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S1.3-PROJECTO

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PROJECTO

Numa altura em que a construção se torna progressivamente especializada, a legislação mais apertada, as exigências de qualidade mais elevadas e controlo de custos e prazos mais rigoroso, a

contratação de profissionais com uma formação específica em cada áreas projectual é uma solução inevitável.

A solução não passa por especialistas de sectores de

construção específicos (arquitectos especializados em hotelaria,

interioristas, empresas de fornecimento de quartos, etc) , mas sim por equipas multifacetadas, criativas, com capacidades comprovadas e práticas registadas de coordenação interdisciplinar.

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o Projecto Geral

Projecto Geral=Proj. Arquitectura+Proj. Especialidades 1.1) o projecto de ARQUITECTURA: trata da implantação,

definição volumétrica, distribuição espacial e funcional, alçados, estereotomias, sistemas construtivos e materiais, vãos exteriores e interiores, mobiliário fixo e móvel, decoração e arranjos exteriores.

Autor do projecto: Arquitecto

1.2 Projecto de Estruturas: trata das fundações e

superestrutura. Engloba apenas a especialidade de “projecto de estabilidade com projecto de escavação e contenção periférica”. Autor do Projecto: Eng. Civil

(3)

1.3) Projecto das Instalações Mecânicas: trata do aquecimento, ventilação, ar condicionado, exaustão de fumos e segurança passiva. Autor do Projecto: Eng. Mecânico

1.4) Projecto das Instalações Hidráulicas: trata da drenagem de águas pluviais, drenagem de águas residuais, abastecimento de água e extinção de incêndios. Engloba várias especialidades,

nomeadamente rede de águas e esgotos, segurança contra incêndio. Autor do Projecto: Eng. Civil e/ou Mecânico

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(4)

1.5) Projecto das Instalações Eléctricas: trata do projecto de electricidade - iluminação de emergência, rede de terra e pára-raios, posto de transformação, quadros eléctricos, rede de som. Trata

também das telecomunicações – rede de telefones, rede de dados, TV e todas as demais especificidades, assim como a segurança activa – detecção de incêndios, intrusão, monóxido de carbono e CCTV.

Engloba várias especialidades, nomeadamente alimentação e distribuição de energia. Autor do projecto: Eng. Electrotécnico

1.6) Projecto de Segurança: detecção e extinção de incêndios (em conjunto com a Hidráulica e Eléctrica) e sistemas passivos de segurança – caminhos de evacuação, compartimentos corta-fogo, resistência ao fogo, desenfumagem . Autor do Projecto: Eng. Civil ou outro.

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1.7) Projecto Térmico: trata de definir as condições ambientais da edificação (em termos de aquecimento e arrefecimento) e seus requisitos energéticos. Define padrões de temperatura ambiente, qualidade do ar, consumo e produção energética, etc. Autor do

Projecto: Arquitecto, Engº Civil ou Engº Mecânico c/ especialização

1.8) Projecto de Acústica: trata dos padrões de isolamento sonoro e tempos de reverberação . Autor do Projecto: Engº c/

especialização em Acústica

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a) RGEU – Regime Geral de Edificações Urbanas: regulamento geral das edificações;

b) RJUE – Regime Jurídico da Urbanização e

Edificação (Decreto-Lei n.º 60/2007) : regulamenta a realização de operações urbanísticas ao nível

jurídico (no âmbito do SIMPLEX);

c) RCCTE – Regulamento das Características de

Comportamento Térmico dos Edifícios (Decreto-Lei n.º 80/2006): impôs requisitos aos novos edifícios de forma a salvaguardar a satisfação das condições de conforto térmico e a minimização de efeitos

patológicos na construção;

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A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

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A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

APLICÁVEL

_PARA EDIFICAÇÕES EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL

d) RRAE – Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios (Decreto-Lei n.º 129/2002): impôs requisitos de conforto acústico nas edificações;

e) Acessibilidades (Decreto-Lei n.º 163/2006): define o regime da acessibilidade aos edifícios e

estabelecimentos que recebem público, via pública e edifícios habitacionais;

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A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

APLICÁVEL

_PARA EDIFICAÇÕES EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL

f) SCIE – Regulamento Técnico de Segurança Contra

Incêndio em Edifícios (Decreto-Lei 220/2008): define as disposições técnicas gerais e específicas referentes às condições de comportamento ao fogo, isolamento e

protecção, assim como as condições de evacuação, das instalações técnicas, de equipamento, de sistemas de segurança e condições de autoprotecção.

