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Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações. Demonstrações Financeiras acompanhadas do Relatório dos auditores independentes

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Multisetorial Sudeste Fundo de

Investimento em Participações

Demonstrações Financeiras acompanhadas do

Relatório dos auditores independentes

(2)

Página

Relatório dos auditores independentes 2

Demonstração da composição e diversificação da carteira 4

Demonstrações das evoluções do patrimônio líquido 5

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras

(3)

Relatório dos auditores independentes

Ao:

Administrador e Cotistas do

Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações São Paulo - SP

Introdução

Examinamos a demonstração financeira do Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações (“Fundo”), que compreendem o demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 29 de fevereiro de 2012 e a respectiva demonstração da evolução do patrimônio líquido para o período de 01 de março de 2011 a 29 de fevereiro de 2012, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação destas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a fundos de investimentos em participações e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e também que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter uma segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente se causada por fraude ou erro. Nesta avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia destes controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião

Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações, em 29 de fevereiro de 2012, o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis aos fundos de investimentos em participações.

Ênfase

Chamamos a atenção para as Notas Explicativas nº 3.3 e 4, que mencionam que, em 29 de fevereiro de 2012, os investimentos do Fundo em ações de companhia de capital fechado estão avaliados pelo custo de aquisição, exceto o investimento mantido na GX Participações S.A., o qual está registrado pelo custo de aquisição deduzido de provisão para perdas. Consequentemente, quando da efetiva realização desses investimentos, os valores de realização poderão vir a ser diferentes daquele registrado. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto.

Outros assuntos

Comparabilidade entre os exercícios das demonstrações financeiras

Conforme comentado na Nota Explicativa nº 2.1, em 2011 o Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações, alterou a data do período do encerramento do exercício. Como consequência, na leitura das demonstrações da evolução do patrimônio líquido, o referido assunto deve ser considerado quando da comparação entre os saldos acumulados de 29 de fevereiro de 2012 (período de 365 dias) e período de 202 dias findos em 28 de fevereiro de 2011.

São Paulo, 18 de junho de 2012.

Laércio Ros Soto Junior

Contador CRC 1SP-212.430/O-3

Grant Thornton Auditores Independentes CRC 2SP-025.583/O-1

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CNPJ: 10.859.351/0001-06

(Administrado pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.) Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira

Em 29 de fevereiro de 2012 (Em milhares de Reais)

% Sobre Mercado/ Patrimônio Quantidade Realização Líquido

Disponibilidades 38 0,11 Ações 64.450 184,99 31.240.000 23.325 66,95 1.170.997 11.106 31,89 1.145.997 10.879 31,22 1.015.997 9.686 27,80 991.997 9.454 27,13

Outros valores e bens 1 0,00

Despesas antecipadas 1 0,00

Total do ativo 64.489 185,10

Valores a pagar 29.647 85,10

Negociação e intermediação de valores (Aquisição de participação societária a pagar 29.611 84,99

Taxa de administração 13 0,04

Outros 23 0,07

Patrimônio líquido 34.842 100,00

Total do passivo 64.489 185,10

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações

Aplicações/especificações

Biguá Empreendimentos e Participações S.A. Chantal Empreendimetos e Participações S.A. Cárites Empreendimentos e Participações S.A. GX Participações S.A.

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Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações

CNPJ: 10.859.351/0001-06

(Administrado pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.)

