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FINANCIAMENTO DO SUS E O CONTROLE SOCIAL IRLANDA PONTES DE OLIVEIRA

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(1)

FINANCIAMENTO DO

SUS E O CONTROLE

SOCIAL

IRLANDA PONTES DE OLIVEIRA

ENFERMEIRA E CONTADORA MESTRE EM SAÚDE DA FAMÍLIA

(2)

FÓRUM DE

CONSELHEIROS DE

SAÚDE NA 13ª REGIÃO DE

SAÚDE/CE

(3)
(4)
(5)

QUAL A HISTÓRIA DO

FINANCIAMENTO?

(6)

SAÚDE NO BRASIL

CONTEXTUALIZAÇÃO - PROCESSO HISTÓRICO

-1941- I Conferência Nacional de Saúde

-1953-Criação do Ministério da Saúde - Em 1930, durante o

governo de Getúlio Vargas, com o nome de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Publica. Em 1937 passou a se chamar Ministério da Educação e Saúde. Em

25 de julho de 1953 fica como Ministério da Saúde.

-1963 -III Conferência Nac. de Saúde (Rio de Janeiro)

-1967-Unificação dos IAPs Inst. Após. E Pensões e criação do INPS

(7)

SAÚDE NO BRASIL

CONTEXTUALIZAÇÃO - PROCESSO HISTÓRICO

-1986 –VIII Conferência Nacional de Saúde

-1987 –SUDS –Sistema Unificado e Descentralizado de

Saúde

-1988 –SUS –Sistema Único de Saúde

-1990 –Leis 8080/90 e 8142/90

-1991 –Municipalização

-1991 –Instituição do Programa de ACS

(8)

SAÚDE NO BRASIL

CONTEXTUALIZAÇÃO - PROCESSO HISTÓRICO

-1994 –PSF

-1997 a 2007 CPMF -2001 / 2002 –NOAS

-2000 –EC 29 e criação Inc. S. Bucal (PT Nº 1.444/00)

-2006-PACTO PELA SAÚDE

-2011 – Decreto 7508 –Reg. da Lei 8080/90

-2012 – Lei 141/12 – Regulamentação EC

29/2000

(9)

O MAIOR DOS SUCESSOS: A LEGISLAÇÃO

DO SUS (CF/88 E LEIS)

“SAÚDE DIREITO DE TODOS OS

CIDADÃOS E DEVER DE TODO O ESTADO: UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS”.

(10)

LEGISLAÇÃO –SAUDE NO BRASIL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL CF -1988

Art.196. A

saúde é direito de todos e dever

do Estado

, garantido mediante políticas sociais

e econômicas que visem à redução do risco de

doença e de outros agravo e

ao acesso

universal e igualitário

às ações e serviços

(11)

LEGISLAÇÃO –SAUDE NO BRASIL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL CF -1988

Art.30. Compete aos Municípios:

VII–

prestar

, com a

cooperação

técnica e financeira

da União e do

Estado,

serviços de atendimento à

(12)

LEGISLAÇÃO –SAUDE NO BRASIL

Lei Orgânica da Saúde

LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

Art.1º-Esta lei

regula

, em todo o território

nacional,

as ações e serviços de saúde

,

executados isolada ou conjuntamente, em

caráter permanente ou eventual, por pessoas

naturais ou jurídicas de direito Público ou

privado.

(13)

LEGISLAÇÃO –SAUDE NO BRASIL

Lei Orgânica da Saúde

Lei Nº8.142, de 28 de dezembro de 1990.

Dispõe Sobre A

Participação da comunidade

na

gestão do Sistema Único de Saúde(SUS) e sobre

as

transferências intergovernamentais de recursos

financeiros

na área da saúde e dá outras

providências.

Art. 4°

Para receberem os recursos

, os

Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão

contar com:

(14)

LEGISLAÇÃO –SAUDE NO BRASIL

Lei Orgânica da Saúde

Lei Nº8.142, de 28 de dezembro de 1990.

I- Fundo de Saúde;

II- Conselho de Saúde,

III- Plano de saúde;

IV- Relatórios de gestão

V- Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

VI- Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários(PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua

(15)

LEGISLAÇÃO –SAUDE NO BRASIL

Lei Orgânica da Saúde

Lei Nº8.142, de 28 de dezembro de 1990.

Parágrafo único. O

não atendimento

pelos

Municípios

dos

requisitos

estabelecidos neste artigo, implicará em

que os recursos concernentes

sejam

administrados,

respectivamente,

pelos

(16)
(17)
(18)

DEFENSORES DA SAÚDE

Conselheiros,

profissionais, secretários de saúde, prefeitos,

políticos e autoridades da saúde

realizaram

inúmeros movimentos sociais em prol da

regulamentação da EC 29/00, entre eles,

destacamos:

(19)

DEFENSORES DA SAÚDE – MOVIMENTOS SOCIAIS

BRASÍLIA - XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que acontece entre os dias 10 a 12 de maio de 2010;

RECIFE, 13 de Janeiro de 2011...marcha pela

regulamentação da Emenda Constitucional 29;

BRASÍLIA – 27 de outubro de 2011, cerca de 1.500 pessoas se concentraram em frente ao Congresso Nacional para marcharem prol da regulamentação da Emenda Constitucional 29-marcha batizada como “A Primavera da Saúde”,

(20)

EC –EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29/00

(21)

EC –EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29/00

O que definiu a EC 29/00?

