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RESOLUÇÃO Nº 56, DE 17 DE MAIO DE 2017.

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RESOLUÇÃO Nº 56, DE 17 DE MAIO DE 2017.

O CONSELHO DE INSTITUTO DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas

atribuições legais, resolve:

1. Aprovar a alteração do Manual de Normas do Biotério Central-UT/INBIO, nos itens "2.1, 2.3, 2.4, 2.5, 2.7, 3.1, 3.2, 3.3, e 4", conforme anexo.

2. Revogar a Resolução CCBS nº 534, de 15 de dezembro de 2016, publicada no BSE nº 6.438, de 16 de dezembro de 2016.

ALBERT SCHIAVETO DE SOUZA, Presidente.

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS Cidade Universitária, S/N - Fone (67) 3345-7309

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MANUAL DE NORMAS

BIOTÉRIO CENTRAL-UT/INBIO

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO E PRINCÍPIOS BÁSICOS

1. NORMAS PARA SOLICITAÇÃO E RETIRADA DE ANIMAIS DO BIOTÉRIO CENTRAL -UT / INBIO

1.1 Espécies disponíveis para fornecimento 1.2 Procedimento para solicitação de animais 1.3 Procedimento para retirada de animais 1.4 Número de animais a serem retirados 1.5 Previsões não retiradas

1.6 Previsões não atendidas 1.7 Outras Informações Relevantes

2. NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO SETOR DE EXPERIMENTAÇÃO

2.1 Normas gerais 2.2 Agendamento

2.3 Horário de funcionamento

2.4 Entrada de materiais na área de experimentação 2.5 Insumos

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS Cidade Universitária, S/N - Fone (67) 3345-7309

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2.6 Registro de Dados

2.7 Normas e procedimentos operacionais padrão (pop’s) 2.8 Descarte de Materiais

3. NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DA SALA DE CIRURGIA EXPERIMENTAL DO BIOTÉRIO CENTRAL-UT/INBIO

3.1 Normas gerais 3.2 Agendamento

3.3 Horário de funcionamento 3.4 Limpeza da sala

3.5 Normas e procedimentos operacionais padrão (pop’s) 3.6 Descarte de materiais

4. ANEXOS

4.1 Formulário de previsão de utilização de animais

4.2 Formulários de solicitação de utilização do setor de experimentação do Biotério Central-UT/ INBIO

4.3 Termo de compromisso com a manutenção e bem estar dos animais a serem mantidos no setor de experimentação do Biotério Central-UT/INBIO

4.4 Relação de Material de Consumo para a execução do Projeto no Setor de Experimentação do Biotério Central-UT/INBIO

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APRESENTAÇÃO E PRINCÍPIOS BÁSICOS

O Biotério Central é uma Unidade Técnica integrante da estrutura organizacional da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vinculada ao Instituto de Biociências que tem como objetivo produzir e fornecer animais de laboratório com qualidade genética e sanitária, para atender as atividades e/ou projetos de ensino, pesquisa e extensão e ainda dar apoio técnico e operacional às atividades envolvendo a utilização desses animais na UFMS. As atividades desenvolvidas no Biotério Central da UFMS respeitam ao disposto na Lei nº 11.794/2008 que estabelece procedimentos para o uso científico de animais e nas Resoluções Normativas – CONCEA/MCTI

Para o desenvolvimento de suas atividades o Biotério Central– UT/INBIO utiliza uma área total de 3.750m², divididos em áreas e/ou setores distintos, cada qual com a sua finalidade:

Bloco 1: Área de Criação de Roedores:

São mantidas as colônias isogênicas e heterogênicas de camundongos (Mus

musculus), ratos (Rattus norvegicus), gerbil (Meriones unguiculatus) e hamster (Mesocricetus auratus).

 Possuem seis salas climatizadas de criação, uma sala de lavagem e esterilização de materiais, uma sala de preparo de materiais, corredores de acesso, banheiros masculino e feminino, depósitos de ração e insumos e Lavanderia.

Bloco 2: Área Administrativa:

 Composto pela secretaria, a sala da chefia do biotério, sala da responsável técnica veterinária, sala de técnicos, copa e banheiros masculino e feminino é destinada a execução das atividades administrativas, de controle, acompanhamento e supervisão da rotina dos outros setores e áreas.

Bloco 3: Setor de Experimentação Animal, Sala de Cirurgia, Laboratório e Sala de Criação de Monodelphis:

 Setor de Experimentação Animal

De acordo com as características das diferentes linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação, é destinada a realização de experimentos que envolvam risco biológico classe I (NB 1), de acordo com as normas internas, e é composto por:

a) Quatro salas destinadas à experimentação, depósito de insumos, depósito de ração, sala de lavagem e preparo de material e corredor de acesso.

• Sala de Cirurgia Experimental

Destinada à realização de procedimentos cirúrgicos em atividades didáticas e de pesquisa, devidamente aprovadas junto a CEUA e ao Biotério, de acordo com normas específicas, constante do Manual de normas do Biotério (anexo deste regulamento);

• Sala de Criação de Monodelphis

Destinada à criação de “gambás de laboratório” e manutenção desta colônia, proveniente da Southwest Foundation for Biomedical Research em novembro de 2007.

• Laboratório de Controle Sanitário e Sala de Quarentena

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De uso exclusivo da área de criação, é destinado à realização de exames laboratoriais e coleta de materiais biológicos, como rotina de controle sanitário realizado na área de criação de roedores e de Monodelphis domestica. Os exames são realizados de acordo com a capacidade laboratorial e de equipamentos existentes no laboratório.

A Sala de Quarentena está anexa ao Laboratório de controle sanitário e é destinada a quarentena de animais oriundos de outras instituições.