Demonstrações das evoluções do patrimônio líquido

Exercício findo em 29 de fevereiro 2012 e o período de 30 de abril de 2010 a 29 de fevereiro de 2011 (Em milhares de Reais, exceto o valor unitário da cota)

Período de 01 de março de 2011 a 29 de fevereiro de 2012 Período de 30 de abril de 2010 a 28 fevereiro de 2011 Patrimônio líquido no exercício/período

Total de 4.717 cotas R$ 9.354,6671 44.130

Total de 4.717 cotas R$ 9.640,4310 45.478

Cotas emitidas

21 cotas por R$9.476,19 199

Patrimônio líquido antes do resultado do exercício/período 44.329 45.478 Resultado do exercício/período

Titulos e valores mobiliários (9.280) (1.145) Resultado com transações de títulos e valores mobiliários (9.289) (1.155)

Rendas de aplicações em cotas de fundos de investimento 9 10

Demais Despesas (207) (203)

Remuneração da administração (155) (146)

Taxa de custódia e auditoria (36) (45)

Taxa de fiscalização (15) (11)

Publicações e correspondências (1) (1) Resultado do exercício/período (9.487) (1.348) Patrimônio líquido no final do exercício/período

Total de 4.738 cotas R$ 7.352,5352 34.842

Total de 4.717 cotas R$ 9.354,6671 44.130

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Notas explicativas da Administração às

demonstrações financeiras em 29 de

fevereiro de 2012 e 29 de fevereiro de 2012

(Valores expressos em milhares de reais)

1. Contexto operacional

O Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações, constituído em 09 de junho de 2009 e cujas atividades tiveram início em 19 de junho de 2009, é um Fundo de Investimento em Participações, sob a forma de condomínio fechado, que tem como objetivo direcionar seus recursos na aquisição de sociedades anônimas, abertas ou fechadas, emissoras de títulos e valores mobiliários, que atuem, direta ou indiretamente, no ramo industrial, comercial, imobiliário, agrícola ou de logística e que possam ser objeto de propostas de investimento pelo Fundo.

Os recursos do Fundo que não estiverem alocados no portfólio alvo serão investidos na aquisição de títulos de emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central do Brasil, créditos securitizados pelo Tesouro Nacional, cotas de fundos de renda fixa, e/ ou renda variável, ou ainda em cotas de fundos de investimento nas modalidades reguladas pela Instrução CVM nº 409/04.

O Fundo tem como público alvo investidores qualificados, nos termos do artigo 109, inciso V, da Instrução CVM nº 409/04, que buscam obter rentabilidade nos seus investimentos, estando disposto e regido por este Regulamento, pela Instrução CVM nº 391/03 e pelas demais alterações posteriores.

O Fundo terá prazo de duração de 15 anos, contados da data da integralização inicial de cotas, podendo ser prorrogado por mais 15 anos mediante deliberação da Assembleia Geral de cotistas. As aplicações do Fundo não contam com a garantia do administrador ou do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e estão sujeitas a riscos de investimento, incluindo a possibilidade de perda do principal investido.

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2. Base de elaboração e apresentação das demonstrações financeiras 2.1. Demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com normas do Banco Central do Brasil (BACEN), consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis a fundos de investimento. As estimativas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e no julgamento da Administradora para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras, em conformidade com a prática contábil vigente. Em 2011, o Fundo alterou em seu regulamento a data-base para apresentação de suas

demonstrações financeiras que passou a ser de abril para fevereiro, diante deste fato, está sendo apresentado nas “Demonstrações de evolução do patrimônio líquido” o período de maio de 2010 a 28 de fevereiro de 2011 (202 dias) e o exercício de 1º de março de 2011 a 28 de fevereiro de 2012 (365 dias).

3. Principais práticas contábeis adotadas

As principais práticas contábeis adotadas pelo Fundo na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes:

3.1. Apuração do resultado

As receitas e as despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência. 3.2. Cotas de fundos de investimento

Os investimentos em cotas de fundos de investimento são registrados pelo valor de aquisição e atualizados, diariamente, pelos respectivos valores das cotas, divulgados pelo respectivo administrador.

As valorizações e as desvalorizações de investimentos em cotas de fundo de investimento foram registradas na rubrica “Rendas de aplicações em cotas de fundos de investimento”, pelo seu valor líquido.

