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Protecção contra a traça da oliveira, Prays oleae Bern. em olivicultura biológica.

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Aetas da Assoda.,;i!o Port!!g!!esa de Hortkult!!ra

I Coloquio Nacional de Horticultura Biologica

Coordena~ao

Isabel de Maria Mourao

29 e 30 de Maio de 2003

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Protec<;iio contra a tra<;a-da-oliveira Prays oleae (Bern.),

em olivicultura biologica

Laura M. Torres!; Albino A. Bento2 & Jose A. Pereira.2

1 Universidade de Tnis-os-Momes e Alto DOliI'D. 5000 911 Vila Real. E-mail: Itorres@lI1ad.pt

2Escola SlIperior Agraria de Braganra, 5300-855 Bragan,'a, Portllgal.

Resumo

Com lima area correspondente a mnis de 30% da area certificada em agricultura biol6gica em Portugal, 0 olival

e

tam bern, no PaIs, uma dac; culturas com maior potencial de crescimento segundo este modo de prodUl;5.o. Tal potencial 56 podera. no entanto, concretizar-se desde que sejam dispensados

a

cultura as cuidados adequados, nomeadamente ao nivel da protec~ao contra pragas e doenc;as, como forma de garantir uma produc;ao rentavel, num mercado cada vez mais competitivD. Entre as pragas da oliveira que deverao ser alva de medidas de protecc;ao, destaca~se, peJa gravidade dos prejufzos que pode ocasionar, a tra~a-da-oliveirn, Prays aleae (Bern.), especie que, desenvolvendo tres gera~6es anuais, ataca sucessivamente, fothas, flares e frutos. Na presente comunica~ao analisam-se as principais estrategias de protec'l=ao disponfveis contra esta praga em oliviculturn biol6gica, assim como os progressos em curso no sentido do desenvolvimento de novas estrategias. Refere-se, por urn lado, a importancia da valoriza~ao da aC'l=ao da fauna auxiliar indfgena e da luta microbiol6gica par meio de BacilJus tlwrillgiensis (Berliner). Par oulfo lado. analisam-se as possibilidades do tratamento biologico com tricogramas e crisopfdeos, assim como da luta por confusao sexual.

Palavras-chave: oliveira, limita~ao natural, Bacillus Ilmringiellsis (Berliner), tratamento biol6gico. confusao sexual.

Abstract

With a surface representing more than 30% of all the surface certified in ecological agriculture in Portugal. the cultivation of the olive, Oleae europaea L., has also high potentiality of increasing in the country. However, to achieve this potentiality, innovntion should be targeted, in order to ensure a model of olive production profitable and attractive to the fanners. The strategy for this innovation should have in mind the control of pests and diseases, which can seriously damage the production. One of the most important pests of olive in the Mediterranean basin, is the olive moth. Prays aleae (Bern.), insect which passes through three generations per year, attacking successively flowers, fruits and leaves and causing significant damage and crop loss. In this paper a review is presented on the main strategies of control, which are either available or implemented, against this pest in ecological olive production. The conservation and maximum use of naturally occurring biological control agents is emphasised. By other hand the role of sprays with the microbial insecticide Bacillus rllllringiellsis (Berliner) against the flower generation. is referred. Finally. progresses are reported on the use of inundative releases of chrysopids and lricogramma, and on the use of the mating disruption technique. Key words: olive; natural control; Bacillus tlwril1giellsis (Berliner); inundative releases; mating disruption.

