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Academic year: 2021

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V O L L E Y - B A L L

Cláudio Pêcego de Morais Coutinho O R G A N I Z A Ç Ã O E R E S U L T A D O G E R A L

A c o m p e t i ç ã o o l í m p i c a do Volibol constou de dois torneios, um masculino, com dez. equipes, e outro feminino, com oito equipes, disputa-dos em u m ú n i c o turno. No final desta apreciação encontramos o resultado geral nos quadros I e I I .

A T É C N I C A I N D I V I D U A L

Princípios de Defesa

a) O bloqueio — De i n f l u ê n c i a decisiva, passou a ser um verdadeiro contra-ataque, sendo r e s p o n s á v e l por grande parte dos pontos obtidos pelas equipes.

Quase sempre "ofensivos" e "invadidos", os bloqueios, em sua maioria, eram duplos nas pontas e triplos no meio da rede. Os bloqueadores, antes do ataque, n ã o se agrupavam no meio da rede, mas, sim, distribuíam-se ao longo dela, por zonas, e ao definir-se a levantada, movimentavam-se rapi-damente, com deslocamentos laterais, em direção ao ataque adversário. A i m p u l s ã o para o salto era vigorosa, todos procurando atingir a melhor altu-r a (em .altu-relação à da bola), baltu-raços bem estendidos e dedos bem abealtu-rtos.

b) A defesa — F o r a m poucas as bolas defendidas por cima, espalma-das. A defesa mais utilizada foi a manchete, definitivamente consagrada como a melhor t é c n i c a para defesa baixa. D e modo geral, apresentava as seguintes características: m ã o s entrelaçadas, zona de contato com a bola: o t e r ç o inferior dos a n t e b r a ç o s ; semMlexionar os cotovelos, o movimento partindo dos ombros, trabalho auxiliar de pernas ( e l e v a ç ã o ) ou de quadris

( t o r ç ã o ) .

A defesa com um dos braços, lateralmente, foi utilizada sempre que os atletas necessitavam defender uma bola mais longe do corpo, e, em geral, o faziam com a parte interna do têrço inferior do antebraço, man-tendo a m ã o fechada. A essas defesas quase sempre se sucedia uma queda lateral.

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c) A defesa em mergulho — A mais empregada foi a defesa com mergulho ventral, com bom rendimento. O atleta projetava seu corpo bem à frente, recuperava a bola com uma das m ã o s e com a outra auxiliava o amortecimento do impacto no solo, feito com o abdome e a parte superior das coxas, mantendo as pernas flexionadas para proteger os joelhos.

A defesa com rolamento quase n ã o foi utilizada, a não ser pela equipe japonesa feminina, e assim mesmo poucas vezes.

d) Equipamento. Estão consagradas pelo uso as joelheiras protetoras (acolchoadas), de origem japonesa. Praticamente T Ô D A S as atletas usa-vam tal equipamento, mas seu uso entre os homens era um tanto limitado. Essa preferência se justifica pela proteção eficaz dos joelhos por ocasião das qúedas, t ã o f r e q ü e n t e s na defensiva.

Princípios de ataque

a) Saques — Quase todas as equipes preferiram os saques dirigidos e com trajetórias irregulares aos saques violentos, pois, com as recepções de manchete, há mais facilidade para defesa destes últimos. E m sua maio-ria, eram dirigidos para o fundo da quadra, a fim de dificultar o primeiro passe, visando ou o local da infiltração ou um jogador fraco na recepção. Os tchecos experimentaram saque por baixo, altíssimo, mas sem obter ren-dimento significativo. Os japoneses continuam apresentando ó t i m o rendi-mento com seus saques, em especial sua equipe feminina.

b) Passes — A recepção do saque praticamente só era feita de

man-chete, pois raríssimas v ê z e s os jogadores o faziam com toque por cima. Na

- c o n t i n u a ç ã o das jogadas era preferido o passe por cima.

c) Levantamentos — Foram os mais variados p o s s í v e l : longos, altos e rasantes, para as pontas da rêde, curtos, baixos e rasantes, para o meio, quase sempre precedidos de fintas, das quais destacamos as das equipes japonesas, pela variedade e rapidez de e x e c u ç ã o , especialmente nas bolas de tempo. Notou-se, nesses casos, a grande sincronização existente entre duplas "cortador-Ievantador", evidenciando ter havido um acurado treina-mento entre ê s s e s eletreina-mentos.

d) Cortadas — Predominaram as cortadas de frente, com i m p u l s ã o nos dois p é s . Notou-se a procura de maior altura de ataque da bola por parte dos cortadores mais altos, com a finalidade de sobrepujar o bloqueio adversário, batendo por cima -(especialmente russos, tchecos e a l e m ã e s ) . Esses cortadores utilizavam bastante o punho, procurando esticar o braço ao m á x i m o no momento da batida na bola, obtendo assim maior altura. c) Largadas — Bastante utilizadas, em face do poderio dos bloqueios. Obtiveram bom aproveitamento, notando-se certa c o n d e s c e n d ê n c i a dos árbitros com relação a flagrantes c o n d u ç õ e s de bola nessas jogadas.

