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BRAGANÇAPAULISTA-SP. Professor de Educação Fundamental. Prefeitura do Município de Bragança Paulista do Estado de São Paulo

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Prefeitura do Município de Bragança Paulista do Estado de São Paulo

BRAGANÇA PAULISTA-SP

Professor de Educação Fundamental

Edital do Processo Seletivo N° 01/2018

MR128-2018

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DADOS DA OBRA

Título da obra: Prefeitura do Município de Bragança Paulista do Estado de São Paulo

Cargo: Professor de Educação Fundamental

(Baseado no Edital do Processo Seletivo N° 01/2018)

• Língua Portuguesa

• Matemática

• Legislação

• Conhecimentos Específicos

Autora

Silvana Guimarães

Gestão de Conteúdos

Emanuela Amaral de Souza

Diagramação/ Editoração Eletrônica

Elaine Cristina

Igor de Oliveira

Camila Lopes

Thais Regis

Produção Editoral

Suelen Domenica Pereira

Julia Antoneli

Karoline Dourado

Capa

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SUMÁRIO

Língua Portuguesa

Questões que possibilitem avaliar a capacidade de Interpretação de texto, ...83

Conhecimento da norma culta na modalidade escrita do idioma e aplicação da Ortografia oficial; ...44

Acentuação gráfica; ...47

Pontuação; ...50

Classes gramaticais; ...44

Concordância verbal e nominal; ...52

Pronomes: emprego e colocação e ...07

Regência nominal e verbal. ...58

Matemática

· Operações com números reais. ...01

· Mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum. ...07

· Razão e proporção. ...11

· Porcentagem. ...74

· Regra de três simples e composta. ...15

· Média aritmética simples e ponderada. ...70

· Juro simples. ...77

· Equação do 1.º e 2.º graus...23

· Sistema de equações do 1.º grau. ...23

· Relação entre grandezas: tabelas e gráficos. Sistemas de medidas usuais. ...37

· Noções de geometria: forma, perímetro, área, volume, ângulo, teorema de Pitágoras. ...47

· Raciocínio lógico...01

· Resolução de situações-problema...01

Legislação

· Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. ...01

· Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1.996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ...45

· Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988 - Capítulo referente à Educação. ...61

· Lei Municipal nº 4.488 de 23 de setembro de 2015 que aprova o Plano Municipal de Educação de Bragança Paulista – PME e dá outras providências ...63

· Lei Orgânica do Município www.camarabp.sp.gov.br (Capítulo da Educação). ...64

· CNE/CEB – Resolução n.º 1/2004, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. ...65

Conhecimentos Específicos

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997...01

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997. ...03

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. ...08

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997...10

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: história e geografia. vol. 1 e 2. Brasília: MEC/SEF, 1997. ...13

HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. PortoAlegre: Mediação, 2010. ...20

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LÍNGUA PORTUGUESA

Letra e Fonema ...01

Estrutura das Palavras ...04

Classes de Palavras e suas Flexões ...07

Ortografia ...44

Acentuação ...47

Pontuação ...50

Concordância Verbal e Nominal ...52

Regência Verbal e Nominal ...58

Frase, oração e período ...63

Sintaxe da Oração e do Período ...63

Termos da Oração...63

Coordenação e Subordinação ...63

Crase ...71

Colocação Pronominal ...74

Significado das Palavras ...76

Interpretação Textual ...83

Tipologia Textual ...85

Gêneros Textuais ...86

Coesão e Coerência ...86

Reescrita de textos/Equivalência de Estruturas ...88

Estrutura Textual ...90

Redação Oficial ...91

Funções do “que” e do “se” ...100

Variação Linguística. ...101

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LÍNGUA PORTUGUESA

PROF. ZENAIDE AUXILIADORA PACHEGAS BRANCO

Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista – Unesp

LETRA E FONEMA

A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Significa literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da lín-gua quanto à sua função no sistema de comunicação linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também, de aspectos relacionados à divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas palavras. Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. Particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.

Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são reproduzidas por meio de símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas. Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de esta-belecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:

amor – ator / morro – corro / vento - cento

Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que você - como falante de português - guarda de cada um deles. É essa imagem acústica que constitui o fonema. Este forma os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparece representado entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.

Fonema e Letra

- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).

- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio.

- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar: - o fonema /sê/: texto

- o fonema /zê/: exibir - o fonema /che/: enxame - o grupo de sons /ks/: táxi

- O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas. Tóxico = fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o

1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 Galho = fonemas: /g/a/lh/o/ letras: g a l h o

1 2 3 4 1 2 3 4 5

- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra, conta. Nestas palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o “n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.

- A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema. Hoje = fonemas: ho / j / e / letras: h o j e

1 2 3 1 2 3 4

Classificação dos Fonemas

Os fonemas da língua portuguesa são classificados em:

1) Vogais

As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há, necessariamente, uma única vogal.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Na produção de vogais, a boca fica aberta ou

entrea-berta. As vogais podem ser:

- Orais: quando o ar sai apenas pela boca: /a/, /e/, /i/, /o/, /u/.

- Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas na-sais. /ã/: fã, canto, tampa / ẽ /: dente, tempero / ĩ/: lindo, mim /õ/: bonde, tombo / ũ /: nunca, algum

- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, bola.

- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, bola.

Quanto ao timbre, as vogais podem ser:

- Abertas: pé, lata, pó - Fechadas: mês, luta, amor

- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das pa-lavras: dedo (“dedu”), ave (“avi”), gente (“genti”).

2) Semivogais

Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Neste caso, estes fonemas são chamados de semivogais. A diferença fundamental en-tre vogais e semivogais está no fato de que estas não de-sempenham o papel de núcleo silábico.

Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa - pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, história, série.

3) Consoantes

Para a produção das consoantes, a corrente de ar expi-rada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela ca-vidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verda-deiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em portu-guês, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: /b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.

Encontros Vocálicos

Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o triton-go e o hiato.

1) Ditongo

É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:

- Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal: sé-rie (i = semivogal, e = vogal)

- Decrescente: quando a vogal vem antes da semivo-gal: pai (a = vogal, i = semivogal)

- Oral: quando o ar sai apenas pela boca: pai

- Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas na-sais: mãe

2) Tritongo

É a sequência formada por uma semivogal, uma vo-gal e uma semivovo-gal, sempre nesta ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal: Paraguai - Tritongo oral, quão - Tri-tongo nasal.

3) Hiato

É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia (po-e-si-a).

Encontros Consonantais

O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vo-gal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:

1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r” e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se.

2-) os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta.

Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go.

Dígrafos

De maneira geral, cada fonema é representado, na es-crita, por apenas uma letra: lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.

Há, no entanto, fonemas que são representados, na es-crita, por duas letras: bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.

Na palavra acima, para representar o fonema /xe/ fo-ram utilizadas duas letras: o “c” e o “h”.

Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = le-tra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.

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MATEMÁTICA

Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação); expressões

numéri-cas; Frações e operações com frações. ...01

Números e grandezas proporcionais: razões e proporções; divisão em partes proporcionais ...11

Regra de três ...15

Sistema métrico decimal ...19

Equações e inequações ... 23

Funções ...29

Gráficos e tabelas ...37

Estatística Descritiva, Amostragem, Teste de Hipóteses e Análise de Regressão ...41

Geometria ...47

Matriz, determinantes e sistemas lineares ...62

Sequências, progressão aritmética e geométrica ...70

Porcentagem ...74

Juros simples e compostos ...77

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MATEMÁTICA

NÚMEROS INTEIROS E RACIONAIS: OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO,

MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO); EXPRESSÕES NUMÉRICAS; FRAÇÕES E OPERAÇÕES COM

FRAÇÕES.

