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PODOLOGIA NEONATAL E INFANTO JUVENIL

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CURSOS TÉCNICOS EM PODOLOGIA

PODOLOGIA

NEONATAL E

INFANTO JUVENIL

Rua Dr. Pache de Faria, 23 – Méier – Rio de Janeiro, RJ – CEP: 20710-020

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br

SUMÁRIO

PODOPEDIATRIA ... 2

CONCEITOS BÁSICOS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA ... 2

CLASSIFICAÇÃO DA INFÂNCIA EM GRUPOS ETÁRIOS: ... 2

DIREITOS DA CRIANÇA ... 3

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS ... 3

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: ... 3

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO... 4

CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EM SUAS DIFERENTES ETAPAS DE VIDA ... 5

O PÉ INFANTIL ... 12

CALÇADO ... 13

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PODOPEDIATRIA

O atendimento pediátrico se caracteriza pela atenção a um grupo de pessoas que está em constante crescimento e desenvolvimento e pela abordagem de ações preventivas em seu cotidiano de assistência.

O aparecimento da Pediatria como especialidade ocorreu na Europa, quando alguns médicos começaram a observar e a estudar as diferenças das doenças ocorridas em adultos e em crianças. Antes disso, o fato não tinha o menor significado para qualquer profissional da área da saúde. O aparecimento do primeiro departamento de Pediatria na Universidade de Havard se deu em 1888. Há algum tempo, a assistência à criança hospitalizada seguia condutas e procedimentos extremamente rígidos. A ausência de medicamentos antibióticos, os altíssimos índices de infecção, o grande número de crianças doentes e o próprio despreparo de profissionais levavam ao estabelecimento de regras de isolamento e repouso muitas vezes absurdas, como o uso de camisas de força. Preocupados com o risco de infecção cruzada e despreparados para atender as necessidades individuais da criança e dos pais, os profissionais de saúde as mantinham isoladas, tanto uma das outras como da mãe e do restante da família. Com os avanços na área de saúde, houve mudanças nos métodos de assistência à criança.

O advento da Psicologia, os estudos de Freud e de outros sobre o comportamento humano deram início a uma abordagem mais integral à criança, possibilitando a compreensão das suas necessidades emocionais, em suas diversas fases de crescimento e desenvolvimento.

CONCEITOS BÁSICOS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA

Podologia Pediátrica: É um campo de estudo e de prática da Podologia dirigida à

assistência à criança até a adolescência. Ou, ainda, é um campo da enfermagem que se dedica ao cuidado do ser humano em crescimento e desenvolvimento, desde o nascimento até a adolescência.

Pediatria: É o campo da Medicina que se dedica à assistência ao ser humano em

crescimento e desenvolvimento, desde a fecundação até a adolescência.

Neonatologia: é o ramo da Pediatria que atende o recém-nascido, desde a data do

nascimento até completar 28 dias;

Puericultura: também denominada de Pediatria Preventiva, é o ramo da Pediatria que

cuida da manutenção da saúde da criança e do acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento.

Hebiatria: é o ramo da Pediatria que atende as necessidades de saúde do adolescente.

CLASSIFICAÇÃO DA INFÂNCIA EM GRUPOS ETÁRIOS:

 Período neonatal: 0 a 28 dias;

 Lactente: 29 dias a 2 anos

 Infância: de 29 dias a 10 anos

 Pré – escolar: 2 a 7 anos

 Escolar: 7 a 10 anos.

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DIREITOS DA CRIANÇA

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Em 1924, os direitos da criança foram declarados pela ONU, mas o reconhecimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos aconteceu em 1959. Objetivando afirmar que toda criança merece uma infância feliz e que possa gozar de direitos e liberdades, essa declaração enunciou os seguintes princípios:

“Toda criança gozará de todos os direitos enunciados na Declaração”:

 A criança gozará de proteção especial e ser-lhe-ão proporcionadas oportunidade e facilidade, a fim de facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social de forma sadia e normal e em condições de dignidade.

 Toda criança terá direito a nome e nacionalidade, desde o nascimento;

 A criança gozará os benefícios da previdência social, a criança terá direito à alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas;

 À criança incapacitada física ou mentalmente, serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais;

 Para o desenvolvimento completo e harmonioso da sua personalidade, a criança precisa de amor e de compreensão.

 A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e obrigatória, pelo menos no grau primário;

 A criança figurará, em qualquer circunstância, entre os primeiros a receber proteção e socorro;

 A criança deve ser protegida contra quaisquer formas de negligência, crueldade e exploração;

 A criança gozará de proteção contra atos que possam suscitar discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza (ONU, 1959).

