Aula 4 - Protista

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Pro$stas: Algas e Protozoários

• No passado um único reino, Pro2sta (primeiro de todos).

• Alguns pro2stas são mais estreitamente relacionado com

plantas, fungos ou animais do que são para outros

pro2stas outros.

• Como resultado, o reino Pro2sta foi abandonado.

• Os cien2stas ainda usam o termo pro2sta conveniente

informalmente para se referir a eucariontes que não são

plantas, animais ou fungos.

Diversidade dos microrganismos eucarió2cos

• Fungos • Algas

• Protozoários

Diplomonadidos e parabasálios

• Evolução de mitocôndria: hidrogenossomos e

mitossomos

• Hidrogenossomos: geram ATP (anaerobiose) a par2r do

piruvato e liberam gás hidrogênio;

– 

Triconinfas (gênero Trichonynpha)

– 

Trichonomas vaginalis (tricomoníase)

• Mitossomos: realizam a maturação de proteínas que

contém Fe e S e produzem pequenas quan2dades de

ATP;

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Trichonynpha

• protozoário impulsiona-‐se através da água, batendo os ﬂagelos, longos e ﬁnos ao redor de seu corpo.

•  Ele se alimenta por engolindo parWculas de madeira minúsculos. • O protozoário tem uma relação simbió2ca com o inseto hospedeira.

• Ele ajuda a quebrar a madeira que o inseto (cupins e bartas) come, em troca de receber abrigo dentro de seu corpo e um fornecimento regular de madeira mas2gada.

• O protozoário passa fora do corpo do inseto como cistos nas fezes, que são ingeridos por outros cupins para manter a população de protozoários no intestino própria.

Trichonomas

vaginalis

•  Núcleo oval, localizado próximo à base do axós2lo, com croma2na cons2tuída de grânulos pequenos e ﬁnos, uniformemente distribuídos em seu interior.

•  Cinco ﬂagelos, corpo parabasal, ﬁlamento parabasal e apresenta granulações citoplasmá2cas muito aparentes.

•  Edema vagina, manchas avermelhadas na vulva, leucorréia (corrimento branco-‐amarelado), prurido intenso, cervicite e dor ao urinar •  Homem (assintomá2co) uretrite com corrimento

purulento, ligeira dor durante a micção e inﬂamação na próstata

• é um parasita cosmopolita e a2nge principalmente mulheres adultas. • Contágio contato sexual (roupas ín2mas, roupas de cama, toalhas de banho úmidas contaminadas, assentos de banheiros e por instrumentos ginecológicos). • Trofozoíto com formato piriforme, com uma estrutura de sustentação muito Wpica, chamada axós2lo.

A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água ou alimentos contaminados.

No intes2no delgado, os trofozoítos sofrem divisão binária e chegam à luz do intes2no, onde ﬁcam livres ou aderidos à mucosa intes2nal, por mecanismo de sucção. A formação do cisto ocorre quando o parasita transita o cólon, e neste estágio os cistos são encontrados nas fezes (forma infectante).

No ambiente podem sobreviver meses na água fria, através de sua espessa camada.

Amebozoários

•  Mixomicetos e amebas

– Mixomicetos: vivem solos úmidos e sobre tronco de árvores e alimentam-‐se detritos;

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Amebas

• Locomoção por movimento amebóide por pseudópodes • Em geral, alimentam-‐se de

bactérias, algas, roWferos e outros protozoários por fagocitose • Possuem vacúolos contráteis ou

pulsáteis que recolhem a água em excesso no citoplasma.

• Reprodução assexuada por divisão binária

• Diversas amebas são parasitas de humanos e outros vertebrados.

– Ex: Entamoeba histolityca (As infecções duram anos

(assintomá2cas) ou apresentar sintomatologia gastrointes2nal vaga, ou disenteria ( casos graves diarréia com sangue e muco).

