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6.2 TEC. MET. - SOLD. ELET. REV. 16.2

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(1)

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE SOLDAGEM PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO

Prof.: M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota Engenheiro Mecânico e Metalúrgico

(2)

Conforme a American Welding Society – AWS.

Soldagem é o processo de união de materiais usado para

obter a coalescência localizada de metais e não-metais,

produzida por aquecimento até uma temperatura adequada,

com ou sem a utilização de pressão e/ou material adicional.

(3)

CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM

SOLDAGEM POR FUSÃO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FONTE DE CALOR

REAÇÃO QUÍMICA ARCO ELÉTRICO

SOLDAGEM OXI-GÁS ELETRODO REVESTIDO TIG

MIG / MAG

ARCO SUBMERSO

LASER / FEIXE DE ELÉTRONS

(4)
(5)

DESIGNAÇÃO ABREVIADA DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM Designação AWS Processos de Soldagem

EGM - electrogas welding soldagem eletro-gás

ESW - electroslag welding soldagem por eletro-escória FCAW - flux cored arc welding soldagem com arame tubular GMAW - gas metal arc welding soldagem MIG̷/MAG

GTAW - gas tungsten arc welding soldagem TIG

GAW - oxyacetylene welding soldagem oxiacetilénica OFW - oxyfuel gas welding soldagem a gás

PAW - plasma arc welding soldagem a plasma

RW - resistence welding soldagem por resistência elétrica SAW - submeged arc welding soldagem a arco submerso

SMAW - shielded metal arc welding soldagem com eletrodo revestido SW - stud welding solda de pino

(6)

Mudanças microestrurais do aço e descontinuidades

:

Chapa laminada

com qualidade comprovada

União soldada com descontinuidades e possíveis defeitos : trincas, decoesão lamelar, falta de fusão, falta de

penetração, inclusão de escória, mordeduras, deformações e outros

mordedura

trinca Deformação angular Efervescente, Semi-acalmado e Acalmado.

vazios

Dendritas

Lingote da aciaria

Estrutura bruta de fusão

trinca

Direção de Laminação

Deformação angular Decoesão Lamelar

(7)

1. Juntas de integridade e eficiência elevadas. 2. Grande variedade de processos.

3. Aplicável a diversos materiais. 4. Operação manual ou automática. 5. Pode ser altamente portátil.

6. Juntas podem ser isentas de vazamentos. 7. Custo, em geral, razoável.

8. Junta não apresenta problemas de perda de aperto.

9. Menor quantidade de material, em relação as outras uniões.

VANTAGENS DAS JUNTAS SOLDADAS:

(8)

1. Não pode ser desmontada.

2. Pode afetar microestrutura e propriedades das partes. 3. Pode causar distorções e tensões residuais.

4. Requer considerável habilidade do operador.

5. Pode exigir operações auxiliares de elevado custo e duração (ex.: tratamentos térmicos).

6. Estrutura resultante é monolítica e pode ser sensível a falha total

.

01/27/2021 8

DESVANTAGENS DAS JUNTAS SOLDADAS:

PALAVRA CHAVE:RESISTÊNCIA À FRATURA = TENACIDADE

FRATURA FRÁGIL

(9)

9

JUNTA

SOLDADA

Penetração excessiva Zona fundida

Zona afetada pelo calor Metal de base

Partes da junta Soldada

(10)

SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO (Shielded Metal Arc Welding – SMAW)

A soldagem é realizada com o calor de um arco elétrico mantido entre a extremidade de um eletrodo metálico revestido e a peça de trabalho

(11)

EFEITO JOULE

Q

= I

2

.R.t

Potência dissipada

P = V.I =R.I

2

=

Q

/t

Potência [watt] =

calor [joule]

tempo [segundos

]

Efeito Joule

 A corrente elétrica ao passar por

metal encontra uma resistência, parte da energia

elétrica é transformada em energia térmica.

(12)

CORRENTES DE SOLDAGEM

+

0

C o rr e n te

Eletrodo (-)  polaridade direta (1/3 do calor)

Eletrodo (+)  polaridade inversa (2/3 do calor)

Quem recebe o bombardeio de elétrons aquece mais

Mais Energia de Arco devido a rápida mudança entre Ciclos Positivo e Negativo e Maior Eficiência Elétrica.

