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Declaração de Práticas de Certificação da Autoridade Certificadora do SERPRO Final

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www.serpro.gov.br

Declaração de Práticas de

Certificação

da

Autoridade Certificadora

dO

SERPRO Final

(DPC SERPROACF)

Versão 2.0 de 26/06/2006

(2)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

... 8

1.1 VISÃO GERAL

... 8

1.2 IDENTIFICAÇÃO

... 8

1.3 COMUNIDADE E APLICABILIDADE

... 8

1.3.1 AUTORIDADES CERTIFICADORAS

... 8

1.3.2 AUTORIDADES DE REGISTRO

... 8

1.3.3 PRESTADOR DE SERVIÇO DE SUPORTE

... 9

1.3.4 TITULARES DE CERTIFICADO

... 9

1.3.5 APLICABILIDADE

... 9

1.4

D

ADOS DE

C

ONTATO

... 9

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

... 10

2.1 OBRIGAÇÕES E DIREITOS

... 10

2.1.1OBRIGAÇÕES DA SERPROACF

... 10

2.1.2OBRIGAÇÕES DAS AR

... 11

2.1.3OBRIGAÇÕES DO TITULAR DO CERTIFICADO

... 11

2.1.4 DIREITOS DA TERCEIRA PARTE (RELYING PARTY)

... 12

2.1.5OBRIGAÇÕES DO REPOSITÓRIO

... 12

2.2 RESPONSABILIDADES

... 12

2.2.1RESPONSABILIDADES DA SERPROACF

... 12

2.2.2RESPONSABILIDADES DA AR

... 12

2.3 RESPONSABILIDADE FINANCEIRA

... 12

2.3.1INDENIZAÇÕES DEVIDAS PELA TERCEIRA PARTE USUÁRIA (RELYING PARTY)

... 12

2.3.2RELAÇÕES FIDUCIÁRIAS

... 13

2.3.3PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

... 13

2.4 INTERPRETAÇÃO E EXECUÇÃO

... 13

2.4.1 LEGISLAÇÃO

... 13

2.4.2FORMA DE INTERPRETAÇÃO E NOTIFICAÇÃO

... 13

2.4.3PROCEDIMENTOS DE SOLUÇÃO DE DISPUTA

... 13

2.5 TARIFAS DE SERVIÇO

... 14

2.5.1TARIFAS DE EMISSÃO E RENOVAÇÃO DE CERTIFICADOS

... 14

2.5.2TARIFAS DE ACESSO AO CERTIFICADO

... 14

2.5.3TARIFAS DE REVOGAÇÃO OU DE ACESSO À INFORMAÇÃO DE STATUS

... 14

2.5.4TARIFAS PARA OUTROS SERVIÇOS

... 14

2.5.5POLÍTICA DE REEMBOLSO

... 14

2.6

P

UBLICAÇÃO E

R

EPOSITÓRIO

... 14

2.6.1PUBLICAÇÃO DE INFORMAÇÃO DA SERPROACF

... 14

2.6.2FREQÜÊNCIA DE PUBLICAÇÃO

... 15

2.6.3CONTROLES DE ACESSO

... 15

2.6.4REPOSITÓRIOS

... 15

2.7 FISCALIZAÇÃO E AUDITORIA DE CONFORMIDADE

... 15

2.8 SIGILO

... 16

2.8.1DISPOSIÇÕES GERAIS

... 16

(3)

2.8.3TIPOS DE INFORMAÇÕES NÃO SIGILOSAS

... 16

2.8.4DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO DE REVOGAÇÃO/SUSPENSÃO DE CERTIFICADO

... 16

2.8.5QUEBRA DE SIGILO POR MOTIVOS LEGAIS

... 17

2.8.6INFORMAÇÕES A TERCEIROS

... 17

2.8.7DIVULGAÇÃO POR SOLICITAÇÃO DO TITULAR

... 17

2.8.8OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

... 17

2.9

D

IREITOS DE

P

ROPRIEDADE

I

NTELECTUAL

... 17

3.1 REGISTRO INICIAL

... 18

3.1.1DISPOSIÇÕES GERAIS

... 18

3.1.2 TIPOS DE NOMES

... 19

3.1.3NECESSIDADE DE NOMES SIGNIFICATIVOS

... 19

3.1.4REGRAS PARA INTERPRETAÇÃO DE VÁRIOS TIPOS DE NOMES

... 19

3.1.5UNICIDADE DE NOMES

... 19

3.1.6PROCEDIMENTO PARA RESOLVER DISPUTA DE NOMES

... 19

3.1.7RECONHECIMENTO, AUTENTICAÇÃO E PAPEL DE MARCAS REGISTRADAS

... 19

3.1.8MÉTODO PARA COMPROVAR A POSSE DE CHAVE PRIVADA

... 19

3.1.9AUTENTICAÇÃO DA IDENTIDADE DE UM INDIVÍDUO

... 20

3.1.10 AUTENTICAÇÃO DA IDENTIDADE DE UMA ORGANIZAÇÃO

... 21

3.1.10.1DISPOSIÇÕES GERAIS

... 21

3.1.10.2DOCUMENTOS PARA EFEITOS DE IDENTIFICAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO

... 22

3.1.10.3 INFORMAÇÕES CONTIDAS NO CERTIFICADO EMITIDO PARA UMA ORGANIZAÇÃO

... 22

3.1.11AUTENTICAÇÃO DA IDENTIDADE DE UM EQUIPAMENTO OU APLICAÇÃO

... 22

3.1.11.2.PROCEDIMENTOS PARA EFEITOS DE IDENTIFICAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO OU APLICAÇÃO

. 23

3.1.11.3.INFORMAÇÕES CONTIDAS NO CERTIFICADO EMITIDO PARA UM EQUIPAMENTO OU APLICAÇÃO

... 23

3.2 GERAÇÃO DE NOVO PAR DE CHAVES ANTES DA EXPIRAÇÃO DO ATUAL

... 24

3.3 GERAÇÃO DE NOVO PAR DE CHAVES APÓS EXPIRAÇÃO OU REVOGAÇÃO

... 24

3.4 SOLICITAÇÃO DE REVOGAÇÃO

... 24

4. REQUISITOS OPERACIONAIS

... 25

4.1 SOLICITAÇÃO DE CERTIFICADO

... 25

4.3 ACEITAÇÃO DE CERTIFICADO

... 25

4.4 SUSPENSÃO E REVOGAÇÃO DE CERTIFICADO

... 26

4.4.1CIRCUNSTÂNCIAS PARA REVOGAÇÃO

... 26

4.4.2QUEM PODE SOLICITAR REVOGAÇÃO

... 26

4.4.3 PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE REVOGAÇÃO

... 27

4.4.4PRAZO PARA SOLICITAÇÃO DE REVOGAÇÃO

... 27

4.4.5CIRCUNSTÂNCIAS PARA SUSPENSÃO

... 28

4.4.6QUEM PODE SOLICITAR SUSPENSÃO

... 28

4.4.7PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE SUSPENSÃO

... 28

4.4.8LIMITES NO PERÍODO DE SUSPENSÃO

... 28

4.4.9FREQÜÊNCIA DE EMISSÃO DE LCR

... 28

4.4.10REQUISITOS PARA VERIFICAÇÃO DE LCR

... 28

4.4.11DISPONIBILIDADE PARA REVOGAÇÃO/VERIFICAÇÃO DE STATUS ON-LINE

... 28

(4)

4.4.13 OUTRAS FORMAS DISPONÍVEIS PARA DIVULGAÇÃO DE REVOGAÇÃO

... 29

4.4.14REQUISITOS PARA VERIFICAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE DIVULGAÇÃO DE REVOGAÇÃO

... 29

4.4.15REQUISITOS ESPECIAIS PARA O CASO DE COMPROMETIMENTO DE CHAVE

... 29

4.5 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA DE SEGURANÇA

... 29

4.5.1

T

IPOS DE

E

VENTO

R

EGISTRADOS

... 29

4.5.2FREQÜÊNCIA DE AUDITORIA DE REGISTROS (LOGS)

