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AVALIAÇÃO DO RISCO CORONARIANO EM DOCENTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PRIVADA

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AVALIAÇÃO DO RISCO CORONARIANO EM DOCENTES DO

CURSO DE ODONTOLOGIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR PRIVADA

FREITAS, Leticia Cabral de*, BOAVENTURA, Cristina de Matos**

*Acadêmica do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo - UNTRI-MG, Brasil. (lehcfreitas@gmail.com)

**Orientadora e Professora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo -UNTRI-MG, Brasil. (c_boaventura@hotmail.com)

Resumo

Introdução: A doença coronariana é o resultado da formação de placas de aterosclerose, que são placas de tecido fibroso e colesterol, que crescem e acumulam-se na parede dos vasos a ponto de dificultar ou mesmo impedir a passagem do sangue. Os fatores de risco já descritos encontram-se aqueles classificados como fatores de risco não modificáveis, como antecedentes familiares, sexo e idade avançada. A hipertensão arterial sistêmica (HAS), o hábito de fumar, a inatividade física, a obesidade e o sobrepeso, e a diabetes mellitus (DM) são considerados fatores de risco modificáveis. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi classificar o risco coronariano em docentes da área de Odontologia de uma instituição de ensino superior privada do município de Uberlândia, Minas Gerais. Metodologia: O teste Michigan Heart Asssociation utilizado para a coleta de dados é um questionário que constitui um instrumento prático de prevenção e estabelece valores que possibilitam direcionar os planos de cuidados aos portadores de doença cardiovasculares. O questionário é formado por uma tabela contendo oito fatores de risco. Resultados: De acordo com os resultados demonstrados, foram encontradas correlações positivas, entre os valores total do teste e as variáveis: idade, hereditariedade, exercícios, colesterol e sexo. Conclusão: Conclui-se que homens se encontram na classificação de Risco coronariano “na média” e mulheres “abaixo da média”, portando homens tem um risco aumentado em relação as mulheres para desenvolvimento de doenças coronarianas.

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INTRODUÇÃO

A doença coronariana é o resultado da formação de placas de aterosclerose, que são placas de tecido fibroso e colesterol, que crescem e acumulam-se na parede dos vasos a ponto de dificultar ou mesmo impedir a passagem do sangue.1

Atualmente, as doenças cardiovasculares (DCV) respondem como uma das principais causas de morbidade, mortalidade e gastos hospitalares nos países do mundo ocidental. Os fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares estão aumentando progressivamente com a população idosa, e essa situação poderá refletir nos orçamentos de países ricos e pobres.2

Estes fatores de risco atuam em conjunto, e quanto maior a quantidade presente, maior será a probabilidade de desencadear doenças coronarianas. Diante da situação, as pessoas com maiores índices de fatores de risco devem receber acompanhamento periódico e exercer uma prática de autocuidado favorável para redução das complicações.3

Alguns dos principais fatores de risco para DCVs são conhecidos e comprovados. Entre os fatores de risco já descritos, encontram-se aqueles classificados como fatores de risco não modificáveis, como antecedentes familiares, sexo e idade avançada. A hipertensão arterial sistêmica (HAS), o hábito de fumar, a inatividade física, a obesidade e o sobrepeso, e a diabetes mellitus (DM) são considerados fatores de risco modificáveis.4

Existem vários testes para se avaliar os fatores de risco coronarianos, como: Risco Cardíaco pelo Score de Framingham (Albert Einsten-Sociedade Beneficente Israelita Brasileira, 1948); Teste Com Escala Proposto Pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (Sociedade Brasileira de Cardiologia); Teste de Risco Coronariano (Sociedade Brasileira de Cardiologia) e o Teste Michigan Heart Association ( MHA ).

