• Nenhum resultado encontrado

Análise clínica e tomográfica da relação entre o fenótipo gengival e a espessura da tábua óssea vestibular

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Análise clínica e tomográfica da relação entre o fenótipo gengival e a espessura da tábua óssea vestibular"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONARDO GUIDI KIATKOSKI

ANÁLISE CLÍNICA E TOMOGRÁFICA DA RELAÇÃO ENTRE O FENÓTIPO GENGIVAL E ESPESSURA DA TÁBUA ÓSSEA VESTIBULAR

Palhoça 2018

(2)

ANÁLISE CLÍNICA E TOMOGRÁFICA DA RELAÇÃO ENTRE O FENÓTIPO GENGIVAL E ESPESSURA DA TÁBUA ÓSSEA VESTIBULAR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Cirurgião-Dentista

Orientador: Prof. Guenther Schuldt Filho, Dr.

Palhoça 2018

(3)

LEONARDO GUIDI KIATKOSKI

ANÁLISE CLÍNICA E TOMOGRÁFICA DA RELAÇÃO ENTRE O FENÓTIPO GENGIVAL E ESPESSURA DA TÁBUA ÓSSEA VESTIBULAR

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de cirurgião-dentista e aprovado em sua forma final pelo Curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 24 de junho de 2018.

______________________________________________________ Orientador Guenther Schuldt Filho, Dr.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof.ª Daniela Peressoni Vieira Schuldt

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Dr. Ricardo de Souza Magini

(4)

Primeiramente gostaria de agradecer aos meus grandes incentivadores e credores que são meus pais, Jackson Israel Kiatkoski e Denise Zons Guidi Kiatkoski, sem vocês literamlente nada que fiz/consegui durantante esses 22 anos de vida teria sido possivel.

Ao meu orientador, Professor Guenther Schuldt Filho, que durantes esses anos não foi apenas um professor, mas sim um grande mentor e amigo, muito obrigado por todo conehcimento/ensinamentos passados e por todas as piadas sem graça que escutei ao longo desses 5 anos de faculdade.

A todos os professores que alem de passarem todo o conhecimento necessario para a minha formação, me trataram com respeito e como igual, muito obrigado pela atenção.

A professora Daniela Figueiredo de Rossi em especial, por ter me ajudado em todos os momentos que eu precisei, principalmente durante a análise estatística do meu trabalho.

Ao meu Amor, que aguentou e sofreu junto comigo toda a pressão e momentos bons e ruins desses ultimos meses, obrigado por tudo hoje e sempre.

Ao fim aos meus amigos, que estiveram sempre do meu lado, dentro e fora da faculdade, me ajudando nos momentos dificeis e compartilhando comigo os bons momentos.

E por fim a todos que fizeram parte desses ultimos 5 anos, voês me moldaram e me fizeram uma pessoa melhor.

(5)

RESUMO

Objetivo: Analisar a relação entre a espessura da tábua vestibular óssea e o fenótipo gengival

da região anterior da maxila após avaliação clínica e tomográfica.

Métodos: Foram analisados 120 dentes clinicamente e em tomografias computadorizadas de

feixe cônico. Os dados obtidos a partir das tomografias corresponderam à espessura da margem gengival, espessura da tábua óssea vestibular em duas regiões: 2 e 4 mm apical à crista óssea (EO2 e EO4, respectivamente) e distância da junção cemento esmalte à crista óssea. Clinicamente, os dados obtidos corresponderam à transparência da sonda no sulco gengival e formato do dente. Os dados foram agrupados e relacionados com o posicionamento do dente na arcada.

Resultados: Tomograficamente, as mensurações demonstraram que tanto a distância da

junção cemento esmalte à crista óssea como a espessura gengival apresentaram valores menores em caninos quando comparados com incisivos centrais. Com relação à espessura óssea, os valores encontrados foram similares para todos os dentes. Apenas sete dentes possuíam espessura óssea > 1,00 mm em EO2. Em EO4 , apenas 4 dentes possuíam espessura óssea > 1,00 mm. Foi observado que a espessura óssea em EO2 era maior em relação a EO4 para alguns grupos (13, 12, 11 e 22) (p <0,05). No presente estudo, foi verificado que a não visibilidade da sonda está relacionada com espessura óssea ≥ 0,96mm, ou seja, fenótipo ósseo espesso. Com relação à espessura gengival e transparência da sonda, nossa pesquisa mostrou que a não visibilidade da sonda está relacionada com valores ≥ 1,04 mm. Treze dos onze pacientes apresentaram formato de dente triangular, e apenas sete apresentaram formato quadrado.

Conclusão: Neste estudo não foi possível identificar de maneira precisa e confiável uma

relação entre a transparência da sonda e a espessura óssea. No entanto, a visibilidade da sonda periodontal se associou à medições de espessura gengival e de tábua óssea vestibular mais finas, porém sem significância estatística. No presente estudo, houve significância estatística entre os valores de espessura da tábua vestibular óssea, nas medições de 2mm e 4 mm apicais à crista óssea. Associando valores maiores de espessura na região de 2 mm e valores menores de espessura em 4 mm apicais à crista óssea.

Palavras-chave: Gengiva, osso e ossos, fenótipo, tomografia computadorizada de feixe

(6)

Objective: To evaluate the relationship between buccal bone thickness and gingival phenotype

of the anterior maxilla after clinical and tomographic evaluation.

Methods: 120 teeth were analyzed clinically and in cone beam computed tomography scans. The data obtained from the CT scans corresponded to the thickness of the gingival margin, thickness of the buccal bone board in two regions: 2 and 4 mm apical to the bone crest (EO2 and EO4, respectively) and distance from the cemento-enamel junction to the bone crest. Clinically, the data obtained corresponded to the transparency of the probe in the gingival sulcus and tooth format. The data were grouped and related to the positioning of the tooth in the arch. Results: Tomographically, the measurements showed that the distance from the cemento-enamel junction to the bone crest was higher in canines when compared to the central incisors. The gingival thickness also presented lower values in canines when compared with central incisors. Regarding bone thickness, the values found were similar for all teeth. Only seven teeth had bone thickness> 1,00 mm in EO2. In EO4, only four teeth had bone thickness> 1,00 mm. It was determined with statistical relevance that the bone thickness in EO2 was thicker in relation to EO4 for all groups except for element 21. In the present study it was verified that the non-visibility of the probe is related to bone thickness ≥ 0,96mm, that is, thick bone phenotype. Regarding gingival thickness and probe transparency, our research showed that probe visibility is related to values ≥ 1,04 mm. Thirteen of the tweenty patients presented triangular tooth shape, and only seven presented square shape.

Conclusion: It was not possible to accurately and reliably identify the relationship between

the transparency of the probe with the buccal bone thickness. However, the visibility of the periodontal probe is associated with measurements of the gingival direction and of the finer vestibular bone plate, but without statistical significance. In the present study, there was statistical significance between the values of thickness of the buccal bone board, in the measurements of 2mm and 4mm apical to the bone crest. Associate largest measurements in the region at 2 mm and the smaller values of thickness at 4 mm apical to the bone crest.

(7)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Avaliação clínica do formato do dente...17

Figura 2 – Avaliação clínica do fenótipo gengival...17

Figura 3 - Distância da junção cemento esmalte (JCE) à crista óssea. ...18

Figura 4 - Espessura gengival avaliada 2 mm apicalmente à margem gengival...19

Figura 5 - Espessura da tábua óssea vestibular avaliada em 2 e 4 mm apicalmente à crista óssea (EO2 e EO4). ...19

(8)

do dente na arcada...21

Tabela 2 – Descrição da variável da transparência da sonda periodontal com o posicionamento

do dente na arcada. (n= 120 dentes)...22

Tabela 3 - Associação média (DP) da relação das variáveis EO2 e EO4 com o posicionamento

(9)

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 10 2. ARTIGO ... 12 2.1. INTRODUÇÃO ... 15 2.2. MATERIAIS E MÉTODOS ... 16 2.3. RESULTADOS ... 20 2.4. DISCUSSÃO ... 23 2.5. CONCLUSÃO ... 25 2.6. REFERÊNCIAS ... 25 3. CONCLUSÃO ... 28 4. REFERÊNCIAS ... 29 ANEXOS ... 31

ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ... 32

(10)

1. INTRODUÇÃO

A avaliação do fenótipo gengival é um fator relevante a ser considerado durante a terapia com implantes osseointegrados, tratamento periodontal cirúrgico e não cirúrgico, ortodontia e prótese fixa. O fenótipo gengival espesso é mais frequente do que o fino1, sendo que este último está mais relacionado com recessões gengivas e o espesso possui altos ííndices de recidiva após cirurgias periodontais2-3.