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A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

APLICÁVEL

_PARA HOTELARIA

a) Decreto-Lei n.º 39/2008 - Regime Jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos

turísticos: define noções e requisitos gerais, tipologias, etc.

b) Portaria 358/2009 – estabelece os requisitos dos equipamentos de uso comum dos empreendimentos turísticos (espaços destinados à prática da actividade física com carácter recreativo e de bem estar)

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A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

APLICÁVEL

_PARA HOTELARIA

c) Portaria 327/2008 – determina o sistema de classificação dos estabelecimentos hoteleiros;

d) Segurança contra risco de incêndio aplicáveis na construção, instalação e funcionamento dos

empreendimentos turísticos (...) – Portaria n.º 1063/97 de 21 de Outubro - Legislação específica de segurança;

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.3

PROJECTO

a)projecto de estabilidade que inclua o projecto de escavação e contenção periférica;

b) projecto de alimentação e distribuição de energia eléctrica;

c)projecto de instalação de gás (quando exigível, nos termos da lei;

d)projecto de redes prediais de água e esgotos;

e)projecto de águas pluviais;

f)projecto de arranjos exteriores;

g)projecto de instalações telefónicas e de telecomunicações;

h)estudo de comportamento térmico;

i)projecto de instalações electromecânicas (incluindo as de transporte de pessoas e ou mercadorias),

j)projecto de segurança contra incêndios em edifícios,

l)projecto acústico

PROJECTOS

ARQUITECTURA

ENGENHARIA

LEGISLAÇÃO NACIONAL

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

COMO CONJUGAR

TODAS ESTAS ÁREAS DE

(12)

Com todas estas entidades, projectos e especificações é necessário haver um

elemento coordenador de todos os projectos, elemento a quem compete garantir a adequada articulação das equipas de projectistas,

assegurar a compatibilidade entre os diversos projectos e as condições necessárias para o cumprimento das disposições legais e

regulamentares aplicáveis a cada especialidade.

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.3

o Projecto Geral

_COORDENAÇÃO DE PROJECTOS

A figura do “coordenador do projecto” está especificada no Art.º 1º alínea e) e Art.º 8º da Portaria 701H/2008,

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o Projecto Geral

_COORDENAÇÃO DE PROJECTOS Art.º 8º - Coordenador de Projecto

“ 1- A coordenaçãom das actividades dos intervenientes no projecto tem como objectivo a integração das suas

diferentes partes num conjunto harmónico, de fácil interpretação e capaz de fornecer todos os elementos necessários à execução da obra, (...) assegurando a

participação dos técnicos autores, a compatibilidade entre os diversos projectos necessários e o cumprimento das

disposições legais e regulamentares aplicáveis a cada

especialidade, bem como a relação com o Dono da Obra ou o seu representante (...) 3 – O Coordenador de projecto deve

compatibilizar a sua acção com a do coordenador de segurança e saúde em fase de projecto, quando este existir”

(14)

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.3

o Projecto Geral

O coordenador do Projecto Geral deverá ser o técnico que mais influência tem sobre o desenho e configuração da construção, pois será ele a responsável pela adequação das

diferentes soluções, daí a escolha do Arquitecto

ser a ideal e a mais generalizada, podendo no entanto ser concretizada por um Engenheiro Civil autor de um dos projectos das

especialidades. Esta segunda hipótese não

deve ser a seguida pois quase inevitávelmente leva a decisões que colocam em causa o

(15)

05

FASES DO PROJECTO

_PORTARIA 701-H/2008

ART.º 2º - PROGRAMA PRELIMINAR

1) PROGRAMA BASE

2) ESTUDO PRÉVIO

3) ANTEPROJECTO

4) PROJECTO DE EXECUÇÃO E

ASSISTÊNCIA TÉCNICA À OBRA A portaria 701-H/2008, entre outras coisas, define as Fases do Projecto (Art.º 3º)

(16)

05

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FASES DO PROJECTO

: PROGRAMA PRELIMINAR (Art.º 2º)

PROGRAMA PRELIMINAR: DOCUMENTO FORNECIDO PELO DONO DA OBRA AO AUTOR DO

PROJECTO PARA DEFINIÇÃO DOS OBJECTIVOS; DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS, ORGÂNICAS E

FUNCIONAIS; DOS CONDICIONAMENTOS FINANCEIROS DA OBRA, CUSTOS E PRAZOS DE EXECUÇÃO, ASSIM

COMO O FORNECIMENTO DOS ELEMENTOS

TOPOGRÁFICOS, CARTOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS, O LEVANTAMENTO DAS CONSTRUÇÕES EXISTENTES, ETC.

ALGUNS DESTES ELEMENTOS PODEM SER

SUPRIMIDOS EM FUNÇÃO DA ESPECIFICIDADE DE CADA CASO E/OU PROJECTO

(17)

05

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FASES DO PROJECTO

: PROGRAMA BASE (Art.º 3º)

PROGRAMA BASE: DOCUMENTO ELABORADO PELO AUTOR DO PROJECTO ONDE SE VERIFICA A ADEQUAÇÃO DA SUA

VIABILIDADE, A PROPOSTA DE SOLUÇÕES ALTERNATIVAS, QUE APROVADAS PELO DONO DA OBRA, SERVEM DE BASE AO

DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO. DEVERÃO SER ANALISADAS TODAS AS CONDICIONANTES LEGAIS E PLANOS EM VIGOR (PDM, ETC), ASSIM COMO DEFINIR OS HONORÁRIOS PELOS SERVIÇOS A PRESTAR, CELEBRANDO DEPOIS UM CONTRATO ENTRE AS

PARTES.