Os títulos e valores mobiliários existentes nas carteiras de aplicações dos Fundos de Investimentos, no qual o Multisetorial Sudeste Fundo de Investimento em Participações efetua aplicações, foram classificados de acordo com a intenção de negociação pela Administração nas categorias de “Títulos para negociação”, sendo observadas as condições estabelecidas na legislação vigente. 3.3. Títulos e valores mobiliários

As ações e os demais títulos e/ ou valores mobiliários de renda variável sem cotação em bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado serão contabilizadas: (a) pelo respectivo custo de aquisição; (b) pelo método de equivalência patrimonial; ou (c) mediante reavaliações patrimoniais periódicas realizadas por consultoria independente contratada pelo Fundo, de acordo com as práticas usualmente aceitas nos setores de atuação das companhias alvo.

As ações de companhias fechadas, que compõem a carteira em 28 de fevereiro de 2012, estão registradas pelo seu respectivo custo de aquisição, líquido de provisão para perdas prováveis na realização.

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3.4. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment)

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido de seus principais ativos, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 3.5. Uso de estimativas

Na elaboração das demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras incluem, portanto, estimativas referentes à avaliação de passivos contingentes e provisões para passivos cujos resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.

A Administração monitora e revisa, periódica e tempestivamente, estas estimativas e suas premissas.

3.6. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais

As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes:

ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais

favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa;

passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e

os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos

contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa, e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem

divulgados;

obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as

probabilidades de êxito dos processos em que o Fundo questiona a constitucionalidade dos tributos.

3.7. Instrumentos financeiros e derivativos

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que o Fundo se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são

inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão (quando aplicável). Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros, conforme descrito na Nota Explicativa nº 6.

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4. Títulos e valores mobiliários – Participação em ações

Em 29 de fevereiro de 2012, o Fundo tem como ativo em sua carteira, participações nas empresas listadas a seguir, os seguintes valores:

29/02/2012

Valor de custo Valor contábil Diferença

GX Participações S.A. (i) 31.240 23.325 7.915

Biguá Empreendimentos e Participações S.A. (ii) 11.106 11.106 - PAX Empreendimentos e Participações S.A. (ii) 10.879 10.879 - Cárites Empreendimentos e Participações S.A. (ii) 9.685 9.686 -

Chantal Participações S.A. (ii) 9.455 9.454 -

Total 72.365 64.450 7.915

(i) companhia de capital fechado, constituída como holding. Possui como principal objeto social o

investimento em participações em outras empresas de capital fechado. Em 29 de fevereiro de 2012, apresenta substancialmente ações do capital social de uma empresa que atua no segmento de logística e transporte viário. No período foram constituídos R$ 7.915 como provisão de perda do investimento, os quais a Administração do Fundo entende que existem indícios suficientes que demonstrem perda provável na realização.

(ii) companhia de capital fechado, constituída como holding. Possui como principal objeto social o

investimento em participações em outras empresas de capital fechado. Em 29 de fevereiro de 2012, apresenta substancialmente ações e cotas do capital social de empresas que atuam no segmento de logística, distribuição de papéis, construção, desenvolvimento e venda de loteamentos;

5. Negociação e intermediação de valores

Descrição Valor

Saldo a pagar 16.06.2009 (valor presente na data) 25.901

( + ) juros incorridos “pro rata” até 30/04/2010 1.182

Saldo a pagar atualizado até 30/04/2010 27.083

( + ) juros incorridos “pro rata” até 28/02/2011 1.155

Saldo a pagar atualizado até 28/02/2011 28.238

( + ) juros incorridos “pro rata” até 29/02/2012 1.373

Saldo a pagar atualizado até 29/02/2012 29.611

( + ) Juros a incorrer futuros (até 2016) 6.539

Total da dívida a pagar em 2016 36.150

O Fundo adquiriu, em 18 de junho de 2009, o equivalente a 1.765.500 ações ordinárias

nominativas da empresa Orimi S/A no valor de R$ 36.150 para pagamento em uma única parcela a vencer em 30 de novembro de 2016 (valor presente calculado em R$ 25.901 pela Administração do Fundo na data da aquisição). O investimento total na Orimi S/A foi vendido à vista para a empresa REC Brasília S/A pelo valor de R$ 31.240. O valor contabilizado refere-se ao valor da dívida recomposto por juros anuais calculados “pro rata” registrados na rubrica de “Resultado por títulos e valores mobiliários”.

