• Nenhum resultado encontrado

09 a 11 de setembro de 2015, Campus da UFRPE Dois Irmãos, Recife

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "09 a 11 de setembro de 2015, Campus da UFRPE Dois Irmãos, Recife"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

1 Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiaraca, Pólo Vicosa – Viçosa, Alagoas 2 Universidade Federa Rural de Pernambuco – Recife, Permanbuco

09 a 11 de setembro de 2015, Campus da UFRPE – Dois Irmãos, Recife

Toxoplasmose e neosporose em caprinos e ovinos

Wagnner José Nascimento Porto1; Müller Ribeiro Andrade2; Rinaldo Aparecido Mota2

Resumo

A toxoplasmose e a neosporose são doenças que causam prejuízos econômicos aos criadores de caprinos e ovinos, comprometendo os índices produtivos. Toxoplasma gondii é um dos principais agentes atuantes em abortos de pequenos ruminantes, além de sua importância na Saúde Pública. Já, Neospora caninum merece maior atenção no diagnóstico de falhas reprodutivas em ovelhas e cabras. O objetivo desta apresentação é sintetizar aspectos relevantes da infecção de

T. gondii e N. caninum para caprinos e ovinos.

Palavra-chave: Coccídeos; Aborto; Pequenos ruminantes

Abstract

The toxoplasmosis and neosporosis are diseases that cause economic losses to caprine-ovineculture, affecting the productive indexes. Toxoplasma gondii is one of major active agents in small ruminant abortions, as well as its importance in Public Health. Already, Neospora

caninum deserves greater attention in the diagnosis of reproductive failure in sheep and goats.

This presentation aims to describe the impact of T. gondii and N. caninum infection for sheep and goats.

Keywords: Coccidia; Abortion; Small ruminant

Introdução

As criações de caprinos e ovinos no Brasil compreendem atividades com capacidade de expansão, principalmente na região Nordeste, visto a boa capacidade adaptativa dessas espécies. Todavia, o pouco desenvolvimento tecnológico e consequentemente os baixos índices de produtividade são importantes barreiras a serem vencidas (CSCO, 2006). A eficácia reprodutiva é dos fatores que implicam nessa produtividade, isso inclui a habilidade de ovulação, manutenção da gestação até o feto a termo com idade e peso corporal ótimo (FTHENAKIS et al., 2014). Desta

(2)

maneira, a ocorrência de repetição de cio, aborto e/ou mortalidade neonatal constituem causas de perdas econômicas significativas às cadeias produtivas (CSCO, 2006).

A ação de agentes infecciosos é principal causa de falhas reprodutivas em pequenos ruminantes (MOELLER, 2001; MASALA et al, 2007), e dentre diferentes patógenos, destacam-se os protozoários Toxoplasma gondii e Neospora caninum. O primeiro é reconhecido como uma das maiores causas de aborto em ovinos (BUXTON et al., 2007) e em caprinos (MOELLER, 2001; MORENO et al., 2012). Enquanto que N. caninum, apesar de ter sido identificado como indutor de perdas fetais nessas espécies (DUBEY e SCHARES, 2011), merece melhor elucidação de sua importância clínica e econômica.

Esta apresentação objetiva sintetizar aspectos relevantes da infecção de T. gondii e N.

caninum para caprinos e ovinos.

Toxoplasmose em pequenos ruminantes

A toxoplasmose é uma doença zoonótica com ampla distribuição geográfica que acomete animais de sangue quente, sendo causada pelo coccídeo intracelular obrigatório, T. gondii. (DUBEY, 2009a).

Esse protozoário possui um ciclo de vida heteroxeno, onde a fase sexuada ocorre somente no ambiente enteroepitelial de felídeos (hospedeiros definitivos), que resulta na formação de oocistos não esporulados eliminados nas fezes destes animais. Em condições ótimas de temperatura, umidade e oxigenação os oocistos tornam-se infectantes e contaminam pastagens e aguadas. Ao serem ingeridos por caprinos e ovinos (transmissão horizontal), os oocistos esporulados alcançam o epitélio intestinal desses animais, excistam-se e liberam esporozoítos que passam para o estágio de taquizoítos. Nessa fase evolutiva, o parasito multiplica-se de forma rápida e assexuada, seguindo com a invasão e infecção de variados tecidos. Dependendo da condição imunológica dos hospedeiros intermediários, os taquizoítos podem provocar a doença aguda ou alterar seu metabolismo transformando-se em bradizoítos (replicação lenta), formando cistos nos tecidos e assumindo a forma de latência (HILL et al, 2005; DUBEY, 2009b).