O artigo 3º da portaria 701-H/2008, define um programa base

demasiado detalhado e desenvolvido, pois na prática profissional poucas são as vezes em que o projecto está contratualizado nesta fase. Pode-se resumir-se no seguinte:

(18)

05

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FASES DO PROJECTO

: PROGRAMA BASE (Art.º 3º)

a) ESQUEMA DA OBRA E PROGRAMAÇÃO DAS DIVERSAS OPERAÇÕES;

b) DIMENSIONAMENTO GERAL DAS DIFERENTES PARTES CONSTITUTIVAS DA OBRA;

c) INDICAÇÃO DAS PRINCIPAIS CONDICIONANTES;

RELATIVOS À OCUPAÇÃO DO TERRENO (PDM, TOPOGRAFIA, ETC)

d) ESTIMATIVA GERAL DE CUSTOS;

e) INFORMAÇÃO SOBRE A NECESSIDADE DE OBTENÇÃO DE ELEMENTOS TOPOGRÁFICOS OU DE QUALQUER OUTRA NATUREZA QUE INTERESSEM À ELABORAÇÃO DOS PROJECTOS;

RESUMO DOS DOCUMENTOS A APRESENTAR NO PROGRAMA BASE

(19)

05

.2

FASES DO PROJECTO

: ESTUDO PRÉVIO (ART.º 5)

É O DOMUMENTO (PROJECTO) ELABORADO PELO AUTOR DO PROJECTO, DEPOIS DA APROVAÇÃO DO

PROGRAMA BASE, VISANDO O DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO PROGRAMADA, ESPECIALMENTE NO QUE RESPEITA À CONCEPÇÃO GERAL DA OBRA.

NORMALMENTE CONSISTE NA APRESENTAÇÃO DE DESENHOS A DIFERENTES ESCALAS. ALGUNS

ARQUITECTOS APRESENTAM TAMBÉM MAQUETAS DE ESTUDO E/OU SIMULAÇÕES TRIDIMENSIONAIS DA PROPOSTA. É NESTA FASE QUE SE INICIA O

DESENVOLVIMENTO DOS PROJECTOS DE ESPECIALIDADES.

(20)

a) MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA;

b) PLANTAS, CORTES, PERFIS E OUTROS ELEMENTOS, EM ESCALA APROPRIADA;

c) DIMENSIONAMENTO APROXIMADO E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA OBRA;

d) DEFINIÇÃO GERAL DOS PROCESSOS DE CONTRUÇÃO E DA NATUREZA DOS MATERIAIS;

e) ANÁLISE DO DESEMPENHO TÉRMICO E ACÚSTICO;

f) ESTIMATIVA DE CUSTOS E DE PRAZOS DE EXECUÇÃO DA OBRA

RESUMO DOS DOCUMENTOS A APRESENTAR NO ESTUDO PRÉVIO

(ART.º 5º, ALÍNEA 2)

05

.2

FASES DO PROJECTO

: ESTUDO PRÉVIO (ART.º 5)

(21)

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.3

FASES DO PROJECTO

: PROJECTO BASE (ou ANTEPROJECTO) – Art.º 6º

FASE ONDE O ARQUITECTO DESENVOLVE O

PROJECTO EM CONFORMIDADE COM O ESTABELECIDO NA FASE ANTERIOR, PREPARANDO O PROCESSO DE APROVAÇÃO PELA RESPECTIVA CÂMARA MUNICIPAL, BEM COMO PELAS DEMAIS ENTIDADES ENVOLVIDAS NO LICENCIAMENTO DO MESMO.

EM SIMULTÂNEO OU POSTERIORMENTE AO LICENCIAMENTO DO PROJECTO DE ARQUITECTURA, PROCEDER-SE-Á À ENTREGA DOS RESTANTES

PROJECTOS DE ESPECIALIDADES LEGALMENTE EXIGIDOS PARA APROVAÇÃO.

(22)

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.3

FASES DO PROJECTO

: PROJECTO BASE (ou ANTEPROJECTO) – Art.º 6º

a) MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA COM

ESCLARECIMENTOS AO NÍVEL DA SOLUÇÃO ORGÂNICA, FUNCIONAL E ESTÉTICA DA OBRA, DOS SISTEMAS E DOS PROCESSOS DE

CONSTRUÇÃO PREVISTOS PARA A EXECUÇÃO;

b) PEÇAS DESENHADAS COM MAIOR GRAU DE PROFUNDIDADE

c) ESQUEMAS DE PRINCÍPIO DETALHADOS PARA CADA UMA DAS INSTALAÇÕES TÉCNICAS, ASSIM COMO A SUA LOCALIZAÇÃO E PROGESSÃO;

d) PROGRAMA GERAL DOS TRABALHOS

e) ESTIMATIVA DE CUSTOS ACTUALIZADA C/ AVALIAÇÃO DAS QUANTIDADES GERAIS DE TRABALHOS A REALIZAR

RESUMO DOS DOCUMENTOS A APRESENTAR NO PROJECTO BASE

(23)

