PG.4
PG. 8
PG. 7
PG.10
PG. 9
PG.11
PG.12
PG.13
PG.15
PG.14
PG. 6
Café com o Contabilista
PG.3
Receita Federal ganhou mais eficiência no ano passado
Adesão de empresas ao eSocial começa em abril
Espaço do Profissional da Contabilidade
STF entende que entidades filantrópicas fazem jus a imunidade sobre contribuição
para PIS
Saiba como fazer a declaração conjunta no IR
A Importância Do Software Administrativo
Na Gestão
Lançado o aplicativo para dispositivo móvel “CNPJ” - 12/02/2014
A Fiscosoft apresenta as consultas mais frequentes no Estado de Minas Gerais:
Nova regra contábil prejudica fluxo de caixa das empresas
Pedido de compensação do Simples pode ser feita on line
Estudo mede adaptação das empresas ao eSocial
Edição 26 ‐ Março 2014 ‐ Ano 5 ‐ 1ª Edição: 12/2009
Por Jose Nascimento de Aguiar Técnico em Contabilidade
Conselheir o do CRC MG Conselho Fiscal Efetivo do SINDCONT
Uberaba
Para se adequar dentro do prazo, funcionários da Hydronorth, como
02
Rua Miguel Árabe, 720 Parque São Geraldo
Uberaba - MG
(34) 3336-5083 / 3336-6740 Fábio Marquez
Daniela Emília M. Dutra
Jair Castellan Júnior José Nascimento Aguiar Adenilson Antônio Furtado
1º Diretor de Eventos
2º Diretor de Eventos
Norberto Braga de Melo
1º Secretario 2º Secretario 1º Tesoureiro
Mauro Sérgio de Melo Presidente
2º Tesoureiro
Falta de regras claras e erros nas bases de dados das empresas podem causar problemas Depois de três prorrogações, o governo deverá publicar nos próximos dias as normas e o cronograma para implantação do eSocial, o Sistema de Escrituração Fiscal Digital, que reunirá em uma só plataforma o recebimento das informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais dos empregadores. O eSocial vem sendo testado desde o ano passado, mas ainda provoca temores pela falta de regras claras e por possíveis erros de informação em sua fase de implantação.
O coordenador do eSocial, José Maia, espera que até o dia 15 de março seja publicada a portaria contendo as regras com os prazos e o manual de orientações. “O cronograma atrasou por uma série de problemas técnicos”, admite Maia, ao informar que o instrumental normativo oficial deveria ter sido publicado em janeiro.
Maia informa ainda que o comitê gestor do eSocial estuda a criação de um período de adaptação, enquanto as empresas se familiarizam com o novo sistema, no qual não serão aplicadas penalidades por conta de erros no fornecimento da informação.
Também é esperada para esta primeira quinzena a instalação do aplicativo para que empregadores possam testar o cadastro dos seus empregados. O aplicativo já estava em funcionamento, mas foi retirado do ar face ao número de informações divergentes que entraram nas bases de dados dos órgãos envolvidos, o que acabou congestionando o sistema. “O novo aplicativo será colocado no ar brevemente e, a partir daí, as empresas poderão testar a qualidade de suas informações”, diz Maia.
O eSocial é desenvolvido conjuntamente pelos Ministérios do Trabalho e da Previdência, pela Receita Federal, pelo INSS e pela Caixa Econômica Federal.
Erros por inconsistência de dados nas informações repassadas são justamente o principal temor de empresários e contadores. “Um simples erro de nome ou documento duplicado pode gerar inconsistência no sistema”, afirma a consultora Débora Carvalho, da Contmatic, empresa especializada no desenvolvimento de softwares contábeis e de gestão. Ela diz que o eSocial é um caminho sem volta e acredita que, após consolidado, facilitará a vida do empresário, já que reunirá em um só formulário, informações sobre 44 diferentes “eventos”, contendo cerca de 160 campos a serem preenchidos com informações sobre funcionários. O novo banco de dados substituirá os formulários que hoje são feitos separadamente e enviados para distintos órgãos.
“São tantas informações e regras que muitos empresários e contadores estão completamente desorientados”, afirma Débora Carvalho. Em sua opinião, a melhor dica é sanar desde já as informações da folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais dos contribuintes.
Fonte: Brasil Econômico
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(34) 3336‐5083
3336‐6740
(34) 3336‐5083
3336‐6740
Qualidade
Pontualidade
Qualidade
Pontualidade
Ronaldo e Carlos
Ronaldo e Carlos
Paula de Paula - AE
A R e c e i t a F e d e r a l Brasileira se tornou mais eficiente no ano de 2013. Segundo dados divulgados pelo órgão, o tempo médio bruto de despacho na exportação teve redução de 34,78% em relação a 2012. Além d i s s o , h o u v e m e l h o r a n o s procedimentos associados ao despacho de exportação e 82,77% do total dos despachos de importação registrados foram liberados pela Receita Federal em menos de um dia. A melhora na fluidez foi de 1,98% em relação à 2012.
O relatório da Receita apontou que a "mudança nos procedimentos associados ao despacho de exportação eliminou a necessidade de entrega física de documentos nos despachos de exportação desembaraçados no canal verde", colocou. O canal verde é aquele em que o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) procederá a liberação automático da declaração, não sendo obrigatória a conferência aduaneira dos papéis. Com isso, os documentos somente são exigidos quando há conferência documental o u f í s i c a . A a l t e r a ç ã o n o p r o c e d i m e n t o i m p a c t o u positivamente 90,46% do total de exportações no período.
