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ANEXO 06 DA NR 15 TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

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Academic year: 2021

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(1)

TRABALHO SOB CONDIÇÕES

HIPERBÁRICAS

ANEXO 06 DA NR 15

1

No

desenvolvimento

de

suas

atividades,

os

trabalhadores

são

influenciados pela pressão atmosférica em

seu ambiente de trabalho. Em delas expõe

os trabalhadores a pressões acima da

normal em

trabalhos de mergulho e em

tubulões pressurizados

2

CLT - Cap V - Título II e NR 15 - Anexo

n

o

06

Este Anexo trata dos trabalhos sob ar

comprimido e dos trabalhos submersos

3

1. TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO

Trabalhos sob ar comprimido são os

efetuados em ambientes onde o trabalhador

é obrigado a suportar

pressões maiores

que a

atmosférica e onde se exige cuidadosa

descompressão.

O disposto neste item aplica-se a trabalhos

sob ar comprimido em tubulões pneumáticos e

túneis pressurizados.

4

(2)

2. TRABALHOS SUBMERSOS

São trabalhos realizados em baixo

d'água; mergulhadores...

7

EFEITOS DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA

NO ORGANISMO

Como o corpo é constituído de muitas cavidades pneumáticas e o sangue é uma solução que se presta para o transporte de gases, sofre muito com as variações de pressão, que alteram o volume dos gases, bem como a solubilidade dos gases no sangue. Essas alterações são regidas pelas leis dos gases.

8

LEI DE BOYLE

A uma temperatura constante, o volume de um gás é inversamente proporcional à sua pressão.

LEI DE HENRY

A quantidade de um gás que se dissolve em um líquido, a uma determinada temperatura, é proporcional à pressão parcial do gás.

9

Com o aumento da pressão do ar, aumenta também a solubilidade dos gases no sangue, fazendo com que mais nitrogênio e oxigênio se dissolvam no sangue, alterando o equilíbrio dessa solução.

10

11 Com a diminuição da pressão diminui também

a solubilidade dos gases no sangue.

No caso dessas variações, o sangue atinge o seu equilíbrio em poucos minutos, no entanto o

tecido adiposo pode levar horas para liberar o

nitrogênio dissolvido.

12 Daí a necessidade de se aumentar ou diminuir

a pressão vagarosamente e em estágios que são em função da pressão e do período que o trabalhador ficou nessa pressão.

(3)

Dessas variações de pressão resulta em

alguns tipos de doenças

BAROTRAUMA

É um acidente que decorre da incapacidade de se equilibrar a pressão no interior das cavidades pneumáticas do organismo com a

pressão ambiente em variação.

13

PROFUNDIDADE

(metros) VOLUME PULMONAR (litros)

0 6

10 3

30 1,5

>30 Barotrauma Pulmonar VOLUME PULMONAR EM FUNÇÃO DA

PROFUNDIDADE

14

1 - BAROTRAUMA PULMONAR

 É a lesão pulmonar causada por alterações de pressão barométrica

 É a segunda causa mais comum de acidentes em mergulho amador.

 Quais os fatores que podem desencadear esses traumas?

15

Subida rápida sem exalar corretamente o ar, prender a respiração durante a subida, ar retido nos pulmões por crise de asma, aspiração de água.

2 – BAROTRAUMA DE OUVIDO

· Sensação de pressão dentro do ouvido, dor de ouvido, diminuição da audição, tonteiras, náuseas e vômitos.

· Sangramento pelo nariz, boca ou ouvido.

16 PRESSÃO DE TRABALHO (kgf/cm²) PERÍODO MÁXIMO (horas) 0 a 1,0 8

MEDIDAS DE CONTROLE

O anexo 6 da NR-15 da portaria 3214 do Ministério do Trabalho estabelece critérios para o planejamento das compressões e descompressões, o limite superior de pressão que é de 3,4 kgf/cm² e o período máximo de trabalho para cada faixa de pressão conforme a tabela:

COMPRESSÃO

No caso da compressão deve-se elevar a pressão

de 0,3 kgf/cm²no primeiro minuto, fazendo-se a

seguir a observação dos sintomas e efeitos nos trabalhadores. A partir daí, com uma taxa de no

máximo 0,7 kgf/cm² por minuto, aumenta-se a

pressão até o valor de trabalho. No caso de algum problema em qualquer etapa da

compressão, ela deve imediatamente ser interrompida.

