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Acidentes de origem elétrica em Portugal Ano de 2014

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CERTIEL – Associação Certificadora de Instalações Eléctricas Lisboa, fevereiro de 2015

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0. Introdução

Verificando-se ainda em Portugal a falta de um tratamento estatístico oficial dos incidentes com origem nas instalações de utilização de energia elétrica, ao contrário do que se passa com outro tipo de ocorrências como sejam as relativas a acidentes rodoviários, piscinas e praias e outras, a CERTIEL, conhecedora do estado de degradação de muitas dessas instalações, potenciador de acidentes graves, tem vindo a realizar, nos últimos anos, a análise e algum tratamento estatístico das notícias sobre incidentes desse tipo ocorridos em edifícios.

Assim, este relatório é o resultado do registo dos acidentes e incidentes de origem elétrica que foram noticiados pela imprensa nos serviços online a nível nacional, no ano de 2014, integrando ainda os incêndios cujas causas são dadas como desconhecidas pelos órgãos de comunicação social (OCS) mas que, como resulta de estudos internacionais, se devem frequentemente a causas elétricas.

Mais uma vez se salienta que este trabalho, não sendo uma análise científica nem estatisticamente relevante dos acidentes que ocorrem em Portugal, tem como objetivo, sobretudo, consciencializar a opinião pública para uma situação que existe e que, no entender da CERTIEL, é pouco conhecida ou não é suficientemente valorizada, sendo mesmo com frequência descurada, e cujas consequências em termos humanos e materiais são por vezes significativamente graves.

De referir que neste relatório apenas são considerados os acidentes cuja notícia indica como causa um fenómeno relacionado diretamente com eletricidade:

 Curto-circuito;

 Sobrecarga;

 Avaria de equipamentos;

 Utilização incorreta dos aparelhos,

ou os incêndios cujas causas sejam dadas como desconhecidas pela fonte noticiosa, mas que, pelas características do local ou da utilização dada, poderão ter tido a sua origem no uso da energia elétrica.

Tendo em conta que os registos de acidentes com origem no uso de energia elétrica são efetuados desde o ano 2011, e os incêndios com origem em causas desconhecidas desde 2012, neste relatório serão feitas algumas comparações entre os valores de 2014 e os anos anteriormente estudados.

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1. Informação global

Da informação recolhida no ano de 2014, resultaram 89 registos de acidentes relacionados com a utilização de energia elétrica, sendo que a grande maioria (86) foi causadora de incêndio ou terá levado à chamada do corpo de bombeiros.

Por sua vez, os incêndios noticiados em igual período sem que tenham sido definidas as suas origens totalizam 220 ocorrências.

A distribuição das ocorrências pelo território nacional tem particular interesse quando estas são avaliadas por município, nomeadamente ao considerarmos aqueles onde se verificam, tanto as de origem elétrica como as de causas desconhecidas, em número significativo, face aos valores globais.

O gráfico da figura 1 permite visualizar a situação descrita.

O conjunto de ocorrências verificadas, em 20 municípios, representa cerca de 43% (38) para as noticiadas como tendo origem elétrica e 49% (107) no caso das de origem desconhecida, resultando estes valores em cerca de metade (145) do conjunto total dos eventos registados.

Fig. 1 – Distribuição de ocorrências por município (ver tabelas). Elétricas 0 5 10 15 20 25 Lis b o a G u im ar ães Po rto Pó vo a d e V ar zim Coi m b ra Sint ra Vil a N o va d e Ga ia Vize la San ta ré m Pa re d e s Le ir ia To m ar Vil a d o Co n d e G o n d o m ar Maia Av eiro Barc elos Miran d a d o D o u ro Ób id o s To n d e la Elétricas Desconhecidas Global

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Município Elétricas Desc. Global Município Elétricas Desc. Global

Lisboa 5 17 22 Leiria 0 5 5

Guimarães 4 13 17 Tomar 3 2 5

Porto 4 10 14 Vila do Conde 2 3 5

Póvoa de Varzim 5 4 9 Gondomar 0 4 4

Coimbra 3 5 8 Maia 0 4 4 Sintra 3 5 8 Aveiro 0 3 3 Vila Nova de Gaia 3 5 8 Barcelos 3 0 3 Vizela 2 6 8 Miranda do Douro 0 3 3 Santarém 1 6 7 Óbidos 0 3 3 Paredes 0 6 6 Tondela 0 3 3

À imagem do que se verificou em 2012 e 2013, os municípios de Lisboa e Guimarães foram os que mais ocorrências registaram, 22 e 17 respetivamente.

