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Interrupção dos estudos e a relação com o saber nos bacharelados interdisciplinares da UFBA

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Academic year: 2021

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PROGRAMA PENSE, PESQUISE

E INOVE A UFBA – PROUFBA

O PROUFBA apoiará extensões inovadoras, desenvolvimentos e pesquisas, realizados no âmbito da UFBA, e que visem o seu conhecimento, o seu desenvolvimento e a sua inovação, melhoria e otimização.

EDITAL PROPCI-PROEXT-PROPG/UFBA

01/2011 – PROUFBA

Formulário Projeto de Pesquisa:

Dados Cadastrais

Descrição Detalhada do Projeto

Carta de anuência do Comitê de Ética

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, CRIAÇÃO E INOVAÇÃO – PROPCI

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO – PROEXT

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO – PROPG

Coordenação de Pesquisa e Criação

Versão 02

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Dados do Coordenador do Projeto (Proponente)

FORMULÁRIOA

1. Nome completo: Sônia Maria Rocha Sampaio 2. CPF: 049.258.315-34

3. RG/Órgão Expedidor/Data da expedição: 541.768-67/SSP-BA/06/07/2001

4. Endereço residencial (completo): Rua Dra. Praguer Fróes, 133 ap. 1103 – BARRA- 40130-020 5. Telefone residencial (com DDD): (71) 3264-2150

6. Celular (com DDD): (71) 8815-4419

7. Unidade da UFBA onde atua: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências, Prof. Milton Santos 7.1. Departamento: -

7.2. Telefone UFBA: 3283-6790 8. E-mail: sonia.sampaio@terra.com.br

FORMULÁRIO B

1. Titulação Máxima / Mês e Ano de obtenção: Doutorado/julho 1997

2. Tipo de Vínculo com a UFBA (classe, nível, regime trabalhista): Professor Associado III- DE 3. Mês/Ano de ingresso na UFBA: 07/1976

4. Possui vínculo com Programa de Pós-Graduação da UFBA (Sim/Não): Sim

4.1. Tipo de vínculo com Programa de Pós-Graduação (docente permanente, docente colaborador ou coordenador): Docente permanente e Coordenadora

4.2. Nome dos Programas de Pós-Graduação em que atua: Programa de Pós-Graduação em Psicologia (professor permanente) e Programa de Pós-Graduação Estudos Interdisciplinares sobre Universidade (Coordenadora)

5. Link do Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8410150315315456 6. Grupo de Pesquisa no CNPq: Observatório da Vida Estudantil 7. Link do Grupo de Pesquisa no CNPq:

http://dgp.cnpq.br/diretorioc/fontes/detalhegrupo.jsp?grupo=02917078GP1AI3 8. É líder de Grupo de Pesquisa (Sim/Não)? Sim

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1. Identificação do Projeto

Título: INTERRUPÇÃO DOS ESTUDOS E A RELAÇÃO COM O SABER NOS BACHARELADOS INTERDISCIPLINARES DA UFBA

1.1. Data de Início: 05/04/2012 Previsão de Término: 05/03/2014 1.2. Número de Meses (duração): 24 meses

1.3. Número de bolsas pleiteado/tipo de bolsa: 01/IC 1.4. Grande área do Conhecimento: Multidisciplinar 1.5. Outras Fontes de Apoio: CAPES, CNPq e UFBA 1.6. Forma/valor de apoio das outras fontes:

CAPES: PNPD 01 bolsa (R$ 118.800,00) e taxa de bancada (R$ 36.000,00) no valor total de R$ 154.800,00 para três anos; 01 bolsa de Mestrado

UFBA: sala de trabalho dotada de biblioteca específica do Observatório da Vida Estudantil, bancada de trabalho equipada com micro computadores; 02 bolsistas Permanecer

CNPq: 02 bolsistas de IC

1.7. Palavras-chave: bacharelados interdisciplinares;evasão; relação com o saber 1.8. Resumo do Projeto (até 500 palavras):

No quadro da reforma universitária em curso no Brasil, a entrada recente de estudantes em cursos com nova arquitetura curricular na Universidade Federal da Bahia, os Bacharelados Interdisciplinares, oferece um panorama novo e instigante para o desenvolvimento de estudos, que privilegiem a escuta dos atores sobre as circunstâncias que cercam suas vidas como estudantes de uma universidade pública. Esse cenário exige o repensar fenômenos como o da interrupção dos estudos que atinge também a educação superior brasileira e, mesmo em menor escala, também esses novos cursos interdisciplinares. Esse projeto quer identificar as circunstâncias que cercam o abandono dos estudos, ao longo do primeiro ano, e o perfil dessa população de universitários. Tem-se, como hipótese de trabalho, que a saída da universidade sem um diploma, se dá pela fragilidade da relação com o saber estabelecida pelo estudante que evade, situando-se, portanto, o problema, no domínio do desenvolvimento de competências cognitivas ligadas ao ato de aprender. A compreensão da qualidade e da natureza da conexão estabelecida pelos estudantes com o saber acadêmico se reveste de importância central na medida em que pode servir para desenhar ambientes que promovam a afiliação institucional e intelectual dos novos atores da educação: os estudantes de origem popular e aqueles que partilham seu tempo entre estudo e trabalho.

2. Descrição Detalhada do Projeto

2.1. Justificativa:

A educação superior da juventude é uma demanda incontornável no Brasil contemporâneo. Em 2009, tínhamos apenas 48,1% de jovens entre 18 e 24 anos matriculados na educação superior e desses, apenas 22,2% em instituições públicas (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010). Colocar o país em condições comparáveis a de outros países, mesmo aqueles da América Latina, exigirá um enorme

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esforço governamental e, especialmente, dos trabalhadores da educação superior: professores, técnicos e gestores. Esse movimento, iniciado há cerca de cinco anos, em nosso país, abre para a entrada, na educação superior, de jovens, oriundos de escolas públicas, cuja socialização e cultura são especialmente desconhecidas pelo mundo acadêmico colocando novas questões pedagógicas, gerenciais e de suporte à sua permanência.