O tempo médio bruto de despacho na importação (do registro da declaração ao seu desembaraço) teve redução de 16,42% no comparativo de 2013 com 2012. A Receita Federal
Receita Federal ganhou mais eficiência no ano passado
desembaraçou 2,55 milhões de despachos de importação, o que representa um aumento de 5,32% em relação ao ano anterior. O desembaraço aduaneiro na importação, segundo o site da Receita, é o ato pelo qual é registrada a conclusão da conferência aduaneira. A redução, segundo o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da R e c e i t a F e d e r a l , E r n a n i C h e c c u c c i , é f r u t o d e gerenciamento de risco, melhor a l o c a ç ã o d e r e c u r s o s e otimização do processo. Na exportação, o tempo médio para o despacho aduaneiro teve uma redução de 34,78% do tempo.
O subsecretário afirmou que a redução foi significativa e que há tendência de maior diminuição. "A Receita Federal vem ao longo dos últimos três anos fazendo investimentos para dar mais agilidade aos controles e maior transparência ao processo d e c o n t r o l e " , a f i r m o u . A quantidade de declarações de vendas externas caiu 1,77%, de 1,248 milhão em 2012 para 1,225 milhão em 2013.
A corrente de comércio, que considera as operações de importação e exportação, somou 3,77 milhões de despachos no ano passado, uma alta de 2,91% em relação aos 3,66 milhões alcançados em 2012.
A p e s a r d o s d a d o s apontarem que realmente houve u m a m a i o r e f i c i ê n c i a n a s
operações aduaneiras da Receita, o professor da Faculdade Santa Marcelina (Fasm), Reinaldo Batista, afirmou que o mercado não tem sentido essa melhora. "Eles contam a partir do momento que se têm as licenças de importação, o Brasil, em 2013 foi mais protecionista e dificultou mais as importações de alguns itens. Isso tudo se reflete em uma dificuldade geral para a importação, a aduana não pega isso, a Receita só vai contar do momento válido para a importação e esse desembaraço tem sim sido mais rápido", completou.
Turistas
A R e c e i t a F e d e r a l arrecadou cerca de R$ 240 milhões em impostos de turistas em viagens i n t e r n a c i o n a i s n o s e g u n d o semestre do ano passado. Segundo os dados, R$ 191,2 milhões são r e f e r e n t e s a d e c l a r a ç õ e s espontâneas e R$ 49,2 milhões são de pessoas que não declararam os bens e foram fiscalizadas pela Receita.
O número divulgado considera os resultados a partir de agosto do ano passado, quando a Receita implantou a Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV), que permite que os contribuintes façam a declaração on-line dos bens e valores em viagens internacionais. Segundo Checcucci, a quantidade de declarações no ano foi "muito maior".
Fonte: DCI – SP
Empresários precisam correr para adaptar gestão ao m a i s a m p l o s i s t e m a d e informações para o governo federal
Os empresários entraram em 2014 com o desafio de implantar o novo sistema de dados on-line eSocial, que pretende unificar informações fiscais e previdenciárias e que passará a ser usado por pessoas físicas, segurados especiais e produtores rurais já em abril. Para o governo, a expectativa é que o programa eleve a arrecadação em R$ 20 bilhões ao ano e, para o trabalhador, será possível ter acesso a todas as informações sobre a própria vida profissional. Para os empreendedores, no entanto, é preciso atenção e treinamento sobre a solução
tecnológica, de modo a evitar erros e multas.
Mesmo gestores de recursos humanos (RH) e profissionais da área tributária ainda têm dúvidas sobre o sistema. Por isso, sugerem que o s e m p r e s á r i o s p r o c u r e m adaptar a gestão dos dados o mais rapidamente possível. Não há alteração nas leis, mas na forma de transmissão das informações ao governo, que passará a ser em tempo real. Por exemplo, funcionários recém-c o n t r a t a d o s n ã o p o d e r ã o começar a trabalhar no mesmo dia, sem que os exames admissionais estejam na base do p r o g r a m a , a l g o c o m u m atualmente.
Para os empregados, será possível averiguar se os valores descontados dos salários foram destinados à Previdência Social, somente pelo uso do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Em caso de erro ou de informações desatualizadas, a empresa está sujeita a multas, da mesma forma como ocorre hoje, com as transmissões de dados mensais.
O diretor administrativo do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,
Perícias, Informações e Pesquisas (Sescap) em Londrina, Nelson Barizon, diz que o eSocial é tratado como benéfico para as empresas, já que reunirá várias obrigações em um só sistema. "Mas servirá para facilitar o cruzamento de informações, reduzir os erros ou a s o n e g a ç ã o e a u m e n t a r a fiscalização fiscal por parte do g o v e r n o , p a r a a u m e n t a r a arrecadação."
Na prática, o programa forçará o cumprimento das leis, com a diferença de que não será mais necessária a visita de um fiscal à empresa para que sejam encontradas inconsistências. O despreparo para o cumprimento das exigências, que Barizon c o n s i d e r a m a i s c o m u m a o pequeno empreendedor, pode levar a multas trabalhistas que variam de R$ 378,28 a R$ 425.640, segundo tabela do Ministério do Trabalho e Emprego. Por isso, o diretor do Sescap diz que é preciso entender a necessidade de mudança na gestão não apenas de RH, mas também de gerentes. "Os melhores softwares usados para folha de pagamento já começaram a ser adaptados, mas será preciso mudar a cultura dentro da empresa e dar treinamento à equipe", diz.
O diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welington Mota, afirma que o
05
eSocial é muito mais amplo do que qualquer outro braço do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), parte do Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal para informatizar a r e l a ç ã o e n t r e f i s c o e contribuintes. São 46 tipos de transmissões diferentes, que incluem o Sistema Empresa de R e c o l h i m e n t o d o F G T S e Informações à Previdência Social (Sefip/GFIP), o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), a Comunicação de Acidente de T r a b a l h o ( C AT ) , o P e r f i l Profissiográfico Previdenciário (PPP) e Arquivos eletrônicos entregues à fiscalização (Manad). Complexidade que, para Mota, ainda gera muitas dúvidas e riscos, já que foram lançadas novas orientações ainda no fim de 2013. "É complicado e sabemos que em 30% das empresas há pessoas preocupadas, o que dá 70% que ainda não foram atrás de aprender a usar o sistema mais complexo do Sped", diz.
‘
Exigência de informações é
maior’
Marcos Zanutto
Para se adequar dentro do prazo, funcionários da Hydronorth, como a analista de departamento pessoal Gracielle Silva, já passam por cursos
A a n a l i s t a d e departamento pessoal Gracielle D'Ovidio de Oliveira Silva, da e m p r e s a d e t i n t a s e
impermeabilizantes Hydronorth, afirma que a adaptação ao sistema eSocial levará mais t e m p o d o q u e p a r e c i a inicialmente. Apesar de não implicar em mudanças nas e x i g ê n c i a s f i s c a i s e previdenciárias, ela diz que o s i s t e m a d e m a n d a c e r t a s i n f o r m a ç õ e s q u e n ã o s ã o cobradas dos departamentos de recursos humanos pelas regras atuais.
Gracielle diz que, por exemplo, é preciso informar com quantas pessoas o empregado mora e se ele é dono ou aluga a residência onde vive. "A exigência de informações é maior do que a que temos hoje. São coisas que não sabemos e vamos ter de atualizar os dados com cada funcionário."
Para se adequar dentro do prazo estipulado pelo governo, funcionários da Hydronorth já passam por cursos. Os diretores da empresa assistiram a uma apresentação sobre todas as mudanças, para passar aos gerentes de equipes como devem a g i r. A i n d a , a n a l i s t a s d e tecnologia da informação e da c o n t r o l a d o r i a r e c e b e r a m treinamento para adequar o sistema da empresa e trabalhar e m c o n j u n t o . " Ta m b é m direcionamos uma pessoa para ajudar na atualização de dados do funcionário", diz Gracielle. (F.G.)
Anefac pede mudanças e implantação aos poucos
Ideal é ter um sistema que aceite importações de arquivos
A comissão de tecnologia de informação da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) soltou nota no último dia 5 de fevereiro, na qual sugere mudanças na implantação do eSocial. A
principal pede que inicialmente sejam exigidas as informações mais simples e que depois as f u n c i o n a l i d a d e s s e j a m incrementadas.
O diretor da entidade, Ricardo Gimenez, diz que o ideal é ter um sistema que aceite digitações e importações de arquivos de texto e planilhas em Excel, porque nem todas as empresas têm disponibilidade e s i s t e m a s a d e q u a d o s . " O processo deve envolver uma central de suporte ou atendimento ao empregador e empregado, já que todas estarão envolvidos."
P a r a a A n e f a c , a implantação do eSocial deveria e x i g i r n o v a s i n f o r m a ç õ e s , divididas em cinco etapas. Também seria necessário dividir a obrigatoriedade pelo critério de regime de apuração e de quantidade de empregados, já que o cronograma atual, por exemplo, coloca o empregador rural como o primeiro a ter de cumprir a exigência e o governo, como o último. Ainda, pede a a m p l i a ç ã o d o a c e s s o à informação com palestras e com a participação de associações de empresas e profissionais, e não grupos de testes fechados como tem ocorrido.
Gimenez afirma que as empresas precisarão de suporte, já que serão obrigadas a entregar os arquivos com risco de multas e autuações. "Uma obrigatoriedade como essa só poderia ser aplicada com um prazo de um ano a p ó s a n o t i f i c a ç ã o o u comunicação da empresa, com todos os prazos para a entrada no eSocial", diz. (F.G.)
Fábio Galiotto Reportagem Local
Fonte: Folha de Londrina – PR
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INFORMATIVO
Por Jose Nascimento de Aguiar Técnico em Contabilidade
Conselheiro do CRC MG Conselheiro do SINDCONT Uberaba
O seu dia é especial, porque você é especial!
