TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA
INTOXICAÇÕES
INTOXICAÇÕES
INTOXICAÇÕES
INTOXICAÇÕES
TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA
“Ciência que estuda os efeitos nocivos
conseqüentes da interação entre
substâncias químicas e organismo”
“Ciência que estuda os efeitos nocivos
conseqüentes da interação entre
substâncias químicas e organismo”
TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA
Homem → exposição
a uma série de agentes,
tanto no seu ambiente
de trabalho quanto no
macroambiente.
Homem → exposição
a uma série de agentes,
tanto no seu ambiente
de trabalho quanto no
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
85.925 casos de intoxicação humana, sendo 35.767 na
região sudeste.
Principais agentes envolvidos: medicamentos (30,71%);
animais peçonhentos (20,76%); domissanitários (12,28%);
produtos químicos industriais (6,43%) e agrotóxicos de
uso agrícola (4,74%).
Local de ocorrência: 68,15% em zona urbana.
85.925 casos de intoxicação humana, sendo 35.767 na
região sudeste.
Principais agentes envolvidos: medicamentos (30,71%);
animais peçonhentos (20,76%); domissanitários (12,28%);
produtos químicos industriais (6,43%) e agrotóxicos de
uso agrícola (4,74%).
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
Principais causas: acidentais (57,05%); tentativa de
suicídio (21,02%); ocupacionais (5,20%) .
441 óbitos (231 Nordeste); (73 Sul); (70 Centro-Oeste);
(59 Sudeste) e (8 Norte).
Dos 441 óbitos: 144 por agrotóxicos de uso agrícola;
58,28% por tentativa de suicídio, 22,22% na faixa etária de
40-49 anos, 16,78% de 29-29 anos e 12,02 de 50-59 anos
(SINITOX, 2008
).
Principais causas: acidentais (57,05%); tentativa de
suicídio (21,02%); ocupacionais (5,20%) .
441 óbitos (231 Nordeste); (73 Sul); (70 Centro-Oeste);
(59 Sudeste) e (8 Norte).
Dos 441 óbitos: 144 por agrotóxicos de uso agrícola;
58,28% por tentativa de suicídio, 22,22% na faixa etária de
40-49 anos, 16,78% de 29-29 anos e 12,02 de 50-59 anos
Manutenção das funções vitais
Estabelecer diagnóstico
Diminuir a exposição do organismo ao tóxico
Usar antídotos e antagonistas
Aumentar a excreção do agente tóxico já absorvido
Realizar tratamento sintomático e de suporte
Manutenção das funções vitais
Estabelecer diagnóstico
Diminuir a exposição do organismo ao tóxico
Usar antídotos e antagonistas
Aumentar a excreção do agente tóxico já absorvido
Realizar tratamento sintomático e de suporte
ETAPAS BÁSICAS NO
ATENDIMENTO AO INTOXICADO
ETAPAS BÁSICAS NO
ATENDIMENTO AO INTOXICADO
MANUTENÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS
MANUTENÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS
MANUTENÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS
MANUTENÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS
Suporte às funções respiratória e cardiovascular
Correção dos distúrbios hemodinâmicos
Avaliação das condições neurológicas
Suporte às funções respiratória e cardiovascular
Correção dos distúrbios hemodinâmicos
DIAGNÓSTICO DA INTOXICAÇÃO
AGUDA
• QUAL?
• QUANTO?
• COMO?
• QUANDO?
• ONDE?
ESTABELECER DIAGNÓSTICO
ESTABELECER DIAGNÓSTICO
Clínico
História: obtidas através de diversas fontes.
Além da história clínica habitual valorizar dados
como: embalagens, tipo de formulação química,
odor, cor, para que se destina o produto, etc.
Clínico
História: obtidas através de diversas fontes.
Além da história clínica habitual valorizar dados
como: embalagens, tipo de formulação química,
odor, cor, para que se destina o produto, etc.