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Introdu~ao

Com uma area certificada de 23 802 ha em Dezembro de 2002 (An6nimo), 0 olival 0 tambem UJiia das culturas cerr. maio. pctencinl de crescimemc ~egt!ndo 0 modo de produ930 biol6gico em Portugal (Alcobia & Ribeiro, 2001). Tal potencial 56 podeni, no cnLanLa, concreLizar-se desde que sejam dispensados

a

cuhura os cuiJaJo~ aJt::Ljuados, nomeadaiTicntc 0.0 nivel dn proteq:ao contr~ pragas e doen,as. Actualmente e como refere Ferreira (2002), a maior parte dos olivicultores em modo de produ,ao biologico nao adopta qualquer pratica fitossanitaria, tipo de actua,ao que

dificilmente facultar:i resultados atractivos num mercado cada vez mais exigente e competitivo. De facto, embora as prejufzos causados pelos inirnigos do olival sejam dificeis de quantificar, dada a multiplicidade de factores neles envolvidos, estima-se que possam atingir 30% da produ,ao (Montiel & Jones, 1989), dos quais entre IS e 20% poderao ser atribuidos a pragas (Arambourg, 1975 citado por Katsoyannos, 1992). Entre as pragas da oliveira destaca-se, pela sua importtincia, a lra~a-da-oliveira. Prays oleae (Bern.), especie que se estima contribuir para cerca de 30 a 40% dos prejuizos causados ao olival pelos insectos (Walton, 1995), constituindo,

nalgumas regi6es a praga-chave da cultura.

Na presente comUniC3liUO analisam-se as principais eSLrategias de prolec~ao disponiveis contra esla praga em olivicultura biol6gica, assim como as progressos em curso no sentido do desenvolvimento de novas estrategias. Refere-se, par urn lado, a imporlancia da valoriza<r3a da aCl(30 da fauna auxiliar indigena e da IUla microbiol6giea par meio de Bacillus lliurillgiellsis (Berliner). Par outro lado, analisam-se as possibilidades do tratamento bioI6gico com tricogramas e crisapfdeas, assim como da luta par confusao sexual.

1. Estragos e prejuizos causados pel a tra~a-da-oliveira

Senda considerada a praga mais importante da oliveira na regiao mediterranea a seguir

a

mosea-da-azeitona, a tral(a-da-oliveira e, pela frequencia e intensidade dos seus ataques, a praga-chave da cultura nalgumas regiaes da peninsula Iberica (Delrio, 1991; Aguilar & Cuenca, 1995), entre as quais a Terra Quente Transmontana (Bento, 1999).

Especie mon6faga, perfeitamenle adaptada

a

oliveira, P. o/eae, possui tn!s ger~<r0es anuais, cad a uma das quais se desenvolve

a

custa de urn 6rgao diferente do seu hospedeiro, eoncretamente flores (gera,ao antOfaga), frutos (gera~ao carp6faga) e folhas (gera,ao filofaga). A gerac;ao ant6faga inicia-se com a realizalrllo de posturas nos bOloes florais em difereneia~ao, a que na Terra

Quenle Transmontana sucede geralmente em meados/fins de Abril (Bento, 1999). Apos a eclosuo, as jovens lagartas penetram nos baLoes tlarais, on de se alimentam inicialmente das anteras, para

depois consumirem a estigma, estHete e ovario, e mais tarde tad a a flor. Na fase final do desenvolvimento, a presenl(a das lagartas e facilmente detectavel pela existencia de fios sedosos,

nos quais se acumulam excrementos e ficam presos restos de petalas acastanhadas.

as

estragos provocados peto insecta nesta fase sao muito variaveis. Assim Bento et al. (2001) na Terra Quenle Transmontana referem entre 6,2% e 15,2% de cachos atacados. Par outro lado, Arambourg & Pralavorio (1986), afirmam que, 90 a 95% dos botoes florais podem ser destruidos pelas larvas desla gera9ao. A importancia dos prejufzos eorrespondentes

e

de diffcil quantifica~ao, uma vez

que depende nao s6 da densidade populacional da praga, mas tam born da flora,ao da oliveira e da

taxa de vingamenta dos frutos. Assim e de acordo com L6pez-Villalta (1999), tais prejuizos podem ser pequenos quando a densidade populacional e baixa, a flora9ao abundante e a taxa de vingamento alta, mas podem ser elevados para a mesma densidade populacional, se a f]oru<rao for reduzida e a taxa de vingamento baixa.

