• Nenhum resultado encontrado

REGULAMENTO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO CONTÍNUA E CURSOS LIVRES DA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "REGULAMENTO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO CONTÍNUA E CURSOS LIVRES DA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

F A C U L D A D E D E L E T R A S U N I V E R S I D A D E D O P O R T O

REGULAMENTO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO CONTÍNUA E CURSOS

LIVRES DA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

1 – Os cursos de formação e educação contínua e os cursos livres da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) respeitam as normas definidas no Regulamento de criação, acreditação interna e creditação dos cursos de formação na área de educação contínua da Universidade do Porto (D.R., II série, nº 122 de 25 de Maio de 2004), acrescidas das disposições do presente regulamento.

2 – Os cursos promovidos pela FLUP incidem nas áreas científicas existentes na própria Faculdade e nos domínios de formação contínua estabelecidos por:

Órgãos competentes da FLUP

Conselho de Formação Contínua da Universidade do Porto Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC) Direcção-Geral de Administração Educativa

Direcção-Geral dos Recursos Educativos

CAPÍTULO II

Cursos de Formação Contínua

Secção 1 – Organização e funcionamento

1 – As propostas de cursos de formação contínua, que podem surgir por iniciativa dos formadores responsáveis pelos cursos ou por iniciativa dos Departamentos, devem ser veiculadas para os órgãos de gestão central da FLUP, após terem sido aprovadas pelos órgãos competentes do Departamento que assume a sua responsabilidade científica.

(2)

2 – As propostas referidas no ponto anterior devem ser apresentadas no formulário existente para o efeito, o qual se encontra disponível, em formato electrónico, no SIGARRA.

3 – A organização dos cursos e o apoio ao seu funcionamento são da competência do Serviço de Gestão Académica, no qual se integra o sector de Formação Contínua.

4 – Em cada Departamento deverá ser designado um responsável científico (ou uma Comissão) para a formação contínua, o qual será o interlocutor com os órgãos de gestão e os serviços da FLUP em todos os assuntos que dizem respeito a este tipo de formação.

5 – Os cursos que verifiquem os requisitos enunciados no Regulamento de criação, acreditação interna e creditação dos cursos de formação na área de educação contínua da Universidade do Porto poderão ser objecto de creditação pelo Senado da UP, competindo aos serviços da FLUP a execução dos procedimentos necessários para esse efeito.

Os cursos que tenham implicações no Estatuto da Carreira Docente do Ensino Básico e Secundário devem ser objecto de aprovação pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC) para efeitos de creditação.

6 – Os programas dos cursos são sujeitos à aprovação do Conselho Científico da FLUP antes do início de cada ano lectivo.

7 – Todos os cursos de formação contínua são sujeitos a avaliação pelos formandos, através do preenchimento de um inquérito apropriado, no final do curso. Esta avaliação tem por finalidade contribuir para a melhoria da formação contínua oferecida pela FLUP.

8 – Os cursos de formação contínua só poderão funcionar depois de ter sido verificada a sua auto-sustentabilidade, do ponto de vista financeiro.

9 – A fixação do valor da propina é da competência do Conselho Directivo, que a determinará antes do início de cada ano lectivo. A aquisição do manual eventualmente adoptado para cada um dos cursos é da responsabilidade dos respectivos alunos e não está contemplada no valor da propina.

Secção 2 – Formadores

10 – A selecção dos formadores da FLUP é aprovada pelo Conselho Científico, tendo em conta os seguintes critérios:

a) Habilitações académicas relevantes para a formação

b) Curriculum Vitae que testemunhe experiência profissional na área em que exerce a formação

(3)

c) Certificado de Aptidão Pedagógica como Formador e/ou Certificado de formador pelo CCPFC

d) Adequação da proposta de formação apresentada aos objectivos do plano de formação anual da FLUP

e) Resultados de avaliações efectuadas pelos formandos em cursos de formação anteriores.

11 – São direitos dos formadores:

a) Ter acesso à informação processual necessária à creditação do(s) curso(s) de formação que ministram

b) Tomar conhecimento do relatório resultante da avaliação do curso pelos formandos c) Receber, no final de cada ano, um certificado, emitido pela FLUP, que comprova a actividade formativa que exerceram

12 – São deveres dos formadores:

a) Assegurar a monitorização das sessões teóricas e/ou práticas do curso que ministram

b) Cumprir os objectivos e os conteúdos pedagógicos definidos para o curso, aplicando métodos e processos pedagógicos compatíveis com a acreditação do mesmo

c) Solicitar aos serviços, com a antecedência devida, todos os elementos necessários à realização de cada sessão de formação

d) Registar, em cada sessão, o respectivo sumário e as presenças dos formandos e) Informar o coordenador científico do Departamento e os Serviços de eventuais alterações ao calendário do curso

f) Entregar nos serviços toda a documentação necessária ao dossier técnico-pedagó-gico

g) Zelar pela conservação dos materiais e equipamentos que lhes forem confiados durante a realização do curso de formação

h) Elaborar o relatório do curso de formação, no prazo de dez dias úteis após a sua conclusão, dando conta da avaliação dos formandos, da forma como decorreu o curso, das ocorrências anómalas registadas ao longo do mesmo e de eventuais críticas e sugestões.