... 30

4.5.3PERÍODO DE RETENÇÃO PARA REGISTROS (LOGS) DE AUDITORIA

... 30

4.5.4PROTEÇÃO DE REGISTRO (LOG) DE AUDITORIA

... 31

4.5.5PROCEDIMENTOS PARA CÓPIA DE SEGURANÇA (BACKUP) DE REGISTRO (LOG) DE AUDITORIA

.... 31

4.5.6SISTEMA DE COLETA DE DADOS DE AUDITORIA

... 31

4.5.7NOTIFICAÇÃO DE AGENTES CAUSADORES DE EVENTOS

... 32

4.5.8AVALIAÇÕES DE VULNERABILIDADE

... 32

4.6

A

RQUIVAMENTO DE

R

EGISTROS

... 32

4.6.1 TIPOS DE REGISTROS ARQUIVADOS

... 32

4.6.2PERÍODO DE RETENÇÃO PARA ARQUIVO

... 32

4.6.3PROTEÇÃO DE ARQUIVOS

... 32

4.6.4PROCEDIMENTOS PARA CÓPIA DE SEGURANÇA (BACKUP) DE ARQUIVOS

... 33

4.6.5REQUISITOS PARA DATAÇÃO DE REGISTROS

... 33

4.6.6SISTEMA DE COLETA DE DADOS DE ARQUIVO

... 33

4.6.7PROCEDIMENTOS PARA OBTER E VERIFICAR INFORMAÇÃO DE ARQUIVO

... 33

4.7 TROCA DE CHAVE

... 33

4.8 COMPROMETIMENTO E RECUPERAÇÃO DE DESASTRE

... 34

4.8.1RECURSOS COMPUTACIONAIS, SOFTWARE E DADOS CORROMPIDOS

... 34

4.8.2CERTIFICADO DE ENTIDADE É REVOGADO

... 34

4.8.3CHAVE DE ENTIDADE É COMPROMETIDA

... 34

4.8.4SEGURANÇA DOS RECURSOS APÓS DESASTRE NATURAL OU DE OUTRA NATUREZA

... 34

4.8.5ATIVIDADES DAS AUTORIDADES DE REGISTRO

... 35

4.9 EXTINÇÃO DOS SERVIÇOS DA AC, AR OU PSS

... 35

5. CONTROLES DE SEGURANÇA FÍSICA, PROCEDIMENTAL E DE PESSOAL

... 36

5.1 CONTROLE FÍSICO

... 36

5.1.1CONSTRUÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE AC

... 36

5.1.2ACESSO FÍSICO NAS INSTALAÇÕES DE AC

... 36

5.1.2.1 Níveis de Acesso

... 36

5.1.2.2 Sistema físico de detecção

... 38

5.1.2.3 Sistema de Controle de Acesso

... 38

5.1.2.4 Mecanismos de emergência

... 38

5.1.3ENERGIA E AR CONDICIONADO NAS INSTALAÇÕES DA AC

... 39

5.1.4EXPOSIÇÃO À ÁGUA NAS INSTALAÇÕES DA AC

... 39

5.1.5PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO NAS INSTALAÇÕES DA AC

... 40

5.1.6ARMAZENAMENTO DE MÍDIA NAS INSTALAÇÕES DA AC

... 40

5.1.7DESTRUIÇÃO DE LIXO NAS INSTALAÇÕES DA AC

... 40

5.1.8INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA (BACKUP) EXTERNAS (OFF-SITE) PARA AC

... 40

5.1.9INSTALAÇÕES TÉNICAS DE AR

... 40

(5)

5.2.1PERFIS QUALIFICADOS

... 41

5.2.2NÚMERO DE PESSOAS NECESSÁRIO POR TAREFA

... 41

5.2.3IDENTIFICAÇÃO E AUTENTICAÇÃO PARA CADA PERFIL

... 41

5.3 CONTROLES DE PESSOAL

... 42

5.3.1ANTECEDENTES, QUALIFICAÇÃO, EXPERIÊNCIA E REQUISITOS DE IDONEIDADE

... 42

5.3.2PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO DE ANTECEDENTES

... 42

5.3.3REQUISITOS DE TREINAMENTO

... 42

5.3.4FREQÜÊNCIA E REQUISITOS PARA RECICLAGEM TÉCNICA

... 43

5.3.5FREQÜÊNCIA E SEQÜÊNCIA DE RODÍZIOS DE CARGOS

... 43

5.3.6SANÇÕES PARA AÇÕES NÃO AUTORIZADAS

... 43

5.3.7REQUISITOS PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

... 43

5.3.8DOCUMENTAÇÃO FORNECIDA AO PESSOAL

... 44

6. CONTROLES TÉCNICOS DE SEGURANÇA ... 44

6.1 GERAÇÃO E INSTALAÇÃO DO PAR DE CHAVES

... 44

6.1.1GERAÇÃO DO PAR DE CHAVES

... 44

6.1.2ENTREGA DA CHAVE PRIVADA À ENTIDADE TITULAR

... 44

6.1.3ENTREGA DA CHAVE PÚBLICA PARA EMISSOR DE CERTIFICADO

... 44

6.1.4DISPONIBILIZAÇÃO DE CHAVE PÚBLICA DA SERPROACF PARA USUÁRIOS

... 45

6.1.5TAMANHOS DE CHAVE

... 45

6.1.6GERAÇÃO DE PARÂMETROS DE CHAVES ASSIMÉTRICAS

... 45

6.1.7VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DOS PARÂMETROS

... 45

6.1.8GERAÇÃO DE CHAVE POR HARDWARE OU SOFTWARE

... 45

6.1.9PROPÓSITOS DE USO DE CHAVE (CONFORME CAMPO “KEY USAGE” NA X.509 V3)

... 46

6.2 PROTEÇÃO DA CHAVE PRIVADA

... 46

6.2.1PADRÕES PARA MÓDULO CRIPTOGRÁFICO

... 46

6.2.2CONTROLE “N DE M’ PARA CHAVE PRIVADA

... 46

6.2.3RECUPERAÇÃO (ESCROW) DE CHAVE PRIVADA

... 46

6.2.4CÓPIA DE SEGURANÇA (BACKUP) DE CHAVE PRIVADA

... 46

6.2.5ARQUIVAMENTO DE CHAVE PRIVADA

... 47

6.2.6INSERÇÃO DE CHAVE PRIVADA EM MÓDULO CRIPTOGRÁFICO

... 47

6.2.7 MÉTODO DE ATIVAÇÃO DE CHAVE PRIVADA

... 47

6.2.8MÉTODO DE DESATIVAÇÃO DE CHAVE PRIVADA

... 47

6.2.9MÉTODO DE DESTRUIÇÃO DE CHAVE PRIVADA

... 47

6.3 OUTROS ASPECTOS DO GERENCIAMENTO DO PAR DE CHAVES

... 48

6.3.1ARQUIVAMENTO DE CHAVE PÚBLICA

... 48

6.3.2PERÍODOS DE USO PARA AS CHAVES PÚBLICA E PRIVADA

... 48

6.4 DADOS DE ATIVAÇÃO

... 48

6.4.1GERAÇÃO E INSTALAÇÃO DOS DADOS DE ATIVAÇÃO

... 48

6.4.2PROTEÇÃO DOS DADOS DE ATIVAÇÃO.

... 48

6.4.3OUTROS ASPECTOS DOS DADOS DE ATIVAÇÃO

... 49

6.5 CONTROLES DE SEGURANÇA DOS COMPUTADORES

... 49

6.5.1REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA COMPUTACIONAL

... 49

6.5.2CLASSIFICAÇÃO DA SEGURANÇA COMPUTACIONAL

... 49

(6)

6.6 CONTROLES TÉCNICOS DO CICLO DE VIDA

... 50

6.6.1CONTROLES DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

... 50

6.6.2CONTROLE DE GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA

... 50

6.6.3CLASSIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DE CICLO DE VIDA

... 51

6.7 CONTROLES DE SEGURANÇA DE REDE

... 51

6.7.2 FIREWALL

... 52

6.7.3SISTEMA DE DETECÇÃO DE INTRUSÃO (IDS)

... 52

6.8

C

ONTROLES DE

E

NGENHARIA DO

M

ÓDULO

C

RIPTOGRÁFICO

... 52

7. PERFIS DE CERTIFICADO E LCR...52

7.1

D

IRETRIZES

G

ERAIS

... 52

7.2 PERFIL DO CERTIFICADO

... 53

7.2.1NÚMERO(S) DE VERSÃO

... 53

7.2.2EXTENSÕES DE CERTIFICADOS

... 53

7.2.3 IDENTIFICADORES DE ALGORITMOS

... 53

7.2.4 FORMATOS DE NOME... 53

7.2.5RESTRIÇÕES DE NOME

... 53

7.2.6OID(OBJECT IDENTIFIER) DE DPC

... 53

7.2.7 USO DA EXTENSÃO “POLICY CONSTRAINTS” ... 53

7.2.8 SINTAXE E SEMÂNTICA DOS QUALIFICADORES DE POLÍTICA

... 54

7.2.9SEMÂNTICA DE PROCESSAMENTO PARA EXTENSÕES CRITICAS

... 54

7.3 PERFIL DE LCR

... 54

7.3.1NÚMERO (S) DE VERSÃO

... 54

7.3.2EXTENSÕES DE LCR E DE SUAS ENTRADAS

... 54

8. ADMINISTRAÇÃO DE ESPECIFICAÇÃO

... 54

8.1 PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE ESPECIFICAÇÃO

... 54

8.2

P

OLÍTICAS DE PUBLICAÇÃO E DE NOTIFICAÇÃO

... 54

8.3 PROCEDIMENTOS DE APROVAÇÃO

... 55

(7)