O questionário de Michigan Heart Association (MHA) é composto por oito itens: idade, sexo, peso corporal, exercício físico, tabagismo, pressão arterial sistólica, histórico familiar e hipercolesterolemia. Cada fator de risco possui seis opções de resposta, o que equivale a um escore relativo e a soma dos escores obtidos dos oito fatores de risco representa o risco coronariano. A classificação é dada em comparação a uma tabela já formulada pela Michigan Heart Association (MHA).5

A docência é uma das profissões mais importantes para sociedade, porém seu baixo prestígio, sua grande jornada de trabalho, baixos salários, precariedade das condições de trabalho, da insatisfação geral da educação entre outros problemas, fazem com que este

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profissional acabe tendo interferências no seu estilo de vida. Além de requerer desprendimento de tempo com a formação do estudante e o comprometimento com as tarefas de preparação das aulas, o trabalho docente compreende a realização de serviços administrativos da prática pedagógica, construção de planos e projetos escolares e avaliação das produções acadêmicas dos alunos. O desempenho destas atividades exige uma boa saúde física e mental por demandar grandes esforços físicos e psíquicos sendo assim o estilo de vida inadequado pode contribuir para que as doenças se manifestem cada vez mais cedo.6

De acordo com Oliveira et al7, em um estudo realizado com professores do ensino

superior foi encontrada associação da hipertensão com importantes fatores de risco cardiovascular. O estudo enfatiza a necessidade da avaliação do estado de saúde destes profissionais, pois os mesmos possuem um papel social importante na formação dos jovens. Assim, estabelecer os fatores de risco nesta população é importante para auxiliar a elaboração de estratégias de políticas públicas, visando minimizar a influência destes fatores.

Os resultados deste estudo proporcionaram uma melhor compreensão dos posicionamentos dos próprios participantes da pesquisa frente às experiências vivenciadas por eles, aumentando a conscientização dos mesmos, em relação aos fatores de risco que cada um apresenta.

Assim, o conhecimento dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, em especial no ambiente universitário, serve como alerta para os profissionais em relação aos fatores alterados, podendo desta forma auxiliar no planejamento e estabelecimento de estratégias de promoção de saúde, tendo como meta a redução da morbimortalidade cardiovascular nesse ambiente.

Portanto o objetivo desse trabalho foi classificar o risco coronariano em docentes do curso de odontologia de uma instituição de ensino superior privada do município de Uberlândia – MG.

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MATERIAL E METODO

CASUISTICA

Atualmente a instituição de ensino superior privada onde a pesquisa foi realizada oferece os seguintes cursos de graduação na área da saúde (Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Educação Física). Após o sorteio o curso selecionado para a avaliação foi o curso de Odontologia.

Após levantamento de dados junto a Gestão de Ciências da Saúde do Centro Universitário do Triângulo- UNITRI, no primeiro semestre de 2017, existiam 39 docentes no curso de Odontologia.

A população alvo foi então composta por 20 docentes do sexo masculino e 19 docentes do sexo feminino do curso de Odontologia de uma Instituição de Ensino Superior Privada. O intuito do trabalho foi avaliar os docentes de ambos os sexos, portanto, após a aplicação do cálculo para tamanho da amostra com nível de confiança de 95 %, e margem de erro de 5% dos 39 docentes do Curso de Odontologia deveriam ser avaliados 36 docentes sendo 18 voluntários do sexo masculino e 18 voluntários sexo feminino. Os pesquisadores consideraram como amostra mínima pesquisada 30 voluntários do Curso de Odontologia que corresponde a 77 % da população, caso por algum motivo não fosse possível avaliar a amostra sugerida pela análise estatística.

Os critérios de inclusão foram docentes do curso de odontologia, de ambos sexos maiores de 18 anos e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). E os critérios de exclusão foram docentes dos demais cursos da saúde, docentes que não assinaram o TCLE e questionários respondidos de forma inadequada.