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6. Gerenciamento de riscos e instrumentos financeiros

Política de utilização

Os riscos existentes estão devidamente expressos no Regulamento do Fundo e variam conforme a política de investimentos prevista. O gerenciamento de riscos adota como procedimentos básicos:

i) monitoramento da adequação de posições e riscos aos limites previstos no regulamento; ii) definir e avaliar se as perdas estimadas estão de acordo com o perfil do Fundo.

O investimento no Fundo apresenta riscos para os investidores. Ainda que o gestor da carteira mantenha um sistema de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para o Fundo e para os investidores. Entre os fatores de risco a que o Fundo pode estar sujeitos, destacam-se os seguintes:

a) riscos associados e controles: o risco de crédito (risco do emissor não honrar os

compromissos de pagamento de juros e principal de suas dívidas), o risco de liquidez (risco de baixa liquidez acentuar os movimentos de preços dos ativos, comprometendo o retorno do fundo), o risco de mercado (risco de flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos do Fundo) e o risco de concentração (risco de maior concentração em uma única companhia) têm seus procedimentos previstos em políticas próprias e são

acompanhados por meio de sistemas de controle adequado. Todas as etapas das operações seguem procedimentos de controles internos, definidos e acompanhados por área

específica e independente, que verifica a sua adequação às normas externas, regulamentos e políticas aplicáveis.

b) risco relacionado a fatores macroeconômicos e a política governamental: o Fundo

também poderá estar sujeito a outros riscos advindos de motivos alheios ou exógenos ao controle da Administradora ou do Gestor, como a ocorrência, no Brasil ou no exterior, de fatos extraordinários ou situações especiais de mercado ou, ainda, de eventos de natureza política, econômica ou financeira que modifiquem a ordem atual e influenciem de forma relevante o mercado financeiro e/ ou de capitais brasileiros, incluindo variações nas taxas de juros, eventos de desvalorização da moeda e de mudanças legislativas, poderão resultar em (a) perda de liquidez dos ativos que compõem a carteira do Fundo, (b) inadimplência dos emissores dos ativos, e (c) incremento significativo no volume das amortizações de Cotas aprovadas pela Assembleia Geral de cotistas. Esses fatos poderão acarretar prejuízos para os cotistas e atrasos nos pagamentos dos resgates por ocasião da liquidação do Fundo. Não obstante, o Fundo desenvolverá suas atividades no mercado brasileiro, estando sujeito, portanto, aos efeitos da política econômica praticada pelo Governo Federal. Ocasionalmente, o governo brasileiro intervém na economia realizando relevantes mudanças em suas políticas. As medidas do governo brasileiro para controlar a inflação e implementar as políticas econômica e monetária têm envolvido, no passado recente, alterações nas taxas de juros, desvalorização da moeda, controle de câmbio, aumento das tarifas públicas, entre outras medidas. Essas políticas, bem como outras condições macroeconômicas, têm impacto significativamente na economia e no mercado de capitais nacional. A adoção de medidas que possam resultar na flutuação da moeda, indexação da economia, instabilidade de preços, elevação de taxas de juros ou influenciar a política fiscal vigente poderão impactar os negócios, as condições financeiras, os resultados operacionais do Fundo e a consequente distribuição de rendimentos aos cotistas do Fundo.