Os gráficos das figuras 2 e 3 representam a evolução, por região, dos acidentes com causas elétricas nos últimos quatro anos e dos incêndios com causas desconhecidas nos últimos três.

Fig. 2 – Distribuição de ocorrências com causas elétricas, por região, nos últimos quatro anos. 0 20 40 60 Norte Centro LVT Alentejo

V. Sado Algarve Ilhas

Norte Centro LVT Alentejo V.

Sado Algarve Ilhas

2014 38 12 20 9 5 5

2013 54 21 24 9 7 9

2012 50 30 31 12 9 6

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Fig. 3 – Distribuição de incêndios com causas desconhecidas, por região, nos últimos três anos. 0 20 40 60 80 100 120 140 Norte Centro LVT Alentejo

V. Sado Algarve Ilhas

Norte Centro LVT Alentejo V.

Sado Algarve Ilhas

2014 81 51 50 22 5 11

2013 111 53 50 19 7 16

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2. A energia elétrica

Tendo em conta que o objetivo deste estudo é, de alguma forma, avaliar o impacto do uso da energia elétrica, importa verificar a relação das incidências com o número de instalações elétricas em uso em Portugal. Para o efeito, os dados recolhidos por município no território continental foram comparados com o conjunto de ligações em baixa tensão (BT) existentes, segundo dados do maior operador de rede de distribuição – ORD.

Para cada um dos municípios do continente onde foi registado um maior número de ocorrências (já analisados na figura 1), foi avaliada a relação de ocorrências por cada 10.000 ligações em BT, conforme a figura 4 mostra.

Fig. 4– Relação de ocorrências por cada 10.000 ligações em BT em 214 (ver tabelas).

Município Elétricas Global Município Elétricas Global Vizela 2,08 8,33 Coimbra 0,34 0,91 Miranda do Douro 0,00 4,63 Porto 0,25 0,89 Óbidos 0,00 3,22 Leiria 0,00 0,66 Guimarães 0,56 2,38 Aveiro 0,00 0,63 Póvoa de Varzim 1,20 2,17 Maia 0,00 0,59 Paredes 0,00 1,98 Barcelos 0,58 0,58 Santarém 0,26 1,85 Lisboa 0,13 0,57 Tomar 1,09 1,81 Vila Nova de Gaia 0,20 0,52 Tondela 0,00 1,59 Gondomar 0,00 0,50 Vila do Conde 0,45 1,12 Sintra 0,15 0,39

0 5 10 Vize la Miran d a d o … Ó b id o s G u im ar ães Pó vo a d e … Pa re d e s San ta ré m To m ar To n d e la Vi la d o C on d e C oi m b ra Po rto Le iria Av eiro Ma ia Barc elos Lis b o a Vil a N o va d e … G o n d o m ar Sint ra Elétricas Global

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3. Resultados

Um exemplo inequívoco de que a realidade nacional, ao avaliarmos estes dados, terá de ser o resultado da multiplicação dos mesmos por um valor bem expressivo é a notícia dada por um OCS de expressão nacional, a 7 de fevereiro de 2015 em

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=4387112, relativamente a

incêndios urbanos desde 2010, na qual se dava conta de uma média de 5900 fogos em habitações por ano.

Estes dados são ainda mais relevantes, pela sua similaridade com os deste estudo, quando se verifica que os números médios indicados de vítimas mortais é semelhante à média dos deste estudo.

