Análise de Sistema
Aula 02
21-02-2013
Prof.ª Marina Laís
prof.marinalais@gmail.com
ANÁLISE DE SISTEMAS
CONCEITOS E TÓPICOS RELACIONADOS A ANÁLISE DE SISTEMAS
CONCEITO DE ANÁLISE
Exame detalhado de cada parte de um todo
CONCEITO DE SISTEMA
Combinação de elementos relacionados entre si
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA
Análise Estruturada
________________________________________________ Necessidade
do usuário Concepção do Sistema Análise de viabilidades Projeto lógico
Projeto físico Implantação
NECESSIDADES DO USUÁRIO/CONCEPCÃO DO SISTEMA
Análise Estruturada – Algumas Técnicas de Levantamento de Dados ________________________________________________
CONCEPÇÃO DO SISTEMA – IDENTIFICAÇÃO DE ENTIDADES Aluno Pedro Aluna Maria Professor João Professora Rita
Entidade é um objeto distinguível de outros, cada entidade possui uma característica que lhe é peculiar, que nem uma outra possui
________________________________________________ entidades Conjunto de entidades Coleção de conjuntos de entidades
ANÁLISE DE VIABILIDADES
0 10 20 30 40 50 60 70 80 curto prazo médio prazo longo prazo gastos resultadosAnálise Estruturada – Viabilidades Técnicas e Econômicas ________________________________________________
PROJETO LÓGICO
Análise Estruturada – Dicionários de Dados, DFD, MER/DER, ________________________________________________ DICIONÁRIO DE DADOS CAMPOS TIPO TAMANHO OBSERVAÇÃO DESCRIÇÃO ENTIDADE PROCESSO ARMAZENAMENTO FLUXO DE DADOS DFD RELACIONAMENTOS Um para Um (1__1); Um para Vários (1__N); Vários para Vários (N__N).
PROJETO LÓGICO
EXEMPLO DE DICIONÁRIO DE DADOS
CAMPOS TIPO SIZE DESC OBS
CodProduto N 06 Código do produto Chave primária Nome C 50 Nome do produto
CodGrupo N 06 Código do grupo Chave estrangeira CodFornecedor N 06 Código do fornecedor Chave estrangeira Qtde N 10 Quantidade
QtdeMinima N 10 Quantidade Miníma CustoMedio N 10 Preço de custo
PrecoVenda N 10 Preço de venda DataReg C 10 Data de registro
Análise Estruturada – Dicionários de Dados de um Cadastro de Produtos ________________________________________________
PROJETO LÓGICO - EXEMPLO DE DER
vários para vários (relação indireta) um para vários
(relação direta)
um para um (relação direta)
ESTUDO DE CASO
Técnica de análise através da
qual se descreve a relação entre
usuário e sistema, onde para
cada ação do usuário existe
ESTUDO DE CASO - REGRAS
Algumas regras, se bem observadas, podem facilitar o desenvolvimento de um estudo de caso, dentre as quais destacam-se:
Para cada ação existe uma reação;
Detalhes são apenas partes de um todo;
Dados são apenas parte de uma informação; Inteiração se dá pela desfragmentação;
ESTUDO DE CASO - EXEMPLO
Um exemplo simplificado de estudo de caso:USUÁRIO SISTEMA
Usuário clica em incluir novo registro
Sistema exibe formulário para digitação dos dados. Usuário clica em salvar
dados
Sistema salva dados e retorna mensagem “dados salvos com sucesso”
ESTUDO DE CASO - ATIVIDADE
Utilize algum jogo de raciocínio que
contenha os elementos básicos de
um estudo de caso para aprimorar
ESTUDO DE CASO
Para cada ação existe uma reação
Em um estudo de caso, não se deve
analisar ações e reações de formas
isoladas, pois cada resposta do
sistema depende de uma ação do
usuário e cada ação implica em
uma resposta
ESTUDO DE CASO (Para cada ação existe uma reação)
Assim como ocorre em nosso cérebro, sistemas computadorizados podem dar respostas indesejadas se as ações e reações não estiverem bem
ESTUDO DE CASO
Detalhes são apenas partes de um todo
Um verdadeiro analista de sistemas é
aquele que tem a capacidade de “ver a
floresta por entre as árvores”, ou seja,
aquele que consegue observar os
detalhes sem se perder neles,
conservando uma visão do todo.