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T Á T I C A D O J O G O

Ofensiva — A s a ç õ e s ofensivas baseavam-se no emprego constante dos

t r ê s atacantes na rêde, utilizando-se das fintas para dividir o bloqueio a d v e r s á r i o . Os levantamentos eram feitos por um defensor, que se infil-t r a v a sempre que p o s s í v e l . A s infil-trocas, em geral, procuravam colocar o ainfil-ta- ata-cante mais alto no centro da rêde, para o bloqueio, ou o melhor cortador • n a entrada da r ê d e e o levantador na direita, para o caso de n ã o ser pos-s í v e l a infiltração.

Sobressaiu-se a equipe 'japonêsa masculina n a e x e c u ç ã o de fintas e bolas rápidas, de tempo, nas quais o cortador salta antes do levantamento, que s ó é feito depois d ê s t e estar no ar. Muitas vezes t a m b é m o levantador saltava para efetuar o levantamento.

A cobertura do ataque era feita, sempre, com quase todo o time cer-rando sobre o companheiro atacante, na zona de ataque, para recuperar a bola quando bloqueada pelo adversário. ( F i g . 4)

Defensiva — A a r m a ç ã o predileta foi a meia-lua com o centro recuado,

bloqueio duplo nas pontas e triplo no meio. ( F i g . 1) Havia equipes que trocavam, no fundo, os defensores de posição, após o saque, para, de acordo com o ataque adversário, ter seus melhores elementos de defesa nas zonas mais exploradas pelos atacantes contrários. Notou-se que os defensores se colocavam bem p r ó x i m o s à s liqhas l i m í t r o f e s da quadra, quer do fundo quer laterais. Na r e c e p ç ã o do saque, as f o r m a ç õ e s adotadas foram a poli-gonal com 5 (cinco) elementos em "W" e a meia-lua de 4 (quatro) elemen-tos. Nesta ú l t i m a o cortador do centro da r ê d e e o infiltrador. procuram' colocar-se p r ó x i m o à rêde, sem participar da r e c e p ç ã o do saque. ( F i g . 2 e 3)

Armação das equipes — D e modo geral, as equipes apresentavam-se

com 6x6 com esquema de 4x2. ( F i g . 5)

C — cortadores principais: grande estatura, homens de fôrça.

I — i n t e r m e d i á r i o s : excelentes jogadores no ataque e da defesa bem como nos levantamentos.

L - C — levantadores — t a m b é m cortadores, p o r é m os mais h á b e i s no toque, eram os que se infiltravam mais f r e q ü e n t e m e n t e .

Obs.: Algumas vezes u m dos " L - C " era s u b s t i t u í d o por u m " C " ou " I " , conforme o caso, aumentando a p o t ê n c i a do ataque ou do bloqueio.

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A A R B I T R A G E M 8 < 5 a >A zolhbxt zozrt •rtústf.

NoHocante à arbitragem, embora muito i d ê n t i c a à do B r a s i l , foram marcantes: alguns aspectos;(.especialmente quanto^ ao critério /deStoque de bola, os quais passamos a registrar: . . , ~

a) ^Reçepção do saque( — r£ maioria absoluta^ dos s a q u e s , M . r e c e b i d a

de mancnèflè^ sendo raríssimas as r e c e p ç õ e s d ê toque, muit<T enmora,'quan-do acontecidas, n ã o foram penalizadas porque- e f è t u a d a s corretámerífe.

b) Passes e Levantamentos — N a c o n t i n u a ç ã c r d o - j ô g t r h a v i a ~ g r a n d e liberalidade para com toque de bola, e m S e s p é c i a l quanto à°'condução. Isto quer dizer: era tolerado u m tempo de r e t e n ç ã o da bola nas m ã o s do jogador,jDenutaaior;.da:qü€qestaròos habituados í a b v e r i á q u i i i a í B r a s i l . t O c o r -r i a especialmente com os levantamentos da equipéojapo-riêsqimasculiha;? que, assim, apresentou u m j ô g o de r a r a beleza, favorecida que foi a exe-cU£ão3decftàtáâ?e'Í)ôlá£3!é témfõC^noq aoiium sup ob onaurioo oA ( í