Neste capítulo, serão apresentados alguns gráficos representativos que nos permitem tirar algumas conclusões acerca do fenómeno. Na verdade, a quantidade de ocorrências registadas não representa (nem poderia representar) a realidade dos números, tendo em conta que estes resultados são obtidos com recurso a informação online, conforme descrito na introdução deste relatório.

3.1. Distribuição no tempo

Constata-se, pelos dados recolhidos nos últimos anos, que a incidência dos acidentes é maior durante os meses do ano de maior frio, o que aparentemente poderá estar relacionado com a utilização dos equipamentos caloríferos e o consequente acréscimo do consumo de energia elétrica nas habitações, com reflexo na carga aplicada às canalizações.

Fig.5 - Distribuição mensal das ocorrências elétricas em 4 anos. 0 5 10 15 20 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D 2014 12 9 9 9 6 5 7 5 10 5 4 8 2013 17 12 8 19 10 10 3 3 9 6 13 14 2012 18 20 17 17 3 8 2 10 7 8 11 17 2011 12 10 11 12 5 17 6 6 6 11 9 18

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Tal como nas figuras anteriores, também na distribuição mensal das ocorrências, a semelhança do padrão entre as causas elétricas e desconhecidas, na distribuição de valores, é notória.

Veja-se agora o registo mensal dos incêndios com causas desconhecidas noticiados nos últimos três anos.

Fig.6 - Distribuição mensal dos incêndios com causas desconhecidas nos últimos três anos. 3.2. Tipo de ocorrência

O gráfico circular que se segue representa o tipo de acidente ou ocorrência noticiado apenas para causas elétricas, sendo que estas nem sempre são explícitas. Assim, as causas agora definidas são resultado da informação obtida direta ou indiretamente, conjugada com a experiência profissional e face ao relatado ou noticiado.

Fig.7 – Distribuição de ocorrências com causas elétricas em 2014. 0 10 20 30 40 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D 2014 23 20 14 20 20 17 18 17 20 17 12 22 2013 34 23 12 12 23 19 18 19 19 25 17 35 2012 36 35 39 33 23 28 16 22 15 20 34 34 3 46 19 21 CD C. Circuito Sobrecarga Equipamentos

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A maioria dos registos é reportada como curto-circuito, mas o CD (Contacto Direto) ou falhas de isolamento têm consequências, geralmente, mais gravosas. De realçar que o uso indevido de equipamentos elétricos ou a inadequada proteção dos circuitos que os alimentam revelou-se também como uma das principais causas deste tipo de ocorrências, situação menos verificada nos anos anteriores, como se verifica nos gráficos seguintes.

Fig.8 – Distribuição de ocorrências com causas elétricas nos últimos quatro anos.

3.3. Acidente por tipo de utilização

Constata-se que a grande maioria dos acidentes está relacionada com o parque habitacional, o que no ano de 2014 representa mais de 50% dos casos noticiados como estando relacionados com o uso da eletricidade, e acima dos 65% para os incêndios com origem desconhecida.

Pese embora poder haver distinção entre uma habitação do tipo moradia e do tipo apartamento, na verdade, a utilização diária destas é semelhante, pelo que para este estudo ambas foram consideradas como habitação.

0 20 40 60 80 100 2014 2013 2012 2011 2014 2013 2012 2011 CD 3 7 5 13 C. Circuito 46 68 96 69 Sobrecarga 19 3 20 31 Equipamentos 21 46 17 10

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0 50 100

Habitação ERP Indústria Escolar/Hospital

ar Outros Agrícolas

2011 62 38 11 1 6 5

2012 83 26 9 12 3 5

2013 77 30 10 2 3 2

Fig. 9 – Ocorrências por tipo de utilização do edifício em 2014.

As utilizações em estabelecimentos recebendo público - ERP têm também um conjunto relevante de incidências, sendo o seu peso de cerca de 14 % das ocorrências.

Constata-se, portanto, que mais de 65% dos incidentes em 2014 (elétricos ou desconhecidos) têm origem em edifícios de uso não profissional.

Esta incidência tem sido também uma constante nos anos anteriores.