Existem diversos métodos utilizados para distinguir entre fenótipo fino e espesso, dentre os quais pode-se citar a sondagem transgengival4, mensuração com o ultrassom5 e por meio da transparência da sonda6 após inserção no sulco gengival. A avaliação considerada mais simples é pela visualização, sem a inserção da sonda periodontal no sulco gengival7. Entretanto, quase metade dos pacientes com um fenótipo fino são classificados erroneamente, o que suporta que esta avaliação visual seja limitada para distinguir entre fenótipos espessos e finos8.

O método amplamente utilizado para determinar o fenótipo é através da inserção da sonda periodontal no sulco gengival. Caso a sonda seja visível através da margem gengival, o fenótipo é definido como fino. Por outro lado, se a sonda periodontal não for visível durante a sondagem, o fenótipo é classificado como espesso9.

Embora não frequentemente utilizada, a avaliação mais objetiva e reprodutível para definir a espessura gengival é pela mensuração direta com especímetro ou sondagem transgengival6.Embora fiel e reprodutível, esta mensuração causa morbidade no paciente pois exige anestesia local para obtenção das medidas4.

Um estudo recente apontou que o fenótipo gengival de um paciente (fino ou espesso) se correlaciona com diversos fatores locais específicos, tais como altura de papila, posição do dente na arcada, faixa de mucosa ceratinizada e a distância entre a junção cemento-esmalte e a crista óssea alveolar10.

A influência do posicionamento dental no processo alveolar é de extrema importância. A posição do dente na arcada demonstra variações de espessura gengival em um mesmo paciente, ou seja, dentes vestibularizados estão frequentemente associados com fenótipo gengival11 e ósseo finos10.

Claramente ainda não existe um método universal para distinguir o fenótipo gengival, entre fino e espesso12.Entretanto, diversos estudos clínicos utilizaram o método da visualização da sonda periodontal através da margem gengival para a determinação do fenótipo e, portanto, será utilizado presente estudo6,12-13.

(11)

11

A tomografia computadorizada de feixe cônico pode ser utilizada como uma forma não invasiva para avaliação do fenótipo gengival e para determinação da espessura do osso cortical e gengiva vestibular previamente ao tratamento com implantes dentários e cirurgias periodontais14. Estudo recente12 falhou em demonstrar associação direta entre espessura óssea vestibular e transparência da sonda periodontal após análises clínica e tomográfica.

Por esse motivo, o presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre a espessura da tábua vestibular óssea e o fenótipo gengival após avaliação tomográfica e avaliação clínica por meio da visualização da transparência da sonda periodontal após introdução no sulco gengival.

(12)

2. ARTIGO

ANÁLISE CLÍNICA E TOMOGRÁFICA DA RELAÇÃO ENTRE O FENÓTIPO GENGIVAL E ESPESSURA DA TÁBUA ÓSSEA VESTIBULAR

CLINICAL AND TOMOGRAPHIC ASSESSMENT TO EVALUATE THE RELATION BETWEEN GINGIVAL PHENOTYPE AND BUCCAL PLATE PHENOTYPE

Leonardo Guidi Kiatkoski1 Guenther Schuldt Filho2 1

Aluno do curso de Odontologia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, Santa Catarina, Brasil

2Professor do curso de Graduação em Odontologia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, Santa Catarina, Brasil

Endereço para correspondência: Avenida Santa Catarina 1130, apto 1101. Canto – Florianópolis. 88070-740. Santa Catarina, Brasil

Telefone: 48 99186-1304

E-mail: guenthersf83@hotmail.com

(13)

13

RESUMO

Objetivo: Analisar a relação entre a espessura da tábua vestibular óssea e o fenótipo gengival

da região anterior da maxila após avaliação clínica e tomográfica.

Métodos: Foram analisados 120 dentes clinicamente e em tomografias computadorizadas de

feixe cônico. Os dados obtidos a partir das tomografias corresponderam à espessura da margem gengival, espessura da tábua óssea vestibular em duas regiões: 2 e 4 mm apical à crista óssea (EO2 e EO4, respectivamente) e distância da junção cemento esmalte à crista óssea. Clinicamente, os dados obtidos corresponderam à transparência da sonda no sulco gengival e formato do dente. Os dados foram agrupados e relacionados com o posicionamento do dente na arcada.

Resultados: Tomograficamente, as mensurações demonstraram que tanto a distância da

junção cemento esmalte à crista óssea como a espessura gengival apresentaram valores menores em caninos quando comparados com incisivos centrais. Com relação à espessura óssea, os valores encontrados foram similares para todos os dentes. Apenas sete dentes possuíam espessura óssea > 1,00 mm em EO2. Em EO4 , apenas 4 dentes possuíam espessura óssea > 1,00 mm. Foi observado que a espessura óssea em EO2 era maior em relação a EO4 para todos os grupos exceto para o dente 21 (p <0,05). No presente estudo, foi verificado que a não visibilidade da sonda está relacionada com espessura óssea ≥ 0,96mm, ou seja, fenótipo ósseo espesso. Com relação à espessura gengival e transparência da sonda, nossa pesquisa mostrou que a não visibilidade da sonda está relacionada com valores ≥ 1,04 mm. Nove dos onze pacientes apresentaram formato de dente triangular, e apenas dois apresentaram formato quadrado.

Conclusão: Neste estudo piloto não foi possível identificar de maneira precisa e confiável

uma relação entre a transparência da sonda e a espessura óssea. No entanto, a visibilidade da sonda periodontal se associou à medições de espessura gengival e de tábua óssea vestibular mais finas, porém sem significância estatística. No presente estudo, houve significância estatística entre os valores de espessura da tábua vestibular óssea, nas medições de 2mm e 4 mm apicais à crista óssea. Associando valores maiores de espessura na região de 2 mm e valores menores de espessura em 4 mm apicais à crista óssea.

Palavras-chave: Gengiva, osso e ossos, fenótipo, tomografia computadorizada de feixe

(14)

ABSTRACT

Objective: To evaluate the relationship between buccal bone thickness and gingival phenotype

of the anterior maxilla after clinical and tomographic evaluation.

Methods: 120 teeth were analyzed clinically and in cone beam computed tomography scans. The data obtained from the CT scans corresponded to the thickness of the gingival margin, thickness of the buccal bone board in two regions: 2 and 4 mm apical to the bone crest (EO2 and EO4, respectively) and distance from the cemento-enamel junction to the bone crest. Clinically, the data obtained corresponded to the transparency of the probe in the gingival sulcus and tooth format. The data were grouped and related to the positioning of the tooth in the arch. Results: Tomographically, the measurements showed that the distance from the cemento-enamel junction to the bone crest was higher in canines when compared to the central incisors. The gingival thickness also presented lower values in canines when compared with central incisors. Regarding bone thickness, the values found were similar for all teeth. Only seven teeth had bone thickness> 1,00 mm in EO2. In EO4, only 4 teeth had bone thickness> 1,00 mm. It was determined with statistical relevance that the bone thickness in EO2 was thicker in relation to EO4 for some groups (13, 12, 11 and 22). In the present study it was verified that the non-visibility of the probe is related to bone thickness ≥ 0,96mm, that is, thick bone phenotype. Regarding gingival thickness and probe transparency, our research showed that probe visibility is related to values ≥ 1,04 mm. Nine of eleven patients presented triangular tooth shape, and only two presented square shape.

