. 2. Ed. São Paulo-SP: Harbra 1986. LINHARES, Sérgio e GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. São Paulo: Ática. 2010.

LABARCE. E. C. O Ensino de Biologia e o Desenvolvimento de Habilidades Cognitivas

Por Meio de Atividades Práticas e Contextualizadas. Dissertação de Mestrado. Unesp,

Bauru, 2009.

LOPES, Sônia e ROSSO, Sergio. Bio: Volume 1. São Paulo: Saraiva. 2013.

LORENZETTI, L; DELIZOICOV, D. Alfabetização científica no contexto das séries iniciais

. Belo Horizonte, 2001. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/epec/v3n1/1983-2117-epec-3-01-00045.pdf. 27/11/2017.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

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NETO, Samuel Pfromm. Tecnologia da Educação e Comunicação de Massa. São Paulo-SP. 1976.

POZZER-ARDENGHI e ROTH, Análise do valor didático de imagens presentes em livros

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Disponível em https://seer.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/2287/1686 acesso em 22 de junho de 2017.

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REICHMANN, Deise do Rocio Xavier Taborda. SCHIMIN, Eliane strack. Imagens:

Contribuição para o ensino-aprendizagem em Biologia. Guarapuava – PR. 2008. Disponível

em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1083-4.pdf. 21/11/2017 ROCHA, J, A; PEREIRA, R, V; HENRIQUES, C. Imagem como ferramenta de eficiência

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SALOMON,D.V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular de Santa Catarina: Formação integral de educação básica. [S.l], 2014.

SANTOS, Maria Ângela dos. Biologia Educacional. 17. Ed. São Paulo-SP: Ática 1999. SANTOS, Rulian Rocha dos. Breve histórico do ensino médio no Brasil. In UNESC em

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APÊNDICE A- MODELO DE QUESTIONÁRIO UTILIZADO

QUESTIONÁRIO PARTE DO TRABALHO DE CONCUSÃO DE CURSO Instituição Participante: E. E. B. Monsenhor Francisco Giesberts

Pesquisadora: Suélen Pereira Marciano Mendes

1) As células são as menores unidades vivas de um organismo e estão presentes em todos os seres, com exceção dos vírus. Elas podem ser classificadas em procarióticas e eucarióticas se levarmos em consideração a ausência ou a presença:

a) de parede celular. b) de organelas celulares. c) de carioteca.

d) de citoplasma.

2) Organismos procariontes apresentam células mais simples, que não possuem um núcleo organizado. São exemplos de seres procariontes:

a) bactérias e plantas.

b) bactérias e cianobactérias. c) animais e plantas.

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3) Entre as organelas listadas a seguir, marque apenas aquela que é encontrada em uma célula procariótica: a) retículo endoplasmático. b) cloroplastos. c) mitocôndria. d) ribossomos.

4) (UFla/PAS) A destruição de organelas não funcionais de uma célula eucarionte é feita pelo (pelos):

a) complexo de golgi.

b) retículo endoplasmático rugoso. c) retículo endoplasmático liso. d) lisossomos.

5) Depois da proteína ser sintetizada pelos ribossomos, elas adquirem estruturas tridimensionais e também podem ser adicionados carboidratos quando necessário. De acordo com as organelas citadas abaixo, assinale a que é responsável por esta função:

a) complexo de golgi. b) mitocôndria. c) lisossomo.

d) reticulo endoplasmático liso.

6) Os diversos tipos de organelas celulares aparecem nas células com maior ou menor quantidade dependendo de seu metabolismo. Os osteoblastos são células ósseas responsáveis por grande produção de colágenos (proteínas) para a matriz extracelular. Sendo, por isso, ricos em:

a) retículo endoplasmático liso. b) retículo endoplasmático rugoso. c) centríolo.

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7) A extremidade do axônio da célula nervosa apresenta grande atividade metabólica durante a passagem do impulso nervoso para os dendritos da célula seguinte. Essa atividade metabólica elevada é possível devido a presença de um grande número de:

a) mitocôndrias. b) ribossomos. c) vacúolos. d) lisossomos.