(4)

CÂMARA DE COMPRESSÃO

Deve-se controlar a temperatura e o nível dos contaminantes, que sob pressões maiores são mais facilmente absorvidos pelo organismo. O anexo 6 estabelece alguns limites de concentração conforme a tabela:

CONTAMINANTE LIMITE DE TOLERÂNCIA

Monóxido de Carbono 20 ppm/v Dióxido de Carbono 2.500 ppm/v Óleo/Material Particulado 5 mg/m³ (PT<2 kgf/cm2) 3 mg/m³ (PT>2 kgf/cm2) Metano 10% do LIE Oxigênio mais de 20% 19

DESCOMPRESSÃO

No caso da descompressão, além da pressão de

trabalho é necessário também o tempo de

permanência nessa pressão. Na descompressão a

pressão será reduzida a uma taxa não superior a

0,4 kgf/cm² por minuto até o primeiro estágio,

definido na tabela a ser utilizada. A seguir se mantém a pressão por um tempo de parada

indicado na tabela: 20 Pressão de Trabalho *** (kgf/cm2)

ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (kgf/cm2) * descompressTempo de

ão (min) ** 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 2,0 a 2,2 5 25 40 70 2,2 a 2,4 5 10 30 40 85 2,4 a 2,6 5 20 35 40 100 2,6 a 2,8 5 10 25 35 40 115 2,8 a 3,0 5 15 30 35 45 130 3,0 a 3,2 5 10 20 30 35 45 145 3,2 a 3,4 5 15 25 30 35 45 155 TABELA DE DESCOMPRESSÃO NOTAS * A descompressão deverá ser feita à velocidade não superior a 0,4 kgf/cm2

**

Não está incluído o tempo entre estágios

***

Para os valores limites de descompressão use o maior valor

21

EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Um trabalhador vai realizar um trabalho em um tubulão pneumático a uma pressão de 2,0 kg/cm2

durante 2hs.

22

Determine os procedimentos e o tempo para a etapa de compressão e de descompressão?

COMPRESSÃO

23

DESCOMPRESSÃO

 Após as duas horas de trabalho, iniciaremos os procedimentos para a etapa da descompressão.

24

(5)

DESCOMPRESSÃO

Tabela de descompressão para o período de 1:30 a 2,0 horas e para a pressão de trabalho de 2,0

kgf/cm² a tabela indica um procedimento de descompressão em três estágios 25 Pressão de Trabalho *** (kgf/cm2) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (kgf/cm2) * Tempo de descompress ão (min) ** 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 2,0 a 2,2 5 25 40 70 2,2 a 2,4 5 10 30 40 85 2,4 a 2,6 5 20 35 40 100 2,6 a 2,8 5 10 25 35 40 115 2,8 a 3,0 5 15 30 35 45 130 3,0 a 3,2 5 10 20 30 35 45 145 3,2 a 3,4 5 15 25 30 35 45 155 TABELA DE DESCOMPRESSÃO NOTAS * A descompressão deverá ser feita à velocidade não superior a 0,4 kgf/cm2

**

Não está incluído o tempo entre estágios

***

Para os valores limites de descompressão use o maior valor

26

27

DESCOMPRESSÃO

 Iniciamos a descompressão de forma que a pressão seja reduzida a uma taxa não superior a 0,4 kgf/cm² por minuto até o primeiro estágio:

1ºmin = _______ - ______ = _____kgf/cm² +30seg = ________ - _______ = _____kgf/cm² 2ºmin = ______- _______= _____ kgf/cm² 3ºmin = _____- ________= _______kgf/cm² 28

DESCOMPRESSÃO

 Após os 5min na pressão de 0,6kgf/cm²para passar para o 2º estágio, obedecendo a tabela de descompressão .

 +30seg = _____- _____ kgf/cm² .  + 30seg = ______- ______ = ____kgf/cm²

 + 30seg = ______- _____ = _____kgf/cm²

Após descompressão o trabalhador deve permanecer, no mínimo, 2 horas no canteiro de obras sob observação médica.

TRABALHO SOB AR COMPRIMIDO EM TUBULÕES PNEUMÁTICOS E TÚNEIS PRESSURIZADOS 1) RELATIVAS AO AMBIENTE

1) Ventilação contínua de, no mínimo, 30 pés3/min/homem 2)TGU < 27ºC (TGU - Temperatura de Globo Úmido)

(6)

4) A qualidade do ar deverá ser mantida dentro dos padrões de pureza.

5) Pressão máxima = 3,4 kgf/cm2. (Exceto emergência e tratamento médico)

31

2) RELATIVAS AO PESSOAL: 1 - Uma compressão a cada 24 horas

2 – 18 anos < idade < 45anos

3 - Exame médico obrigatório, pré-admissional e periódico

5 - Inspeção médica antes da jornada de trabalho 4 - Deve haver instalações para assistência médica, recuperação, alimentação e higiene

32

7 - Cada trabalhador deve possuir atestado de aptidão ao trabalho, válido por 6 meses.