05

.4

FASES DO PROJECTO

: PROJECTO DE EXECUÇÃO (ART.º 7º)

APÓS A APROVAÇÃO POR PARTE DA CÂMARA MUNICIPAL E DEMAIS ENTIDADES DOS DIVERSOS PROJECTOS (ARQUITECTURA E ESPECIALIDADES), O ARQUITECTO PREPARA O PROJECTO DE EXECUÇÃO, APRESENTADO SOB S FORMA DE PEÇAS ESCRITAS E DESENHADAS, DE FÁCIL INTERPRETAÇÃO POR PARTE DOS DIVERSOS INTERVENIENTES NA SUA

MATERIALIZAÇÃO E ONDE SE ESPECIFICA TODOS OS TRABALHOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DA OBRA (POR EXEMPLO, PROCESSOS CONSTRUTIVOS, MATERIAIS, CARPINTARIAS, ETC.)

É A PARTIR DESTES DOIS DOCUMENTOS –

PROJECTO DE EXECUÇÃO E MEDIÇÕES E ORÇAMENTO – QUE SE ELABORA O CADERNO DE ENCARGOS,

DOCUMENTO ESCRITO QUE ESPECIFICA AS CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS E ESPECIAIS DE CONSTRUÇÃO E

VINCULA O EMPREITEIRO ÀS DEMAIS CONDIÇÕES DA OBRA.

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05

.4

FASES DO PROJECTO

: PROJECTO DE EXECUÇÃO (ART.º 7º)

a) MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA COM JUSTIFICAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DA OBRA E DA SUA INTEGRAÇÃO NOS

CONDICIONAMENTOS LOCAIS; DESCRIÇÃO GENÉRICA DA SOLUÇÃO ADOPTADA COM VISTA À SATISFAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS E REGULAMENTARES EM VIGOR; INDICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS, DOS ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO, DOS SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E REDES ASSOCIADAS ÀS INSTALAÇÕES TÉCNICAS;

b) MEDIÇÕES E MAPA DE QUANTIDADES DOS TRABALHOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DA OBRA;

c) ORÇAMENTO BASEADO NAS QUANTIDADES E QUALIDADES DE TRABALHO CONSTANTES DAS MEDIÇÕES;

RESUMO DOS DOCUMENTOS A APRESENTAR NO PROJECTO DE EXECUÇÃO:

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.4

FASES DO PROJECTO

: PROJECTO DE EXECUÇÃO (ART.º 7º)

d) PEÇAS DESENHADAS DE ACORDO COM O ESTABELECIDO PARA CADA TIPO DE OBRA, CONTENDO TODOS OS PORMENORES NECESSÁRIOS À PERFEITA COMPREENSÃO, IMPLANTAÇÃO E

EXECUÇÃO DA OBRA;

e) CONDIÇÕES TÉCNICAS, GERAIS E ESPECIAIS, DO CADERNO DE ENCARGOS;

RESUMO DOS DOCUMENTOS A APRESENTAR NO PROJECTO DE EXECUÇÃO:

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.5

FASES DO PROJECTO

: ASSISTÊNCIA TÉCNICA À OBRA

ESTA É A FASE DE MATERIALIZAÇÃO DE TODO O TRABALHO DESENVOLVIDO AO NÍVEL PROJECTUAL. A CERTIFICAÇÃO QUE O SEU PROJECTO É CUMPRIDO É UMA OBRIGAÇÃO E UM DEVER DO ARQUITECTO. NESTA FASE O SEU PAPEL PASSARÁ PELO ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS DE INTERPRETAÇÃO, PRESTAÇÃO DE

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, AUXILIO AO DONO DA OBRA NA VERIFICAÇÃO DA QUALIDADES DOS

MATERIAIS E DA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS O ARQUITECTO, OU QUALQUER OUTRO

PROJECTISTA, ENQUANTO AUTOR DO PROJECTO, NÃO PODE FISCALIZAR A SUA OBRA.