Bloco 4 – Depósitos (98m²):

 Possui sete recintos, adaptados para o armazenamento de insumos utilizados na

área de criação.

As diversas áreas do Biotério possuem funções e espaços distintos. A mudança na estruturação física dos setores e de pessoal só poderá ser realizada após a autorização expressa do Conselho de Centro do Instituto de Biociências. Para solicitar alterações, o chefe do biotério deverá anexar além da justificativa fundamentada, novas rotinas e procedimentos operacionais padronizados que reforcem e documentem tal necessidade.

Todas as atividades, tanto de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidas nas dependências do Biotério Central (áreas de Criação e Experimentação) devem, obrigatoriamente, obedecer às rotinas e procedimentos operacionais constantes do Manual de Rotinas e Procedimentos Operacionais Padrão (POP’S) do Biotério Central-UT/INBIO, o qual deverá ser seguido rigorosamente por todos os servidores e/ou prestadores que desempenham suas atividades neste setor.

Os procedimentos operacionais padronizados no Biotério estão de acordo com as boas práticas laboratoriais e são um importante instrumento para esta Unidade Técnica, pois visam o controle de exposição aos riscos. Este instrumento possibilita maior segurança de trabalho e permite o aumento da confiabilidade e reprodutibilidade de resultados das pesquisas realizadas com as espécies criadas e dispensadas pelo Biotério.

Os Procedimentos Operacionais Padronizados – POP’s para o manejo sanitário e reprodutivo dos animais do Biotério Central foram elaborados de forma criteriosa para que os servidores possam, mediante treinamento e experiência, adquirir disciplina e habilidade necessárias aos cuidados e manejo das espécies animais do Biotério, assegurando a competente conduta para práticas seguras.

A revisão dos POP’s ocorrerá a cada término de semestre e, caso haja necessidade, serão readequados como forma de aprimorar as rotinas. Esta readequação deverá ser submetida ao Conselho de Centro do Instituto de Biociências para aprovação.

As normas gerais de Biossegurança aplicadas ao Biotério são imprescindíveis para o êxito de todo o manejo sanitário e reprodutivo dos animais de laboratório do Biotério Central- UT/INBIO, e estão de acordo com os seguintes princípios preconizados para os biotérios:

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1. A transmissão de doenças deve ser prevenida pelo alto padrão de higienização aliado ao sistema de barreiras físicas e biológicas eficientes.

2. As barreiras físicas devem separar o interior do biotério (área de criação e setor de experimentação) do qual não está diretamente acessível a pessoas não autorizadas ou animais silvestres.

3. É imprescindível limitar a possível contaminação microbiológica nos pontos de acesso do ar, do pessoal, de materiais e insumos.

4. É essencial o monitoramento da origem dos materiais, como forma de prevenir contaminantes químicos que podem alcançar o biotério por diversas vias.

5. É necessária a manutenção preventiva e corretiva de todos os equipamentos do Biotério.

6. O monitoramento sanitário dos animais deve ser realizado com a periodicidade adequada ao controle de cada potencial patógeno presente na colônia. Os Exames que não puderem ser realizados no laboratório de Controle Sanitário do próprio setor serão encaminhados aos Laboratórios do INBIO ou de outras instituições que puderem atender a demanda.

7. O acesso ao Biotério – área de criação e setor de experimentação –deve ser restrito e limitado, sendo proibida a entrada de pessoas não autorizadas.

8. É obrigatório o uso de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual): avental, touca, máscara, luvas, propés, óculos de proteção, protetor auricular e botas.

9. Nas áreas de Criação e setor de Experimentação é terminantemente proibido comer, beber, fumar ou utilizar cosméticos e jóias.

10. Todos os animais de origem externa, devidamente autorizados pelo Biotério, devem cumprir quarentena sob a supervisão da médica veterinária responsável desta Unidade Técnica.

11. O descarte de material biológico deve ser rigorosamente controlado e supervisionado pela médica veterinária responsável técnica do Biotério

12. Os funcionários devem realizar exames médicos periódicos conforme encaminhamento da PROGEP.

13. O lixo resultante da limpeza das salas de criação, corredores e salas de estoque, deverá ser devidamente acondicionado e descartado conforme legislação em vigência.

Todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidas nas dependências do Biotério Central (áreas de criação e experimentação) devem, obrigatoriamente, obedecer às Normas contidas neste Manual.

Compete a Direção do Instituto de Biociências dar ampla divulgação deste Manual às demais Unidades da Administração Setorial que utilizam as instalações do Biotério. Cabe à Chefia do Biotério Central-UT/INBIO supervisionar o cumprimento das normas assim como a adequação da conduta dos seus usuários, no âmbito do Biotério Central-UT/INBIO, conforme disposto no inciso V do art. 5º da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008 e Resolução Normativa – CONCEA/MCTI Nº 1 de 09/07/2010 em seu Art. 9º-A, alterado pela Resolução normativa nº 6 de 10/07/2012.

Todos os procedimentos contidos neste manual atendem a Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008 e Resoluções Normativas – CONCEA/ MCTI.

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1. NORMAS PARA SOLICITAÇÃO E RETIRADA DE ANIMAIS DO BIOTÉRIO CENTRAL-UT / INBIO

1.1 ESPÉCIES DISPONÍVEIS PARA FORNECIMENTO

O Biotério Central dispõe das seguintes espécies para fornecimento:

- Mus musculus (camundongo) - linhagens: SWISS, BALB/c, C57BLACK/6 e HAIRLESS;

- Rattus norvegicus (rato) - linhagem WISTAR;

- Mesocricetus auratus (hamster) - linhagem GOLDEN; - Meriones unguiculatus (gerbil);

-Monodelphis domestica (gambá de laboratório).