ESTABELECER DIAGNÓSTICO
ESTABELECER DIAGNÓSTICO
Exame físico:
Geral: hálito, pele e mucosas, restos de produtos tóxicos
(pele, mucosa e couro cabeludo); petéquias e hematomas.
SNC: delírios, alucinações, depressão neurológica,
rigidez de nuca, tremores e convulsões. Exame físico:
Geral: hálito, pele e mucosas, restos de produtos tóxicos (pele, mucosa e couro cabeludo); petéquias e hematomas. SNC: delírios, alucinações, depressão neurológica,
ESTABELECER DIAGNÓSTICO
ESTABELECER DIAGNÓSTICO
Respiratório: obstrução de vias aéreas,
presença
de
secreção
pulmonar,
broncoespasmos.
Cardiovascular:
pulsos
periféricos
e
centrais, arritmias, pressão arterial.
Respiratório: obstrução de vias aéreas,
presença
de
secreção
pulmonar,
broncoespasmos.
Cardiovascular:
pulsos
periféricos
e
TOXISSÍNDROMES
TOXISSÍNDROMES
Inseticidas organofosforados , carbamatos:
Salivação, lacrimejamento, incontinência urinária,
diarréia, náuseas, vômitos, miose, sudorese,
broncorréia, estertores e sibilos, fraqueza, paralisia,
confusão e coma, fasciculações musculares.
Álcoois, glicóis (metanol, tolueno):
Acidose metabólica.
Inseticidas organofosforados , carbamatos:
Salivação, lacrimejamento, incontinência urinária,
diarréia, náuseas, vômitos, miose, sudorese,
broncorréia, estertores e sibilos, fraqueza, paralisia,
confusão e coma, fasciculações musculares.
Álcoois, glicóis (metanol, tolueno):
TOXISSÍNDROMES
TOXISSÍNDROMES
Salicilatos:
Vômitos, hiperpnéia, hipertermia, letargia, coma.
Opióides:
Depressão respiratória, bradicardia, hipotensão, hipotermia,
coma, miose, edema pulmonar, convulsões.
Sedativos/hipnóticos:
Coma, hipotermia, depressão do SNC, depressão respiratória,
hipotensão, taquicardia.
Salicilatos:
Vômitos, hiperpnéia, hipertermia, letargia, coma.
Opióides:
Depressão respiratória, bradicardia, hipotensão, hipotermia,
coma, miose, edema pulmonar, convulsões.
Sedativos/hipnóticos:
Coma, hipotermia, depressão do SNC, depressão respiratória,
hipotensão, taquicardia.
Atropina,
escopolamina,
cogumelos,
anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos:
Agitação, alucinações, midríase, rubor, pele quente e
seca, boca seca, taquicardia, arritmias, hipotensão,
retenção urinária, coma.
Cafeína, efedrina, cocaína, anfetaminas e aminofilina:
T
aquicardia, arritmias, psicoses, alucinações, delírios,
náuseas, vômitos, dor abdominal, piloereção.
Atropina,
escopolamina,
cogumelos,
anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos:
Agitação, alucinações, midríase, rubor, pele quente e
seca, boca seca, taquicardia, arritmias, hipotensão,
retenção urinária, coma.
Cafeína, efedrina, cocaína, anfetaminas e aminofilina:
T
aquicardia, arritmias, psicoses, alucinações, delírios,
náuseas, vômitos, dor abdominal, piloereção.
TOXISSÍNDROMES
TOXISSÍNDROMES
DIMINUIR A EXPOSIÇÃO DO
ORGANISMO AO TÓXICO
DIMINUIR A EXPOSIÇÃO DO
ORGANISMO AO TÓXICO
Exposição inalatória.
Exposição ocular.
Exposição cutânea.
Exposição oral.
Exposição inalatória.
Exposição ocular.
Exposição cutânea.
Exposição oral.
EXPOSIÇÃO INALATÓRIA
EXPOSIÇÃO INALATÓRIA
Remover a vítima do ambiente contaminado.
Promover oxigenação e ventilação, se necessário.
Remover a vítima do ambiente contaminado.