Foraminíferos, radiolários e

heliozoários

•  Possui pseudópode diferente: re2culópode (forma espécie de trama que capturam pequenos organismos para se alimentar);

•  Foraminíferos:

– Marinhos vivem nos sedimentos e água; – Exoesqueleto (carbonato cálcio ou

aglu2nação areia); – Registro fóssil;

– Grande quan2dade carapaças foraminíferos >> Falésias Dover (Inglaterra)

– Nummulites – fóssil de grande

dimensões 18cm unicelular comuns rochas das pirâmides do Egito

•  Radiolários e heliozoários

formam pseudópodes ﬁnos, eretos, ﬂexíveis e sustentados por microtúbulos internos (axópode). •  Radiolários (endoesqueleto de

sílica) comuns em zooplanctôn marinho, aspecto vítreo e formas geométricas variadas.

•  Acanthometra (radiolários)

•  Heliozoários (helio=sol; zoária=animal) comuns em água doce, vivem no fundo ou raizes de plantas (aguapé), maioria não tem esqueleto e alguns tem exoesqueleto.

heliozoários radiolário

CinetoplasWdeos

•  São móveis pela ação do ﬂagelo

•  Única e grande mitocôndria na base do ﬂagelo (cineto = movimento) •  Muitos são de vida livre: água doce, marm solos úmidos

•  Outros são parasitas e/ou patogênicos

•  Os mais importantes são os tripanossomas e Leishmania

Doença de Chagas, é uma infecção causada Trypanosoma cruzi, transmi2da por

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Doença de Chagas

•  Inseto barbeiro (hábito noturno se alimenta do sangue, vive em frestas de casas de pau a pique, camas, colchões,, troncos de árvores

•  A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para ﬁlho, durante a gravidez

•  Infecção oral: ingerirem caldo de cana ou açaí moído (com inseto) -‐ invasão a2va do parasita, via aparelho diges2vo.

•  20 dias após a sua primeira – e úl2ma – cópula, a fêmea libera 200 ovos, •  Febre, mal-‐estar, falta de ape2te, dor ganglionar, inchaço ocular e aumento do

jgado e baço são alguns sintomas que podem aparecer inicialmente (fase aguda) e assintomá2ca.

Crônico, o mal de Chagas destroe a musculatura dos órgãos a2ngidos

(principalmente a do coração e do cérebro), provocando o aumento irreversível. •  Fase aguda é percebida pelo paciente, sendo que ela pode se manifestar

décadas depois do indivíduo ter sido infectado pelo parasita

•  O diagnós2co exame de sangue e o tratamento, é sa2sfatório apenas no estágio inicial da doença (no sangue). Na fase crônica >> controle de sintomas. •  O controle populacional do barbeiro é a melhor forma de prevenir a doença de

Chagas.

Leishmaniose

•  Picada do mosquito fêmeas Lutzomya (ﬂebótomos) conhecido cangalha, mosquito[palha ou birigui;

•  Contaminação do inseto ocorre quando pica ratos e gambás infectados •  Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA):-‐ A2nge Pele e Mucosas –

Benigna -‐ Leishmania (Viannia) braziliensis: LTA –  Ferida brava ou úlcera de Bauru;

–  Formação de feridas na pele e mucosas de dijcil cicatrização podendo evoluir para lesões mu2lantes.

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Leishmaniose

•  Leishmaniose Visceral Americana (LVA):-‐

A2nge Órgãos Internos – Maligna -‐ Leishmania

(Leishmania) chagasi: LVA

–  Calazar provoca febre, lesões nas viceras, aumento do jgado, baço e anemia.

–  Tem tratamento –  A proﬁlaxia dessa doença: –  tratar os doentes,

–  uso de mosquiteiro com malha ﬁna, telagem de portas e janelas,

–  uso de repelentes,

–  não se expor nos horários de a2vidade do vetor (crepúsculo e noite)

–  controle da população canina errante, vacina an2leishmaniose visceral para o cão.

–  Uso de telas em canis individuais ou cole2vos e o uso de coleiras impregnadas com Deltametrina a 4%.