Conclusion: It was not possible to accurately and reliably identify the relationship between

the transparency of the probe with the buccal bone thickness. However, the visibility of the periodontal probe is associated with measurements of the gingival direction and of the finer vestibular bone plate, but without statistical significance. In the present study, there was statistical significance between the values of thickness of the buccal bone board, in the measurements of 2mm and 4mm apical to the bone crest. Associate largest measurements in the region at 2 mm and the smaller values of thickness at 4 mm apical to the bone crest.

(15)

15

2.1. INTRODUÇÃO

A avaliação do fenótipo gengival é considerado um fator relevante a ser considerado durante a terapia com implantes osseointegrados, tratamento periodontal cirúrgico e não cirúrgico, ortodontia e prótese fixa. O fenótipo gengival espesso é mais frequente do que o fino1, sendo que este último está mais relacionado com recessões gengivas e o espesso possui altos índices de recidiva após cirurgias periodontais2-3.

Existem diversos métodos utilizados para distinguir entre fenótipo fino e espesso, dentre os quais pode-se citar a sondagem transgengival4, mensuração com o ultrassom5 e por meio da transparência da sonda6 após inserção no sulco gengival. A avaliação considerada mais simples é pela visualização, sem a inserção da sonda periodontal no sulco gengival7. Entretanto, quase metade dos pacientes com um fenótipo fino são classificados erroneamente, o que suporta que esta avaliação visual seja limitada para distinguir entre fenótipos espessos e finos8.

Mesmo assim, o método amplamente utilizado para determinar o fenótipo é através da inserção da sonda periodontal no sulco gengival. Caso a sonda seja visível através da margem gengival, o fenótipo é definido como fino. Por outro lado, se a sonda periodontal não for visível durante a sondagem, o fenótipo é classificado como espesso9.

Embora não frequentemente utilizada, a avaliação mais objetiva e reprodutível para definir a espessura gengival é pela mensuração direta com especímetro ou sondagem transgengival6.Embora fiel e reprodutível, esta mensuração causa morbidade no paciente pois exige anestesia local para obtenção das medidas4.

Um estudo recente apontou que o fenótipo gengival de um paciente (fino ou espesso) se correlaciona com diversos fatores locais específicos, tais como altura de papila, posição do dente na arcada, faixa de mucosa ceratinizada e a distância entre a junção cemento-esmalte e a crista óssea alveolar10.

A influência do posicionamento dental no processo alveolar é de extrema importância. A posição do dente na arcada demonstra variações de espessura gengival em um mesmo paciente, ou seja, dentes vestibularizados estão frequentemente associados com fenótipo gengival11 e ósseo finos10.

Claramente ainda não existe um método universal para distinguir o fenótipo gengival, entre fino e espesso12.Entretanto, diversos estudos clínicos utilizaram o método da visualização da sonda periodontal através da margem gengival para a determinação do fenótipo e, portanto, será utilizado presente estudo6,12-13.

(16)

A tomografia computadorizada de feixe cônico pode ser utilizada como uma forma não invasiva para avaliação do fenótipo gengival e para determinação da espessura do osso cortical e gengiva vestibular previamente ao tratamento com implantes dentários e cirurgias periodontais14. Estudo recente12 falhou em demonstrar associação direta entre espessura óssea vestibular e transparência da sonda periodontal após análises clínica e tomográfica.

Por esse motivo, o presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre a espessura da tábua vestibular óssea e o fenótipo gengival após avaliação tomográfica e avaliação clínica por meio da visualização da transparência da sonda periodontal após introdução no sulco gengival.

2.2. MATERIAIS E MÉTODOS

Local do estudo

A pesquisa foi realizada na clínica Escola do curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), e as tomadas tomograficas na Clinica de Imagem Odontológica ODONTOIMAX, localizadas no Município de Palhoça, Santa Catarina.

Amostra

20 pacientes (11 mulheres e 9 homens), idade entre 18 e 25 anos foram incluídos neste estudo. O Consentimento livre e esclarecido foi obtido de forma escrita de todos os pacientes, os quais foram atendidos em novembro de 2018 na clínica odontológica do curso de odontologia da UNISUL – Universidade do sul de Santa Catarina (Campus Grande Florianópolis). A amostra foi selecionada de acordo com os seguintes critérios: 1) Pacientes com idade entre 18 e 25 anos; 2) Assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para participar do estudo (ANEXO A); 3) Pacientes com dentes hígidos; e 4) Pacientes sem comprometimento periodontal. Os critérios de exclusão foram: 1) Pacientes portadores de prótese na região anterior; 2) Cirurgia periodontal de aumento de coroa prévia; 3) Ausência dentária anterior; 4) Pacientes submetidos à cirurgia ortognática; 5) Pacientes com comprometimento periodontal.

(17)

17

Avaliação Clínica

Cada um dos 20 pacientes teve os seis dentes anteriores superiores avaliados clinicamente (total de 120 dentes) quanto ao seu formato (Figura 1) e quanto à transparência da sonda periodontal inserida no sulco gengival na região central de cada elemento. A sondagem (Figura 2) foi realizada por um único examinador (LGK).

Figura 1 – Avaliação clínica do formato do dente.

. Figura 2 – Avaliação clínica do fenótipo gengival.

(18)

Tomografia Computadorizada

Cada um dos 20 pacientes foram submetidos a tomografias computadorizadas de feixe cônico na região anterior de maxila. A partir da tomografia, foram analisadas 4 mensurações (mm) por dente no corte tomográfico referente ao centro do dente, entre elas, i) distância de junção cemento esmalte à crista óssea (JCE) (Figura 3), ii) espessura gengival 2 mm apical à margem gengival (EG) (Figura 4), iii) espessura da tábua óssea vestibular avaliada 2 mm apical à crista óssea (EO2) (Figura 5) e iv) espessura da tábua óssea vestibular avaliada 4 mm apical à crista óssea (EO4) (Figura 5). As medições foram realizadas por uma única profissional no software OnDemand 3D Dental. No total, 600 mensurações foram coletadas a partir das 20 tomografias computadorizadas de feixe cônico, porém 7 foram excluidas por não apresentarem valores mensuráveis.

(19)

19

Figura 4 – Espessura gengival avaliada 2 mm apicalmente à margem gengival.

Figura 5 – Espessura da tábua óssea vestibular avaliada em 2 e 4 mm apicalmente à crista

(20)

Análise Estatística

Os dados coletados foram armazenados em um banco de dados e a análise estatística foi realizada no programa EPIDATA ANALYSIS (versão 1.2.0.0;2018) para descrever as variáveis quantitativas foram calculadas as médias e os desvios-padrão. As variáveis categóricas foram descritas por meio de sua frequências absoluta (n) e relativa (%). A associação entre as variáveis foi realizada no programa STATA 13.0 por meio de testes de hipóteses apropriadas ao título e a escala das mesmas (exato de Fisher, qui-quadrado de Pearson e teste t de Student). Foram consideradas significativas as diferenças quando valor de p <0,05.

2.3. RESULTADOS

A amostra do presente estudo, foi constituída por 20 pacientes de ambos os gêneros, sendo 11 do sexo feminino (54,5%) e 9 do sexo masculino (45,5%). A média de idade da amostra foi 21 anos e variou entre 18 e 25 anos. Quatorze dos vinte pacientes apresentaram formato de dente triangular, e apenas seis apresentaram formato quadrado.

A distância da junção cemento esmalte à crista óssea variou entre 0,55 mm e 6,18 mm. Foi realizada uma média dessas distâncias em milímetros e pudemos constatar que essa distância é maior em caninos, com uma média em 2,13-2,43 mm, e menor em incisivos centrais, 1,74 – 1,58 mm. (Tabela 1)

A espessura gengival mensurada nas tomografias computadorizadas foi observada ser maior nos incisivos centrais, com uma média de 0,93 – 0,87 mm e menor nos caninos, 0,67 – 0,75 mm. (Tabela 1)

(21)

21

Tabela 1. Descrição média (DP) das varáveis tomográficas (EG e JCE) com o

posicionamento do dente na arcada.