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:

O Estatuto da criança e do adolescente foi legalizado em 1990, pela Lei Federal nº 8.069. Ao prestar sua assistência, os técnicos e os auxiliares de enfermagem, assim como os demais profissionais de saúde, deverão considerar os direitos prescritos por esse Estatuto, sob pena de serem acionados judicialmente. No Brasil, com relação à saúde, as crianças e os adolescentes têm os seguintes direitos:

Art.7º. A criança e o adolescente têm direito à proteção, à vida e a saúde, mediante a efetivação de

políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Art. 8º. É assegurado à gestante, através do SUS, o atendimento pré e perinatal.

Art 9º. O Poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao

aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.

Art 10º. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e

particulares, são obrigados a:

I. Manter registro das atividades desenvolvidas pelo prazo de 18 anos; II. Identificar o recém-nascido;

III. Proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como, a orientação aos pais;

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IV. Fornecer declaração de nascimento onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento de neonato.

Art 11º. È assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do SUS, garantindo

o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde.

Art 12º. Os estabelecimentos de atendimentos á saúde deverão proporcionar condições para a

permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

Art 13º. Os casos de suspeita ou maus tratos contra criança ou adolescente serão

obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade.

Art 14º. O SUS promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das

enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.

Parágrafo único: É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas

autoridades sanitárias. (MS, 2001)

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento depende da maturação – mielinização – do sistema nervoso. A sequência de desenvolvimento é igual para todas as crianças, mas a velocidade varia de criança para criança. A direção do desenvolvimento é céfalo-caudal e proximal distal, ou seja, da cabeça para os pés e dos ombros para as mãos. O primeiro passo para a locomoção é a aquisição do controle da cabeça, envolvendo a musculatura do pescoço. Mais tarde os músculos espinhais desenvolvem coordenação permitindo que a criança fique apta para sentar com as costas retas, engatinhar, ficar em pé e andar.

O desenvolvimento integral da criança pode representar uma oportunidade importante para aproximação de uma concepção positiva da saúde, que se efetiva através do acompanhamento da criança sadia. Os profissionais de saúde devem conversar com as mães sobre as aquisições da criança, valorizando suas conquistas, potencializando sua capacidade em reconhecer o valor da relação com seus filhos. Observar o comportamento espontâneo da criança, escutar as dúvidas e apreensões das mães, procurar estabelecer uma relação de confiança com as mesmas e destas com seus filhos são caminhos para aprofundar as relações, conhecê-las melhor e poder apoiar, orientar e intervir, caso necessário.

Avalia-se o desenvolvimento, testando as aquisições neuro-psicomotoras e através de testes ou provas, sob quatro aspectos interdependentes que se processam, normalmente, no mesmo ritmo:

Desenvolvimento motor: Para que um organismo se desenvolva, ele precisa funcionar.

o A criança brinca de repetir sem cessar os mesmos gestos e ações que lhes permitem as aquisições que as amadurecem progressivamente.

o No nascimento, os movimentos do bebê não são coordenados.

o Do nascimento aos dois anos a criança adquire duas possibilidades motoras importantes: caminhar e pegar objetos entre o polegar e indicador e, o controle neuro motor: coordenação da visão e da preensão.

Linguagem: As crianças nascem com o mecanismo e a capacidade de desenvolver a fala e

as habilidades de linguagem. Entretanto elas falarão de forma espontânea.

o A fala requer a estrutura e a função fisiológica íntegras, incluindo a respiratória, a auditiva e a cerebral, além da inteligência e da necessidade de estimulação.

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o O gesto procede a fala, e dessa maneira uma pequena criança comunica-se de modo satisfatório.

o Em todos os estágios do desenvolvimento da linguagem, a compreensão do vocabulário por parte das crianças é maior do que a expressão.

Desenvolvimento cognitivo: A criança tem necessidade de agir para aprender, como não

possui experiência do adulto, para ela tudo está para descobrir.

o É brincando que a criança elabora os esquemas mentais, isto é, as imagens mentais conduzirão aos conceitos.

o As imagens de objetos percebidas, muitas vezes se fixam na memória – é a conceituação.

o A inteligência da criança é a primeira prática: a criança elabora esquemas de ação, de espaço e de casualidade.

o O bebê é incapaz de representar mentalmente os objetos. É preciso que ele os veja e os apalpe.

o Quando os objetos desaparecem do campo de visão, e da preensão, eles deixam de existir para ele.

o O pensamento da criança se estrutura a partir de experiências que ela interioriza, pela repetição frequente e por suas semelhanças.

o A criança modifica seu comportamento face aos novos objetos e a novas situações

Desenvolvimento social e afetivo: No começo da vida, a criança brinca com os MMSS e

MMII, boca e com todo o corpo.

o No decurso das experiências cotidianas, a criança descobre o prazer de se comunicar com os outros.