8 - Folha de registro de compressão e descompressão.

33

6 - Proibido o trabalho para alcoolizados, ingestão de bebidas Alcoólicas e fumo nos ambientes de trabalho

EM CASO DE INCONSCIÊNCIA OU MAL DE

CAUSA INDETERMINADA TELEFONAR

IMEDIATAMENTE PARA O N_________ E

ENCAMINHAR O PORTADOR DESTE PARA ____________. _______________________________ NOME DA COMPANHIA _______________________________ LOCAL E ANO ________________________________ NOME DO TRABALHADOR ATENÇÃO: TRABALHO EM AR COMPRIMIDO (frente) (verso) 34

9 - Uso obrigatório de plaqueta de identificação

FRIO

35

FRIO

CLT - Cap V - Título II - NR 15 - Anexo n

o

9

As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os

trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada,

serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

(7)

A Tabela de Limites de Tolerância

que ficou fora da NR 15.

FRIO

37

Limites de Tolerância para Frio

TBS (o C) Máxima exposição diária permissível

para pessoas adequadamente vestidas

10, 12 ou 15o C a -17,9o C

Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 h e 40 minutos, alternados com 20 minutos de

repouso e recuperação térmica fora do frio. -18o C

a -33,9o C

Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para

recuperação térmica fora do ambiente frio. -34o C

a -56,9o C

Tempo total de trabalho no frio de 1 hora, sendo 2 períodos de 30 minutos com separação mínima de 4 horas para recuperação térmica fora do ambiente frio. -57o C

a -73o C

Tempo total de trabalho no frio de 5 minutos, sendo o restante da jornada cumprida obrigatoriamente

fora do ambiente frio. Abaixo

de -73o C

Não é permitida exposição no ambiente frio, seja qual for a vestimenta utilizada.

38

Tabela 1 da NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

DANO

FRIO

HIPOTERMIA

A Hipotermia é caracterizada pela queda da temperatura normal do organismo, que é 37ºC, para valores abaixo de 35ºC. Essa sensação faz com que o indivíduo entre em processo de tremor devido às contrações dos vasos sanguíneos, que tentam diminuir a perda de calor pelo corpo, mantendo assim o organismo a

uma temperatura normal.

39

 Evitar o trabalho solitário em ambientes frios. O trabalhador deve estar em constante observação ou trabalhar em duplas;

 Evitar sobrecarga de trabalho de forma a evitar sudorese intensa que possa causar umedecimento da vestimenta. Quando da realização de trabalho intenso, devem-se adotar períodos de descanso em abrigos aquecidos, com troca por vestimenta seca, sempre que necessário;

ALGUNS CUIDADOS AO TRABALHAR EM AMBIENTE FRIO

40

 Não exigir trabalho integral de recém-contratados em ambientes frios. Isto deve ser feito aos poucos até que haja a ambientação com as condições de trabalho e das vestimentas;  Antes de assumir os seus postos de trabalho,

todos devem ser treinados nos procedimentos de segurança e saúde no trabalho

(8)

CLT - Cap V - Título II - NR 15 - Anexo

n

o

10

As atividades ou operações

executadas em

locais alagados ou encharcados, com umidade

excessiva, capazes de produzir danos à saúde

dos trabalhadores, serão consideradas

insalubres em decorrência de laudo de

inspeção realizada no local de trabalho.

43

Um dos aparelhos utilizados para medir

a umidade relativa, dá-se o nome de

Psicrômetro

Hoje em dia já existem Psicrômetros

digitais, nos quais a sensibilidade é bem maior.

44

Um dos aparelhos utilizados para medir a

umidade relativa é o Psicrômetro,

Psicrômetro

Higrômetro - Digital

45

Doenças circulatórias

PROBLEMAS DECORRENTES DA ALTA

UMIDADE RELATIVA DO AR

46

Doença respiratória

Doenças de pele

47 LOCAIS COM MAIS INCIDÊNCIA DE UMIDADE  Lavanderias  Lava á Jato:  Frigoríficos  Cozinhas  Pesca  Em interior de lagoas 48 MEDIDAS DE CONTROLE EPC  Modificação de processo

 Instalação de ralos para escoamento de água  Possibilitar entrada de raio solar no ambiente  Evitar piso molhado

(9)

49 MEDIDAS DE CONTROLE

Referências

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