Variáveis EG(mm) JCE(mm) M(DP) IC 95% M(DP) IC 95% 13 0,67 (0,20) (0,58 – 0,76) 2,10 (1,2) (1,57 – 2,69) 12 0,78 (0,24) (0,66 – 0,89) 1,91 (0,84) (1,52 – 2,31) 11 0,93 (0,28) (0,80 – 1,10) 1,74 (0,84) (1,35 – 2,13) 21 0,87 (0,26) (0,75 – 1,00) 1,58 (0,61) (1,29 – 1,87) 22 0,79 (0,32) (0,64 – 0,94) 1,99 (0,96) (1,54 – 2,43) 23 0,75 (0,33) (0,60 – 0,91) 2,43 (1,29) (1,82 – 3,03)

EG=Espessura gengival 2 mm apical à margem gengival; JCE: Distância da junção cemento

esmalte à crista óssea.

Com relação à transparência da sonda periodontal relacionada com o posicionamento do dente da arcada (Tabela 2), observou-se que em pacientes que nos elementos 13, 12, 11, 21, 22 e 23, não houve visualização da sonda no sulco gengival em 45%, 55%, 60%, 45%, 30% e 40%, respectivamente.

(22)

Tabela 2. Descrição da variável da transparência da sonda periodontal com o

posicionamento do dente na arcada. (n=120 dentes)

Transparência Não Sim n(%) IC 95% n(%) IC 95% 13 9 (45%) (25,8 – 65,8%) 11 (55%) (34,2 - 74,2%) 12 11 (55%) (34,2 – 74,2%) 9 (45%) (25,8 – 65,8%) 11 12 (60%) (38,7 – 78,1%) 8 (40%) (21,9 – 61,3%) 21 9 (45%) (25,8 – 65.8%) 11 (55%) (34,2 – 74,2%) 22 6 (30%) (14,5 – 51,9%) 14 (70%) (48,1 – 85,5%) 23 8 (40%) (21,9 – 61,3%) 12 (60%) (38,7% - 78,1%)

Dos 120 dentes analisados, 7 (5,83%) possuíam espessura óssea > 1,00 mm em EO2. Em EO4 , apenas 4 (3,33%) dentes possuíam espessura óssea > 1,00 mm. Podemos verificar uma diferença significativa entre essas duas variáveis. Foi observado que os valores da espessura da tabua óssea vestibular em EO2 são maiores que os valores em EO4. 3

pacientes apresentaram dentes mais vestibularizados em consequencia disso 7 sitios não apresentaram espessura de tabua óssea visivel e que pudesse ser mensurada (4 em EO2 e 3 em EO4) no exame tomografico. Alem disso, foi observado que a maior espessura óssea se deu em EO2 em incisivos centrais com média de 0,61mm (0.30), e a menor também se deu em incisivos centrais porem em EO4 com 0,44mm (0,23) (Tabela 3).

(23)

23

Tabela 3. Associação média (DP) da relação das variáveis EO2 e EO4 com o

posicionamento do dente na arcada. (n=120 dentes).

Variáveis

EO2 EO4 Diferença de EO2 – EO4 Valor p*

MÉDIA (DP) MÉDIA (DP) MÉDIA (DP)

13 0,55 (0,16) 0,51 (0,17) 0,08 (0,02) 0,0009* 12 0,61 (0,30) 0,44 (0,23) 0,17 (0,12) 0,0000* 11 0,51 (0,18) 0,47 (0,19) 0,04 (0,10) 0,0339* 21 0,51 (0,19) 0,53 (0,21) -0,24 (0,14) 0,2395 22 0,59 (0,30) 0,45 (0,26) 0,13 (0,23) 0,0140* 23 0,47 (0,29) 0,45 (0,19) 0,02 (0,17) 0,3071*

EO2 = Espessura da tábua óssea vestibular 2 mm apical à crista óssea; EO4 = Espessura da

tábua óssea vestibular 4 mm apical à crista óssea.

*Teste t pareado

2.4. DISCUSSÃO

O presente estudo realizou mensurações em tomografias computadorizadas de feixe cônico (CBCT) da espessura gengival e da tábua óssea vestibular em dentes da região anterior da maxila. Nos dentes analisados, percebeu-se que a espessura óssea média diferiu entre os dois momentos de aferição. Em EO2, foram encontrados valores superiores à EO4. Esses achados vão de encontro ao trabalho conduzido por Januário et. al16. Neste último, não houve diferença entre as diferentes localizações analisadas. No entanto, diferentemente de nosso trabalho que avaliou em 2 momentos (2 e 4mm apical à crista óssea), o trabalho realizado anteriormente16 avaliou a espessura óssea em 3 localizações (1, 3 e 5mm apical à crista óssea).

(24)

De acordo com estudo prévio16, a maioria dos pacientes apresentam tábua vestibular com espessura ≤ 1mm, correspondendo assim a um fenótipo fino. Isto vai ao encontro de nosso estudo estudo. Tanto em EO2 como em EO4, a grande maioria das mensurações obtidas foram ≤ 1mm na população estudada. Este achado liga um alerta vermelho para

procedimentos cirúrgicos na região estética, especialmente para instalação de implantes imediatos. Sabe-se que a irrigação deste osso que geralmente possui ≤ 1mm é dependente do ligamento periodontal, ou seja, uma vez que o dente é removido, a nutrição da área fica comprometida. Um estudo do grupo suíço17 demonstrou que pacientes que apresentam fenótipo ósseo fino (≤ 1mm) apresentaram uma remodelação vertical em média 7 vezes mais pronunciada quando comparado com fenótipo espesso (> 1mm).

Com relação à transparência da sonda periodontal via sulco gengival, em nosso estudo não houve visibilidade da sonda em EO2 para valores > 0,96 mm. Já em EO4, valores > 1,04 mm não demonstraram nenhuma visibilidade da sonda. Seguindo a linha de estudos recentes, determinamos que havia uma tendência da visibilidade da sonda periodontal ser associada à uma espessura mais fina de tábua vestibular óssea18-19. Considerando as

limitações visuais clínicas e tomográficas deste estudo, podemos dizer que a não visibilidade da sonda está relacionada a valores muito próximos de 1mm de espessura óssea, o que torna a visibilidade ou não da sonda periodontal um passo simples e útil para o início do

planejamento cirúrgico.

Relacionado à espessura gengival, espessuras mais finas foram encontradas nos

caninos de nosso estudo e estudo anterior10. Isto é explicado pelo fato de serem os dentes com raízes mais volumosas e por geralmente encontrarem-se vestibularizados, muitas vezes devido à falta de espaço na arcada por serem os últimos dentes na sequência de irrupção da maxila. Isto também explica os maiores valores encontrados para os caninos quando avaliado a distância entre a JCE e a crista óssea. Nesta análise, os incisivos centrais apresentaram os menores valores.

Com relação à associação entre espessura gengival e transparência da sonda, nossa pesquisa mostrou que a não visibilidade da sonda esteve relacionada com valores ≥ 1,04 mm de espessura gengival. Segundo Kan e colaboradores20, valores > 1,2 mm de espessura gengival resultaram em 100% de não transparência. Resultado muito próximo ao encontrado em nosso trabalho, aonde foi visto que espessura gengival > 1,04mm resultou em não

(25)

25

Segundo estudo prévio21, a média de espessura da gengiva e da tábua óssea vestibular encontrada no estudo foi < 1mm, enfatizando a necessidade da utilização de enxertos de tecido mole e tecido duro na região anterior de maxilla, visando melhores resultados estéticos para tratamento com implantes. Estes resultados vão ao encontro com os que obtivemos em nosso estudo, classificando assim a grande maioria dos pacientes avaliados com fenótipo ósseo fino.

2.5. CONCLUSÃO

Na população estudada, foi observado que a maioria dos avaliados possui fenótipo gengival e ósseo fino (≤1 mm). Ainda, a não visibilidade da sonda periodontal esteve relacionada com fenótipo ósseo e gengival espesso (> 1mm), minoria em nosso estudo.