Pois você contribui de várias maneiras à vida econômica e social do país: Pelo seu admirável empenho em várias frentes de trabalho;
Pela sua participação imprescindível na obtenção de recursos para os Conselhos Tutelares da Criança e ao Adolescente, mediante dedução do IR; Pela sua força moral, ao apoiar movimentos contra o aumento de tributos,
como a MP 232 e a extinção da CPMF;
Pela sua capacidade e inteligência, facilitando o caminho das organizações; Pela sua busca contínua de informações vitais ao equilíbrio das empresas e
instituições;
Pelo seu trabalho na composição de dados para fundamentar as grandes decisões dos dirigentes;
Pelo seu papel insubstituível na nova fase de transparência das administrações públicas, como pede a Lei de Responsabilidade Fiscal; Pela sua integridade moral e disposição de lutar contra a fraude e a
corrupção;
Pelo seu amor ao Brasil;
Pela sua capacidade de renovação e adaptação aos novos tempos, assimilando conceitos e técnicas, entendendo a importância da educação e atualização permanentes;
Pela sua coragem de mudar e vontade de continuar crescendo! Parabéns pela sua participação na construção de um mundo melhor!
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Jurisprudência do Supremo Tr i b u n a l F e d e r a l ( S T F ) f o i reafirmada na sessão plenária do dia 13 de Fevereiro de 2014, quanto à imunidade tributária das entidades filantrópicas em relação ao Programa de Integração Social (PIS). A matéria foi discutida no j u l g a m e n t o d o R e c u r s o Extraordinário (RE) 636941, que t e v e r e p e r c u s s ã o g e r a l reconhecida.
Por unanimidade dos votos, os ministros negaram provimento ao recurso interposto pela União contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que reconheceu a imunidade da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (APESC) ao pagamento da contribuição destinada ao PIS. A autora do RE alegava violação do artigo 195, parágrafo 7º, da C o n s t i t u i ç ã o F e d e r a l , a o fundamento de que tal dispositivo constitucional exige a edição de lei para o estabelecimento dos
STF entende que entidades filantrópicas fazem jus a imunidade sobre contribuição para PIS
requisitos indispensáveis ao reconhecimento da imunidade às entidades filantrópicas em relação ao PIS. No entanto, para o TRF-4, a i m u n i d a d e r e f e r e n t e à s contribuições de seguridade social já está regulamentada pelo artigo 55 da Lei 8.212/1991, em sua redação original. O acórdão questionado assentou que, no caso dos autos, a entidade preencheu todos os requisitos previstos no dispositivo legal, tendo apresentado certidão que comprova pedido de renovação d e e n t i d a d e f i l a n t r ó p i c a protocolado junto ao Conselho Nacional de Assistência Social, e d e m o n s t r a d o q u e n ã o remunerava seus diretores, aplicava integralmente suas rendas no país, na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais e não havia distribuição de lucros. Por essa razão, o TRF manteve a imunidade.
O relator do processo, ministro Luiz Fux, negou provimento ao recurso extraordinário. Ele destacou que a matéria é pacífica na C o r t e , h a v e n d o i n ú m e r o s precedentes sobre o tema, a exemplo do RE 469079. De acordo com o relator, “o PIS, efetivamente, faz parte da contribuição social, é tributo e está abrangido por essa imunidade”.
O ministro Luiz Fux também citou o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2028, quando o Supremo analisou se haveria a necessidade de edição de lei complementar para regulamentar o tema. Na época, a Corte assentou que a simples edição de lei ordinária s a t i s f a z à s e x i g ê n c i a s d e atendimento pelas entidades beneficentes de assistência social. O ministro Marco Aurélio ficou vencido quanto ao conhecimento do recurso, mas no mérito seguiu o voto do relator pelo desprovimento. Fonte: Supremo Tribunal Federal
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- Atendimento Personalizado;
- Suporte; - Treinamento;
Com exclusividade você receberá a visita de um AGR autorizado que
recolherá sua assinatura. Unidade Araxá – MG Unidade Uberaba – MG
Rua Capitão José Porfírio, 407A Rua Vital de Negreiros, 333 Centro - CEP: 38183-038. Fabrício - CEP: 38065-300. Telefone: 34 4104 – 0411 Telefone: 34 3075 - 3905
Simulação no programa da Receita facilita na escolha do modelo. Especialistas alertam para erros comuns neste tipo de declaração
Rio - Os contribuintes com cônjuge tem duas opções na hora de declarar o Imposto de Renda: a declaração conjunta ou a individual. Para aqueles que têm dúvidas quanto à melhor maneira, o mais recomendado é a simulação e uma análise comparativa entre as diferentes modalidades.
É possível que seja mais vantajoso incluir como dependente o cônjuge que tem rendimento menor. No entanto, é preciso ficar atento, pois este rendimento menor pode alterar significativamente o cálculo do imposto na declaração do titular e a declaração conjunta pode deixar de ser vantajosa. O casal deve simular no próprio programa da Receita a melhar opção. O sistema calcula automaticamente o imposto a restituir ou a pagar, de acordo com as informações fornecidas.
"É necessário analisar caso a caso, pois tudo depende da realidade de cada casal, da família que constituíram, das receitas e despesas dedutíveis que possuem", disse o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio de Janeiro (Sescon-RJ), Lúcio Fernandes.
O benefício em apresentar a declaração em conjunto está no fato do contribuinte pagar menor imposto. P a r a c a s a i s c o m d e s p e s a s dedutíveis muito altas, a declaração e m c o n j u n t o p o d e s e r m a i s
Saiba como fazer a declaração conjunta no IR
interessante. Já os que têm poucasdespesas dedutíveis podem optar por declarar em separado, no modelo simplificado. É importante ressaltar que a declaração em conjunto supre a obrigatoriedade da apresentação da declaração do outro companheiro ou de filhos dependentes para fins do Imposto de Renda.