Para o desenvolvimento adequado, é necessário que a criança tenha oportunidade de fazer sozinha tudo que é capaz. E a cada idade, tem um comportamento esperado.

CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS EM SUAS DIFERENTES ETAPAS DE VIDA

 Recém – nascido (0 a 28 dias) e lactente ( 29 dias a 2 anos) o Podem ser classificados quanto à idade gestacional em:

 Pré-termo: são aquelas cuja idade gestacional é inferior a 37 semanas, podendo algumas as literaturas referi 38.

 A termo: compreendido entre 37 a 42 semanas (41 semanas e 6 dias).  Pós-termo: mais de 42 semanas.

o Ou quanto à relação peso/IG

 Pequenos para IG (PIG): RN que apresenta peso ao nascer abaixo do percentil 10 na curva de crescimento intrauterino.

 Adequado para IG (AIG): situado entre os percentil 10 e 90 na curva de crescimento intrauterino.

 Grandes para IG (GIG): superior ao percentil 90 na curva de crescimento intrauterino.

o O RN não tem sua personalidade organizada e interage com o meio apenas em função de suas necessidades fisiológicas como fome, sede, frio, etc.

o O id (inconsciente) refere-se às reações instintivas que podem ser percebidas por atos reflexos diante das sensações de prazer ou de desprazer.

o As emoções da criança são expressas através do choro, grito ( desprazer) ou sono tranquilo e fácies de bem – estar ( prazer).

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o No recém – nascido o reflexo de sucção, a sensibilidade para movimentos, para o som e o tato são bem desenvolvidas. A sucção é basicamente a principal forma de ele relacionar-se com o meio que o cerca.

A criança que não tem atendidas essas necessidades pode vir a desenvolver a chamada Carência Afetiva. A criança com carência afetiva apresenta e agarra-se a quem cuida dela.

 Inicialmente torna-se chorona, exigente e agarra-se a quem cuida dela; Mais tarde os choros transformam-se em gritos, ela perde peso e seu desenvolvimento motor estaciona.

 A seguir, passa a maior parte do tempo deitada de bruços, tem insônia, continua a perda de peso, tem facilidade para adoecer, a atraso do desenvolvimento motor se generaliza;

 Se não for tratada, o choro transforma-se em gemidos, o retardo aumenta e se converte em letargia.

o A idade em que a criança é mais sensível a separação da mãe é entre os 6 meses e dois anos de vida.

 Pré-Escolar (2 a 7 anos)

o Desenvolve a linguagem, é observador e faz perguntas. Fica inseguro quando seus hábitos e rotinas sofrem alguma modificação;

o Movimenta-se muito ( anda, corre, sobe, desce, pula). Seu pensamento orienta-se pela imaginação e pela fantasia.

o Para o pré-escolar, a mãe é a fonte de segurança, proteção e ajuda, frente às situações que possam causar angústia ou qualquer tipo de sofrimento.

 Escolar (7 a 10 anos)

o Nesta etapa, a criança adquire grande independência física e psicológica. Criatividade e aprendizagem são características marcantes.

o Tem noção de tempo e espaço. Gosta de correr, pular, perseguir, fugir, participar das tarefas dos adultos.

o Embora apresente um grau avançado de independência em todos os aspectos, ainda necessita de carícias físicas e afeto. Necessita de respeito à sua individualidade, privacidade e sexualidade.

 Adolescente (de 10 a 20 anos)

o Fase de auto definição e identificação de seu papel. Imita as pessoas ou ídolos que admira;

o Embora esteja em fase de amadurecimento emocional, apresenta, muitas vezes, grande instabilidade. É ansioso e deprime-se com facilidade;

o Gosta de quebrar regras sociais e de contrariara opiniões;

o Valoriza, de forma mais acentuada, a imagem corporal, a sexualidade, a privacidade e a autonomia.

Idade Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Cognitivo Desenvolvimento Social

1 a 3 meses

Dorme quase todo o tempo. Aprende a levantar a cabeça e depois a mantê-la direita. Afina e adapta seus reflexos primários, tais como a preensão; guarda dentro da mão, involuntariamente, o objeto que ali se colocar.