Isto liga um alerta vermelho para reabilitações implantossuportadas em área estética, e sugere procedimentos de alteração no fenótipo gengival para obtenção de estabilidade tecidual marginal em longo prazo.

2.6. REFERÊNCIAS

1. Cortellini P, Bissada NF. Mucogingival conditions in the natural dentition: Narrative review, case definitions, and diagnostic considerations. J Periodontol. 2018;89(1):204– 213

2. Kim DM, Neiva R. Periodontal soft tissue non-root coverage pro- cedures: a systematic review from the AAP regeneration workshop. J Periodontol. 2015;86(S2):56–72. 3. Kassab MM, Cohen RE. The etiology and prevalence of gingival recession. J Am Dent

Assoc. 2003;134:220–225.

4. Ronay V, Sahrmann P, Bindl A, Attin T, Schmidlin PR. Current status and perspectives of mucogingival soft tissue measurement methods. J Esth Rest Dent. 2011;23:146–156.

(26)

5. Eger T, Muller HP, Heinecke A. Ultrasonic determination of gin- gival thickness. Subject variation and influence of tooth type and clinical features. J Clin Periodontol. 1996;23:839–845.

6. Kan JY, Morimoto T, Rungcharassaeng K, Roe P, Smith DH. Gingival biotype assessment in the esthetic zone: visual versus direct measurement. Int J Periodontics Restorative Dent 2010;30(3):237-43.

7. Eghbali A, De Rouck T, De Bruyn H, Cosyn J. The gingival biotype assessed by experienced and inexperienced clinicians. J Clin Periodontol 2009;36(11):958-63. 8. Lee S, Kim T, Kim H, Shon W, Park Y. Discriminant analysis for the thin periodontal

biotype based on the data acquired from three-dimensional virtual models of Korean young adults. J Periodontol 2013;84(11):1638-45.

9. De Rouck T, Eghbali R, Collys K, De Bruyn H, Cosyn J. The gingival biotype revisited: transparency of the periodontal probe through the gingival margin as a method to discriminate thin from thick gingiva. J Clin Periodontol 2009;36(5):428-33.

10. Cook DR, Mealey BL, Verrett RG, Mills MP, Noujeim ME, Lasho DJ et al. Relationship between clinical periodontal biotype and labial plate thickness: an in vivo study. Int J Periodontics Restorative Dent 2011;31(4):345-54.

11. Muller HP, Kononen E. Variance components of gingival thickness. J Periodontal Res. 2005;40:239–244.

12. Frost NA, Mealey BL, Jones AA, Huynh-Ba G. Periodontal Biotype: Gingival Thickness as it Relates to Probe Visibility and Buccal Plate Thickness. Journal of Periodontology 2010; 86(10):1141-9.

13. Evans CD, Chen ST. Esthetic outcomes of immediate implant placements. Clin Oral Implants Res 2008; 19(1):73-80.

14. Amid R, Mirakhori M, Safi Y, Kadkhodazadeh M, Namdari, M. Assessment of gingival biotype and facial hard/soft tissue dimensions in the maxillary anterior teeth region using cone beam computed tomography. Archives of Oral Biology 2017;79:1-6. 15. Fu JH, Yeh CY, Chan HL, Tatakis N, Leong DJ, Wang HL. Tissue biotype and its

relation to the underlying bone morphology. J Periodontol. 2010;81:569–574.

16. Januario AL, Duarte WR, Barriviera M, Mesti JC, Araujo MG, Lindhe J. Dimension of the facial bone wall in the anterior maxilla: a cone-beam computed tomography study. Clin Oral Implants Res. 2011;22(10):1168–1171.

17. Chappuis V, Engel O, Reyes M, Shahim K, Nolte LP, Buser D. Ridge alterations post-extraction in the esthetic zone: a 3D analysis with CBCT. J Dent Res 2013: 92: 195S– 201S.

18. Lee S, Kim T, Kim H, Shon W, Park Y. Discriminant analysis for the thin periodontal biotype based on the data acquired from three-dimensional virtual models of Korean young adults. J Periodontol 2013;84(11):1638-45.

(27)

27

19. Fu JH, Lee A, Wang HL. Influence of tissue biotype on implant esthetics. Int J Oral Maxillofac Implants. 2011;26(3):499-508.

20. Kan JY, Rungcharassaeng K, Umezu K, Kois JC. Dimensions of peri-implant mucosa: an evaluation of maxillary anterior single implants in humans. Journal of Periodontology 2003; 74(4):557-62.

21. Esfahanizadeh N, Deneshparvar N, Askarpour F, Akhoundi N, Panjnoush M. Correlation between Bone and Soft Tissue Thickness in Maxillary Anterior Teeth, Journal of Dentristry of Theran University of Medical Sciences 2016; 13(5):302-308.

(28)

3. CONCLUSÃO

Na população estudada, foi observado que a maioria dos avaliados possui fenótipo gengival e ósseo fino (≤1 mm). Ainda, a não visibilidade da sonda periodontal esteve relacionada com fenótipo ósseo e gengival espesso (> 1mm), minoria em nosso estudo.

Isto liga um alerta vermelho para reabilitações implanto-suportadas em área estética, e sugere procedimentos de alteração no fenótipo gengival para obtenção de estabilidade tecidual marginal em longo prazo.

(29)

29

4. REFERÊNCIAS

1. Cortellini P, Bissada NF. Mucogingival conditions in the natural dentition: Narrative review, case definitions, and diagnostic considerations. J Periodontol. 2018;89(1):204– 213

2. Kim DM, Neiva R. Periodontal soft tissue non-root coverage pro- cedures: a systematic review from the AAP regeneration workshop. J Periodontol. 2015;86(S2):56–72. 3. Kassab MM, Cohen RE. The etiology and prevalence of gingival recession. J Am Dent

Assoc. 2003;134:220–225.

4. Ronay V, Sahrmann P, Bindl A, Attin T, Schmidlin PR. Current status and perspectives of mucogingival soft tissue measurement methods. J Esth Rest Dent. 2011;23:146–156. 5. Eger T, Muller HP, Heinecke A. Ultrasonic determination of gin- gival thickness. Subject variation and influence of tooth type and clinical features. J Clin Periodontol. 1996;23:839–845.

6. Kan JY, Morimoto T, Rungcharassaeng K, Roe P, Smith DH. Gingival biotype assessment in the esthetic zone: visual versus direct measurement. Int J Periodontics Restorative Dent 2010;30(3):237-43.

7. Eghbali A, De Rouck T, De Bruyn H, Cosyn J. The gingival biotype assessed by experienced and inexperienced clinicians. J Clin Periodontol 2009;36(11):958-63. 8. Lee S, Kim T, Kim H, Shon W, Park Y. Discriminant analysis for the thin periodontal

biotype based on the data acquired from three-dimensional virtual models of Korean young adults. J Periodontol 2013;84(11):1638-45.

9. De Rouck T, Eghbali R, Collys K, De Bruyn H, Cosyn J. The gingival biotype revisited: transparency of the periodontal probe through the gingival margin as a method to discriminate thin from thick gingiva. J Clin Periodontol 2009;36(5):428-33.

10. Cook DR, Mealey BL, Verrett RG, Mills MP, Noujeim ME, Lasho DJ et al. Relationship between clinical periodontal biotype and labial plate thickness: an in vivo study. Int J Periodontics Restorative Dent 2011;31(4):345-54.

11. Muller HP, Kononen E. Variance components of gingival thickness. J Periodontal Res. 2005;40:239–244.

12. Frost NA, Mealey BL, Jones AA, Huynh-Ba G. Periodontal Biotype: Gingival Thickness as it Relates to Probe Visibility and Buccal Plate Thickness. Journal of Periodontology 2010; 86(10):1141-9.

13. Evans CD, Chen ST. Esthetic outcomes of immediate implant placements. Clin Oral Implants Res 2008; 19(1):73-80.

(30)

14. Amid R, Mirakhori M, Safi Y, Kadkhodazadeh M, Namdari, M. Assessment of gingival biotype and facial hard/soft tissue dimensions in the maxillary anterior teeth region using cone beam computed tomography. Archives of Oral Biology 2017;79:1-6. 15. Fu JH, Yeh CY, Chan HL, Tatakis N, Leong DJ, Wang HL. Tissue biotype and its

relation to the underlying bone morphology. J Periodontol. 2010;81:569–574.