Euglenóides: ﬂagelados fototróﬁcos

•  Flagelados com alguns contendo cloroplastos (classiﬁcados como algas): permite o crescimento fotossinté2co

•  Cloroﬁla a e b e carotenóides

•  Es2gma – estrutura pigmentada que orienta na direção da luz •  Na ausência de luz são capazes de crescer u2lizando matéria orgânica

(fonte de C e energia), tornando-‐se indis2nguíveis dos demais protozoários – acloroﬁlados

•  Cistóstoma (cisto=célula; stoma = boca) Feixe de microtúbulos captura presa •  Não são patogênicos

•  Tem dois ﬂagelos

•  Reprodução assexuada (ﬁssão binária) •  Vivem em água doce, mar e solos úmidos

As algas euglenóides na ausência de luz são consideradas como protozoários.

Ciliados

• Ocorrem água doce, mar e solo úmido • Maior diversidade de espécies: predadores,

ﬁtófagos, parasitas e ﬁltradores de parWculas • Durante algum estágio da vida apresenta cílios • O mais conhecido e de maior distribuição é do

gênero Paramecium

-‐  Alimenta-‐se de microrganismos como bactérias, algas e leveduras (cistóstoma) e os restos são eliminados pelo citopígeo ou citoprocto (ânus da célula)

-‐  Dois núcleos: macronúcleo -‐ a2vidade metabólica e reprodução sexuada; outro micronúcleo -‐ reprodução assexuada e sexuada.

Ciliados

•  Balandi2ose: Balan9dium

coli

•  Ciliado parasita causa parasitose intes2nal; •  Lesões no intes2no grosso; •  Provoca diarréia com sangue

nas fezes (disenteria amebiana);

•  Contaminação alimentos e água contaminados por cistos

•  Prevenção medidas de saneamento básico, água tratada, etc

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Apicomplexa

(esporozoários)

• São parasitas obrigatórios;

• Ausência de estrutura para locomoção;

• Complexo apical – processo de penetração na célula hospedeira;

• Não formam esporos verdadeiros como os de fungos, mas sim uma estrutura análoga, relacionada com sua transmissão;

• O alimento é absorvido na forma solúvel, como nas bactérias;

• Reprodução Esporogonia: Cisto (zigoto) sofre divisão meió2ca dando origem a 4 esporozoítos haplóides, que se mul2plicam por mitoses sucessivas, dando origem a muitos esporozoítos que são eliminados dos cistos.

• Malária e toxoplasmose.

Malária (apicomplexos)

• Plasmodium (P. vivax, P. falciparum, P. malariae e P. ovale):

os dois primeiros -‐ região amazônica. • Impaludismo, febre palustre, maleita e sezão; • Vetor fêmeas Anopheles (mosquito-‐prego). • Mosquito libera os parasitas na picada (á noite) pela

saliva;

• Transfusão de sangue, seringas e mães grávidas; • Os esporozoítos no jgado, reproduzindo-‐se

assexuadamente até rebentarem as células (no mosquito é sexuada).

• Espalham-‐se pela corrente sanguínea e invadem hemácias causando anemia no indivíduo.

• Sintomas: Febre alta, sudorese e calafrios, palidez, cansaço, falta de ape2te e dores na cabeça e ainda, afetar vários órgãos e sistemas do corpo, como o sistema nervoso e aparelho respiratório.

• Diagnós2co amostra re9rada da ponta do dedo do

paciente (teste de gota espessa).

• Tem tratamento

• A prevenção evitar picadas do mosquito

Malária

_Toxoplasmose

•  Assintomá2c (quadro agudos simulando uma mononucleose) •  febre, linfoadenopa2a, linfocitose e dores musculares que persistem

durante dias a semanas.

•  Transmissão transplacentária – feto lesão cerebral, deformidades jsicas e convulsões

•  Toxoplasma gondii é um protozoário coccídio intracelular, próprio dos gatos, e que pertencem à família Sarcocys9dae, da classe Sporozoa.

•  Ciclo de vida: Após ingestão pelo gato do oocistos penetram no epitélio intes9nal são excretados com fezes.

•  Modo de transmissão -‐ através da ingestão de carne mal cozida contendo cistos de Toxoplasma; alimento e água; transmissão transplacentária;

•  Período de incubação -‐ consiste de 10 a 23 carne mal cozida; de 5 a 20 dias gatos.

