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MÉTODO EXECUTIVO DE PISO INDUSTRIAL

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MÉTODO EXECUTIVO DE PISO INDUSTRIAL

Wesley de Alencar Pereira 1 Ricardo Estanislau Braga2 RESUMO

Este trabalho tem por objetivo apresentar os principais tópicos envolvidos na execução e controle de piso industrial. Não será abordado o processo de dimensionamento. Os pisos industriais podem ser de concreto simples, estruturalmente armados, os reforçados com fibras e os protendidos. Cada um deles apresenta pontos negativos e positivos que devem ser ponderados pelo projetista em função da utilização. Estes pisos geralmente são utilizados em áreas e com elevada exigências de resistência, tais como, indústrias, shoppings, hipermercados, estacionamentos, galpões e postos de gasolina, entre outros. Eles necessitam de projetos de execução rigorosos e de profissionais especializados com conhecimento técnico e equipamentos adequados para um trabalho de qualidade.

Palavras chave: Concreto. Piso. Alto desempenho. 1. INTRODUÇÃO

Geralmente a execução é feita em duas fases: Sendo que a primeira apesar de grande peso no comportamento final do piso, nem sempre se dá a devida atenção, esta fase se dá pelo preparo da fundação mediante a adequação do subleito, sub-base e a base. A segunda fase é a concretagem em si, onde se toma todos os procedimentos necessários para que o piso venha atender as especificações do projeto.

Neste trabalho, serão comentadas as formas praticadas no hoje para a execução de piso industrial, as formas executivas evoluem periodicamente e as mudanças são rápidas em relação as formas de trabalho e até cultura do que está presentes no país.

1 Aluno da Graduação em Engenharia Civil. engcivil_201041@yahoo.com.br 2 Mestre e Professor de Engenharia Civil. ricardoebraga@gmail.com

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A etapa relativa à fundação, vem sendo deixada de lado e estão sendo observadas nelas os maiores desvios de qualidade e a confusão de conceitos de técnicas executivas e de propriedades dos materiais.

A concretagem do piso é muito importante, pois está ligada diretamente no seu desempenho final, a ela podem ser associadas diversas patologias, geralmente ligadas a resistência insuficiente, planicidade, fissuras, absorção e texturas. Por esses motivos e ainda por sua qualidade, mesmo que de maneira qualitativa, pode ser facilmente avaliada; é uma das etapas construtivas mais submetida à vigilância e à fiscalização.

2. EXECUÇÃO

Para que ocorram bons resultados na execução de um piso de alto desempenho, é fundamental que haja um projeto, começando pela preparação do terreno de acordo com a utilização e tipo de exposição ele será submetido.

O projeto vem com várias informações disponíveis, como adequação do solo, características do concreto, tipo e posicionamento das armaduras, juntas de dilatação, barreiras para infiltração e tipo de cura.

A utilização de mão de obra especializada é indispensável para execução de um piso de alto desempenho, é também de grande importância a qualidade dos equipamentos e materiais que serão utilizados.

Outro ponto não menos importante é a elaboração de um plano de concretagem, pois nele devem estar definido todas as etapas do serviço, tais como, horário de início e término de cada etapa, avaliar a necessidade de utilização de bomba, mensurar a quantidade de concreto fazendo uma programação junto a concreteira do volume total e o volume diário e por quantos dias até que se termine para que a concreteira também se ajuste a necessidade, verificar o traço do concreto.

2.1. Projeto

Segundo ANAPRE (CR 001/2011 p.01). “Para o Revestimento de Alto Desempenho – RAD é muito importante que um piso tenha um projeto. Um bom projeto define uma série de parâmetros e especificações que são fundamentais para o sucesso do RAD”.

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dinâmica, o tipo de armadura, inclinações, índices de planicidade e nivelamento o tipo de cura entre outros. Estes parâmetros são essenciais para definir a espessura do sistema, o tipo de sistema, da resina empregada, os detalhes de acabamento, o tipo de textura, os tipos de reforços e de tratamento de juntas.

2.2. Execução da fundação do piso

A fundação do piso é composta pelo preparo do subleito e da sub-base.

Figura 1 – Elementos de composição: Fonte: (ANAPRE, 2009).

2.2.1. Subleito

A preparação do subleito tem o objetivo de chegar à compactação que o projeto exige. Em alguns casos é necessário o reforço do subleito, acontece quando o material não atende as condições mínimas exigidas pelo projeto. A correção do subleito é feita com a adição de materiais granulares, estabilizantes químicos ou cimento a fim de satisfazer a exigência do projeto.