A reprodução de animais, para atender ao ensino, a pesquisa e à extensão será realizada somente mediante as previsões encaminhadas ao Biotério, uma vez que esta Unidade Técnica mantém um estoque de animais suficiente para renovação de matrizes, de acordo com o fluxograma interno de criação.

O Biotério Central não dispõe de coelhos, cobaias e galos. E nem estrutura física e corpo técnico para o manejo de outras espécies.

1.2 PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE ANIMAIS

Serão fornecidos animais para projetos de ensino, pesquisa ou extensão somente mediante o preenchimento da Previsão Semestral de Utilização de Animais, disponíveis na página do Instituto de Biociências – “formulários”, a todos os laboratórios e aos Programas de Pós-Graduação que utilizam animais de laboratório (nos meses de maio e outubro é disparado e-mail informando-os da abertura para novas Previsões - 1º e 2º semestres). O formulário de Previsão Semestral de Utilização de Animais estará disponível também na secretaria do Biotério.

O Formulário de Previsão de Utilização de Animais só poderá ser protocolado no Biotério se acompanhado do Certificado da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/UFMS) emitido após a aprovação do projeto. De posse dessa documentação, o Biotério Central fará a programação com o propósito de atender à solicitação. Não serão aceitas previsões incompletas ou com rasuras.

O número de animais assim como o sexo e a idade solicitados na previsão, devem corresponder exatamente àqueles aprovados pela CEUA. Caso haja necessidade de complementação do número de animais, é exigida a apresentação da autorização emitida pela CEUA.

Para efeito de disponibilidade do animal na data desejada, o usuário deve considerar o seguinte cálculo, conforme exemplo contido na Tabela 1, o qual pode variar de acordo com a espécie e a idade ao fornecimento:

Tabela 1 – Tempo necessário entre a data da solicitação e a disponibilidade de camundongos, ratos e hamster

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com 60 dias de idade, pelo Biotério Central UT / INBIO / UFMS (exemplo) Solicitação Protocolada no Biotério X Acasalamento X + 7 Nascimento (30 dias de gestação) X + 37 Desmame (21 dias de idade) X + 59 Fornecimento(animais com 45 dias) X + 82 06/02/17 13/02/17 13/03/17 03/04/17 29/04/17

Em razão da grande demanda por animais e a limitação de espaço na Área de Criação, qualquer espécie produzida na Área de Criação será fornecida, obrigatoriamente, com até 45 dias de idade. Assim, para os projetos que utilizam animais com idade superior a mencionada, o pesquisador ficará responsável, juntamente com sua equipe executora, da retirada e manutenção dos animais até que se complete o peso ou idade estabelecida em seu projeto.

1.3 PROCEDIMENTO PARA RETIRADA DE ANIMAIS:

O agendamento da retirada dos animais, caso não tenha sido previsto no formulário, deverá ser feito na secretaria do Biotério com, pelo menos 48 horas de antecedência.

A retirada será feita as terças, quartas e sextas-feiras – das 8h30min às

10h30min. Os outros dias estão reservados para a rotina interna do setor.

Os animais só poderão ser fornecidos ao responsável pelo projeto ou algum membro da equipe técnica envolvida na atividade que possua a responsabilidade para assinar o documento de retirada e garantir o trato adequado e bem estar dos animais durante o transporte.

Para a retirada dos animais do Biotério, o requisitante deverá trazer a gaiola (caixa, grade e bebedouro) contendo maravalha, considerando que em uma caixa grande (41x34x16cm) podem ser transportados até cinco (5) ratos adultos ou treze (13) camundongos adultos e em uma caixa pequena (30x20x13cm), seis (6) camundongos adultos.

O Biotério Central não dispõe de materiais de consumo ou permanentes para empréstimo, tais como gaiolas, grades, bebedouros, maravalha e ração. O requisitante deverá providenciar esses materiais antes do início do experimento e/ou aula prática.

Casos de excepcionalidade poderão ser resolvidos junto à secretaria do Biotério.

1.4 NÚMERO DE ANIMAIS A SEREM RETIRADOS

No caso de fornecimento parcelado, o número de animais retirados de cada vez será descontado do total aprovado pela CEUA, conforme Parecer anexo à previsão semestral.

A solicitação de quantidades de animais superiores à inicialmente aprovada deverá ser previamente submetida à apreciação da Comissão (CEUA) para que seja possibilitado novo pedido junto à secretaria do Biotério. O fornecimento adicional de animais também estará sujeito à disponibilidade do Biotério.

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1.5 PREVISÕES NÃO RETIRADAS

O usuário será responsável pela retirada dos animais dentro do prazo estabelecido e agendado.

Em caso de algum contratempo para o início do experimento e/ou aula anteriormente agendada, o Biotério deverá ser informado, sendo de responsabilidade do professor/pesquisador a manutenção destes animais.

Se os animais requisitados não forem retirados dentro do prazo previsto, o Biotério encaminhará uma CI ao responsável pela solicitação, com cópia para a CEUA e para a Direção do INBIO, comunicando a irregularidade da não retirada dos animais e da perda do direito aos animais.

Para novo fornecimento, em caso de animais não retirados, o requisitante deve apresentar justificativa formal junto à secretaria do Biotério. Este fornecimento estará sujeito à disponibilidade do setor.

1.6 PREVISÕES NÃO ATENDIDAS

Em casos excepcionais a produção dos animais pode ser prejudicada por fatores diversos (ambientais, operacionais, burocráticos e outros). Nos casos em que a quantidade de animais devidamente requisitados e aprovados pela CEUA não possa ser fornecida pelo Biotério na data prevista por problemas inerentes à criação, o professor/pesquisador será avisado por meio de Comunicado Interno (CI) para que possa reprogramar o cronograma de execução de seu projeto.

