• Nenhum resultado encontrado

BRENO VINICIUS DOS SANTOS MEIRELES, Análise de patologias em escolas municipais em Bom Jardim – MA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "BRENO VINICIUS DOS SANTOS MEIRELES, Análise de patologias em escolas municipais em Bom Jardim – MA"

Copied!
53
0
0

Texto

(1)

BRENO VINICIUS DOS SANTOS MEIRELES

ANÁLISE DE PATOLOGIAS EM ESCOLAS MUNICIPAIS EM BOM JARDIM – MA

SINOP – MT 2019/01

(2)

ANÁLISE DE PATOLOGIAS EM ESCOLAS MUNICIPAIS EM BOM JARDIM – MA

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Prof. Orientador: Dr. Roberto Vasconcelos Pinheiro.

SINOP – MT 2019/01

(3)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Relação de escolas da sede do município ... 15

Quadro 2 - Relação de escolas da zona rural do município ... 16

Quadro 3 - Relação de todos os prédios públicos do município ... 18

Quadro 4 - Causas gerais de defeitos em edifícios ... 24

Quadro 5 - Origens da umidade em edificações ... 27

Quadro 6 - Principais causas que proporcionam fissuras ... 31

Quadro 7 - Principais tipos de agentes de deterioração da madeira ... 33

Quadro 8- Quadro de diagnóstico, Prognóstico e Terapia ... 44

Quadro 9 - Falhas e subfalhas ... 45

(4)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Localização de Bom Jardim no estado do Maranhão ... 13

Figura 2 - Localização de Bom Jardim no Brasil ... 14

Figura 3 - Vista Aérea de Bom Jardim ... 14

Figura 4 - Origem dos problemas patológicos ... 24

Figura 5 - Conceituação de vida útil de concreto tomando por referência o fenômeno de corrosão de armaduras. ... 25

Figura 6 - Causas de aporte e de remoção da água nas alvenarias ... 27

Figura 7 - Fissura ... 29

Figura 8 - Trinca ... 29

Figura 9 - Rachadura ... 30

Figura 10 - Localização das patologias na planta da edificação ... 49

(5)

LISTA DE ABREVIATURAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CDC – Código de Defesa do Consumidor EMEB – Escola Municipal de Educação Básica IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística NBR – Norma Brasileira

PPCI – Plano de Prevenção Contra Incêndio

PROCON – Programa de Proteção e Defesa do Consumidor

SEMISP – Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

(6)

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Análise de patologias estruturais em edificações públicas em Bom Jardim – MA.

2. Tema: Engenharia Civil. 3. Delimitação do Tema: CNPQ.

4. Proponente(s): Breno Vinicius dos Santos Meireles. 5. Orientador(a): Dr. Roberto Vasconcelos Pinheiro.

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso.

7. Público Alvo: Comunidade acadêmica das escolas municipais de Bom Jardim – MA.

8. Localização: Bom Jardim – MA 9. Duração: 09 meses.

(7)

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 8 2. PROBLEMATIZAÇÃO ... 10 3. JUSTIFICATIVA ... 11 4. OBJETIVOS ... 12 4. 1. OBJETIVO GERAL ... 12 4. 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 12 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 13 5. 1. A CIDADE ... 13

5. 1. 1. ESCOLAS DE BOM JARDIM ... 15

5. 2. PATOLOGIAS: CONCEITOS IMPORTANTES ... 23

5. 2. 1. PATOLOGIAS ... 23

5. 2. 2. VIDA ÚTIL ... 24

5. 3. INSPEÇÃO ... 26

5. 4. AÇÃO HIGROSCÓPICA (UMIDADE) ... 26

5. 5 FISSURAS/ TRINCAS ... 28

5. 5. 1 TIPOS DE FISSURAS EM ALVENARIA ... 31

5. 5. 2 CAUSAS DE FISSURAS EM ALVENARIA ... 31

5. 6 ESTRUTURAS DE MADEIRA ... 32

5. 7 CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES BIÓTICOS ... 34

5. 7. 1 BACTÉRIAS ... 34

5. 7. 2 FUNGOS ... 34

5. 7. 3 INSETOS ... 34

5. 8 DESCOLAMENTO DO REVESTIMENTO DA ALVENARIA ... 35

6. METODOLOGIA ... 37

(8)

b. Análise descritiva: ... 37

c. Pesquisa explicativa: ... 37

d. Resultados: ... 38

e. Normas Brasileiras a serem utilizadas para análise: ... 38

7. CRONOGRAMA ... 39 8. REFERÊNCIAS ... 40 9. ANEXOS ... 44 9. 1 ANEXO I ... 44 9. 2 ANEXO II ... 45 9. 3 ANEXO III ... 49 9. 4 ANEXO IV ... 50 9. 5 ANEXO V ... 51 9. 5 ANEXO VI ... 52

(9)

1. INTRODUÇÃO

Desde os tempos remotos, o homem vem construindo obras de engenharia a fim de proporcionar conforto, bem-estar da população e melhores condições de vida. O tempo passou, construíram-se casas, prédios, estradas, escolas, pontes etc. e, inevitavelmente, apareciam problemas nas construções, forçando assim, que o homem procurasse soluções para sanar tais problemas. Souza (1998), comenta que devido ao crescimento acelerado da construção civil, houve a necessidade de se inovar e, junto a isso, aceitou-se maiores riscos.