ESTUDO DE CASO (Detalhes são apenas partes de um todo) A paisagem representa o todo – observe os detalhes
ESTUDO DE CASO
dados são apenas partes de uma informação
Não se pode compreender inteiramente uma informação analisando-se individualmente os dados que a compõe, a
compreensão se dá pelo entendimento conjugado dos dados e a forma como estes foram organizados.
ESTUDO DE CASO
Inteiração se dá pela desfragmentação
Um raciocínio fragmentado pode
dificultar a elaboração de um
estudo de caso, pois muitas vezes
é necessário aproximar dados
que, disjuntos, não propiciam o
entendimento necessário a
inteiração de um problema.
ESTUDO DE CASO
Inteiração se dá pela desfragmentação
Considere os seguintes fatores:
Não se pode acreditar em tudo que olhos vêem; A sistematização do conhecimento se dá por um
processo de análise;
A falta de critérios em um processo de observação pode resultar em interpretações equivocadas.
O mesmo objeto de estudo pode ser percebido de diferentes maneiras;
ESTUDO DE CASO (Inteiração se dá pela desfragmentação) Não se pode acreditar em tudo que os olhos vêm
O tabuleiro ao lado
representa um conjunto fragmentado de
informações, pois os
quadrados escuros estão separados pelos claros e vice-versa.
Analise-o e responda se existe muita diferença entre a cor do quadrado A e a cor do quadrado B
Dica: edite a imagem, recorte os dois quadrados e aproxime-os para fazer uma análise.
ESTUDO DE CASO (Inteiração se dá pela desfragmentação)
A sistematização do conhecimento se dá por um processo de analise
A falta de critérios em um processo de observação pode resultar em interpretações equivocadas Uma simples desfragmentação pode mudar a visão que se tem das
ESTUDO DE CASO (Inteiração se dá pela desfragmentação)
O mesmo objeto de estudo pode ser percebido de diferentes maneiras;
Observe a foto ao lado e
tente descobrir quem aparece nela:
Um cientista?
Um personagem de filme?
Lembre-se:
“Todo ponto de vista é vista de um ponto”
ESTUDO DE CASO (Inteiração se dá pela desfragmentação)
O mesmo objeto de estudo pode ser percebido de diferentes maneiras;
Descreva o que aparece na foto ao lado.
Lembre-se:
“Todo ponto de vista é vista de um ponto”
Participantes do Processo de
Desenvolvimento de Software
Participantes do Processo de
Desenvolvimento de Software
• Usuários • Gerentes • Auditores • Analistas de Requisitos • Arquitetos de Software • Programadores • Testadores • Analistas de Suporte • Pessoal de OperaçãoUsuários
• Participantes mais importantes do processo de desenvolvimento de
software.
• Grupo de pessoas para o qual o sistema é construído;
– utilizará o sistema desenvolvido.
• Sistema surge da solicitação formal de seus futuros usuários.
Usuários
• O analista de requisitos deve realizar entrevistas/reuniões;
– diretamente com os futuros usuários do sistema;
• sob pena de não conseguir especificar
adequadamente os requisitos desse sistema.
– Intermediários podem não conhecer os verdadeiros requisitos do sistema.
• Após as entrevistas/reuniões, é aconselhável que o analista de requisitos produza
Tipos de Usuários
• Por tipo de função:
– Usuário Operacional – Usuário Supervisor – Usuário Executivo
• Por nível de experiência em tecnologia da informação:
– Amador
– Novato “Arrogante” – Familiarizado com TI
Usuários Operacionais
• Normalmente, terão contato diário com o sistema;
– irão operar o sistema.
• Preocupados com aspectos relacionados às:
– interfaces de usuário (telas e relatórios);
• visão física do sistema;
– têm, em geral, dificuldades para realizar abstrações;
Usuários Supervisores
• Gerenciam um grupo de usuários operacionais;
– sendo responsáveis por seu desempenho.
• Usuários de nível gerencial.