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Figura 2 - Preparação do subleito. Fonte: (http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/41/artigo239495-1.aspx. Acesso em 07 de novembro de 2014).

2.2.2. Sub-base

A sub-base assim como subleito deve obedecer às especificações do projeto, sendo que os principais requisitos á atender são: a espessura da camada, o grau de compactação, o teor de umidade e manter o nivelamento do piso .

Figura 3 – Preparação da sub-base. Fonte: (http://www.terraplenaengenharia.com.br/lista.html. Acesso em 07 de novembro de 2014).

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3. FÔRMAS

Baseado na publicação de Públio (2010), as fôrmas são utilizadas para a delimitação das áreas a serem concretadas elas desempenham importante papel na qualidade dos pisos, quer seja na qualidade da junta formada, como no nivelamento superficial. As fôrmas de perfis metálicos são as mais utilizadas, também muito utilizadas as formas de madeira de lei, de modo a assegurar um perfeito nivelamento, alinhamento e contenção do concreto fresco. As fôrmas de madeira, são bastante empregadas para pisos com elevado grau de qualidade superficial, pois são facilmente retificáveis.

Figura 4 – Fôrma para piso de concreto. Fonte: http://www.comaro.com.br/servicos.php. Acesso em 10 de novembro de 2014).

4. BARREIRA DE VAPOR

Segundo ANAPRE (2011), os RADs são particularmente suscetíveis ao efeito da umidade ascendente, onde a umidade do solo migra para a superfície em forma de vapor e condensa-se entre o revestimento e o piso de concreto formando bolhas de água. Este efeito depende de vários fatores, como lençol freático alto, concentração de sais na superfície do piso etc. Uma forma de se bloquear esta umidade que ascende é criar uma barreira de vapor com lona plástica de alta espessura entre o concreto e a sub-base. Para isto, a ANAPRE recomenda que na execução de todo piso de concreto deve ser colocada lona plástica dupla com, no mínimo 200 micra de espessura. A lona deverá estar íntegra, sem furos ou rasgos, transpassada em 30 cm nas emendas e instalada entre a sub-base e o concreto.

Outra função da camada de deslizamento é manter a água de amassamento do concreto, necessária à perfeita hidratação do cimento, evitando que a mesma seja absorvida pela sub-base.

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Figura 5 – Instalação de filme de polietileno ou barreira de vapor. Fonte: (www.ptr.usp.br. Acesso em outubro/2014).

5. POSICIONAMENTO DA ARMADURA

Segundo Públio Penna Firme Rodrigues (Livro Pavimentos Industriais de concreto Armado 2006 p.78). “O posicionamento correto das telas soldadas reveste-se de especial importância tanto no desempenho como na durabilidade do piso, e esse fato é evidente principalmente nos pisos com armadura única, quando elas têm função única de combater as fissuras causadas pela retração do concreto, e que devem ficar posicionadas a no máximo 40 mm da superfície do concreto ou a um terço da espessura da placa”.

5.1. Armadura superior

Públio (2006), a armadura superior deve ser posicionada adequadamente com o auxílio de espaçadores apropriados, como os espaçadores soldados ou os caranguejos. Deve-se evitar o emprego de pedaços de concreto, tijolos ou madeira, que, por seu tamanho exagerado, acabam por reduzir a seção da placa. Os espaçadores soldados produziram uma verdadeira revolução na execução dos pisos armados tanto com tela simples como dupla em função da sua

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necessário amarrar a tela. As treliças soldadas, podem ser encontradas nas alturas a partir de 6 cm até 25 cm. O posicionamento é feito em linhas paralelas distanciadas de aproximadamente 0,80 m a 1,00 m, dependendo do diâmetro da tela; fios de diâmetro mais elevado são mais rígidos, permitindo maior espaçamento das treliças. Os caranguejos devem ser utilizados, à razão de 5 unidades por metro quadrado de piso, e fortes o suficiente para suportar o peso dos operários.

5.2. Armadura inferior

Segundo Públio (2006), nos pisos e estruturalmente armados temos a presença de aço na face inferior das placas de concreto, cujo comprimento será de grande importância para a vida útil das estruturas, fazendo-se necessária a utilização de distanciadores. Os mais empregados são os distanciadores plásticos, pois garantem o posicionamento das armaduras, devendo ser utilizados na razão de 4 a 5 por m2.