Segundo Rocha (2015), as edificações estão subordinadas a sofrerem com as ações de agentes que colaboram com a redução da vida útil e, concomitantemente, diminuem, significativamente, sua resistência.

O estudo da Patologia das Construções teve grande inspiração na medicina. O engenheiro passou então buscar a origem das manifestações patológicas (diagnosticar os problemas das estruturas), estudar os mecanismos e consequências destas manifestações e, com isso, prever como o problema evoluiria e qual seria o comportamento da estrutura (elaborar prognósticos), passou a tratar a causa desta manifestação de forma a sanar definitivamente o problema (indicar terapias) e até mesmo a desenvolver sistemas de proteção que impedissem a ocorrência da manifestação (profilaxia das edificações). (ROCHA, 2015, p. 3)

Segundo Oliveira (2018), com o advento do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON), o consumidor brasileiro tornou–se muito mais exigente e esclarecido em relação a seus direitos. As empresas do ramo da construção civil começaram a sentir necessidade de padronizar e aumentar a qualidade em suas obras, o que inevitavelmente acarretou em aumento nos custos pós-venda.

De acordo com Dórea et al. (2010), os profissionais do ramo da construção civil visam economia de tempo e baixo custo, porém, algumas vezes, adotam soluções de caráter duvidoso e sem o devido cuidado para atender às normas técnicas já estabelecidas. Os mesmos, ocasionalmente, mascaram possíveis falhas, ainda durante o processo de execução e, futuramente, comprometem a realização de um diagnóstico preciso. Fazem isso, temendo prejuízos financeiros, porém, sem se atentar que suas tomadas de decisões equivocadas podem resultar em patologias, possivelmente, mais graves. Executar corretamente evita gastos financeiros com reparações e intervenções e assim mantém a vida útil das obras, além de evitar acidentes. “É bastante comum não haver distinção entre os termos utilizados para descrever as manifestações patológicas, que são chamadas de lesões, danos, defeitos e falhas [...]”. (DÓREA et al., 2010, p. 2).

(10)

Desta forma, este trabalho tem função de apresentar e descrever as principais manifestações patológicas apresentadas em edificações públicas na cidade de Bom Jardim – MA, buscando entender suas principais causas e analisar soluções que poderiam impedir ou ao menos minimizar os problemas ali apresentados.

(11)

2.PROBLEMATIZAÇÃO

Bom Jardim é uma cidade que foi fundada na década de 1960 e, atualmente, possui 52 anos de emancipação. Porém, em todo este período de emancipação política, as administrações públicas municipais não deram a devida atenção aos prédios públicos, o que resultou em edificações bem antigas, encontrando-se em estado de calamidade ou com péssimas condições de funcionamento, sendo que, na maioria delas não houve manutenções periódicas preventivas ou reparos adequados.

Tal fato, fez com que surgisse vários tipos de patologias, tais como: fissuras, trincas e rachaduras nas alvenarias; descolamento de revestimentos das alvenarias; apodrecimento e deformações das estruturas de cobertura; entre outras. Portanto, quais os diagnósticos e prognósticos para tais situações?

(12)

3. JUSTIFICATIVA

Ultimamente tem-se visto problemas causados por erros de engenharia (por omissão ou por falta de conhecimento técnico), como os rompimentos das barragens em Mariana e Brumadinho, por exemplo.

Em Bom Jardim não foi diferente e, por pouco, também não foi alvo de comoção nacional. A estrutura da Escola Municipal Frei Antônio Sinibaldi colapsou, ou seja, o teto e paredes de uma das salas desabaram. Vale ressaltar que, nesta edificação, foi realizada uma reforma recente, mas, infelizmente não evitou os problemas estruturais, principalmente na cobertura. É possível que, os reparos tenham sido executados sem identificar a real causa das patologias ou identificados erroneamente e, portanto, realizadas intervenções de maneira inadequadas.