Números Naturais

Os números naturais são o modelo mate-mático necessário para efetuar uma contagem. Começando por zero e acrescentando sempre uma unida-de, obtemos o conjunto infinito dos números naturais

- Todo número natural dado tem um sucessor a) O sucessor de 0 é 1.

b) O sucessor de 1000 é 1001. c) O sucessor de 19 é 20.

Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero. - Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número dado).

Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero. a) O antecessor do número m é m-1. b) O antecessor de 2 é 1. c) O antecessor de 56 é 55. d) O antecessor de 10 é 9. Expressões Numéricas

Nas expressões numéricas aparecem adições, subtra-ções, multiplicações e divisões. Todas as operações podem acontecer em uma única expressão. Para resolver as ex-pressões numéricas utilizamos alguns procedimentos:

Se em uma expressão numérica aparecer as quatro operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e so-mente depois a adição e a subtração, também na ordem em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primei-ro. Exemplo 1 10 + 12 – 6 + 7 22 – 6 + 7 16 + 7 23 Exemplo 2 40 – 9 x 4 + 23 40 – 36 + 23 4 + 23 27 Exemplo 3 25-(50-30)+4x5 25-20+20=25 Números Inteiros

Podemos dizer que este conjunto é composto pelos números naturais, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:

Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...} Subconjuntos do conjunto :

1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero Z*={...-2, -1, 1, 2, ...}

2) Conjuntos dos números inteiros não negativos Z+={0, 1, 2, ...}

3) Conjunto dos números inteiros não positivos Z-={...-3, -2, -1}

Números Racionais

Chama-se de número racional a todo número que pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros quaisquer, com b≠0

São exemplos de números racionais: -12/51

-3 -(-3) -2,333...

As dízimas periódicas podem ser representadas por fração, portanto são consideradas números racionais.

Como representar esses números?

Representação Decimal das Frações

Temos 2 possíveis casos para transformar frações em decimais

1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o nú-mero decimal terá um núnú-mero finito de algarismos após a vírgula.

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MATEMÁTICA

2º) Terá um número infinito de algarismos após a

vír-gula, mas lembrando que a dízima deve ser periódica para ser número racional

OBS: período da dízima são os números que se repe-tem, se não repetir não é dízima periódica e assim números irracionais, que trataremos mais a frente.

Representação Fracionária dos Números Decimais

1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar com o denominador seguido de zeros.

O número de zeros depende da casa decimal. Para uma casa, um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim por diante.

2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, en-tão como podemos transformar em fração?

Exemplo 1

Transforme a dízima 0, 333... .em fração

Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízi-ma dada de x, ou seja

X=0,333...

Se o período da dízima é de um algarismo, multiplica-mos por 10. 10x=3,333... E então subtraímos: 10x-x=3,333...-0,333... 9x=3 X=3/9 X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de período. Exemplo 2 Seja a dízima 1,1212... Façamos x = 1,1212... 100x = 112,1212... . Subtraindo: 100x-x=112,1212...-1,1212... 99x=111 X=111/99 Números Irracionais

Identificação de números irracionais

- Todas as dízimas periódicas são números racionais. - Todos os números inteiros são racionais.

- Todas as frações ordinárias são números racionais. - Todas as dízimas não periódicas são números irra-cionais.

- Todas as raízes inexatas são números irracionais. - A soma de um número racional com um número irra-cional é sempre um número irrairra-cional.

- A diferença de dois números irracionais, pode ser um número racional.

-Os números irracionais não podem ser expressos na forma , com a e b inteiros e b≠0.

Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.

- O quociente de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: : = = 2 e 2 é um número racional.

- O produto de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: . = = 7 é um número racional. Exemplo:radicais( a raiz quadrada de um nú-mero natural, se não inteira, é irracional.

Números Reais

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LEGISLAÇÃO

· Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. ... 01 · Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1.996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. ... 45 · Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988 - Capítulo referente à Educação. ... 61 · Lei Municipal nº 4.488 de 23 de setembro de 2015 que aprova o Plano Municipal de Educação de Bragança Paulista – PME e dá outras providências ...63 · Lei Orgânica do Município www.camarabp.sp.gov.br (Capítulo da Educação). ... 64 · CNE/CEB – Resolução n.º 1/2004, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. ... 65

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LEGISLAÇÃO

LEI 8.069 DE 13 DE JULHO DE 1990 QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE – ECA.

LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Con-gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Título I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à crian-ça e ao adolescente.

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, asse-gurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o de-senvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei apli-cam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discrimina-ção de nascimento, situadiscrimina-ção familiar, idade, sexo, raça, et-nia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condi-ção que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da socie-dade em geral e do poder público assegurar, com abso-luta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quais-quer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução das políti-cas sociais públipolíti-cas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, explora-ção, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pes-soas em desenvolvimento.

Título II

Dos Direitos Fundamentais Capítulo I

Do Direito à Vida e à Saúde

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.

Art. 8o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de pla-nejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 1º A gestante será encaminhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo critérios médicos específicos, obedecendo-se aos princípios de regionalização e hierar-quização do Sistema.

§ 1o O atendimento pré-natal será realizado por pro-fissionais da atenção primária. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 2º A parturiente será atendida preferencialmente pelo mesmo médico que a acompanhou na fase pré-natal.

§ 2o Os profissionais de saúde de referência da ges-tante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o par-to, garantido o direito de opção da mulher. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 3º Incumbe ao poder público propiciar apoio alimen-tar à gestante e à nutriz que dele necessitem.

§ 3o Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 4o Incumbe ao poder público proporcionar as-sistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 5o A assistência referida no § 4o deste arti-go deverá ser também prestada a gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 5o A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de pri-vação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

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LEGISLAÇÃO

§ 6o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 7o A gestante deverá receber orientação sobre alei-tamento materno, alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de esti-mular o desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 8o A gestante tem direito a acompanhamento sau-dável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras inter-venções cirúrgicas por motivos médicos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 9o A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, am-biência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 9º O poder público, as instituições e os empre-gadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.

§ 1o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de for-ma contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 2o Os serviços de unidades de terapia intensiva neo-natal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:

I - manter registro das atividades desenvolvidas, atra-vés de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela au-toridade administrativa competente;

III - proceder a exames visando ao diagnóstico e tera-pêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nas-cido, bem como prestar orientação aos pais;

IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desen-volvimento do neonato;

V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.

VI - acompanhar a prática do processo de amamen-tação, prestando orientações quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utili-zando o corpo técnico já existente. (Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017) (Vigência)

Art. 11. É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garan-tido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.

Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Úni-co de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 11.185, de 2005)

Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cui-dado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o prin-cípio da equidade no acesso a ações e serviços para pro-moção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiên-cia receberão atendimento espedeficiên-cializado.

§ 1o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas ne-cessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamen-te àqueles que necessitarem os medicamentos, prógratuitamen-teses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

§ 2o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamen-te, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, pró-teses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamen-to, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescen-tes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 3o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão for-mação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou ado-lescente. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus--tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoria-mente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva lo-calidade, sem prejuízo de outras providências legais.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Professor de Educação Fundamental

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF,

1997...01

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997. ...03

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. ...08

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997...10

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: história e geografia. vol. 1 e 2. Brasília: MEC/SEF, 1997. ...13

HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. PortoAlegre: Me-diação, 2010. ...20

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Professor de Educação Fundamental

BRASIL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: INTRODUÇÃO AOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS.

BRASÍLIA: MEC/SEF, 1997.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) consis-tem num referencial para o Ensino Fundamental de todo o país. Tem por objetivo orientar e garantir discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores de todos os Estados brasileiros. Não configuram um currículo homogêneo e impositivo.

A educação básica tem como função garantir condi-ções para que o aluno construa instrumentos que o capaci-tem para um processo de formação permanente através do descobrimento das potencialidades do trabalho individual e coletivo. Portanto, os PCN’s têm quatro níveis de con-cretização curricular: São uma referência nacional para o ensino fundamental; Poderão ser utilizados como recurso para adaptações ou elaborações curriculares pelos estados ou municípios; poderão ser utilizados como base para ela-boração do projeto educativo de cada instituição escolar; e, auxiliam na programação das atividades de ensino e apren-dizagem em sala de aula.