Os bacharelados interdisciplinares (BI), criados na Universidade Federal da Bahia, em 2009, são considerados como inovação pedagógica, na medida em que seu desenho afasta-se dos modelos de cursos adotados pelas nossas universidades, em geral, de viés profissionalizante e disciplinar. Atraídos por essa nova modalidade de curso, a cada ano, milhares de alunos se inscrevem para uma das 1.300 vagas distribuídas entre as quatro modalidades disponíveis: Saúde, Humanidades, Artes e Ciência e Tecnologia, com processo seletivo através do ENEM. Características peculiares aos BI, como a flexibilidade e autonomia de percurso nos seus currículos, associadas à concentração dos estudos em um único turno e disponibilidade de turmas noturnas, introduziu novos sujeitos no ambiente acadêmico. Esse novo público, privilegiado pela liberdade e autonomia para construção de trajetórias inovadoras de formação, revela o estado dinâmico provocado no ensino universitário brasileiro, a partir das reformas em curso desde 2008 e as múltiplas possibilidades de inclusão na Educação Superior.

Como resultado, espera-se uma evolução das estatísticas indicadoras de inclusão do sistema público de educação superior, com aumento constante das matrículas e redução significativa da taxa de abandono dos cursos. O preenchimento de vagas e utilização da infra-estrutura ociosas,oportuniza a incorporação, no ambiente acadêmico, de diferentes candidatos à formação universitária, de qualquer origem social e racial, propiciando condições para a plena aderência de novos segmentos de brasileiros à educação superior.

A compreensão do perfil dos estudantes, que procuram essa nova modalidade acadêmica, o acompanhamento de seu percurso universitário e a avaliação dos seus resultados, inscrevem-se como prioridade nas políticas de gestão adotadas pela instituição, no âmbito do REUNI, inclusive como argumento para o redesenho e expansão de novas alternativas curriculares. Nesse campo, então, inscreve-se a preocupação da pesquisa com aquele contingente de estudantes que abandonam os bacharelados interdisciplinares, por diferentes motivos, saindo da universidade sem um diploma ou adiando, para um futuro incerto, sua formação superior.

No final do ano de 2011, a primeira turma dos BI da UFBA concluiu sua formação. No período de 2009-2011, foram oferecidas, no total, 3.500 vagas; destas, foram preenchidas, na matrícula, 2.814 (A). Temos então que, atualmente, 2.683 vagas (B) foram ocupadas (são os alunos ativos – categoria que engloba, inclusive, aqueles que estão com a matrícula parcial ou totalmente trancada, na medida em que ainda mantêm vínculo com a instituição) e aqueles que atingiram, parcialmente, os critérios previstos pelo Regulamento do Ensino de Graduação (REG) para cancelamento. A diferença entre A e B (2814 - 2683 = 131) corresponde às saídas definitivas do curso (i. é. os cancelamentos de matrícula), ou ainda às solicitações de trancamento pelos alunos.

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Há ainda outro quantitativo relevante para essa análise: o número de inscritos (alunos matriculados em alguma disciplina num dado semestre). Em 2011-2, foram contabilizados 2077 alunos inscritos. A diferença entre os ativos (2683) e os inscritos (2077), corresponde a 606 estudantes, número que engloba os alunos com matrícula trancada (trancamento total) e aqueles que abandonaram o curso (i. é. sem oficializar via trancamento), mas que ainda mantêm a qualidade de aluno ativo. Em geral, esse segundo grupo tem os alunos que mais pontuam nos itens do REG para cancelamento. Esse seria, inicialmente, o universo de sujeitos a serem pesquisados se quisermos compreender o que cerca a desistência ou interrupção dos estudos nos BI.

De qualquer forma, a perda de um contingente de estudantes que não se mantém na universidade é um resultado que custa caro, tanto no plano humano, como no plano socioeconômico. No plano humano, isso produz desmotivação, o medo do futuro, um déficit de formação e, freqüentemente, menores chances de emprego num mundo extremamente competitivo, com conseqüências sobre a qualidade do nosso desenvolvimento como nação. Sobre o plano socioeconômico, os investimentos públicos tornam-se “não produtivos”, ou seja, não repercutem, como deveriam, na redução das desigualdades e na inclusão das novas gerações no sistema produtivo e de serviços.

No Brasil, em dados do INEP de 2008, um estudante custava cerca de 14,763 reais por ano à coletividade. Um estudante que fracassa, abandona ou interrompe custa os mesmos 14.763 reais. Pelo REUNI, foram e ainda estão sendo construídos muitos metros quadrados novos para ampliar as universidades. Um exemplo: se temos um novo anfiteatro, quer ele seja ocupado ou não, quer os estudantes fracassem ou não, o investimento feito para construí-lo e mantê-lo é o mesmo. Assim, espera-se uma rentabilidade dos investimentos em educação tema sobre o qual nós apenas começamos a pensar no Brasil. É mais comum consideramos a luta contra o fracasso e o abandono dos estudos, em qualquer nível da educação, em termos humanistas e pelo viés da generosidade, mas é necessário também fazer contas. Países como a Suiça, há vinte anos, decidiram enfrentar este problema, tomaram medidas no sentido de diminuir o fracasso, especialmente, no primeiro ano e, em alguns anos, reduziram a taxa de fracasso de 45% para 20%.

A tabela a seguir apresenta a evolução das taxas de evasão para o setor público e o privado, de 2002 até 2008, último ano disponível na sinopse do INEP:

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Taxa Evasão 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Universidade Pública1 25% 27% 23% 37% 41% 45% 42% Universidade Privada 42% 46% 56% 52% 55% 54% 52% Fonte: INEP

De forma geral, segundo esses dados, as universidades públicas encontram-se em melhor situação que as de caráter privado, no período observado. Entretanto, mesmo nessas instituições, o problema pode ser considerado grave e apresenta uma tendência a evoluir, ainda que, em 2008, observe-se uma ligeira queda em relação ao ano anterior, em ambas as dependências administrativas.

A luta contra esse desperdício precisa ser enfrentada pelo governo brasileiro, mas, para fazê-lo, precisamos compreender realmente o que acontece. Quando falamos em evasão ou fracasso ou ainda de abandono, é provável que cada uma dessas palavras designe fenômenos diferentes dentro de um mesmo campo. Precisamos enfrentar essa discussão e, dessa forma, permitir que a pesquisa avance.

A julgar pelo volume e datação da literatura, é recente a preocupação da pesquisa brasileira com o abandono dos estudos em cursos da educação superior2, tema que interroga, ao mesmo tempo, a sociedade e a instituição universitária. Evasão foi, e ainda é, tema privilegiado da pesquisa em escolas de ensino fundamental e de ensino médio e a fragilidade de estudos nessa área, com foco na educação superior, é o que permite um relativo ofuscamento das suas causas e extensão, tanto em universidades públicas como privadas. De qualquer forma, num país que ainda lida com a necessidade de universalizar o ensino médio, parece paradoxal que o aluno realize um verdadeiro percurso de combatente para ter acesso à educação superior pública, e dela desista, ao final de um tempo variável, em que o primeiro ano é crucial.