METÓDO

Foi realizado uma pesquisa empírica aplicada em campo, de objetivo descritivo e abordagem quantitativa e delineamento transversal, onde o pesquisador coletou os dados de cada sujeito num único momento. A pesquisa foi realizada em duas fases: 1) Esclarecimentos sobre a pesquisa, os procedimentos de coleta de dados, bem como explicação de todos os fatores associados à participação no presente estudo; 2) Aplicação dos questionários, individualmente, em todos os voluntários selecionados.

Com a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), nº 1.961.412 foi aplicado ao participante o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o qual consta do

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objetivo do estudo, dos procedimentos da avaliação, dos riscos e benefícios, do caráter de voluntariedade da participação do sujeito e da responsabilidade por parte do avaliador, sendo respeitada a privacidade e a total confiabilidade dos dados e o não acarretamento de danos e constrangimentos aos participantes.

A aplicação do teste ocorreu no período de setembro e outubro de 2017. Os dados foram coletados nas salas de aula, em que os voluntários ministram aula na própria instituição de ensino.

Os docentes foram instruídos a participar de um questionário sociodemográfico contendo os itens: número do voluntário, sexo, idade, tempo de profissão e tempo de docência e por meio do questionário tabela de risco coronariano proposto por Michigan Heart Asssociation (http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/7021/4652), esse questionário é formado por uma tabela contendo oito fatores de risco: idade, hereditariedade, peso corporal, tabagismo, sedentarismo, hipercolesterolemia, hipertensão arterial e gênero. Cada fator de risco possui seis opções de resposta e toda resposta equivale a um escore que representa o risco coronariano relativo àquele fator. A soma dos escores obtidos nas respostas dos oito fatores corresponde a uma pontuação que representa o risco coronário. A classificação desse risco é realizada pela comparação da pontuação obtida no questionário com uma tabela de classificação formulada pela própria MHA que classifica o risco coronariano como: Bem abaixo da média (06-11 pontos); abaixo da média (12-17 pontos); médio (18-24 pontos); moderado (25-31 pontos); alto (32-40 pontos); e muito alto (41-62 pontos). Em relação às perguntas sobre pressão arterial e colesterol não foram aferidos estes dados, apenas foi perguntado ao indivíduo se esses dados se encontram dentro das faixas de normalidade ou alterados. Quando alterados foi perguntado ao voluntário qual o valor do seu último exame e de acordo com a resposta do voluntário foi marcado a alternativa que melhor se adequa a esses valores. Durante a coleta de dados às pesquisadoras permaneceram no local para eventuais dúvidas.

Os docentes foram abordados na sala de aula, com o prévio consentimento dos diretores e gestores, onde foram convidados a participar da pesquisa.

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RESULTADOS

Participaram desta pesquisa, 37 professores, que responderam ao Teste de Índice Coronariano – RISKO, sendo 20 (54,05%), do gênero masculino e 17 (45,95%), do gênero feminino.

Na tabela 1, estão demonstrados valores mínimos, valores máximos, médias e desvios padrão, relativos às idades, ao tempo profissional, ao tempo de docência, às medidas de pressão sistólica e aos pontos obtidos pelos professores, no resultado final, de acordo com o gênero e resultados totais.

Tabela 1 – Valores mínimos, valores máximos, médias e desvios padrão, relativos às idades, ao tempo profissional, ao tempo de docência, às medidas de pressão sistólica e aos pontos obtidos pelos professores, no resultado final, de acordo com o gênero e resultados totais.

Variáveis V. Mínimos V. Máximos Médias Desvios

Padrão Masculino

Idade 28 anos 58 anos 42 anos2 meses 8 anos 6 meses

Tempo profissional 7 anos 38 anos 19 anos 8 meses 9 anos 7 meses Tempo docência 1 ano 34 anos 10 anos 8 meses 7 anos 7 meses Pressão Sistólica 100 mmhg 140 mmhg 118,00 mmhg 8,94 mmhg