LISTA DE ACRÔNIMOS

AC - Autoridade Certificadora

AC Raiz - Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil AR - Autoridades de Registro

CEI - Cadastro Específico do INSS CG - Comitê Gestor

CMM-SEI - Capability Maturity Model do Software Engineering Institute CMVP - Cryptographic Module Validation Program

CN - Common Name

CNE - Carteira Nacional de Estrangeiro

CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas -

COBIT - Control Objectives for Information and related Technology COSO - Comitee of Sponsoring Organizations

CPF - Cadastro de Pessoas Físicas DMZ - Zona Desmilitarizada

DN - Distinguished Name

DPC - Declaração de Práticas de Certificação

ICP-Brasil - Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira IDS - Sistemas de Detecção de Intrusão

IEC - International Electrotechnical Commission ISO – International Organization for Standardization

ITSEC - European Information Technology Security Evaluation Criteria ITU - International Telecommunications Union

LCR - Lista de Certificados Revogados NBR - Norma Brasileira

NIS - Número de Identificação Social

NIST - National Institute of Standards and Technology OCSP - On-line Certificate Status Protocol

OID - Object Identifier OU - Organization Unit

PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PC - Políticas de Certificado

PCN - Plano de Continuidade de Negócio PIS - Programa de Integração Social POP - Proof of Possession

PSS - Prestadores de Serviço de Suporte RFC – Request For Comments

RG - Registro Geral

SNMP - Simple Network Management Protocol TCSEC - Trusted System Evaluation Criteria

TSDM - Trusted Software Development Methodology UF - Unidade de Federação

URL - Uniform Resource Location

1. INTRODUÇÃO

1.1 VISÃO GERAL

(8)

Certificadora do SERPRO Final (SERPROACF), AC integrante da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, na execução dos seus serviços.

1.1.2 Toda DPC elaborada no âmbito da ICP-Brasil deve obrigatoriamente adotar a mesma estrutura empregada no documento DOC-ICP 5.

1.2 IDENTIFICAÇÃO

Esta DPC é chamada “Declaração de Práticas de Certificação da Autoridade Certificadora do SERPRO Final, integrante da ICP-Brasil”, e comumente referida como “DPC SERPROACF”. O Identificador de Objeto (OID) desta DPC, atribuído pela AC Raiz, após conclusão do processo de seu credenciamento, é 2.16.76.1.1.20.

1.3 COMUNIDADE E APLICABILIDADE 1.3.1 AUTORIDADES CERTIFICADORAS

Esta DPC refere-se unicamente à Autoridade Certificadora do SERPRO Final, SERPROACF, integrante da ICP-Brasil.

1.3.2 Autoridades de Registro

1.3.2.1 O endereço da página web (URL) da SERPROACF é https://ccd.serpro.gov.br/serproacf, onde estão publicados os dados abaixo, referentes as Autoridade de Registro, responsáveis pelos processos de recebimento, validação e encaminhamento de solicitação de emissão ou de revogação de certificados digitais, e de identificação de seus solicitantes:

a) relação de todas as AR credenciadas, com informações sobre as PC que implementam;

b) para cada AR credenciada, os endereços de todas as instalações técnicas, autorizadas pela AC Raiz a funcionar;

c) para cada AR credenciada, relação de eventuais postos provisórios autorizados pela AC Raiz a funcionar, com data de criação e encerramento de atividades; d) relação de AR que tenham se descredenciado da cadeia da AC, com respectiva

data do descredenciamento;

e) relação de instalações técnicas de AR credenciada que tenham deixado de operar, com respectiva data de encerramento das atividades;

f) acordos operacionais celebrados pelas AR vinculadas com outras AR da ICP-Brasil, se for o caso.

1.3.2.2 A SERPROACF mantém as informações acima atualizadas.

1.3.3 Prestador de Serviço de Suporte

1.3.3.1 A SERPROACF não utiliza prestador de serviço de suporte em suas operações; 1.3.3.2 PSS são entidades utilizadas pela AC ou pela AR para desempenhar as

atividades descritas abaixo:

a) disponibilização de infra-estrutura física e lógica;

b) disponibilização de recursos humanos especializados; ou

c) disponibilização de infra-estrutura física e lógica e de recursos humanos especializados.

(9)

1.3.4 Titulares de Certificado

Titulares de Certificados são as entidades – pessoas físicas ou jurídicas, autorizados pela AR responsável a receber um certificado digital emitido pela SERPROACF, tanto para sua própria utilização ou para utilização em equipamentos ou aplicações.

1.3.5 Aplicabilidade

As Políticas de Certificado (PC) implementadas pela SERPROACF são: 1. PCSERPROACF A3 OID 2.16.76.1.2.3.13

2. PCSERPROACF A1 OID 2.16.76.1.2.1.16 3. PCSERPROACFSPB A1 OID 2.16.76.1.2.1.17.

As aplicações para as quais são adequados os certificados emitidos pela SERPROACF e, quando cabíveis, as aplicações para as quais existam restrições ou proibições para o uso destes certificados, estão relacionadas na Política de Certificado correspondente.

1.4

D

ADOS DE

C

ONTATO

Esta DPC é administrada pelo Centro de Certificação Digital do SERPRO, CCD-SERPRO localizado no seguinte endereço;

Rua Pacheco Leão Número 1235 - Fundos Bairro. Jardim Botânico

CEP. 22.460.030 Rio de Janeiro – RJ.

Pessoas de Contato.

Nome: Márcia Paulina Souza

Telefone: (21) 2529-3611 ou 2529-3612 Fax: (21) 2529-3360

(encaminhar aos cuidados do CCD SERPRO)

E-mail de Contato.

ccdserpro@serpro.gov.br

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

(10)

Nos itens a seguir estão descritas as obrigações gerais das entidades envolvidas.

2.1.1 Obrigações da SERPROACF

a) operar de acordo com DPC da SERPROACF e com as PC que implementa; b) gerar e gerenciar os seus pares de chaves criptográficas;

c) assegurar a proteção de suas chaves privadas;

d) notificar a AC de nível superior, emitente do seu certificado, quando ocorrer comprometimento de sua chave privada e solicitar a imediata revogação do correspondente certificado;

e) notificar os seus usuários quando ocorrer: suspeita de comprometimento de sua chave privada, emissão de novo par de chaves e correspondente certificado ou o encerramento de suas atividades;

f) distribuir o seu próprio certificado;

g) emitir, expedir e distribuir os certificados de AR a ela vinculadas e de usuários finais;

h) informar a emissão do certificado ao respectivo solicitante; i) revogar os certificados por ela emitidos;

j) emitir, gerenciar e publicar suas LCR;

k) publicar na página web a DPC e as PC aprovadas que implementa;

l) publicar, na página web, as informações definidas no item 2.6.1.2 deste documento; m) publicar, na página web, informações sobre o descredenciamento de AR bem

como sobre extinção de instalação técnica,

n) utilizar protocolo de comunicação seguro ao disponibilizar serviços para os solicitantes ou usuários de certificados digitais via web;

o) identificar e registrar todas as ações executadas, conforme as normas, práticas e regras estabelecidas pelo CG da ICP-Brasil;

p) adotar as medidas de segurança e controle previstas na DPC, PC e Política de Segurança – PS que implementa, envolvendo seus processos, procedimentos e atividades, observadas as normas, critérios, práticas e procedimentos da ICP-Brasil;

q) manter a conformidade dos seus processos, procedimentos e atividades com as normas, práticas e regras da ICP-Brasil e com a legislação vigente;

r) manter e garantir a integridade, o sigilo e a segurança da informação por ela tratada;

s) manter e testar anualmente seu Plano de Continuidade do Negócio - PCN;

t) manter contrato de seguro de cobertura de responsabilidade civil decorrente das atividades de certificação digital e de registro, com cobertura suficiente e compatível com o risco dessas atividades, de acordo com as normas do CG da ICPBrasil;

u) informar às terceiras partes e titulares de certificado acerca das garantias, coberturas,

condicionantes e limitações estipuladas pela apólice de seguro de responsabilidade civil contratada nos termos acima;

v) informar à AC Raiz, mensalmente, a quantidade de certificados digitais emitidos; e w) não emitir certificado com prazo de validade que se estenda além do prazo de

validade de seu próprio certificado.