O abandono dos estudos é um objeto privilegiado da pesquisa sobre a universidade contemporânea, pela simples constatação de sua amplitude, em instituições dentro e além de nossas fronteiras. Na opinião de Coulon (2008, p. 31), “Hoje o problema não é entrar na universidade, mas continuar nela [...]”, referindo-se à gravidade da situação que atinge tanto o sistema universitário francês quanto europeu.

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Existem, no Brasil, 190 universidades, 101 públicas e 89 privadas. Funcionam ainda 126 centros universitários, em sua grande maioria privados, e 2.025 Faculdades igualmente quase todas privadas. Um total de 911.739 estudantes ingressou em universidades, em 2010: 60,1% em universidades privadas e 39,9% no sistema público.

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Um dos indicadores utilizados para realizar a avaliação de uma instituição de educação superior é a sua taxa de evasão. Quanto menor ela é, mais diplomados são disponibilizados à sociedade. Se os índices de evasão são consideráveis, podemos concluir que existem problemas e disfuncionamento, sem, contudo, podermos afirmar, no caso deles serem baixos, que tudo ocorre de forma satisfatória.

Na tentativa de compreender a evasão em universidades, uma das vertentes, analisa o tema enfatizando a falência do preparo anterior dos estudantes para as exigências da vida acadêmica. Esta pode ser apenas uma via fácil diante da complexidade que o tema nos apresenta. Com isso, não excluímos dessa análise, a formação imperfeita disponibilizada por escolas de nível médio, sejam elas públicas ou particulares. O fato das escolas médias privadas terem como foco, quase exclusivo, auxiliar os jovens a ultrapassar a barreira do vestibular, em cursos de progressão linear, resulta num preparo muito insuficiente em habilidades importantes, que dêem suporte ao futuro estudante universitário do ponto de vista das exigências intelectuais que enfrentará nessa nova etapa; o exemplo prático para nossa constatação é que, mesmo treinados para passar a barreira do ingresso na universidade, os estudantes, em geral, enfrentam muitas dificuldades na produção de textos acadêmicos. Em escolas públicas, ao menos na realidade que conhecemos, nordestina, baiana, além da oferta de uma educação qualitativamente deficitária, não se realizam esforços consistentes para promover a continuidade dos estudos (SAMPAIO e SANTOS, 2011), facilitada, no caso de nossas universidades, pelas políticas de ações afirmativas por elas adotadas.

Realizados há bastante tempo para tratar do desengajamento de crianças e jovens da escola fundamental ou média, os estudos sobre evasão chegam tardiamente à educação superior3. As palavras utilizadas comumente nesses trabalhos foram, dessa forma, retomadas para designar experiências pretendidas como similares. Aqui, um primeiro cuidado é necessário: é possível que o fenômeno não seja o mesmo, ou não esteja submetido às mesmas injunções, quer se trate de uma criança de 9 anos, de um adolescente de 14 ou de um jovem de 22 anos, ainda que igualmente nomeado em todos os casos. A palavra evasão, utilizada na área das ciências da educação para designar a saída de indivíduos matriculados em qualquer nível do sistema educacional requer, assim, alguma precaução e exame prévio.

Se a evasão, considerada como classe geral, significa uma desistência do estudante que sai da universidade sem concluir o curso, para Pereira (1995) “existem categorias que podem ser observadas, como abandono, cancelamento a pedido, cancelamento pela universidade e transferência para outra instituição”; segundo ele, “ainda podemos identificar outra nuance na evasão: quando o aluno migra de um curso ou área

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Segundo Moelhlecke (2007), a primeira vez que se realizou um estudo de âmbito nacional para o acompanhamento de estudantes universitários, foi em 1997, quando foram analisadas, não apenas as taxas de evasão, mas também de diplomação e de retenção de cursos superiores públicos no Brasil. O estudo, entretanto, não contemplou causas e/ou motivações para a evasão, nem os fatores que influenciam as taxas de diplomação e retenção.

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para outro”. Nesses casos, propõe o autor considerar essa mudança como flutuação ou mobilidade que se dá como consequência de um possível amadurecimento pessoal do estudante, não sendo possível então, compreender esse tipo de evasão como “problema”, mas resultado de uma busca.

De um ponto de vista técnico, evasão ainda pode ser entendida como evasão anual média e evasão total. A evasão anual média tem como objetivo mensurar a porcentagem dos estudantes matriculados num sistema de ensino, IES (Instituições de Educação Superior) ou curso, que não se formaram e não se matricularam no semestre ou ano posterior. A evasão total, também chamada de índice de titulação, mede a quantidade de estudantes que cursaram uma IES ou sistema de ensino, mas não conseguiram o diploma. (REIS FILHO et al., 2007) A evasão também pode ser tardia ou imediata, resultando de motivações distintas para a evasão. (SANTOS; BARROS, 1994)

A dúvida pela continuidade também constitui uma problemática correlacionada com a evasão estudantil. Dias (1995) aponta dois tipos de dúvidas na continuidade e interrupção do curso, chamados de sentimento de dúvida e dúvida real. O sentimento de dúvida caracteriza-se pela insatisfação, questionamentos relativos ao curso, mas que não apresenta uma tomada de decisão imediata. Na dúvida real, o estudante se sente movido a tomar uma decisão sobre a continuação ou não do curso. A dúvida da continuidade desencadeia o prolongamento ou a desistência do curso, pois a entrada na universidade não garante o êxito educacional do estudante. O ensino superior apresenta uma forma de ensino-aprendizado diferente da que o estudante estava acostumado na escola. Essas diferenças podem fazer surgir o sentimento de insegurança com relação à vida universitária e à futura profissão.

Num estudo publicado em 2007, Beaupère et al. (2007) aborda a dificuldade conceitual ligada ao tema da evasão. Essa autora identifica quatro denominações que são importantes de precisar e alocar em seus contextos específicos. Os termos “desengajamento” e “fracasso” remetem, implicitamente, ao mau funcionamento do ensino; é uma das reações possíveis ao ambiente e às suas contingências. Os termos “abandono” e “desistência” parecem mais ligados a decisões individuais. Estas diferentes terminologias não são neutras e subentendem fatores diferentes para o abandono dos estudos superiores.

As opiniões desses autores chamam nossa atenção para a não neutralidade das palavras utilizadas nesse campo, na medida em que elas remetem à observação diferenciada de seus antecedentes e até, acrescentamos, do seu desenvolvimento.