(13)

POLARIDADE DIRETA : Eletrodo (-) e Peça (+)

POLARIDADE INVERSA: Eletrodo (+) e Peça (-)

2/3 do calor está na parte que recebe o bombardeio de elétrons, pólo (+)

Arco elétrico

Eletrodo Revestido (Shielded Metal Arc Welding – SMAW)

(14)

Corrente Alternada Monofásica Corrente Alternada Trifásica

Corrente Alternada na Indústria Corrente Alternada na rede pública

(15)

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO

R S T N

220V 380V linha monofásica linha trifásica Tensão de Fase (Fase – Neutro) Tensão de Linha (Fase – Fase) (220 V, 380 V, 440 V e 760 V, na frequência de 50 e 60 Hz)

(16)

A ENGENHARIA POPULAR

1a. Lei de Kirchhoff (lei dos nós) - Num dado

nó, a soma das correntes que entram é igual à soma das correntes que saem.

(17)

FATOR DE POTÊNCIA

A energia reativa, medida em kVArh, não realiza trabalho efetivo, mas é

necessária e consumida na geração do campo eletromagnético responsável pelo funcionamento de motores, transformadores e geradores.

A energia ativa, medida em kWh, é a que realmente produz as tarefas, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem.

A composição destas duas formas de energia resulta na energia aparente ou total. Fator de potência = Energia ativa = cos

Energia aparente ou total

Dicão, o fator de potência

mínimo no Brasil é 0,92 Indutivo

Potên cia ap arente (kVa ) Potência reativa (kvar) Potência ativa (kW) (220 V, 380 V, 440 V e 760 V, na frequência de 50 e 60 Hz)

(18)

Instrumentos usados para medir potência e corrente

wattímetro Alicate Amperímetro

(19)

É um condutor metálico que permite a passagem de

corrente elétrica. É constituído por um núcleo metálico

chamado alma, envolvido por um revestimento composto de

materiais orgânicos e/ou minerais.

ELETRODO

OK

A marca do eletrodo Você sabia? Em 1904 o engenheiro naval Oscar Kjellberg inventor o eletrodo revestido e fundou a ESAB. Suas iniciais dão nome a nossa linha de consumíveis

(20)

Técnicas para a abertura do arco

(21)

EFEITO DA TENSÃO (VOLTS) NA SOLDAGEM

A tensão faz com que a corrente elétrica prossiga circulando, mesmo depois que o eletrodo é afastado da peça, porém não

ultrapassando o limite que venha fechar o circuito elétrico e

consequentemente extinguir o arco elétrico. A figura apresenta o comportamento de um arco elétrico que

produz alta temperatura, fundindo o elétrodo à peça, formando a solda.

(22)

Quanto menor o comprimento do arco (afastamento)

maior a corrente e menor a tensão

h1 h2

h1 h2

(23)

SOLDAGEM MANUAL

250 h2  h1 T en sã o V Corrente A  0 80 AV

Características estática da Fonte (Tipo tombante)

Características estática do Arco (Curva do arco ou do soldador) h1

h2

(24)

Fases de auto-regulagem quando se aumenta a distância

VARIAÇÃO DO ARCO ELÉTRICO

(25)

CARACTERÍSTICAS MAGNÉTICAS

De acordo com a lei de

Ampère, uma corrente elétrica produz um campo magnético

(26)

FORÇA ELETROMAGNÉTICA

(Porque a soldagem MIG/MAG é usualmente na polaridade reversa?)

(+)

Gota Força de pinçamento

(-)

Gota Força de pinçamento

Fonte: Prof. Dr. Sérgio Duarte Brandi da USP

sen l I B Fem  . . .

(27)

PARTES DO ARCO ELÉTRICO

Mancha catódica (0,05%) = polaridade (-) = queda de 6 V em 12 V (50%) = campo

elétrico: 5.105 a 5.107 V/m

Coluna de Plasma (94,95%) = eletricamente neutro = queda de 2 V em 12 V (17%) Mancha anódica (5,0%) = polaridade (+) = queda de 4 V em 12 V (33%) = campo

elétrico: 5.104 V/m (+) + + + + + ++ + + + e e e e e e e e e e e e e eeeee e e e ee eeeee Me Ar+ Me+ Ar+ Ar Ar e e e e e e e e e Mancha Anódica Coluna do Plasma (-) Mancha Catódica Gás 10-2 a 10-4 Comprimento (mm) Tensão (V) 10-1 5 12 6 8

(TIG; Argônio; 120 A; Cobre)

(28)

Eletrodo Revestido (Shielded Metal Arc Welding – SMAW)

Polaridade direta (CC-): Maior taxa de fusão do eletrodo Polaridade inversa (CC+): Maior penetração

Corrente alternada (CA): Menor sopro magnético

CC- CC+ CA

A corrente de soldagem é o principal fator no controle do volume da poça fusão e da penetração no metal de base; deste modo, o volume e a largura da poça de fusão, bem como a penetração, tendem a aumentar quando o valor da corrente aumenta A posição de soldagem também é um fator a considerar quando se quer determinar a intensidade de corrente. Assim, para as posições vertical e sobre-cabeça é

melhor trabalhar com correntes menores, enquanto que para a posição plana é preferível o valor máximo para o eletrodo.