1.7 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

Os pesquisadores devem considerar que a solicitação dos animais deverá ser a última etapa do planejamento de sua atividade, e deverá ser conduzida quando todas as condições para utilização dos animais estiverem estabelecidas, principalmente em relação aos insumos necessários à realização do projeto, inclusive Treinamento de toda a equipe executora (a exceção do orientador) envolvidos no projeto.

O Treinamento obedecerá ao calendário estabelecido pelo Biotério a cada semestre, e aprovado pelo Conselho de Centro do Instituto de Biociências, devendo, portanto, ser agendado junto a Secretaria do Biotério

A utilização da Área de Experimentação do Biotério Central para a condução dos projetos está sujeita a normas específicas, havendo a necessidade de preenchimento da solicitação de utilização do setor, disponível na secretaria.

Quaisquer exceções, dúvidas ou eventuais problemas devem ser sanados junto à chefia do Biotério Central.

2. NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO SETOR DE EXPERIMENTAÇÃO

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As normas para a utilização do Setor de Experimentação foram estabelecidas com o objetivo de adequação ao disposto na Lei nº 11.794/2008 que estabelece procedimentos para o uso científico de animais e nas Resoluções Normativas – CONCEA/MCTI.

2.1 NORMAS GERAIS

No Setor de Experimentação só serão aceitos procedimentos experimentais de risco biológico NB1: (Baixo risco individual e para a coletividade), a serem executados com equipamentos de segurança necessários aos cuidados normais para a manutenção de cada espécie e, cujas práticas e procedimentos sejam convencionais para cuidado e manejo de animais, com programa de controle sanitário e atendimento aos preceitos éticos no uso de animais.

Os pesquisadores que optam em utilizar o setor de Experimentação do Biotério Central-UT/Inbio, unidade técnica devidamente credenciada junto ao CONCEA-MCTI, necessitam estarem cientes de que devem se adequar as rotinas e normas setoriais, independente dos seus outros compromissos profissionais. Mesmo sendo solidários a intensidade e rotina de atividades dos profissionais (professores, alunos e técnicos) que realizam experimentação animal, a adequação deve ser do pesquisador e não desta unidade técnica, multiusuária, que atende a todos os programas e cursos da UFMS.

Para a entrada de experimentos no Setor de Experimentação do Biotério Central, todos os envolvidos na manutenção dos animais durante os procedimentos experimentais deverão receber treinamento prévio na Área de Criação do Biotério, conforme calendário semestral estabelecido por esta Unidade Técnica. Aqueles que já forem treinados e habilitados para o cuidado e a manutenção dos animais, e optarem por não receber o treinamento, deverão assinar termo de responsabilidade.

O pesquisador deverá possuir na sua equipe executora, um membro com disponibilidade de tempo para vir ao Biotério a qualquer momento quando identificado, pelo técnico responsável pela Experimentação, algum problema em relação aos animais sob sua responsabilidade.

Para a solicitação de animais e o agendamento de uso do Setor de Experimentação, antes do início do experimento é necessário à entrega de todos os documentos e formulários solicitados pelo Biotério, principalmente no que se refere à aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) / UFMS.

O pesquisador assinará Termo de Compromisso se comprometendo com a manutenção e o bem estar dos animais e estará sujeito às penalidades das leis e normas vigentes. Caso haja alguma negligência, principalmente relacionada à rotina de troca e alimentação, o Biotério comunicará o pesquisador responsável e a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), com poder de controle e vigilância das atividades de ensino e pesquisa científica com animais (Resolução Normativa 1/2010-CONCEA).

Como premissa para iniciar o experimento, o pesquisador necessita de conhecimento da anatomia e fisiologia da espécie a ser utilizada, dos métodos de contenção, das doses de

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medicamentos (se necessário) e da rotina de manejo dos animais. Caso tenha alguma dificuldade, os técnicos do Biotério estarão à disposição para a orientação acerca dos procedimentos operacionais e experimentais.

O setor de Experimentação dispõe de uma Técnica de Laboratório/Biotério responsável por fornecer todas as informações e documentações necessárias durante a execução do projeto, assim como o acompanhamento e supervisão direta de toda a rotina experimental a ser desenvolvida pelo pesquisador e sua equipe.

É obrigatória a supervisão e, quando necessário, o acompanhamento do projeto pelo médico veterinário/responsável técnico pelo projeto, cujo nome foi indicado no formulário aprovado pela CEUA/UFMS. A condução dos procedimentos sem o acompanhamento e/ou autorização deste profissional, implicará na comunicação formal do Biotério sobre o fato a este profissional, com cópia para o responsável pelo projeto.

Durante a execução do experimento, o pesquisador deverá, obrigatoriamente, comunicar à secretaria do Biotério algum acidente com os animais, relatando as ações saneadoras que tenham sido adotadas.

Animais retirados do setor de experimentação, não poderão retornar ao setor.

É terminantemente proibido fotografar tanto o Setor de Experimentação quanto os animais utilizados nos experimentos sem a autorização formal do Biotério, uma vez que muitas imagens são veiculadas em redes sociais sem o conhecimento desta unidade técnica que tem o compromisso legal sobre todos os atos aqui praticados. Salvo nos casos relacionados à pesquisa cientifica como, por exemplo, fotos dos procedimentos para o trabalho a ser publicado.

Será suspensa a execução de projetos experimentais, no Setor de Experimentação do Biotério Central-UT/INBIO, que não estiver sendo conduzidos rigorosamente de acordo com as normas estabelecidas neste Manual de Normas, devendo estes projetos serem transferidos para execução em outro local.

2.2 AGENDAMENTO

A utilização das instalações do Setor de Experimentação dependerá da disponibilidade de espaço, de gaiolas - caixas, grades e bebedouros, assim como da reserva e agendamento prévio com a Técnica responsável pelo setor.