No caso brasileiro, além da seleção oficial para a entrada na educação superior, seja através de exames vestibulares ou através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) outra seleção, ou talvez outras, operam de forma oficiosa. Essas seleções referem-se à organização dos currículos; à hierarquia socialmente estabelecida entre os diferentes tipos de diplomas concedidos pelas universidades; às

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dificuldades encontradas pelos estudantes para responder, de forma adequada, às exigências dos professores; às competências voltadas para as tarefas intelectuais efetivamente conquistadas antes da entrada na universidade e a aspectos concorrentes, como casamento e filhos, especialmente para estudantes do sexo feminino, e trabalho, para ambos os sexos.

No caso de estudantes que deixam a Universidade, em função da necessidade de trabalhar ou de se ocupar dos filhos, temos aí um “tipo” de saída, que, para muitos, é vivida como uma espécie de adversidade da vida, pois conhecem a importância da longevidade escolar com obtenção de diploma, como fator de preparação intelectual e mobilidade social. No cotidiano da sala de aula, são inúmeras as histórias desse tipo entre estudantes mais velhos e que retornam, por vezes, muitos anos depois, em busca de continuar sua formação acadêmica.

Além da perspectiva macro de análise em torno da evasão, é possível abrir as lentes da observação para encontrar, em detalhes do cotidiano da vida em universidades, se não motivos, mas condições sutis que, reunidas, fazem parte do percurso até o abandono completo dos estudos. Diz Felouzis (1997, p.94):

[...] a organização universitária é, em grande parte, implícita, o que dá aos primeiros passos dentro da universidade o aspecto de uma corrida de obstáculos na qual sobrevivem apenas os mais dotados do ponto de vista escolar e aqueles que conseguem decodificar, antes dos outros, a coerência geral da instituição e do currículo.

Um antídoto em relação ao perigo dos “implícitos” é aumentar o tempo de permanência dos estudantes no espaço da universidade, como alerta Coulon (2008). Quanto mais tempo passar o estudante nesse ambiente, maiores serão suas chances de compreender o funcionamento desse mundo, suas regras, seus limites, suas exigências e possibilidades. Mesmo a participação em eventos não diretamente relacionados às aprendizagens acadêmicas é importante nesse percurso que leva da admissão ao diploma.

Pais (2005) vai identificar na juventude portuguesa trajetórias lineares da escola para o trabalho que tendem a se transformar em trajetórias ioiô: tanto para os que vão cedo para o mercado como para aqueles que se encontram em universidades, a necessidade de qualificação exige o retorno à escola para novos períodos formativos, o que pode adiar muito decisões relativas à vida pessoal e independência do ponto de vista do domicílio. Todas essas modificações relativas à juventude e suas intrincadas relações com a educação, o mundo do trabalho, a família e aspectos do desenvolvimento pessoal não podem deixar de participar da relativa instabilidade juvenil frente à sua permanência na educação superior.

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Por outro lado, as relações das novas gerações com o mundo baseiam-se na instantaneidade, na interatividade à distância, permitida pela comunicação sem fio, o que altera hábitos e expectativas relativas ao modo de conhecimento mais adaptado às novas tecnologias. Seria esse mundo também frequentado pelos professores e considerado quando professores planejam suas estratégias educativas? Canclini (2009) vai interrogar se as diferenças geracionais identificáveis entre professores e alunos se manifestam somente no manejo de conteúdos informativos ou, igualmente, nos estilos de acesso e uso da informação: “Quando queremos preparar um trabalho, procuramos a informação em livros, revistas ou na internet?” (CANCLINI, 2009, p. 149)

Esse autor chama ainda a nossa atenção para uma espécie de “presenteísmo” – a perda do sentido histórico e utópico (CANCLINI, 2009), que impera nas relações da juventude com a vida e em suas relações pessoais e institucionais. São exatamente os jovens que experimentam, de forma severa, a instabilidade profissional e a exposição a riscos pouco previsíveis, permitindo certo “descolamento” da perspectiva histórica, que leva muitos à desesperança e a um sentimento de que “o esforço não vale à pena”, atingindo, também, suas relações com a educação. (CANCLINI, 2009)

Frente a um vasto mundo informacional e acessível, como o ensino ainda professoral adotado em universidades em todo o mundo é sentido por uma parcela dessa juventude que busca espaço nelas para em seguida descartá-la? Que tipo de antena necessita a educação superior para se conectar aos novos tempos vividos pela juventude que a procura? Estariam essas mudanças implicadas no abandono ou interrupção dos estudos superiores? De que forma? Como sintonizar esses dois mundos que parecem em curso de um divórcio onde a linguagem comum foi rompida?

A relativa rigidez em que vivem as universidades pode estar em dissonância com a instabilidade e flutuação do mundo onde circulam as novas gerações. Isso pode ter consequências importantes do ponto de vista curricular. Para Ribeiro (2003), a evasão seria um fenômeno que revela uma crítica à universidade que não consegue se estruturar de modo compatível com novos modos de comportamento. Para ele, a evasão pode ser vista como uma reação às fronteiras disciplinares que permeiam o que a instituição oferece a seus estudantes. A forma como cada área se delimita até espacialmente e a especialização extrema do saber já não dão mais conta das necessidades humanas relativas ao conhecimento. A universidade não pode restringir seu espaço de liberdade, criação e cultura, mas deve promover espíritos inquietos e não ter como objetivo central a emissão de diplomas que dão acesso linear a uma profissão; sua função é apresentar os múltiplos saberes que extrapolam fronteiras, propõem novas áreas de fricção entre eles e derivam da inovação.

O tratamento adequado desse tema não pode se restringir ao campo da educação. Ele exige aproximação de saberes originários de outras áreas do conhecimento, especialmente aquelas que discutem

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mudanças no mundo do trabalho, a distinção contemporânea entre mundo analógico e digital que cria novas questões intergeracionais e, sobretudo, estudos sobre juventude que discutam o que significa emancipação para as novas gerações. Evitando toda individualização do problema, na medida em que, sair da universidade sem um diploma, não é ato circunscrito ao âmbito da família ou do jovem que toma essa decisão, se é que podemos chamar essa saída de “decisão”. Talvez ela seja adotada como única alternativa e seja gestada antes mesmo da entrada do jovem na vida universitária.

As contribuições existem, são variadas e, mesmo quando não tratam diretamente da questão da evasão, provêm reflexões, aportes e interrogações sobre a juventude no mundo contemporâneo que a instituição universitária tem sido refratária em considerar, deixando para as tabelas e quadros estatísticos a tarefa de apenas mostrar a existência do fenômeno, sem mobilizar energias para lidar, sinceramente, com o problema.

