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Desenvolvimento de um sistema de medição dos fluxos de transpiração liquida para a cultura de cana-de-açucar a partir do fluxo de seiva

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(1)

EV ANDRO LUTERO ALVES

Desenvolvimento de um Sistema de

Medi~ao

dos Fluxos de

Transpira~ao

Liquida para a Cultura de

Cana-de-A~ucar

a partir do Fluxo de Seiva

FACULDADE DE ENGENHARIA

AGRiCOLA

UNIVERSIDADE

ESTADUAL DE CAMPINAS

(2)

EV ANDRO LUTERO ALVES

Desenvolvimento de um Sistema de

Medi~ao

dos Fluxos de

Transpira~ao

Liquida para a Cultura de

Cana-de-A~ucar

a partir do Fluxo de· Seiva

(Disserta~o de mestndo em

Engenharia Agricola sob orlenta~io do Prof. Dr. Jose Teixeira Fi.Jbo)

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRICOLA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

(3)

FICHA CATALOGRMICA ELABORADA PELA

BIBLIOTECA AREA DE ENGEJ\'HARIA - BAE - lJNICAMP

AL87d

Alves, Evandro Lutero

Desenvolvimento de um sistema de medi((ao dos fluxos de transpira<;:ao liquida para a cultura de cana-de-a<;ucar a partir fluxo de seiva. I Evandro T "'"""

Alves.--Campinas, SP: [s.n.], 1999. Orientador: Jose Teixeira Filho

Disserta(:ao (mestrado) - Universidade Estadual de Carnpinas, Faculdade de Engenharia Agricola.

1. Hidrologia. 2. Plantas- Transpiras;ao. 3. Cana-de-as;ucar. L Teixeira Filho, Jose. II. Universidade

Estadual de Carnpinas. Faculdade de Engenharia Agricola. III. Titulo.

(4)

sUMAru:o

NOl\fEN CLA T'IJRA .. ~•~*"*"*"'"""e"'~•><••~~""'~"'""""'"'*"*""~"""n*"""""'"""'"""~;o•"''~"""""~"""*"'"~"",..,~.,.,.,.,.,.,,..,.,.,.,.,.,&.,,.,,,.,.,.,.,.,.,,.&.<>.,~"""'",.""*"'}

RESUMO.,,..,,..,,..,.,,..,o.,.,,..,.,.,.,.,,..,.,.,~.,,..,.,.,.,,..,.,,.,.,.,,..,,.,.IO,.,.,.,..,.,~,,.,.,.,.,.,,.,,,,.,.,,..,.,.,.,.,'>.,,..,,.,..,,..,,..,.,~.,,.,..,., • .,e.,•""~""""',..,.,.,.,.,.,.,.,u,..,.,u*"""'"'""'""""'"'~"'"~"ll

3 .1. - MODELAvAO DOS FLUXOS HIDRICOS ...••.•.•••.•••••.•.••.••.••.•••••••...•••••••••••••.. 9

3.2. - TRANSPIRAI;AO VEGETAL ... 11

3.2.2. Metodo de pulso de calor ... l6 3.2.2.!. Conclus§o ... .20

3.2.3. Metodo do balan9o de energia com jluxo de calor constante ... 20

, 4.. MATERIAL E METODO ... 29

4.1. DISPOSITIVO DE ALIMENTA!;AO ELETRICA ... 29

4.2. DISPOSITIVO DE lSOLA<;AO TERMICA ... 30

4.3. DISPOSITIVO DE AQUECJMENTO CONSTANTE ... 31

4.4. DISPOSITIVO DE MEDI<;Ao DE TEMPERATURA EARMAzENAGEM DE DADOS ... .32

4.5. ENsAio EM LABORAT6ruo ... 33

4.6. ENSAIO EM EVAPOTRANSPIROMETR0 ... 39

5. RESULT .ADOS ... e ... 42 5.1. DETERMINACAO DE TENSAO DO M6DULO DE AQUECJMENTO E POSI<;Ao DOS

(5)

5.1.1. Ajuste do sistema de medit;iio dos jlu:xos de transpira{:iio ... 4 7

5 .2. RESULT ADOS DO ENSAIO NO EV APOTRANSPIROMETRO ... 51

6. DISCUSSOES ... ;::~o ~

CONCL USAO ... l!> ... ®.olfUH>OI"' ... ., .... "' ... " .. '''"'*" 61 8.. BffiLIOGRAFIA ... 63 ANEXOS ... ~ ... 0 ... , . . . "' ... u ... 1

ANEXO 1: ESTIMATIVA DA TENSAO PARA 0 SISTEMA

MEDI<;;Ao DOS FLUXOS DE TRANSPIRA<;;Ao LIQUIDA. ... J

(6)

em - centimetro C02 -

gas

carbOnico °C - graus Celsius g-grama h-hora J- Joule KW- quiloWatts m-metro ml-mililitro mm-milimetro jlQ - microoHms

s-

segundo W- Watts 0-oHms I NOMENCLATURA

(7)

RESUMO

Devido

as

necessidades de se medir a transpira~ao, no intuito de fazer

estudo sobre o balan~o hidrol6gico e a necessidade hidrica da cultura, este

trabalho mostra o desenvolvimento de urn Sistema de Medil(ao do Fluxos de

Transpira~ao Liquida para a Cultura de Cana-de-Ayucar a partir do Fluxo de

Seiva, que possa ser aplicado de mrmH confiavel e prntica. Utilizou-se 0 metodo

termoeletrico de fluxo de calor constante. 0 trabalho consiste na montagem de

equipamentos para medir o fluxo de seiva atraves do metodo de balan~o de

energia com aquecimento constante. As medidas realizadas gra~as a estes

equipamentos foram aferidas a urn fluxo de

agua

conhecido for~ado a passar por

segmentos de caule de cana-de-~ucar. Em seguida validou-se a oorrelayao com

comparayao de medidas obtidas por evapotranspirometros e com o Sistema de Mediyao do Fluxos de Transpirayao Liquida para a Cultura de Cana-de-Ayucar a partir do Fluxo de Seiva. 0 valor das transpirayoos maximas medidas se

aproximarams a 200glh. 0 sistema apresentou urna boa sensibilidade nas

variayoos dos fluxos de transpirayao Hquida acompanhando as vari~oes

(8)

1

INTRODU<;AO

cana-de-ayucar, desde os tempos coloniais, apresenta uma importfulcia substancial para o pais, nao somente como gerador de renda agricola, mas tambem como agente defmidor de fatores de produyao, particularmente no uso das areas agricultaveis.

As produyoes de a~;ucar e a rucool constituem as duas principais

atividades da indilstria canavieira, ocupando os primeiros lugares, em termos de area colliida, e representando mais de 20% da area colliida do Estado de Sao Paulo.

0 setor canavieiro observou uma forte amplia~;ao ap6s a crise energetica

de 1973, grayas

a

necessidade de substituivao das fontes tradicionais de energia,

ampliando especialmente a produ~;ao de rucool hidratado carburante e criando

condi~;oes para o desenvolvimento tecnologico do setor de produvao, atraves da

implantayao do Programa Nacional do Alcool (PROALCOOL), como estrategia para substituiyao. Essa expansao ocorreu principalmente nas regioes produtoras do Sudeste do pais e notadamente no Estado de Sao Paulo.