16. Januario AL, Duarte WR, Barriviera M, Mesti JC, Araujo MG, Lindhe J. Dimension of the facial bone wall in the anterior maxilla: a cone-beam computed tomography study. Clin Oral Implants Res. 2011;22(10):1168–1171.

17. Chappuis V, Engel O, Reyes M, Shahim K, Nolte LP, Buser D. Ridge alterations post-extraction in the esthetic zone: a 3D analysis with CBCT. J Dent Res 2013: 92: 195S– 201S.

18. Lee S, Kim T, Kim H, Shon W, Park Y. Discriminant analysis for the thin periodontal biotype based on the data acquired from three-dimensional virtual models of Korean young adults. J Periodontol 2013;84(11):1638-45.

19. Fu JH, Lee A, Wang HL. Influence of tissue biotype on implant esthetics. Int J Oral Maxillofac Implants. 2011;26(3):499-508.

20. Kan JY, Rungcharassaeng K, Umezu K, Kois JC. Dimensions of peri-implant mucosa: an evaluation of maxillary anterior single implants in humans. Journal of Periodontology 2003; 74(4):557-62.

21. Esfahanizadeh N, Deneshparvar N, Askarpour F, Akhoundi N, Panjnoush M. Correlation between Bone and Soft Tissue Thickness in Maxillary Anterior Teeth, Journal of Dentristry of Theran University of Medical Sciences 2016; 13(5):302-308.

(31)

31

(32)

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa:”Analise da relação entre o fenótipo gengival e a espessura da tabúa óssea vestibular” que tem como objetivo analisar a relação entre a espessura da sua gengiva e a espessura do osso que ela recobre. Verificaremos a espessura da sua gengiva por meio de um exame clinico e a espessura do seu osso com uma tomografia, que deverá ser realizada na Clinica de Imagem Odontologica OdontoImax, que se localiza na Av. Atilho Pedro Pagani nº115, sala 710, bairro Pagani da cidade de Palhoça.

A correta identificação das caracteristicas da sua gengiva e a relação dela com o osso que recobre são fatores determinantes para o sucesso do tratamento de doenças periodontais, cirurgia de instalação de implantes, cirurgias periodontais estéticas e cirurgias periodontais relacionadas a odontologia restauradora e estética.

A minha participação no referido estudo será de realizar um exame clinico gengival e uma tomografia computadorizada no local referido, custeada pelos pesquisadores e colaboradores. O exame clinico levará em media 5 minutos e será realizado na Clinica Odontologica da UNISUL. O Exame clínico consiste na introdução delicada de uma sonda periodontal no sulco gengival.

Fui alertado que os benefícios em participar da pesquisa são indiretos para os participantes do estudo, porém os resultados poderão contribuir com mais estudos e desfechos clínicos nos pacientes, auxiliando no manejo dos pacientes. Estou ciente do risco que corro ao me deslocar até as dependencias da UNISUL para realização do exame clínico. Assim como estou ciente dos riscos de deslocamento até a Clinica de Radiologia ODONTOIMAX. O instrumento ultilizado para realização do exame clínico é extremamente delicado e previamente estrelizado. No entanto pode-se sentir algum tipo de desconforto durante a sondagem devido as variações anatomicas inerentes a cada individuo.

Estou ciente de que a minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou qualquer dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar será mantido em sigilo. Os pesquisadores se responsabilizam pela guarda e confidencialidade dos dados, bem como a não exposição dos dados da pesquisa.

É assegurada a assistência durante toda a pesquisa, bem como me garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação. Declaro que fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo à assistência que venho recebendo.

Autorizo que os pesquisadores obtenham: ( ) fotografia intra-oral (dentro da boca)

De minha pessoa para fins de pesquisa científica, médica e/ou educacional.

Eu concordo que o material e informações obtidas relacionadas à minha pessoa possam ser publicados em aulas, congressos, eventos científicos, palestras ou periódicos científicos. Porém, a minha pessoa não deve ser identificada, tanto quanto possível, por nome ou qualquer outra forma.

As fotografias, vídeos e gravações ficarão sob a propriedade do grupo de pesquisadores pertinentes ao estudo e sob sua guarda.

(33)

33

Devolutiva dos resultados – Os pacientes receberão as tomografias realizadas por

email, assim como o resultado do exame clínico e da pesquisa posteriormente.

Contatos -Pesquisador Responsável: Guenther Schuldt Filho Telefone para contato: (47) 99117-0008

E-mail para contato: guenthersf83@hotmail.com Pesquisador: Leonardo Guidi Kiatkoski

Telefone para contato: (48) 99963-3102

E-mail para contato: leonardo.guidi2@gmail.com

Comitê de Ética – O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) é

composto por um grupo de pessoas que estão trabalhando para garantir que seus direitos como participante sejam respeitados, sempre se pautando das Resoluções 466/12 e 510/16 do CNS. Ele tem a obrigação de avaliar se a pesquisa foi planejada e se está sendo executada de forma ética. Caso você achar que a pesquisa não está sendo realizada da forma como você imaginou ou que está sendo prejudicado de alguma forma, você pode entrar em contato com o Comitê de Ética da UNISUL pelo telefone (48) 3279-1036 entre segunda e sexta-feira das 9 às 17horas ou pelo e-mail cep.contato@unisul.br.

Declaração – Declaro que li e entendi todas as informações presentes neste Termo

e tive a oportunidade de discutir as informações do mesmo. Todas as minhas perguntas foram respondidas e estou satisfeito com as respostas. Entendo que receberei uma via assinada e datada deste documento e que outra via será arquivada por 5 anos pelo pesquisador. Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, eu manifesto meu livre consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou pagar, por minha participação.

Nome e Assinatura do pesquisador responsável: ______________________________

Nome e Assinatura do pesquisador que coletou os dados: ______________________

(34)

Eu, _______________________________, abaixo assinado, concordo em participar desse estudo como sujeito. Fui informado(a) e esclarecido(a) pelo pesquisador _____________________________ sobre o tema e o objetivo da pesquisa, assim como a maneira como ela será feita e os benefícios e os possíveis riscos decorrentes de minha participação. Recebi a garantia de que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto me traga qualquer prejuízo.

Nome por extenso: _______________________________________________

RG: _______________________________________________

Local e Data: _______________________________________________

(35)

35

ANEXO B - Padrão de Apresentação da Revista ImplantNewsPerio International Journal

A revista (ISSN 2447-7567) é um periódico científico publicado pela VM Cultural em 8 edições anuais envolvendo as especialidades odontológicas de Implantodontia, Periodontia e temas afins.

Manuscritos Geral

A revista ImplantNewsPerio International Journal recebe manuscritos sobre as áreas básicas e clínicas (pesquisa básica, revisões da literatura, séries de casos, relatos de casos inovadores, comunicações prévias etc.).

Todos os manuscritos devem ser formatados usando-se o sistema Vancouver (Sistema Numérico de Citação). A revista ImplantNewsPerio InternationalJournal usa o sistema de avaliação por pares.

Como enviar os trabalhos

Os trabalhos devem ser submetidos utilizando o sistema Ciência Mercúrio, que pode ser acessado pelo endereço: www.cienciamercurio.com.br. O autor deverá cadastrar-se e preencher os campos delimitados. Posteriormente, ele será contatado pela equipe da ImplantNewsPerio, que dará as instruções.

Em caso de dúvida, entre em contato com a Secretaria da ImplantNewsPerio International

Journal pelo telefone (11) 2168-3400 ou pelo e-mail secretaria@implantnewsperio.com.br. NORMAS DE PUBLICAÇÃO:

1. OBJETIVO

A revista ImplantNewsPerio International Journal destina-se à publicação de trabalhos inéditos de pesquisa aplicada, bem como artigos de atualização, relatos de casos clínicos e revisão da literatura na área de Implantodontia, Periodontia e de especialidades multidisciplinares que a envolvam.