De acordo com Fernandes, uma das opções pode ser cada um dos cônjuges incluir em sua declaração o total dos rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos por bens comuns ao casal. Desta forma, a compensação do imposto pago ou retido sobre os r e n d i m e n t o s é d e 5 0 % , independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento.
A segunda opção, segundo o especialista, é somente um dos cônjuges incluir em sua declaração os rendimentos próprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens comuns ao casal. Desta maneira, a compensação do valor do imposto pago ou retido na fonte o c o r r e d e f o r m a ú n i c a , independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento.
Regras
Vale destacar que, quando o casal faz a declaração conjunta, todos os rendimentos do cônjuge que for incluído como dependente precisam ser descritos. Pelas regras do Fisco, pode fazer declaração em conjunto
quem é oficialmente casado, quem vive uma união estável há mais de cinco anos, ou se o casal tem filhos, independentemente do tempo em que vivem juntos.
Filhos e dependentes
De acordo com Fernandes, não existe regra padrão para a q u e s t ã o q u e e n v o l v e o s dependentes, já que eles podem migrar entre as declarações do pai e da mãe. Só é importante lembrar que ninguém pode ser dependente em mais de uma declaração. O casal com d e p e n d e n t e s p r e c i s a f a z e r simulações de declarações em conjunto e separado, principalmente quando existe um valor significativo de despesas com educação, saúde e previdência.
Pelas regras da Receita, os filhos de pais divorciados ou separados judicialmente ou por escritura pública somente podem constar como dependentes na declaração daquele que detém a sua guarda judicial. Neste ano, o valor da dedução por dependente é de R$ 2.063,64, e é multiplicado pela quantidade de dependes declarados no formulário.
Fonte: Brasil Econômico
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INFORMATIVO
09
Os Softwares de Gestão são
um diferencial competitivo,
a g i l i z a m o f l u x o d e
i n f o r m a ç õ e s e e l i m i n a m
t r a b a l h o s r e d u n d a n t e s ,
aumentando, desse modo, a
eficiência e eficácia das
empresas.
A n a l i s a n d o a
abrangência que a aplicação
de um software traz para os
diversos setores da empresa,
podemos concluir que a gestão
de uma organização está
l i g a d a d i r e t a m e n t e à
tecnologia aplicada. Com
ajuda de um sistema de
gestão, a empresa possui uma
prescrição clara de como
e q u i l i b r a r a p e r s p e c t i v a
financeira. Essa mesma
t e c n o l o g i a t r a z p a r a a
organização visão e estratégia
que são traduzidas
e m a ç ã o , p o d e n d o s e r
aplicados em seus processos
internos, gerando qualidade e
e x c e l ê n c i a p a r a s e u s
A IMPORTÂNCIA DO SOFTWARE ADMINISTRATIVO NA GESTÃO
produtos. Outra perspectiva
que a empresa sai na frente é
a fidelização e bem estar de
seus clientes através de
agentes facilitadores de
relacionamento.
A n e c e s s i d a d e
i n f o r m a t i z a ç ã o q u e a s
empresas possuem, se tornou
para algumas
organizações um desafio que
exige um bom investimento,
tanto na implantação de
tecnologias compatíveis,
q u a n t o n a s e l e ç ã o e
capacitação dos profissionais
na operação das mesmas.
Nos tempos atuais, é quase
impossível uma empresa não
d i s p o r d e u m s i s t e m a
i n f o r m a t i z a d o c o m u m
s o f t w a r e o u t e c n o l o g i a
adequada a atender as
demandas e necessidades
dos processos internos e
fiscais.
Nas últimas décadas
tem aumentado o número de
implantações de softwares
que permitem a agilidade no
processo de gestão das
empresas e, paralelamente o
aumento de novos segmentos
de mercado, pois cada instante
surge um novo conceito de
tecnologia que venha a inovar
o s s i s t e m a s d e u m a
organização, trazendo com
i s s o a t u a l i z a ç õ e s
i n d i s p e n s á v e i s p a r a o s
softwares instalados. Mas para
que isso seja implantado na
velocidade que o mercado
exige, é necessário que o
fornecedor de seus softwares
s e j a c a p a c i t a d o p a r a
acompanhar de perto as
necessidades da empresa,
identificando a melhor forma de
i n o v a ç ã o p a r a a q u e l e
s e g m e n t o e o f e r e c e n d o
treinamento especializado para
gestores e colaboradores da
empresa.
Tânia Rodrigues - Gerente
Software
10
O novo "app" permite consultar
i n f o r m a ç õ e s c a d a s t r a i s ,
inclusive se a empresa é
optante pelo Simples Nacional
ou Simei, e acompanhar o
andamento das solicitações
c a d a s t r a i s d e p e s s o a s
jurídicas.
Está disponível na App Store
(para dispositivos que utilizam
iOS) e na Google Play
(sistema Android).
Na opção “Consulta CNPJ”, o
u s u á r i o p o d e c o n s u l t a r,
diretamente nas bases da
R e c e i t a F e d e r a l , a s
informações cadastrais da
Lançado o aplicativo para dispositivo móvel “CNPJ” - 12/02/2014
empresa (situação cadastral,
nome fantasia, natureza
jurídica, CNAE e endereço),
se esta é optante pelo
Simples Nacional ou Simei,
compartilhar a tela consultada
e ver a localização da
e m p r e s a n o m a p a
(geolocalização).