Vale ressaltar que as técnicas construtivas, assim como os materiais utilizados na construção civil, evoluíram ao passar do tempo. Junto a isso, a preocupação com a segurança e com o conforto do usuário também tornaram–se pontos fundamentais. Exemplo disso, são os PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndio) e SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), que são obrigatórios para o funcionamento das escolas. Contudo, em Bom Jardim, até mesmo em escolas construídas recentemente, não há sinal da elaboração dos citados sistemas de proteção. Sinal de que é uma cidade, localizada em um dos estados mais pobres do país, que não acompanha devidamente o progresso do resto do país.

Haja vista o que já foi mencionado até aqui, faz-se necessário uma análise aprofundada nas escolas desta região, para que se saiba a real situação em que elas se encontram e, assim, seja possível garantir mais segurança aos usuários destes. Em princípio, a resposta a estes problemas não será suficiente para a solução de todos os problemas já instaurados, porém, o projeto de pesquisa proposto poderá contribuir, significativamente, para a melhoria das edificações e, principalmente, da comunidade que utiliza estes espaços.

(13)

4. OBJETIVOS

4. 1. OBJETIVO GERAL

Identificar possíveis manifestações patológicas em escolas do município de Bom Jardim.

4. 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

✓ Identificar as possíveis causas de umidade nestas edificações;

✓ Identificar as possíveis causas de fissuras, trincas e rachaduras nestas edificações;

✓ Identificar as possíveis causas de apodrecimento das peças madeira da estrutura de cobertura das edificações;

✓ Identificar as possíveis causas de descolamento de revestimento nestas edificações;

✓ Propor soluções para o reparo das inconformidades encontradas;

✓ Apresentar modos de prevenção para buscar evitar o aparecimento de manifestações patológicas futuras.

(14)

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5. 1. A CIDADE

Bom Jardim é um município brasileiro do estado do Maranhão. Sua população é de 41.435 habitantes segundo estimativa do IBGE em 2018. Na Figura 1, pode-se ver a localização do município dentro do estado do Maranhão, e na Figura 2, sua localização dentro do país.

Figura 1- Localização de Bom Jardim no estado do Maranhão

(15)

Figura 2 - Localização de Bom Jardim no Brasil

Na Figura 3 apresenta-se uma visão aérea recente da cidade.

1

1 Fotografia tirada através de um drone, pelo jornalista bonjardinense Rafael Gonçalves e publicada em sua rede

social.

Fonte: Gonçalves (2018)¹. Fonte: Nordnordwest (2009).

(16)

5. 1. 1. ESCOLAS DE BOM JARDIM

Conforme Madeiro (2015), o município possui atualmente 108 unidades escolares da Rede Pública de Ensino Municipal em funcionamento, sendo que 10 delas encontram-se na zona urbana do município. No Quadro 1, tem-se a relação de escolas localizadas na zona urbana do município.

Quadro 1 - Relação de escolas da sede do município

Nº EMEB Endereço Ano de construção Ano / última Reforma nº de salas nº alunos Modalidade 01 Ney Braga Rua 7 de setembro, centro 12 872 Ensino fund. maior (6º ao 9º ano)

02 Prof. Dinare Feitosa

Rua Travessa das Flores, s/n, Alto dos

Praxedes 11 730

Ensino fund. maior (6º ao 9º ano)

03 Frei Antonio Sinibaldi

Pr. Miguel Meireles,

Vila Meireles 11 588

Ensino fund. menor (1º ao 5º ano)

04

Rosilda Martins de Oliveira

Rua Rio Branco, s/n,

Alto dos Praxedes 05 237

Ensino fund. menor (1º ao 5º ano) e educação infantil

05

Raimundo Meireles Pinto

Rua Dom Campos, s/n,

Vila São Bernardo 04 185

Ensino fund. menor (1º ao 5º ano) e educação infantil

06 Adroaldo Alves Matos Rua R. de Janeiro, s/n, Vila Pedrosa

05 273

Ensino fund. menor (1º ao 5º ano)

07 Dr. Antonio Muniz Alves Rua do Flamengo, s/n, Vila Muniz 04 269

Ensino fund. menor (1º ao 5º ano) e educação infantil

08 A. Feitosa Primo Rua Nova, s/n, Alto dos Praxedes 05 246 Ensino fund. menor (1º ao 5º ano)

09

Inst.de Educ. Infantil Adroaldo A. Matos

Rua Humberto de

Campos, s/n, centro 09 573 Creche e Educação

Infantil

10

Inst.de Educ. Infantil Maria S. F. de Araújo

Rua Rio Branco, s/n,

Alto dos Praxedes 04 157 Creche e Educação

Infantil2

Os restantes das escolas estão localizadas na Zona Rural, sendo que nem todas estão em funcionamento. No Quadro 2 tem-se a relação dos principais povoados que contemplam escolas:

2 SEMISP de Bom Jardim – MA. Dados obtidos pelo pesquisador através de um estágio realizado na Prefeitura

(17)

Quadro 2 - Relação de escolas da zona rural do município

Nº EMEB Endereço Ano de

construção

Ano / última Reforma

nº de salas nº alunos Modalidade

01 Men de Sá Rua principal, n/s, pov.

Rosário 03 97

Fundamental menor 02 Santa Clara Rua principal, n/s, pov.