Se cabras e ovelhas sofrem infecção durante gestação cursando consequentemente com infecção do feto, denominamos transmissão transplacentária exógena. Enquanto que se essa infecção deriva da ativação de formas císticas do parasito devido a mudança na condição imunológica da fêmea prenhe, consideramos transmissão transplacentária endógena. A via transplacentária é considerada a forma mais eficaz de manutenção do parasito em rebanhos (DUBEY, 2009a).

As manifestações clínicas da toxoplasmose em pequenos ruminantes dependerá da fase gestacional que a infecção ocorre no feto. Se no terço inicial, poderá ocorrer morte embrionária com reabsorção ou expulsão do embrião, dificilmente serão identificados sinais clínicos e a ovelha ou a cabra repetirá o cio. Em terço médio de gestação, o feto pode ser abortado ou reabsorvido e

(3)

em terço final além do abortamento, o feto pode nascer com sequelas da infecção (fraqueza, alteração neurológica, etc.) ou sadio e congenitamente infectado (WEISSMANN, 2003).

Estimativas de perdas por toxoplasmose em sistemas produtivos tem dificuldade de serem estipuladas uma vez que a doença é normalmente esporádica e o diagnóstico é negligenciado ou realizado de forma inadequada na maioria dos casos (DUBEY, 2009c).

A prevalência de anticorpos anti-T. gondii em ovinos e caprinos tem sido descritos em diferentes países com frequências bastante variáveis, dependentes dos testes utilizados, região estudada e fatores de riscos presentes (DUBEY, 2009a; 2009c). São exemplos de alguns fatores de risco para a infecção pelo protozoário: presença do hospedeiro definitivo nas propriedades e seu acesso a fontes de águas e alimento e a falta de coleta dos envoltórios fetais (VESCO et al., 2007; PINHEIRO et al., 2009; ANDERLINI et al., 2011)

Neosporose em pequenos ruminantes

N. caninum é próximo filogeneticamente de T. gondii (DUBEY et al, 2002, apresentando

maior importância na indução de abortamentos em bovinos (DUBEY; LINDSAY, 1996; DUBEY, 2003; REICHEL et al., 2013).

No ciclo de vida de N. caninum também há a participação de hospedeiros intermediários que albergaram formas latentes do parasito e de hospedeiros definitivos, onde ocorre a reprodução sexuada do parasito. São conhecidos quatro hospedeiros definitivos: os cães (McALLISTER et al., 1998); o coiote (Canis latrans) (GONDIM et al., 2004); o dingo australiano (Canis lupus

dingo) (KING et al., 2010) e o lobo cinza (Canis lupus) (DUBEY et al., 2011), e uma gama de

hospedeiros intermediários, a exemplo dos bovídeos, equídeos, e pequenos ruminantes (DUBEY, 2003). A transmissão de N. caninum entre seus hospedeiros ocorrer similarmente as formas descritas para T. gondii: via horizontal e pela via vertical (DUBEY et al., 2006; DIJKSTRA et al., 2001; DUBEY, 1999)

Apesar de N. caninum não ser considerado atualmente um dos principais problemas para a reprodução ovina e caprina, como para os bovinos (REICHEL et al., 2013), estudos sorológicos e moleculares têm demonstrado frequências da infecção por este coccídeo semelhantes ou superiores àquelas determinadas por T. gondii em pequenos ruminantes (BUXTON, 1998; MORENO et al., 2012).

Diferentes trabalhos de infecção experimental reforçam a teoria da suscetibilidade de ovinos e caprinos para N. caninum. A inoculação de taquizoítos do parasito em ovelhas gestantes pode resultar em aborto, natimorto ou nascimento de cordeiros clinicamente afetados, ou o nascimento de cordeiros saudáveis de acordo com a dose de inoculada e o tempo gestacional da infecção (McALLISTER et al., 1996; BUXTON et al., 1998)

(4)

Estudos de frequência da exposição de pequenos ruminante a N. caninum tem demostrado que o parasito é cosmopolita, com variação acentuada de infecção de acordo geografia, presença de hospedeiros definitivos e manejo (DUBEY et al, 1996; 2007; DUBEY, 2003).