Os experimentos que envolverem procedimentos cirúrgicos, devem ser realizados

exclusivamente na Sala de Cirurgia. A reserva deve ser feita com antecedência para não

haver conflito de horários.

As comunicações com a técnica do setor poderão ser realizadas através do e-mail:

expbioterio.inbio@ufms.br.

2.3 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

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O horário de funcionamento do Setor de Experimentação é de segunda a sexta-feira das 7h30min às 10h30min e das 13h30min às 16h30min. O professor/pesquisador

deve se programar para executar as suas atividades neste período, pois não será liberada a confecção de cópias de chaves.

Em caso de experimentos que, justificadamente, necessitem acompanhamento aos finais de semana e período noturno, o pesquisador responsável deverá encaminhar uma solicitação formal à Chefia do Biotério.

Dessa forma, a cópia será fornecida somente durante o período solicitado, e o Professor/Pesquisador será co-responsável por equipamentos e materiais já existentes no setor e de uso coletivo.

Em caso de experimentos que, justificadamente, necessitem acompanhamento aos finais de semana e período noturno, o pesquisador responsável deverá encaminhar uma solicitação formal à chefia do Biotério, justificando a necessidade de chave (cópia) e o período. Dessa forma, a cópia será fornecida somente durante o período solicitado. Durante este período, o professor/pesquisador será co-responsável por equipamentos e materiais já existentes no setor e de uso coletivo.

No horário do almoço, o Biotério permanecerá fechado uma vez que algumas

rotinas de limpeza são realizadas neste período para não atrapalhar a condução dos experimentos.

2.4 ENTRADA DE MATERIAIS NA ÁREA DE EXPERIMENTAÇÃO

A entrada de materiais no Setor de Experimentação deverá ser devidamente registrada junto à secretaria do Biotério, mesmo no caso de insumos para a manutenção dos animais. Devem ser registrados igualmente os materiais permanentes que porventura permaneçam no setor durante o período do experimento.

O Biotério não se responsabiliza por aparelhos, equipamentos ou materiais que permaneçam nas salas durante o andamento do projeto, sem o devido registro junto à secretaria do setor.

É terminantemente proibida a entrada de animais de outras instituições no Setor de Experimentação.

2.5 INSUMOS

É de responsabilidade do pesquisador a aquisição prévia de TODOS os materiais a serem utilizados na pesquisa, uma vez que devem estar incluídos no orçamento do projeto. O pesquisador deverá trazer os materiais (sem uso) constantes da relação fornecida pelo Biotério, além dos materiais que utilizará nos procedimentos.

Para acondicionamento desses materiais durante a execução do projeto, deverá trazer uma caixa organizadora (plástica com tampa),constante da lista, a qual será identificada pelo setor. Os Materiais deverão ficar acondicionados UNICAMENTE nesta caixa. Caso seja

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necessário, terá que trazer mais de uma. É proibida a entrada e permanência de caixas de papelão, potes de sorvete ou outros materiais no setor.

É também de responsabilidade do pesquisador a aquisição prévia dos equipamentos de proteção individual - EPI’s (touca, luva, máscara, jaleco e propés) de uso obrigatório, para todos os integrantes de sua equipe durante todo o tempo de permanência no Setor de Experimentação.

A Ração e Maravalha adquiridas pelo pesquisador devem, obrigatoriamente, obedecer às especificações técnicas fornecidas pelo Biotério, não sendo aceita a entrada de maravalha confeccionada fora destas especificações e ração de procedência distinta da usual, exceto para aqueles procedimentos relacionados à nutrição.

No caso da ração, o saco deverá estar devidamente identificado e acondicionado em recipiente fechado (constante da lista), em local a ser determinado pela técnica do Setor. A conferência e checagem da quantidade utilizada são de inteira responsabilidade do pesquisador.

Em hipótese alguma o usuário deve utilizar a ração de outro pesquisador que esteja disponível no local.

2.6 REGISTRO DE DADOS

Os Pesquisadores, professores, alunos e técnicos devem registrar e manter todas as informações sobre o uso e o monitoramento de animais usados para fins científicos ou didáticos. Os registros devem incluir a origem e o destino dos animais, o tempo de permanência dos animais no projeto, os procedimentos realizados, o manejo dos animais e as medidas para promoção do bem-estar animal durante seu período em experimentação. Essas informações deverão constar em formulário específico disponibilizado pela secretaria do Biotério Central por ocasião do início do experimento/disciplina.

2.7 NORMAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP’S)

Todas as atividades, tanto de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidas nas dependências do Setor de Experimentação devem, obrigatoriamente, obedecer às rotinas e procedimentos operacionais constantes do Manual de Rotinas e Procedimentos Operacionais Padrão (POP’S) do Biotério Central-UT/ INBIO, o qual deverá ser seguido rigorosamente por todos os servidores e/ou prestadores que desempenham suas atividades neste setor.

Somente poderão freqüentar o Setor de Experimentação e manipular os animais, pesquisadores – discentes (de graduação e pós-graduação) e docentes - responsáveis ou colaboradores constantes do projeto de pesquisa aprovado pela CEUA/UFMS, e devidamente relacionados na ficha: “Solicitação de utilização do Setor de Experimentação do Biotério Central-UT/Inbio”.

Não é permitida a entrada de crianças e menores de idade nas áreas de

Experimentação.

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A porta de entrada do Setor de Experimentação deve ser mantida fechada e a presença do pesquisador e/ou membros da equipe obrigatoriamente registrada no caderno de visitas (disponível na porta de entrada deste Setor), marcando-se os horários de entrada e de saída de cada usuário, acompanhado de sua assinatura.