Score 16 30 22,40 3,94

Feminino

Idade 29 anos 63 anos 39 anos 2 meses 9 anos 7 meses

Tempo profissional 4 anos 38 anos 16 anos 3 meses 8 anos 8 meses Tempo docência 6 meses 38 anos 10 anos 8 meses 10 anos 1 mês Pressão Sistólica 100 mmhg 120 mmhg 114,12 mmhg 9,39 mmhg

Score 11 26 17,06 4,76

Total

Idade 28 anos 63 anos 40 anos 9 meses 9 anos 1 mês

Tempo profissional 4 anos 38 anos 18 anos 1 mês 9 anos 2 meses Tempo docência 6 meses 38 anos 10 anos 9 meses 8 anos 8 meses Pressão Sistólica 100 mmhg 140 mmhg 116,32 mmhg 9,24 mm hg

Score 11 30 19,95 5,05

De acordo com a tabela 1 o sexo masculino possui média de idade de 42 anos 2 meses ± 8 anos 6 meses; média de tempo profissional 19 anos 8 meses de ± 9 anos 7 meses; e tempo de docência média de 10 anos 8 meses ± 7 anos 7 meses. Já o sexo feminino possui média de idade de 39 anos e 2 meses ± 9 anos e 7 meses; tempo profissional 16 anos e 3 meses ± 8 anos e 8 meses e tempo de docência 10 anos 8 meses ± 10 anos.

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Na tabela 2, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de professores, com relação à faixa etária, de acordo com o gênero e resultados totais.

Tabela 2 – Distribuição de freqüências e porcentagens de professores, com relação à faixa etária, de acordo com o gênero e resultados totais.

Faixas Etárias Masc Masc Fem Fem

Frq % Frq % De 21 a 30 anos 03 15,00 03 17,65 De 31 a 40 anos 05 25,00 09 52,95 De 41 a 50 anos 09 45,00 02 11,76 De 51 a 60 anos 03 15,00 02 11,76 Mais de 60 anos 00 0,00 01 5,88 Total 20 100,00 17 100,00

A tabela 2 demostra que 45% dos homens estão na faixa etária entre 41 á 50 anos e 52,95% das mulheres estão na faixa etária 31 á 40 anos.

Na tabela 3, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de respostas dos professores, com relação à hereditariedade, de acordo com o gênero e resultados totais.

Tabela 3 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos professores, com relação à hereditariedade, de acordo com o gênero e resultados totais.

Respostas Masc Masc Fem Fem

Frq % Frq %

Nenhuma história conhecida de cardiopatia

05 25,00 05 29,41

1 parente + 60 anos – doença cardiovascular

08 40,00 03 17,65

2 parentes + 60 anos – doença cardiovascular

05 25,00 06 35,29

3 parentes – 60 anos – doença cardiovascular

02 10,00 03 17,65

Total 20 100,00 17 100,00

De acordo com a tabela 3, (40 %) dos homens possui apenas um parente com mais 60 anos com doença cardiovascular e 35,29% das mulheres responderam que possuem dois parentes com mais de 60 anos com doença cardiovascular.

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Na tabela 4, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de respostas dos professores, com relação ao peso, de acordo com o gênero e resultados totais.

Tabela 4 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos professores, com relação ao peso, de acordo com o gênero e resultados totais.

Respostas Masc Masc Fem Fem

Frq % Frq % Menos 2,3kg a mais 2,3kg 08 40,00 10 58,83 De 2,7kg a 9kg acima padrão 08 40,00 05 29,41 De 9,1kg a 15,8kg acima padrão 03 15,00 02 11,76 De 16,2kg a 15,8kg 01 5,00 00 0,00 Total 20 100,00 17 100,00

Observando a tabela 4 pode-se verificar que 40% dos homens estão no peso normal e outros 40 % estão acima do padrão de normalidade e 58,83% mulheres estão com peso dentro da normalidade.

Em relação ao hábito de fumar 100% dos voluntários do sexo feminino e masculino relataram não possuir esse hábito.