Os adultos da gera,ao antOfaga, que surgem a partir de mead os de Maio/inicio de Junho, nu Terra Quente Transmontana (Bento, 1999), efecluam as posturas nos frutos reeem farmados, preferencialmente no ealice, dando assim origem

a

gera~ao carp6faga. Ap6s a eclosllo, as lagartas desta gera~ao penetram nos frutos pelo ponto de inser9aa do pedtinculo e instalam-se no

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endocarpo. No seu trajecto podem danificar mais ou menDS seriamente as feixes fibro-vasculares, originando a queda do fruto, que deixa de se alimentar. Esta queda, par vezes muito importante e frequciilcrncnte au.-ibuida a causas fisiol6gicas, verifiea-se a p<L1.ir do fim do vingamento - em Junho/Julho -e prolonga-se durante mais de urn mes, diminuindo progressivamente de intensidade are cessar complelameme. Uma vez terininado 0 desenvolvimemo, as laganas abandonam 0 endocarpo para alcan~arem 0 exterior, e mais uma vez podem lesar os feixes fibro-vasculares e provocar a queda dos frutos. Esta segunda queda OCOITe geralmente a partir do infcio de Setembro e prolonga-se durante mais de urn meso Ainda que menas intensa do que a primeira, a segunda queda agrava as prejuizos causados pel a praga, que sao tambem muito variaveis e dificeis de quantificar, nomeadamente porque, no caso de ataques pOll co intensos, a queda de frutos pode ser compensada pelo aumento de peso dos frutos remanescentes. Na Terra Quente Transmontana, Bento et al. (2001), referem prejuizos causados pela gera\,ao carp6faga situ ados entre 36,6% e 51,7%, enquanto Patanila et al. (l997b), na regiao de Moura, verificaram que a percentagem de frutos vingados destrufdos pela praga pode atingir 69%. Por outro lado Lopez-Villalta (1999) refere que, on Tunisia, tais prejufzos chegnram a atingir 88%.

Os adultos da gera\,ao carp6faga que surgem, em geral, a partir de infcios de Setembro na Terra Quente Transmontana (Bento, 1999), efectuam as posturas nas folhas, dando origem a lagarlas que, nn fase inicial do seu desenvolvimento se comportam como mineiras. Mais tarde consomem LOda a pagina inferior da folha e podem, tambem, destruir os gomos terminais. Os estragos causados par esta gera~ao raramente sao importantes. Contudo, no caso de ataques muito intensos ou de planta~5es jovens, podem ufeclar negativamente 0 desenvolvimento e forma~ao das "rvores (Lopez-Villalta, 1999).

2. Proteq;iio contra a tra~a-da-oliveira em olivicultura bioiogica

o

olival e, comparativamente a outros ecossistemas agrarios. urn ecossistema relativamente estavel no qual as popula~6es da maioria das especies fit6fagas se mantern a niveis a que nao causam prejuizos. De facto, da quarentena de fit6fagos comuns neste ecossistema, apenas a rnosca-da-azeitona, Bactracera a/eae (Grnel.), a tra~a-da-oliveira e a cochonilha-negra, Saissetia o/eae (Oliv.), representam amea~a constaote para a produ~ao olivlcola. Outras especies. como 0 algodao-da-oliveira, Euphyllllro olivillo (Costa), 0 tripe-da-oliveira, Liolhrips oleae (Costa), 0

caruncho-da-oliveira, Phloeolriblls scarabaeoides (Bern.) ou a euzofera. Euzoplzera pinguis (Haw.) tern importancia secundaria ou causam prejufzos apenas em condi~6es particulares. Par outro lado, 0 crescimento das popula~oes dos restantes fit6fagos e limitado por factores abi6ticos e por urn rico complexo de inimigos naturais, em particular parasit6ides e predadores que, no seu conjunto, constituem a fauna auxiliar da cultura.