(27)

05

.5

FASES DO PROJECTO

: ASSISTÊNCIA TÉCNICA À OBRA

FASE DE PROJECTO ATÉ ADJUDICAÇÃO DA OBRA:

a) ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS RELATIVAS AO PROJECTO DURANTE A PREPARAÇÃO DO PROCESSO DO CONCURSO PARA ADJUDICAÇÃO DA EMPREITADA OU FORNECIMENTO;

b) PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS

SOLICITADOS POR CANDIDATOS A CONCORRENTES, SOB FORMA ESCRITA E EXCLUSIVAMENTE POR INTERMÉDIO DO DONO DA OBRA;

c) APOIO AO DONO DA OBRA NA APRECIAÇÃO E COMPARAÇÃO DAS PROPOSTAS, INCLUINDO A COMPATIBILIDADE DESTAS COM O CADERNO DE ENCARGOS;

RESUMO DOS ACTIVIDADES A REALIZAR NA ASSISTÊNCIA À OBRA:

(28)

05

.5

FASES DO PROJECTO

: ASSISTÊNCIA TÉCNICA À OBRA

FASE DE EXECUÇÃO DA OBRA:

a) ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS DE INTERPRETAÇÃO, BEM COMO ELABORAÇÃO DE CORREÇÕES E/OU PORMENORIZAÇÕES;

b) APRECIAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ORDEM TÉCNICA APRESENTADOS PELO EMPREITEIRO OU DONO DE OBRA;

c) APÓS CONCLUSÃO, PROCEDER À ELABORAÇÃO DAS TELAS FINAIS, VERIFICANDO A CONFORMIDADE DAS MESMAS COM O PROJECTO DE EXECUÇÃO;

RESUMO DOS ACTIVIDADES A REALIZAR NA ASSISTÊNCIA À OBRA:

(29)

05

PORTARIA 701-H/2008

:

PARA MAIS INFORMAÇÃO E DETALHE CONSULTAR A PORTARIA 701-H/2008, POIS DEFINE DE FORMA MAIS DETALHADA:

a) CATEGORIAS DAS OBRAS (Art.º 11º);

b) Adaptação das fases do projecto às

características das obras (Secção I – Art.º 15º) e documentos a apresentar em cada fase;

c) DEFINIÇÕES TÉCNICAS GERAIS (Art.º 1º), como por exemplo “Auto de projecto”, “Coordenador de projecto”, “Peças do projecto”, “Equipa de

(30)

06

CONTRATAÇÃO DE PROJECTISTAS

João Pedro Pereira Escola Superior de Turismo e Hotelaria - ESTH 04, Março de 2010 S3

ARQUITECTOS

ENGENHEIROS

DESIGNERS

OUTROS

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06

CONTRATAÇÃO DE PROJECTISTAS

No início de um projecto, seja para remodelar, ampliar ou criar de origem

uma unidade hoteleira, o promotor/dono de obra, terá que selecionar/contratar uma equipa projectista que coloque em prática o programa e o investimento idealizado.

Nesse sentido, a prática de

selecção e contratação dos profissionais que irão liderar o processo é uma parte fundamental da gestão a implementar, importando saber as questões

(32)

06

CONTRATAÇÃO DE PROJECTISTAS

1) QUEM CONTRATAR?

2) COMO EFECTIVAR ESSA CONTRATAÇÃO

3) O QUE EXIGIR? DEVERES E GARANTIAS

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06

.1

QUEM CONTRATAR?

Segundo as mais correctas práticas de gestão e a legislação imposta pela Portaria 1379/2009, há a

necessidade de contratar profissionais específicos e

especializados que realizem o projecto de Arquitectura e os projectos das especialidades de Engenharia, conforme

listagem anteriormente especificada.

Portaria 1379/2009 – Secção I – Artigo 4º: “Os projectos devem ser elaborados e subscritos, (...) por arquitectos, arquitetcos paisagistas, engenheiros e

engenheiros técnicos com inscrição em vigor na respectiva associação profissional...”

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06

.1

QUEM CONTRATAR?

PORTARIA 1379/2009 – SECÇÃO II e III

Artº 5º - Projectos de arquitectura:“ A elaboração e subscrição de projectos de arquitectura incumbe aos arquitectos”

Artº 6º - Projectos de paisagismo: ”A elaboração e subscrição de projectos de paisagismo incumbe aos arquitectos paisagistas”

Artº 7º - Projectos de engenharia: “ 1 - A elaboração e subscrição de projectos de engenharia incumbe aos engenheiros e aos

engenheiros técnicos. 2- As qualificações específicas referentes à elaboração e subscrição de projectos de engenharia são definidas em função da classificação das obras pelas categorias I,II,III e IV (...). 3- A classificaçaõ das obras pelas categorias referidas no número anterior deverá ser efectuada em sede da contratação de projecto e constar do respectivo contrato”

(35)

06

.2

COMO

EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

1) DEFINIR UM PERFIL DE PROFISSIONAL TENDO POR BASE QUESTÕES

ECONÓMICAS, ESTRATÉGICAS E CONCEPTUAIS

2) DEFINIR UMA BASE PROGRAMÁTICA, A SUA DISPONIBILIDADE FINANCEIRA E A ESCOLHA ESTRATÉGICA DO LOCAL

3) ELABORAR UMA LISTA DE POTENCIAIS EQUIPAS DE PROJECTISTAS OU DE

LÍDERES DESSAS EQUIPAS

4) ELABORAR UM CONJUNTO DE

QUESTÕES QUE PERMITIRÃO ENTENDER O PERFIL DO PROJETISTA SELECIONADO

5) FAZER UM PEDIDO DE PROPOSTA DE HONORÁRIOS TENDO POR BASE ESSE PROGRAMA PRELIMINAR

6) CONTRATUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS A REALIZAR: PREMISSAS DO CONTRATO

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06

.2.1

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

1) DEFINIR UM PERFIL DE PROFISSIONAL TENDO POR BASE QUESTÕES ECONÓMICAS, ESTRATÉGICAS E CONCEPTUAIS

_DISPONIBILIDADE FINANCEIRA PARA INVESTIR AO NÍVEL DO PROJECTO

_ESTRATÉGIA COMERCIAL: PRETENDE-SE QUE O HOTEL SEJA UM PRODUTO DE VALOR

ACRESCENTADO?