2. NORMAS

2.1. Os trabalhos enviados para publicação devem ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea em outro periódico.

2.2. Os trabalhos deverão ser submetidos via sistema Ciência Mercúrio.

2.3. A revista ImplantNewsPerio International Journal reserva todos os direitos autorais do trabalho publicado.

2.4. A revista ImplantNewsPerio International Journal receberá para publicação trabalhos redigidos em português.

2.5. A revista ImplantNewsPerio International Journal submeterá os originais à apreciação do Conselho Científico, que decidirá sobre a sua aceitação.

Os nomes dos relatores/avaliadores permanecerão em sigilo e estes não terão ciência dos autores do trabalho analisado.

2.6. Além das informações relativas ao trabalho, o autor responsável deverá submeter, via sistema, o Termo de Cessão de Direitos Autorais e o Formulário de Conflito de

Interesses com assinatura de todos os autores do manuscrito. Os modelos deste documentos

podem ser acessados aqui.

2.7. As informações contidas no Formulário de Conflito de Interesses serão acrescentadas ao final do artigo, em forma de texto, como Nota de Esclarecimento. Exemplo:

Nota de esclarecimento:

Nós, os autores deste trabalho, não recebemos apoio financeiro para pesquisa dado por organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho. Nós, ou os membros de nossas famílias, não recebemos honorários de consultoria ou fomos pagos como avaliadores por organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho, não possuímos ações ou investimentos em organizações que também possam ter ganho ou

(36)

perda com a publicação deste trabalho. Não recebemos honorários de apresentações vindos de organizações que com fins lucrativos possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho, não estamos empregados pela entidade comercial que patrocinou o estudo e também não possuímos patentes ou royalties, nem trabalhamos como testemunha especializada, ou realizamos atividades para uma entidade com interesse financeiro nesta área.

2.8. Os trabalhos desenvolvidos em instituições oficiais de ensino e/ou pesquisa deverão conter, no texto, referências à aprovação pelo Comitê de Ética local. As experimentações envolvendo pesquisa com humanos devem ser conduzidas de acordo com princípios éticos (Declaração de Helsinki, versão 2008). As experimentações envolvendo pesquisa em animais devem seguir os princípios do Coeba (Brazilian College on Animal Experimentation – www.coeba.org.br).

2.9. Todos os trabalhos com imagens de pacientes, lábios, dentes, faces etc., com identificação ou não, deverão ser submetidos, via sistema, acompanhados do Formulário de

Consentimento do Paciente, assinado pelo próprio paciente ou responsável. O modelo deste

documento pode ser acessado aqui.

3. APRESENTAÇÃO

3.1. Estrutura

3.1.1. Trabalhos científicos originais – (pesquisas) – Deverão conter título, nome(s) do(s) autor(es), titulação do(s) autor(es), resumo, palavras-chave, introdução, proposição,

material(ais) e método(s), resultados, discussão, conclusão, nota de esclarecimento, dados de contato do autor responsável título em inglês, resumo em inglês (abstract), palavras-chave em inglês (key words) e referências bibliográficas.

Limites: texto com, no máximo, 35.000 caracteres (com espaços), 4 tabelas ou quadros e 20 imagens (sendo, no máximo, 4 gráficos e 16 figuras).

3.1.2. Revisão da literatura – Deverão conter título em português, nome(s) do(s) autor(es), titulação do(s) autor(es), resumo estruturado, palavras-chave, introdução, materiais e métodos, resultados, discussão e conclusão, nota de esclarecimento, dados de contato do autor

responsável, título em inglês, resumo em inglês (abstract), palavras-chave em inglês (key words) e referências bibliográficas.

Limites: texto com, no máximo, 25.000 caracteres (com espaços), 4 tabelas ou quadros e 20 imagens (sendo, no máximo, 4 gráficos e 16 figuras).

Recomenda-se que os autores sigam as orientações Prisma Statement Guidelines. O documento original pode ser acessado aqui e a tradução, aqui.

3.1.3. Relato de caso(s) clínico(s) – Deverão conter título, nome(s) do(s) autor(es), titulação do(s) autor(es), resumo, palavras-chave, introdução, relato do(s) caso(s) clínico(s), discussão, conclusão, nota de esclarecimento, dados de contato do autor responsável, título em inglês, resumo em inglês (abstract), palavras-chave em inglês (key words) e referências bibliográficas. Limites: texto com, no máximo, 18.000 caracteres (com espaços), 2 tabelas ou quadros e 34 imagens (sendo, no máximo, 2 gráficos e 32 figuras).

3.2. Formatação:

a. Título em português: máximo de 90 caracteres b. Titulação do(s) autor(es): citar até 2 títulos principais

c. Palavras-chave: máximo de cinco. Consultar Descritores em Ciências da Saúde – Bireme (www.bireme.br/decs/)

3.3 Citações de referências bibliográficas

a. No texto, seguir o Sistema Numérico de Citação, no qual somente os números índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados no texto.

b. Números sequenciais devem ser separados por hífen (ex.: 4-5); números aleatórios devem ser separados por vírgula (ex.: 7, 12, 21).

c. Não citar os nomes dos autores e o ano de publicação.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4.1.Quantidade máxima de 30 referências bibliográficas por trabalho.

4.2. A exatidão das referências bibliográficas é de responsabilidade única e exclusiva dos autores. 4.3. A apresentação das referências bibliográficas deve seguir a normatização do estilo

(37)

37

Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International Committee of Medical Journal Editors (www.icmje.org) no “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”.

4.4. Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus” e digitados sem negrito, itálico, grifo/sublinhado ou pontuações (ponto, vírgula, ponto e vírgula). Os autores devem consultar também a base de dados PubMed/MEDLINE para abreviação dos periódicos

4.5. As referências devem ser numeradas em ordem de entrada no texto pelos sobrenomes dos autores, que devem ser seguidos pelos seus prenomes abreviados, sem ponto ou vírgula. A vírgula só deve ser usada entre os nomes dos diferentes autores. Incluir ano, volume, número (fascículo) e páginas do artigo logo após o título do periódico.

Exemplo: “Schmidlin PR, Sahrmann P, Ramel C, Imfeld T, Müller J, Roos M et al. Peri-implantitis prevalence and treatment in implant oriented private practices: A cross-sectional postal and Internet survey. Schweiz Monatsschr Zahnmed 2012;122(12):1136-44.”

4.5.1. Nas publicações com até seis autores, citam-se todos.

4.5.2. Nas publicações com sete ou mais autores, citam-se os seis primeiros e, em seguida, a expressão latina et al.

4.6. Deve-se evitar a citação de comunicações pessoais, trabalhos em andamento e os não publicados; caso seja estritamente necessária sua citação, as informações não devem ser incluídas na lista de referências, mas citadas em notas de rodapé.

4.7. Exemplos

Brånemark P-I, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindstrom J, Hallen O et al. Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Experience form a 10-year period. Stockholm: Alqvist & Wiksell International, 1977 .

4.7.2. Capítulo de livro:

Baron R. Mechanics and regulation on ostoclastic bone resorption. In: Norton LA, Burstone CJ. The biology of tooth movement. Florida: CRC, 1989. p.269-73.

4.7.3. Editor(es) ou compilador(es) como autor(es):

Brånemark PI, Oliveira MF (eds). Craniofacial prostheses: anaplastology and osseointegration. Chigago: Quintessence; 1997. 4.7.4.

Organização ou sociedade como autor:

Clinical Research Associates. Glass ionomer-resin: state of art. Clin Res Assoc Newsletter 1993;17:1-2.

4.7.5. Artigo de periódico:

Diacov NL, Sá JR. Absenteísmo odontológico. Rev Odont Unesp 1988;17(1/2):183-9.

4.7.6. Artigo sem indicação de autor:

Fracture strength of human teeth with cavity preparations. J Prosthet Dent 1980;43(4):419-22.

4.7.7. Resumo:

Steet TC. Marginal adaptation of composite restoration with and without flowable liner [abstract]. J Dent Res 2000;79:1002.