Reflexo de sucção;

Chupa seu polegar ou seus dedos; brinca com sua língua;

Reproduz sons por prazer;

Olha suas mãos;

Segue com os olhos uma pessoa ou um objeto que se desloca;

Leva objetos à boca (A boca

Cessa de chorar à chegada de sua mãe ou ao escutá-lo;

Pequenos ruídos guturais;

Sorri ao ouvir a voz humana;

Se imobiliza ao ouvir uma voz familiar que fala;

Reconhece sua mãe e seu pai, pela vista, mas,

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é um meio de conhecimento importante para a criança lactente);

Morde um pedaço de pão

ouvido e talvez por suas outras percepções difíceis de definir;

Balbucia espontaneamente e como resposta

3 a 6 meses

Procura alargar o campo de sua visão, apoiando-se, por ex. sobre o antebraço se estiver de bruços, levantando a cabeça e as espáduas se estiver de costas;

Mantém a cabeça erguida e pode ficar uns

instantessentado com apoio;

Começa a pegar

voluntariamente um objeto ao alcance da mão e

estender a mão para um objeto que se lhe oferce;

Leva objetos à boca;

Segura pequenos objetos com a palma e os quatro dedos.

Ver item anterior.

Sorri a toda pessoa que se aproxime dela sorrindo;

Comunicação com a mão baseada no olhar;

Começa a diferenciar dia e noite;

Canta com a ajuda de outra pessoa mais fica passiva;

Ri às gargalhadas;

Reage ao chamado por seu nome, virando a cabeça.

Grande riqueza de emissões vocais (balbucios,

vocalizações prolongadas);

Ri e vocaliza brincando;

Começa a utilizar os contatos físicos (apalpar) para se comunicar com as outras.

6 a 9 meses

Deitado de costas se vira para se colocar sobre o ventre;

Começa a ficar de pé com apoio;

Pega objetos entre o polegar e o indicador;

Mantém-se assentado só, durante um momento;

Começa a engatinhar.

Toca-se um espelho e sorri;

Age sobre objetos, bate sobre eles, contra a borda de um leito;

Passa um objeto de uma a outra mão;

Segura um objeto dentro de cada mão;

Descobre um objeto escondido, se uma parte dele fica visível;

Se diverte a lançar objetos;

Chama atenção sobre si, por exemplo: desperto só chra ou grita quando ouve à sua mãe levantar-se.

É capaz de rastejar para aproximar-se de um objeto ou de uma pessoa;

Começo da socialização;

Vocaliza várias sílabas que tendem a limitar-se aos sons que ouve na língua materna;

Reconhece os rostos familiares e pode ter medo de rostos estranhos;

Começa a participar de jogos de relação social (bater palmas, jogo de esconder);

Gosta de morder;

Reconhece quando se dirigem a ela;

Imita gestos e brincadeiras;

Faz gestos com a mão e a cabeça (tchau, não, bate palmas).

9 a 12 meses

É capaz de pôr-se a de pé sozinha apoiando-se em alguma coisa ou em alguém, e de caminhar segurando com as duas mãos ou apoiando-se em algum móvel;

Rasteja-se ou engatinha;

Começo do andar;

Sabe largar um objeto sob

Age intencionalmente: retira o cobertor para pegar o brinquedo que se enfiou por baixo;

Imita um ruído, por exemplo: batendo um objeto contra o outro;

Começo do jogo de embutir.

Repete o som que ouviu. Aprende a pronunciar duas ou três palavras;

Compreende uma proibição ou ordem simples;

Manifesta grande interesse em explorar o mundo, ver tudo, tocar em tudo e levar tudo à boca;

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Instituto Valéria Vaz 2228-4118 / 99581-4585 www.institutovaleriavaz.com.br pedido; Consegue segurar os objetos entre com adultos. 12 a 18 meses

Caminha sozinha e explora casas e arredores;

Ajoelha-se sozinho;

Sobe as escadarias usando as mãos. Empilha-se dois a três cubos; Enche um recipiente; É capaz de amassar. Era de sociabilização;

Manifesta ciúme (gestos de raiva e choro) reações de rivalidade nas brincadeiras com os irmãos maiores ou pessoas de convivência.

18 meses

a 2 anos

Sobe e desce uma escada agarrando-se num corrimão;

Aprende a comer sozinho;

Começa a ter controle dos esfíncteres durante o dia (fezes e depois urina);

Inicio do dançar ao som de música.

Empilha cubos;

Mostra seus olhos e nariz;

Imita um traço sobre o papel ou na areia;

Faz caretas de forma espontânea;

Coordenação mais complexa: pode agir a distância, ex: utilizando um pau para aproximar um objeto ou puxando o cobertor sobre o qual está brincando;

Estuda os efeitos

produzidos ao longo de sua atividade: varia a maneira de deixar cair os objetos “pra ver”

Associa duas palavras e enriquece seu vocabulário;

Manifesta muito interesse por outras crianças e procura brincar com elas, mas de modo muito pessoal (pegando objetos, por exemplo).

2 a 3 anos

Aprende a pular sobre uma perna;

Corre e chuta na bola sem perder o equilíbrio;

Pode levar um copo cheio de água sem derramar;

Começo do controle do esfíncter vesical noturno;

Participa ativamente no vestir-se;

Dança ao som da música.