• A Emenda Constitucional 29, aprovada em 2000,

estabeleceu que os municípios devem gastar 15% de suas receitas com saúde e os Estados, 12%. Já a União,

tudo o que foi empenhado no ano anterior, mais a variação nominal do Produto Interno Bruto(PIB).

Pequeno detalhe! Grande problema!

A EC 29 foi omissa com relação à definição dos percentuais a serem investidos pela União.

(22)

EC –EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29/00

Quase

12 anos de luta

pela legitimidade da

EC 29/00

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29, DE 13

(23)

REGULAMENTAÇÃO DA EC 29/2000

LEI Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2011

Enfim, a regulamentação...

• Em 7 de dezembro de 2011, a regulamentação da Emenda Constitucional Nº.29 (EC-29) foi aprovada pelo Senado. Foram mais de 10 anos de vai-e-vem, envolvendo o Senado, a Câmara, os Ministérios, Econômicos, o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios. Realizadas grandes discussões entre várias correntes de pensamento e a questão do financiamento virou uma espécie de “samba de uma nota só”.

(24)

REGULAMENTAÇÃO DA EC 29/2000

LEI Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012

• CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

• CAPÍTULO II - DAS AÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

• CAPÍTULO III – DA APLICAÇÃO DE RECURSOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

• CAPÍTULO IV - DA TRANSPARÊNCIA, VISIBILIDADE, FISCALIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE

• CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

48 Artigos

(25)

REGULAMENTAÇÃO DA EC 29/2000

LEI Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012

• O mais importante, no texto da regulamentação, foi a

definição do que se deve considerar como gasto em saúde, afim de evitar que os Tribunais de Contas acabassem por julgar procedentes definições oportunistas de gasto em saúde utilizadas pelos Estados e Municípios para reduzir às transferências ao setor.

• Manutenção do texto do Senado que define o conceito de gastos com saúde, visando evitar que os Estados e Municípios possam mascarar outros gastos, classificando-os como gastclassificando-os com saúde.

(26)

REGULAMENTAÇÃO DA EC 29/2000

LEI Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012 ESFERA DE GOVERNO EC 29 LEI COMPLEMENTAR 141 DE 2012 União

?

?

Estados

12%

12%

Distrito Federal e Municípios

15%

15%

(27)

REGULAMENTAÇÃO DA EC 29/2000

Triste Notícia!!!!!

De acordo com relatório de 2011 da

Organização Mundial de Saúde (OMS), o

Governo brasileiro é um dos que menos investe

em saúde no mundo

,

7,5% do seu orçamento

.

O gasto é bem

inferior que a média africana, de

9,6%

. No Brasil,

gasta-se com saúde o

equivalente a R$ 1,82 por habitante/dia

.

(28)
(29)

DECRETO Nº 7508/2011

• CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

• DEFINIÇÕES- Região de Saúde; Contrato

Organizativo da Ação Pública da Saúde; Portas de Entrada; Comissões Intergestores; Mapa da Saúde; Rede de Atenção à Saúde; Serviços Especiais de

Acesso Aberto; Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica

• CAPÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO DO SUS

• Seção I – Das Regiões de Saúde

• Seção II – Da Hierarquização

(30)

DECRETO Nº 7508/2011

• CAPÍTULO IV – DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

• Seção I – Da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES

• Seção II – Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME

• CAPÍTULO V – DA ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA

• Seção I – Das Comissões Intergestores

• Seção II – Do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde

(31)

DECRETO Nº 7508/2011

O QUE MUDOU COM O DECRETO:

Inova ao clarear as responsabilidades sanitárias

previstas na Lei 8.080

dos entes federados

sobre a oferta e organização das ações e

serviços de saúde, por meio de contrato jurídico;

Estabelece requisitos mínimos para a definição

das Regiões de Saúde;

Priorizar a atenção primária como a principal

porta de entrada do SUS;

(32)

DECRETO Nº 7508/2011

O QUE MUDOU COM O DECRETO:

Impõe metas e indicadores para o planejamento

da saúde

; define o padrão da integralidade da

assistência.

O decreto consolida normas que estão na Lei

8.080, porém não explicitadas até então,

possibilitando maior transparência para a gestão

da Saúde

e, com isso,

fortalecendo o controle

social.

(33)

A PARTIR DO

PACTO PELA SAÚDE 2006

(34)

O QUE É RECEITA E ORÇAMENTO?

RECEITA PÚBLICA

“Receita Pública

é a soma

de ingressos,

impostos, taxas, contribuições e outras fontes

de recursos

, arrecadados para atender às

(35)

O QUE É RECEITA E ORÇAMENTO?