2.1.2 Obrigações das AR

As obrigações das AR vinculadas à SERPROACF são as abaixo relacionadas: a) receber solicitações de emissão ou de revogação de certificados; b) confirmar a identidade do solicitante e a validade da solicitação;

(11)

SERPROACF utilizando protocolo de comunicação seguro, conforme padrão definido no documento CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA AS AR DA ICP-BRASIL[1];

d) informar aos respectivos titulares a emissão ou a revogação de seus certificados; e) disponibilizar os certificados emitidos pela AC aos seus respectivos solicitantes; f) identificar e registrar todas as ações executadas, conforme as normas, práticas e

regras estabelecidas pelo CG da ICP-Brasil;

g) manter a conformidade dos seus processos, procedimentos e atividades com as normas, critérios, práticas e regras estabelecidas pela AC SERPRO e pela ICP-Brasil, em especial com o contido no documento CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA AS AR DA ICP-BRASIL [1];

h) manter e garantir a segurança da informação por elas tratada, de acordo com o estabelecido nas normas, critérios, práticas e procedimentos da ICP-Brasil; i) manter e testar anualmente seu Plano de Continuidade do Negócio - PCN;

j) proceder o reconhecimento das assinaturas e da validade dos documentos apresentados na forma dos itens 3.1.9, 3.1.10 e 3.1.11;

k) garantir que todas as aprovações de solicitação de certificados sejam realizadas em instalações técnicas autorizadas a funcionar como AR vinculadas credenciadas.

2.1.3 Obrigações do Titular do Certificado

As obrigações do titular de certificado emitido de acordo com esta DPC SERPROACF são as abaixo relacionadas:

a) fornecer, de modo completo e preciso, todas as informações necessárias para sua identificação;

b) garantir a proteção e o sigilo de suas chaves privadas, senhas e dispositivos criptográficos;

c) utilizar os seus certificados e chaves privadas de modo apropriado, conforme o previsto na PC correspondente;

d) conhecer os seus direitos e obrigações, contemplados pela DPC SERPROACF e pela PC correspondente e por outros documentos aplicáveis da ICP-Brasil; e e) informar à AC emitente qualquer comprometimento de sua chave privada e solicitar

a

imediata revogação do certificado correspondente.

NOTA: Em se tratando de certificado emitido para pessoa jurídica, equipamento ou assinatura de código, estas obrigações se aplicam ao responsável pelo uso do certificado.

2.1.4 Direitos da Terceira Parte (Relying Party)

2.1.4.1. Considera-se terceira parte, a parte que confia no teor, validade e aplicabilidade do certificado digital.

2.1.4.2. Constituem direitos da terceira parte:

a) recusar a utilização do certificado para fins diversos dos previstos na PC correspondente;

b) verificar a qualquer tempo a validade do certificado. Um certificado emitido por AC integrante da ICP-Brasil é considerado válido quando:

-não constar da LCR da SERPROACF; -não estiver expirado; e

-puder ser verificado com o uso de certificado válido da SERPROACF;

2.1.4.3. O não exercício desses direitos não afasta a responsabilidade da SERPROACF e do titular do certificado.

(12)

2.1.5 Obrigações do Repositório

Disponibilizar, logo após a sua emissão, a Lista de Certificados Revogados (LCR);

• Estar disponível para consulta durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana; e

• Implementar os recursos necessários para a garantia da segurança dos dados nele armazenados.

2.2 RESPONSABILIDADES

2.2.1 Responsabilidades da SERPROACF

2.2.1.1. A Autoridade Certificadora do SERPROACF responde pelos danos a que der causa.

2.2.1.2. A SERPROACF responde solidariamente pelos atos das entidades de sua cadeia de certificação: AR.

2.2.2 Responsabilidades da AR

A AR será responsável pelos danos a que der causa.

2.3 RESPONSABILIDADE FINANCEIRA

2.3.1 Indenizações devidas pela terceira parte usuária (Relying Party)

Não existe responsabilidade da terceira parte (Relying Party) perante a AC ou AR a ela vinculada, que requeira prática de indenização, exceto na hipótese de prática de ato ilícito.

2.3.2 Relações Fiduciárias

A SERPROACF ou AR a ela vinculada indenizará integralmente os danos o que der causa. Em situações justificáveis, pode ocorrer limitação da indenização, quando o titular do certificado for pessoa jurídica.

2.3.3 Processos Administrativos

Os processos administrativos cabíveis, relativos às operações da SERPROACF e das AR vinculadas à SERPROACF, seguirão a legislação específica na qual os procedimentos questionados se enquadrarem.

2.4 INTERPRETAÇÃO E EXECUÇÃO 2.4.1 Legislação

A DPC SERPROACF obedece às leis da República Federativa do Brasil e atende aos requisitos da legislação em vigor, incluindo a Medida Provisória no 2200-2, de 24 de agosto de 2001, bem como as Resoluções do CG da ICP-Brasil. Além disto, é apoiada em uma estrutura contratual entre SERPRO e Titulares de Certificados.

(13)

2.4.2 Forma de interpretação e notificação

2.4.2.1 Caso uma ou mais disposições desta DPC, por qualquer razão, sejam consideradas inválidas, ilegais, ou não aplicáveis, somente essas disposições serão afetadas. Todas as demais permanecem válidas dentro do escopo de abrangência deste documento. Nesse caso, o corpo técnico, da SERPROACF, examinará a disposição inválida e proporá à Comissão Técnica, no prazo máximo de 30 dias, nova redação ou retirada da disposição afetada.As práticas descritas nesta DPC não prevalecerão sobre as normas, critérios, práticas e procedimentos da ICP-Brasil.

2.4.2.2 Todas solicitações, notificações ou quaisquer outras comunicações necessárias sujeitas às práticas descritas nessa DPC serão realizadas por iniciativa da SERPROACF por intermédio de seus responsáveis, e enviadas formalmente ao CG da ICP-Brasil.

2.4.3 Procedimentos de solução de disputa

2.4.3.1 Em caso de conflito prevalecem as práticas e procedimentos da ICP-Brasil.

2.4.3.2 No caso de um conflito entre esta DPC e as resoluções do Comitê Gestor da ICP-Brasil, prevalecerão sempre as normas, critérios, práticas e procedimentos estabelecidos pela ICP-Brasil. Nesta situação esta DPC será alterada para a solução da disputa.

2.4.3.3 Os casos omissos serão encaminhados para a apreciação da AC Raiz.

2.5 TARIFAS DE SERVIÇO

Nos itens a seguir, são especificadas as políticas tarifárias e de reembolso aplicáveis.

2.5.1 Tarifas de emissão e renovação de certificados

Valor referente ao serviço de emissão ou renovação de certificados pelas PC implementadas pela SERPROACF e/ou contrato estipulado entre o SERPRO e a entidade que utiliza os serviços da SERPROACF.

2.5.2 Tarifas de acesso ao certificado

Não há tarifa que incida sobre este serviço.

2.5.3 Tarifas de revogação ou de acesso à informação de status

Valor referente ao serviço de revogação de certificados pelas PC implementadas pela

SERPROACF e/ou contrato estipulado entre o SERPRO e a entidade que utiliza os serviços da SERPROACF.

2.5.4 Tarifas para outros serviços

(14)

2.5.5 Política de reembolso

Não há política de reembolso.

2.6

P

UBLICAÇÃO E

R

EPOSITÓRIO

2.6.1 Publicação de informação da SERPROACF

2.6.1.1 A SERPROACF publica e mantém disponível em seu site https://ccd.serpro.gov.br/serproacf, as informações descritas no item 2.6.1.2. A disponibilidade desta página e de no mínimo 99,5% (noventa e nove virgula cinco por cento) do mês, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana

2.6.1.2 As seguintes informações são publicadas na página web; a) seu próprio certificado;

b) suas LCR; c) sua DPC;

d) as PC que implementa;

e) relação atualizada contendo as AR vinculadas e seus respectivos endereços de instalação técnica em funcionamento.

2.6.2 Freqüência de publicação

Os certificados e a LCR são publicados imediatamente após sua emissão pela SERPROACF. As demais informações mencionadas no item 2.6.1 serão publicadas sempre que sofrerem alterações.

2.6.3 Controles de acesso

Não há qualquer restrição ao acesso para consulta a esta DPC, à sua PC, aos certificados emitidos e à LCR da SERPROACF.

Acessos para escrita nos locais de armazenamento e publicação são permitidos apenas às pessoas responsáveis designadas especificamente para esse fim. Os controle de acesso incluem identificação pessoal para acesso aos equipamentos e utilização de senhas.

2.6.4 Repositórios

SERPROACF adota como repositório de LCR uma página Web

http://ccd.serpro.gov.br/lcr/serproacfv1.crl que atende aos seguintes requisitos: a) Disponibilidade – aquela definida no item 2.6.1;

b) Protocolos de acesso – HTTP e HTTPS;

c) Requisitos de segurança – obedece aos requisitos definidos no item 5.

2.7 FISCALIZAÇÃO E AUDITORIA DE CONFORMIDADE

2.7.1. As fiscalizações e auditorias realizadas no âmbito da ICP-Brasil têm por objetivo verificar se os processos, procedimentos e atividades da SERPROACF estão em conformidade com suas respectivas DPC, PC, PS e demais normas e procedimentos estabelecidos pela ICP-Brasil.

(15)

meio de servidores de seu quadro próprio, a qualquer tempo, sem aviso prévio, observando o disposto no documento CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES INTEGRANTES DA ICP-BRASIL [2].