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Impactos negativos na economia, como recessão, perda do poder aquisitivo da moeda e aumento exagerado das taxas de juros resultantes de políticas internas ou fatores externos podem influenciar nos resultados do Fundo.

c) risco de resgate das cotas do Fundo em ações das companhias investidas: poderá

haver liquidação do Fundo em situações predeterminadas. Se uma dessas situações se verificar, há previsão no regulamento de que as cotas, quando da liquidação do Fundo, poderão ser resgatadas em ações das companhias investidas. Nesta hipótese, os cotistas poderão encontrar dificuldade para negociar as ações recebidas do Fundo.

d) risco relacionado ao resgate e à liquidez das cotas do Fundo: o Fundo, constituído

sob a forma de condomínio fechado, não admite o resgate de suas cotas a qualquer momento. Caso os cotistas queiram se desfazer dos seus investimentos no Fundo, será necessária a venda das suas cotas no mercado secundário, devendo ser observado, para tanto, os termos e condições dos Compromissos de Insvestimento referente à subscrição e integralização de suas cotas e o disposto no regulamento. Ainda, considerando tratar-se de um produto novo e que o mercado secundário existente no Brasil para negociação de cotas de Fundo de investimento em participações apresenta baixa liquidez, os cotistas do Fundo poderão ter dificuldade em realizar a venda das suas cotas e/ ou poderão obter preços reduzidos na venda de suas cotas.

e) riscos relacionados às companhias investidas: os investimentos do Fundo são

considerados de longo prazo e o retorno do investimento pode não ser condizente com o esperado pelo cotista. A carteira de investimentos estará concentrada em títulos e/ ou valores mobiliários de emissão das companhias investidas. Embora o fundo tenha sempre participação ao processo decisório das respectivas companhias investidas, não há garantias de (i) bom desempenho de quaisquer das companhias investidas, (ii) solvência das companhias investidas, (iii) continuidade das atividades das companhias investidas. Esses riscos, se materializados, podem impactar negativa e significativamente os resultados da carteira de investimento e o valor das cotas.

f) riscos relacionados aos setores de atuação das companhias alvo: o objetivo do

Fundo é realizar investimentos em companhias alvo que atuem no ramo industrial, comercial, imobiliário, agrícola e de logística. Estas companhias alvo, estão sujeitas a riscos característicos e individuais dos distintos segmentos em que atuam, os quais não são necessariamente relacionados entre si, e que podem direta ou indiretamente influenciar negativamente o valor de cotas.

g) riscos relacionados à distribuição de dividendos diretamente aos cotistas: os

recursos gerados pelo Fundo serão provenientes exclusivamente de dividendos que sejam atribuídos aos valores mobiliários e ao retorno do investimento nas companhias investidas. O repasse direto de dividendos aos cotistas está condicionado ao seu recebimento no fundo.

h) riscos de patrimônio negativo: as eventuais perdas patrimoniais do Fundo não estão

limitadas ao valor do capital subscrito, de forma que os cotistas podem ser chamados a aportar recursos adicionais no Fundo.

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i) demais riscos: o Fundo também poderá estar sujeito a outros riscos advindos de motivos

alheios ou exógenos ao controle da administradora/ gestor, como, moratória,

inadimplemento de pagamentos, mudança nas regras aplicáveis aos ativos financeiros, mudanças impostas aos ativos financeiros, alteração da política monetária, aplicações ou resgates significativos em determinados ativos financeiros integrantes da carteira de investimentos do Fundo.

j) instrumentos financeiros derivativos: a Companhia não efetuou aplicações de caráter

especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. 7. Emissões e amortizações

As cotas do Fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, assumindo a forma

nominativa e assegurando os mesmos direitos patrimoniais, políticos e econômicos idênticos a seus titulares.

A emissão, subscrição e integralização de cotas atenderão às seguintes condições: (a) na emissão de cotas deve-se utilizar o valor da cota em vigor no mesmo dia da efetiva disponibilidade; (b) as cotas serão integralizadas à vista, em moeda corrente nacional, em uma conta de titularidade do Fundo, conforme previsto no boletim de subscrição e instrumento particular de compromisso de investimento; e (c) é admitida integralização de novas cotas em ações de companhias alvo as quais se enquadrem à política de investimentos do Fundo, mediante aprovação do comitê de

investimentos.