Todos esses aspectos relacionam-se com o que Charlot (1999) irá chamar de relação com o saber, que vai se instituir em meio ao processo de afiliação intelectual e institucional que realiza o estudante, especialmente ao longo do seu primeiro ano (COULON, 2008). No quadro atual da universidade, como ela se organiza, muitas são as competências exigidas do novo estudante. Ele agora deve familiarizar-se com o mundo das idéias e, é preciso compreender as regras que regem esse novo mundo. Entretanto, o que é mais estranho, é que essas competências e regras não são informadas aos neófitos e, talvez, elas não sejam claras sequer para os professores. A memorização ainda é o processo psicológico básico mais familiar ao mundo da educação, mesmo a universitária.

Mas, além da memória, do que precisa um estudante universitário? Segundo Coulon (1999) ele precisa da aprendizagem ativa das categorizações que constituem o mundo intelectual; precisa, também, aprender a organizar esse mundo da mesma forma que os seus professores e colegas mais avançados, atribuindo-lhe os mesmos sentidos. Só assim ele poderá ser considerado membro competente dessa sociedade onde ele se propôs viver. Para um novo estudante, o conteúdo intelectual se relaciona, em um primeiro momento, às suas regras formais práticas, por exemplo, de utilização do vocabulário, de intervenções orais oportunas, de práticas de escrita e leitura, de concentração. Um pouco mais tarde, ele vai descobrir que existem também regras do trabalho intelectual que devem sem dominadas imperativamente, em particular, as regras de classificação das idéias dos conceitos, dos discursos e das práticas universitárias (COULON, 1999).

Dessa forma, é tarefa da educação superior auxiliar esse jovem a iniciar-se e consolidar competências básicas que se constituem como ferramentas fundamentais para manejar e dar conta das tarefas que lhe são solicitadas. Sem elas, o estudante tende a fracassar ou, a passar pela vida acadêmica sem realmente constituir-se intelectualmente, de forma autônoma, resultando que a educação superior seja

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vivida como uma experiência inócua, destinada, unicamente, a atribuir diplomas de qualidade duvidosa, como se queixam tanto professores quanto empregadores. (SAMPAIO, 2010)

Os debates em torno do sucesso escolar, das experiências de afiliação bem sucedidas e da proposição de ações pedagógicas que favoreçam a afiliação dos estudantes à cultura universitária podem também ser construídos num diálogo com Charlot (2000). Esse autor interroga e discute os limites das teorias da reprodução, no campo da Sociologia, com destaque para as análises das diferenças de sucesso escolar orientadas pelas diferenças econômico-sociais entre os alunos. A sua principal crítica a essas sociologias reside na recusa que fazem em tomar o tema da subjetividade como ponto de análise das experiências de sucesso escolar.

Charlot (2000) propõe, então, uma sociologia do sujeito cujo fundamento teórico seria o da relação com o saber - a dimensão de produção de sentido que os sujeitos constroem nas experiências pedagógicas ao longo da vida. A relação com o saber compreendida como sistemas de relação, no qual sua função e sentido convergem para a produção do sujeito da educação. Para Soares (2008, p.191) “[...] a relação com o saber [...] desdobra-se na relação do estudante consigo mesmo, com os outros, com as regras e com o poder [...]”. Dito de outro modo, a relação com o saber pode ser produzida numa dimensão critica, reflexiva, participativa e interdisciplinar.

Para efeito de análise, Charlot (2000) oferece-nos três figuras do saber que estão presentes nas práticas pedagógicas a que os alunos estão expostos: a relação epistêmica, a de identidade e a social. A relação epistêmica é definida a partir da experiência de apropriação, dominação e regulação de um saber na relação com um objeto. A relação de identidade se constituí num deslocamento do tipo: relação consigo mesmo e relação com os outros, e a relação com o saber como relação social considera e dá relevo às histórias sociais, às trajetórias e às posições ocupadas pelos estudantes ao longo de sua vida escolar/educacional. Seria então, sempre necessário considerar a história dos indivíduos relativa aos modos de apropriação do conhecimento e à natureza das aprendizagens a que foram solicitados, para compreender um momento específico de sua trajetória, no caso, a vida universitária. Momento esse que comporta uma grande exigência intelectual rumo à autonomia.

Nesse sentido, a noção de relação com o saber, por ser mediadora e integradora, não se limita a considerar causas externas para o insucesso na Universidade, nem a apelar para características individuais dos sujeitos, porque concebe o estudante como centro ativo de produção de sentido. A relação com o saber se construiu na interação com outros e inclui esta dimensão histórica. É na interlocução entre os estudos que apresentam o estatuto de estudante como exigente terreno de construção dessa condição (COULON, 2008) e as pesquisas que propõem considerar as aprendizagens que fizeram sentido, ao longo de seu itinerário, trazidas para essa nova etapa da busca por conhecimento, narrativas denominadas bilan de savoir, (CHARLOT, 1999; ROCHEX, 1995) que propomos o quadro teórico para a investigação dos fatores que determinam o afastamento de estudantes universitários, dos cursos que escolheram, elaborando um modelo compreensivo que utiliza como eixo norteador uma sociologia do conhecimento, de base fenomenológica centrada no “mundo da vida” (SCHÜTZ, 2007).

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A presente proposta de pesquisa articula-se às atividades do Programa de Orientação Acadêmica (POA) desenvolvido pelo Observatório da Vida Estudantil, a partir de 2011, para estudantes dos Bacharelados Interdisciplinares da UFBA e foi, a partir de questões colocadas ao longo de sessões de orientação pelos próprios estudantes, que sistematizamos este projeto. Além disso, o projeto articula duas unidades da UFBA (IPSI e IHAC) e dois programas de pós-graduação (POSPSI e PPGEISU) através do envolvimento de estudantes de graduação, pós-graduação e professores pesquisadores de ambos os espaços.

2.2. Objetivo geral e objetivos específicos 2.2.1 OBJETIVO GERAL

Esse estudo tem como propósito reunir, analisar e discutir dados quantitativos e qualitativos acerca da população de estudantes que interrompeu os estudos nos bacharelados interdisciplinares da UFBA, nos três últimos anos.