Para a safra 1994/1995 o Estado apresentou uma produl(ao de al(ucar estimada em 78% da produvao nacional (8.5 milhoes de toneladas) e

aproximadamente 6% da produvao mundial 13.8 milhoes de toneladas). A

(9)

2

contribuiu com 78% da prodw;:ao nacional (11.1 milhoes de m3), nfuneros esses

que, por s6, refletem a importfulcia da lavoura canavieira para o Estado de Sao

Paulo.

Urn dos aspectos mais importantes da produvlio da cana-de-a9ucar

traduz-se pela concentraylio suas atividades e pela utiliza91io de propriedades

relativamente extensas em rela9iio

as

outras culturas do Estado. Seu cultivo

caracteriza-se por urn elevado indice de concentrayao fimdiiuia,

predominantemente capitalista e uma forte homogeneidade produtiva, denotando pouca diferenciavao na sua eficiencia (PARANHOS, 1987). Sua produ9ao de

alto valor comercial apresenta uma organiza9iio, na qual a ocorrencia da mao de

obra assalariada de vinculo temporiuio

e

elevada, e a utilizaylio de insumos

modemos e de tecnologia

e

praticada em larga escala. 0 amplo emprego de

insumos e de tecnologia intensifica-se com o aumento geografico das

propriedades, em rela9a0

as

pequenas. Assim, OS estratos maiores de

propriedades sao fortemente beneficiados por incentivos economicos, como subsidios para a aquisi9ao de fertilizantes e defensivos agricolas, aumentando,

desta maneira, o seu poder de competitividade em rela9ao

as

propriedades

menores (MANUEL, 1986). Esses aspectos produzem impactos ambientais e socio-economicos importantes nas regioes de produ9ao e, em particular, sobre a qualidade dos recursos hidricos.

(10)

3

Especificamente sobre a bacia do rio Piracicaba, observou-se um aumento expressivo das areas cultivadas por cana-de-aylicar nos Ultimos anos,

principalmente na parte oeste da bacia. Essa cultura a que mais se expandiu

na regiao, em virtude dos incentivos do Sua expansao foi

tambem decorrente aproveitamento de solos ate entao de menor aptidao

agricola ( arenosos ), em especial no setor oeste do municipio de Piracicaba e de

Aguas

de Sao Pedro, que corresponde atualmente a 59% da area cultivada na bacia (Secretaria do Meio Ambiente, 1

Dentro dos objetivos de gestao e de proteyaO de recursos naturais em zonas cultivadas, a avaliayao das disponibilidades hidricas ao longo do tempo representam urn ponto fundamental para o estabelecimento de uma politica de preservayao e conservayao dos recursos hidricos.

A utilizayao de modelos de sirnulayao representa uma ferramenta

fundamental para o estabelecimento do balanyo hidrologico em bacias hidrognificas. Esses modelos sao empregados para estimar poss:iveis impactos de

modifica~es da superficie do solo sobre o meio ambiente, notadamente em areas

rurais. Diversos modelos hidrologicos foram desenvolvidos para simulayao de bacias (SINGH, 1989). A escolha do modelo depende do objetivo, da precisao desejada, da disponibilidade e da qualidade de dados. Essa estrutura pennite considerar a variabilidade da geomorfologia, as caracteristicas do solo e da

(11)

4

cido hidrol6gico com outros sistemas do meio ambiente, especiahnente o sistema integrado solo-planta-atmosfera (BAND et al., 1993; WIGMOSTA et al., 1994).

A vegeta~ao participa do ciclo hidro16gico no controle da transp:ira~ao para

a atmosfera, sendo urn processo dominante nas rela~oes agua-planta.

evapora~ao da agua na superficie das folhas produz urn movimento da agua no

interior da planta (fiuxo de seiva), a partir da absor~ao da

agua

no solo pelas

raizes.

A perda de agua evapotranspira~ao em urna bacia hidrografica

representa a parcela mais importante dentro do ciclo hidrol6gico. Essa parcela pode corresponder de 50% a 90% da precipitayao em urna bacia hidrografica. A transp:irayao vegetal contribui com a maior fravao na evapotransp:iravao, podendo

ating:ir valores superiores a 80% dentro do processo. A transp:iravao

e

a perda de

agua

dos vegetais para a atmosfera na forma de vapor em resposta

as

condiy5es

ambientais locais. Essa perda

e

causada pelo gradiente de potencial hidrico entre

a superficie de evaporavao (vegetayao) e a camada dear adjacente.

A transp:irayao permite aos vegetais o controle de sua temperatura intema

Apenas urna pequena parte da

agua

absorvida pelos vegetais

e

utilizada nas

rea~es bioquimicas e para a manutenvao da concentra~ao de

agua

nos tecidos. A

maior parte da

agua

absorvida

e

perdida por transp:irayaO. 0 fluxo da

agua

que

atravessa a planta permite o transporte dos elementos minerais provenientes do

(12)

5

desenvolvimento vegetal. Desta maneira, a produ~ao de materia seca pode ser

relacionada com a quantidade de agua perdida por transpira~ao. Trabalhos

real:izados mostraram que a varia~ao da produ~ao de materia seca urn vegetal

aproxima-se de urna rela~ao linear em fun~ao da transpira~ao relativa. A

transpira~ao relativa e determinada pela rela~ao entre a evapotranspira9ao efetiva

e a evapotranspira'(ao potencial. Na agricultura a estimativa da evapotranspirayao

e importante, tambem, para detenninar as necessidades de

agua

no

desenvolvimento da cultura e por conseguinte o volume de agua para a irrigayao. Essa necessidade hidrica da cultura pode ser determinada pelo coeficiente de

cultura.

Diversos metodos foram desenvolvidos para a medida da transpirayi'iO vegetal Alguns dos metodos mostram-se operacionais e sao largamente util:izados, como:

Balan~o bidrico - a aplicavao da equayao do balanyo hidrico em urn

volume de controle permite estimar o consumo de

agua

de urn vegetal a partir do

conhecimento das entradas de

agua

e da umidade do solo ao longo da

profundidade. Esse metodo propicia a determinavao da evapotranspirayao com precisao em intervalo de tempo semanal ou mensa!.

Utiliza~iio de um tra~ador - esse metodo consiste em introduzir urn trayador no fluxo da seiva do vegetal e medir sua velocidade de deslocamento. 0

(13)

6

radioativa. Esse metodo apresenta grandes dificuldades no que conceme a aplicavilo em longos periodos de medida e sua precisao depende da avaliavilo da seyilO do fluxo da seiva. A utilizayilO do trayador e freqiientemente destrutivo para o organismo vegetal e nao pode ser aplicado em um nilmero elevado de individuos simultanearnente.

Lisimetros e evapotnmspiromet.ros - estruturas constituidas de um reservatorio de solo providos de urn instrumental de operavilo para medivao volumetrica ou massiva dos fluxos de entrada e saida de agua. As variaveis controladas junto ao lisimetro sao: precipitavilo, escoarnento, inflltravilo, annazenarnento e percolavilo. Eles permitem estabelecer a evapotranspiravilo real

e/ou potencial. Para determina~ao da evapotranspira~ao potencial ou maxima

para uma cultura necessita-se de urn dispositivo de alirnentavao continua de agua (evapotranspirometros). A utilizavao desses dispositivos representa um dos procedimentos mais indicados para a determinavilo da transpiravao vegetal.