Em agricultura biol6gica, a protecc;ao do olival devera obr:igatoriarnente visar a manuten~ao do equillbrio biol6gico do ecossisterna, de modo a impedir que a densidade populacional das especies nocivas ultrapasse 0 nivel econ6mico de ataque. A rnanuten~ao deste equillbrio depende da aplica~ao de pnilicas culturais correct as - nomeadamente pod as, fertiliza~6es e regas - e da protec~ao e fomenta da ac!):ao da fauna auxiliar, devendo os tratamentos fitossanitarios ser reduzidos ao mfnimo indispensavel (Kabourakis, 1996).

E

neste contexto que se analisam em seguida as principais estrategias de protec!):ao disponfveis contra a trac;a-da-oliveira, assim como os progressos em curso no senti do do desenvolvimento de novas estrategias, tendo sempre como prioritario 0 papel da fauna auxiliar indfgena e as medidas destinadas a valorizar a sua ac~ao

a) Papel da fauna auxiliar indfgena. Medidas de valoriza~ao da sua ac~iio

A fauna auxiliar indfgena associada it tra~a-da-oliveira e particularmente rica e diversificada, del a fazendo parte quer parasit6ides quer predadores. No caso dos parasit6ides conhecem-se cerca de qUaLro dezenas de especies pertencentes sobretudo

a

ordem dos himen6pteros. Destes referem-se, em

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particular. 0 encirtfdeo Ageniaspis jllscicol/is Dalm. var. praysillcola Silv. e 0 braconfdeo Chelolllls c/eaphillls Silv., especfficos de P.oleae, de que atacam ovos e lagartas, e em cujas popula~aes podem

ori~inar importnnte mortalidade. Com:idera-se tambem de especial interesse 0 genera Trichograrnmu.

que embora observado esporadicamente, pade por vezes, destruir pane significmiva das posturas de

P. alene (Arambourg & Pralavorio, 1986), A.fuscicollis e C. eleaphilus sao especies comuns na Terra Quente Transmontana, onde originam taxas de mortalidade nas popula~aes de P. oleae que podem atingir mais de 50% da popula~ao na gera~ao carp6faga (Bento, 1999; Bento et al., 1998a). Do complexo de parasit6ides associados ao fit6fago fazem ainda parte, nesta regiao, especies como as

braconideos Apameies xGmhostignws Hal. e Habrobracoll crassicornis Thoms., 0 elasmfdeo, Elasmlls j1abellaus Fonse., 0 icneumonfdeo Allgi/ia armillolo Grav. e as euloffdeos Plligalio mediferralleliS Ferr. & Del. e Dicladocerus westwoodi West.

Embora de diffcil quantifica~ao, a ac~ao dos predadores de P.oleae

e

supostamente ainda mais importante do que ados parasit6ides. Neste grupo de auxiliares s5.o bern conhecidos as crisopfdeos, em particular CIII}'soperla cameo (Steph.), que podem nalgumas regiaes, destruir mais de 90% das posturas do fitOfago (Ramos & Ramos, 1990). Referem-se ainda 0 antocorfdeo Anthocoris lIemoralis F. e 0 sirfideo Xall1hondrus comfllS Harr., 0 ultimo dos quais exerce preduyao sabre lagartas (Arambourg & Pralavorio, 1986).

as crisopfdeos e em particular C. camea, faram as predadores mais frequentemente observados nurn estudo efectuado na regiao de Moura, no qual as laxus de predayao de avos, na gerayao carp6faga, atingiram 70,4% (Patanita et aI., 1997a). Estes predadores sao tambem comuns no olival da Terra Quente Transmontana cnde estao representados por varias especies, como: C. carnea (Steph.) -que

e

a mais frequente e abundante -, Mal/ada f/avijrolls (Brauer), M. prosinG Burmeister, M. piele!i (McLachlan), Nilleta viuota (Wesmael) e Rexa IO/'dilla (Navas, Bento, 1999; Bento et aI., 1999a).