Os animais solicitados deverão ser identificados e utilizados dentro do prazo máximo previsto no cronograma de permanência do experimento, apresentado quando da requisição de animais.

É obrigatório o preenchimento e uso das fichas de identificação dos animais e do experimento, fornecidas pela técnica.

É proibido escrever nas caixas dos animais. A marcação deve ser feita mediante uso de fichas.

É obrigatória a rotina de lavagem das mãos após manusear material e animais e antes de sair das salas.

É proibido comer, beber e utilizar celular no Setor de Experimentação.

Para condução do experimento, o pesquisador deve restringir o número de pessoas no local, visando provocar o mínimo de estresse nos animais e não interferir em outros experimentos conduzidos na mesma sala.

Para entrada no Setor de Experimentação, o pesquisador deverá colocar obrigatoriamente os EPI’s dispostos em “kits” individuais, acondicionados no armário de entrada, identificado com o seu nome. Após o término das atividades estes EPI’s deverão ser dispensados nos tambores devidamente sinalizados.

Não é permitido o uso de jalecos trazidos de outros locais.

Os pertences pessoais deverão ser deixados nos armários de entrada identificado com “Material de Uso Pessoal/ Pesquisador”. Aqueles que não couberem neste armário (p.ex. mochilas, bolsas grandes e capacetes) deverão, obrigatoriamente, ficar guardados nos armários dos banheiros (masculino/feminino), identificados como “Uso Pessoal-Pesquisador/ Experimentação”. Neste caso, solicitamos que tragam cadeado nos dias de utilização destes armários.

O pesquisador deverá ainda, antes do seu acesso ao Setor, retirar o crachá de identificação na Secretaria do Biotério, devendo devolvê-lo na saída.

Em virtude de o espaço ser de uso coletivo, após o término das atividades de manutenção e/ou procedimentos cirúrgicos, todo material utilizado nesta área deverá ser obrigatoriamente higienizado, desinfetado e guardado em local específico (conforme POP’s deste setor), para ser utilizado por outro usuário.

As bancadas de trabalho, assim como o tanque da sala de lavagem de materiais devem ser descontaminadas antes e depois do uso.

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Nenhum material deve permanecer sem uso e/ou sem a devida higienização na sala de lavagem e preparo de materiais, inclusive o lixo proveniente da rotina de troca deverá ser devidamente retirado da área e acondicionado na lixeira com identificação de LIXO INFECTANTE.

A realização da eutanásia dos animais deverá ser realizada exclusivamente na Sala de Cirurgia, sob responsabilidade do médico veterinário, responsável pelo projeto e de acordo

com o aprovado pela CEUA/UFMS. A câmara de CO2 do Biotério poderá ser utilizada para a

eutanásia, caso tenha sido aprovada pela CEUA, desde que o pesquisador providencie uma carga de CO2, independente da quantidade a ser utilizada.

Rotina de Troca

A rotina de troca das caixas dos animais será realizada, obrigatoriamente, duas vezes na semana, em dois dias pré-estabelecidos, de acordo com intervalo de 3 e 4 dias: segundas e quintas feiras e terças e sextas-feiras. Esses dias não poderão ser alterados, uma vez que esta rotina visa além do bem estar dos animais, manter a qualidade ambiental do setor, que não possuem um sistema adequado de climatização, pois o acumulo de amônia nas caixas, gerado pela rotina inadequada de trocas, provoca estresse nos animais e possíveis alterações nos resultados experimentais.

Esta rotina será realizada pela técnica responsável pelo setor, enquanto os animais não forem submetidos a procedimentos cirúrgicos, em dias/ horários agendados, antes do início do experimento, conforme disponibilidade de horário da técnica.

O agendamento da troca de todos os projetos ficará disponível para consulta e cumprimento na entrada do setor de Experimentação.

Uma vez que os animais forem submetidos a procedimentos cirúrgicos, nos primeiros 15 (quinze) dias após a realização da cirurgia, a rotina de troca será de responsabilidade do pesquisador, sob o acompanhamento da técnica do setor. Neste caso, o pesquisador realiza a troca das caixas e a técnica faz a lavagem/desinfecção destas.

No período de férias e /ou licença da servidora, imprevistos na área de Criação, recesso de final de ano (natal e ano novo), assim como em feriados que coincidam com os dias de troca, a rotina de troca, fornecimento de água, ração, lavagem de caixas e bebedouros, será realizada pelo pesquisador e sua equipe. O Biotério disponibilizará a cada ano, um calendário onde constem todas essas datas para que o pesquisador e sua equipe se programem com antecedência, e consigam cumprir ao estabelecido, evitando imprevistos que tumultuem a rotina do setor.

(17)

As trocas em dias de feriado deverão ser realizadas, obrigatoriamente, no período

matutino, em horário a ser estabelecido previamente junto ao Técnico do setor (plantonista

da semana).

Os procedimentos para lavagem e desinfecção das caixas dos animais quando realizado pelo(s) pesquisador(es), deverão obedecer, obrigatoriamente, os seguintes passos:

1º Retirar o máximo de resíduos de dentro das caixas com o auxílio de uma pá de

lixo e acondicioná-los em saco de lixo branco com símbolo de risco biológico;

2º Enxaguar as caixas em água corrente (torneira) para a retirada total dos resíduos;

3º Colocar no balde detergente e hipoclorito na proporção de 1:2 (o hipoclorito só

é eficaz na ausência de resíduos)

4º Lavar as caixas por dentro e por fora com esta solução usando esponja dupla

face (lado verde);

5º Esfregar bem os cantos internos das caixas, onde se concentram os resíduos de

excreção, não deixando que se acumulem e criem “crostas” nas caixas (cedidas pelo biotério);

6º Enxaguar as caixas em água corrente (torneira);

7º Secar bem as caixas com toalha (100% algodão), evitando armazenar caixas

úmidas;

8º Deixar o tanque de lavagem de materiais sem nenhum resíduo (fezes ou maravalha suja) para que o próximo pesquisador possa usá-lo;

9º Deixar a bancada seca e limpa;

10º Varrer o chão da sala dos animais e da área utilizada com os rodos identificados (dispostos nas salas). Juntar o resíduo e jogar no saco de lixo branco.