Fig. 10 – Ocorrências elétricas por tipo de utilização do edifício nos últimos três anos. 0 50 100 150 200 250

Habitação ERP Indústria Esc/Hospit Outros Agrícolas

Elétricas 48 25 7 7 0 2

Desconhecidas 154 19 36 1 2 8

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4. Danos verificados

Infelizmente, os danos associados a um incidente com origem numa instalação elétrica ou um qualquer incêndio, para além de materiais, são também, com elevada frequência, pessoais. Vejamos então os resultados obtidos.

4.1. Danos no edificado

Com base nos registos de ocorrências com incêndio e danos relatados (83 de causas elétricas e 172 de causas desconhecidas), foram definidas 3 categorias de danos causados para dois tipos de instalações (habitação e não habitação), registos esses que permitem definir:

 Hab. DT - Habitação com destruição total;

 Hab. DP - Habitação com destruição parcial;

 Hab. DL - Habitação com destruição localizada;

 N Hab. DT - Não Habitação com destruição total;

 N Hab. DP - Não Habitação com destruição parcial;

 N Hab. DL - Não Habitação com destruição localizada.

Fig. 11 – Destruição por incêndio em 2014

A destruição localizada reporta-se à destruição de apenas o local de origem do incêndio, permitindo, após reparação (maior ou menor), a continuidade de utilização do local. Os resultados em falta, relativamente aos incidentes totais, são consequência da inexistência de informação para os mesmos na notícia observada.

0 50 100 Hab. DT Hab. DP Hab. DL N Hab. DT N Hab. DP N Hab. DL

Hab. DT Hab. DP Hab. DL N Hab. DT N Hab. DP N Hab. DL

Elétricas 13 23 9 6 11 21

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Também, para este parâmetro, se mantém a tendência dos anos anteriores, conforme figuras 14 e 15.

Fig. 12 – Destruição por incêndio com causas elétricas nos últimos três anos.

Fig. 13– Destruição por incêndio com causas desconhecidas nos últimos dois anos.

4.2. Danos em pessoas e animais

Sendo esta a maior preocupação e razão de ser do estudo em causa, é com grande apreensão que se verifica, num ano, a morte de 30 pessoas.

0 10 20 30 40

Hab. DT Hab. DP Hab. DL N Hab. DT N Hab. DP N Hab. DL

2011 17 34 7 13 17 8 2012 34 37 8 13 12 19 2013 21 38 9 14 10 18 0 20 40 60 80 100

Hab. DT Hab. DP Hab. DL N Hab. DT N Hab. DP N Hab. DL

2012 71 99 11 54 60 13

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Foram verificados 166 feridos, dos quais 34 apresentam queimaduras graves (2.º e 3.º grau), sendo os restantes resultado de quedas e intoxicações, na sua grande maioria. Não podemos deixar de ter em atenção o número de desalojados, ou seja, 313 pessoas ficaram privadas da sua habitação. A perda de postos de trabalho associada a incêndios não é contabilizada neste estudo, pois os dados obtidos poderão provocar interpretação errónea.

Acresce ainda a morte de animais em número considerável, face às ocorrências registadas, quer em instalações agrícolas quer em habitações.

Fig. 14 – Danos pessoais verificados em 2014.

Infelizmente, nos últimos anteriores, os valores obtidos foram ainda de maior gravidade que os agora indicados para o ano de 2014, conforme se verifica nos próximos gráficos comparativos. Não se trata de definir qualquer tendência, pois pelo que foi dito inicialmente, este estudo tem por base apenas a informação obtida nos órgãos de comunicação social em suporte digital.

Fig. 15 – Danos pessoais por causas elétricas. 0 100 200 300 400 9 11 28 67 21 23 94 246 30 34 122 313 Elétricas Desconhecidas Global 0 50 100 150

Óbitos Feridos Graves Feridos Ligeiros Desalojados

2011 20 12 35 138

2012 24 7 54 112

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Fig. 16 – Danos pessoais por incêndio de causas desconhecidas.