Na tabela 5, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de respostas dos professores, com relação à prática de exercícios, de acordo com o gênero e resultados totais. Tabela 5 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos professores, com relação à prática de exercícios, de acordo com o gênero e resultados totais.

Respostas Masc Masc Fem Fem

Frq % Frq % Ausência de exercícios 05 25,00 03 17,65 Esforço profissional/recreacional intenso 01 5,00 01 5,88 Esforço profissional/recreacional moderado 04 20,00 09 52,94

Trabalho sedentário, esforço recre. ligeiro

02 10,00 01 5,88

Trabalho sedentário, esforço recre. moderado

05 25,00 03 17,65

Trabalho sedentário, esforço recre. intenso

03 15,00 00 0,00

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Em relação a prática de exercícios na tabela 5, (25%) dos homens tem ausência total exercícios outros 25% tem trabalho sedentário e esforço recreacional moderado e 52, 94% das mulheres tem esforço profissional e recreacional moderado.

Na tabela 6, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de respostas dos professores, com relação à presença de colesterol ou % de gordura na dieta, de acordo com o gênero e resultados totais.

Tabela 6 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos professores, com relação à presença de colesterol ou % de gordura na dieta, de acordo com o gênero e resultados totais.

Respostas Masc Masc Fem Fem

Frq % Frq % Colesterol abaixo 180mg/dl ou dieta s/ gord. 00 0,00 02 11,76 Colesterol entre 181mg/dl ou 10% de gordura 19 95,00 13 76,48 Colesterol entre 203mg/dl e 206mg/dl 20% g. 01 5,00 01 5,88 Colesterol entre 231mg/dl a 255mg/dl 00 0,00 01 5,88 Total 20 100,00 17 100,00

Dos entrevistados 95% dos homens e 76,48% das mulheres encontra-se com colesterol em valores limítrofe, conforme observado na tabela 6.

Na tabela 7, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de classificações obtidas pelos professores no Teste de Índice Coronariano – RISKO, de acordo com o gênero e resultados totais.

Tabela 7 – Distribuição de freqüências e porcentagens de classificações obtidas pelos professores no Teste de Índice Coronariano – RISKO, de acordo com o gênero e resultados totais.

Classificações Masc Masc Fem Fem

Frq % Frq %

Risco bem abaixo da média 00 0,00 02 11,76 Risco abaixo da média 03 15,00 08 47,07

Risco na média 10 50,00 05 29,41

Risco moderado 07 35,00 02 11,76

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Dos docentes entrevistados como demostrado na tabela 7, (50%) dos homens possui risco na média para desenvolver doença coronariana e 47,7% das mulheres, possui risco abaixo da média.

Com o objetivo de verificar a existência ou não de correlações, significantes, entre os fatores de risco coronário e o valor total do Teste de Índice Coronariano, foi aplicado o Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman8, aos dados obtidos pelos professores e

pelas professoras.

O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em um teste bilateral Os resultados estão demonstrados na tabela 8.

Tabela 8 – Valores de rs e das probabilidades a eles associadas, obtidos quando da

aplicação do Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman aos valores obtidos pelos dois grupos de professores, com os fatores de risco coronariano, comparados com o valor total do Teste de Índice Coronariano.

Variáveis Analisadas Valores de rs Probabilidades

Teste x Idade 0,5046 0,001*

Teste x Hereditariedade 0,4411 0,006*

Teste x Peso 0,3013 0,070

Teste x Exercício 0,7461 0,000*

Teste x Colesterol 0,3949 0,016*

Teste x Pressão Sistólica 0,0757 0,978

Teste x Sexo 0,6093 0,000*

(*) p < 0,05

De acordo com os resultados demonstrados na tabela 8, foram encontradas correlações positiva significantes, entre os valores da variável valor total do teste, quando comparados com os valores das variáveis: idade, hereditariedade, exercícios, colesterol e sexo. Isto indica que, à medida em que os valores de uma das variáveis aumentam, os valores da outra variável aumentam, também; à medida em que os valores de uma das variáveis diminuem, os valores da outra variável diminuem, também. Ou seja quanto maior a idade, maior será o valor do teste; quanto mais parentes com problemas cardiovasculares ou risco cardiovascular maior será o valor do teste e quanto menos pratica de exercícios maior será o índice de obesidade e sedentarismo consequentemente maior será o valor do teste; e em relação ao sexo se for homem maior será o valor do teste.