Rosário 03 108

Fundamental e Ed. Infantil

03 Dep. Vieira da Silva Rua principal, n/s, pov.

Rapadura Velha 01 16

Fundamental e Ed. Infantil

04 Dom Pedro II Rua principal, n/s, pov.

Rapadurinha 02 71

Fundamental e Ed. Infantil

05 Raimundo Nonato Pinheiro Rua da Padaria, s/n, Novo

Carú 02 118

Fundamental menor 06 Dr. Mário Henrique Simonsen Praça da Matriz, s/n, Novo

Carú 02 142

Ensino Fundamental 07 Eurico Gaspar Dutra Praça da Matriz, s/n, Novo

Carú 02 75

Fundamental e Ed. Infantil

08 Nossa Senhora de Fátima Pov. Jatobá Ferrado 01 08 Fundamental e Ed.

Infantil

09 Antonio Carlos Beckman Rua Principal, Pov. Tirirical 04 117 Ensino

Fundamental

10 Malrinete Gralhada Rua da Paz, s/n, pov. Tirircal 03 111 Fundamental e Ed.

Infantil 11 Zé Ferino Gomes Pereira Rua do Brejo, s/n, pov. Zé

Boeiro 02 62

Fundamental e Ed. Infantil

12 Nagib Haickel Pov. KM 18 04 100 Fundamental e Ed.

Infantil

13 Frei Damião Pov Galego do Fernando 02 21 Fundamental e Ed.

Infantil

(18)

Quadro 2 – CONT.

Nº EMEB Endereço construção Ano de Ano / última Reforma nº de salas nº alunos Modalidade

14 Frei Henrique de Coimbra Pov. Escada do Carú 02 30 Fundamental e Ed.

Infantil 15

Castro Alves Rua Principal, s/n, pov.

Cassimiro 06 154

Fundamental e Ed. Infantil

16

Luis Rego Rua Principal, s/n, Pov.

Centro do Nascimento 01 36

Fundamental e Ed. Infantil

17

Nossa Senhora dos Anjos Pov. Centro do João Bastião 02 26 Fundamental e Ed.

Infantil 18

Manoel da Conceição Pov. Boa esperança da Àgua

Preta 01 29

Fundamental e Ed. Infantil

19

Dom Pedro I Rua Principal, Pov. Barraca

lavada 02 16

Fundamental e Ed. Infantil

20 Princesa Isabel Pov. Boa Vista 01 16 Fundamental e Ed.

Infantil

21 São Miguel Pov. Barrote 02 31 Fundamental e Ed.

Infantil

(19)

No total, todos os prédios públicos pertencentes ao município, próprios ou não, estão relacionados no Quadro 3:

Quadro 3 - Relação de todos os prédios públicos do município

IMÓVEL LOCAL ÁREA CONST.

(m²) SITUAÇÃO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS

SECR. DE INFR. E SERVIÇOS SEDE 447.92 ALUGADO

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CASA DO CONSELHO SEDE 61.96 ALUGADO