Utiliza~ao de metodos termoeletricos - esse metodo consiste em medir a velocidade de fluxo da seiva atraves da introduvilo de urna fonte de calor junto ao

fluxo. A libera~ao de calor e produzida por um sistema de resistencias eletricas,

as quais liberarn urna quantidade de energia conhecida ao longo do tempo. 0 acompanharnento do desenvolvirnento da energia dentro do fluxo de seiva permite a avaliavilo da velocidade do fluxo da seiva. Esse metodo pode ser dividido em tres categorias: pulso de calor, balanyo de energia e fluxo radial. A

(14)

7

medida do fluxo de seiva diretamente do vegetal permite a multiplicas:ao de medidas para urn n1lmero maior de individuos quando oomparado com outros metodos. Os dispositivos sao relativamente simples e podem ser conectados aos sistemas informatizados para aquisi9ao e armazenarnento das informa9oes. As

medidas do fluxo de seiva permite, tarnbem, uma

mecanismos fisiologicos da ligua nos vegetais.

(15)

2. OBJETIVO

presente trabalho tem objetivo o desenvolvimento de um sistema de

medivao dos fluxos de transpiravao liquida para a cultura de cana-de-a~ucar a

partir do fluxo de seiva baseado no metodo tennoeletrico. 0 sistema sera

constituldo por sensores de fluxo de seiva utilizando-se as tt§cnicas de balan~o de

(16)

9

3. REVISAO BffiLIOGRAFICA

3.1. - Model<.u;io dos fluxos hidricos

A cobe:rtura vegetal participa do ciclo hidrologico a partir do controle da

transferencia hidrica na interface vegeta~ao-atmosfera. Essa componente do ciclo

no estabelecimento dos balan~s hidricos (STEWART, 1984; CALDER, 1977).

Entretanto, a evapora~ao da agua na interface vegeta~ao-atmosfera

permanece como urn dos aspectos menos conhecidos do ciclo hidrologico. A

perda de

agua

por evapora~ao vegetal se produz atraves dos estomatos

(MORISON, 1987; JONES, 1992), os quais permitem a difusao do C02 para os

tecidos foliares, assim como limitam a perda de vapor de agua para a atmosfera.

A regul.arizayao das trocas de vapor de

agua

e de C02 representa o aspecto

central dos estomatos (ZIMMERMANN, 1983). Os estomatos sao controlados por mecanismos complexos que condicionam o fechamento ou a abertura

estomatica em resposta aos fatores fisiologicos e ambientais (SHARKEY &

OGAWA, 1987; SCHULZE, 1994). Os principais fatores que controlam o

fechamento e a abertura estomatica sao: radia~ao solar, deficit de pressao de

saturavao, temperatura, disponibilidades hidricas no solo (FARQUHAR &

(17)

10

JONES, 1992). Pouoos estudos foram realizados relacionando os fatores fisiol6gicos e ambientais com os fluxos de agua para a cultura de cana-de-a9ucar em condivoes de campo. SANTOS FILHO (1984) realizou urn estudo em casa de vegeta9ao com tres variedades, com a fmalidade de determinar as variavoes estado hidrico do vegetal, correlacionando o comportamento estomatico, o potencial hidrico na follia, o crescimento e a temperatura foliar.

MACHADO (1981) desenvolveu urn modelo matematico fisiologioo

simplificado para simular o acilmulo de materia or~~anica seca para a cultura de

cana-de-avucar.

Os estudos de transferencia de fluxos de agua podem ser efetuados em diferentes niveis de escalas, onde cada nivel apresenta aspectos particulares. Esses estudos podem ser conduzidos em nivel de follia, em nivel de cobertura

vegetal e em nivel de bacia hidrognifica ou regional (JARVIS &

McNAUGHTON, 1986). A mudanva de escala dos processos em nivel da folha

a

cobertura vegetal, para estimar o fluxo de transpiravao do sistema planta-atmosfera, apresenta duas oomponentes principais: (a) a oomponente biologica, que leva em conta a arquitetura da cobertura vegetal e as caracteristicas

fisiol6gicas de cada especie; (b) a oomponente da dinilmica de fluxo, que

considera os gradientes das grandezas fisicas em varios niveis (BRUTSAERT,

(18)

l l

3.2. ~ Tranapira!fiO vegetal

A transpira~ao retira agua do solo e a transmite

a

atmosfera por a~ao de

transpira~ao das suas folhas (PINTO et. al., 1976), o que e tambem visto como

perda de agua para a atmosfera na forma de vapor, decorrente das a~oes fisicas e

estomatos MATTOS, 1

A agua passa atraves do solo, da planta para a atmosfera, em fun~ao da

existencia de um potencial hidrico e de uma continuidade hidraulica entre o solo

e as folhas. A

agua

e transportada pelo vegetal por uma rede formada de vasos,

nos quais escoam o floema e o xilema. 0 floema distribui, a partir das folhas,

uma soluvao concentrada e rica em substancias nutritivas. 0 xilema assegura o transporte para as folhas de uma soluyao diluida proveniente do sistema radicular. A transpirayao vegetal permite que as celulas foliares recebam os

elementos e substancias dissolvidos na ligua proveniente do solo. 0 motor

responsavel pela circulaviio da agua nos vegetais e a energia de origem solar, a

qual permite que a

agua

liquida atinja as folhas, onde e perdida para a atmosfera

sobre a forma de vapor.

A transp:irayao ocorre nas folhas atraves dos estomatos. Algumas plantas

(milho e muitos capins) tern aproximadamente :igual nfunero de estomatos em

(19)

12

superior. 0 nfu:nero de estomatos pode chegar a 20000 por cm2. A abertura e

fechamento desses poros e por consequencia a transpirayilo silo controlados pelas celulas guardas. Durante o dia as celulas guardas, em uma folha bern provida de umidade, se intumescem e se separarn (abertura do estomato).

expoe o interior tm::rido planta

a

atmosfera exteri<)r mrus seca.

A

noite os

estomatos normalmente se fecham (MOTA, 1987).

A taxa de transpira~ao e fun~ao dos estomatos, da profundidade da zona

efetivas das raizes, do tipo de vegeta~ao, vento, da temperatura e umidade do

are temperatura de superficie (VILLELA & MATTOS, 1975). PINTO et al.

(1976) diz que a luz, o calor e a maior umidade propiciam a abertura dos poros das folhas e influem diretamente sobre a transpiras;ao, alem das condis;oes de umidade no solo. A natureza do solo, o seu grau de umidade e a posis;ao do nivel do lenyol freatico influenciam a umidade do solo na zona ocupada pelas raizes dos vegetais. Em geral a transpirayao decresce com o aumento da tensao da umidade do solo (MOTA, 1987). A umidade do solo por sua vez esta na

dependencia do regime das precipitayoes.

Todas as outras condiyoes sendo as mesmas, a transpiraylio vegetal depende do tipo de planta, do seu estagio de desenvolvimento (idade vegetal) e

do desenvolvimento das suas folhas (PINTO et. al., 1976).

Se a transpiraylio excede a abso:ryao de

agua,

entao o balanyo hidrico da

(20)

:intensificayao desse desequilibrio atraves da procura de agua pela expan.sao do sistema radicular, ou aumento de sua forya de sucyao para ,_,,,,,,. com mms

frrmeza a agua retida no solo. Outras rea~oes da planta para contomar uma

tran.spiravilo excessiva sao a queda das folhas, fechmnento estomatos e

secmnento incip:iente das membranas da celula. Quando estas Ultimas situavoes ocorrerem, o crescimento fica restr:ingido (MOTA, 1987).