As Cotas do Fundo não são resgatáveis, a não ser pelo término do prazo de duração ou pela liquidação antecipada do Fundo, mas poderão ser amortizadas no todo ou em parte, por

deliberação da Assembleia Geral de cotistas. Havendo amortização, esta nunca poderá ocorrer em períodos inferiores a 12 meses entre um e outro.

O Fundo somente poderá realizar novas emissões por deliberação da Assembleia Geral de cotistas, desde que previamente registradas perante a CVM.

8. Distribuição de resultados

Os valores atribuídos ao Fundo a título de dividendos pagos ou juros sobre capital próprio pelas companhias investidas serão distribuídos diretamente aos cotistas sem qualquer consulta ao Comitê de Investimentos, até o dia 05 do mês seguinte ao do recebimento dos valores pelo Fundo, ou no primeiro dia útil subsequente.

Salvo o previsto no artigo citado anteriormente, os resultados auferidos pelo Fundo, bem como quaisquer outras quantias que forem atribuídas ao Fundo a título de rendimentos advindos de ativos integrantes da carteira do Fundo, serão incorporados ao seu patrimônio líquido e utilizados para novos investimentos pelo Fundo, de forma que os cotistas também sejam remunerados pela valorização patrimonial das cotas.

9. Serviços de gestão, custódia, tesouraria e outros serviços contratados Os serviços de custódia, controladoria, tesouraria, distribuição e escrituração de cotas são prestados pela Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. A gestão da carteira é realizada pela Gávea Gestão de Patrimônio Ltda.

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10. Taxa de administração, gestão e custódia

A taxa de administração é paga mensalmente até o 5º dia útil do mês subsequente e vem sendo calculada sobre o somatório de todo o capital aportado no Fundo conforme a taxa de aplicação da tabela a seguir. A despesa correspondente, no montante de R$ 25 (R$ 21 em 2010), foi registrada em “Remuneração da administração”.

A soma dos valores devidos ao Administrador a título de taxa de administração e taxa de custódia não poderá ser inferior a R$ 7.500,00 ao mês após 6 meses de funcionamento do Fundo:

Capital aportado no Fundo Taxa de administração % ao ano

Até R$ 350.000.000,00 0,060

Acima de R$ 350.000.000,00 0,055

Adicionalmente, será devido pelo Fundo ao gestor pelo os serviços de gestão da carteira do Fundo, a ser calculada sobre o patrimônio líquido do Fundo conforme a taxa de aplicação da tabela a seguir. A despesa correspondente, no montante de R$ 130 (R$ 125 em 2011), foi registrada em “Remuneração da administração”:

Patrimônio líquido do Fundo Taxa de gestão % ao ano Para os primeiros R$ 100.000.000,00 R$ 150.000,00 (fixo)

De R$ 100.000.000,01 a R$ 200.000.000,00 0,14

De R$ 200.000.000,01 a R$ 300.000.000,00 0,12

Acima de R$ 300.000.000,00 0,10

Além dos valores acima, pela prestação dos serviços de custódia, é provisionada diariamente sobre o patrimônio líquido à taxa de aplicação da tabela a seguir. A despesa correspondente, no montante de R$ 33 (R$ 29 em 2011) foi registrada em “Taxa de custódia e auditoria”:

Patrimônio líquido do Fundo Taxa de custódia % ao ano

Até R$ 350.000.000,00 0,025

Acima de R$ 350.000.000,00 0,020

11. Custódia dos ativos integrantes da carteira

Evolução do valor da cota e rentabilidade

O valor da cota e a rentabilidade do Fundo no período foram os seguintes:

Mês PL médio R$ mil R$ - Valor da cota % Variação no mês

% - Variação acumulada Fevereiro de 2011 - 9.354,67 - - Março de 2011 44.061 9.326,12 (0,31) (0,31) Abril de 2011 43.932 9.299,87 (0,28) (0,59) Maio de 2011 43.926 9.270,48 (0,32) (0,9) Junho de 2011 43.863 9.242,84 (0,3) (1,2) Julho de 2011 43.732 9.215,05 (0,3) (1,49) Agosto de 2011 43.595 9.185,38 (0,32) (1,81) Setembro de 2011 43.458 9.157,50 (0,3) (2,11) Outrubro de 2011 43.331 9.131,50 (0,28) (2,39) Novembro de 2011 43.204 9.104,52 (0,3) (2,67) Dezembro de 2011 43.072 9.075,35 (0,32) (2,99) Janeiro de 2012 42.940 9.047,99 (0,3) (3,28) Fevereiro de 2012 42.397 7.352,54 (18,74) (21,4)

(15)

Informações referentes aos exercícios Período de 01/05/2010 a 28/02/2011 Período de 01/03/2011 a 29/02/2012 Rentabilidade do Fundo (2,96) (21,40)

Patrimônio líquido médio 44.804 43.465

A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. 12. Encargos do Fundo

Os encargos debitados ao Fundo e seus percentuais em relação ao patrimônio líquido médio no período são os seguintes:

02/2012

Encargos Valor R$ mil % PL Médio

Taxa de administração 155 0,36 Despesa de custódia 32 0,07 Taxa de fiscalização CVM 15 0,03 Auditoria 3 0,01 Despesas de publicações 1 0 Despesas de cartórios 1 0 Total 207 0,48 13. Tributação

a) Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

Incide IOF à alíquota de 1% sobre o valor de resgate de quotas pelo término do prazo ou liquidação do Fundo, limitada a 96% do rendimento da aplicação, decrescente em função do prazo, tendendo a 0% nos 30 dias seguintes à data de aplicação.

b) Imposto de renda

Nas amortizações e/ ou alienação de cotas, como também no resgate de cotas pelo término de prazo ou liquidação do Fundo, a base de cálculo do imposto de renda será a diferença positiva entre o valor da amortização ou resgate e o valor de aquisição, sendo aplicada alíquota de 15%.

Sem prejuízo da regulamentação citada, os fundos deverão ter a carteira composta de, no mínimo, 67% de ações de sociedades anônimas, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, sob pena dos rendimentos distribuídos aos cotistas, sujeitarem-se ao imposto sobre a renda na fonte às alíquotas prevista para os regimes de curto e longo prazo, mantida a contagem do prazo da aplicação.

A forma de apuração e de retenção de imposto de renda na fonte descrita anteriormente não se aplica aos cotistas que estão sujeitos a regimes de tributação diferenciados, nos casos previstos na legislação em vigor.

14. Divulgação das informações

(16)

15. Demandas judiciais

A Administradora possui ação judicial que visa o reconhecimento da inexigibilidade da cobrança da Taxa de Fiscalização de Estabelecimento (TFE), criada pelo Município de São Paulo por meio da Lei Municipal nº 13.477/02, sobre fundos de investimento administrados pela Citibank

Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., cuja avaliação de perda é possível pelos assessores jurídicos. Esta demanda é considerada uma contingência para fins contábeis e, em virtude do seu grau de risco atual de perda, não há necessidade de constituição de provisão. Não há registro de outras demandas judiciais envolvendo o Fundo.

16. Prestação de outros serviços e política de independência do auditor Em atendimento à Instrução CVM n° 438, de 12 de julho de 2006, registre-se que a

Administradora, no período, não contratou nem teve serviços prestados pela Grant Thornton Auditores Independentes relacionados aos fundos de investimento por ela administrados que não aos serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho e nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.

17. Informações adicionais

Foi nomeado como contador responsável do Fundo o Sr. Vitor Manuel P. Fernandes e o diretor responsável pelo Fundo o Sr. Erick Warner de Carvalho.

Referências

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