Amontoa objetos em equilíbrio;

Pode reproduzir um círculo sobre o papel ou na areia;

Começa a brincar realmente com outras crianças e a compreender que há gente fora do meio familiar;

Desenvolve

consideravelmente a linguagem, utiliza “eu”, “mim”, começa a perguntar, compreende a maior parte das palavras e frases que lhe são dirigidas (cerca de 300 palavras);

Participa na arrumação de suas coisas;

Começo da utilização

sistemática do não (maneira de afirmar-se, opondo-se ao meio);

Comunica-se com gestos, posturas, mímicas, sobretudo com outras crianças até cinco anos;

Teatraliza rituais de cozinha, de arrumação de cama e de banho

(brinquedos como a boneca, com cozinha em miniaturas, etc.).

3 a 4 anos

É capaz de andar sobre a ponta dos pés;

Aprende a vestir-se e despir-se sozinho;

Adquire o controle do esfinceter vesical noturno;

Imita uma cruz;

Desenha uma pessoa com cabeça, tronco e às vezes com outras partes do corpo;

Reconhece três cores;

Reconhece o alto e o baixo,

Passeia sozinha, visita vizinhos;

Fala de modo inteligível mas guarda um linguajar infantil;

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É capaz de realizar tarefas simples;

Anda de bicicleta de três rodas;

Agarra uma bola a um metro de distância.

atrás e diante;

Se interessa pelo nome dos objetos.

palavras;

Diz seu nome, sexo, idade;

Interessa-se por atividades de casa;

Pergunta muito;

Escuta as histórias e pede para repetir as que gosta;

Brinca com outras crianças e começa a partilhar;

Manifesta afeição por seus irmãos e irmãs;

Crise de personalidade: opõe-se vigorosamente a outrem para afirmar-se;

Pergunta pelo nome dos objetos; Começo da utilização do pronome pessoal e do advérbio de lugar. 4 a 5 anos Salta-se; Balança-se;

Desce as escadarias, pondo de um pé só em cada degrau.

Desenha um homem com os principais membros do corpo;

Copia um quadrado, um triângulo;

Sabe contar nos dedos;

Pode reconhecer quatro cores;

Pode apreciar o tamanho e a forma, distinguir o grosso e o fino;

Sabe dizer sua idade.

Fala de modo inteligível;

Escuta uma história e pode repetir os fatos;

Protesta energicamente quando impedido de fazer o que quer;

Mostra interesse pelas atividades dos adultos;

Aparecem os medos infantis;

Conhece uma quinzena de verbos de ação.

Idade

(anos) Físico e motor Mental Adaptativo Pessoal-social

6 Crescimento e ganho de peso continuam lentamente Peso: 1623,6kg; Altura: 106,6123,5cm; Irrompem os incisivos centrais da mandíbula, perde o primeiro dente; Aumento gradativo da destreza; Idade ativa: atividade constante;

Frequentemente retorna a se alimentar com as mãos; Mais ciente da mão como instrumento; Gosta de

desenhar, pintar e

colorir; A visão alcança a maturidade.

Desenvolve o conceito dos números; Conta 13 centavos; Sabe se é manhã ou tarde; Define objetos comuns, como garfo e cadeira em relação a seu uso; Obedece a comandos triplos em sucessão;

Conhece as mãos

direita e esquerda; Diz qual é bonito e qual é feio dentre uma série de desenhos ou faces; Descreve os objetos em uma figura em vez de

apenas numerá-los;

Frequenta o primeiro grau.

Na mesa, usa a faca

para espalhar a

manteiga ou geléia sobre o pão; Na

brincadeira, corta,

dobra, cola brinquedos de papel, costura de

forma rudimentar

quando a agula é enfiada, Toma banho

sem supervisão;

Realiza sozinho as atividades da hora de dormir; Lê a partir da memória: aprecia jogos de soletrar; Gosta de

jogos de mesa,

verificadores jogos de

cartas simples; Ri

bastante; Por vezes rouba dinheiro ou itens

atraentes; Tem dificuldade em admitir os erros; Experimenta as próprias Pode compartilhar e cooperar melhor; Precisa de crianças de

mais idade; Fará

trapaça para ganhar;

Frequentemente se

engaja em brincadeiras brutas;

Frequentemente ciumento em relação ao irmão mais jovem; Faz o que observa os adultos fazendo; Pode ter acessos de raiva ocasionais; Faz alarde; É mais independente, provavelmente

influência da escola; Tem seu próprio meio de fazer as coisas; Aumenta a socialização.

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habilidades.