O a p l i c a t i v o t a m b é m
possibilita acompanhar as
s o l i c i t a ç õ e s c a d a s t r a i s
(inscrições, alterações e
baixas) enviadas para as
bases da Receita Federal e
consultar a tabela CNAE
( C ó d i g o N a c i o n a l d e
Atividades Econômicas).
Para otimizar as pesquisas, o
“app” permite marcar o CNPJ e
a CNAE consultados como
favoritos, facilitando futuras
consultas.
Também é possível obter
i n f o r m a ç õ e s s o b r e o s
procedimentos cadastrais,
participar de um teste de
conhecimentos sobre o CNPJ e
avaliar o próprio aplicativo.
SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ
GESTOR DO SIMPLES
NACIONAL
11
1) Qual o limite de isenção do pagamento de Participação dos Lucros e Resultados (PLR) a empregados, a partir de janeiro de 2014?
Thomson Reuters FISCOSOft: A Instrução Normativa nº 1.433/2013 instituiu nova tabela progressiva para cálculo do imposto de renda incidente sobre o valor da PLR em 2014. Assim, a partir de 1º de janeiro de 2014 o limite anual de isenção é de R$ 6.270,00 (seis mil, duzentos e setenta reais). Para valores superiores o cálculo deve considerar as alíquotas que seguem no quadro:
2) Os gastos com obras e reformas podem ser acrescentados ao valor do imóvel, na Declaração de Ajuste Anual?
Thomson Reuters FISCOSOft: Sim, podem integrar o custo de aquisição da casa, quando comprovados com documentação hábil e idônea e discriminados na Declaração de Ajuste Anual, os gastos com a construção, ampliação e reforma desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos municipais competentes, e com pequenas obras, tais como pintura, reparos em azulejos, encanamentos, pisos, paredes. Sendo esse o caso, o valor da reforma será acrescentado ao valor da casa (art. 17, I, “a” da I n s t r u ç ã o N o r m a t i v a R F B n º 84/2001).
3) A empresa é obrigada a e n v i a r a R e l a ç ã o A n u a l d e Informações Social (RAIS) utilizando certificado digital?
Thomson Reuters FISCOSOft: A utilização de certificado digital válido padrão ICP Brasil para a transmissão
A Fiscosoft apresenta as consultas mais frequentes no Estado de Minas Gerais:
da declaração da RAIS seráo b r i g a t ó r i o p a r a t o d o s o s estabelecimentos que possuem a partir de 11 vínculos.
Fundamentação: art. 5° da Portaria MTE n° 2.072/2013
4) Em quais situações o c o n t r i b u i n t e i n d i v i d u a l é responsável pelo recolhimento de sua própria contribuição?
Thomson Reuters FISCOSOft: O c o n t r i b u i n t e i n d i v i d u a l é responsável pelo recolhimento da contribuição social previdenciária incidente sobre a remuneração auferida por serviços prestados por conta própria:
a) a pessoas físicas;
b) a outro contribuinte individual equiparado à empresa;
c) a produtor rural pessoa física; d) à missão diplomática;
e) à repartição consular de carreiras estrangeiras.
Fundamentação: art. 76 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009.
5) ICMS/MG – Há algum benefício específico para a saída de amostra grátis?
Thomson Reuters FISCOSOft: Nos termos do item 67, Parte 1, Anexo I d o R I C M S / M G ( D e c r e t o n º 43.080/2002), é isenta do ICMS a saída, em operação interna ou interestadual, a título de distribuição gratuita, de amostra de diminuto ou nenhum valor comercial, em q u a n t i d a d e e s t r i t a m e n t e necessária para dar a conhecer a natureza, espécie e qualidade da mercadoria, e desde que:
a - tratando-se de medicamento, contenha:
a.1) quantidade suficiente para o tratamento de um paciente, tratando-se de antibióticos;
a.2) 100% (cem por cento) da quantidade de peso, volume líquido ou unidades farmacotécnicas da a p r e s e n t a ç ã o r e g i s t r a d a n a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - ANVISA e comercializada pela empresa, tratando-se de anticoncepcionais;
a.3) no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da quantidade total de peso, v o l u m e l í q u i d o o u u n i d a d e s farmacotécnicas da apresentação r e g i s t r a d a n a A N V I S A e comercializada pela empresa, nos demais casos;
a.4) na embalagem, as expressões ''AMOSTRA GRÁTIS'' e "VENDA PROIBIDA" de forma clara e não removível;
a.5) o número de registro com treze d í g i t o s c o r r e s p o n d e n t e s à embalagem original, registrada e comercializada, da qual se fez a amostra;
a.6) no rótulo e no envoltório, as demais indicações de caráter geral ou especial exigidas ou estabelecidas pelo órgão competente do Ministério da Saúde;
b - tratando-se de tecidos, consista em amostra de qualquer largura e de até 45cm (quarenta e cinco centímetros) de comprimento, para o de algodão, e de até 30 cm (trinta centímetros) de comprimento, para os demais, desde que contenha, em qualquer caso, impressa ou a carimbo, a indicação: "sem valor comercial";
c - tratando-se de calçado, consista em pé isolado do modelo, desde que tenha gravada no solado a expressão: "amostra para viajante";
d - relativamente aos demais produtos:
d.1 - consista em quantidade não excedente a 20% (vinte por cento) do conteúdo ou do número de unidades d a m e n o r e m b a l a g e m d e apresentação comercial do mesmo produto, para venda a consumidor final;
d.2 - contenha a indicação, em c a r a c t e r e s b e m v i s í v e i s , d a expressão: "distribuião gratuita".