_QUE TIPO DE HOTEL? QUAIS AS SUAS

REFERÊNCIAS? QUE ESTILO? QUE MERCADO ALVO? QUE CLIENTE ALVO? A ESCOLHA DO PROJETISTA DEVERÁ RELACIONADA COM ESTAS QUESTÕES

(37)

06

.2.2

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

2) DEFINIR UMA BASE PROGRAMÁTICA, A SUA DISPONIBILIDADE

FINANCEIRA E A ESCOLHA ESTRATÉGICA DO LOCAL _DEFINIR UM PROGRAMA PRELIMINAR PARA O EMPREENDIMENTO: “tipo de utentes do edifício, a natureza e a medida das

respectivas actividades e as suas interligações; (...)

características evolutivas das funções a que o edifício se deve adequar; (...) ordem de grandeza das áreas, funções, instalações” _ESCOLHA DE UM LOCAL PRÉVIO OU DE UM LOCAL-TIPO SÃO

FUNDAMENTAIS PARA A EVOLUÇÃO DO PROJECTO DE NEGÓCIO

_DEFINIR A CAPACIDADE DE INVESTIMENTO, POIS ESTA DEVERÁ SER A BASE DE TODO O PROCESSO

(38)

06

.2.3

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

3) ELABORAR UMA LISTA DE POTENCIAIS EQUIPAS DE PROJECTISTAS OU DE LÍDERES DESSAS EQUIPAS _ELABORAR UMA LISTA DE POTENCIAIS CANDIDATOS EM FUNÇÃO DO PERFIL DEFINIDO: a forma mais comum é pedir referências junto de colegas de trabalho, outra forma, é de tentar saber o autor de obras com as quais se identifica.

_CONTACTE E REUNA COM OS POTENCIAIS CANDIDATOS, NÃO SE

LIMITE AO PEDIDO E RECEPÇÃO DE PROPOSTAS DE HONORÁRIOS POIS IRÁ SELECIONAR ALGUÉM COM QUEM TERÁ QUE LIDAR NOS PRÓXIMOS 4 ANOS (média de tempo de concepção e construção de um

projecto);

_SOLICITE A CONSULTA DO PORTEFOLIO DO CANDIDATO E INVESTIGUE JUNTO DOS SEUS CLIENTES (tal como se fosse numa análise de CV’s de um candidato a um posto de trabalho da sua unidade)

(39)

06

.2.4

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

4) ELABORAR UM CONJUNTO DE QUESTÕES QUE PERMITIRÃO ENTENDER O PERFIL DO PROJETISTA SELECIONADO _QUAL A ABORDAGEM AO PROJECTO?

_QUAL A DISPONIBILIDADE PARA A REALIZAÇÃO DESTE PROJECTO? _QUE TIPO DE INFORMAÇÃO NECESSITA QUE LHE SEJA FORNECIDA? _QUAIS OS HONORÁRIOS? É UMA PROPOSTA QUE ENGLOBA TODOS OS PROJECTOS DE ESPECIALIDADES OU SÓ O PROJECTO DE

ARQUITECTURA? INCLUI A COORDENAÇÃO DOS PROJECTOS DE ESPECIALIDADES? INCLUI ASSISTÊNCIA TÉCNICA À OBRA?

_TENTE PERCEBER COMO SERÁ O PROCESSO DE CONCEPÇÃO DO PROJECTO? COMO ELE SERÁ COMUNICADO. COM DESENHOS?

MAQUETES? SIMULAÇÕES 3D? QUE TIPO DE INTERVENÇÃO SERÁ A SUA EM TODO O PROCESSO?

_QUAL O PRAZO ESTIMADA PARA CADA FASE DE TRABALHO?