2.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS FASE I

a) Identificar o perfil dos estudantes que, por diferentes motivos, abandonaram os bacharelados interdisciplinares utilizando o banco de dados do SSOA/UFBA, contendo informações do Questionário Socioeconômico e cultural, parte integrante do Requerimento de Inscrição dos candidatos aos cursos da UFBA, elaborado pela ASSPLAN/UFBA

b) Construir, a partir da sistematização dos dados quantitativos os modelos teóricos (ideal type) que agrupam as diferentes tendências reveladas para a interrupção dos estudos que serão objeto da pesquisa qualitativa

FASE II

a) Identificar os motivos para o ingresso na vida universitária e a relação que esses estudantes mantêm com o saber entre estudantes que representam os ideal type localizados na fase anterior

b) Revisar os principais itens da literatura específica em língua inglesa e francesa

FASE III (concomitante às fases anteriores)

a) Planejar e executar a comunicação e difusão relativa ao projeto e de seus resultados parciais e conclusivos

2.3. Equipe executora: Coordenação

Sônia Maria Rocha Sampaio (UFBA)

Professora da UFBA, doutora em Educação (UFBA/Paris 8), líder do Observatório da Vida Estudantil, coordenadora do Programa de Pós-Graduação Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade.

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2.3.1.CONSULTORES ESTRANGEIROS Alain Coulon

Professor do Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Paris VII, pesquisador colaborador do OVE/UFBA-UFRB. Foi diretor do Centro Nacional de Documentação pedagógica (CNDP) França da UFR de educação Comunicação e Psicanálise da Universidade de Paris 8, fundador e diretor do Centro de Iniciação do Ensino Superior (CIES – Sorbonne. Seus trabalhos acadêmicos inspirados na sociologia qualitativa inspirada pela Escola de Chicago, na etnometodologia e no Interacionismo Simbólico, se debruçam sobre especialmente sobre o ensino superior, mas também sobre questões relativas a saúde pública e a história política. Membro da comissão francesa da UNESCO. Responde atualmente pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do Ensino Superior e Inserção Profissional do Ministério da Educação - França.

Saeed Paivandi

Professor do Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Nancy, consultor pesquisador colaborador do OVE. Com HDR (Habilitation à diriger des recherches) sobre o tema L’acte d’apprendre dans le contexte universitaire français (O ato de aprender no contexto universitário francês), dirigido por Alain Coulon, Université Paris 8, em dezembro de 2010. Doutor em Ciências da Educação, sob a direção de M. Debeauvais, Mestre em Sociologia e graduado em Matemática. Maître de Conférence na Universidade de Paris 8, desde 1997. Professor convidado da Universidade de Nagoya (Japão), Center for the Studies of Higher Education (junho a setembro de 2009).

2.3.2. PESQUISADORES

Georgina Gonçalves dos Santos

Professora da UFRB, bolsista de produtividade do CNPQ, doutora em Ciências da Educação (Université Paris 8), líder do Observatório da Vida Estudantil

http://lattes.cnpq.br/8319710990374005 Mônica Lima de Jesus

Professora do IPSI da UFBA, doutora em Saúde Coletiva/UFBA http://lattes.cnpq.br/7198182802780342

Rosângela da Luz Matos Bolsista PNPD CAPES

http://lattes.cnpq.br/4993456936547499 Rita de Cássia Nascimento Leite

Professora da UFRB, doutoranda em Psicologia/UFBA http://lattes.cnpq.br/7088260977606149

Virgínia Teles Carneiro

Professora da UFRB, doutoranda em Psicologia/UFBA http://lattes.cnpq.br/9632590679008170

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Sueli Barros Ressurreição

Professora da UNEB, doutoranda em Psicologia/UFBA http://lattes.cnpq.br/1249336207338030

Ana Maria de Oliveira Urpia Doutoranda em Psicologia/UFBA http://lattes.cnpq.br/7307701782287946 Lélia Santiago Custódio da Silva Mestranda em Psicologia/UFBA http://lattes.cnpq.br/6972187906646652 Jeilson Barreto Andrade

Mestrando em Estudos Interdisciplinares sobre Universidade/UFBA http://lattes.cnpq.br/0821048878404457

Cora Maria Bender de Santana

Mestranda em Estudos Interdisciplinares/UFBA http://lattes.cnpq.br/7941268045250911 Marianna Luiza Alves Soares

Mestranda em Estudos Interdisciplinares sobre Universidade/UFBA http://lattes.cnpq.br/0977081475649379

Ilison Dias dos Santos

Bolsista de Iniciação Científica OVE/UFBA http://lattes.cnpq.br/6263829205056778 Narla Denise Rodrigues Fernandes Bolsista de Iniciação Científica OVE/UFBA http://lattes.cnpq.br/1118137335542877 2.4. Material e Métodos:

Esse estudo será desenvolvido em uma primeira etapa quantitativa e outras, subseqüentes, de caráter qualitativo, especificadas como a seguir:

Etapa I – Estudo sócio demográfico

Sujeitos: 606 estudantes dos BI, número que engloba os alunos com matrícula trancada (trancamento total) e aqueles que abandonaram o curso (i. é. sem oficializar via trancamento), mas que ainda mantêm a qualidade de aluno ativo, entre 2009 e 2011, de ambos os turnos letivos.

Procedimentos e técnicas de produção de dados:

- análise documental de leis e normas que regem o afastamento de estudantes de cursos superiores; - geração de banco de dados dessa amostra específica de estudantes

- análise estatística das informações contidas no banco de dados, agrupando as informações de 2009 a 2011 do Questionário socioeconômico e cultural.

Análise de Dados:

- análises estatísticas descritivas de variáveis a serem definidas durante a pesquisa, oriundas das 34 variáveis que compõem o Questionário socioeconômico e cultural.

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- testes de hipóteses para verificar diferenças entre diferentes categorias, como noturno e diurno, gênero, filhos, trabalho, etc.

- definição dos modelos teóricos (ideal type) que agrupam as diferentes tendências reveladas para a interrupção dos estudos

Etapa II – Estudo qualitativo

Sujeitos: convidar os estudantes que enquadram-se nos ideal type definidos na etapa anterior para participação na pesquisa e obter seu consentimento para a realização de entrevistas compreensivas (o número de entrevistados só poderá ser estabelecido, a partir da definição dos modelos de estudantes encontrados).