Valor da PLR anual (R$) De 0,00 a 6.270,00 De 6.270,01 a 9.405,00 7,5 470,25 De 9.405,01 a 12.540,00 15 1.175,63 De 12.540,01 a 15.675,00 22,5 2.116,13 Acima de 15.675,00 27,5 2.899,88 Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$)
LEGISLAÇÃO
Nova regra contábil prejudica fluxo de caixa das empresas
Fernanda Bompan
Especialistas afirmam que os efeitos da Medida Provisória 627, que colocou fim ao Regime Tributário de Transição (RTT), devem afetar o fluxo de caixa das empresas, cujas consequências são piores para os negócios de porte menor, por ter menos recursos. O resultado final disso é menos dinheiro para investir, o que leva a estagnação ou diminuição da produção nacional. Outro fator que esta medida prejudica é a intenção de internacionalização das companhias tanto as grandes quanto as médias ou pequenas. O CEO da Sevilha Contabilidade, Vicente Sevilha, explica que antes da medida aquela empresa que obtinha lucro no exterior por meio de um investimento (construção de uma fábrica ou uma participação acionária) pagava tributos sobre esse ganho quando o recebia. Com a norma, o tributo deve ser pago antes de a companhia receber o lucro de fato, quando ele é reconhecido na filial ou onde está o investimento.
"Para ter que pagar a tributação, o empresário terá que retirar do seu fluxo de caixa. Em casos de empresas grandes, que têm um lucro em uma filial, pode receber esse ganho antes de ter que pagar o tributo. Mas se uma empresa pequena tiver lucro por conta de uma ação que comprou de outra companhia, fica mais difícil quitar o imposto com o próprio caixa", exemplifica.
O advogado do Diamantino Advogados Associados, Marcelo de Almeida, afirma que esse impacto em pequenas empresas por ter investimento no exterior só irá aumentar a carga tributária se a companhia que recebeu o recurso for também brasileira.
Na opinião de Sevilha, não só o investimento na produção ou para o crescimento do negócio, fica comprometido, quanto haverá a necessidade de se analisar melhor a internacionalização. "Se para abrir uma fábrica na China, uma companhia irá gastar US$ 100 milhões, e a perspectiva de lucro é de US$ 10 milhões, talvez precise de US$ 103 milhões para ter uma reserva e pagar o tributo. Sabendo que essa situação acontece, o investidor pode ficar receoso", aponta o especialista.
O advogado cita ainda que a consequência do aumento da tributação após obter lucro no exterior pode gerar uma diminuição na distribuição do lucro aos acionistas aqui no B r a s i l . " I s s o p o d e g e r a r u m descontentamento do investidor, não na empresa, mas sim, do governo, o que pode m u d a r o p l a n e j a m e n t o e m e l e v a r investimentos", diz.
Almeida comenta ainda que há uma chance dessa medida vir a ser revogada. "A MP ainda não foi convertida em lei, o que pode acontecer em maio. Se o artigo que trata dessa tributação [número 74] for retirada, a tributação ocorrerá somente em relação ao período de novembro ao mês que a norma foi convertida. Contudo, acredito que essa chance é baixa, porque o governo precisa elevar a arrecadação de impostos, o que a regra possibilita", entende.
Na tramitação normal, a partir de sua publicação, a medida provisória tem força de lei, mas perde a eficácia se não for convertida no prazo de 60 dias, prorrogável uma vez por igual período.
Especialistas apontam ainda que, no caso das pequenas empresas, a MP fere o principio constitucional de que elas merecem um tratamento diferenciado nas obrigações tributárias. E que deveria criar facilidades para as pequenas cumprirem as regras, mas haverá custos extras para atender a medida provisória. Por outro lado, eles também afirmam que a nova norma, ao impor a adequação às regras internacionais de contabilidade relacionadas ao International Financial Reporting Standards, (IFRS), deve trazer mais governança aos negócios menores, o que atrai investidores.
Objetivo
Segundo comunicado da Receita Federal divulgado na publicação da norma, em 11 de novembro, a MP tem como objetivo "a adequação da legislação tributária à legislação societária e, assim estabelecer os ajustes que devem ser efetuados em livro fiscal para a apuração da base cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica [IRPJ] e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido [CSLL] e, consequentemente, extinguindo o RTT. Além disso, traz as convergências para a apuração da base de cálculo da Contribuição para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público [PIS/Pasep], e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social [Cofins]".
Para o advogado do Diamantino, a MP deve gerar ainda mais discussões á medida que os 100 artigos são colocados em prática pelo setor privado. Só para apreciação do Congresso Nacional dos Deputados, existem mais de 500 emendas ao texto.
Fonte: DCI – SP
Aplicativo diminui burocracia e
p r o p o r c i o n a a g i l i d a d e n a
restituição dos pagamentos
recolhidos indevidamente
Alessandra Pires
Brasília - Os donos de
micro e pequenas empresas que
recolheram a mais na hora de
pagar o Supersimples não
precisam mais comparecer a
uma agência da Receita para
solicitar a compensação do
crédito. Foi lançado no portal do
Simples Nacional o aplicativo
Compensação a Pedido. Por
meio desse sistema é possível
processar a compensação de
forma imediata pela internet.