Figura 6 – Armadura e espaçador plástico. Fonte: (Manual de pisos industriais, 11/2014).

6. PREPARO DO CONCRETO

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todos os casos o concreto deve ser bem vibrado, eliminando o ar incorporado e aumentando o adensado”.

Públio (2010), os pisos são executados com o emprego do concreto usinado, ou pré-misturado, cujo uso está bastante disseminado, principalmente quando se trata de obras industriais. Nessas obras, a espessura média gira entre 10 cm e 12 cm, incluindo a cobertura. A observação do mercado da construção indica que cada vez menos se emprega concreto produzido na própria obra, mesmo nos locais mais distantes e quando essa solução é adotada, quer por razões técnicas ou econômicas, empregam-se centrais dosadoras e caminhões betoneiras, em processo similar ao empregado nas usinas convencionais.

7. TRANSPORTE, LANÇAMENTO E ADENSAMENTO DO CONCRETO 7.1. Transporte do concreto

Baseado na publicação de Públio (2010), o transporte do concreto efetuado por caminhões betoneira, a operação deve ser conduzida de modo que a mistura e a homogeneidade do concreto sejam mantidas, sendo necessário assegurar-se das boas condições mecânicas da betoneira, com facas de mistura adequadas e limpas. O abatimento do concreto deve ser controlado para permitir o ajuste fino da água, sem que haja perda na relação a/c estabelecida no estudo do traço. Após a correção da água, deverão ser retiradas as amostras para elaboração dos ensaios de concreto fresco - abatimento, ar incorporado, exsudação, teor de fibra etc. - e para os ensaios no estado endurecido - resistências mecânicas, tenacidade, retração por secagem etc.

7.2. Lançamento

Nas palavras de Públio (2010 p. 125), “Concretagens em xadrez, onde as placas são alternadamente concretadas de forma isolada, não devem ser permitidas.”

Segundo Públio e Caio (1998), O processo de lançamento do concreto é uma tarefa relativamente simples pela facilidade em que os equipamento tem de chegar nos locais necessários, isso se deve também pela evolução dos equipamentos, por exemplo, caminhões betoneiras podem também ser empregados no lançamento, os dumpers são equipamentos bastante versáteis, as bombas também podem ser empregadas. Embora simples, a operação de

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fase, não permitindo o trânsito de operários por sobre a tela durante os trabalhos, municiando-os com ferramentas adequadas para que pmuniciando-ossam espalhar o concreto externamente à região. O espalhamento deve ser uniforme e em quantidade tal que, após o adensamento, sobre pouco material para ser removido, facilitando os trabalhos com a régua vibratória.

Figura 7 – Lançamento de concreto. Fonte: (Manual de pisos industriais, 11/2014).

7.3. Adensamento

Segundo Públio (2010), as grandes áreas dos pisos aliadas às suas baixas espessuras sugerem que o adensamento do concreto deva ser feito com o emprego de réguas vibratórias. Os vibradores de imersão podem ser empregados em pisos, consorciados com as réguas, apesar de haver restrições de ordem mecânica, uma vez que, em razão das pequenas espessuras, a agulha acaba trabalhando praticamente na horizontal, o que reduz a sua vida útil. Outro aspecto negativo é que a refrigeração do equipamento é feita pelo próprio concreto, e, se o vibrador não trabalhar imerso, poderá sofrer as conseqüências do aquecimento. As réguas vibratórias dispondo-se de boa diversidade, tanto importados quanto nacionais sendo as mais adequadas as de ligas leves, o que as tornam de fácil o manuseio.

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Figura 8 – Distribuição de adensamento por régua treliçada vibratória. Fonte: (www.bhpisos.com.brAcesso em 05/11/2014).

8. ACABAMENTO SUPERFICIAL

Públio e Caio (1998), destaca que a superfície do piso é a principal fonte de medida do seu desempenho, pois é ela que estará em contato com todas as ações solicitantes. Pode-se dividir grupos: os de camada única, onde o próprio concreto da laje funciona como revestimento, e os com revestimento, muitas vezes impropriamente chamados de revestimentos de alta resistência, que podem ser executados por dois procedimentos distintos, denominados úmido sobre úmido e úmido sobre seco. O fato de o piso ser executado em camada única não significa necessariamente que vá possuir menor resistência ao desgaste que o outro tipo. Da mesma forma, os pisos com revestimento não possuem necessariamente alta resistência, mas são bastante úteis quando a solicitação preponderante é abrasiva e as cargas baixas. No sistema úmido sobre úmido, ou simplesmente úmido, a camada de acabamento é lançada quando o concreto ainda se encontra no estado fresco, enquanto no úmido sobre seco, ou simplesmente seco, o concreto se encontra em fase de endurecimento adiantada.