Durante periodos de alta radia9ao e baixa umidade, mesmo aquelas plantas

crescendo ern solos proximos capacidade de cmnpo, podem estar sujeitas

a

severa carencia de

agua.

fenomeno conhecido como "depressao do meio-dia"

ou "deficit de agua do meio-dia" e um born exemplo (MOTA, 1987).

3.2.1.

VILLELA & MATTOS (1975) afirmam que existem muitos estudos que

tern como objetivo a determina9ilo da taxa de evapotran.spirav!io. Esses estudos

geralmente sao dirigidos em dois sentidos: urn, visando a elaborayao de aparelhos

e metodos de rnedidas cada vez mais p:recisos; o outro, visando a elabo:rayao de

formulas te6rico-empiricas que p:rocu:rmn uma melhor ap:roximayao das

condiy{)es reais.

Para obten~ao da taxa de evapotranspiravao, os metodos podem ser

(21)

co Aqueles que se utilizam de medidas diretas (Fluxatron e Evaporation);

co Aqueles que se utilizam de medidas indiretas, como a pesquisa de urn

parfunetro no solo ( evapotranspirometros, lisimetros, modera~ao de neutrons,

medida de fluxo de seiva etc.);

'10 Aqueles que se baseiam em f6nnulas te6rico-empiricas ( difusao do vapor,

balan~o de energia etc.).

Em rela~ao

a

transpira~ao diversos metodos foram desenvolvidos

(PARKER, 1957; DECKER & WETZEL, 1957; DECKER et al., 1962;

OWSTON et al., 1972; KLINE et al., 1970; SHERIFF, 1972; SWANSON &

LEE, 1966; STEWART, 1984; CASPAR! et al., 1993).

Em especial, o metodo tennoeletrico

e

atualmente urn dos mru.s

empregados, por sua facilidade de instalayao e baixo custo envolvido. Essa

tecnica de medida de fluxo foi desenvolvida para estudos de circula~ao sangi.iinea

humana, por HUBER (1932), citado por MARSHALL (1958). HUBER &

SCHIMIDT (1937), citados por HUMPHRIES & GIFFORD (1984), aplicaram

esta recnica aos vegetais.

E

estimado que menos de 1% da ilgua que passa pela planta

e

aproveitada

na fotossintese, portanto 0 restante da ilgua que passa pela haste ou tronco e

(22)

15

Diversos autores utilizaram o metodo tennoell§trico para a detennina~ao

do fluxo de seiva nos vegetais, relacionando-o

as

condivoes climaticas (CLOSS,

1958; GIFFORD, 1968; SHAW & GIFFORD, 1975; BALEK & PAVLIK,

COHEN aL, 1981; HUtviPHRJES & GIFFORD, 1984; GRANIER, 1985;

COHEN & FUCHS, 1989; TEIXEIRA FILHO, 1995). Essa tecnica pode ser

dividida em tres metodos: pulso de calor, balanvo de energia e fluxometria radial. metodo do balanvo de energia procura estimar o fluxo de seiva atraves do

balan~o de calor perdido e transportado no caule dos vegetais, a partir de uma

quantidade constante ou variavel de calor fomecida. SAKURATA.NI (1981,

1984) e SAKURATANI & ABE (1985) empregaram esse metodo em vegetais

com difunetros de caule variando entre 0,5 e 3,0 em, como: girassol e algodao.

BACKER & VAN BA VEL (1987), DUGAS et al. (1991, 1992) e STEINBERG

et al. (1989, 1990a, 1990b) aplicm esse metodo do balan~o de energia em

varias especies com difunetros de caules de 3,5 a 7,9 em. 0 metodo de medida da

transpira~ao e indicado para especies de pequenos difunetros de troncos e caules.

3.2.2. Metodo de pulso de calor

0 principio do metodo do pulso de calor procura estabelecer a velocidade

(23)

onda de calor ao Iongo do caule. Urn dispositivo emite um breve pulso de calor dentro dos tecidos condutores de seiva. A partir da medida do tempo necessario

para atingir um ponto· situado a jusante da emissao pode-se detenninar a

velocidade do fluxo de seiva (MARSHALL, 1958; CLOSS, 1958). Para calcular

o fluxo total de seiva

e

obrigatorio o conhecimento da superficie total de

transporte de seiva. Diversos autores utilizaram essa tecnica para avalia~ao dos

fluxos de transpira9ao em varias especies (SWANSON, 1972; LASSOIE et al.,

1 EDUARDS & WARWICK, 1984; COHEN &

A tecnica de velocidade de pul:so de calor foi desenvolvida por HUBER (1936, citado em BARRET et al. 1995) como um metodo de medida de

velocidade de seiva em hastes de planta.

E

uma tecnica conveniente para medir

consumo de agua em plantas altas sem alterar o micro-ambiente da copa (BARRET et al., 1995). 0 metodo de pulso de calor, baseado na soluvao de

equa~ao de :fluxo de calor convectivo em meios homogeneos, pode ser usado para

detenninar velocidade de calor nas hastes das plantas (COHEN & FUCHS

,1989).

0 objetivo do estudo de COHEM et al. (1988) foi desenvolver e testar a tecnica de medida de fluxo de seiva na haste do algodoeiro pelo metodo de pulso de calor.

Quando urn pulso de calor

e

produzido por um aquecedor inserido dentro

(24)

condm;oo de calor atraves da madeira e por convec!(ao forvada de pulso de calor

pelo movimento da seiva (CLOSS, 1958 & MARSHALL, 1958 citados por

BARRET et al., 1995).

v

elocidade do pulso de calor,

v

lli

e

inversamente proporcional ao tempo

(te) obtido para a temperatura diferencial entre dois sensores retornar a zero. Urn

sensor colocado a uma distancia x1 (m) acima e o outro colocado a uma distanc:ia

x2 (m) abaixo da fonte de calor (CLOSS, 1958 citado por BARRET et al.).

Vh = (Xl

+

Xz)/2.1:, [1]

Entretanto, a convec((ao do pulso de calor

e

perturbada pela presen!(a do

aquecedor e do sensor de temperatura, e pelo rompimento do tecido do xilema associado com sua localiza!(ao. Consequentemente, a velocidade de pulso de calor deve ser corrigida pelo ferimento:

2

Vn'= a+ b.Vh + c.V"

Onde Vh'

e

a velocidade de pulso de calor correta (m/s).

[ 2]

BARRET et al. (1995) utilizou esta tecnica para rnedir fluxo de seiva em florestas tropicais e em florestas de eucalipto de especies do sudeste da Australia.

(25)

18 0 metodo do pulso de calor pode mostrar realmente medidas de consumo de agua pelo algodoeiro (CO HEMet al., 1988).

No trabalho de BARRET et al. 995) a tecnica nao estimou exatamente as

taxas de fluxos de seiva, ficando abai:xo de um minimo esperado inicialmente.

Isto pode ter sido resultado, em parte, pela medida imprecisa de

te (

equavao 1)

para baixas velocidades do fluxo de seiva durante a noite e de manha cedo. Entao, estimativas de velocidade de fluxo de seiva por esta tecnica sao mais fieis

para fluxo elevado (BARRET et 1995).

Estudos em troncos de madeira mostraram que os metodos de pulso de

calor subestimam a velocidade da seiva em tomo de 45%. (COHEN & FUCHS,

1989). A subestima~ao mostrou-se dependente das especies. 0 fator de

calibra~ao de palmeiras e diferente das achadas para outros tipos de ilrvores

(COHEN & FUCHS, 1989).