2.5. Metas, resultados e impactos esperados

OBJETIVO METAS RESULTADOS IMPACTOS/PRODUTOS ESPERADOS

FASE I QUANTI

Identificar o perfil dos estudantes que, por diferentes motivos, abandonaram os bacharelados interdisciplinares Perfil sistematizado Relatório da fase quantitativa apresentado Artigo científico submetido

Procedimentos de análise estatística testados para utilização posterior em futuras pesquisas

Formação de bolsistas IC e estudantes de pós-graduação em técnicas de análise e testes estatísticos descritivos

Construir, a partir da sistematização dos dados quantitativos, os modelos teóricos (ideal type) que agrupam as diferentes tendências reveladas para a interrupção dos estudos que serão objeto da pesquisa qualitativa Identificar tendências na população estudada Modelos típicos de estudantes que interrompem os estudos definidos

Procedimentos de construção de tipologias sistematizado

Formação de bolsistas de IC e de pós-graduação para construir e utilizar tipologias

Texto para qualificação de 02 mestrandos, que atuam nesse campo, finalizado

FASE II QUALI

Identificar os motivos para o ingresso e interrupção da vida universitária e a relação que mantêm com

Dados qualitativos transcritos e

Mapa para cada

entrevistado com todas as informações de percurso

Formação de bolsistas IC e estudantes de pós-graduação na técnica de entrevista compreensiva e análise de

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o saber os estudantes que representam os ideal type localizados na fase anterior

analisados anterior e ao longo da vida estudantil, definindo os fatores que contribuíram para a interrupção dos estudos, a partir do Modelo de Trajetória de Equifinalidade (TEM) (Sato et al, 2009).

dados não estruturados

Equipe competente para utilizar o Modelo de Trajetória de Equifinalidade (TEM)

Revisar os principais itens da literatura específica em língua inglesa e francesa

Leitura e discussão de artigos e livros selecionados Realização de 03 seminários teóricos envolvendo a equipe do projeto

Utilização dos conteúdos revisados nos trabalhos em curso de desenvolvimento

Incremento da formação teórica de bolsistas IC, estudantes de pós-graduação e pesquisadores

FASE III (concomitante às fases I e II)

Planejar a comunicação e difusão relativa ao projeto e de seus resultados parciais e conclusivos Comunicação e difusão dos resultados realizada 03 artigos submetidos (01 da fase quanti e 02 da fase quali) ao menos 02 deles a revistas internacionais Tradução do livro ROMANVILLE, Marc.

L’Échec dans l’Université de Masse.Paris: L’Harmattan, 2000.

Relatórios parciais e finais enviados à PROPCI

Site do OVE reestruturado (inclusão de novas áreas e funcionalidades: páginas institucionais, links, fórum, FAQ e contato para agendamento de entrevista de orientação).

Seminário para estudantes, professores e gestores do IHAC realizado

Artigos publicados

Lançamento pela EDUFBA do livro traduzido

Relatórios avaliados e aceitos pela PROPCI

Incremento da página web do OVE, com novas informações e funcionalidades voltadas para o contato direto com estudantes em dificuldades ou risco de interrupção dos estudos (interlocução com o POA, Programa de Orientação Acadêmica, em execução no OVE)

Defesa de 02 dissertações de mestrado (EISU)

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2.6. Orçamento

Item (justificativa) Tipo (Capital,

Custeio, Bolsa, Serviço)

Valor Unitário ou Mensal

Quantidade Valor Total

Notebook (Ampliar a bancada para uso dos bolsistas e

estudantes de pós-graduação) Capital R$ 1.599,00 03 R$ 4.797,00 Netbook (Ampliar a bancada para uso dos bolsistas e

estudantes de pós-graduação) Capital R$ 1.399,00 01 R$ 1.399,00 Impressora multifuncional (Ampliar a bancada para

uso dos bolsistas e estudantes de pós-graduação) Capital R$ 899,00 01 R$ 899,00 Caixa de som para PC (Ampliar a bancada para uso

dos bolsistas e estudantes de pós-graduação) Capital R$ 149,00 01 R$ 149,00 Projetor Multimídia (Ampliar a bancada para uso dos

bolsistas e estudantes de pós-graduação. A compra do equipamento neste valor é justificada pelo diferencial do modelo, que possui lâmpada de duração superior aos demais, com uma duração média de 5000 horas, além da resolução de projeção, com maior qualidade para as apresentações).

Capital R$ 2.399,00 01 R$ 2.399,00

Livros (Ampliar a biblioteca específica do OVE sobre aspectos da vida estudantil, universidade e

metodologia científica)

Capital R$ 40,00 125 R$ 5.000,00 Papel (material de consumo para o OVE) Custeio R$ 14,00 15 R$ 210,00

Tonner Custeio R$ 200,00 10 R$ 2.000,00

Cartuchos HP (cor preta) Custeio R$ 24,90 40 R$ 996,00 Cartuchos HP (colorido) Custeio R$ 44,90 15 R$ 673,50 Bolsa de Iniciação Científica (Auxilio para a análise

dos dados quantitativos, coleta dos dados qualitativos e revisão de literatura )

Bolsa R$ 360,00 02 R$ 17.280,00 Redesenho da página web do OVE (Dotar a página do

OVE de ferramentas para realizar on-line a orientação acadêmica de estudantes e ampliar sua funcionalidade e alcance)

Serviços de

Terceiros R$ 7.300,00 01 R$ 7.300,00 Revisão de 03 artigos científicos (garantia de

qualidade gramatical e da normatização)

Serviço de

Terceiros R$160,00 03 R$ 480,00 Revisão do livro traduzido (garantia de qualidade

gramatical e linguística)

Serviços de

Terceiros R$ 2.500,00 01 R$ 2.500,00

Total Capital Capital - - R$ 14.643,00

Total Custeio Custeio - - R$ 3.879,50

Total Bolsas Bolsa - - R$ 17.280,00

Total Serviços Serviços de

Terceiros - - R$ 10.280,00

Total Geral - - - R$ 46.082,50

2.7. Cronograma de atividades e resultados físico-financeiro:

2.8. Referências bibliográficas

BEAUPÈRE, Nathalie et al. L’abandon des études supérieurs. Paris : La Documentation Française, 2007. CANCLINI, Nestor Garcia. Diversidade e direitos na interculturalidade global. Revista Observatório Itaú Cultural / OIC, n. 8, p. 144-152, 2009.

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CHARLOT, B. Le rapport au savoir en milieu populaire: une recherche dans les lycées professionnels de banlieue. Paris: Economica, 1999.

______ . Da Relação com o Saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2000. COULON, A. A condição de estudante: a entrada na vida universitária. Salvador: EDUFBA, 2008.

______. Penser, classer, catégoriser: l’éfficacité de la méthodologie documentaire das les premiers cycles universitaires. les cas de l’Université de Paris 8. Paris: Laboratoire de Recherches Ethnométhodologiques, 1999.

DIAS, E. T. Dúvida da continuidade dos estudos universitários: uma questão adolescente. 1995. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 1995.

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Vera Lúcia Fava.