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Com interesse em verificar a existência ou não de diferenças, significantes, entre os resultados obtidos pelos professores dos dois grupos, foi aplicado o teste U de Mann-Whitney8, aos fatores de risco, bem como aos pontos totais obtidos no Teste de Índice

Coronariano – RISKO.

O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em um teste bilateral. Os resultados estão demonstrados na tabela 9.

Tabela 9 – Probabilidades encontradas, quando da aplicação do teste de Mann-Whitney aos resultados obtidos pelos professores dos dois grupos, com relação aos fatores de risco, bem como aos pontos totais obtidos no Teste de Índice Coronariano – RISKO.

Variáveis Analisadas Probabilidades

Idade 0,2783 Hereditariedade 0,9625 Peso 0,1994 Exercício 0,1610 Colesterol 0,1222 Pressão Sistólica 0,2129 Pontos obtidos no teste 0,0013* (*) p < 0,05

De acordo com os resultados demonstrados na tabela 9, foram encontradas diferenças significantes, entre os valores da variável pontos obtidos no teste, sendo que os resultados mais elevados foram obtidos pelos professores do gênero masculino.

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DISCUSSÃO

A doença arterial coronariana (DAC) é considerada a principal causa de morte no Brasil, sendo responsável por quase um terço dos óbitos em adultos na faixa dos 35 a 64 anos. Possuindo maior incidência nos fatores relacionados ao aumento da longevidade, em decorrência das mudanças dos modos de vida. Em geral, as manifestações clínicas da DAC, como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e doença vascular periférica, são causadas por um processo aterosclerótico.9

Segundo Gouveia et al 5, o risco coronariano associado ao avanço da idade pode estar

coligado a alterações genéticas provenientes do processo de envelhecimento, possuindo conflito sobre alguns fatores, como Índice de Massa Corporal (IMC), pressão arterial, tolerância à glicose, capacidade cardiorrespiratória e nível de atividade física, aumentando a ocorrência de acidentes cardiovasculares. No presente estudo, pode - se observar que a média de idade dos voluntários em 45% do sexo masculino foi entre 41 a 50 anos, e 52,95% sexo feminino das entrevistadas a média da idade foi entre 31 a 40 anos. De acordo com estudo realizado por Oliveira et al 10, o envelhecimento, aumenta potencialmente o risco de

desenvolver problemas cardiovasculares. Outro estudo em concordância com os resultados obtidos no presente estudo foi realizado por Claudia Soar11, que mostrou que o fator de risco

cardiovascular hipertensão arterial esteve presente em cerca de 80% dos idosos investigados; em mulheres, 82,30%; e em homens, 76,81%. Em homens, a prevalência passou de 73,81% no grupo etário de 60 anos, para 92,86% em idosos ≥80 anos. Em mulheres, as prevalências se mantiveram em torno de 80%. Não foram encontradas diferenças significativas nos diferentes grupos etários, embora se observasse tendência ao aumento da prevalência de HA, tanto em homens como em mulheres, com o aumento da idade.

A história familiar, em especial em parentes de 1º grau, de morte súbita e infarto prematuro, diabetes, HAS e dislipidemia indicam um risco aumentado de doença coronariana. Além da predisposição genética, os antecedentes familiares estão relacionados a hábitos inadequados no estilo de vida familiar.12 No que se refere a histórico familiar no presente

estudo no gênero masculino 40% relata ter pelo menos um parente com mais de 60 anos com doença cardiovascular e no gênero feminino 35,29% relata ter 2 parentes com mais de 60 anos com doença cardiovascular. Resultados concordantes com presente pesquisa foram observados por Lorenzetti 13que ao realizar um estudo com 127 funcionários administrativos,

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cardiovasculares. Pacientes com parentes em 1º grau com cardiopatia isquêmica precoce têm maiores riscos de desenvolvê-la que a população em geral.