A utiliz3yao. nos ultimos anes, de testes seroJ6gicos tern permitido evidenciar a aC95,o de outros predadores da tracra-da-oliveira, entre os quais formigas, aranhas e coccineHdeos. As formigas e aranhas sao, pela sua abundancia e diversidade, dos componentes mais importantes do olival e em bora o seu papeJ neste ecossislema nao esteja completamente esclarecido. sabe-se que diversas especies

incluem na sua dieta alimentar, diferentes estados de desenvolvimento do fitofago (Morris et aI., J 998; Morris et aI., 1999; Lozano et aI., 2002; Pereira et aI., 2002). Quanto aos coccinelfdeos, refere-se em particular a especie Scymus s/lfllralis Thunb., cuja accrao sobre P. a/eae roi recentemente evidenciada em Espanha, na regioo de Granada (Morris et aI., 2000).

A verifica~ao da existencia no olival de urn tao rico cornplexo de inimigos naturais da tracra-da

-oliveira confere especial interesse

a

adopcrao de medidas tendo em vista valorizar 0 seu papel na proleccrao contra a praga. Entre estas medidas, tem-se dedicado particular atencrfio ao fomento da

diversidade vegetal associ ada ao ecossistema olival e

a

aplicacrao. it cuitura, de alimentos artificiais para os auxiliares cuja acc;fio se pretende valorizar. A aplicacrfio de alimentos artificiais, entre os quais misturas de agua, sacarose e extractos de levedura. foi ensaiada por investigadores como McEwen et

al. (1993), McEwen & Morris (1998) e Torres et al. (2002) sem resultados conclusives relativamente

a

sua importancia nn proteccrao contra a praga, nomeadamente porque existem evidencias de que a aplicL1c;ao dos referidos alimentos tambem podera beneficia-la, ao au men tar a longevidade e fecundidade dos aduitos. Par outro lado, a esta prntica sao tambem apontados inconvenientes, como sejam, 0 encorajamento de desenvolvimente de fumagina, 0 facto de as popula~aes de auxiliares poderem ser aumentadas simplesmente par irnigrac;ao a partir de parcel as vizinhas nao traladas resultando na sua diminuiC;ao nas ultimas, e ainda 0 facto de as pulverizac;6es poderem atrair tambem especies indesejaveis, como sejam inimigos naturais de especies auxiliares (Jervis et aI., 1992).

A diversidade vegetal e considerada de grande importancia no fomento da eficacia da fauna auxiliar, na medida em que as plantas associ ad as as culturas podem facultar alimento para os adultos all mesmo para os imaturos daqueJes auxiliares, quando as presas au hospedeiros escasseiam na

cullura, e nbrigo contra condic;6es ambientais adversas - como calor, frio ou secura excessivos. Nesta optic a, e

a

semelhancra do que sucede noutras culturas, uma das praticas que assume maior

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piclen' a). outros tigas e .mbom :pecies .1998; ·se em nchlda .~a-da­ pel na nto da ificiais ; quais wen el ,mente que a ade e como ilimes atadas mbem fauna dultos 1m oa Nesta maior

imponancia, pela sua influencia oa diversidade vegetal,

e

a fonna de condu~50 do solo. Refira-se que,

para alem do papel desempenhado no fomento da fauna auxiliar, a cobertUra do solo do olival com

vegcLa'l=ao pooera, reiaLivamenlc ao solo descoberlo, proporcional' beneffcios imponantes,

norneadamcmc no que respeit3

a

redUl;ao das perdas do solo par eroslio, ao aumento da infiltra~ao da agua das chuvas no terreno, em especial aquando de chuvadas imcnsas,

a

maior disponihilidade de

agua para a oliveira no decurso do cicio vegetativo em especial na Primavera,

a

melhor protecc;ao

contra infestantes (Pastor & Castro, 1998), e a maior facilidade de passagem das maquinas agricolas, mesmo ap6s ocorrencia de precipitac;ao.

o

coberto vegetal utilizado nos olivais pode ser baseado no aproveitamento da flora espont5.nea

ou pode ser semeado. No ultimo caso e na perspectiva da protecc;ao da cultura contra a

trac;a-da-oliveira, Cristofaro et aJ. (1994) verificaram, em !talia, que a sementeira de determinadas plantas

como 0 trigo-sarraceno, Fagopyrllm esclIiell1l111l (Moench.), incide sobre as populattoes da praga diminuindo 0 seu ataque aos frulOS. Apontam no mesmo senti do, resultados obtidos na Terra Quente

Transmontana (Jorge et aI., dados nao publicados). Contudo, as exigencias culturais desta especie torn3m pouco via vel 0 seu emprego no olival portugues.

a

aproveitamento da flora espontanea considera-se particularmente interessante, par del a fazerem parte plantas cuja ac~ao favonivel sabre a fauna auxiliar

e

conhecida.