_QUE TIPO DE ACOMPANHAMENTO IRÁ DAR AO PROJECTO? É COM ELE QUE VAI FALAR DURANTE TODO O PROCESSO? SE NÃO, COM QUEM É? _É MEMBRO EFECTIVO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS? TEM UM

(40)

06

.2.5

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

5) FAZER UM PEDIDO DE PROPOSTA DE

HONORÁRIOS TENDO POR BASE ESSE PROGRAMA PRELIMINAR

_VERIFICAR SE NA PROPOSTA ESTÃO DISCRIMINADOS TODOS OS SERVIÇOS, FASES E PAGAMENTOS

_PEDIR UMA CÓPIA DE UM CONTRATO TIPO A ESTABELECER ENTRE AS PARTES

_NO CASO DE CONTRATAR MÚLTIPLAS ENTIDADES (exe: um

arquitecto que irá trabalhar com uma equipa de engenharia

externa a este): verificar a compatibilidade entre as estruturas e definir de forma clara quem será responsável pela coordenação de projectos

(41)

06

.2.5

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

6) CONTRATUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS A REALIZAR: PREMISSAS DO CONTRATO _PERMISSAS DO CONTRATO:

a) DEFINIR A NATUREZA, O ÂMBITO DAS FUNÇÕES, TAREFAS OU INTERVENÇÕES: Inclui coordenação de projecto, projectos de especialidades? Inclui a parte administrativa do respectivo licenciamento? Inclui levantamentos topográficos? Será importante definir contratualmente quais as exclusões.

b) DEFINIR AS RESPONSABILIDADES, FASES E PRAZOS A CUMPRIR, BEM COMO A REMUNERAÇÃO E TODOS OS RESTANTES ELEMENTOS QUE COM ELA SE RELACIONANEM

(42)

06

.2.5

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

6) CONTRATUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS A

REALIZAR: PREMISSAS DO CONTRATO

c) A LEI 31/2009, DE 3 DE JULHO, ESTABELECE NO N.º 1 DO SEU ART. 7º: “A elaboração de projecto é contratada por escrito, contendo, sob pena de nulidade, a identificação completa do coordenador de projecto, (...) e dos autores de projecto, a especificação das funções que assumem e dos projectos que elaboram, bem como a identificação dos

elementos do seguro (...) que garanta a sua responsabilidade civil.”

d) IDENTIFICAÇÃO CORRECTA DAS PARTES QUE INTERVÊM: por

exemplo, se estamos perante uma sociedade, ter o cuidado de verificar se o mesmo é outorgado pelo respectivo representante, com poderes para o acto em que intervém.

(43)

06

.2.5

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

6) CONTRATUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS A

REALIZAR: PREMISSAS DO CONTRATO

e) DEFINIR PENALIZAÇÕES PELO INCUMPRIMENTO DE PRAZOS, DEFININDO DE IGUAL FORMA AS OBRIGAÇÕES DO CLIENTE EM ENTREGAR AO ARQUITECTO, DENTRO DE DETERMINADO PRAZO, CERTOS ELEMENTOS QUE SEJAM

NECESSÁRIOS À ELABORAÇÃO OU LICENCIAMENTO.

f) DAR GARANTIAS CONTRATUALIZADAS DE PENALIZAÇÕES CONTRA ATRASOS DE PAGAMENTOS POR PARTE DO CLIENTE, PODERÁ SER UM FORTE

ARGUMENTO PARA CRIAR UM ELEVADO GRAU DE CONFIANÇA ENTRE AS PARTES.

g) MINIMIZAR INDEFINIÇÕES OU OMISSÕES POIS OS CONFLITOS SERÃO

SEMPRE DISCUTIDOS NESTES TERMOS: os honorários abrangem quantos conjuntos de cópias dos projectos? Quantas visitas à obra? Que tipo de alterações ao projecto poderão ser realizadas e em que fases?

(44)

06

.2.5

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

6) CONTRATUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS A

REALIZAR: PREMISSAS DO CONTRATO

h) DEFINIÇÃO DOS DIREITOS DE AUTOR DO PROJECTO: dever-se-á

determinar, por exemplo, se o projecto é alienado patrimonialmente, na sua totalidade ou se apenas é permitida a sua utilização.

i) DATAR SEMPRE O DOCUMENTO E ELABORA-LO EM DOIS EXEMPLARES, OU MAIS, CONSOANTE O NÚMERO DE OUTORGANTES, FICANDO UM EXEMPLAR EM POSSE DE CADA UM DEPOIS DE DEVIDAMENTE ASSINADO.

j) RECOMENDA-SE O ACOMPANHAMENTO DESTE PROCESSO JUNTO DE UM ADVOGADO

(45)

06

.2.5

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

6) CONTRATUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS A

REALIZAR: PREMISSAS DO CONTRATO

_CÁLCULO DO VALOR DOS HONORÁRIOS: exceptuando no caso das obras públicas, não existem, nem podem existir uma tabela

oficial de honorários (viola a lei da concorrência). No entanto, o método mais comum para o seu cálculo advém da PORTARIA DE 7 DE FEVEREIRO DE 1972, intitulada “INSTRUÇÕES PARA O CÁLCULO DOS HONORÁRIOS REFERENTES AOS PROJECTOS DE OBRAS PÚBLICAS”, que estabelece um cálculo em função da categoria e estimativa do valor da obra.