ORÇAMENTO

“O Orçamento público

é um instrumento de

planejamento e execução das Finanças

Públicas

. Na atualidade o conceito está

intimamente ligado à previsão das Receitas e

fixação das Despesas públicas. O orçamento

contem estimativa das receitas e autorização para

realização de despesas da administração pública

direta e indireta e num determinado exercício

,

que, no Brasil, coincide como o ano civil”.

(36)

BLOCOS DE FINANCIAMENTO?

Portaria Nº 698 de 30/03/2006

• 1. ATENÇÃO BÁSICA

• 2. ATENÇÃO DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL E HOSPITALAR • 3. VIGILÂNCIA EM SAÚDE • 4. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA • 5. GESTÃO DO SUS • 6. INVESTIMENTO – PORTARIA/MS nº 837 de 23 de abril de 009

(37)

O QUE MUDA COM A

PORTARIA Nº 1.091 DE 27 DE

ABRIL DE 2017

(38)
(39)

COMPATIBILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

ORÇAMENTO

SUBFUNÇÕES VINCULADAS À SAÚDE

Como é: 301 -Atenção Básica 302 -Assistência Hospitalar e Ambulatorial 303 -Suporte Profilático e Terapêutico 304 -Vigilância Sanitária 305 -Vigilância Epidemiológica 306 -Alimentação e Nutrição Como será: 301 -Atenção Básica XXX -Assistência Hospitalar e Ambulatorial XXX –Assistência Farmacêutica XXX -Vigilância em Saúde -XXX -Transferências Ações e Serviços Públicos Saúde

(40)

COMPATIBILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

PLANEJAMENTO

(41)

COMO FICARÃO OS REPASSES

FEDERAIS

(42)

METODOLOGIA DO RATEIO

DIMENSÕES ESTABELECIDAS PARA O CÁLCULO DO RATEIO

Necessidades de saúde Capacidade de oferta e produção Desempenho técnico e financeiro Necessidades de saúde segundo as situação socioeconômico, demográfica, geográfica e epidemiológica Capacidade de oferta e produção de ações e serviços de saúde Desempenho técnico e financeiro

anual das ações e serviços de saúde

(43)

FINANCIAMENTO DO SUS

E O

(44)

FISCALIZAÇÃO DAS AÇÕES E GASTOS COM

SAÚDE

FISCALIZAÇÃO POR PARTE DO CMS -ASSEGURADA POR LEI:

CF/88–Art.10...

é assegurada a participação dos

trabalhadores e empregadores nos colegiados

dos órgãos públicos

em que os interesses

profissionais ou previdenciários sejam objeto de

discussão e deliberação

(45)

FISCALIZAÇÃO DAS AÇÕES E GASTOS COM

SAÚDE

FISCALIZAÇÃO POR PARTE DO CMS -ASSEGURADA POR LEI:

ADCT - Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias

Art.77–

...

fundo

que

será

fiscalizado pelo conselho de saúde

.

Lei 8080/90- artigo 33-

Os Fundos são

uma

espécie de conta especial exclusiva do setor,

cuja movimentação deverá ser feita sob a

(46)

FISCALIZAÇÃO DAS AÇÕES E GASTOS COM

SAÚDE

FISCALIZAÇÃO POR PARTE DO CMS -ASSEGURADA POR LEI:

Resolução no 333 do CNS, 1992- Revogada pela

Resolução 453/2012 o Conselho de Saúde tem

entre

suas

atribuições:

fiscalizar

a

movimentação de recursos repassados à Secretaria

de saúde e/ou

Fundo de Saúde

e propor critérios

para a programação e para as execuções financeira

e

orçamentária

dos

Fundos

de

Saúde,

acompanhando a movimentação e destinação de

recursos.

(47)

FISCALIZAÇÃO DAS AÇÕES E GASTOS COM

SAÚDE

FISCALIZAÇÃO POR PARTE DO CMS -ASSEGURADA POR LEI:

LEI 8142/90Art.1-...

conselho controla inclusive

nos aspectos econômicos e financeiros

...

Lei Complementar nº 141/12-Art.37.

Os órgãos

fiscalizadores examinarão

, prioritariamente, na

prestação de contas de recursos públicos

prevista no art.56 da Lei Complementar nº 101,

de4/5/2000, o cumprimento do disposto no art.198

da Constituição Federal e nesta Lei Complementar.

(48)

Não se

gerencia

o que não se mede,

não se

mede

o que não se define,

não se

define

o que não se entende,

não há sucesso no que não se

gerencia

.

(49)

FONTE:

PORTARIA No 1.091, DE 27 DE ABRIL DE 2017

Institui Grupo de Trabalho Tripartite para propor normas e procedimentos voltados ao fortalecimento do processo de planejamento e de transferência dos recursos federais para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde.

• II CICLO TEMÁTICO COSEMS/CE 2017

• MINISTÉRIO DA SAÚDE/DAI, 2017

• MANUAL DO GESTOR MUNICIPAL DO SUS (CONASEMS/COSEMS-RJ/LAPPIS/IMS/UERJ), 2016

(50)

OBRIGADA!

Referências

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