2.7.3. Com exceção da auditoria da própria AC Raiz, que é de responsabilidade do CG da ICP-Brasil, a auditoria da SERPROACF é realizada pela AC Raiz, por meio de servidores de seu quadro próprio, ou por terceiros por ela autorizados, observando o disposto no documento CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS NAS ENTIDADES INTEGRANTES DA ICP-BRASIL [3].

2.7.4. A SERPROACF informa que recebeu auditoria prévia da AC Raiz para fins de credenciamento na ICP-Brasil e que é auditada anualmente, para fins de manutenção do credenciamento, com base no disposto no documento CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS NAS ENTIDADES INTEGRANTES DA ICP-BRASIL [3]. Esse documento trata do objetivo, freqüência e abrangência das auditorias, da identidade e qualificação do auditor e demais temas correlacionados.

2.7.5. A SERPROACF informa que as entidades da ICP-Brasil a ela diretamente vinculadas –, AR, também recebeu auditoria prévia, para fins de credenciamento, e que a SERPROACF é responsável pela realização de auditorias anuais nessas entidades, para fins de manutenção de credenciamento, conforme disposto no documento citado no parágrafo anterior.

2.8 SIGILO

2.8.1 Disposições Gerais

2.8.1.1 A chave privada de assinatura digital da SERPROACF foi gerada e é mantida pela própria SERPROACF, que é responsável pelo seu sigilo. A divulgação ou utilização indevida de sua chave privada de assinatura é de sua inteira responsabilidade.

2.8.1.2 Os titulares de certificados emitidos pela SERPROACF, ou os responsáveis pelo seu uso, terão as atribuições de geração, manutenção e sigilo de suas respectivas chaves privadas. Além, disso, são responsáveis pela divulgação ou utilização indevidas dessas mesmas chaves.

2.8.1.3 A SERPROACF não emite certificados de sigilo.

2.8.2Tipos de informações sigilosas

2.8.2.1 Todas as informações coletadas, geradas, transmitidas e mantidas pela SERPROACF e a AR vinculada são consideradas sigilosas, exceto aquelas informações citadas no item 2.8.3.

2.8.2.2 Como princípio geral, nenhum documento, informação ou registro fornecido à SERPROACF ou AR vinculada deverá ser divulgado.

2.8.3 Tipos de informações não sigilosas

Os seguintes documentos da SERPROACF e AR vinculada são considerados documentos não sigilosos:

(16)

a) os certificados e as LCR emitidos;

b) informações corporativas ou pessoais que façam parte de certificados ou de diretórios públicos;

c) as PC implementadas pela AC; d) a DPC da AC;

e) versões públicas de Políticas de Segurança; e f) a conclusão dos relatórios de auditoria.

2.8.4 Divulgação de informação de revogação/suspensão de certificado

2.8.4.1. A SERPROACF divulga informações de revogação de certificados por ela emitidos, na sua página web descrita no item 2.6.1 desta DPC, através de sua lista de certificados revogados.

2.8.4.2. As razões para revogação do certificado sempre serão informadas para o seu titular.

2.8.4.3. A suspensão de certificados não é admitida no âmbito da ICP-Brasil.

2.8.5 Quebra de sigilo por motivos legais

Como princípio geral, nenhum documento, informação ou registro que pertençam ou estejam sob a guarda da SERPROACF e suas AR vinculadas é divulgado a entidades legais ou seus funcionários, exceto quando:

• Exista uma ordem judicial corretamente constituída; e

• Esteja corretamente identificado o representante da lei.

2.8.6 Informações a terceiros

Como diretriz geral, nenhum documento, informação ou registro, sob a guarda da SERPROACF ou AR vinculada, será fornecido a terceiros, exceto quando o requerente o solicite através de instrumento devidamente constituído, seja autorizado para fazê-lo e esteja corretamente identificado.

2.8.7 Divulgação por solicitação do titular

2.8.7.1. O titular de certificado e seu representante legal terão amplo acesso a quaisquer dos seus próprios dados e identificações, e poderão autorizar a divulgação de seus registros a outras pessoas.

2.8.7.2. Qualquer liberação de informação pela SERPROACF ou AR vinculada, somente será permitida mediante autorização formal do titular do certificado. As formas de autorização são as seguintes:

• por meio eletrônico, contendo assinatura válida garantida por certificado do titular, reconhecido pela SERPROACF; ou

• por meio de pedido escrito com firma reconhecida.

2.8.8 Outras circunstâncias de divulgação de informação

Nenhuma outra liberação de informação, que não as expressamente descritas nesta DPC, é permitida.

(17)

2.9

D

IREITOS DE

P

ROPRIEDADE

I

NTELECTUAL

Todos os direitos de propriedade intelectual de certificados, políticas, especificações de práticas e procedimentos, nomes e chaves criptográficas, e todos os documentos gerados para a SERPROACF (eletrônicos ou não), de acordo com a legislação vigente, pertencem e continuarão sendo propriedade do Serviço Federal de Processamento de Dados – SERPRO.

3. IDENTIFICAÇÃO E AUTENTICAÇÃO

3.1 REGISTRO INICIAL 3.1.1 Disposições Gerais

3.1.1.1. Neste item e nos seguintes a DPC descreve os requisitos e os procedimentos gerais utilizados pela AR vinculada à SERPROACF, responsável para a realização dos seguintes processos:

a) Validação da solicitação de certificado – compreende as etapas abaixo, realizadas mediante a presença física do interessado, com base nos documentos de identificação citados nos itens 3.1.9, 3.1.10 e 3.1.11:

i. confirmação da identidade de um indivíduo: comprovação de que a pessoa que se apresenta como titular ou responsável pelo certificado ou como representante legal de uma pessoa jurídica é realmente aquela cujos dados constam na documentação apresentada;

ii. confirmação da identidade de uma organização: comprovação de que os documentos apresentados referem-se efetivamente à pessoa jurídica titular do certificado e de que a pessoa que se apresenta como representante legal da pessoa jurídica realmente possui tal atribuição; iii. emissão do certificado: conferência dos dados da solicitação de

certificado com os constantes dos documentos apresentados e liberação para o segundo agente de registro efetuar a verificação da solicitação do certificado;

b) Verificação da solicitação de certificado - confirmação da validação realizada, observando que são executados, obrigatoriamente:

i. por agente de registro distinto do que executou a etapa de validação;

ii. em uma das instalações técnicas da AR devidamente autorizadas a funcionar pela AC Raiz;

iii. somente após o recebimento, na instalação técnica da AR, de cópia da documentação apresentada na etapa de validação;

iv. antes do início da validade do certificado, sendo comandada a emissão do certificado no sistema de AC somente após a etapa da verificação ter ocorrido.

3.1.1.2. O processo de validação poderá ser realizado pelo agente de registro fora do ambiente físico da AR, desde que utilizado ambiente computacional auditável e devidamente registrado no inventário de hardware e softwares da AR.

(18)

3.1.1.3. Todas as etapas dos processos de validação e verificação da solicitação de certificado são registradas e assinadas digitalmente pelos executantes, na solução de certificação disponibilizada pela AC SERPROACF, com a utilização de certificado digital ICP-Brasil do tipo A3. Tais registros são feitos de forma a permitir a reconstituição completa dos processos executados, para fins de auditoria.

3.1.1.4. São mantidos arquivos com as cópias de todos os documentos utilizados para confirmação da identidade de uma organização e/ou de um indivíduo. Tais cópias são mantidas em papel ou em forma digitalizada, observadas as condições definidas no documento CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA PARA AS AR DA ICP-BRASIL [1].

3.1.2 Tipos de nomes

3.1.2.1. Os tipos de nomes admitidos para os titulares de certificados da SERPROACF são;

1 Certificados de pessoa física, o campo ”Common Name” (CN) é composto do nome do Titular do Certificado;

2 Certificados de pessoa jurídica, o campo ”Common Name” (CN) é composto do nome empresarial da pessoa jurídica.

3 Certificados de equipamento, o campo ”Common Name” (CN) é composto do “Domain Name System” (DNS) do site.

4 Certificados para assinatura de código, o campo “Common Name” (CN) é composto do nome empresarial da pessoa jurídica mais a área responsável pelo certificado.

3.1.2.2. A SERPROACF não emite certificados para AC subseqüente.

3.1.3 Necessidade de nomes significativos

Para identificação dos titulares dos certificados emitidos, a SERPROACF faz uso de nomes significativos que possibilitam determinar a identidade da pessoa ou organização a que se referem.

3.1.4 Regras para interpretação de vários tipos de nomes

Os requisitos e procedimentos específicos, quando aplicáveis, estão detalhados nas PC implementadas.

3.1.5 Unicidade de nomes

No campo “Distinguished Name” (DN) devem ser únicos e não ambíguos. Números ou letras adicionais poderão ser incluídos ao nome de cada entidade para assegurar a unicidade do campo.