7

Começa a crescer pelo menos 5cm por ano; Peso 17,7-30kg; Altura: 111,8-129,7cm; Irrompem os incisivos centrais maxilares e incisivos laterais mandibulares; Mais cauteloso nas

abordagens para novas realizações; Repete as performances para dominá-las; A mandíbula começa a se expandir para acomodar os dentes permanentes.

Observa que certas partes estão faltando nas figuras; Repete três números de trás para a frente; Desenvolve o conceito de tempo: lê o relógio comum ou de pulso corretamente até quinze minutos: utiliza o relógio para fins práticas;

Frequentemente a

segunda série; Mais mecânico na leitura;

frequentemente não

para ao término da

sentença, engole

palavras como se, ou e ele.

Usa a faca a mesa para cortar a carne: pode necessitar de ajuda com os pedaços duros ou

dificeis; Escova e

penteia os cabelos de maneira aceitável sem ajuda; Pode roubar; Gosta de ajudar e de fazer uma escolha; É menos resistente e aborrecido.

Está-se tornando

membro real do grupo familiar; Participa nas brincadeiras de grupo; Os meninos preferem

brincar com os

meninos, as meninas preferem brincar com

as meninas; Passa

bastante tempo

sozinho, não exige

muita companhia.

8-9

Continua a crescer 5cm por ano; Peso:

19,6-39,6kg; Altura:117-141,8cm; Irrompem os incisivos laterais (maxilares) e os caninos mandibulares; Movimentação fácil; Frequentemente graciosa e equilibrada; Sempre em movimento:

salta, pula, corre;

Suavidade e velocidade

aumentadas no

controle dos

movimentos finos,

utiliza a escrita cursiva; Veste-se completamente sozinho; Gosta de fatigar-se; dificil de se tranquilizar após agitação; Maior flexibilidade: os ossos crescem mais rápido que os ligamentos.

Fornece semelhanças e diferenças entre duas coisas a partir da memória; Conta de trás para a frente de 20 até

1: compreende o

conceito de

reversibidade; Repete os dias da semana e os meses em ordem, sabe

a data; Descreve

objetos comuns em detalhes, e não apenas

sua utilização;

Frequenta terceira e quarta séries; Lê mais: pode planejar, acordar mais cedo apenas para ler; Lê livros clássicos, mas também gosta de

revistas em

quadrinhos; Mais ciente do tempo, pode confiar-se que chegará na escola a tempo; Pode compreender conceitos de partes e todo (frações); Compreende os conceitos de espaço, causa e efeito, montagem (quebracabeças), conservação (permanência de massa e volume); Classifica objetos por mais de uma qualidade, possui coleções.

Faz uso de

instrumentos comuns, como martelo serrote e chave de fenda; Usa utensílios domésticos e de costura; Ajuda com as tarefas domiciliares rotineiras, como varrer e tirar pó; Assume a

responsabilidade por

compartilhar os

deveres domésticos;

Recolhe todos os seus pertences sobre a mesa; Compra artigos para

pratica de alguma escolha ou lazer,compras; Transmite recados comuns; Gosta de revistas em quadrinhos; Gosta da escola: quer responder a todas as perguntas; Teme tirar uma nota

baixa, fica

envergonhado pelas

notas baixas; É mais crítico em relação a si mesmo; Aprecia lições de esporte.

comunidade

livremente, sozinho ou com amigos; Gosta de

competir e de

participar de jogos; Mostra preferência por amigos e grupos; Brinca a maior parte do tempo com grupos do próprio

sexo, mas está

começando a se

misturar; Desenvolve a modéstia; Compara-se aos outros; Aprecia escotismo, esporte de grupo.

10-12 Menino: lento na altura e rápido crescimento no peso; pode tornar-se obeso neste período; Peso: 24,3-58kg; Altura

Escreve histórias

curtas; Frequenta da quinta a sétima série;

Escreve cartas

ocasionais para amigos

Produz artigos úteis ou executa trabalhos de reparos fáceis; Cozinha ou costura um pouco;

Cria animais de

Ama os amigos,

conversa sobre eles constatemente; Escolhe mais seletivamente os amigos, pode ter um

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127,5-162,3cm; A

postura é mais similar a de um adulto, superará a lordose; Menina: as alterações pré-púberes podem começar a aparecer; as linhas corporais tornamse mais suaves e arredondadas; o

restante dos dentes irromperão e tenderão no sentido do desenvolvimento pleno (exceto os dentes do siso). ou parentes por

iniciativa própria; Usa

telefone para fins

práticos; Responde a revista, ao rádio ou a outras publicidades; Lê informações práticas ou do próprio gosto histórias ou livros de biblioteca de aventura ou romance, histórias de animais.

estimação; Lava e seca o próprio cabelo; É responsável pela tarefa completa de higiene do cabelo, mas pode ter de ser lembrado disto; Por vezes fica sozinho em casa por uma hora ou mas; É bem sucedido na percepção das próprias

necessidades ou

daquelas de outras crianças deixadas a seus cuidados.