Sabendo que a “pedagogia tradicional” é uma propos-ta de educação centrada no professor. A escola transmite conhecimentos disciplinares para formação geral dos alunos com conteúdos de ensino correspondentes aos conhecimen-tos e valores sociais como verdades acabadas. A orientação proposta nos PCN’s reconhece a importância da participação construtiva do aluno e da intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos que favoreçam o desenvolvimento das capacidades necessárias à formação do indivíduo. Desta forma, o objetivo do conhecimento é com-plexo e reduzi-lo seria falsificá-lo, já que os conteúdos são meios para o desenvolvimento das capacidades.

A prática escolar acontece em uma ação intencio-nal, sistemática, planejada e continuada buscando eleger conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico. Então, é ne-cessário que se garanta um conjunto de práticas planeja-das com o propósito de contribuir para a apropriação dos conteúdos de maneira crítica e construtiva. Assim, os in-divíduos se constroem como pessoas iguais e, ao mesmo tempo, diferentes de todas as outras.

O desenvolvimento de capacidades na relação interpes-soal, cognitivas, afetivas, motoras, éticas e estéticas, torna-se possível mediante o processo de construção e reconstrução do conhecimento, cabendo à escola possibilitar aos alunos condi-ções para desenvolver competência e consciência profissional.

Para ser uma organização eficaz no cumprimento de propósitos estabelecidos e garantir a formação coerente dos alunos, é importante que cada escola discuta e cons-trua seu projeto educativo, entendido como um processo que inclui a formulação de metas e meios, segundo a par-ticularidade de cada escola.

Hoje, é necessário ressignificar a unidade entre apren-dizagem e ensino, uma vez que sem aprenapren-dizagem o ensino não se realiza. Deste modo, tornou-se possível interpretar o erro como algo inerente ao processo de aprendizagem e ajustar a intervenção pedagógica para ajudar o aluno a superá-lo, pois essa intervenção deve se ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada momento da aprendi-zagem para se constituir como verdadeira ajuda educativa. As aprendizagens que os alunos realizam na escola se-rão significativas à medida que conseguirem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos por eles, num processo de articu-lação de novos significados. Visto que, se a aprendizagem for uma experiência de sucesso, o aluno construirá uma re-presentação de si mesmo como alguém capaz.

Para a estruturação da intervenção educativa é funda-mental distinguir o nível de desenvolvimento real, se de-termina como aquilo que o aluno pode fazer sozinho em uma situação, determinado pelo que o aluno pode fazer ou aprender mediante a interação com outras pessoas, ob-servando, imitando-as, sejam essas pessoas o professor ou colegas.

Os PCN’s apontam o quê e como se pode trabalhar, desde as séries iniciais, para que se alcance os objetivos pretendidos. Os conteúdos são considerados um meio para o desenvolvimento amplo do aluno e para a forma-ção como cidadão. Portanto, a avaliaforma-ção é considerada como elemento favorecedor da melhoria de qualidade e da aprendizagem, deixando de funcionar como arma contra o aluno, já que os conteúdos são distribuídos de forma mais adequada à natureza do processo de aprendizagem.

Cada aluno tem, habitualmente, desempenho muito diferente na relação com objetos de conhecimento varia-dos e a prática escolar tem buscado incorporar essa diver-sidade de modo a garantir respeito aos alunos e a criar condições para que possam progredir nas suas aprendiza-gens. De tal modo, a adoção de ciclos possibilita trabalhar melhor com as diferenças e está plenamente coerente com os fundamentos psicopedagógicos, pois os PCN’s estão organizados em ciclos de dois anos para não trazer incom-patibilidade com a atual estrutura do ensino fundamental.