Diagnóstico

O diagnóstico etiológico da toxoplasmose ou da neosporose baseado na avaliação clínica não é simples, uma vez que os sinais apresentados por cabras e ovelhas são inespecíficos. Desta forma, a confirmação deve ser obtida por exames laboratoriais (DUBEY; LINDSAY, 1996; PACKHAM et al., 2002). A utilização de técnicas de diagnóstico indiretas (sorológicas, como Teste de Microaglutinação – MAT, Reação de Imunofluorescência Indireta – RIFI, Ensaio Enzimático de Imunoadsorção – ELISA e Western blot) ou direto (identificação do parasito por histopatologia, imunoistoquímica – IHQ, isolamento in vitro e in vivo e PCR) são necessárias para auxiliar na confirmação da suspeita clínica (BUXTON, 1998; PEREIRA-BUENO et al., 2004; DUBEY et al., 2006; DUBEY e SCHARES, 2006; MORENO et al, 2012).

Saúde Pública

Por toxoplasmose se tratar de uma zoonose, é importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida de ovinos e caprinos que constitui uma importante fonte de infecção para humanos (JONES; DUBEY, 2012), em adicional, o parasito tem sido identificado em leite de cabras naturalmente infectadas, de forma que o consumo in natura de leite de cabra apresenta um risco potencial a Saúde Pública (BEZERRA et al., 2015).

Anticorpos anti-N. caninum já foram identificados em humanos, mas não há descrições da ocorrência da doença (TRANAS et al, 1999).

Controle e prevenção

As vias de controle tanto da toxoplasmose quanto da neosporose nas criações de pequenos ruminantes baseia-se na adoção de medidas higiênico-sanitárias: controle do acesso dos hospedeiros definitivos a áreas de criações, armazenamento adequado de concentrado, silo e das fontes de água, coleta de membranas fetais para evitar infecção de outros animais, controle sorológico dos rebanhos e utilização de receptoras negativas, na realização de transferência de embrião (BUXTON, 1998; 2007; DUBEY, 2003; 2007). Não é indicado o tratamento individualizado de animais com a utilização de drogas antiprotozoáricas, pois são economicamente inviáveis e não cessam as infecções crônicas (INNES et al, 2002)

A utilização da imunização como prevenção da toxoplasmose ovina é empregada em países como Austrália, Nova Zelândia e Inglaterra através da vacina baseada em taquizoítos da cepa acistogênica S48 de T. gondii (BUXTON et al, 1993). Ela fornece imunidade, capaz de evitar

(5)

a transmissão congênita e consequentemente, quadros de abortamento (BUXTON; INNES, 1995).

Apesar de existir vacinas comerciais disponível contra a neosporose bovina, faltam estudos que comprovem a real eficácia e segurança do imunógeno para conferir ótima proteção e evitar falhas reprodutivas tanto em bovinos, quanto em outras espécies animais (INNES et al, 2002; SCHETTERS et al 2004). Todavia diversos grupos de pesquisas desenvolvem trabalhos na busca de uma alternativa imunológica e comercial viável.

Considerações finais

Embora a literatura já destaque a importância de T. gondii para os pequenos ruminantes, há a necessidade de considerar a neosporose em investigações de distúrbios da reprodução. Por conseguinte, os médicos veterinários devem estar atentos a epidemiologia da doença, formas de diagnóstico, bem como, para as medidas profiláticas necessárias no controle e eliminação dos agentes nos rebanhos ovinos e caprinos.

Referências

ANDERLINI, G.A.; MOTA, R.A.; FARIA, E.B.; CAVALCANTI, E.F.T.S.F.;

VALENCA, R.M.B.; PINHEIRO JUNIOR, J.W.; DE ALBUQUERQUE, P.P.F.; DE

SOUZA NETO, O.L. Occurrence and risk factors associated with infection by

Toxoplasma gondii in goats in the State of Alagoas, Brazil. Revista da Sociedade

Brasileira de Medicina Tropical, v. 44, n. 2, p. 157–62, 2011.