O incentivo para a redução do peso deve ser considerado prioritário, pois mesmo pequenas perdas ponderais podem resultar em melhora significativa da pressão arterial. Torna-se importante a difusão de informações visando à prevenção da hipertensão com ênfase na redução de ingestão de sódio, por promover queda pressórica proporcional.14 No presente

estudo a variável peso, demonstrou que a categoria peso normal foi mais frequente, correspondendo em 40% no gênero masculino e 58,83% no gênero feminino, porém no gênero masculino 40% dos entrevistados apresentavam com 2,7kg a 9kg acima do padrão. Discordando da presente pesquisa, Guerra et al15 mostrou em seu estudo sobre a prevalência

de sobrepeso e obesidade em discentes de uma instituição de ensino superior da região metropolitana paulista, que 43% dos entrevistados estavam acima do peso (29% apresentam sobrepeso e 14% apresentam obesidade).

O consumo de tabaco destaca-se como um dos principais fatores de risco das DCNT: estimativas da OMS apontam cerca de seis milhões de mortes anuais decorrentes do uso direto da erva ou do fumo passivo.16 No presente estudo 100% dos voluntários do sexo

feminino e masculino relataram não possuir esse hábito observando – se assim que este fator de risco no desenvolvimento da doença arterial coronariana não foi relevante no grupo estudado. Concordando com estudo Schmidt et al 17,que também demostrou uma população

com baixos índices de indivíduos fumantes.

A inatividade física constitui-se num dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento da doença coronariana e está associado à maior mortalidade por essa enfermidade, além de estar relacionado ao sobrepeso e à obesidade.14 Estudos sobre

correlação entre atividade física e qualidade de vida em coronarianos identificaram além de indivíduos sedentários, ausência e/ou baixa frequência de indivíduos muito ativos. De acordo com Carlucci et al18, a atividade física é um componente importante na vida diária do

indivíduo por promover benefícios psíquicos, físicos e cognitivos à saúde, independentemente da idade e gênero, podendo ser praticada em forma de desporto ou lazer. De acordo com os dados da presente pesquisa o sexo masculino apresenta 25% ausência total de exercícios e outros 25% trabalho sedentário e esforço recreacional moderado, e as mulheres demostram ser mais ativas pois foi observado que 52,94% possui esforço profissional e esforço recreacional moderado. Discordando com presente estudo Amorim et al19, quando avaliou 118 professores

da rede municipal de ensino de Cruz Alta RS, encontrou resultados diferentes do presente estudo, sendo que, 73 (61,9%) afirmaram não praticarem atividade física.

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De acordo com Martelli 20, a formação da placa aterosclerótica inicia-se com a

agressão ao endotélio vascular devida a diversos fatores de risco como dislipidemia. O depósito de lipoproteínas na parede arterial, processo-chave no início da aterogênese, ocorre de maneira proporcional à concentração dessas lipoproteínas no plasma. Em relação aos resultados obtidos em relação ao nível de colesterol, apresentado pela população estudada 95% do sexo masculino e 76,48 % sexo feminino estão dentro de valores limítrofes, ou seja 181 mg/dl. Em discordância com resultados Moura et al21,demostrou em relação ao perfil

lipídico, que uma parcela significativa dos trabalhadores (40,7%) apresentou os níveis de colesterol total limítrofe a alto, ou seja, acima do desejável, considerando que o valor de referência é abaixo de 200 mg/dl. Situação preocupante, visto que o colesterol total compreende todas as formas de colesterol encontradas nas lipoproteínas, e existe forte associação entre os níveis aumentados deste colesterol e o desenvolvimento de doença aterosclerótica.