Secção 3 – Formandos

13 – Os cursos de formação contínua terão um número mínimo de doze (12) formandos e um máximo de vinte e cinco (25), podendo este último número ser menor, se as características do curso assim o exigirem.

14 – Para a selecção dos formandos que irão frequentar um curso será utilizado o critério da ordem de entrada das inscrições nos serviços. Todas as inscrições que ultrapassem o número

(4)

limite máximo fixado para o curso serão colocadas em lista de espera, podendo vir a ser consideradas no caso de ocorrerem desistências até ao início do curso.

15 – Os formandos que não frequentem o ensino superior ou não tenham habilitações académicas de nível superior, não poderão usufruir da atribuição de créditos ECTS aos cursos de formação contínua que frequentarem.

16 – São direitos dos formandos:

a) Participar no curso de acordo com os critérios, métodos pedagógicos e procedimentos definidos pelo formador

b) Receber, no final, do curso, um certificado de aprovação, com a respectiva classificação, desde que tenham sido aprovados de acordo com a avaliação prevista (avaliação contínua, distribuída ou final)

c) Receber, no final do curso, um certificado de frequência, desde que tenham assistido, no mínimo, a 75% das sessões do curso, mas não tenham realizado a avaliação prevista

17 – São deveres dos formandos:

a) Participar nas sessões e actividades do curso, ser assíduo e pontual, não excedendo o limite de faltas estabelecido, que corresponde a 25% das sessões presenciais

b) Realizar as provas de avaliação previstas para o curso

c) Zelar pela boa utilização e conservação dos bens e instalações utilizados no decurso da formação

d) Facultar aos serviços os documentos necessários para a compilação do dossier técnico-pedagógico e financeiro

e) Preencher o inquérito de avaliação do curso por si frequentado

Secção 4 – Cursos de Línguas

18 – Os Cursos de Línguas da FLUP inserem-se no plano da formação contínua e visam constituir uma oferta de formação em diversas áreas linguísticas, dirigidas a diferentes tipos de públicos, procurando promover a aquisição de competências de comunicação (compreensão e expressão orais e escritas).

19 – Os Cursos de Línguas são organizados por níveis, da seguinte forma:

- o Nível I é destinado a formandos que não tenham conhecimentos da língua escolhida e orienta-se para a aquisição e competências mínimas de comunicação - o Nível II e o Nível III são destinados a quem pretenda melhorar, alargar e aprofundar

(5)

20 – Os cursos de Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Português Língua Estrangeira obedecem aos critérios estabelecidos pelo “Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas”, tendo uma carga horária de 60, 90 ou 120 horas.

21 – Os restantes cursos terão uma duração de 60 horas e podem ser anuais ou semestrais. Os cursos anuais terão uma carga horária semanal de 2 horas (30 semanas) e os cursos semestrais terão uma carga horária semanal de 4 horas (15 semanas), respeitando o calendário escolar da FLUP.

Poderão, ainda, ser autorizados cursos com maior carga horária, cursos intensivos de língua, com a duração de 60 horas, ou cursos mais breves, com a duração de 30 horas.

22 – No caso dos cursos de Português Língua Estrangeira, os candidatos procedentes de países que não integram a União Europeia deverão apresentar, no acto da inscrição, o visto concedido para residirem em Portugal, sem o que a inscrição no curso não poderá ser efectivada.

CAPÍTULO III

Cursos Livres

1 – Os Cursos Livres da FLUP visam constituir uma oferta de formação em diversas áreas científicas, com vista à aquisição de competências específicas.

2 – São dirigidos a diversos tipos de público, sem a exigência de formação graduada e não são passíveis de creditação pelo Senado da UP.

3 – Aos Cursos Livres aplicam-se todas as disposições deste Regulamento, constantes das secções 1, 2 e 3 do Capítulo II – Cursos de Formação Contínua, que não sejam contrariadas pelos nºs 1 e 2 do presente capítulo.

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

A variável em causa pretende representar o elemento do modelo que se associa às competências TIC. Ainda que o Plano Tecnológico da Educação preveja a conclusão da

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

Contemplando 6 estágios com índole profissionalizante, assentes num modelo de ensino tutelado, visando a aquisição progressiva de competências e autonomia no que concerne

Para a análise do Heat Map, em cada período foi feito a contagem da quantidade de vezes de como as correlações foram classificadas, por exemplo, a correlação entre a entropia e

Para tal, iremos: a Mapear e descrever as identidades de gênero que emergem entre os estudantes da graduação de Letras Língua Portuguesa, campus I; b Selecionar, entre esses

(2008), o cuidado está intimamente ligado ao conforto e este não está apenas ligado ao ambiente externo, mas também ao interior das pessoas envolvidas, seus