FELOUZIS, G. Les Étudiants et la sélection universitaire. Revue Française de Pédagogie, n. 119, p. 91-106, 1997.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Síntese de indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro, 2010. (Estudos & pesquisas, 27). Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao

/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2011. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Sinopses Estatísticas da Educação Superior – Graduação. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/superior-censosuperior-sinopse>. Acesso em: 26 dez. 2011

MOEHLECKE, Sabrina. Avaliação institucional no ensino superior: como acompanhar a trajetória dos estudantes de graduação? In: COLÓQUIO IBERO-AMERICANO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO, 1., 2007, Porto Alegre. Anais ... Porto Alegre: ANPAE, 2007.

PAIS, José Machado. Ganchos, tachos e biscates: jovens, futuro e trabalho. Lisboa: Ambar-Idéias no Papel, S.A., 2005.

PEREIRA, J. T. V. Uma contribuição para o entendimento da evasão um estudo de caso: Unicamp. Campinas, SP: Pró-reitoria de graduação da Unicamp, 1995. p.23-32.

FILHO, R. L.L.; MOTEJUNAS, P.R. ; HIPÓLITO, O. LOBO, M.B.C.. A Evasão no Ensino Superior Brasileiro. Inst. Lobo para o Desenvolvimento da Educação, da Ciência e da Tecnologia. Cadernos de Pesquisa. Fundação Carlos Chagas. set. / dez. v. 37 n. 132, 2007.

RIBEIRO, Renato. Janine. A Universidade e a vida atual - Fellini não via filmes. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

ROCHEX, J-Y. Le sens de l’expérience scolaire. Paris : PUF, 1995.

SAMPAIO, S. A educação superior como espaço privilegiado para orientação acadêmica. In: GUZZO, R.; MARINHO, C. Psicologia escolar: identificando e superando barreiras. Campinas: Átomo e Alínea, 2011. No prelo.

SAMPAIO, S.; SANTOS, G. Vincular a universidade a escolas de ensino médio. Apontamentos iniciais para uma tarefa urgente. Revista Estudos IAT, v. 2, p. 12-20, 2011.

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SATO, T., HIDAKA, T., & FUKUDA, M. Depicting the dynamics of living the life: the Trajectory Equifinality Model. In J. Valsiner et al (eds.) Dynamic Process Methodology in the Social and Developmental Sciences, 2009.

SCHÜTZ, A. Essais sur le monde ordinaire. Paris : Le Félin Poche,2007.

SOARES, S. R. Cidadania e relação com o saber no currículo de formação de professor: desvelando sentidos da prática educativa. Educação Unisinos, São Leopoldo, v.12, n.3, p. 187-195, set./dez. 2008. Disponível em: http//www.unisinos.br/publicacoes...educacao/.../

187a195_art04_soares.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2011.

3. Assinatura do Proponente:

3.1. Data: 12/01/2012

3.2. Assinatura do Proponente

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Cronograma Físico-Financeiro. Os valores das células se referem somente a itens das respectivas linhas. Células hachuradas indicam atividade no período. Indicação do semestre (meses)

FASE I

QUANTITATIVA Objetivo

específico Meta Atividades Indicador físico 1–6 7–12 13–18 19–24 TOTAIS

1. Identificar o perfil dos estudantes que, por diferentes motivos, abandonaram os bacharelados interdisciplinares Perfil sistematizado a) Criação de banco de dados b) Análise estatística de informações do banco de dados Compra de 3 notebooks R$ 4.797,00 R$ 4.797,00 Compra de 1 netbook R$ 1.399,00 R$ 1.399,00 Compra de 1 impressora multifuncional R$ 899,00 R$ 899,00 Compra de 10 tonners R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 Compra de 40 cartuchos

para impressão (preto) R$ 498,00 R$ 498,00 R$ 996,00 Compra de 15 cartuchos

para impressão (colorido) R$ 224,50 R$ 449,00 R$ 673,50 Compra de 1 caixa de som

para PC R$ 149,00 R$ 149,00

Compra de 1 Projetor

Multimídia R$ 2.399,00 R$ 2.399,00

2 Bolsas de Iniciação

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2. Construir, a partir da sistematização dos dados quantitativos, os modelos teóricos

(ideal type) que

agrupam as

diferentes tendências

reveladas para a

interrupção dos

estudos que serão objeto da pesquisa qualitativa

Ideal type

definidos

a)Teste de hipóteses para verificar diferentes categorias de estudantes b) Análise contrastiva literatura/dados c) Modelos típicos de estudantes que interrompem os estudos definidos Relatório da fase qualitativa finalizado

Compra de papel ofício

(15 resmas) R$210,00 R$ 210,00 FASE II QUALITATIVA 1. Entrevistas semi estruturadas para identificar os motivos para o ingresso e interrupção da vida universitária e a relação que esses estudantes mantêm com o saber

Entrevistas realizadas e

analisadas

a) Definir amostra com base nas categorias definidas na fase I b) Treinar bolsistas c)Transcrever entrevistas d) Categorizar os dados e) Interpretar os dados qualitativos f) Relatório da fase qualitativa finalizado

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2. Revisar a literatura específica em língua inglesa e francesa Atualização científica da equipe Leitura e fichamento de textos Compra de livros Apresentação e discussão teórica em reuniões do grupo de pesquisa R$ 3.000 R$ 2.000 R$ 5.000,00 FASE III (concomitante às anteriores) 1. Planejar e realizar a comunicação relativa ao projeto e seus resultados parciais e conclusivos (alimentar página web, artigos para publicação,

participação em reuniões científicas, elaboração de livros, Relatório final, etc.)

Resultados da pesquisa disseminados a) Elaborar e submeter artigos b) Realizar tradução, revisar e apresentar à EDUFBA c) Elaborar e revisar relatórios parcial e final d) Página web do OVE atualizada com os textos e artigos produzidos e nova funcionalidade de comunicação direta e) Planejar, divulgar e realizar seminário para estudantes, professores

e gestores do IHAC

Página web do OVE

reconstruída e com nova funcionalidade para articulação com o Programa de Orientação Acadêmica do OVE R$ 7.300,00 R$ 7.300,00 Livro traduzido e entregue à EDUFBA R$ 2.500,00 R$ 2.500,00 Revisão de 3 artigos científicos RS 480,00 RS 480,00 Relatórios entregues e aceitos pela PROPCI

Seminário para divulgação dos resultados

da pesquisa realizado

TOTAIS R$

18.895,50

R$

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Não procede. Os participantes da pesquisa assinarão um Termo de

Consentimento Esclarecido com todas as informações e uso posterior

dos dados por eles fornecidos.

Referências

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