E s s a i n i c i a t i v a v a i
proporcionar mais celeridade e
m e n o s b u r o c r a c i a n a s
contribuições dos pequenos
negócios. “Quanto menos
Pedido de compensação do Simples pode ser feita on line
tempo o empresário perde com
burocracia, mais tempo ele tem
para se dedicar ao seu negócio
e , c o n s e q u e n t e m e n t e , a
gestão da empresa sofre uma
melhoria de qualidade”, afirma
o gerente de Políticas Públicas
do Sebrae, Bruno Quick.
P a r a a c e s s a r o
aplicativo, basta entrar no
portal do Supersimples, ir na
aba Serviços, depois clicar em
Cálculo e Declaração e entrar
em Compensação a Pedido. A
compensação de créditos
apurados no Supersimples
pode ser usada para a extinção
de débitos também apurados
n o m e s m o s i s t e m a d e
tributação. O usuário também
p o d e c o n s u l t a r a s
compensações já realizadas e
cancela-lás.
O u t r o p o n t o m u i t o
importante é que pessoas
jurídicas que se encontrem como
não-optantes no Cadastro do
Supersimples, mas que já foram
optantes e possuem valores
p a s s í v e i s d e s e r e m
compensados, poderão utilizar o
a p l i c a t i v o p a r a r e a l i z a r a
c o m p e n s a ç ã o d e d é b i t o s
anteriores.
O Supersimples foi criado
em 2007 para simplificar e reduzir
os pagamentos de impostos. O
sistema, que é visto como uma
minirreforma tributária, unifica
oito tributos em um único boleto e
reduz em até 40% a carga
tributária. Atualmente, existem
8 , 3 m i l h õ e s d e e m p r e s a s
optantes por esse regime.
Fonte: Agência SEBRAE
INFORMATIVO
(34) 3313-6800
Recursos Humanos é a área mais afetada no processo de adaptação ao eSocial, na percepção das empresas. É o que revela pesquisa da PwC realizada para entender como as empresas estão se preparando para lidar com as obrigações da nova ferramenta do governo – em vigor desde julho de 2013 (Ato Declaratório Executivo SUFIS nº 05) – que pretende simplificar o envio das informações aos ó r g ã o s g o v e r n a m e n t a i s e também facilitar a fiscalização das obrigações trabalhistas das empresas brasileiras.
Para João Lins, sócio da PwC Brasil e líder de capital humano, o grande desafio das empresas não é apenas cumprir o prazo do primeiro envio das informações. “É preciso garantir a qualidade do que será fornecido e manter 100% da operação em conformidade com a nova regulação”, explica. A ideia da pesquisa é mapear as iniciativas e a ç õ e s a d o t a d a s p e l a s empresas em relação a essa transição e entender quais as p r i n c i p a i s d i f i c u l d a d e s encontradas.
O estudo foi realizado com 48 empresas de grande porte de diferentes setores da economia – 18 delas com mais de
Estudo mede adaptação das empresas ao eSocial
três mil funcionários – e com capital nacional. Os resultados m o s t r a m q u e 2 / 3 d e s s a s empresas já tinham projetos ou ações voltadas à adaptação ao ambiente do eSocial e 20% delas participam do grupo piloto criado pela Receita Federal para testar e d i s c u t i r o s l a y o u t s e procedimentos relacionados à ferramenta.
Com base nas respostas, chegou-se a quatro grandes conclusões sobre o processo de adequação:
Impactos
A área de RH sofrerá os maiores impactos, mas o eSocial irá afetá-las como um todo. O impacto se deve pelo fato de que a maioria das informações a serem fornecidas no eSocial está r e l a c i o n a d a à g e s t ã o d e pessoas. Por isso, as empresas precisam manter a conformidade devido a uma mudança de comportamento dos gestores em r e l a ç ã o à p r e c i s ã o d a s informações.
Comprometimento
O c o m p r o m e t i m e n t o d a s empresas com a mudança ainda é baixo diante do desafio, 41,7% das organizações já tinham
montado uma estrutura dedicada ao projeto de adequação seis meses antes do prazo previsto para o início da ferramenta. Mas a m a i o r i a a i n d a a g u a r d a a publicação de um cronograma oficial definitivo.
Cultura
Mudança cultural e processos i n t e r n o s s ã o a s m a i o r e s dificuldades para a adequação, a p o n t a d a p o r 3 2 , 6 % d o s entrevistados. Isso porque as empresas perceberam que o novo ambiente mudará tanto o tempo de r e s p o s t a à s d e m a n d a s d e informações no dia a dia, quanto o nível de cuidado necessário para garantir a qualidade do que é fornecido. Já em relação aos p r o c e s s o s i n t e r n o s , 2 0 , 7 % preveem dificuldades.
Expectativa
Quando o assunto são ganhos e benefícios, 39,6% acreditam que o eSocial permite uma melhor capacidade de cumprir a legislação em vigor. Esse resultado revela a percepção de que mesmo que o investimento inicial de adequação seja grande, a preparação efetiva das empresas para cumprir a complexa regulamentação do trabalho no Brasil ficará mais fácil no longo prazo.