8) Independentemente do tipo celular, todas as células são provenientes de três estruturas celulares:

a) membrana plasmática, citoplasma e núcleo. b) complexo de golgi, mitocôndria e ribossomo. c) lisossomo, ribossomo e mitocôndria.

d) membrana plasmática, citoplasma e material genético. 9) A maior porção da célula é:

a) complexo de golgi b) membrana plasmática c) citoplasma

d) núcleo

10) A membrana plasmática controla a entrada e saída de substâncias na célula, e envolve o citoplasma. Essa afirmação é verdadeira ou falsa?

a) Verdadeira b) Falsa

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APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

UNIVERIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa: “Uso de imagens como facilitador para trabalhar os conteúdos de Biologia com estudantes da primeira série do ensino médio de uma escola da rede estadual de ensino” e que tem como objetivo “verificar a eficiência do uso de imagens como facilitador para trabalhar o conteúdo de Biologia, com estudantes da primeira série do ensino médio de uma escola da rede estadual de ensino”. A pesquisa justifica-se pois a forma como os professores abordam os conteúdos podem levar o estudante a ter dificuldades para o entendimento dos assuntos trabalhados da primeira série do Ensino Médio. Portanto, planejar aulas utilizando imagens em suas explicações podem facilitar o processo de aprendizagem dos estudantes, pois assim eles conseguem relacionar a forma com os conceitos cientificos.

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Participação do estudo – A minha participação no referido estudo será “ participar de uma

aula explicativa e responder um questionário”, onde levará o tempo de “quarenta e cinco minutos”poderei responder na escola “ E. E. B. Monsenhor Francisco Giesberts”.

Riscos e Benefícios – Fui alertado que, da pesquisa a se realizar, posso esperar um befenifício

tal como “após a conclusão da pesquisa a pesquisadora irá me orientar como utilizar dessa ferramenta de ensino a meu favor.” Recebi, também que é possível que aconteçam os seguintes desconfortos ou riscos “ apenas um possível desconforto durante a aplicação do questionário, visto que o mesmo aborde assuntos cientificos trabalhados na disciplina de Biologia.

Sigilo e Privacidade – Estou ciente de que a minha privacidade será respeitada, ou seja, meu

nome ou qualquer dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar será mantido em sigilo. Os pesquisadores se responsabilizam pela guarda e confidencialidade dos dados, bem como a não exposição dos dados da pesquisa.

Autonomia – É assegurada a assistência durante toda a pesquisa, bem como me garantido o

livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação. Declaro que fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo à assistência que venho recebendo.

Ressarcimento e Indenização – No entando, caso eu tenha qualquer despesa decorrente da

participação na pesquisa, tais como transporte, alimentação entre outros, haverá ressarcimento dos valores gastos da seguinte forma “ entrar em contato com a pesquisadora”. De igual maneira, caso ocorra algum dano decorrente da minha participação no estudo, serei devidamente indenizado, conforme determina a lei.

Contatos -Pesquisador Responsável: Maricelma Simiano Jung Telefone para contato:48 9-9660-4219

E-mail para contato: maricelmasjung@gmail.com Pesquisador: Suélen Pereira Marciano Mendes Telefone para contato: 48 9-8855-9005

E-mail para contato: mendess.suelen@outlook.com

Comitê de Ética – O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) é composto por

um grupo de pessoas que estão trabalhando para garantir seus direitos como participante sejam respeitados, sempre se pautando da Resolução 466/12 do CNS. Ele tem a obrigação de avaliar se a pesquisa foi planejada e se está sendo executada de forma ética. Caso você achar que a pesquisa não está sendo realizada da forma como você imaginou ou que está sendo prejudicado de alguma forma, você pode entrar em contato com o Comitê de Ética da UNISUL pelo telefone (48) 3279-1036 entre segunda e sexta-feira das 9 às 17horas ou pelo e-mail

cep.contato@unisul.br.

Declaração – Declaro que li e entendi todas as informações presentes neste Termo e tive a

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respondidas e estou satisfeito com as respostas. Entendo que receberei uma via assinada e datada deste documento e que outra via será arquivada por 5 anos pelo pesquisador. Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, eu manifesto meu livre consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou pagar, por minha participação.

Nome e Assinatura do pesquisador responsável: _______________________ Nome e Assinatura do pesquisador que coletou os dados: _______________

Eu, _______________________________, abaixo assinado, concordo em participar desse estudo como sujeito. Fui informado(a) e esclarecido(a) pelo pesquisador Suélen Pereira M. Mendes sobre o tema e o objetivo da pesquisa, assim como a maneira como ela será feita e os benefícios e os possíveis riscos decorrentes de minha participação. Recebi a garantia de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto me traga qualquer prejuízo.