_EXEMPLO 1: valor de obra – 455.000,00€, percentagem dos honorários – 5,601%, valor dos honorários – 25.484,55€

_EXEMPLO 2: valor da obra – 5.000.000,00€, percentagem dos honorários – 3,734%, valor dos honorários – 186.700,00€

(46)

06

.2.5

COMO EFECTIVAR ESSA

CONTRATAÇÃO?

_FASEAMENTO DOS PAGAMENTOS: a PORTARIA 701-H DE 2008, indica quais são os pesos das diferentes fases do projecto, sendo

normalmente essas as fases aplicadas ao pagamento do contrato: 10% Programa Base; 20% Estudo prévio; 20%

-Anteprojecto; 35% - Projecto de execução; 15% - Assistência Técnica

6) CONTRATUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS A

REALIZAR: PREMISSAS DO CONTRATO

(47)

06

.3

O QUE EXIGIR: DEVERES E

GARANTIAS

A FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO PRETENDE DEFINIR DE FORMA CLARA

QUAIS OS DEVERES E AS EXIGÊNCIAS DE CADA UMA DAS PARTES. TOMANDO COMO EXEMPLO O CONTRATO-TIPO DE PRESTAÇÃODE SERVIÇOS EM ANEXO, ESTES SÃO OS PONTOS FUNDAMENTAIS QUE DEFINEM AS QUESTÕES

CENTRAIS DE TODO O PROCESSO:

1ª CLÁUSULA: OBJECTO DO CONTRATO – anexando a proposta aprovada pelo 1º outorgante poderá especificar-se quais todos os projectos da proposta, inclusões e exclusões, extras, etc.

2ª CLÁUSULA: METODOLOGIA P/ AFERIÇÃO DO MÉTODO DE CÁLCULO DOS HONORÁRIOS – remete p/ a portaria oficial, que prevê que o valor dos honorários seja em função do valor da obra;

(48)

06

.3

O QUE EXIGIR: DEVERES E

GARANTIAS

4ª CLÁUSULA: SUBCONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS – permite ao 2º

Outorgante (Projectista), contratar outras entidades, mantendo as responsabilidades máximas perante o 1º Outorgante (Cliente): esta cláusula na minha opinião deverá ser limtiada e especificada,

devendo-se por isso expôr que tipo de subcontratação poderá ser realizada. Existem subcontratações que não colocam em causa nada de relevante (exe: empresas externa para realização de maquetes, apresentações gráficas, empresas espacializadas, etc.) e outras, mais relevantes (exe: completa subcontratação de serviços a

entidades externasL; no caso de várias especialidades, quem são as outras entidades, etc)

(49)

06

.3

O QUE EXIGIR: DEVERES E

GARANTIAS

5ª CLÁUSULA: DEVERES DO 1º OUTORGANTE (Cliente) – define a responsabilidade da entrega de elementos e informações

necessárias ao processo (alínea “a”- pode ser especificada, exe: levantamento topográfico, constituição da restante equipa

projectista, etc); determina prazos de resposta e aprovação (alínea “b” e “c”, podem ser alterados); pagamentos em dia;

6ª CLÁUSULA: DEVERES DO 2º OUTORGANTE (Projectista) – defesa dos interesses do cliente sobre terceiros (importante!!!); dever de

confidencialidade em todo o processo,

(50)

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.3

O QUE EXIGIR: DEVERES E

GARANTIAS

8ª CLÁUSULA: PRAZOS – prazos de cada uma das fases; motivos de prorrogação

9ª CLÁUSULA: APRESENTAÇÃO DO PROJECTO – nº de cópias incluído e responsabilidade das impressões extra;

10ª CLÁUSULA: REVISÃO DO PROJECTO – define a responsabilidade pelo cumprimento orçamental por parte do Projectista (Importante!!); o prazo máximo de revisão do projecto;

11ª CLÁUSULA: ERROS E OMISSÕES DO PROJECTO – define a

responsabilidade pelos erros e omissões, podendo levar à reposição de honorários casos os erros sejam superiores a 5% do orçamento; valores de reposição de honorários estão discriminados;

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.3

O QUE EXIGIR: DEVERES E

GARANTIAS

12ª e 13ª CLÁUSULA: HONORÁRIOS E FORMA DE PAGAMENTO – valor dos honorários e respectiva carga fiscal (IVA); taxas de juro para os

atrasos; formas de pagamento;

14ª CLÁUSULA: REVISÃO DE HONORÁRIOS – define potenciais situações que poderão levar à revisão do preço acordado;

15ª e 16ª CLÁUSULA: SUSPENSÃO E RESCISÃO DO CONTRATO – motivos e responsabilidades face a uma suspensão ou anulação do contrato acordado; define indeminizações;

18ª CLÁUSULA: PENALIDADES – pagamentos e penalizações resultantes de atrasos do segundo outorgante (Projectista)

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.3

O QUE EXIGIR: DEVERES E

GARANTIAS

19ª: ADITAMENTOS – define os motivos para adiamentos consentidos entres as partes;

20ª CLÁUSULA: DESLOCAÇÕES – define o pagamento relativo a deslocações;

Referências

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