“melhor amigo”; Gosta

de conversação;

Desenvolve o início do

interesse no sexo

oposto; É mais

diplomático; Gosta da família, a familia possui realmente significado; Gosta da mãe e quer agradá-la de diversas maneiras; Demonstra afeição; Gosta do pai, que é admirado e pode ser idolatrado; Respeita os pais.

INÍCIO DA ADOLESCÊNCIA

(11-14 ANOS) ADOLESCÊNCIA MÉDIA (15-17ANOS) FINAL DA ADOLESCÊNCIA (18-20 ANOS) Crescimento

Crescimento rapidamente acelerado Alcança velocidade máxima Surgem os caracteres

sexuais secundários.

Crescimento desacelerado nas meninas

A estatura alcança 95% da altura do adulto Caracteres sexuais

secundários bem avançados

Fisicamente maduro Crescimento da estatura e reprodutor quase completos

Cognição

Explora a capacidade recém descoberta para o pensamento

abstrato limitado Procura de forma desajeitada por novos valores e energias Comparação da “normalidade” com os colegas

do mesmo sexo.

Desenvolvendo a capacidade para o pensamento abstrato Aprecia a força intelectual, frequentemente em termos idealistas Preocupa-se

com problemas filosóficos, políticos e sociais.

Pensamento abstrato estabelecido. Pode perceber opções de longo alcance e agir

sobre elas Capaz de ver problemas de forma abrangente Identidades

intelectual e funcional estabelecidas

Identidade

Preocupa-se com as rápidas alterações corporais Experimenta vários papéis Medida da atração por aceitação ou rejeição por parte dos colegas Conformidade com as normas do

grupo.

Modifica a imagem corporal Muito centrado em si mesmo, narcisismo aumentado Tendência no sentido

da experiência interna e da auto descoberta Apresenta uma vida rica em fantasias Idealista Capaz de

perceber implicações futuras do comportamento e das decisões

atuais, aplicação variável.

Definição da imagem corporal e do papel sexual quase garantida Identidade sexual madura Fase de consolidação da identidade Estabilidade da auto-estima Confortável com o crescimento físico Funções sociais definidas e articuladas

Relacionamento c/ os pais

Definidos os limites entre independência Forte desejo de

permanecer dependente dos pais, enquanto tenta

desvincular-se Nenhum conflito importante sobre o controle paterno.

Conflitos importantes sobre independência e controle Baixo nível na relação pai-filho Grande

impulso para a emancipação, desengajamento Desligamento emocional final e irreversível dos

pais, lamentação.

Separação física e emocional dos pais completada Independência da família com

menos conflito Emancipação quase garantida

Relacionamento c/ os colegas

Procura juntar-se aos colegas para contrapor à instabilidade

gerada pela alteração rápida Excitação da intimidade, amizades idealizadas com

Forte necessidade de identidade para firmar a autoimagem. Padrões

comportamentais estabelecidos pelo grupo de colegas Aceitação

pelo grupo de colegas

O grupo de amigos diminui de importância em favor da amizade individual Testando

as relações homem mulher contra a possibilidade de

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membros do mesmo sexo A disputa pela aliança ocorre dentro do grupo de amigos.

extremamente importante – medo da rejeição Exploração da capacidade de atrair o sexo oposto.

aliança permanente Relações caracterizadas por da e

compartilhar.

Sexualidade

Auto-exploração e avaliação Encontros limitados, geralmente

em grupos Intimidade limitada.

Relacionamento plurais múltiplos Virada decisiva no sentido da

heterossexualidade (quando homossexual, sabe em torno desse

período) Exploração do “sex-appeal” Sensação de “estar

apaixonado” Tentativa de estabelecer relacionamentos.

Forma relacionamento estáveis Capacidade crescente

para mutualidade e reciprocidade Encontro como um par masculino-feminino A

intimidade envolve compromisso em vez de exploração e romantismo.

Saúde Psicológica

Amplas oscilações do humor Intensos devaneios Raiva abertamente expressa com mau

humor, surtos de ira e insultos verbais.

Tendência no sentido de experiências internas, mais introspectivo Tendência para retirar-se quando contrariado ou

magoado Vacilação das emoções no tempo e na amplitude Sentimentos de inadequação comuns, dificuldades em pedir

ajuda.

Maior constância da emoção raiva mais propensa a ser

controlada

O PÉ INFANTIL

A Podologia representa a área da saúde destinada ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento das alterações do pé e das suas repercussões no organismo (Evans 1998). A Podiatria Infantil é uma especialidade da Podologia que inclui o diagnóstico e o tratamento do pé infantil e anomalias do caminhar. Esta especialidade trata as patologias do pé infantil e previne o aparecimento de problemas futuros.