(29)

CARACTERÍSTICAS MAGNÉTICAS

SOPRO MAGNÉTICO

: é um desvio do arco de

sua posição normal de operação causada por uma

distribuição assimétricas das forças de Lorentz.

(30)

Medidas para minimizar o sopro:

- Inclinar o eletrodo para o lado do sopro,

- Soldar com arco mais curto,

- Usar corrente mais

baixa, - Colocar

o cabo de retorno longe do arco, -

Usar mais de um cabo de retorno,

- Usar corrente alternada

O Arco Elétrico

(31)

SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO

Máquina de solda – acessórios - consumíveis

Ideal para Goivagem e aplicações mais severas LHI 825

(32)

CONSUMÍVEIS - ELETRODOS

O eletrodo, no processo de soldagem com eletrodo revestido, tem várias funções importantes.

Ele estabelece o arco e fornece o metal de adição para a solda.

O revestimento do eletrodo também tem funções importantes na soldagem. Didaticamente podemos classificá-las em funções elétricas, físicas e

metalúrgicas.

1 – A letra E designa um eletrodo.

2 – Dígitos (2 ou 3) indicam o limite de resistência do metal da solda, em Ksi (1 ksi = 1000 PSI). 1MPa = 145 lbf/pol2(PSI).

3 – Posição de soldagem (1, 2 ou 4).

4 – Tipo de corrente e tipo de revestimento (0 a 8). 5 – Composição química do metal depositado.

(33)

3°  Este dígito indica as posições em que o eletrodo pode ser empregado com resultados satisfatórios

ELETRODO POSIÇÃO DE SOLDAGEM

EXX1X Todas

EXX2X Horizontal (apenas para solda em ângulo) e plana EXX3X Plana

EXX4X Vertical descendente, plana, horizontal e sobre-cabeça

CLASSIFICAÇÃO DOS CONSUMÍVEIS

(a) (b)

Posicionamento do eletrodo para a soldagem nas posições vertical (a) e (b) descendente

(34)

4° DÍGITO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tipo de corrente CC+ CC+ CA CC-CA CA CC+ CC-CA CC+ CC-CC+ CA CC+ CA CC-CA CC+ Tipo de arco INTENSO

c/salpico INTENSO s/salpicoMÉDIO LEVE LEVE MÉDIO MÉDIO LEVE LEVE PENETRAÇÃO GRANDE GRANDE MÉDIA FRACA MÉDIA MÉDIA MÉDIA GRANDE MÉDIA REVESTIMENTO E ESCÓRIA Xx10 celulósico com Silicato de Na Xx20 Óxido de Ferro (FeO) Xx30 Óxido de Ferro (FeO) celulósico com Silicato de K TiO2 e Silicato de Na TiO2 e Silicato de K (rutílico) TiO2 , Silicatos, Pó de ferro 20%, Escória espessa Calcáreo , Silicato de Na TiO2 , Calcáreo, Silicato de K Óxido de Ferro (FeO), Silicato de Na, Pó de ferro, Escória de fácil eliminação Calcáreo, TiO2, Silicatos, Pó de ferro: 20 a 40% TEOR DE

HIDROGÊNIO ELEVADO20ml/100g ELEVADO20ml/100g MODERADO15ml/100g MODERADO15ml/100g MODERADO15ml/100g BAIXO2ml/100g BAIXO2ml/100g MODERADO15ml/100g BAIXO2ml/100g

(35)

Equipamentos de Solda para Eletrodo Revestido

Retificadores

Inversoras

Os Retificadores e Inversores fornecem corrente continua.

Alimentação 220V – 240V 50/60Hz ON Power Potenciometro Regulagem da amperagem Terminais (+) e (-) Inversora de Solda Portátil 125A / 220 V - EVO-150 - Smarter Tools R$460,80

(36)

Definição

:

Consumíveis são todos os materiais

empregados na

deposição

ou

proteção

da solda, tais

como eletrodos revestidos, varetas, arames sólidos e

tubulares, fluxos, gases e anéis consumíveis.

