INICIATIVA PÚBLICA AQSpP
Água Quente Solar para Portugal
J. Farinha Mendes
Portugal
- um dos países da Europa com maior
disponibilidade de recurso solar
A oferta descentralizada - energias renováveis
Fontes de Energia Renováveis Utilização actual (MW) Meta E4 - 2010 (MW) Hídrica 4210 5000 Mini-hídrica 215 500 Eólica 115 3000 Biomassa 10 100 Biogás 1 50 Resíduos (RSU) 70 130 Solar Fotovoltaico 1 50 Ondas - 50 Geotérmica (Açores) 15 -Solar térmico 0,2x106 m2 1x106 m2 Mais de 4000 MW de potência adicionalPrograma
AQSpP
Água Quente Solar para
Portugal
Iniciativa Pública AQSpP
Entidade Promotora
Entidade Promotora :
Execução
Execução
:
:
Financiamento
Financiamento
:
:
Procés Procés Procés Aigua de retorn Generació de vapor Aigua d’alimentació Proveïment central de vapor Preescalfament de l’aigua d’alimentació Acoblament directe al procés
Aplicações Industriais
•Dimensão
do sistema : redução do custo unitário
•Produção em
sintonia com o consumo: armazenamento
rendimento
custo
•Incentivos Fiscais
•Subsídios e Financiamento
•ISO 14000
Potencial do Mercado
O mercado potencial em Portugal foi estimado
cerca de 2,8 milhões de m
Criar um mercado sustentado de
150 000 m
2de
colectores solares instalados por ano, o que implica
multiplicar por
~
30
o actual mercado
médio anual.
Este objectivo poderá conduzir,
em 2010
, a
1
milhão de
m
2de colectores
instalados e operacionais
Informando : campanha promocional, linha verde, brochuras, etc.
Certificando: os equipamentos e os instaladores
Inovando: serviço de venda de água quente
Incentivando: benefícios fiscais, subsídios, financiamentos
Avaliando: observatório solar
MAPE (POE) Certificação Profissional (IEFP) Certificação de Produtos POE Parcerias e Iniciativas Públicas (PIP) EMPRESAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VENDA DE ÁGUA QUENTE Venda de AQ Contratos de prestação de serviços IRC IRS SI STE M A POR T UG UÊS DE QU A L ID A D E LECS / INETI FABRICANTES DE SISTEMAS SOLARES UTILIZADORES DISTRIBUIDORES INSTALADORES INCE N T IV OS F IN A N C EI RO S /FIS C A IS Venda directa de sistemas solares Outros Sectores Sector Doméstico SI STE M A N A C . CE R T IFIC A Ç ÃO P R OFIS S ION A L
1) Certificar os equipamentos: ensaios de acordo com
as normas europeias (LECS do INETI, laboratório
nacional acreditado) e certificação por empresas
especializadas.
2) Certificar profissionalmente os instaladores e
projectistas, mediante cursos com perfil profissional
adequado (ADENE e INETI, em colaboração com o
IEFP).
Garantir a qualidade como condição indispensável
ao reforço/restabelecimento da confiança dos
Ensaio de Sistemas Solares,
Colectores e Outros Componentes
LECS/INETI
LECS/INETI
-
-
Laboratório
Laboratório
de
de
Ensaio
Premiar a qualidade / impor a qualidade
• indexar o valor do incentivo à quantidade de
energia que o sistema fornece;
• financiar apenas sistemas com requisitos mínimos de
qualidade (ensaiados segundo as normas europeias em
laboratórios acreditados), satisfazendo determinadas
especificações técnicas e que sejam instalados por
profissionais certificados.
• inovar com o financiamento do serviço de venda de
água quente.
• Empresas :
possibilidade de se amortizar o
investimento no sistema solar em apenas
4 anos para efeito de cálculo do IRC.
• Particulares :
30% de dedução do
investimento à colecta no IRS, até um
montante total de 700 € (140 contos).
• Financiamento entre 30 e 40% do valor do investimento, em função da energia fornecida, premiando os sistemas com melhor desempenho.
• Incentivo: 50% reembolsável (3 anos de carência, 4 de reembolso) e
50% não reembolsável, excepto no caso de entidades públicas
(totalmente não reembolsável).
• O valor do investimento mínimo elegível por aplicação é de 10000 Euros.