3.1.6 Procedimento para resolver disputa de nomes

A SERPROACF reserva-se o direito de tomar todas as decisões referentes a disputas decorrentes da igualdade de nomes das AC de nível imediatamente subseqüente ao seu. Durante o processo de confirmação de identidade, a AC solicitante deve provar o seu direito de uso de um nome específico (DN) em seu certificado.

(19)

3.1.7 Reconhecimento, autenticação e papel de marcas registradas

De acordo com a legislação em vigor.

3.1.8 Método para comprovar a posse de chave privada

O sistema de certificação, implementado e utilizado pela SERPROACF no gerenciamento do ciclo de vida de seus certificados, controla e garante, de forma automática, a entrega do certificado somente ao detentor da chave privada correspondente à chave pública constante do certificado. A mensagem de solicitação de certificado obedece ao formato PKCS#10, que inclui, na própria mensagem, a assinatura digital da mesma, realizada com a chave privada correspondente à chave pública contida na solicitação. Ao recebê-la o software de certificação (SGC) procede a verificação automática da assinatura digital com uso da chave pública incluída nessa solicitação. Esse teste confirma a posse da chave privada pelo requisitante. A solicitação é então armazenada no banco de dados do SGC e possui, associado, um número de identificação. Este número é impresso no Termo de Responsabilidade junto com os dados da entidade solicitante. Os dados são

autenticados pela AR através de documentos oficiais, efetivando a vinculação da solicitação e chave privada à entidade autenticada pela AR.

A SERPROACF segue padrão RFC 2510, relativos a POP (Proof of Possession).

3.1.9 Autenticação da identidade de um indivíduo

A confirmação da identidade de um indivíduo é realizada mediante a presença física do interessado, com base em documentos legalmente aceitos.

3.1.9.1 Documentos para efeito de identificação de um indivíduo

Deverá ser apresentada a seguinte documentação, em sua versão original, para fins de identificação de um individuo solicitante de certificado;

a) Cédula de identidade ou passaporte se brasileiro;

b) Carteira Nacional de Estrangeiro – CNE, se estrangeiro domiciliado no Brasil; c) Passaporte, se estrangeiro não domiciliado no Brasil;

d) Caso os documentos acima tenham sido expedidos há mais de 5 (cinco) anos, ou não possuam fotografia, uma foto colorida recente ou documento de identidade com foto colorida, emitido há no máximo 5 (cinco) anos da data de validação presencial;

e) Comprovante de residência ou domicílio, emitido há no máximo 3 (três) meses da data de validação presencial.

NOTA 1: Entende-se como cédula de identidade os documentos emitidos pelas Secretarias de Segurança Pública bem como os que, por força de lei, equivalem a documento de identidade em todo o território nacional, desde que contenham fotografia.

NOTA 2: Entende-se como comprovante de residência ou de domicílio contas de concessionárias de serviços públicos, extratos bancários ou contrato de aluguel onde conste o nome do titular; na falta desses, declaração emitida pelo titular ou seu empregador.

NOTA 3: A emissão de certificados em nome dos absolutamente incapazes e dos relativamente incapazes observará o disposto na lei vigente.

(20)

3.1.9.2.1 É obrigatório o preenchimento dos seguintes campos do certificado de uma pessoa física com as informações constantes nos documentos apresentados:

a) nome completo, sem abreviações; (1) c) data de nascimento (2).

(1) No campo Subject, como parte do campo Common Name, que compõe o Distinguish Name);

(2) No campo Subject Alternative Name, nas primeiras 8 (oito) posições do OID 2.16.76.1.3.1

3.1.9.2.2 Cada PC define como obrigatório o preenchimento de outros campos ou o titular do certificado, a seu critério e mediante declaração expressa no termo de titularidade, poderá solicitar o preenchimento de campos do certificado com as informações constantes nos seguintes documentos:

a) Cadastro de Pessoa Física (CPF);

b) número de Identificação Social - NIS (PIS, PASEP ou CI); c) número do Registro Geral - RG do titular e órgão expedidor; d) número do Cadastro Especifico do INSS (CEI);

e) número do Título de Eleitor; Zona Eleitoral; Seção; Município e UF do Título de Eleitor;

f) número de habilitação ou identificação profissional emitido por conselho de classe ou

órgão competente.

3.1.9.2.3 Para tanto, o titular deverá apresentar a documentação respectiva, caso a caso em sua versão original. Deve ser mantido arquivo com as cópias de todos os documentos utilizados.

NOTA 1: É permitida a substituição dos documentos elencados acima por documento único, desde que este seja oficial e contenha as informações constantes daqueles.

NOTA 2: O cartão CPF poderá ser substituído por consulta à página da Receita Federal, devendo a cópia da mesma ser arquivada junto à documentação, para fins de auditoria.

3.1.10 Autenticação da Identidade de uma organização

3.1.10.1 Disposições Gerais

3.1.10.1.1. Os procedimentos empregados pela AR vinculada para a confirmação da identidade de uma pessoa jurídica é feita mediante a presença física do responsável legal, com base em documentos de identificação legalmente aceitos.

3.1.10.1.2. Sendo titular do certificado pessoa jurídica, será designado pessoa física, como responsável pelo certificado, que será a detentora da chave privada. Preferencialmente, será designado como responsável pelo certificado o representante legal da pessoa jurídica ou um de seus representantes legais

(21)

seguintes termos:

a) apresentação do rol de documentos elencados no item 3.1.10.2; b) apresentação do rol de documentos elencados no item 3.1.9.1 do(s)

representante(s) legal(is) da pessoa jurídica e do responsável pelo uso do certificado;

c) presença física do responsável pelo uso do certificado e assinatura do termo de responsabilidade de que trata o item 4.1.1; e

d) presença física do(s) representante(s) legal(is) da pessoa jurídica e assinatura do termo de titularidade de que trata o item 4.1.1.

3.1.10.2 Documentos para efeitos de identificação de uma organização

A confirmação da identidade de uma pessoa jurídica deverá ser feita mediante a apresentação de, no mínimo, os seguintes documentos:

a) Relativos a sua habilitação jurídica:

i. ato constitutivo, devidamente registrado no órgão competente; e ii. documentos da eleição de seus administradores, quando aplicável; b) Relativos a sua habilitação fiscal:

i. prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ; ou ii. prova de inscrição no Cadastro Específico do INSS – CEI.

3.1.10.3 Informações contidas no certificado emitido para uma organização

3.1.10.3.1. É obrigatório o preenchimento dos seguintes campos do certificado de uma pessoa jurídica, com as informações constantes nos documentos apresentados:

a) nome empresarial constante do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), sem abreviações (3);

b) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) (4);

d) nome completo do responsável pelo certificado, sem abreviações (5) d) data de nascimento do responsável pelo certificado (6).

(3) No campo Subject, como parte do Common Name, que compõe o Distinguish Name

(4) No campo Subject Alternativa Name, OID 2.16.76.1.3.3

(5) No campo Subject Alternativa Name, OID 2.16.76.1.3.2

(6) No campo Subject Alternativa Name, nas primeiras 8 (oito) posições do OID 2.16.76.1.3.4

3.1.10.3.2. Cada PC pode definir como obrigatório o preenchimento de outros campos ou o responsável pelo certificado, a seu critério e mediante declaração expressa no termo de responsabilidade,poderá solicitar o preenchimento de campos do certificado suas informações pessoais,conforme item 3.1.9.2.

3.1.11 Autenticação da Identidade de um equipamento ou aplicação

(22)

3.1.11.1.1 Em se tratando de certificado emitido para equipamento ou assinatura de código, o titular será a pessoa física ou jurídica solicitante do certificado, que deverá indicar o responsável pela chave privada.

3.1.11.1.2. Se o titular for pessoa física, deverá ser feita a confirmação de sua identidade na forma do item 3.1.9.1 e esta assinará o termo de titularidade de que trata o item 4.1.1.

3.1.11.1.3. Se o titular for pessoa jurídica, deverá ser feita a confirmação da identidade da organização e das pessoas físicas, nos seguintes termos:

a) apresentação do rol de documentos elencados no item 3.1.10.2;

b) apresentação do rol de documentos elencados no item 3.1.9.1 do(s) representante(s)legal(is) da pessoa jurídica e do responsável pelo uso do certificado;

c) presença física do responsável pelo uso do certificado e assinatura do termo de

responsabilidade de que trata o item 4.1.1; e

e) presença física do(s) representante(s) legal(is) da pessoa jurídica e assinatura do termo de titularidade de que trata o item 4.1.1, ou outorga de procuração atribuindo poderes para solicitação de certificado para equipamento ou assinatura de código e assinatura do respectivo termo de titularidade.