E

0 caso, par exemplo, das

umbeliferas -nas quais se incJuem plantas como 0 funcho ou fiolho (FoelliclIllIlII vlligare Mill. subsp.

piperilHm (Ucria) Cout. e a erva coenlrinha (DallclIs carow L. subsp. maritimlls (Lam.) Ban.) - que sao

paniculanneme alractivas para crisopfdeos, sirlideos, himen6pteros parasit6ides e coccinelfdeos. Nesta perspectiva e tendo par base conhecimentos oblidos relativamente a outras culturas

e

ainda admissivel que possam ter impon5.ncia na protecc;ao do olival diversas autras planlas, nomeadamente das fammas das compOSlas, labiadas, leguminosas, crucfferas e poligonaceas, sendo de referir que algumas destas plantas, como a sempre noiva (Polygol1l1nI aviculare L.), por poderem comportar-se como infestantes, deverao ser adequadamente conduzidas, tendo 0 cuidado de as desU'Uir antes de produzirem semente. Pelo seu interesse, este lerna e i.lctualmente objeclo de estudo no olival da Terra Quenle Transmontana.

b) Meios de protec~iio

Luta microbiol6gica

De acordo corn a experit!Qcia existente, a IUla microbiol6gica com recurso a insecticidas

a

base de

Bacillus l/mriJlgiensis assegura prolec~ao adequada contra a gerac;ao ant6faga da tn.lc;a-da-oliveira.

Assim, em ensaios levados a cabo por autores como Broumas et al. (1985) e Yamvrias et al. (1986a; b), a aplica~iio destes produlOs facultou taxas de mortalidade da ordem dos 85% a 97%, nas popula,6es da praga. Bento (1999) e Bento et al. (1999b), na Terra Quente Transmontana, em

condi90es climatericas adversas, registaram valores situados entre 60,6% e 81, I %, os quais, de acordo com Panis (1979), ainda se podem considerar satisfat6rios. De faclo e como refere este amor,

lima vez que os lralamenlOS corn B. tllllringielisis nao impedem as parasil6ides de cantinuar a actuar,

tax as de mortalidade das popula~6es de P. oleae da ordem dos 60% elevam-se para valores situados

entre 80 e 90%.

A aplicac;ao de insecticidas

a

base de B. tllllriligielisis devera ser feita no infcio da florac;ao -batoes verde amarelados, com lOa 20% das flores aberlas - de forma a atingir as lagartas nas fases iniciais de

desenvolvimento. Recomenda-se molhar bern os cachos f1orais, adicionar a~ucar

a

calda (lkgliOO I)

para melhorar a eficacia, e repelir 0 lratamento se chover (Alcobia & Ribeiro, 200 I).

Tratamento biol6gico com artr6podos entom6fagos

Neste dominio tem-se considerado com interesse a utilizac;ao de crisapfdeos e de tricogramas. Assim, tratarnentos biol6gicos efecluados a nfvel experimental na Terra Quente Transmontana, com

o complexo C. carnea (Steph.), contra a gera~ao carp6faga de P. oleae, facultaram urn acrescimo do numero de ovos predados que atingiu 44,9%, com urn aumenlO do numero de frulos protegidos de