9. REGULARIZAR O CONCRETO

Em síntese, Públio e Caio (1998), aponta que a regularização da superfície do concreto é fundamental para a obtenção de um piso com boa planicidade, para isso a operação precisa ser executada habilidade. O “rodo de corte” é o equipamento utilizado ele deve ser aplicado no

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sentido transversal da concretagem, quando o material está um pouco mais rígido. Seu uso irá reduzir consideravelmente as ondas que a régua vibratória e o sarrafeamento deixaram.

Figura 9 – Regularização da superfície através do rolo de corte. Fonte: (www.bhpisos.com.br. Acesso em

05/11/2014).

9.1. Desempenho mecânico do concreto

Baseado na publicação de Públio e Caio (1998), o desempeno mecânico do concreto é executado com a finalidade de embeber as partículas dos agregados na pasta de cimento, remover protuberâncias e vales e promover o adensamento superficial do concreto. Para a execução do desempeno mecânico, a superfície deverá estar livre da água superficial de exsudação e quando o concreto suportar o peso de uma pessoa, deixando uma marca entre 2 a 4 mm de profundidade. Os equipamentos empregados são geralmente as acabadoras de superfície, simples ou duplas. O desempeno deve ser sempre ortogonal à direção da régua vibratória ou do sarrafeamento e deve obedecer sempre à mesma direção e cada passada deve sobrepor-se em 50% à anterior.

Figura 10 – Desempeno e alisamento mecânico com acabadoras duplas. Fonte: (http://trabalhocc2-grupo13.blogspot.com.br/2012/04/5-execucao_28.html. Acesso em 05/11/2014).

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9.2. Alisamento superficial

Segundo a publicação de Públio e Caio (1998), após o desempeno é realizado o alisamento superficial para ter um melhor acabamento superficial. O equipamento é o mesmo utilizado no desempeno mecânico, com a diferença de que as lâminas são mais finas, com cerca de 150 mm de largura. O alisamento deve iniciar-se na mesma direção do desempeno, mas a segunda passada deve ser transversal a esta, alternando-se nas operações seguintes.

10. CURA DO CONCRETO

Baseado na publicação de Públio e Caio (1998), denominam-se cura do concreto todas as medidas tomadas para manter as condições de hidratação do cimento, isto é, umidade e temperatura. Como regra geral, no Brasil são raros os períodos de baixas temperaturas, e os procedimentos de cura acabam limitando-se apenas à manutenção da umidade. Ela pode ser dividida em duas etapas no período de hidratação do cimento: a cura inicial e a complementar.

10.1. Cura inicial

Baseado na publicação de Públio e Caio (1998), a cura inicial é executada imediatamente após às operações de acabamento do concreto. É no seu período que há maior influência dos fenômenos de superfície e, diferentemente das estruturas, assume papel fundamental nos pisos. Já que é iniciado logo após o adensamento para se evitar a ação do vento e da insolação se deve tomar cuidado para não prejudicar ou danificar a superfície do piso. Quando a superfície já se encontra a meio caminho do fim de pega, pode-se empregar as membranas de cura, filmes plásticos e outros meios. As membranas de cura são bastante empregadas, devido à facilidade de aplicação, aliada às baixas probabilidades de danos à superfície. Os filmes plásticos, que são popularmente conhecidos por lona preta, são instrumentos eficientes de cura, mas que exigem maior cuidado com a superfície, visto que podem danificá-la na sua colocação. As membranas de cura são menos eficientes do que os filmes plásticos, mas em compensação podem ser aplicadas mais precocemente. Como intermediários, há os papeis impermeáveis, hoje em dia pouco empregados em virtude do desenvolvimento dos polímeros que dão origem a filmes plásticos leves e baratos.

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10.2. Cura complementar

Segundo Públio e Caio (Livro 1998). A cura complementar deve iniciar-se após o fim de pega do concreto, com o auxílio de materiais absorventes como sacarias de aniagem, camadas de areia ou qualquer outro material inerte, com boa capacidade de retenção de água, esta fase deve-se prolongar até que o concreto tenha atingido pelo menos 75% da sua resistência final. A cura do concreto não se restringe apenas ao impedimento da evaporação, mas sim pela saturação com água da superfície concretada.