CREAS ALTO DOS PRAXEDES SEDE 228,49 ALUGADO

SECRETARIA DE ESPORTE, CULTURA E LAZER SECRETARIA DE ESPORTE E

LAZER SEDE 133.10 ALUGADO

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PREF. MUNICIPAL DE BOM

JARDIM SEDE 809.81 PRÓPRIO

GUARDA MUNICIPAL SEDE 161.50 ALUGADO

SECRETARIA DE GESTÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS

ALMOXARIFADO CENTRAL SEDE 394.44 ALUGADO

SECRETARIA DE SAÚDE

SECR. MUNICIPAL DE SAÚDE SEDE 173,13 ALUGADO

CENTRO DE SAÚDE RAIMUNDO

NASSAU SEDE 490.41 ALUGADO

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

ALTO DOS PRAXEDES SEDE 161.93 ALUGADO

VIGILÂNCIA SALITÁRIA SEDE 150.25 ALUGADO

UN. BÁSICA DE SAÚDE CENTRO SEDE 187.85 ALUGADO

CENTRO DE ABASTECIMENTO

FARMACÊUTICO SEDE 122.55 ALUGADO

CASA DE APOIO SÃO LUÍS SÃO LUIS 323.93 ALUGADO

CASA DE APOIO BOM JARDIM -

VILA MUNIZ SEDE 72.61 ALUGADO

UBS VILA PEDROSA SEDE 108,42 ALUGADO

POSTO DE SAÚDE CRISTALÂNDIA SEDE 80.32 ALUGADO

FUNASA SEDE 116.95 PRÓPRIO

MATADOURO SEDE 194.65 PRÓPRIO

MERCADO MUNICIPAL SEDE 1460.23 PRÓPRIO

SEC. DE AGRICULTURA SEDE 314.76 PRÓPRIO

UBS ANTONIO CONSELHEIRO REGIÃO

VARIG/MIRIL 210.60 PRÓPRIO

UBS CASSIMIRO POV. CASSIMIRO 368.54 PRÓPRIO

UBS NOVO CARU POV. NOVO CARU 249.53 PRÓPRIO

(20)

Quadro 3 – CONT.

IMÓVEL LOCAL ÁREA CONST.

(m²) SITUAÇÃO

UBS ROSÁRIO POV.ROSÁRIO 158.57 PRÓPRIO

UBS SANTA LIUZ POV.SANTA LUZ 195.53 PRÓPRIO

UBS TIRIRICAL POV. TIRIRICAL 218.53 PRÓPRIO

UBS VILA BANDEIRANTE POV. VILA

BANDEIRANTE 233.59 PRÓPRIO

UBS IGARAPÉ DOS ÍNDIOS POV. IGARAPÉ DOS

ÍNDIOS 210.22 PRÓPRIO

UBS VARIG REGIÃO

VARIG/MIRIL 269.53 PRÓPRIO

UBS BREJO SOCIAL REGIÃO

VARIG/MIRIL 230.14 PRÓPRIO

UBS VILA NOVO JARDIM REGIÃO

VARIG/MIRIL 230.14 PRÓPRIO POSTO DE SAÚDE S. PEDRO CARU SÃO PEDRO CARU 230.14 PRÓPRIO

CAPS SEDE 220.74 PRÓPRIO

UBS OSCAR POV. OSCAR 196.20 PRÓPRIO

HOSPITAL SEDE 491.07 PRÓPRIO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB. BOM JESUS POV. VILA NOVO

JARDIM 124.79 ALUGADO

EMEB. ESTER FIGUEIRA FERRAZ POV. SAPUCAIA 108.14 ALUGADO EMEB. SANTA RITA DE CÁSSIA POV. VILA

AEROPORTO 102.00 ALUGADO

EMEB. NOSSA SENHORA APARECIDA

POV.

CRISTALÂNDIA 182.18 ALUGADO EMEB. DR. NUNES FREIRE POV. TURIZINHO 191.96 ALUGADO DEPOSITO DE MATERIAL DE

EXPEDIENTE E GRÁFICO SEDE 85.05 ALUGADO

DEPOSITO DE MATERIAL

DIDÁTICO SEDE 64.15 ALUGADO

ANEXO DA I.E.I ADROALDO

ALVES MATOS SEDE 231.20 ALUGADO

EMEB. DR. MUNIZ ALVES SEDE 90.21 ALUGADO

EMEB. RUI BARBOSA POV. ÁGUA

BRANCA 37.82 ALUGADO

EMEB. DR. ANTÔNIO MUNIZ

ALVES SEDE 90.21 ALUGADO

EMEB. DR. ANTÔNIO DINO POV. OSCAR 115.11 ALUGADO

EMEB. SÃO BENEDITO POV. BARRA DO

GALEGO ALUGADO

EMEB. JOÃO PAULO II POV. VILA BOM

JESUS 30.75 ALUGADO

ANTIGA SEMED SEDE 317.85 PRÓPRIO

EMEB MANOEL DA CONCEIÇÃO POV. BOA

ESPERANÇA 56.37 PRÓPRIO

EMEB FRANCISCA GERMANA DE

BRITO NEVES POV. SANTA LUZ 388.79 PRÓPRIO

CRECHE ADROALDO ALVES

MATOS SEDE 660.35 PRÓPRIO

(21)

Quadro 3 – CONT.

IMÓVEL LOCAL ÁREA CONST.

(m²) SITUAÇÃO ESCOLA ADROALDO ALVES

MATOS SEDE 452.40 PRÓPRIO

ESCOLA 03 DE SETEMBRO - ANT.