(37)

AWS E 6013

O revestimento é;

a) Celulósico

b) Rutílico

c) Básico.

AVALIAÇÃO

(38)

CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM

Eletrodo Revestido -

Funções básicas do revestimento:

Elétrica – Abertura e estabilidade do arco (Silicato

de sódio e potássio). Isolamento elétrico.

Física – Formação de fumos mais densos que o ar

para proteção de gases atmosféricos (H

2

, N

2

e O

2

).

Formação de escória que protege o cordão da

oxidação atmosférica. Controla taxa de resfriamento

da solda

Metalúrgica – Refinar a estrutura do metal

depositado, retirando as impurezas em forma de

escória. Prover elementos de liga.

(39)

CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM

Eletrodo Revestido

Tipos de revestimento

Ácido – Constituído principalmente por óxido de ferro e elementos escorificantes. Pode ter pó de ferro o que aumenta o rendimento.

CelulósicoConstituído de matérias orgânicas

sobretudo celulose. Alto hidrogênio. Alta penetração.

Utilizado soldagem de gasodutos.

Rutílico – Componente principal o dióxido de titânio, conhecido como “rutilo”. Indicado para juntas com

grande abertura. Baixa penetração.

Básico – Componentes principais são o carbonato de cálcio e a fluorita. Elementos desoxidantes e

dessulfurizantes diminuem teor de impurezas na solda.

(40)

TIPOS DE REVESTIMENTOS

Grande penetração  passe de raiz Escória fina de fácil remoção Solda em todas as posições CC+ Soldagem de tubulações

(41)

TIPOS DE REVESTIMENTOS

Vasos de pressão

Caldeiraria Estaleiros Excelentes propriedades mecânicas, elevado alongamento e resistência à tração, Baixo Hidrogênio, Baixo índice de Respingos, Soldagem em todas as Posições e Corrente Contínua Inversa (CC+).

(42)

Coloque grampos para manter as peças unidas, caso necessário

Prepare o metal a ser soldado

Aprenda corretamente como fazer uma solda bem

sucedida

(43)

Procure por uma área limpa, para que o circuito elétrico tenha resistência mínima. Mais uma vez, ferrugens ou pinturas irão interferir no aterramento de sua peça de trabalho, o que irá dificultar a criação do arco quando você começar a soldagem.

(44)

Selecione a haste correta e a faixa de amperagem para o trabalho que você irá realizar.

Por exemplo, uma chapa de aço de 1/4 de polegada pode ser soldada de forma eficaz utilizando um eletrodo E6011, de 1/8 de polegada e

entre 80-100 amperes.

SELEÇÃO DO ELETRODO (CONSUMÍVEL)

(45)

Você deve ouvir um som de zumbido do transformador.

O som do ventilador de resfriamento pode ou não pode

ser ouvido, pois alguns só operam quando o resfriamento

é requerido.

Caso não ouça nenhum barulho, você precisará verificar o

circuito que está fornecendo a energia e os disjuntores no

painel.

Máquinas de soldagem exigem uma quantidade

considerável de energia para funcionar, geralmente um

circuito especial de 60 ampères ou mais em 240 volts.

(46)

Isso requer prática, uma vez que diferentes diâmetros de eletrodos e

amperagens de solda exigem um espaçamento diferente entre a ponta do eletrodo e a peça de trabalho, mas caso você consiga manter um

espaçamento constante, um arco elétrico contínuo irá ocorrer entre eles. Normalmente, o espaçamento do arco deve ser maior que o diâmetro do eletrodo.

COLOQUE O ELETRODO CONTRA A SUPERFÍCIE DO METAL, PUXANDO-O LIGEIRAMENTE PARA TRÁS QUANDO SE FORMAR

UM ARCO ELÉTRICO

Mantenha o arco estabilizado enquanto o mover ao longo da solda

(47)

Se você perceber que o cordão de solda está com crateras em suas bordas, ou o metal adjacente está derretido ou queimando, reduza a amperagem gradativamente até que a situação se normalize. Se, por outro lado, você estiver tendo dificuldade em produzir ou manter um arco, pode ser necessário aumentar a amperagem.