Em plantas herbaceas, a calibray1io

e

derivada de medidas em serie de

plantas com diferentes areas de se~oes transversais. 0 fator de calibrayao e uma

funv1io das propriedades das hastes, que variam entre especies(COHEN &

FUCHS, 1989).

Heterogeneidade, por condiyoes de campo ou causada pela implantayao de sensores em tecidos condutores, resulta em medidas de velocidades de calor que

(26)

Urn exemplo de rela~ao entre as taxas de transpira9ao e a velocidade de calor convectivo em hastes da planta de algodao, com diferentes areas de secvao transversal, em dados coletados de manha cedo ate o meio dia apresentaram em todas urn crescimento linear. Entretanto, cada haste mostra uma variayao da taxa

transpira~ao diferente (COHEN & FUCHS, 1989) ..

Em contraste com a rela9ao linear achada para o algodao, soja e milho, a medida da velocidade de calor convectivo para plantas de tomates nao e

proporcional para a taxa de transpira9ao. A curva sugere o nfunero de

elementos condutores na haste diminui com o aumento do fluxo transpiracional

(COHEN & FUCHS, 1989).

Urn procedimento de correyao consiste em medir a taxa de variavao de temperatura depois da emissao de calor, ajustando-se as medidas subsequentes a

partir de uma variavao linear (COHEM et al., 1988).

3.2.2.l.Condusio

Dificuldades no metodo de pulso de calor em estimar exatamente a area de conduvao do fluxo 1evaram a utilizar a tecnica de balanyc de energia na haste,

(27)

que obtem uma medida direta de taxas de fluxos de massa de {lgua (CHANDRA et al., 1994).

3.2.3. Metodo balan~o de energia com :flnxo de calor

constante

utiliza~ao tecruca de uwm de

implantada po:r SAKURATANI 981, 1984), e tern sido aplicada em varios

outros estudos (STEINBERG, VAN BAVEL & McFARLAND, 1989 e 1990b;

HAM & HEILMAN 1990; STEINBERG, McFARLAND & WORTHINGTON 1990a). Esta tecnica apresenta o conceito de balanyo de energia sobre urn volume

de controle, o qual e defmido por uma se~ao do caule do vegetal (CHANDRA et

al., 1994).

Os dispositivos desenvolvidos consistem de uma fonte de calor, constituida por uma resist6ncia eletrica em forma de cinta, podendo, assim, envolver

adequadamente uma se~o do caule do vegetal. A resisrencia deve ter uma

resistividade constante para se obter uma faixa de temperatura adequada de

trabalho, a frm de fomecer urn fluxo de calor constante para uma dada

intensidade de COirente eletrica. A faixa de temperatura adequada

e

aquela que

(28)

2

como a urn

e

0

e nec:essat as temperaturas em alguns pontos deste volume, portanto se

se necessirrio a

-se OS

uma ... ..,. ... ..," .... conhecida fomecendo o gradiente de

temperatura entre alguns pontos

determinados (CHANDRA et al., 1994).

SENOCK & (1993) definem

resumidamente, o metodo de balan((o de energia atraves do conceito de balan((o de energia considerando-se o fluxo de calor dentro de urn segmento isolado da sevao do caule do vegetal. 0 balan((o de

(29)

ao

condu~ao radial atraves isolante; qs - quantidade de calor transferida do

e

S-ser

considerada nula (Senock & Ham,l993; CHANDRA et al.,l994):

[ 4]

quantidade de calor transferida

atraves do fluxo de seiva ( qs) pode ser escrito por:

(30)

mas sa da

a e !I.IV.ILL;:IJ.U."'-'1. UJU<u,,-,..,L

e

ao

radial atraves do isolante ( qr) pode ser determinada quando o fluxo de seiva e

considerado nulo (m 0). Assim:

0 termo pode ser escrito:

(31)

adaptaram esse dispositivo de medida de fluxo

no wna

illinoensis 'Wichita ') com cinco anos.

A forma de construvao de dispositivos para medida de fluxo de calor pode variar de estudo para estudo, citado-se como exemplo o trabalho de

PERESSOTTI & HAM (1996). Os autores construiram e testaram urn

dispositivo de medida de

de milho com hastes entre 25mm e 30mm de dimnetro. Este dispositivo foi

comparado com urn dispositivo de medida de fluxo de calor constituido de

aquecedor simples.

Como o objetivo de verificar a performance dos dispositivos de medida de

fluxo de calor sao utilizados outros metodos para a medida de transpiravao a f:tm

se urn a & urn a

(32)

men ores a

men ores

numa "'':u .• ~..~. ... com uma

especificada taxa de fluxo de seiva encontrada dispositivo de

as ... ..,,...,""',...,

feitas por diferentes metodos para a compara~ao entre si. STEINBERG et al.

(1989) trabalhou com intervalos de 24 horas ou maior e STEINBERG et a1

(1990b) trabalhou com intervalos de 24 horas.

ZHANG & KIRKHAM (199 encontraram erros da ordem de 8,8% para

o fluxo de seiva do girassol, quando comparados com metodos gravimetricos.

SAKURATANI (1981) e BAKER & VAN BA VEL (1987) sugerem que erros

ate 10% sao aceitaveis para estimativa de perda de

agua

em plantas herbaceas.

ZHANG & KIRKHAM (199 encontraram para o sorgo urn erro de 7,6% aproximadamente.

PERESSOTTI & HAM (1996) compararam dois metodos de sistemas de

(33)

cmco urn erro e 0 e

concerne OS

urn erro em ao

sucesso a e

consurno

observados em sobre condi~oes de campo.

em urn a

em urn coma

planta medida por urn lisimetro para urn periodo de 24h.

Para os calculos de perda de calor por condu~ao radial e necessaria a

determina~ao dos valores de condutividade termica da madeira e da area da se~ao

transversal da haste. Esses valores sao :fun~ao da porosidade da madeira e

umidade intema. Portanto, torna-se necessaria urna coloca~ao precisa dos

termopares, para que os gradientes de temperatura sejam relacionados com os

fluxos de transpira~ao (STEINBERG, et al. 1989).

Outro fator importante, ligado com a precisao da medida de fluxo de seiva,

esta relacionado com o aquecimento externo da haste provocado pela radia~ao

solar direta (COHEN et al.,l993). Outra desvantagem do metodo do balan~o de

(34)

setva, ... ..., ... .., ... ..,..u...,,u...,., ... ,., uma ao .. ..., ... ,.,...,..,

a

mesma

Essas condiyoes prejudicam a precisao do metodo.

a a

0 metodo de balanyo de energia tern sua precisao insatisfat6ria para taxas

de transpirayao superiores a lOOglh (COHEN et al., 1993). Os autores, para altas

taxas de transpirayao, encontraram valores subestimados que em certos casos

ultrapassaram 20% de erro. et al. afinnam, ainda, que para taxas

de transpirayao acima de 1 OOglh o metodo de balanyo de energia com fluxo de

calor oonstante tern sua precisao insatisfat6ria. Foi verificado o mesmo problema

por SHACKEL et al. 992), o qual foi provocado por baixos valores de

gradientes de temperatura.