EXPOSIÇÃO OCULAR
EXPOSIÇÃO OCULAR
Irrigar um olho de cada vez com soro
fisiológico.
Não utilizar substâncias neutralizantes.
Encaminhar ao oftalmologista
.
Irrigar um olho de cada vez com soro
fisiológico.
Não utilizar substâncias neutralizantes.
EXPOSIÇÃO CUTÂNEA
EXPOSIÇÃO CUTÂNEA
Retirar as roupas contaminadas.
Lavar o paciente com água e sabão.
Não
utilizar
substâncias
neutralizantes.
Retirar as roupas contaminadas.
Lavar o paciente com água e sabão.
Não
utilizar
substâncias
EXPOSIÇÃO ORAL
EXPOSIÇÃO ORAL
Realizar esvaziamento gástrico.
Utilizar antídotos quando indicado.
Aumentar o trânsito intestinal.
Realizar esvaziamento gástrico.
Utilizar antídotos quando indicado.
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Emese
Lavagem gástrica
Emese
Lavagem gástrica
EMESE
EMESE
Vantagens
Realizável no próprio ambiente. Procedimento rápido.
Tempo de latência curto.
Remoção de partículas grandes.
Vantagens
Realizável no próprio ambiente. Procedimento rápido.
Tempo de latência curto.
Contra-indicações
Crianças menores de 6 meses de idade. Pacientes com depressão do SNC.
Pacientes apresentando convulsões e agitação. Ingestão de cáusticos e derivados de petróleo.
Contra-indicações
Crianças menores de 6 meses de idade. Pacientes com depressão do SNC.
Pacientes apresentando convulsões e agitação. Ingestão de cáusticos e derivados de petróleo.
EMESE
SOLUÇÃO EMETIZANTE ANIÔNICA
SOLUÇÃO EMETIZANTE ANIÔNICA
Detergente neutro
Mecanismo de ação
Irritante gástrico local
Latência: 5 minutos
Detergente neutro
Mecanismo de ação
Irritante gástrico local
Posologia
1colher de sopa diluída em um copo de água
Efeitos colaterais
Dor abdominal
Diarréia
Posologia
1colher de sopa diluída em um copo de água
Efeitos colaterais
Dor abdominal
Diarréia
SOLUÇÃO EMETIZANTE ANIÔNICA
SOLUÇÃO EMETIZANTE ANIÔNICA
LAVAGEM GÁSTRICA
LAVAGEM GÁSTRICA
Vantagens
Facilita a introdução de antídotos
Proporciona um esvaziamento gástrico mais significativo
Controle mais preciso do volume infundido e drenado
Vantagens
Facilita a introdução de antídotos
Proporciona um esvaziamento gástrico mais significativo
Controle mais preciso do volume infundido e drenado
Contra-indicações
Em ingestão de substâncias cáusticas
Em pacientes com depressão do SNC, agitado ou
apresentado convulsões, sem entubação prévia
Contra-indicações
Em ingestão de substâncias cáusticas
Em pacientes com depressão do SNC, agitado ou
apresentado convulsões, sem entubação prévia
LAVAGEM GÁSTRICA
LAVAGEM GÁSTRICA
Procedimento
Após instalação da sonda nasogástrica infundir soro
fisiológico (5 a 6ml/kg/banho) no máximo de 250ml/banho
Crianças: 3 a 5 litros
Adultos: 5 a 8 litros
Procedimento
Após instalação da sonda nasogástrica infundir soro
fisiológico (5 a 6ml/kg/banho) no máximo de 250ml/banho
Crianças: 3 a 5 litros
Adultos: 5 a 8 litros
LAVAGEM GÁSTRICA
LAVAGEM GÁSTRICA
Complicações
Risco de aspiração pulmonar Perfuração esofágica
Hipotermia Epistaxe
Distúrbios hidroeletrolíticos
Complicações
Risco de aspiração pulmonar Perfuração esofágica Hipotermia Epistaxe Distúrbios hidroeletrolíticos
LAVAGEM GÁSTRICA
LAVAGEM GÁSTRICA
CARVÃO ATIVADO
CARVÃO ATIVADO
Mecanismo de ação
Adsorção das substâncias no TGI, diminuindo a
absorção do agente tóxico pelo organismo
Posologia
1g/kg/peso - máximo de 50g, diluído em 100 a 250ml de
água
Mecanismo de ação
Adsorção das substâncias no TGI, diminuindo a
absorção do agente tóxico pelo organismo
Posologia
1g/kg/peso - máximo de 50g, diluído em 100 a 250ml de
água
Produtos químicos: ler o rótulo, seguir atentamente as instruções
de uso; não comprar produto sem rótulo, com este ilegível, com prazo de validade vencido, sem número de registro; manter produtos em embalagens originais; ao utilizar produto de limpeza manter portas e janelas abertas; não misturar produtos de limpeza; guardar separadamente; fechar o gás todas as noites.