• Estabelecimento de um valor máximo do investimento elegível por m2 em
600 Euro/m2; este valor será anualmente ajustado, em função da evolução do mercado.
• Possibilidade de financiamento de sistemas destinados à venda de energia a terceiros sob a forma de água quente.
• Imposição de condições técnicas (sistemas) e requisitos mínimos de qualidade (equipamentos, instaladores).
O financiamento entre 30 e 40% do valor do investimento: It = ITE * 0,4 para Q > A kWh/m2/ano
It = ITE * 0,3 para Q < B kWh/m2/ano It = ITE * [0,4-0,1*(A-Q)/200] para A>Q>B
c/ Q calculado com base no Programa SOLTERM do INETI c/ A= 750 kWh/m2/ano
c/ B = 550 kWh/m2/ano
No caso das CCRN, CCRC e RAA:
os limites A e B tomam os valores 700 e 500 kWh/m2/ano
Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização dos Consumos (MAPE)
• Promover o solar térmico activo no âmbito da regulamentação térmica dos edifícios novos ou reabilitados.
• Promover a conjugação do solar com o gás (sistemas mais eficientes com termoacumuladores a gás e pequenas caldeiras; sistemas de chama modulável, em vez do esquentador simples) e com a electricidade(através do recurso ao tarifário bi-horário).
• Promover o Programa ‘Água Quente Solar’ junto das entidades financiadoras.
• Incentivar a investigação e desenvolvimento na área do solar térmico.
• Promover a realização de projectos exemplares, com carácter demonstrativo, em particular em edifícios públicos.
• Criar, na ADENE, um OBSERVATÓRIO para aferição do progresso do Programa e cumprimento dos seus objectivos.
SVAQ
Serviço de Venda de Energia
sob a Forma de Água Quente
• O fornecedor do SVAQ
disponibilizará aquecimento
disponibilizará aquecimento
de água
de água
a edifícios (hospitais, hotéis, lares para
idosos, apartamentos...) ou a processos industriais,
assegurando, deste modo, o financiamento, projecto,
instalação, exploração e manutenção dos sistemas.
• O pagamento deste serviço será baseado num
tarifário
tarifário
.
• Ausência de riscos financeiros
riscos financeiros
• Garantia da qualidade técnica
qualidade técnica
dos projectos
• Exploração e manutenção são asseguradas por
equipas especializadas
equipas especializadas
•
•
Expansão
Expansão
do mercado
•
•
Reduções fiscais
Reduções fiscais
•
•
Co
Co
-
-
financiamento
financiamento
MAPE
• Maior credibilidade
credibilidade
• Garantia do bom funcionamento do
equipamento solar térmico
• Parâmetros básicos que influenciam a
conversão são definidos à partida
• Relatório energético anual
• Os contratos devem cobrir um período de 10 a
10 a
15 anos
15 anos, ao longo do qual o equipamento solar
térmico bem como a (caldeira?) serão
propriedade do operador;
• As interfaces de propriedade são determinadas
contratualmente.
• Após o término do contrato, o Empresa
Empresa
procederá ao desmantelamento do sistema
procederá ao desmantelamento do sistema
solar
solar;
• A Empresa deverá ter em conta os custos
adicionais para o desmantelamento dos
colectores, o que resulta, geralmente, num
ligeiro aumento do custo do calor convertido.
• A empresa poderá efectuar um seguro de
responsabilidade das suas instalações
(sistema de aquecimento, sistema solar
térmico). O seguro de responsabilidade tem
de cobrir acidentes ou danos em pessoas ou
no edifício (i.e. danos na cobertura como
consequência de uma operação deficiente do
sistema solar).
• Desconhecimento generalizado do
esquema por parte dos potenciais clientes;
• Inexistência de contrato tipo para este
serviço;
• Inexistência de regras.
• A meta a atingir - mercado sustentado de
150 000 m2/ano de colectores instalados
poderá conduzir a um total instalado, em 2010, de
1 milhão de m2de colectores,
com consequências directas:
– na redução da dependência energética (~0,1 Mtep
energia final) e da factura energética;
– na redução das emissões de gases com efeito de estufa (~0,5 Mton CO2 evitado);
– na criação de novos empregos (~1500/ano) e
oportunidades de exportação;
– no desenvolvimento de novas aplicações da energia solar
térmica (p. ex. climatização, produção de electricidade).