11. CORTE DAS JUNTAS

Baseado na publicação de Públio (2006), as juntas representam os pontos mais frágeis no piso, elas devem ser bem executadas para não provocar deficiência estrutural. As juntas são muito importantes na fase executiva, permitindo a concretagem por etapas, formando faixas com dimensões compatíveis aos equipamentos disponíveis, deve-se procurar usá-las em menor número possível, objetivando a maior durabilidade do piso.

Os pisos armados levam, sob esse aspecto, enorme vantagem sobre os pisos de concreto simples, já que permitem considerável redução no número de juntas necessárias. As juntas podem ser de diversos tipos em função da sua localização e do seu emprego: de construção, serradas e de expansão.

a - Junta de construção (JC): esse tipo de junta, é empregado em função da limitação dos equipamentos de construção e devem ser executadas com dispositivos de transferência de carga, como as barras de transferência.

b - Junta serrada (JS): é empregada para permitir a acomodação das tensões geradas pela retração do concreto. É importante o emprego de barras de transferência para o controle do empenamento da placa.

c - Junta de encontro (JE), Esta situada nos encontros do piso com peças estruturais ou outros elementos, podendo possuir ou não barras de transferência.

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Figura 11 – Sistema de corte soff-cut. Fonte: (http://m.husqvarnacp.com/br/. Acesso em 05/11/2014).

12. CONCLUSÃO

A partir da década de 1990 o piso industrial passou a ser considerado parte do edifício industrial interagindo diretamente com o processo produtivo, facilitando a locomoção de pessoas e máquinas influenciando diretamente no processo produtivo. Então tomou-se uma atenção maior para a execução deste tipo de piso, foram criados equipamentos e processos de execução para que este piso atenda esta nova demanda.

Conclui-se que o piso industrial devido às solicitações específicas a que são submetidos e para que alcance o desempenho necessário, deve ser construídos com critérios bem mais rigorosos que outros pisos em geral. É indispensável que um engenheiro especializado faça um projeto com todos os detalhes de cada etapa, os materiais, os equipamentos, o concreto e a mão de obra que serão utilizados. O acompanhamento de um engenheiro na execução também é muito importante para que essas etapas sejam realizadas de acordo com o projeto. Deve-se tomar muito cuidado com o processo executivo, porque muitas vezes não estão explícitos nos projetos e por isso o acompanhamento deve ser constante.

A execução deste piso deve ser bem cuidadosa, para que tudo seja feito corretamente, de forma seqüencial e produtiva, desde a preparação da sub-base até o acabamento final do piso com os envolvidos trabalhando em harmonia. Podemos dizer ainda que é de fundamental importância a qualidade e os tipo dos equipamentos utilizados assim como a qualidade da mão de obra utilizada. Todos os envolvidos devem esta em perfeita harmonia.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANAPRE – Associação Nacional de Pisos e Revestimento de Alto Desempenho – CR 001/2011 – Rev 16/08/2011 São Paulo.

ANAPRE – Associação Nacional de Pisos e Revestimento de Alto Desempenho – Pisos industriais – conceito de projeto e execução - 1º Seminário Anual de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho - 2009.

RODRIGUES, Públio Penna Firme. Pavimentos industriais de concreto armado. 2.ed. São Paulo, 2006. 102p.

RODRIGUES, Públio Penna Firme. Manual de pisos industriais fibras de aço e protendido. São Paulo, Maio 2010. 143p.

RODRIGUES, Públio Penna Firme; CASSARO, Caio Frascino. Pisos industriais de concreto armado. São Paulo, 1998. 93p.

MEDEIROS, Eloisa – Como construir na prática – São Paulo: Editora PINI, Equipe de Obra- http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/41/artigo239495-1.aspx. Acesso em 07 de novembro de 2014.

COMARO ENGENHARIA – Disponível em: http://www.comaro.com.br/servicos.php. Acesso em 10 de novembro de 2014

TERRAPLENA ENGENHARIA – Disponível em:

http://www.terraplenaengenharia.com.br/lista.html. Acesso em 07 de novembro de 2014. BH PISOS – Disponível em: www.bhpisos.com.br. Acesso em 10 de novembro de 2014.

SCHMID,Manfred Theodor. Pavimento rígido em concreto protendido. 2º ed. São Paulo,

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