CONSELHEIRO REG. VARIG/MIRIL 285.52 PRÓPRIO

ESCOLA DOM PEDRO II POV. RAPADURINHA 112.36 PRÓPRIO

EMEB ALEXANDRE COSTA POV. CANAÂ 122.43 PRÓPRIO

EMEB ANTONIO CARLOS

BEKMAN POV. TIRIRICAL 189.02 PRÓPRIO

EMEB ANTONIO MUNIZ ALVES SEDE 447.23 PRÓPRIO

EMEB ANT. PALHANO POV. IGARAPÉ DO

JARDIM 71.40 PRÓPRIO

EMEB CASTRO ALVES POV. CASSIMIRO 576.32 PRÓPRIO

EMEB DINARE FEITOSA SEDE 1606.89 PRÓPRIO

EMEB DOM PEDRO POV. BARRACA

LAVADA 105.95 PRÓPRIO

EMEB DR. HENRIQUE POV. NOVO CARU 280.15 PRÓPRIO

EMEB DUQUE DE CAXIAS POV. IGARAPÉ DAS

TRAÍRAS 300.05 PRÓPRIO

EMEB EURICO GASPAR POV NOVO CARU 290.28 PRÓPRIO EMEB MARIO GUIDI POV. VILA ABREU 307.16 PRÓPRIO EMEB FREI DAMIÃO - GALEGO POV. GALEGO 174.29 PRÓPRIO EMEB SÕ MIGUEL - BARROTE POV. BARROTE 101.88 PRÓPRIO EMEB ANTONIO MOREIRA GOMES POV. IGARAPÉ

GRANDE 72.23 PRÓPRIO

EMEB GETÚLIO VARGAS POV. 3 OLHOS

DÁGUA 202.81 PRÓPRIO

EMEB GONÇALVES DIAS - RIO

AZUL REG. VARIG/MIRIL 76.50 PRÓPRIO

EMEB JOSÉ DE ANCHIETA POV. VILA

BANDEIRANTE 261.59 PRÓPRIO

EMEB LEONBEL BRIZOLA POV. VILA

BANDEIRANTE 273.28 PRÓPRIO

EMEB MACHADO DE ASSIS POV. VILA

BANDEIRANTE 170.70 PRÓPRIO

EMEB MEN DE SÁ POV. ROSÁRIO 125.83 PRÓPRIO

EMEB NAGIB HAICKEL POV. KM 18 311.80 PRÓPRIO

EMEB NOSSA SR APARECIDA -

CRISTALÂNDIA REG. VARIG/MIRIL 131.95 PRÓPRIO

EMEB PEDRO COSTA SOUSA POV. ÍNDIO DOS

MACHADOS 89.30 PRÓPRIO

EMEB PEDRO NEIVA DE SANTANA

POV. IGARAPÉ DOS

ÍNDIOS 482.53 PRÓPRIO

ANEXO EMEB PEDRO NEIVA DE SANTANA

POV. IGARAPÉ DOS

ÍNDIOS 130.73 PRÓPRIO

EMEB PRINCESA ISABEL POV. BOA VISTA 90.24 PRÓPRIO EMEB RAIMUNDO NONATO

PINHEIRO POV. NOVO CARU 276.83 PRÓPRIO

EMEB ROSA CASTRO I - BREJO

SOCIAL REG. VARIG/MIRIL 131.58 PRÓPRIO

EMEB ROSA CASTRO II - BREJO

SOCIAL REG. VARIG/MIRIL 156.03 PRÓPRIO

(22)

Quadro 3 – CONT.

IMÓVEL LOCAL ÁREA CONST.

(m²) SITUAÇÃO EMEB SANTA RITA DE CÁSSIA -

AEROPORTO REG. VARIG/MIRIL 73.80 PRÓPRIO

EMEB SÃO PEDRO - VARIG REG. VARIG/MIRIL 604.60 PRÓPRIO EMEB FREI ANTONIO SINIBALDE SEDE 1039.07 PRÓPRIO

EMEB ANTONIO FEITOSA PRIMO SEDE 371.78 PRÓPRIO

ESCOLA BOA ESPERANÇA POV. TURI DOS

COSTAS 48.43 PRÓPRIO

EMEB FERNANDO NORONHA POV. ZÉ BOEIRO 122.03 PRÓPRIO EMEB MARIA STELLA DE ARAÚJO SEDE 246.36 PRÓPRIO EMEB MALRINETE GRALHADA POV. TIRIRICAL 253.30 PRÓPRIO