AJUSTE A AMPERAGEM DE SAÍDA DE SUA MÁQUINA DE

SOLDAGEM PARA SE ADEQUAR AO MATERIAL QUE VOCÊ ESTÁ SOLDANDO E TAMBÉM À PENETRAÇÃO DESEJADA DO ARCO.

(48)

Depois de terminar a solda, você deve remover a escória e limpar adequadamente sua solda, seja para permitir que a pintura fique

melhor, ou simplesmente pela estética do produto final. Lasque toda a escória e escove a solda para remover qualquer material estranho e escória restante. Se a superfície deve ser completamente plana para permitir a montagem da peça que você soldou em outra peça, use uma ferramenta adequada para remover a parte superior ou a parte alta do cordão de solda. Uma solda limpa, principalmente após ser planificada, torna mais fácil a identificação de bolhas ou outros defeitos que podem ocorrer durante a soldagem.

(49)

A superfície soldada pode sofrer corrosão mais rapidamente do que outras partes da peça, especialmente se a peça for exposta a umidade

PINTE SUA SOLDA COM UM MATERIAL ADEQUADO

PARA EVITAR A CORROSÃO.

(50)

DISPERDICIOS

Eletrodos jogados no lixo em

aula prática do SENAI.

Utilizar até ½ do código AWS

Correto

(51)

AÇÃO SIMULTÂNEA DE QUATRO FATORES:

• Hidrogênio dissolvido no metal fundido;

• Tensões de soldagem;

• Presença de microestrutura frágil;

• Temperatura abaixo de 150

o

C.

FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO

(OU FISSURAÇÃO A FRIO)

Hydrogen cracks originating in the HAZ and weld metal. (Note that the type of cracks shown would not be expected to form in the same weldment.)

The main factors which influence the risk of cracking are:

• weld metal hydrogen

• parent material composition • parent material thickness

• stresses acting on the weld during welding or imposed (shortly) after welding

(52)

(zona Afetada Termicamente)

Quando o CE  0,4  Pré-aquecimento (por exemplo 250 - 350° C) e Pós-aquecimento (por exemplo 300°C x 30 min)

(A partir de aços de médio carbono, SAE 1040)

Aparece depois da soldagem (vários dias) quando a peça entra em serviço (submetida a tração)

Se CE < 0,40  a estrutura não será susceptível a

trinca a frio, e cuidados especiais não serão necessários

Preheating to avoid hydrogen cracking Crack along the coarse grain structure in the HAZ

FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO OU TRINCA A FRIO

(53)

A trinca a frio induzida por hidrogênio é o tipo de

descontinuidade mais perigoso de todos;

Um dos motivos é que logo após a soldagem a trinca

ainda não ter se formado.

Às vezes, o tempo de aparecimento dessas trincas é de

dezenas de horas após a soldagem.

Outro motivo é que as trincas podem ter tamanho abaixo

do limite de detecção dos ensaios não destrutivos

adequados.

TRINCA A FRIO INDUZIDA POR HIDROGÊNIO

(54)

FISSURAÇÃO DA ZTA POR HIDROGÊNIO

• A dureza na ZTA depende da taxa de

resfriamento e quanto maior a taxa de

resfriamento mais facilmente a estrutura

pode trincar

• Quanto maior a espessura da junta,

maior a velocidade de resfriamento

• Tipo de junta também afeta a taxa de

resfriamento pelo número de caminhos

ao longo dos quais o calor pode fluir:

– junta de topo - dois caminhos

– junta de ângulo (têe) – três caminhos

junta de topo

junta de ângulo

“todo fator que altera a temperabitidade de um aço carbono favorece a ocorrência da trinca a frio induzida por

(55)

CURVAS TTT (Transformação-Tempo-Temperatura)

TTT – Transformação Tempo Temperatura

Log Tempo T em p er a tu ra Martensita Bainita Ferrita Perlita 727 °C      P Ferrita + Perlita

Maior Energia de Soldagem

curva 3  menor velocidade de resfriamento

Reduz a microestrura frágil, mas aumenta a deformação e o tamanho de grâo

Energia de Soldagem

A microestrutura mais favorável para o aparecimento de trinca a frio induzida por hidrogênio é a martensítica, devido a sua dureza elevada e pouca tenacidade.

Essa microestrutura é obtida por mudanças na composição química do aço ou por uma velocidade de resfriamento muito elevada.

v

VxI

f

(56)

PARAMETROS DE SOLDAGEM (VARIÁVEIS ESSENCIAIS)

(1) Corrente

(2) Voltagem

(3) Velocidade de

Soldagem (4) Tipo de

Eletrodo e seu Diâmetro.