,ra3 £ a zozoiioqve aza s s i b è m aBjneiolib moo 29qiup9 ac o i i n o o h d i í i í j p o c) Defesas — Notou-se c e r t a - p r e v e n ç ã è contrabas.défesasctíeocartadâst

foram toleradas. Maior r e t e n ç ã o da bola nas m ã o s e trajetória modificada, após seu início, f o r a r u . a ^ ^ f ^ e n ç ^ ^ t a d a ^ , e í ^ C j l a ç ã o ao critério seguido

no B r a s i l . ° 1

; JViVbnolo s£Í)£'jor ?s, aoíao-iols-í oinombHooao) 0I2 Transcrevem-se abaixo o p ê s o e a altüra dos jogadores e jogadoras das principais •'equipes do Y õ l i b ò l m a n d i a l rjb è m - c o m õl ca s ^ r é s p é c t i v ã s l m é d i a s :

-obqooxo Á o d o Ü s oJ?.t tao-iobs£oj; zuoz ob oobiT o h o b o q obriG-ig o e i u i c i a o

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Países Pesos médios P a í s e s Pesos m é d i o s Rússia 86,4 kg Rússia (70,4 kg U . S. A . 85,3 kg P o l ô n i a 67,2 kg Tcheco 82,4 kg Japão 66,0 kg Alemanha 81,5kg Peru 65,6 kg Brasil 81,0 kg J a p ã o 79,0 kg

Da comparação das alturas e pesos m é d i o s podemos concluir, com re-lação à equipe brasileira:

1) Ao contrário do que muitos pensam, no tocante à estatura há um equilíbrio entre as equipes com diferenças m é d i a s n ã o superiores a 2 cm, estando os brasileiros dentro dessa faixa.

2) Quanto ao peso m é d i o , que de certo modo, vem significar (consi-derando as alturas m é d i a s em relativo equilíbrio) maior ou menor massa muscular, notamos que os brasileiros e s t ã o inferiorizados com relação aos russos (— 5,4kg), americanos (— 4,3kg) e tchecos ( — 1,4kg), assim como estão os a l e m ã e s e os japoneses.

C O N S I D E R A Ç Õ E S G E R A I S

Ficou mais uma vez caracterizada a e x i s t ê n c i a de duas escolas táticas, dentro do Volibol: a e u r o p é i a e a asiática. Suas principais características são (especialmente referentes às jogadas ofensivas):

1) A Escola Européia — Baseando seu sistema de j ô g o na elevada estatura e grande poderio físico de seus jogadores, isto aliado à excepcional formação técnica, as equipes centroeuropéias (TchecoEslOYáquia, R ú s -sia, Alemanha, Polônia e B u l g á r i a ) apresentam um padrão de j ô g o mais simples e objetivo: empregam mais bolas levantadas nas extremidades da rêde, altas, com os cortadores procurando elevar-se acima do bloqueio adversário, e atacando com v i o l ê n c i a .

2) Escola A s i á t i c a — É liderada pelo J a p ã o , o qual, dispondo de jo-gadores t a m b é m altos, mas de menor poderio físico, recorre a bolas rápi-das e a fintas f r e q ü n t e s no meio da rêde, a fim de dividir o poderoso blo-queio dos seus adversários europeus. É um sistema de j ô g o que exige longos treinamentos, quer individuais, em duplas ou em trincas, ou ainda em conjunto. Acreditamos em sua grande eficiência, conforme comprovam os resultados dos j a p o n ê s e s nos ú l t i m o s torneios internacionais, mas vemos certas l i m i t a ç õ e s em sua aplicabilidade às equipes brasileiras, pois o nosso

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atleta não se submete, de bom grado, a longos treinamentos e nem tem elevada formação técnica individual, sendo, d ê s t e modo, difícil atingir n í v e l satisfatório de eficiência nas c o n d i ç õ e s atuais vigentes no Volibol brasi-leiro, quer nos clubes, quer em s e l e ç õ e s .

É, a nosso ver, u m engano julgar que bastará que o Brasil simples-mente passe a empregar os m é t o d o s dos japoneses para colocar-se em destaque nas c o m p e t i ç õ e s mundiais.

É n e c e s s á r i o , pois, que se atente para os seguintes pontos:

a) H á uma. flagrante inferioridade no campo da T É C N I C A I N D I V I -D U A L entre os brasileiros e os europeus e asiáticos, a qual deve ser sanada a partir dos clubes onde se formam os praticantes.

b) O atleta brasileiro dificilmente irá submeter-se a exaustivos trei-namentos (como os dos japoneses), i n d i s p e n s á v e i s à s boas e x e c u ç õ e s das jogadas da escola asiática, onde se procura compensar com vantagens t á -ticas a vantagem física dos oponentes.

c) O atleta brasileiro, fisicamente, apresenta-se inferiorizado em re-lação aos centro-europeus, mas equilibra-se com os japoneses, sem, no entanto, dispor da mentalidade destes ú l t i m o s com respeito à dedicação aos treinamentos, assim como t a m b é m n ã o tem o apoio material e finan-ceiro que os n i p ô n i c o s d i s p õ e m .