BARR, B.C.; ANDERSON, M.L.; WOODS, L.W;, DUBEY, J.P.; CONRAD, P.A. Neosporalike protozoal infections associated with abortion in goats. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, v. 4, p. 365–367, 1992.

BEZERRA, M.J.; KIM, P.C.; MORAES, É.P.; SÁ, S.G.; ALBUQUERQUE, P.P.; SILVA, J.G.; ALVES, B.H.; MOTA, R.A. Detection of Toxoplasma gondii in the milk of naturally infected goats in the Northeast of Brazil. Transboundary and Emerging Diseases, v. 62, n. 4, p. 421– 424, 2015.

BUXTON, D.D.; THOMSON, K.M.; MALEY, S.; WRIGHT, S.; BOS, H.J. Experimental challenger of sheep 18 monthos afther vaccination with a live (S48) Toxoplasma gondii vaccine. Veterinary Record, v. 25, p. 310-312, 1993.

BUXTON, D. Protozoan infections (Toxoplasma gondii, Neospora caninum and Sarcocystis spp.) in sheep and goats: recent advances. Veterinary Research, v. 29, n. 3-4, p. 289-310, 1998. BUXTON, D.; INNES, E.A. A commercial vaccine for ovine toxoplasmosis. Parasitology, v. 110 Suppl:S11-16, 1995.

(6)

BUXTON, D.; MALEY, S.W.; WRIGHT, S.E.; RODGER, S.; BARTLEY, P.; INNES, E.A.

Toxoplasma gondii and ovine toxoplasmosis: new aspects of an old story. Veterinary

Parasitology, v. 149, n. 1-2, p. 25-28, 2007.

CSCO - Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos. In: Vilela D, Araújo P.M.M. (Org.). Contribuições das câmaras setoriais e temáticas à formulação de políticas públicas e privadas para o agronegócio. Brasília: MAPA/SE/CGAC, p.248- 263, 2006.

DIJKSTRA, T.; EYSKER, M.; SCHARES, G.; CONRATHS, F. J.; WOUDA, W.; BARKEMA, H. W. Dogs shed Neospora caninum oocysts after ingestion of naturally infected bovine placenta but not after ingestion of colostrum spiked with Neospora caninum tachyzoites. Int J Parasitol, v. 31, n. 8, p. 747-752, 2001.

DUBEY, J. P. Recent advances in Neospora and neosporosis. Veterinary Parasitology, v. 84, n. 3-4, p. 349-367, 1999.

DUBEY, J. P. Review of Neospora caninum and neosporosis in animals. Korean Journal of Parasitology, v. 41, n. 1, p. 1-16, 2003.

DUBEY, J P. Toxoplasmosis of animals and humans. The Lancet v. 363, p. 1965–1976 , 2009a. DUBEY, J. P. Toxoplasmosis. Journal of American Veterinary Medical Association, v. 205, n. 11, p. 1593-98, 2009b.

DUBEY, J. P. Toxoplasmosis in sheep-The last 20 years. Veterinary Parasitology, v. 163, n. 1-2, p. 1–14 , 2009c .

DUBEY, J. P.; BEATTIE, C. P. Toxoplasmosis of animal and man. Boca Raton. FL: CRC Press 1988, 220p.

DUBEY, J. P.; ACLAND, H. M.; HAMIR, A. N. Neospora caninum (Apicomplexa) in a stillborn goat. Journal of Parasitology, v. 78, n. 3, p. 532-534, 1992.

DUBEY, J. P.; LINDSAY, D. S. A review of Neospora caninum and neosporosis. Veterinary Parasitology, v. 67, n. 1-2, p. 1-59, 1996.

DUBEY, J.P.; BARR, B.C.; BARTA, J.R.; BJERKA, I.; BJÖRKMAN, C.; BLAGBURN, B.L.; BOWMAN, D.D.; BUXTON, D.; ELLIS, J.T.; GOTTSTEIN, B.; HEMPHILL, A.; HILL, D.E.; HOWE, D.K.; JENKINS, M.C.; KOBAYASHI, Y.; KOUDELA, B.; MARSH, A.E.; MATTSSON, J.G.; MCALLISTER, M.M.; MODRÝ, D.; OMATA, Y.; SIBLEY, L.D.; SPEER, C.A.; TREES, A.J.; UGGLA, A.; UPTON, S.J.; WILLIAMS, D.J.L.; LINDSAY, D.S. Redescription of Neospora caninum and its differentiation from related coccidian. International Journal for Parasitology, v. 32, p. 929–946, 2002.