Discrepfulcias enoontradas no metodo, tambem, podem ser causadas pela o apare1ho e a

(35)

0 0

para periodos pequenos (menores

e 18:00h) &. KIRKHAM, 199 et

al. (1993) sugerem que deve-se ser estudada cuidadosamente cada especie para

(36)

e

Engenharia Agricola da

... u ... ...., na ... ...,.

sistema mediyao

cana-de-ayucar a partir do fluxo de seiva

e

basicam.ente fonnado pelos seguintes

elementos:

- Dispositivo de alimentayao eletrica;

- Dispositivo de isolayao tennica;

- Dispositivo de aquecimento constante;

- Dispositivo de mediyao de temperatura e annazenagem de dados.

(37)

no anexo .

rorma a uma tensao constante na saida, o esquema da fonte

pode ser no anexo 1.

Para que o sistema de medi~ao dos fluxos de transpira~ao liquida, a partir

corretamente, e necessario minimizar as influencias externas. Para isto, houve a necessidade de envolver o sistema de

aquecimento e o caule da planta com uma isola~ao termica. isola~ao rermica

utilizada AF I Armaflex ser flexivel e por moldar-se

as

diversas formas

e difunetros. isolamento termico ao longo do comprimento do caule da planta

tinha como objetivo minimizar perdas de calor, nao s6 no sentido radial mas, tambem, no sentido longitudinal. No trabalho procurou-se um comprimento que cobrisse os n6s inferior e superior do segmento, no

(38)

uma

trabalhada, pois 0 coeficiente (a) de temperatura

e

de

em em

[9]

0 fio utilizado tinha diametro de 0,5mm e o comprimento foi determinado

seguindo uma analogia com o trabalho de PERESSOTTI & HAM (1996). Estes

autores utilizaram uma resistencia em forma de uma retangular, cuja as

dimensoes eram de 15cm de comprimento e 9cm de altura. Como o perimetro,

aproximado, da cana-de-ayucar

e

de 1 Ocm que

e

o comprimento necessano para

a resistencia, mantendo a proporcionalidade do trabalho de PERESSOm &

HAM (1996) determina-se a altura para a resistencia de 6cm. Para que o fio

fosse moldado de acordo com a :figura 2 e figura 26 no anexo 2, necessano

(39)

adaptando-se

n

~

11

n

nr

n [[ I I! ' I! I'

I

f: I' I I ! u 0

~

'-.0 II'

u

uu

Resistencio 2 - Dispositivo

Em fun~ao da proposta da constru~ao do dispositivo de aquecimento e provavel que algumas partes da resistencia apresentem contato. Portanto, para

que este efeito nao provoque uma redu~ao da resistencia utilizado sobre o fio

urn vemiz isolante.

4.4. Dispositivo de Medi~io de Temperatura e Armazenagem

de Dados

medida das temperaturas foi feita atraves de termopares introduzidos no caule

(40)

a

de borracha

term.opares, apresenta valores da de miliVolts, e lida e armazenada

"datalogger". e no

"

Os tennopares utilizados construidos com o par de fios de

cobre-constantan (tipo T) de 0,5mm de difunetro com isola~ao PVC-PVC. Esses

termopares foram calibrados a partir de temperaturas ('C) medidas por termometros. Os termometro utilizado tinha escala de 1 0°C negativos ate 11 0°C

positivos com gradua~ao

4.5. Ensaio em Laborat6rio

ensaio consiste em promover a passagem for~ada de urn fluxo de agua

(41)

OS

coletados ao maximo a sua deteriora9ao. Antes do

e a ... ~ .. ~_F,'-'JLU.

onde era transportada ate o laborat6rio. No laborat6rio os segmentos eram preparados nos tamanhos adequados para a montagem do ensaio.

Para efetuar o ensaio foi necessaria a constru9ao de um sistema que

forvasse a passagem da

agua

atraves do segmento do caule de cana-de-a9ucar.

sistema constituido a partir de uma caixa d'

agua,

um registro,

mangueiras, urn quitassato e uma bomba de vacuo. Para medir a vazao

utilizou-se uma balanva de precisao (precisao de 1 g) e um con junto de celulas de carga

(precisao de 0, 01 g).

0 ensaio em laborat6rio foi dividido em duas fases. Na primeira fase

determinou-se a posi9ao dos pontos para a tomada de temperatura e na segunda

fase ajustou-se o sistema de medi9ao fluxo transpira9ao

(42)

6,5 CM N6

I

Resistencio. Colore Consto.nto.n 6,0 CM 3,5 CM

r r

Colore u

I

Eo.lo.nc;:o cle

l

PrecisO.o N6 lconstonton

Figura 4 - Montagem do sistema de medi~ao de fluxo de transpira~ao liquida

com urn termopar a montante e outro a jusante da resistencia

Com o esquema de montagem figura 3, inicialmente adotou-se uma

configura~ao para posicionamentos de medi~ao das temperaturas ( figura4).

A configura~ao inicial foi inspirada a partir de alguns estudos na literatura,

os quais indicam a coloca~ao de urn termopar a montante e de outro a jusante da

(43)

com como

diferentes, do is termopares a jusante da resistencia (urn proximo e o outro urn

no resistencia (figura 5). N6 Resist<?ncio N6

Fluxo~

E

j ~ 5 4 3 2 1

Figura 5 -Esquema de montagem com cinco termopares

Para conseguir montar os termopares de acordo com a figura 5 foi

(44)

melhor posi~ao ser na N6 T Resis"i:enciC> T 1 0

I

i

Fluxo~

I

1

3 1

Figura 6- Esquema de montagem definido para o sistema de medi~ao de fluxo

de transpira~ao liquida.

Na segunda fase, a montagem ensaio foi conforme a figura 3, e depois,

para obter uma maior rapidez para obten~ao dos dados, conforme a figura

Nessa fase utilizou-se dois tipos diferentes de esquemas de montagem. Inicialmente considerou-se a montagem da figura 3. Entretanto, nesse esquema, apenas urn segmento de caule era monitorado. Assim,

(45)

Reservo.t6rio de A guo. SegMeni:o do co.ule cle co.no-de-o~ucor Colei:or Celulo. cle Cor go. 0 (\J

(46)

no

nas

Ass:im, a variayao da taxa transpirayao, medida pelo sistema de mediyao de transpirayao liquida, foi comparada com a varia9ao da radia9ao global.

T o.nque ME?cliclor / (A) 7 0 _':,! +' >.0 (lJ ~ L.. 0 0 c !:::: (lJ (1) _J ...J a; a; > >

z

z

(47)

na 8 urn

como

diametro superior e ~-' ... Na parte inferior do reservat6rio

... , .... urna .ll..i.JI. ... .F,.b4-... l l 0 ao

urn

tanque impermeavel

e

composto de urna caixa de Agua de cimento-amianto de

100 litros. 0 tanque medidor foi associado a urna escala graduada, na qual

mediu-se o volume de agua evaporado pela vegeta~ao no reservat6rio (A). Para o

tanque medidor foi utilizado urn tubo cilindrico de 25cm de diametro assentado sobre urn suporte de ferro.

0 sistema de medi~ao de transpira~ao liquida, neste ensaio, foi montado de

acordo com a figura 6 e figura 9.

0 sistema foi instalado em quatro caules de cana-de-a~ucar (entre as vinte

e duas existentes ), que estavam plantadas dentro do volume de controle do

(48)

no evapotranspirometro.

Para poder comparar a varia9ao do fluxo de seiva medido neste ensaio

com a varia9ao da radia9ao utilizado dados de uma esta9ao meteorol6gica

localizada no posto meteorol6gico Faculdade de Engenharia Agricola.

(49)

5.

1 u em OS e 1. 1,6 30 1,4 ~ ~ 1,2 i i 1

!