Medicamentos: não colocar embalagens com conteúdos na lixeira,
não confundir a criança (doce, bala); ler atentamente rótulos (embalagens de uso infantil e adulto parecidas).
Produtos químicos: ler o rótulo, seguir atentamente as instruções
de uso; não comprar produto sem rótulo, com este ilegível, com prazo de validade vencido, sem número de registro; manter produtos em embalagens originais; ao utilizar produto de limpeza manter portas e janelas abertas; não misturar produtos de limpeza; guardar separadamente; fechar o gás todas as noites.
Medicamentos: não colocar embalagens com conteúdos na lixeira,
não confundir a criança (doce, bala); ler atentamente rótulos (embalagens de uso infantil e adulto parecidas).
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
GERAL
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Medicamentos: manter os medicamentos fora do alcance das
crianças (preferencialmente trancados); não utilizar medicamentos sem indicação médica; não utilizar medidas de outros medicamentos; evitar tomar remédios perto de crianças; não dar remédio no escuro; não guardar restos de remédios.
Plantas: manter plantas tóxicas fora do alcance das crianças;
ensinar as crianças a não colocar plantas na boca; não fazer chás caseiros sem orientação médica; manusear as plantas com luvas e lavar as mãos após o contato.
Medicamentos: manter os medicamentos fora do alcance das
crianças (preferencialmente trancados); não utilizar medicamentos sem indicação médica; não utilizar medidas de outros medicamentos; evitar tomar remédios perto de crianças; não dar remédio no escuro; não guardar restos de remédios.
Plantas: manter plantas tóxicas fora do alcance das crianças;
ensinar as crianças a não colocar plantas na boca; não fazer chás caseiros sem orientação médica; manusear as plantas com luvas e lavar as mãos após o contato.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
GERAL
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA (AMIB). Manual do curso da revisão de medicina intensiva pediátrica. 4 ed, 2007.
• BRASIL. Protocolo de atenção à saúde dos trabalhadores expostos a agrotóxico. Ministério da Saúde, Brasília, ago. 2006.
• Cadernos de Saúde do Trabalhador, Riscos Devido a Substâncias Químicas – Instituto Nacional de Saúde no Trabalho (INST) – junho/ 2000
• CINTRA, E.A.; NISHIDE, V.M.; NUNES, W.A. Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
• OLIVEIRA RDR & MENEZES JB. Intoxicações exógenas em Clínica Médica.
Medicina, Ribeirão Preto, 36: 472-479, abr./dez.2003.
• ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA (AMIB). Manual do curso da revisão de medicina intensiva pediátrica. 4 ed, 2007.
• BRASIL. Protocolo de atenção à saúde dos trabalhadores expostos a agrotóxico. Ministério da Saúde, Brasília, ago. 2006.
• Cadernos de Saúde do Trabalhador, Riscos Devido a Substâncias Químicas – Instituto Nacional de Saúde no Trabalho (INST) – junho/ 2000
• CINTRA, E.A.; NISHIDE, V.M.; NUNES, W.A. Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
• OLIVEIRA RDR & MENEZES JB. Intoxicações exógenas em Clínica Médica. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 472-479, abr./dez.2003.