3.1.11.2. Procedimentos para efeitos de identificação de um equipamento ou aplicação

Para certificados de equipamento que utilizem URL no campo Common Name, é verificado se o solicitante do certificado detém o registro do nome de domínio junto ao órgão competente, ou se possui autorização do titular do domínio para usar aquele nome. Nesse caso deve ser apresentada documentação comprobatória (termo de autorização de uso de domínio ou similar) devidamente assinado pelo titular do domínio.

3.1.11.3. Informações contidas no certificado emitido para um equipamento ou aplicação

3.1.11.3.1. É obrigatórios o preenchimento dos seguintes campos do certificado com as informações constantes nos documentos apresentados:

a) URL ou nome da aplicação (7);

b) nome completo do responsável pelo certificado, sem abreviações (8); c) data de nascimento do responsável pelo certificado (9);

d) nome empresarial constante do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), sem abreviações(10), se o titular for pessoa jurídica;

(23)

e) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) (11), se o titular for pessoa jurídica.

3.1.11.3.2. Cada PC pode definir como obrigatório o preenchimento de outros campos ou o responsável pelo certificado, a seu critério e mediante declaração expressa no termo de responsabilidade, poderá solicitar o preenchimento de campos do certificado suas informações pessoais, conforme item 3.1.9.2.

(7) No campo Subject, como parte do Common Name, que compõe o Distinguish Name

(8) No campo Subject Alternativa Name, OID 2.16.76.1.3.2

(9) No campo Subject Alternativa Name, nas primeiras 8 (oito) posições do OID 2.16.76.1.3.4

(10) No campo Subject Alternativa Name, OID 2.16.76.1.3.8

(11) No campo Subject Alternativa Name, OID 2.16.76.1.3.3

3.2 GERAÇÃO DE NOVO PAR DE CHAVES ANTES DA EXPIRAÇÃO DO ATUAL

3.2.1. Antes da expiração do certificado o solicitante pode solicitar um novo certificado, enviando à SERPROACF uma solicitação, por meio eletrônico, assinada digitalmente com o uso de um certificado de assinatura digital vigente de mesmo nível de segurança do certificado a ser renovado.

3.2.2. A renovação de certificado de pessoa física ou jurídica será limitada a 1 (uma) ocorrência. 3.2.3. Nos demais casos ou quando o solicitante não utilizar o meio eletrônico, devem ser observados os mesmos requisitos e procedimentos exigidos para a solicitação inicial do certificado, na forma e no prazo estabelecidos na correspondente PC. A emissão de um novo certificado obedecerá ao estabelecido na correspondente PC implementado.

3.3 GERAÇÃO DE NOVO PAR DE CHAVES APÓS EXPIRAÇÃO OU REVOGAÇÃO

3.3.1. O processo de identificação do solicitante quando da geração de novo par de chaves e emissão pela SERPROACF de novo certificado, após expiração ou revogação do anterior, será o mesmo da primeira emissão.

3.3.2. Não se aplica.

3.4 SOLICITAÇÃO DE REVOGAÇÃO

Solicitações de revogação de certificados devem ser feitas da seguinte forma:

a) Página Web da SERPROACF, onde o próprio usuário revoga seu certificado,

apresentando seu certificado ainda válido ou informando sua “Frase-Senha”; b) Através de contato telefônico ao AR, onde o usuário deve informar sua “Frase

Senha”. Caso a “Frase Senha” informada pelo usuário não corresponda a “Frase Senha” cadastrada no sistema, o AR não executará a revogação do certificado.

c) Formulário específico, disponibilizado na página Web da SERPROACF, que deve ser preenchido, assinado pelo Titular do Certificado e entregue pessoalmente a um AR.

d) Solicitação via documento formal (memorando, ofício ou E-mail assinado) informando o número da solicitação ou número de série do certificado, mais a “Frase Senha” informada na solicitação do certificado.

(24)

e) A confirmação da identidade do Titular do Certificado pela AR deve ser feita com base em um dos documentos de identidade descritos no item 3.1.9, ou pela “Frase Senha” informada.

As solicitações de revogação ficam arquivadas pelos AR.

4. REQUISITOS OPERACIONAIS

4.1 SOLICITAÇÃO DE CERTIFICADO

4.1.1. Os requisitos e procedimentos mínimos necessários para a solicitação de emissão de certificado são:

a) A comprovação de atributos de identificação constantes do certificado, conforme item 3.1;

b) A autenticação do agente de registro responsável pelas solicitações de emissão e de revogação de certificados mediante o uso de certificado digital do tipo A3;e

c) Assinatura do Termo de Titularidade e de Responsabilidade. 4.1.2. Não se aplica.

4.1.3. Não se aplica.

4.2

E

MISSÃO DE

C

ERTIFICADO

4.2.1 Os certificados são emitidos pela SERPROACF de acordo com os seguintes passos:

1) O responsável pela AR verifica o completo e correto preenchimento da solicitação do certificado, bem como a documentação do solicitante;

2) O responsável pela AR aprova a solicitação, disponibilizando o certificado para a instalação por seu solicitante.

3) O software de AC emite automaticamente um email informando ao solicitante informando que o certificado está disponível para busca.

O certificado é considerado válido a partir do momento da sua emissão. 4.2.2 O certificado é considerado válido a partir do momento de sua emissão.

4.3 ACEITAÇÃO DE CERTIFICADO

4.3.1. O recebimento de um certificado pelo Titular de Certificado e o uso subseqüente das chaves e certificado, constitui aceitação do certificado por parte do Titular de Certificado. Aceitando um certificado, o Titular de Certificado:

a) Concorda estar de acordo com as responsabilidades continuas, obrigações e deveres impostas a ele pelo Termo de Responsabilidade e PC implementada pela SERPROACF e esta DPC;

b) Garante que por seu conhecimento, nenhuma pessoa sem autorização teve acesso à chave privada associada com o certificado;

c) Afirma que as informações de certificado fornecidas durante o processo de solicitações verdadeiras e foram publicadas dentro do certificado com precisão.

(25)

4.3.2. No caso de certificados de equipamentos, aplicações ou pessoas jurídicas, a aceitação é feita pela pessoa física responsável pelo uso subseqüente ao recebimento do certificado. 4.3.3. Não se aplica.

4.4 SUSPENSÃO E REVOGAÇÃO DE CERTIFICADO 4.4.1 Circunstâncias para revogação

4.4.1.1 A SERPROACF pode revogar um certificado por ela emitido pelos seguintes motivos: a) Solicitação de revogação corretamente preenchido pelo Titular do Certificado; b) Uma solicitação de revogação é enviada à SERPROACF por um terceiro

autorizado, por exemplo: • uma determinação judicial;

d) Uma solicitação de revogação é feita por uma pessoa com procuração do Titular do Certificado;

e) Um Titular de Certificado deixa a comunidade de interesses sob a qual seu certificado foi emitido, por exemplo:

• um Titular de Certificado organizacional deixa o emprego ; • ocorre o falecimento do Titular de Certificado;

4.4.1.2 Um certificado é revogado obrigatoriamente pelos seguintes motivos. a) quando constatada emissão imprópria ou defeituosa do mesmo;

b) quando for necessária a alteração de qualquer informação constante no mesmo; c) no caso de dissolução de AC SERPROACF; ou

d) no caso de comprometimento da chave privada correspondente ou da sua mídia armazenadora.

4.4.1.3 Em relação à revogação, deve ainda ser observado que

a) A SERPROACF revogará, no prazo definido no item 4.4.3, o certificado da entidade que deixar de cumprir as políticas, normas e regras estabelecidas pela ICP-Brasil; e

b) CG da ICP-Brasil ou a AC Raiz determinará a revogação do certificado da AC que deixar de cumprir a legislação vigente ou as políticas, normas, práticas e regras estabelecidas pela ICP-Brasil.

4.4.2 Quem pode solicitar revogação

A solicitação para a revogação de um certificado somente poderá ser feita: a) por solicitação do titular do certificado;

b) por solicitação do responsável pelo certificado, no caso de certificado de equipamentos, aplicações e pessoas jurídicas;

c) por solicitação de empresa ou órgão, quando o titular do certificado fornecido por essa empresa ou órgão for seu empregado, funcionário ou servidor;

d) pela SERPROACF; e) por uma AR vinculada; ou

f) por determinação do CG da ICP-Brasil ou da AC Raiz.

4.4.3 Procedimento para solicitação de revogação

(26)

A solicitação de revogação de certificado pode ser realizada de duas formas;

a) Através da página web da SERPROACF na opção “Revogar Certificado”, deverá ser informado o “número de referência” do certificado e a “frase senha”.

b) Envio do formulário específico existente no endereço que foi utilizado para solicitação, o formulário deverá ser encaminhado devidamente preenchido. 4.4.3.2. Como diretrizes gerais, fica estabelecido que:

a) O solicitante da revogação de um certificado deve ser identificado;

b) As solicitações de revogação, bem como as ações delas decorrentes deverão ser registradas e armazenadas;

c) As justificativas para a revogação de um certificado são documentadas; e

d) O processo de revogação de um certificado terminará com a geração e a publicação de uma LCR que contenha o certificado revogado.