~ 0,8 ~ ~ 0,6 l3 25 ~ 20 "' u ~---~ :~

1-

Dife~en9~ de temperatura I e i-Vazao mass1ca , 15 ... 0 ~ 10 0.4 5 0,2 oL----L--~~--~---+----~---+----~--4---~--~o 00:00 01 :00 02:00 03:00 04:00 05:00 Tempo (h)

Figura 10 - Val ores de diferen9a de temperatura e correspondentes de

de vazao massica para tensao 1,265

dados varia9ao

de 1

1

(50)

a vazao massica

0 ensaio apresentou, os mesmos valores de

OS comos 60 50 5 40 30 ~ "' .I! "' <II '" E 20 0 "" N ~ 10 0 o~-L--+-~--+-~--4-~--4-~~~--~~--~4 -10 0:00 1:00 2:00 3:00 4:00 5:00 6:00 7:00 Tempo(h)

Figura 11 - V alores de diferen9a de temperatura e correspondentes de varia9ao

de massica para tensao de 1,865

ensa10 realizado com a tensao 1 ,265Volts,

o segundo ensaio optou-se por uma tensao 1,865Volts. 1

o resultado da mudan9a tensao.

rela9ao a aproxima9ao dos picos, uma boa sensibilidade,

(51)

Como os e 11 apresentaram os

esperados, posi9oes dos termopares.

5. no mas sica. Como os pontos OS em co a ser OS 2,5 100 90 2 80 1,5 70 0 £. !.'! :::0 ~ Q. E .2! " , "' "' c ~ 60 ~ "'

·"

50 "' "' '"' E 0 ... 40 N "' > ~ 0 0 30 20 10 0 0 2 3 4 5 6 7 Tempo (h) Figura 12- V aria9ao correspondente dos ~""-'"'"'-'·"'"'.,...,,..".c OS curvas

(52)

curvas.

e ""VJL:U .. U.J.U. .. ,.J'.:J

ensaio, para urn outro que co:rrespondem urn de

a

curva l-T3), tambem, apresentou um born tempo de resposta

a

varia~ao da

vazao massica. Assim, optou-se pela posi~ao dos termopares 1 e 3 (figura 6).

Ap6s a defini~ao da posi~ao dos termopares ( figura 6), passou-se

a

determina~ao da melhor tensao aplicada. As figuras 13 e mostram o ensaio

realizado com os termopares colocados de acordo com a figura 6. A figura

apresenta resultados com a aplica~ao de uma tensao de 1,265 Volts na resistencia

e na figura com a aplica~ao de 1,865 Volts. A tensao de 1,865 Volts resultou

em um.a melhor sensibilidade para representa~ao de varia~ao das vazoes

(53)

5 .2-"' :; ~ c. E 2:! " "' "' <> <: :!: ,2:! iS 5 .2-~ :J ~ a. E 2 " "' "' <> <: :!: .2:1 iS 0 2 0 -1 -2 -3 -4 -5 0 0,5 0,5 1,5 1,5 2 Tempo(h) 2 Tempo (h) com tensao 100 90 90 70 :2 60 $ l1l () 'iii 50 "' '"' E 0 "" 40 N "' > 30 20 2,5 3 3,5 4 100 90 80 70 80 :2 $ " .E 1-Diferen<;:a de temperatura' 50 "' "' \ -Vazao rnissica I '"' E 0 "" 40 N "' > 30 20 10 0 2,5 3 3,5 4

(54)

OS e a

a

de transpira<;ao em rela<;ao a vazao massica

calibra<;ao pode ser visto na 15.

~---,---r---,---,---~---~80 70 0,5++---4---+---+---+---+---~ 60 20 10 -2+---~---+---J---+---+---~o 0 0,5 1,5 Tempo (h) 2 2,5 3 urn ensa10 :-Diferenya de temperatura 1 1-Vazao massica 1

(55)

ensmos · possivel 0 1 as ten1peraU1ra dos 0 a as e as 100 90 80 70 ~ 60 "' () ·;;; 50 "' '"' E 0 "" N 40 "' > 30 20 10 0 -5 -4 -3 -2 -i 0 2

Diferen<;a de temperatura (oC)

Figura 16- sisten1a de n1edivao dos fluxos de seiva

periodo de dados considerou os CO ill

a que resultou na equavao 1 0 (R 2

(56)

a

urn. a

urn. a em

superiores a 90hlh.

0 gnifico da figura 17 foi construido com este objetivo. Esse gnifico apresenta a rela~ao das diferen~as de temperatura divididas pelas respectivas vazoes massicas em fun~ao das diferen~as de temperatura. Nesse gnifico pode-se observar que para diferen~as de temperatura superiores a 0,8°C os pontos formam urn patamar, para urn valor constante de 0,01315°C.h/g. Ass~

considerou-se urn modelo linear para o periodo de ajuste para valores de

diferen~as de temperatura superiores a o,8°C. equa~ao para esse periodo pode

ser escrita como:

(57)

em fun~ao da rela~ao das diferen~as de temperatura

Dessa maneira, o ajuste do sistema de medida apresenta tres periodos, que serao considerados no calculo da vazao massica para as hastes de

cana-de-a~ucar.

Houve uma faixa de pontos, -l,0°C ate -0,5°C, que participaram na

regressao linear das equa~oes e 11, para que houvesse urn ponte de

intersec~ao entre elas.

0 ponto de intersec~ao entre a equa~ao 10 e a equa~ao 11 e referente a

0,955°C de diferen~a de temperatur~ o ponto de intersec~ao entre a equa~ao 11 e

(58)

5

Tempo(h)

Figura 18 - Diferen9as temperatura medidas em quatro caules de

canas-de-instalados no evapotranspirometro ( dia 19 ate dia 28 de Mar9o de 1999).

sequencia medidos na figura 18, pode-se observar no

periodo notumo as

a vazao massica zero,

0 ao

se

(59)

observada em ao zero na

curva

a val ores

calculou-se o fluxo de seiva (vazao massica) utilizando-se as equa~oes obtidas da

figura 16. 0 resultado do fluxo de seiva correspondente aos valores da figura 18 podem ser observados na figura 1

(60)

53

de quatro caules de '-'Ul.Jl.U..:J,-y_,...,-U.VU''-'Ul ~.UV.LA.L~'V.L no

19 ate 28 de Mar~o de 1999).

Nos ensaios, verificou-se que o fluxo maximo de seiva atingiu o valor

N a figura 19 pode-se verificar que o fluxo de se1va atinge os a madrugada ( apos as 24 horas) e

periodo

dos fluxos de se1va

em fun~ao da demanda de evapora~ao,

necessario

sensores

(61)

construiu-se o solar global :;: 2! "' " 'iii 100 80 ~ 60 E 0 13 "' > 40 20 o~L-~--~~L-~F-~-­ o Tempo (h)

Figura 20-Evolw;ao diaria do

global ( o tempo zero corresponde

a

N a sequencia dos dias da

se1va e a 0.8 0,7 0.6 0.3 0,2 0,1

seiva de cana-de-ac;ucar e radiac;ao solar do dia 27 de Abril de 1999).

20, verifica-se que a variac;ao do de

seiva acompanhou a variac;ao da radim;ao global. Isto pode ser verificado JL ... ,,J,J,J.\JJ,

nas figuras 2 e 22 28 e 30 de Abril de 1999).