11º Retirar o saco com lixo da troca, substituir por outro e descartar o lixo no tambor existente fora do setor.

Ao final do experimento, os materiais de consumo, laboratoriais, fármacos e insumos que ficarem no Setor de Experimentação e não forem retirados no dia do término do projeto, serão incorporados ao uso geral do Biotério.

2.8 DESCARTE DE MATERIAIS

Os refrigeradores do setor de experimentação poderão ser utilizados por todos os pesquisadores para a conservação das rações preparadas (não as comerciais), medicamentos, reagentes e descarte de carcaças, conforme identificação nas suas portas. Todo material que permanecer no refrigerador deve ser devidamente identificado ou descartado pelo pesquisador quando não for mais necessário o seu acondicionamento. O Biotério não se responsabiliza pelos materiais deixados ou mal acondicionados, tendo a prerrogativa de descarte daqueles não identificados e em más condições de conservação.

(18)

O acondicionamento e descarte de carcaças (que deverá ser mantida no congelador até o dia de descarte) assim como o lixo proveniente da troca das caixas, deve ser feito em sacos brancos com símbolo de risco biológico.

Materiais perfuro-cortantes deverão ser acondicionados e descartados em recipiente apropriado (DESCARPACK), providenciado pelo pesquisador.

As exceções, dúvidas e outros assuntos não previstos nestas normas, deverão ser reportados à chefia do Biotério Central, que se responsabilizará em analisar e solucionar cada caso.

3 NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DA SALA DE CIRURGIA EXPERIMENTAL DO BIOTÉRIO CENTRAL-UT/INBIO

As normas para a utilização da Sala de Cirurgia Experimental foram estabelecidas com o objetivo de adequação ao disposto na Lei nº 11.794/2008 que estabelece procedimentos para o uso científico de animais. Deverão ser respeitadas por todos os responsáveis pelos procedimentos cirúrgicos realizados na Sala de Cirurgia, tanto nas atividades de ensino, pesquisa ou extensão.

A Sala de Cirurgia é vinculada ao Biotério Central e assim, está sujeita as normas por ele estabelecidas, a saber:

3.1 NORMAS GERAIS

Na sala de Cirurgia, assim como no Setor de Experimentação, só serão aceitos procedimentos experimentais com risco biológico – NBA-1.

É proibida a realização de procedimentos aos sábados e domingos, salvo exceções a serem justificadas junto à chefia do Biotério.

O professor tem o compromisso com o bem estar dos animais durante os procedimentos a serem realizados nas dependências do Biotério e estará sujeito às penalidades das leis e normas vigentes. Caso haja alguma irregularidade com os animais durante a utilização da sala, a responsável veterinária do Biotério Central comunicará o pesquisador responsável e a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), setor com poder de controle e vigilância das atividades de ensino e pesquisa científica com animais.

É proibido comer, beber e utilizar celular na Sala de Cirurgia.

O pesquisador deve orientar sua equipe a não fazer barulhos desnecessários na sala ou corredores afins, uma vez que próximo são mantidos experimentos e/ou colônia de animais, e o ruído produzido pelos mesmos é um dos fatores estressantes.

Após a realização dos procedimentos cirúrgicos, fica na responsabilidade do pesquisador a limpeza, desinfecção e organização dos materiais e ambiente utilizados, considerando que o Biotério só dispõe de um funcionário para realizar a limpeza de todo o setor.

(19)

Nenhum material deve permanecer sem uso e/ou sem a devida higienização na sala de cirurgia, uma vez que esse espaço é multiusuário.

O descarte de materiais deve obedecer ao constante no item 2.8 (Descarte de Materiais do Setor de Experimentação)

3.2 AGENDAMENTO

Para a utilização da sala de cirurgia, o pesquisador deverá realizar o agendamento exclusivamente com a técnica responsável, após o início do projeto, com a entrada dos animais na Experimentação. A reserva será feita via e-mail (expbioterio.inbio@ufms.br) ou pessoalmente. O pesquisador deverá ter em mãos a programação completa da execução do projeto na Experimentação, com as datas e períodos que necessitará utilizar a sala de cirurgia.

A utilização da sala obedecerá, rigorosamente, os horários previamente agendados. O Agendamento deverá ser realizado de acordo com as reais necessidades de cada projeto, a fim de evitar reservas desnecessárias, prejudicando o andamento das demais pesquisas.

3.3 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O horário de funcionamento da Sala de Cirurgia é de segunda a sexta-feira das 7h às

11h e das 13h às 16h30min.

Caso seja necessária a utilização da Sala após as 17h, o responsável pelo projeto deverá solicitar antecipadamente, justificando esta necessidade.

(20)

4. ANEXOS

(21)

4.1 FORMULÁRIO DE PREVISÃO DE UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS

(22)
(23)

4.2 Solicitação de Utilização do Setor de Experimentação do Biotério Central-UT/INBIO

Projeto:__________________________________________ (CEUA/Protocolo nº__________) Responsável (orientador e/ou pesquisador): ________________________ Fone:__________ Corresponsável (orientado ou técnico): ______________________________ Fone:__________ Email: _______________________________________________________________________ CI nº _______ / De _____/_____/_______ (anexo)

Período solicitado: _____/_____/_____ a _____/_____/_____

Professores e/ou alunos autorizados a participarem dos procedimentos experimentais (somente será permitida a entrada das pessoas abaixo relacionadas se realizarem treinamento junto ao Biotério Central-UT e que, obrigatoriamente, tenham vínculo Institucional, conforme Resolução nº 56/2017-CI/Inbio e de acordo com o Cronograma semestral Biotério):

_________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Observações Importantes:

1. As normas de utilização do Setor de Experimentação já devem estar de posse do solicitante. 2. Não serão aceitos neste Setor a introdução de materiais IMPROVISADOS para a realização das

trocas, manutenção dos animais ou execução do experimento.