O pé representa o suporte essencial para a posição bipede humana, sendo uma estrutura tridimensional variável e uma base do mecanismo antigravitacional. Demonstra-se ainda uma estrutura fundamental para a marcha humana.

Desde o nascimento e ao longo da infância, o desenvolvimento do pé tem constituído uma fonte de preocupação para os pais e profissionais nesta área. Embriologicamente, o pé desenvolve-se entre as 4 e as 8 semanas de gestação e o seu crescimento termina antes do resto do corpo. Aos 18 meses de vida atinge cerca de metade do comprimento total do pé e no início da adolescência atinge o desenvolvimento completo. Estas alterações obrigam a uma substituição frequente de calçado para acompanhar o crescimento rápido durante a infância.

O pé plano é normal na criança e o desenvolvimento da arcada plantar não depende do uso de calçado corretivo. Este tipo de pé deve ser encarado como um problema apenas se for rígido e doloroso. Uma arcada plantar muito pronunciada constitui também um motivo de maior preocupação.

O calçado para a criança deve ser flexível, confortável e nunca Justo. Sapatos justos devem ser evitados, pois Impedem o movimento normal do pé, que é essencial para o desenvolvimento da força muscular. A sola não deve ser escorregadia nem muito aderente, pois é uma fonte frequente de quedas. O material do calçado deve permitir a respiração do pé, com características térmicas e de proteção adequada e que permita a liberdade de movimentos.

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CALÇADO

A evolução do calçado acompanhou a evolução do homem com o intuito de proteger o pé do meio envolvente. O sapato considera-se imprescindível em todas as atividades vitais, pelas inclemências do tempo e das irregularidades ao terreno. Deste modo verifica-se a função protetora que o calçado tem para com o pé. Além de proteção o calçado temeria proporcionar conforto, conceito complementar à proteção (Costelas, 2005; & Nester, 2010).

PODOPATIAS INFANTIS

As Infecções da Mão e do Pé são comuns na idade pediátrica, sendo frequentemente negligenciado o tratamento na sua fase inicial. As particularidades anatómicas condicionam a evolução das infecções levando a riscos de complicações com compromisso total ou parcial da função, sobretudo em relação à mão. Os dados bibliográficos são escassos e referem-se, sobretudo à população adulta.

A primeira fase da infecção dos tecidos moles é a celulite, uma inflamação aguda difusa, com hiperemia e edema. A este estágio segue-se a fase fleimonosa com necrose, liquefação e supuração, que evolui para a loculação do pus e formação de um ou mais abcessos. No dorso da mão e do pé a infecção propaga-se como noutra localização qualquer, evoluindo para celulite de forma difusa. Tal não acontece na extremidade distal dos dedos e na face palmar e plantar, pelos condicionantes anatómicos destas regiões".

A propagação local da infecção ocorre ao longo das zonas de menor resistência, nomeadamente das faseias e dos espaços existentes. A propagação linfática dá origem a uma linfangite ascendente ou linfadenite com aumento dos gânglios regionais.

A classificação mais utilizada nas infecções da mão e do pé tem base anatómica":

 Paróquia - infecção do espaço entre a prega ungueal e a matriz ungueal.

 Palpite - infecção da polpa digital; neste espaço existem bandas fibrosas que unem a última falange à derme, compartimentando-o em múltiplas pequenas bolsas.

 Infecção das bainhas tendinosas dos flexores da mão - a bainha dos flexores do 2°, 3° e 4° dedos terminam ao nível da articulação metacárpicofalângica. A bainha do 5° e do polegar estendem-se até ao punho formando a bolsa radial e cubital respectivamente, que em 80% dos casos comunicam entre si.

 Infecção dos espaços palmares profundos:

o Espaço tenar - limitado pelo adutor do polegar atrás, pelo lumbricóide e flexor do 2° dedo à frente, e internamente por um septo que une o 3° metacarpiano à faseia palmar, separando-o do espaço médio palmar.

o Espaço médio palmar - limitado pelos intraósseos atrás c pelos tendões flexores e lumbricoides dos 3°, 4° e 5° dedos à frente.

 Infecção das bainhas tendinosas dos flexores do pé -a bainha de todos os flexores termina ao nível da cabeça dos metatarsianos e nunca comunica com as bainhas sinoviais do tarso.

 Infecção das bolsas sinoviais sub calcânea, do 1' e do 5° metatarsianos.

 Infecção plantar - sem delimitação de espaços, uma vez que há comunicação entre as diversas locas aponevróticas.

Referências

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