(57)

EXEMPLOS DE RENDIMENTOS TÉRMICOS

PROCESSO TIG ER MIG MAG AS AT PL RENDIMENTO 0,55 0,78 0,72 0,78 0,95 0,80 0,66

E = Energia de soldagem absorvida (joule/mm)

f = eficiência de transmissão de calor(%) V = tensão (V)

I = corrente (A)

v = velocidade de avanço (mm/segundo)

ENERGIA DE SOLDAGEM (HEAT INPUT )

Heat Input (kJ/in.) = Power kJ/s X Arc Time (s) Weld Bead Length (in.)

v

VxI

f

(58)

Isso permitirá que você preencha mais solda em uma única

passagem, deixando uma solda mais limpa e uniforme. O eletrodo deve ser movido em movimentos laterais através da região de

soldagem, seja em ziguezague, em curvas ou ondas, ou em movimentos descrevendo um 8.

PRATIQUE MOVER O ELETRODO EM UM MOVIMENTO DE

VARREDURA PARA CRIAR UM CORDÃO MAIS LARGO

Permite obter cordões mais largos e a

flutuação da escória garantido a fusão das paredes do chanfro.

(59)

CUIDADOS COM OS CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM

TEMPERATURAS:

 Ressecagem de eletrodos baixo hidrogênio (E7018)

350ºC ± 50 ºC por 1 hora

Estufa de conservação (manutenção)

Não inferior a 150ºC

 Estufa portátil

80 a 150ºC

Obs.:

Resecagem somente para os eletrodos retirados da embalagem.

Manuseio, Armazenagem Secagem e Manutenção

da secagem

Absorção de umidade pelo eletrodo

(60)

Almoxarifado 20-30ºC Embalagem aberta Embalagem fechada 150ºC 300/350ºC 2h Forno de ressecagem Forno de conservação Estufa do soldador 100ºC 4h

(61)

FORNO PROFISSIONAL DE CONVECÇÃO EM AÇO INOXIDÁVEL

(62)
(63)

CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM

Inspeção Visual e dimensional

Embalagem

Embalagem plástica com facilidade de

abertura, fechamento e alça para transporte

A lata é um excelente container para acondicionamento com barreira a umidade, mas traz outros sérios problemas

(64)

Quase sempre, os defeitos encontrados em soldas executadas com eletrodo e arame tubular são porosidades que ocorrem nas emendas quando é necessário trocar o eletrodo.

Para evitar esses defeitos é necessário deixar a “unha” correta na parada do eletrodo ou arame.

PRÁTICA DE SOLDAGEM COM O ELETRODO REVESTIDO

Para preparar a “unha” corretamente deve-se usar esmerilhadeiras ou mesmo a talhadeira.

(65)

TEMA DE SEMINÁRIO FISSURAÇÃO

NA SOLDAGEM

Fissuração Interlamelar

ou Decoesão Lamelar

(66)

CARACTERÍSTICAS

:

TAXA DE DEPOSIÇÃO: 1 a 5 kg/h

ESPESSURAS SOLDADAS: > 2mm a 200mm POSIÇÕES: Todas (depende do revestimento) TIPOS DE JUNTAS: Todas

DILUIÇÃO: de 25 a 35%

FAIXA DE CORRENTE: 60 a 300 A

SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO

CONSUMÍVEIS:

- Eletrodo de 1,6 a 6 mm de diâmetro. - Revestimento de 1 a 5 mm de

espessura

LIMITAÇÕES:

- Lento devido à baixa taxa de deposição e necessidade de remoção de escória.

- Requer habilidade manual do soldador

(67)

APLICAÇÕES:

Pode ser usada em grande número de materiais, como

aços baixo carbono, baixa liga, média liga e alta

liga, Aço Inoxidável, Ferro Fundido, Alumínio, Cobre,

Níquel e ligas destes.

Diferentes combinações de metais dissimilares

(68)

Capacete para quê? Nunca aconteceu nada comigo!

(69)

SEGURANÇA NA SOLDAGEM

EPI.S: Capacete Aventais Mangas Polainas Proteção respiratória Biombos para isolar o soldador

PICADEIRA

ESCOVA DE ARAME

(70)

SEGURANÇA!!!!

(71)
(72)

RECONHECIMENTO DA IMPORTÂNCIA DO PINGA-FOGO

OBRIGADO

Jennifer Beals: Em 'Flashdance - (1983)

Referências

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