O tratamento da área e dos conteúdos integra uma sé-rie de conhecimentos de diferentes disciplinas, que contri-buem para a construção de instrumentos de compreensão e intervenção na realidade em que vivem os alunos. A partir da Concepção de Área, segue-se o detalhamento da estru-tura dos PCN’s para cada ciclo, especificando objetivos e conteúdos, bem como critérios de avaliação, orientações para avaliação e orientações didáticas.

As problematizações sociais são integradas na propos-ta educacional dos PCN’s como Temas Transversais eleitos por envolverem problemáticas sociais e urgentes, conside-radas de abrangência nacional.

Os objetivos propostos nos PCN’s concretizam as in-tenções educativas em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo da escolaridade. E, constituem o ponto de partida para se refletir sobre qual formação se pretende que os alunos obtenham.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Professor de Educação Fundamental

Propõe-se uma mudança de enfoque em relação aos

conteúdos curriculares, sendo um ensino em que o con-teúdo é visto como meio para que os alunos desenvol-vam capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos. Assim sendo, são apresentados de três formas: conceituais, procedimentais e atitudinais.

A avaliação é compreendida como conjunto de atua-ções que têm a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece contínua e sistematica-mente através da interpretação qualitativa do conhecimen-to construído pelo aluno. Possibilita conhecer o quanconhecimen-to ele se aproxima ou não da expectativa da aprendizagem que o professor tem em determinados momentos da escolari-dade.

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a prática, a criação de no-vos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados. Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência das conquistas, dificuldades e possibilidades. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.

O professor pode realizar a avaliação através de ob-servações sistemáticas, análise das produções dos alunos e atividades específicas para avaliação exigindo critérios claros, que orientem a leitura dos aspectos a serem ava-liados, assim como considerar aspectos estruturais de cada realidade. Sempre tomando cuidado para que a avaliação não seja pautada apenas em qualificações.

Baseado nas orientações didáticas dos PCN’s, a auto-nomia é tomada ao mesmo tempo como capacidade a ser desenvolvida pelos alunos e como princípio didático geral orientador das práticas pedagógicas. Refere-se à capacida-de capacida-de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente de projetos coletivos, ter discernimento, organizar-se em função de metas eleitas etc.

A organização de atividades que favoreçam a fala e a escrita como meios de reorganização e reconstrução das experiências compartilhadas pelos alunos ocupa papel de destaque no trabalho em sala de aula. Logo, o convívio es-colar pretendido depende do estabelecimento de regras e normas de funcionamento e de comportamento que sejam coerentes com os objetivos definidos no projeto educativo.

A aprendizagem significativa depende de uma motiva-ção intrínseca, não dependendo exclusivamente do aluno, mas também de uma prática didática que garanta condições para que essa atitude favorável se manifeste e prevaleça.

A consideração do tempo como variável que interfe-re na construção da autonomia permite ao professor criar situações em que o aluno possa progressivamente contro-lar a realização das atividades. É preciso que o educador defina claramente as atividades, estabeleça a organização em grupos, disponibilize recursos materiais adequados e defina o período de execução previsto, dentro do qual os alunos serão livres para tomar decisões.

Quanto à organização do espaço é preciso que as car-teiras sejam móveis, que as crianças tenham acesso aos materiais de uso frequente, as paredes devem ser utilizadas

para exposição de trabalhos individuais ou coletivos, dese-nhos, murais, etc. É importante salientar que o espaço de aprendizagem não se restringe à escola, sendo necessário propor atividades que ocorram fora dela.1

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de:

Compreender a cidadania como participação so-cial e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respei-tando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

 Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar deci-sões coletivas;

 Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;

 Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qual-quer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras carac-terísticas individuais e sociais;

 Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

 Desenvolver o conhecimento ajustado de si mes-mo e o sentimento de confiança em suas capacidades afe-tiva, física, cogniafe-tiva, ética, estética, de inter-relação pes-soal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos bá-sicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

Utilizar as diferentes linguagens — verbal, ma-temática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conheci-mentos;

 Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamen-to lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua ade-quação.

Referências

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