Para a coleta de dados, foi utilizado o questionário, proposto pela Michigan Heart Association (MHA). De acordo com as somatórias do teste foi identificado que no sexo masculino 50% estão com “risco na média” e no sexo feminino 47,07 % foram classificados no “risco abaixo da média”. Em concordância com presente estudo Gouveia et al5, concluiu

que em relação à classificação do risco coronariano, 34 (66,6%) avaliados apresentaram risco coronariano de médio a alto.

Foi observado também uma correlação positiva no presente estudo entre o valor total do teste e a idade, demostrando que quanto maior a idade do indivíduo maior pontuação adquirida no teste, o que corrobora com os resultados obtidos, por Gomides et al22, que

encontrou um aumento do escore de risco com o aumento da idade. A elevação do risco coronariano acompanhando o aumento da idade pode associar‐se a alterações genéticas oriundas do processo de envelhecimento, que possuem impacto negativo sobre alguns fatores como índice de massa corporal (IMC), pressão arterial, tolerância à glicose, capacidade cardiorrespiratória e nível de atividade física, aumentando a susceptibilidade a acidentes cardiovasculares.

Outra correlação positiva também encontrada no presente estudo foi em relação valor do teste e a hereditariedade, visto que no questionário a pontuação ela vai aumentando a medida que aumenta o número de familiares presentes com histórico de doença cardiovascular. Os resultados encontrados por Gouveia et al 5, discordam dos resultados do

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Federal do Piauí de diversas áreas, dentre esses 37,3% dos avaliados não apresentaram nenhum indicativo de história familiar para eventos cardiovasculares.

O valor do teste foi maior em indivíduos sedentários, fato este que se deve no teste a última opção de resposta que é a resposta com pontuação maior corresponde a alternativa que é ausência total de atividade física, mostrando portando que o sedentarismo tem uma forte correlação, com o aumento do risco coronariano. O sedentarismo constitui um dos principais fatores de risco para DCV, sendo um dos inimigos da saúde pública no mundo, comprometendo entre 50% e 80% da população mundial.23

Outra correlação positiva encontrada também no presente estudo foi que o valor do teste é maior em relação ao sexo, onde o gênero masculino possui pontuação maior, ou seja quando homem o valor do teste aumenta pois eles possui maior probabilidade de desenvolver doenças coronarianas. Oliveira et al24, notou em seu estudo que em relação ao gênero, por

volta dos 40 anos de idade a mulher apresenta menor risco de desenvolver DAC em relação aos homens. A mulher apresenta menos risco coronariano que os homens pela presença de hormônios (estrogênio e progesterona) pois os mesmos fazem com que tenha vasodilatação, o que retarda o desenvolvimento de doença coronariana.

Em relação as comparações realizadas, o presente estudo observou que homens apresentam valores totais do teste maiores que as mulheres. Tal comportamento possivelmente está relacionado ao fato de as mulheres terem a proteção hormonal que já foi explicado no parágrafo anterior e somado aos fatores já mencionados, também pode-se citar a indisponibilidade de tempo para buscar os serviços de saúde, a ausência de serviços e de programas especializados para pessoas do sexo masculino, a vergonha de se expor para um desconhecido e o medo da descoberta de doença grave que são aspectos de extrema relevância na composição do quadro da saúde do homem.

O teste não apresentou dificuldades ao ser aplicado aos docentes por se tratar de um teste prático e fácil de ser compreendido. Sendo portanto, uma alternativa importante para o indivíduo conhecer os fatores de risco coronariano e dessa forma intervir com prevenção.

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CONCLUSÃO

Conclui-se que homens se encontram na classificação de Risco coronariano “na média” e mulheres “abaixo da média”, portando homens tem um risco aumentado em relação as mulheres para desenvolvimento de doenças coronarianas.

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REFERENCIAS

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