Os gráficos das figuras 17 e 18 mostram as percentagens dos danos pessoais para ocorrências cujas causas têm origem na utilização de energia elétrica e para causas desconhecidas, respetivamente, para o ano de 2013.

Fig. 17 – Relação de vítimas na utilização de energia elétrica. 0 50 100 150 200 250 300

Óbitos Feridos Graves Feridos Ligeiros Desalojados

2012 23 16 126 216 2013 14 27 114 291 10% 12% 31% 75% Óbitos Feridos Graves Feridos Ligeiros Desalojados

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Fig. 18 -Relação de vítimas em incêndios de causas desconhecidas.

Pela análise dos gráficos, constata-seuma equivalência assinalável nas consequências verificadas para as ocorrências em estudo, pese embora quando apresentadas em termos percentuais, os danos relacionados com as de origem comprovadamente elétricas, são de consequências mais gravosas.

5. A hora da ocorrência

Sem se pretender encontrar uma relação direta entre o horário da ocorrência e a causa da mesma, verifica-se, em grande parte das notícias relacionadas com incêndios, que a informação da hora do alerta é noticiada, muitas vezes até com grande precisão.

Para melhor ilustração, definiram-se 4 turnos com os seguintes horários:

Turno Início (horas) Fim (horas)

Madrugada 0:00 07:00

Manhã 07:01 11:59

Tarde 12:00 19:59

Noite 20:00 23:59

Após o registo e tratamento dos dados disponíveis, poderemos visualizar os resultados com recurso às figuras que se seguem, tanto para o ano de 2014 em estudo, como para a comparação deste como ano 2012.

5% 6% 25% 64% Óbitos Feridos Graves Feridos Ligeiros Desalojados

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Fig. 19– Distribuição horária do sinal de alerta para incêndios de causas elétricas

.

Fig. 20– Distribuição horária do alerta para incêndios com origem desconhecida em 2013

.

Avaliando esta informação, constata-se que, para as ocorrências com causas desconhecidas, mais de 40% tiveram o seu alerta à noite ou de madrugada. Por outro lado, os períodos horários da manhã e tarde representam cerca de metade das ocorrências com causas no uso de energia elétrica, o que coincide com o facto de grande parte destas serem agora imputadas ao uso de equipamentos elétricos, como vimos na figura 8. 0 10 20 30 40 50

Madrugada Manhã Tarde Noite Indefenido

2014 17 23 26 11 12 2013 16 32 32 20 24 2012 43 31 35 19 10 0 20 40 60 80 100

Madrugada Manhã Tarde Noite Indefenido

2014 60 48 52 33 27

2013 64 41 83 43 25

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Conclusões:

 No período de um ano, com base apenas em casos que são notícia em plataforma digital, totalizámos 166 feridos (não inclui desalojados), isto é, quase 14 pessoas feridas, em média, por mês;

 Estima-se que o número de profissionais de combate a incêndio e socorro envolvidos seja cerca de 760, no caso das 89 ocorrências relacionadas com a eletricidade, e de 4318 para o caso de incêndios cujas causas foram dadas como desconhecidas.

 O número de indivíduos que perderam a vida, em 2014, foi de 30, dos quais, 9 em ocorrências de origem garantidamente elétrica, mas o acumulado nos 4 últimos anos é de 70 mortes por estas mesmas causas e de 202 feridos;

 As mortes ocorridas em incêndios com causas desconhecidas ascendem a 58, mas para uma observação efetuada apenas em três anos;

 Do total de 89 ocorrências registadas com o uso de energia elétrica em 2014, apenas 28 são responsáveis por todos os mortos ou feridos registados;

 Nos últimos 4 anos, 397 pessoas ficaram sem habitação face a incêndios por uso da energia elétrica, sendo que em incêndios de causas desconhecidas este valor ascende às 753 em apenas três anos;

 A relação das ocorrências com causas desconhecidas e causas elétricas é inequívoca; pela observação dos gráficos, verificamos um padrão equivalente na grande maioria das vertentes estudadas.

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