3. A rotina de manutenção dos animais, antes, durante e após o experimento, inclui a troca das caixas (2 x semana), a lavagem de bebedouros (1 x semana), além da limpeza, desinfecção e organização dos materiais e locais utilizados, conforme orientação e agendamento do Biotério. 4. O usuário deve realizar rigorosa programação do período de utilização do setor de

experimentação, como forma de não atrapalhar o agendamento de novos projetos. Em caso

excepcional, da IMPOSSIBILIDADE do cumprimento do período agendado e necessidade de prorrogação, o Biotério deverá ser comunicado formalmente, com uma antecedência mínima de 20 dias.

5. Se os servidores do Biotério detectarem a presença de pessoas não autorizadas no Setor de Experimentação, ocorrerá a imediata suspensão do projeto e penalidades cabíveis ao Pesquisador.

Declaro estar ciente das observações importantes desta solicitação

Campo Grande, MS ____ de ____________________ de 201__. _________________________________________________

Assinatura Professor Responsável (Orientador)/SIAPE

(24)

4.3 Termo de Compromisso com a Manutenção e Bem Estar dos Animais a Serem Mantidos no Setor de Experimentação do Biotério Central-UT/INBIO

Eu, ________________________________________________responsável pelo

projeto____________________________________________________________________ ____________________________________________________ (CEUA nº ______ / 20___) a ser desenvolvido no Setor de Experimentação do Biotério-UT/INBIO, no período de ___/___/___ a ___/___/___, declaro estar ciente das normas de utilização do Setor de

Experimentação e assumir o compromisso com a manutenção e bem estar dos animais em experimentação, sob minha responsabilidade. Dessa forma, como rotina semanal de manutenção, deverei efetuar a troca de caixas dos animais duas vezes na semana, a lavagem completa dos bebedouros uma vez na semana, proporcionar água a

vontade e alimentação de, no mínimo, a quantidade diária necessária por espécie, em horários previamente agendados junto à secretaria do Biotério, além de ter a

responsabilidade pela lavagem, desinfecção e organização de todos os materiais e locais utilizados pelos meus animais.

Declaro ainda estar ciente de que, pelo não cumprimento desse termo, estarei sujeito às penalidades das leis e normas setoriais vigentes e, caso haja alguma negligência, principalmente relacionada à rotina de troca e alimentação, o Biotério além de me comunicar,notificará o médico veterinário responsável pelo projeto e, de acordo com a gravidade da ocorrência, poderá suspender a execução do projeto nas dependências do Biotério.

Campo Grande, MS ____ de ____________________ de 201___.

_______________________________ _______________________________

Assinatura Orientador Assinatura Orientado

(25)

4.4 Relação de Material de Consumo para a Execução do Projeto no Setor de Experimentação do Biotério Central-UT/INBIO

Professor /

Pesquisador Espécie Quantidade Permanência no Setor de Experimentação (dias) De ____/ ____ a ____/_____

Material - Descrição Quantidade

1 Tambor c/ tampa (60L) - para armazenamento de ração (NOVO) 01

2 Balde plástico, tamanho médio (NOVO) 01

3 Toalha de rosto branca 100% algodão, para secagem de caixas e materiais (NOVO) 04

4 Pá (plástica) para retirada de maravalha suja das caixas (NOVA) 01

5 Esponja dupla face (NOVA) 04

6 Descarte de material perfurocortante (se necessário) (NOVO) 01

7 Bobina (rolo) de saco plástico 35 X50 picotado para acondicionar os EPI´s 01

8 Caixa organizadora transparente com tampa 29 litros 45X32x28 01

9 Luvas Amarela tamanho M 1 Par a cada 7 dias

10 Ração (CR1 - Nuvital) - Aquisição sob responsabilidade do pesquisador (Nutrir 3326-1686) suficiente para o tempo de permanência no setor 11 Hipoclorito de sódio -1,5% a 2% (litro) - inicialmente 1 Litro suficiente para o tempo de permanência no setor 12 Detergente líquido (frasco 500 ml) - inicialmente 1 frasco suficiente para o tempo de permanência no setor 13 Luvas para procedimentos (caixa com 100) - inicialmente 1 cx suficiente para o tempo de permanência no setor 14 Saco plástico branco de 100 litros, com o símbolo de risco biológico ou substância infectante- inicialmente 10 unidades suficiente para o tempo de permanência no setor 15 Máscara descartável com elástico (pacote com 100 unidades) - inicialmente 1 pct suficiente para o tempo de permanência no setor 16 Touca descartável (pacote com 100 unidades) - inicialmente 1 pct suficiente para o tempo de permanência no setor

17 Jaleco de manga longa (gramatura >50) Antes de adquirir falar c/ as Técnicas de Laboratório Ingrid/Kely 18 Propé descartáveis (gramatura 30 ou >30) Antes de adquirir falar c/ as Técnicas de

Laboratório Ingrid/Kely

Os itens de 1 a 8 serão retirados da Experimentação pelo pesquisador, assim que finalizar o experimento.

Os itens de 9 a 18 devem ser adquiridos, ao longo do experimento e, no caso do EPI's, em quantidade suficiente para toda a equipe do projeto.

Referências

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