4.4.3.3 O prazo máximo admitido para a conclusão do processo de revogação de certificado, após o recebimento da respectiva solicitação, para todos os tipos de certificado previstos pela ICP-Brasil é de 12 (doze) horas.

4.4.3.4 O prazo máximo admitido para a conclusão do processo de revogação de certificado de AC,

após o recebimento da respectiva solicitação, é de 12 (doze) horas.

4.4.3.5. A SERPROACF responde plenamente por todos os danos causados pelo uso de um certificado no período compreendido entre a solicitação de sua revogação e a emissão da correspondente LCR.

4.4.3.6. Não se aplica.

4.4.4 Prazo para solicitação de revogação

4.4.4.1. A solicitação de revogação deve ser imediata quando configuradas as circunstâncias definidas no item 4.4.1. A SERPROACF estabelecem o prazo de 2 (dois) dias para a aceitação do certificado solicitado por seu titular, dentro dos quais a revogação do certificado poderá ser solicitada sem cobrança de tarifa pela SERPROACF.

4.4.4.2. Não se aplica.

4.4.5 Circunstâncias para suspensão

A suspensão de certificados não é admitida no âmbito da ICP-Brasil, não sendo, portanto, admitida no âmbito da SERPROACF.

4.4.6 Quem pode solicitar suspensão

A suspensão de certificados não é admitida no âmbito da ICP-Brasil, não sendo, portanto, admitida no âmbito da SERPROACF.

4.4.7 Procedimento para solicitação de suspensão

(27)

no âmbito da SERPROACF.

4.4.8 Limites no período de suspensão

A suspensão de certificados não é admitida no âmbito da ICP-Brasil, não sendo, portanto, admitida no âmbito da SERPROACF.

4.4.9 Freqüência de emissão de LCR

4.4.9.1. Neste item é definida a freqüência de emissão de LCR referentes a certificados de usuários finais.

4.4.9.2. A freqüência máxima admitida para a emissão de LCR para os certificados de usuário finais é de 6 (seis) horas.

4.4.9.3. Não se aplica. 4.4.9.4. Não se aplica

4.4.10 Requisitos para verificação de LCR

4.4.10.1. Todo certificado deve ter a sua validade verificada, na respectiva LCR, antes de ser utilizado.

4.4.10.2. A autenticidade da LCR deve também ser confirmada por meio da verificação da assinatura da SERPROACF e do período de validade da LCR.

4.4.11 Disponibilidade para revogação/verificação de status on-line

A SERPROACF não suporta o processo de verificação da situação de estado de certificados de forma on-line (OCSP).

O processo de revogação on-line está disponível ao Titular do Certificado, conforme descrito no item 3.4.

4.4.12 Requisitos para verificação de revogação on-line

A SERPROACF não disponibiliza diretório on-line ou um servidor de OCSP para verificar o estado dos certificados emitidos pela SERPROACF.

4.4.13 Outras formas disponíveis para divulgação de revogação

A SERPROACF não suporta outras formas para divulgação da revogação que não através da publicação de LCR.

4.4.14 Requisitos para verificação de outras formas de divulgação de revogação

item não aplicável.

4.4.15 Requisitos especiais para o caso de comprometimento de chave

4.4.15.1. Quando houver comprometimento ou suspeita de comprometimento da chave privada, o Titular do Certificado deverá comunicar imediatamente a SERPROACF.

(28)

disponibilizado na página (Solicitação de Revogação) da SERPROACF.

4.5 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA DE SEGURANÇA

4.5.1

T

IPOS DE

E

VENTO

R

EGISTRADOS

4.5.1.1.Todas as ações executadas pelo pessoal da SERPROACF, no desempenho de suas atribuições, são registradas de modo que cada ação esteja associada à pessoa que a realizou. A SERPROACF registra em arquivos para fins de auditoria todos os eventos relacionados à segurança do seu sistema de certificação, quais sejam:

a) Iniciação e desligamento do sistema de certificação;

b) Tentativas de criar, remover, definir senhas ou mudar privilégios de sistema dos operadores da SERPROACF;

c) Mudanças na configuração da SERPROACF ou nas suas chaves; d) Mudanças nas políticas de criação de certificados;

e) Tentativas de acesso (login) e de saída do sistema (logoff); f) Tentativas não autorizadas de acesso aos arquivos de sistema;

g) Geração de chaves próprias da SERPROACF ou de chaves de Titulares de Certificados;

h) Emissão e revogação de certificados; i) Geração de LCR;

j) Tentativas de iniciar, remover, habilitar e desabilitar usuários de sistemas, e de atualizar e recuperar suas chaves;

k) Operações falhas de escrita ou leitura no repositório de certificados e da LCR, quando aplicável; e

l) Operações de escrita nesse repositório, quando aplicável.

4.5.1.2. A SERPROACF registra, eletrônica ou manualmente, informações de segurança não geradas diretamente pelo seu sistema de certificação, quais sejam:

a) Registros de acessos físicos;

b) Manutenção e mudanças na configuração de seus sistemas; c) Mudanças de pessoal e de perfis qualificados;

d) Relatórios de discrepância e comprometimento; e

e) Registros de destruição de mídias de armazenamento contendo chaves criptográficas, dados de ativação de certificados ou informação pessoal de usuários.

4.5.1.3. Os registros de auditoria mínimos a serem mantidos pela SERPROACF incluem além dos acima:

a) Registros de solicitação, inclusive registros relativos a solicitações rejeitadas; b) Pedidos de geração de certificado, mesmo que a geração não tenha êxito; c) Registros de solicitação de emissão de LCR.

4.5.1.4. Todos os registros de auditoria, eletrônicos ou manuais, contém a data e a hora do evento registrado e a identidade do agente que o causou.

4.5.1.5. Para facilitar os processos de auditoria, toda a documentação relacionada aos serviços da SERPROACF é armazenada, eletrônica ou manualmente, em local único, conforme a Política de Segurança da ICP-Brasil.

4.5.1.6. A AR vinculada à AC responsável pela DPC deverá registrar eletronicamente em arquivos de auditoria todos os eventos relacionados à validação e aprovação da solicitação, bem como, à revogação de certificados. Os seguintes eventos deverão obrigatoriamente estar incluídos em arquivos de auditoria:

a) os agentes de registro que realizaram as operações; b) data e hora das operações;

(29)

c) a associação entre os agentes que realizaram a validação e aprovação e o certificado gerado;

d) a assinatura digital do executante.

4.5.1.7. A SERPROACF define que o local de arquivamento das cópias dos documentos para identificação, apresentadas no momento da solicitação e revogação de certificados e dos termos de titularidade e responsabilidade, é o mesmo das instalações técnicas da SERPROACF.

4.5.2 Freqüência de auditoria de registros (logs)

A periodicidade de auditoria de registros não será superior a uma semana, sendo que os registros de auditoria são analisados pelo pessoal operacional da SERPROACF. Todos os eventos significativos são explicados em relatório de auditoria de registros. Tal análise envolve uma inspeção breve de todos os registros verificando-se que não foram alterados, em seguida procede-se a uma investigação mais detalhada de quaisquer alertas ou irregularidades nesses registros. Todas as ações tomadas em decorrência dessa análise são documentadas.

4.5.3 Período de Retenção para registros (logs) de Auditoria

A SERPROACF mantém localmente, nas instalações do SERPRO, os seus registros de auditoria por pelo menos 2 (dois) meses e, subseqüentemente, faz o armazenamento da maneira descrita no item 4.6.

4.5.4 Proteção de registro (log) de Auditoria

4.5.4.1. Os registros de auditoria gerados eletronicamente são obrigatoriamente protegidos contra leitura não autorizada, modificação e remoção. Estes registros são classificados e mantidos conforme sua classificação, segundo os requisitos da Política de Segurança da ICP-Brasil.

4.5.4.2. As informações de auditoria geradas manualmente são obrigatoriamente protegidas contra leitura não autorizada, modificação e remoção. Estes registros são classificados e mantidos conforme sua classificação, segundo os requisitos da Política de Segurança da ICP-Brasil.

4.5.4.3. Os mecanismos de proteção descritos neste item obedecem a POLÍTICA DE SEGURANÇA DA ICP-BRASIL [8].

4.5.5 Procedimentos para cópia de segurança (backup) de registro (log) de auditoria

A SERPROACF executa procedimentos de backup, de todo o sistema de certificação (SISTEMA OPERACIONAL + APLICAÇÃO DE AC + BANCO DE DADOS) de duas formas:

a) Diariamente: cópia de segurança; e

b) Semanalmente: cópia armazenada para processos de auditoria.

4.5.6 Sistema de coleta de dados de auditoria

O sistema de coleta de dados de auditoria da SERPROACF é uma combinação de processos automatizados e manuais executados pelo sistema operacional, pelos sistemas de certificação de

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