DUBEY, J. P.; SCHARES, G. Diagnosis of bovine neosporosis. Veterinary Parasitology, v. 140, n. 1-2, p. 1-34, 2006.

DUBEY, J. P.; SCHARES, G.; ORTEGA-MORA, L. M. Epidemiology and control of neosporosis and Neospora caninum. Clin Microbiol Rev, v. 20, n. 2, p. 323-367, 2007.

(7)

DUBEY, J. P.; JENKINS, M. C.; RAJENDRAN, C.; MISKA, K.; FERREIRA, L. R.; MARTINS, J.; KWOK, O. C.; CHOUDHARY, S. Gray wolf (Canis lupus) is a natural definitive host for

Neospora caninum. Veterinary Parasitology, v. 181, n. 2-4, p. 382-387, 2011.

DUBEY, J.P.; SCHARES, G. Neosporosis in animals – the last five years. Veterinary Parasitology, v. 180, p. 90–108, 2011.

ELENI, C.; CROTTI, S.; MANUALI, E.; COSTARELLI, S.; FILIPPINI, G.; MOSCATI, L.; MAGNINO, S. Detection of Neospora caninum in an aborted goat foetus. Veterinary Parasitology, v. 123, n. 3-4, p. 271-274, 2004.

INNES, E. A.; WRIGHT, S. E.; BARTLEY, P.; MALEY, S.; BUXTON, D. Immune responses to Neospora caninum and prospects for vaccination. Trends in Parasitology, v. 18, p. 497- 504, 2002.

FTHENAKIS, G.C.; MAVROGIANNI, V.S.; GALLIDIS, E.; PAPADOPOULOS, E. Interactions between parasitic infections and reproductive efficiency in sheep. Veterinary Parasitology v. 208, n. 1, p. 56–66, 2014.

GONDIM, L. F.; McALLISTER, M. M.; PITT, W. C.; ZEMLICKA, D. E. Coyotes (Canis latrans) are definitive hosts of Neospora caninum. International Journal for Parasitology, v. 34, n. 2, p. 159-161, 2004.

HILL, D. E.; CHIRUKANDOTHA, S.; DUBEY, J. P. Biology and epidemiology of Toxoplasma

gondii in man and animals. Animal Health Research Reviews, v. 6, p. 41-61, 2005.

JONES, J L; DUBEY, J P. Foodborne toxoplasmosis. Clinical infectious diseases, v. 55, n. 6, p. 845–851 , 2012.

KING, J. S.; SLAPETA, J.; JENKINS, D. J.; AL-QASSAB, S. E.; ELLIS, J. T.; WINDSOR, P. A. Australian dingoes are definitive hosts of Neospora caninum. International Journal for Parasitology, v. 40, n. 8, p. 945-950, 2010.

MASALA, G.; PORCU, R.; DAGA, C.; DENTI, S.; CANU, G.; PATTA, C.; TOLA, S. Detection of pathogens in ovine and caprine abortion samples from Sardinia Italy, by PCR. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, v. 19, 96–98, 2007.

McALLISTER, M.M.; McGUIRE, A.M.; JOLLEY, W.R.; LINDSAY, D.S.;TREES, A.J.; STOBART, R.H. Experimental neosporosis in pregnant ewes and their offspring. Vet. Pathol., v. 33, p. 647–655, 1996.

McALLISTER, M. M.; DUBEY, J. P.; LINDSAY, D. S.; JOLLEY, W. R.; WILLS, R. A.; MCGUIRE, A. M. Dogs are definitive hosts of Neospora caninum. International Journal for Parasitology, v. 28, n. 9, p. 1473-1478, 1998.

MOELLER , R.B. Causes of caprine abortion: diagnostic assessment of 211 cases (1991–1998). Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, v. 13, p. 265–270, 2001

MORENO, B.; COLLANTES-FERNANDEZ, E.; VILLA, A.; NAVARRO, A.; REGIDOR-CERRILLO, J.; ORTEGA-MORA, L. M. Occurrence of Neospora caninum and Toxoplasma

(8)

gondii infections in ovine and caprine abortions. Veterinary Parasitology, v. 187, n. 1-2, p.