EMEB NEY BRAGA SEDE 977.91 PRÓPRIO

EMEB NOSSA SR DE FÁTIMA POV. JATOBÁ

FERRADO 72.29 PRÓPRIO

EMEB RAIMUNDO MEIRELLES SEDE 205.13 PRÓPRIO

EMEB DEP. VIEIRA SILVA POV. RAPADURA

VELHA 48.43 PRÓPRIO

EMEB ROSILDA MARTINS SEDE 623.52 PRÓPRIO

EMEB SANTA CLARA POV. ROSÁRIO 421.68 PRÓPRIO

EMEB DR CLÁUDIO JR MOREIRA POV. IGARAPÉ DOS

ÍNDIOS 544.00 PRÓPRIO

EMEB NOSSA SENHORA DOS ANJOS

POV. JOÃO

SEBASTIÃO 134.71 PRÓPRIO

EMEB RUTH CARDOSO - GURVIA REG. VARIG/MIRIL 301.68 PRÓPRIO

EMEB ZÉ FERINO POV. NOVA OLINDA 72.29 PRÓPRIO

EMEB ADELAIDE MATOS POV. PEDRA DE

AREIA 268.16 PRÓPRIO

EMEB ALMIRANTE BARROSO POV. ALTO DA

SOFIA 72.29 PRÓPRIO

EMEB CAMINHO DO SABER - VI

SÃO FRANCISCO REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB CASTELO BRANCO - POV.

CABEÇEIRA BREJÃO REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB CECÍLIA MEIRELES - POV.

CENTRO DO ARISTIDES REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB CLEUMA SANTOS MATOS POV. CENTRO DO

ALFREDO 53.91 PRÓPRIO

EMEB CORAÇÃO DE JESUS POV. CHAPADA 50.44 PRÓPRIO EMEB MAZOU DE SOUSA - POV.

ALTO SANTO (FOGOIO) REG. VARIG/MIRIL 78.40 PRÓPRIO

EMEB DOM VALMIR POV. PALMEIRA

COMPRADA 82.36 PRÓPRIO

EMEB DANILO FURTADO - POV.

CÓRREGO JENIPAPO REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB DEP. VIEIRA DA SILVA POV. RAPADURA

VELHA 48.43 PRÓPRIO

EMEB DEUS É POR NÓS - ASS. BOA

ESPERANÇA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB É TUDO-POV. RIO DA ONÇA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB DR. BENEDITO A.

CARVALHO - POV. VILA PIMENTA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

(23)

Quadro 3 – CONT.

IMÓVEL LOCAL ÁREA CONST.

(m²) SITUAÇÃO EMEB EDSON LOBÃO - POV.

BREJO DA LUMA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB ESTER DE FIGUEIRA

FERRAZ POV. SAPUCAIA 72.60 PRÓPRIO

EMEB FRANCISCA MACHADO -

POV. VI NOVO JARDIM REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB FÉ EM DEUS - POV. LAGOA

DA SOMBRA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB FREI HENEIQUE DE COIMBRA

POV. ESCADA DO

CARU 268.16 PRÓPRIO

EMEB FUTURO DA VIDA - POV.

BREJÃO SUNIL REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB INFÂNCIA DO AMOR - POV.

VARIG SAPUCAIA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB JOÃO ALBERTO - POV.

BREJO DOS ÍNDIOS REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB JOSÉ PROCÓPIO - POV. TRÊS

PODERES REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB JOSÉ BENIFÁCIO POV. SÃO PEDRO

CARU 361.77 PRÓPRIO

EMEB JOSUÉ MONELO - POV.

CENTRO ZAQUEU REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB LAGO VERDE - POV.

MUTUM II REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB LEAL CRUZ - COMUNIDADE

RIO VERDE REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB LUIS REGO POV. CENTRO DO

NASCIMENTO 82.35 PRÓPRIO

EMEB MARIA SOCORRO O. DE

OLIVEIRA - POV RIO DOS BOIS REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB MARLY ANDRÉ - POV.

BARRAGEM DO MUTUM REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB NOVO HORIZINTE - POV

COCAL REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB OSVALDO CRUZ - SANTO

ANT. DO ALVOREDO/ MACACA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB PADRE NEWTON I. PEREIRA

- POV. FAZ. AMAZÊNICA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB PEDEIRA VITAL - POV. VILA

UNIÃO REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB REINI DA ALEGRIA - POV.

BREJINHO DA ÁGOA LIMPA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB RENASCER - VI SÃO

RAIMUNDO REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB ROSEANA SARNEY - VI

JACUTINGA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB RUI BARBOSA - POV. ÁGUA

BRANCA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB SANTA MARIA - POV. RIO

DA ONÇA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB SANTA MARIA - POV. BELA

VISTA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB SANTA TEREZA -

ASSENTAMEBTO RIO UBIM REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO CONT.

(24)

Quadro 3 – CONT.

IMÓVEL LOCAL ÁREA CONST.

(m²) SITUAÇÃO EMEB SÃO FRANCISCO DE ASSIS -

VI PAUSADA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB SÃO JOSÉ - POV. TRÊS

PODERES REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB SÃO JOSÉ REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB SANTO ANTONIO - POV. 60 REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB SANTO ANTONIO - POV.