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45,2%. Contudo, 0 custo do predador acreseido do custo de aplical'ao inviabilizam a sua utilizal'ao

no contexto actual, dadas as baixas margens delucro da cultura (Bento, 1999). Na mesma regiao, a

utiJiz3930. contra a mesma !!erac;ao. da especie Tricho?ramma cGeoecia March. 56 em mistura com T

dcndrolimi Mats., facultou taxus de parasitismo situadas entre 28,4% e 46,9%, correspondendo a uma

redu,iio do numero de frutos atacados que atingiu 46,2% (Bento et aI., 1998b; Bento, 1999). Este tipo

de tratamento considera-se mnis interessante comparativamente no anterior, dada a facilidade de

aplical'iio e a possibilidade de melhorar os seus resultados atraves da defini,ao das melhores

oportunidades e densidades de largada e de tecnicas de aplical'ao capazes de permitirem subtrair os

auxiliares da aCl'aO predadora de formigas. Actualmente prosseguem, na regiao, os estudos destinada

a melhorar a sua eficacia, procurando-se designadamente obler estirpes indfgenas de tricogramas melhor adaptadas as altas temperaturas registadas durante 0 Verao.

Confusiio sexual

A confusao sexual foi ensaiada contra a trar;a-da-oliveira, na Grecia, durante varios aDos (Mazomenos et aI., 1997; 1999), tendo-se condufdo, na sequencia desses ensaios, que a t"cnica pode seT usada com exito contra a praga - sobretudo em aDos de maior produ~ao, e a sun utiliza~ao

continuada pennite rnelhorar a sua eficacia. Estudos prelirninares levados a cabo na Terra Quente

Transmontana durante 2002 (Gonl'alves, 2002), apontam tambem para 0 interesse desta tecnica,

embora os resultados obtidos nao tenham side inteiramente satisfatorios, em consequencia. segundo se admite. das condi~oes extrernamente desfavoraveis em que lais estudos decorreram,

designadamente: elevada densidade populacional da praga, apIical'iio numa parcela nao isolada de

outras forternente atacadas e ocorrencia de condi~6es climatericas adversas, com ventos fortes e precipit3C;ao na epoea de instalaC;ao dos difusores. A experimentac;ao prossegue nesta regiao com 0

objectivo de melhorar as condil'oes de aplical'ao da tecnica.

Conclusiies

A trac;a-da-oliveira

e

uma dos principais inimigos da oliveira sendo considerada, pela frequencia e intensidade dos seus ataques, a praga-ehave da cultura nalgumas regi6es da peninsula I1;>erica, entre as quais a Terra Quente Transmonlana. 0 rico complexo de inimigos naturais associados a esta praga confere especial interesse

a

adopc;ao de rnedidas destinadas a vulorizar 0 seu papel. Sob este ponto de

vista considera-se particulannente importante a fonna de condu~ao do solo do oliva1, ja que esta afeeta a diversidade floral, a qual, por sua vez, desempenha urn papel relevante tanto na eficacia como na abundfincia daqueles inimigos. No contexto actual a praga pode ser combat ida com a aplicac;ao de insecticidas microbiologicos

a

base de B. r/lllrjflgiensis contra a gera~ao antofaga. Contudo, perspectiva-se tambem a possibilidade de utilizm;ao de tratamentos biologicos com tricogramas e da

tecnica da confusao sexual contra as gera~6es antofaga e carpofaga, 0 que se considera de particular

interesse, por nao existirem alternativas de protec~ao contra a ultima destas gerac;6es.

Agradecimentos

o

presente trabalho roi realizado no ambito do projecto AGRO 236 -Protec,ao contra pragas em

oliviculrura biologica

Referencias

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pp. j I I I ( I ( J I [ [

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ua utiliz39ao rna regiao, a i~tllra com T dendo a uma 19}. Este tipo acilidade de 3.S melhores 1 subtrair as os destinada lricogramas varios anos ~cnjca pade 1 utiliza~iio !rra Quente ita lecnica, ia, segundo ecarreram, isolada. de os fortes e ~Hio com 0 frequencia :rica, entre esla praga e ponto de i que est a .icia como lica~ao de Contudo, amas e dn particular Iragas em Abril de .Jijo, III

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