(62)

120 100 80 :2 :§ "' u ·;;; "' 60 "" E 0 '"' N "' > 40 20 21 - Evolw;ao diaria dia 28 Abril de 1999. ~ "' u 100 80 ·;;; '~ 60 E 0 "" N ~ 40 20 6 55 0,9 0,8 0,7 0,6 R E 0,5 ~ ~ 0 "" i "' 0,4 .:!! ., "' 0:: 0,3 0,2 solar global 0 0,8 0,7 0,6 0,3 0,2 0,1 Tempo (h) 0

(63)

os mesmos no

2 consumo

fluxos de transp:irayao liquida estudado.

monitc-:-ados no evapuuan.gpirom~: 1 u.

Dia Horario Cana 1 Cana2 Cana3 Cana4 Consumo medido no T>, _,_ ·"" Diferen~ entre

£ •

(g) evapotranspirometro media transpira~ media e (media unitaria) oonsumo medido no (ml) (g) evapotranspirometro (%) 28/Mar 13:14 383 543 423 811 647 540 -16,6 -29/Mar 13:18 359 504 399 764 524 507 -3,4 30/Mar 10:30 211 254 200 435 335 275 -17,8 31/Mar 9:26 289 358 317 581 524 386 -26,3 29/Abr 12:42h 366 479 383 688 502 479 -4,6 30/Abr 9:46h 222 219 192 404 368 259 -29 5 01/Maio 8:34h 285 346 280 546 446 364 -18,4 02/Maio 9:26h 316 392 310 619 469 409 -12,7 03/Maio 8:58h 299 372 289 592 424 388 -8,4 04/Maoi 9:22h 311 381 299 611 502 400 -20,2 05/Mai 14:10h 425 563 438 868 747 574 -23 3 Total 5488 4581 -16,5

As figuras 23 e 24 apresentam a evoluyao do consumo dimo do

evapotranspirometro e os valores medios, maximos e minirnos de transpirayao diana dos caules monitorados.

(64)

1000 1000 900 900 800 "' 800 700 700 2 ;; E <0 600 ·a "' " 500 ~ Q. "' :> IJJ 0 400 " 0 E ::1 "' 300 u § § 600 0 '"' "' f!! 500 'iS.. "' " ::! 1- 400 300

.___

~

l!( ill. ./" il

~

/

I 11

"'0/

______-:

; ~

..

200

..

200 iOO 100 0

28/Mar 29/Mar 30/Mar 31/Mar

Dia consumo 1000 700+-~v---l----+700 i § eoot---~~---,,---_£L-~---+soo 0 "" ~ soo+---~---~._~7L----~ soo ·c.. "' c: f!! 1- 400+---~~~~~~~---~~~--~~~;;~-<~---+ 400

29/Abr 30/Abr 01/Maio 02/Maio

Dia

03/Mai 04/Mai 05/Mai

consumo ~ E 1 11 Cana 1 :g i Cana 2

~

I

~~:!

.,

i

·~--Media I ~ -+-Evapotranspir6metro I g

1~-~3 par. Mad. M6v. (Evapotranspir6metro) i

~ .-~3 par. Mad. M6v. (Media)

:I

"' c:

0

(65)

1

mostram a melhor precisao ao se colocar um termopar no meio da resistencia ou

aramcme a

a sua

rela~ao

a

precisao e tempo de resposta.

Os ensaios para a determina~ao do valor da tensao apresentaram como

principais objetivos melhorar a precisao de medida (com o aumento da amplitude de diferen~a de temperatura), e nao prejudicar a planta. Depois de testar-se dois valores de tensao escolheu-se traballiar com tensao de valor 1,865 Volts, pois a

maior diferen~a de temperatura (5,343°C) resultante foi proxima

a

valores

contidos na literatura consultada. No trabalho de HAM & HEll.,MAN (1990),

por exemplo, a diferen~a maxima de temperatura foi de aproximadamente 3,5°C.

Como no trabalho de MANGUEIRA (1990) foram encontrados valores

maximos de transpira~ao liquida pr6ximos

a

180glh, procurou-se no ensaio em

laborat6rio a uma vazao caules

(66)

no anexo

OS

vazao pr6ximos a zero. No periodo notumo a vazao massica tende a zero. Entretanto, nos caules monitorados nao atingiram o valor zero, necessitando uma correc;ao.

0 sistema de medic;ao de fluxo de transpirac;ao liquida mostrou uma boa

sensibilidade quando comparado

a

variac;ao da radiac;ao solar global. evoluc;ao

do fluxo diario apresenta urn desenvolvimento muito proximo

a

evoluc;ao da

radiac;ao solar global.

Isso demonstra os bons resultados do sistema de medic;ao proposto.

Durante o monitoramento dos fluxos liquidos no evapotranspirometro,

observou-se o fenomeno de depressao de transpirac;ao ao meio dia. Este fenomeno

e

classico da cana-de-ac;ucar

(67)

1 e

em

,oniPalfmcuJ.o-~,e os resultados, da transp:ira9ao media monitorados com o consumo ... ".u.B,

figuras 23 e apresentaram caules com valores

dos caules

urn a

bnltret:ant~o~ as

transp:ira9ao sensivelmente inferiores aos restantes. Assim, a escolha de quatro caules entre vinte dois existentes no evapotranspirometro pode ndo ser representativo da popula9ao. Urn ntunero superior de caules deveriam ser monitorados para melhor determina9ao da transpira9ao no evapotransp:irometro.

(68)

a

transpirayao. Entretanto subestimou a transpirayao em media de 16,5%, mesmo

em urn a sensibilidade nas variayoes dos fluxos de transpirayao liquida acompanhando as variayoes ocorridas da radiayao solar global.

Como a transpirayao e uma parcela muito importante de perda de

agua

dentro do ciclo hldrol6gico mostra-se a importancia do desenvolvimento de urn

metodo de medida de transpirayao Pois poucos estudos foram realizados

relacionando os fatores fisiol6gicos e ambientais com os fluxos de Agua para a cultura de cana-de-ayucar em condiyoes de campo.

Na questao economica verifica-se que e muito interessante trabalhar com este metodo, pois o seu custo de constru9a.o e muito baixo, nao ultrapassou R$

200,00. outro sistema, que tern a possibilidade de medir com uma boa

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em fun~ao de considera~oes da literatura que o sistema nao bons resultados

1

urn a essa

Nos estudos de & 990) e de PERESSOTTI & HAM

(1996) as diferen~as de temperatura nao ultrapassaram 5°C e 3°C respectivamente. Para calcular a potencia necessaria, considerando-se as exigencias anteriores, tem-se:

Q=m.c.L\T

Onde: 8 T

=

1 °C - Diferen~a de temperatura;

c

=

16 J/(g.°C)- Calor especifico da seiva; m

=

massa (g);

Q = Energia (J).

Como estamos trabalhando com vazao massica 50glh, nao obteremos o valor de energia mas, sim, de !!J"""''"'"' ... "' ...

(80)

\.QIID11tmao-se wna vazao massica de como urn a

vazao temos:

Ou seja, uma diferen~a de temperatura dentro da precisao de leitura.

Assim, para o calculo da tensao sera utilizado a seguinte formula:

U=(P.Rt'5 Onde: R = 7,9450 - resistencia P = .. Potencia = Tensao (Volts) Portanto, U = 0,677 Volts

Como nao estamos considerando perda de

(81)

L865 V

Co.po.cltor

-{)t- Diodo

(82)

4 2

(83)
(84)

Figura 30- Sistema de medi<;ao dos transpira9ao liquida instalado em

Referências

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