C O N C L U S Õ E S

H á ainda um grande trabalho à frente dos nossos técnicos, dirigentes e atletas no sentido de colocar o Brasil entre as principais equipes de Vo-libol Mundial. Somente u m trabalho de base, expecialmente no campo da T é c n i c a Individual e da P r e p a r a ç ã o Física, nos dará possibilidades de v i r a adotar uma Escola Tática de caráter brasileiro, de acordo com as condi-ç õ e s do nosso atleta, aproveitando as e x p e r i ê n c i a s dos outros e adaptando--as devidamente ao nosso caso.

A t í t u l o de sugestão, apresentamos algumas diretrizes que julgamos c a b í v e i s no treinamento dos volibolistas brasileiros, e nos parece ideal sua adoção nos clubes, e n ã o apenas por ocasião de seleções, com curto prazo d i s p o n í v e l .

a) Preparação Física — Musculação

Sendo o Volibol u m desporto onde a potência muscular é essencial, torna-se i m p r e s c i n d í v e l trabalho de m u s c u l a ç ã o desde a fase de formação do atleta, que d e v e r á conter, pelo menos, e x e r c í c i o s com cargas que me-lhorem, a i m p u l s ã o vertical (agachamentos e e l e v a ç ã o na ponta dos p é s , barra à n u c a ) , que fortaleçam os abdominais (prancha inclinada) e a cin-tura e s c a p u í a r (desenvolvimentos, e l e v a ç õ e s com halteres e t c ) . Tais exer-cícios poderão ser feitos sob a forma de circuito ou separadamente, em

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séries. Os treinadores d e v e r ã o interessar-se por, esse aspecto do treinamen-to, consultando literatura especializada.

b) Preparação Técnica — (Fundamentos)

De vital importância na f o r m a ç ã o inicial do atleta, os • fundamentos nem sempre são .praticados com gosto, pois a preferência dos praticantes se dirige ao j ô g o propriamente dito. Isso nos leva a crer que o treinador poderá utilizar-se de recursos para despertar o interesse , de seus pupilos pelos fundamentos, tais como a realização de partidas entre duplas ou trin-cas, em que se utilizem estes ou aqueles fundamentos, sem objetivo de obter a queda da bola, mas sendo os pontos consignados pela e x e c u ç ã o incorreta de um fundamento pelo adversário. Deve-se frisar, no entanto, que n ã o prescrevemos a abolição do bãte-bola dois a dois ou em trincas ou grupos, mas sim uma distribuição criteriosa do tempo para evitar a satu-ração i n e v i t á v e l de longas horas de sua prática, alternando-a com "jogos" adaptados.

c) P r e p a r a ç ã o Tática

Desde cedo o atleta d e v e r á conhecer a sua colocação correta na quadra, as trocas, as fintas e t c , bem como a finalidade e vantagem de cada uma.

Os treinadores d e v e r ã o utilizar-se de palestras, com fotos, slides, filmes ou quadro-negro, para transmitir ê s s e s conhecimentos aos atletas, em espe-cial os iniciantes.

Infelizmente, nas equipes iniciantes, é raro encontrarmos táticas modernas, pois os t é c n i c o s não se arriscam a aplicálas, preferindo, no m á x i -mo, um "4x2" com trocas.

Outra providência que a u x i l i a r á muito os t é c n i c o s de equipes jovens é obrigá-las a assistir a jogos mais categorizados, quando e n t ã o poderão ver em prática e comentar os processos táticos ensinados.

d) Atualização de dirigentes, técnicos e árbitros

Os r e s p o n s á v e i s pelo Volibol no Brasil devem procurar sua constante atualização, de preferência aproveitando ocasiões como as dos Campeona-tos Brasileiros para a realização de Congressos ou S i m p ó s i o s , onde haja larga troca de pontos de vista entre todos.

Os dirigentes necessitam de conhecimentos m í n i m o s para n ã o interfe-rir no trabalho dos técnicos; estes, por sua vez, com freqüência são ultra-passados pela falta de i n f o r m a ç ã o e intercâmbio.

Quanto aos árbitros, do mesmo modo devem estar perfeitamente atua-lizados com o Volibol em geral, para n ã o prejudicarem a técnica e a tática com i n t e r p r e t a ç õ e s errôneas à luz da c o n c e i t u a ç ã o internacional.

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Referências

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