•  tratamento não é necessário para pessoas saudáveis, Para mulheres grávidas pirimetamina, sulfadiaziana e ácido folínico durante quatro semanas

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Toxoplamose

•  Vivem no mar e água doce

•  Dinoﬂagelados, unicelulares ou coloniais

•  Forma variada e ﬂagelo de forma caracterís2ca: 1 circunda a célula promovendo seu giro (peão) e outro na região posterior da célula (deslocamento para frente)

Dinoﬂagelados

Nociluca scintillans –

bioluminescência da água do mar

Dinoﬂagelados

• Dinoﬂagelados tóxicos (do grego dinos = rodopiante)

• Podem originar densas suspensões denominadas

ﬂorescimentos, de coloração vermelha (marés vermelhas)

• A toxicidade é decorrente de uma potente neurotoxina

(Gonyaulax catenela e Gymnodidium breve)

Águas costeiras, mornas e geralmente poluídas

Diatomáceas

• Bacillariophyta

• Vivem água doce e do mar • Pigmentos fotossinte2zantes: cloroﬁla a e c e carotenóide fucoxan2na

• Substâncias de reserva: lipídeos e polissacarídeo (crisolaminarina)

• Parede celular rígida (frústula ou carapaça -‐ sílica)

• Duas valvas que se encaixam • Terras de diatomáceas ou diatomito – depósito seculares explorados fabricação cosmé2cos

• Deslocamento secreção ou microestrutura rafe

terra diatomácea -polimento de granitos e pedras macias.

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Algas Pardas

• Feojceas (Phaeophyta) • Marinhas

• Kelps 60m ﬂorestas aquá2cas

• Brasil chegam 4m comprimento • Sargassum e Padina

• Cloroﬁla a e c e fucoxan2na (carotenóide marrom) • Carboidrato de reserva laminarina

Algas vermelhas

•  Rodojceas (Rodophyta)

•  Água doce, locais úmidos sobre rochas e troncos de árvores •  Alimentação nori (Porphyra –

sushi) – alto teor de vit. C – evita escorbuto

•  Substância de reserva – amido das ﬂorídeas

•  Unicelulares e maioria mul2celular

•  Pigmentos fotossinte2zantes: cloroﬁla a e ﬁcobilinas (vermelho)

Algas verdes

•  Clorojceas (Clorophyta) •  Uni e mul2celulares •  Ulva – alface do mar •  Aquá2ca, locais úmidos sobre

rochas e troncos de árvores •  Substância de reserva – amido •  Unicelulares e maioria

mul2celular

•  Pigmentos fotossinte2zantes: cloroﬁla a e carotenóides

Reprodução e ciclo de vida nas algas

Pardas, vermelhas e verdes

• Assexuada ou sexuada

• Algas unicelulares bipartição ou por fragmentação • Multicelulares – esporulação

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Reprdução sexuada

Ulva – alface do mar

• Podem ser unicelulares e coloniais

• Quando os agregados são lineares: ﬁlamentosa

Micrasterias: célula única Volvox: colônias Scenedesmus: pacotes de 4 Spirogyra: ﬁlamentosa

células

• As algas contém cloroﬁla coloração verde

Outras algas comuns exibem coloração vermelha ou marrom devido à presença também de outros pigmentos, tais como a xantoﬁla, mascarando a coloração verde.

• Contém um ou mais cloroplastos em cada célula antenas para captação da luz

Polysiphonia Spirogyra

Importância das algas para o homem

Além da importância ecológica, elas apresentam grande par2cipação em

a2vidades industriais e econômicas :

•  São u2lizadas como matéria-‐prima para a produção de espessantes (algina, u2lizada na indústria alimentar e de cosmé2cos)

•  Na produção de medicamentos e indústria farmacêu2ca •  Solidiﬁcante para meio de cultura de fungos e bactérias •  (a par2r das algas Rodojceas, obtém-‐se o Ágar);

•  Na indústria de 2ntas e ﬁltros (a par2r das Diatomáceas).

•  A produção de microalgas é um dos pontos crí2cos na aquicultura (50% do custo da produção de sementes de ostra.

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