• Muitas vezes, são os intermediários entre o analista de requisitos e os usuários operacionais.
Usuários Supervisores
• Nem sempre conhecem bem o trabalho dos usuários operacionais;
– e as tarefas que o sistema deve contemplar.
– Podem ou não ter visão local do sistema.
• Supervisores e usuários operacionais podem ter objetivos diferentes.
– Supervisores podem ter como objetivo: • redução do número de usuários operacionais;
• aumento, com o sistema, da produtividade de seu setor.
Usuários Executivos
• Visão global e abstrata.
• Preocupações estratégicas;
– e de longo prazo.
• Na maioria das vezes, nunca foram usuários operacionais;
– não conhecem detalhadamente a
operação do sistema;
• não definem requisitos;
Usuários Executivos
• Dão suporte ao projeto.
• Representam a autoridade financeira do projeto.
Gerentes de Projetos
– Responsáveis pelo projeto de desenvolvimento
do sistema;
» pela alocação de recursos de toda a equipe técnica no desenvolvimento desse sistema.
– Interface do projeto.
– Em geral, para cada projeto há um gerente de
projeto:
» na organização desenvolvedora de software; » e outro na organização cliente.
Outros Gerentes
• Definem: – objetivos; – prioridades; – prazo; – orçamento.• Pode haver conflitos entre os diversos níveis gerenciais.
• Decidem sobre a continuidade;
– ou interrupção do projeto de desenvolvimento do sistema.
Auditores
• Compreendem:
– auditores internos; – auditores externos;
– grupo de garantia da qualidade.
• Identificam problemas.
• Devem ter postura isenta e imparcial. • Garantem o desenvolvimento dos
sistemas de acordo com padrões:
– externos;
Analistas de Requisitos
• Especificam o problema dos usuários. • Atuam como mediadores;
– entre os diversos participantes de um projeto.
• Devem possuir:
– aptidões interpessoais;
– conhecimento de tecnologia; – raciocínio lógico e abstrato; – criatividade;
Analistas de Requisitos
• Em um projeto de desenvolvimento de sistema, os analistas de requisitos lidam com diferentes pessoas.
• Devem ficar atentos se:
– a linguagem utilizada é familiar a essas pessoas;
– os modelos e documentos apresentados são familiares a essas pessoas;
Arquitetos de Software
• Recebem o resultado do trabalho do analista de requisitos.
• Utilizam os requisitos do usuário;
– para criar um projeto arquitetural do sistema;
• que servirá como base para o trabalho dos programadores.
Arquitetos de Software
• Constante interação entre o arquiteto de software e o analista de requisitos. • Verificam se os requisitos especificados
são viáveis.
• Se os requisitos não forem tecnicamente viáveis;
– o analista de requisitos pode ter que negociar com o usuário uma mudança nos requisitos.
Programadores
• Codificam o sistema;
– a partir do trabalho do arquiteto de software.
• Conhecem mais da tecnologia;
– e menos do negócio do cliente.
• Muitas vezes descobrem erros e
ambigüidades no trabalho do analista de requisitos.
– Interagem com o analista de requisitos quando existe a necessidade de realizar alguma correção nos modelos de análise.
Testadores
•
Testam os componentes de código
desenvolvidos a procura de erros;
– inclusive erros de
não-conformidade do produto com seus requisitos.
Analistas de Suporte
• Pouco contato com o usuário.
• Às vezes, o sistema apresenta alguma restrição;
– por causa do ambiente de operação.
• Exemplos:
– DBA;
– Analista de Desempenho;
– Analista de Redes; – etc.
Pessoal de Operação
• Técnicos responsáveis por:
– backup;
– atualizações de versões; – instalação de ferramentas;
– manutenção dos equipamentos;
– controle de impressão; – etc.
Perguntas
Referências
• Participantes do Processo de Desenvolvimento de Software – André
Luiz Moura Júnior
• Conceitos E Tópicos Relacionados A Análise De Sistemas – Prof. Roni
Márcio Fais - www.rmfais.com
• YOURDON, Edward. Análise Estruturada Moderna. Rio de Janeiro: Campus, 1992. Capítulo 3.