312-318, 2012.

PACKHAM, A. E.; CONRAD, P. A.; WILSON, W. D.; JEANES, L. V.; SVERLOW, K. W.; GARDNER, I. A.; DAFT, B. M.; MARSH, A. E.; BLAGBURN, B. L.; FERRARO, G. L.; BARR, B. C. Qualitative evaluation of selective tests for detection of Neospora hughesi antibodies in serum and cerebrospinal fluid of experimentally infected horses. Journal of Parasitology, v. 88, n. 6, p. 1239-1246, 2002.

PEREIRA-BUENO, J.; QUINTANILLA-GOZALO, A.; PEREZ-PEREZ, V.; ALVAREZ-GARCIA G.; COLLANTES-FERNANDEZ, E.; ORTEGA-MORA, L.M. Evaluation of ovine abortion associated with Toxoplasma gondii in Spain by different diagnostic techniques. Veterinary Parasitology, v. 121, p. 33-43, 2004.

RAGOZO, A.M.A; YAI, L.E.O.; OLIVEIRA, L.N.; DIAS, R.A.; DUBEY, J.P.; GENNARI, S.M. Seroprevalence and Isolation of Toxoplasma gondii From Sheep From São Paulo State, Brazil. Journal of Parasitology, v. 94, n. 6, p. 1259-1263, 2008.

REICHEL, M. P.; ALEJANDRA AYANEGUI-ALCERRECA, M.; GONDIM, L. F.; ELLIS, J. T. What is the global economic impact of Neospora caninum in cattle - the billion dollar question. International Journal for Parasitology, v. 43, n. 2, p. 133-142, 2013.

SCHETTERS, T.; DUBEY, J. P.; ADRIANARIVO, A.; FRANKENA, K.; ROMERO, J. J.; PÉREZ, E.; HEUER, C.; NICHOLSON, C.; RUSSELL, D.; WESTON, J. Intervet symposium: bovine neosporosis. Veterinary Parasitology, v. 125, n. 1-2, p. 137-146, 2004.

TRANAS, J.; HEINZEN, R.A; WEISS. L. M.; McALLISTER, M. M. Seroogical evidence of human infection whit the protozoan Neospora caninum. Clin and Diagn Labor Immun, v. 6, p. 765-767, 1999.

VESCO, G.; BUFFOLANO, W.; LA CHIUSA, S.; MANCUSO, G.; CARACAPPA, S.;

CHIANCA, A.; VILLARI, S.; CURRÒ, V.; LIGA, F.; PETERSEN, E. Toxoplasma

gondii infections in sheep in Sicily, southern Italy. Veterinary parasitology, v. 146, n.

3–8, 2007

WEISSMANN, J. Presumptive Toxoplasma gondii abortion in a sheep. The Canadian Veterinary Journal. v. 44, p. 322-324, 2003.

Referências

Documentos relacionados

As relações hídricas das cultivares de amendoim foram significativamente influenciadas pela a deficiência hídrica, reduzindo o potencial hídrico foliar e o conteúdo relativo de

The focus of this thesis was to determine the best standard conditions to perform a laboratory-scale dynamic test able to achieve satisfactory results of the

Para que as funções de mobilização, articulação, monitoramento e avaliação das ações contribuam para o alcance dos 7 (sete) resultados do Pacto (página 5),

Os minerais pesados separados do conglomerado diamantífero amostrado nas Frentes de Lavra 2 (Ferraria), 6 (Mangueiras) e na Cata exploratória do Sarkis, situada fora da área

Findado este estudo, importa referir, que mais do que analisar os níveis de prática desportiva, de consumo de álcool, de tabaco e a percepção que os jovens faziam da sua

Quando, no cárcere, Gramsci indica a necessidade de uma nova sociedade civil, expressão material e subjetiva de uma nova hegemonia, antagônica à lógica do capital, ele não

Vemula, S., Thunuguntla, R., Dedaniya, A., Kokkiligadda, S., Palle , C., Ronda, SR., 2015c, Improved Production and Characterization of Recombinant Human Granulocyte Colony