4.7.8. Dissertação e tese:

Molina SMG. Avaliação do desenvolvimento físico de pré-escolares de Piracicaba, SP [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas;1997.

4.7.9. Trabalho apresentado em evento:

Buser D. Estética em implantes de um ponto de vista cirúrgico. In: 3º Congresso Internacional de Osseointegração: 2002; APCD - São Paulo. Anais. São Paulo: EVM; 2002. p. 18.

4.7.10. Artigo em periódico on-line/internet:

Tanriverdi et al. Na in vitro test model for investigation of desinfection of dentinal tubules infected whith enterococcus faecalis. Braz Dent J 1997,8(2):67- 72. [Online] Available from Internet. [cited 30-6-1998]. ISSN 0103-6440.

5. TABELAS OU QUADROS

5.1. Devem constar sob as denominações “Tabela” ou “Quadro” no arquivo eletrônico e ser numerados em algarismos arábicos.

(38)

5.2. A legenda deve acompanhar a tabela ou o quadro e ser posicionada abaixo destes ou indicada de forma clara e objetiva no texto ou em documento anexo.

5.3. Devem ser autoexplicativos e, obrigatoriamente, citados no corpo do texto na ordem de sua numeração.

5.4. Sinais ou siglas apresentados devem estar traduzidos em nota colocada abaixo do corpo da tabela/quadro ou em sua legenda.

6. IMAGENS (Figuras e Gráficos)

6.1. Figuras

6.1.1. Devem constar sob a denominação “Figura” e ser numeradas com algarismos arábicos. 6.1.3. Devem, obrigatoriamente, ser citadas no corpo do texto na ordem de sua numeração. 6.1.4. Sinais ou siglas devem estar traduzidos em sua legenda.

6.1.5. Na apresentação de imagens e texto, deve-se evitar o uso de iniciais, nome e número de registro de pacientes. O paciente não poderá ser identificado ou estar reconhecível em

fotografias, a menos que expresse por escrito o seu consentimento, o qual deve acompanhar o trabalho enviado.

6.1.6. Devem possuir boa qualidade técnica e artística, utilizando o recurso de resolução máxima do equipamento/ câmera fotográfica.

6.1.7. Devem ter resolução mínima de 300 dpi, nos formatos TIF ou JPG e altura mínima de 15 cm.

6.1.8. Não devem, em hipótese alguma, ser enviadas incorporadas a arquivos programas de apresentação e editores de texto, como Word, PowerPoint, Keynote, etc.

6.2. Gráficos

6.2.1. Devem constar sob a denominação “Figura”, numerados com algarismos arábicos e fornecidos em arquivo à parte, com largura mínima de 10 cm. Os gráficos devem ser enviados, preferencialmente, no formato XLS ou XLSX (Microsoft Office Excel).

6.2.3. Devem ser, obrigatoriamente, citados no corpo do texto, na ordem de sua numeração. 6.2.4. Sinais ou siglas apresentados devem estar traduzidos em sua legenda.

6.2.5. As grandezas demonstradas na forma de barra, setor, curva ou outra forma gráfica devem vir acompanhadas dos respectivos valores numéricos para permitir sua reprodução com precisão.

TERMO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS:

Eu (nós), [nome(s) do(s) autor(es)], autor(es) do trabalho intitulado [título do trabalho], o qual submeto(emos) à apreciação da revista ImplantNewsPerio International Journal para nela ser publicado, declaro(amos) concordar, por meio deste suficiente instrumento, que os direitos autorais referentes ao citado trabalho, bem como de todos os itens que o acompanham

(imagens, tabelas, quadros etc.), tornem-se propriedade exclusiva da revista ImplantNewsPerio International Journal a partir da data de sua submissão, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outra revista ou meio de divulgação de qualquer natureza, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e obtida junto à revista ImplantNewsPerio International Journal. Declaro(amos) serem verdadeiras as informações do formulário

de Conflito de interesse. No caso de não aceitação para publicação, essa cessão de direitos autorais será automaticamente revogada após a entrega da Carta de Devolução do citado trabalho, mediante o recebimento, por parte do(s) autor(es), de ofício específico para esse fim.

FORMULÁRIO DE CONFLITO DE INTERESSES

CONFLITO DE INTERESSES SIM NÃO

Eu recebi apoio financeiro para pesquisa, dado por organizações que possam ter

ganho ou perda com a publicação deste trabalho.

Eu ou os membros da minha família recebemos honorários de consultoria ou fomos pagos como avaliadores por organizações que possam ter ganho ou perda

(39)

39

Eu ou os membros da minha família possuímos ações ou investimentos em

organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho. Eu recebi honorários de apresentações, vindos de organizações que possam ter

ganho ou perda com a publicação deste trabalho.

Estou empregado pela entidade comercial que patrocinou o estudo. Possuo patentes ou royalties, trabalho como testemunha especializada ou realizo

atividades para uma entidade com interesse financeiro nesta área (forneça uma descrição resumida).

Formulário de Consentimento do Paciente

Nome da pessoa descrita no artigo ou mostrada na fotografia: __________________________ Assunto da fotografia ou do manuscrito: __________________________

Número do manuscrito: ___________________

Título do artigo: _________________________________________________ Autor para correspondência: ____________________

Eu,____________________________________________________________________________ , RG nº _____________________, residente

à_____________________________________________ nº_______, Complemento:_________, Bairro:____________________, na cidade de ____________________________________, paciente (ou responsável legal de:

_____________________________________________________), por meio deste Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido, consinto que o Dr.

_____________________________________ tire fotografias, faça vídeos e outros tipos de imagens minhas, sobre o meu caso clínico. Consinto que estas imagens sejam utilizadas para finalidade didática e científica, divulgadas em aulas, palestras, conferências, cursos, congressos etc., e publicadas em livros, artigos, portais de internet, revistas científicas e similares, podendo inclusive ser mostrado o meu rosto, o que pode fazer com que eu (ou ele) seja reconhecido. Consinto também que sejam utilizadas e divulgadas as imagens de meus exames, como radiografias, tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas, ultrassons,

eletromiografias, histopatológicos (exame no microscópio da peça cirúrgica retirada) e outros. Este consentimento pode ser revogado, sem qualquer ônus ou prejuízo à minha pessoa, a meu pedido ou solicitação, desde que a revogação ocorra antes da publicação.

Fui esclarecido de que não receberei nenhum ressarcimento ou pagamento pelo uso das minhas imagens e também compreendi que o Dr. _____________________________________ e a equipe de profissionais que me atende e atenderá durante todo o tratamento não terá qualquer tipo de ganho financeiro com a exposição da minha imagem nas referidas publicações.

Assinatura do paciente ou responsável: __________________________________ Data: ________________________

Referências

Documentos relacionados

Miguel de Souza Resende Pablo Jorge Souza de Carvalho Pedro Luís Oaquim dos Santos Pedro Paulo Ferreira Silva dos Santos. Rafael de Araujo Castro Correa Rodrigo Lima da Silva

The results from real-time PCR demonstrated that 12 paired gastric cancer samples had signi ficantly increased RBM8A expres- sion levels compared to the paired adjacent tissues at

A partir dos resultados dos esforços de origem magnética obtidos e da modelagem do conjunto interno, o presente capítulo tem o objetivo de avaliar a influência das excitações de

vivax infections are commonly detected in areas with different levels of malaria transmission and discuss possible evolutionary and epidemiological consequences of the competition

6) Estivesse em circulação até o final de 2007, não necessariamente a tendo iniciado em 1998 ou em ano anterior. Os critérios referentes ao acesso a todos os números das revistas

Apesar de a implementacao parecer ser relativamente simples, existem ainda alguns outros pontos que precisam ser levados em consideracao de forma que essa proposta fique completa.

Conclui-se que os catadores de caranguejo do município de Quatipuru-PA são, em sua maioria, do sexo feminino, concluintes do Ensino Fundamental, adultos, com casa própria e

b) Execução dos serviços em período a ser combinado com equipe técnica. c) Orientação para alocação do equipamento no local de instalação. d) Serviço de ligação das