Nome por extenso: _______________________________________________

RG: _______________________________________________

Local e Data: _______________________________________________

Assinatura: _______________________________________________

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APÊNDICE C- TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

UNIVERIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TALE)

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa: “Uso de imagens como facilitador para trabalhar os conteúdos de Biologia com estudantes da primeira série do ensino médio de uma escola da rede estadual de ensino” e que tem como objetivo “verificar a eficiência do uso de imagens como facilitador para trabalhar o conteúdo de Biologia, com estudantes da primeira série do ensino médio de uma escola da rede estadual de ensino”. Através dessa pesquisa pode-se idetificar formas de trabalhar os conteúdos de biologia na série que você está matriculado, de forma a facilitar o entendimento dos mesmos.

A sua participação no referido estudo será a de assistir uma aula explicativa e responder um questionário sobre o conteúdo da aula.

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Em relação aos riscos que essa pesquisa lhe oferece, apenas um possível desconforto durante a aplicação do questionário, visto que o mesmo aborda assuntos cientificos. E quanto aos benefícios seria, possivelmente, um maior entendimento dos conteúdos trabalhados na disciplina de Biologia, com a turma em que foram utilizadas imagens.

Sua privacidade será respeitada, ou seja, seu nome ou qualquer dado ou elemento que possa,

de qualquer forma, lhe identificar será mantido em sigilo. Os pesquisadores se responsabilizam pela guarda e confidencialidade dos dados, bem como a não exposição dos dados da pesquisa. Lhe asseguramos, caso necessário, a assistência durante a pesquisa e o ressarcimento e/ou indenização de despesas decorrentes de sua participação na mesma.

Declaro que fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo à assistência que venho

Contatos -Pesquisador Responsável: Maricelma Simiano Jung Telefone para contato:48 9-9660-4219

E-mail para contato: maricelmasjung@gmail.com Pesquisador: Suélen Pereira Marciano Mendes Telefone para contato: 48 9-8855-9005

E-mail para contato: mendess.suelen@outlook.com

Comitê de Ética – O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) é composto por

um grupo de pessoas que estão trabalhando para garantir seus direitos como participante sejam respeitados, sempre se pautando da Resolução 466/12 do CNS. Ele tem a obrigação de avaliar se a pesquisa foi planejada e se está sendo executada de forma ética. Caso você achar que a pesquisa não está sendo realizada da forma como você imaginou ou que está sendo prejudicado de alguma forma, você pode entrar em contato com o Comitê de Ética da UNISUL pelo telefone (48) 3279-1036 entre segunda e sexta-feira das 9 às 17horas ou pelo e-mail

cep.contato@unisul.br.

Declaração – Declaro que li e entendi todas as informações presentes neste Termo e tive a

oportunidade de discutir as informações do mesmo. Todas as minhas perguntas foram respondidas e estou satisfeito com as respostas. Entendo que receberei uma via assinada e datada deste documento e que outra via será arquivada por 5 anos pelo pesquisador. Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, eu manifesto meu livre consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou pagar, por minha participação.

Nome e Assinatura do pesquisador responsável: _______________________ Nome e Assinatura do pesquisador que coletou os dados: _______________

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Eu, _______________________________, abaixo assinado, concordo em participar desse estudo como sujeito. Fui informado(a) e esclarecido(a) pelo pesquisador Suélen Pereira M. Mendes sobre o tema e o objetivo da pesquisa, assim como a maneira como ela será feita e os benefícios e os possíveis riscos decorrentes de minha participação. Recebi a garantia de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto me traga qualquer prejuízo.

Nome por extenso: _______________________________________________

RG: _______________________________________________

Local e Data: _______________________________________________

Assinatura: _______________________________________________

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APÊNDICE E – AULA PARA TURMA SEM IMAGENS CITOPLASMA: Organelas Citoplasmáticas

Já foram identificados milhares de tipos de células, apenas no corpo humano foram identificados trezentos tipos celulares diferentes. Apesar da diversidade, todas as células compartilham ao menos três características:

 São dotadas de membrana plasmática, que isola o conteúdo celular do ambiente externo e controla a passagem de substâncias.

Contêm Citoplasma que é um líquido viscoso (citosol), que fica por toda a célula sustentando as demais estruturas.

 Possuem material genético DNA no qual estão inscritas informações que controlam toda o funcionamento da célula.

O Citoplasma das células procarióticas

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