ALTO DA FLEXA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB TERRA LIVRE - POV.

ASSENTAMENTO TERRA LIVRE REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO

EMEB VILA NOVA -

ASSENTAMENTO VILA NOVA REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO EMEB JUSCELINO KUBSCHEK -

POV. CÓRREGO DO AÇAÍ REG. VARIG/MIRIL 268.16 PRÓPRIO Total (m²) 8.472,39

5. 2. PATOLOGIAS: CONCEITOS IMPORTANTES 5. 2. 1. PATOLOGIAS

Para Gonçalves (2015), o termo “patologia”, dentro da esfera da Construção Civil, possui um significado relacionado à definição encontrada no ramo da Medicina, na qual estudam-se as origens e sintomas das doenças. Logo, Patologias são manifestações que influenciam diretamente no ciclo de vida das edificações, prejudicando o desempenho esperado dos mesmos. Geralmente causam incômodo e as soluções para corrigi-las podem ser dispendiosas.

Eduardo, Santos e Nóbrega (2017), afirmam que edificações antigas estão mais suscetíveis a falhas e manifestações patológicas, devido as técnicas construtivas mais rudimentares. Entre os principais motivos, temos principalmente deficiências em projetos e suas execuções e má qualidade dos materiais ou seu emprego inadequado. Thomaz et al. (2014) atestam que as principais causas de defeitos estão associadas a causas humanas e naturais, conforme o Quadro 4:

(25)

Fonte: Adaptada de Pintan et al. (2015). Quadro 4 - Causas gerais de defeitos em edifícios

Causas Fase Tipo

Ações humanas

Projeto

Métodos inadequados e erros de cálculo, informações técnicas insuficientes, avaliação incorreta do projeto (cargas, condições locais, incompatibilidade entre diferentes aspectos funcionais) Execução

Uso de materiais de má qualidade, mão-de-obra desqualificada/inexperiente, controle inadequado de execução de obras, má interpretação do projeto

Utilização Ausência ou procedimentos inadequados de manutenção, mudanças na utilização, carregamento excessivo

Desastres Fogo, explosão, impacto

Ações naturais

Físicos Efeitos de vento, chuva, neve, fluência, movimentos térmicos/umidade, etc

Químicos Oxidação, carbonatação, chuva ácida, sais, etc

Biológicos Vegetação (raízes, fungos, etc), animais (vermes, insetos, etc) Desastres Terremotos, ciclones, avalanches, inundações, erupção

vulcânica, etc

De acordo com a Figura 4, as falhas em Projetos lideram a origem dos problemas patológicos, correspondendo a 40% dos casos. Em seguida, vem falhas na execução, com 28%; materiais inadequados, com 18%; o uso com 10%; e o planejamento, com apenas 4%.

Figura 4 - Origem dos problemas patológicos

5. 2. 2. VIDA ÚTIL

Também é importante considerar a vida útil das estruturas. A NBR 6118 (ABNT, 2014), em seu item 6.2, define vida útil como:

(...)entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto, sem intervenções significativas, desde que atendidos os

Fonte: Adaptada de Thomaz et al. (2014).

(26)

requisitos de uso e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, conforme 7.8 e 25.3, bem como de execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais. (NBR 6118/2014, p. 15).

Então, quando um material chegou a um ponto em que sua deterioração já está em estado avançado e compromete a segurança de seus usuários, julga-se que este determinado material chegou ao fim de sua vida útil.

Conforme apresentado na figura 5, a vida útil é dividida em vários períodos, e tem-se as seguintes especificações:

Figura 5 - Conceituação de vida útil de concreto tomando por referência o fenômeno de corrosão de armaduras.

a. Vida útil de projeto: Segundo Freitas (2017), VUP pode ser definido como um período de tempo na qual uma edificação é projetada visando atender os requisitos de desempenho mínimos exigidos pela norma ABNT NBR 15575-1 (2013).

Tabela 1- Vida Útil de Projeto (VUP) conforme a NBR 15575-1 (2013).

Sistema VUP mínima/ anos

Estrutura ≥50 de acordo com a ABNT NBR 8681-2003

Pisos internos ≥13

Vedação vertical externa ≥40

Vedação vertical interna ≥20

Fonte: Adaptada de Gonçalves (2015).

(27)

Tabela 1 – CONT. Sistema Cobertura

VUP mínima/ anos ≥20

Hidrossanitário ≥20

b. Vida útil de serviço: ainda segundo Gonçalves (2015), é o período de tempo em que vai desde a concepção da estrutura até o momento em que surgem manchas na superfície de concreto, ou fissuras ou destacamento do concreto de cobrimento. c. Vida última ou total: período de tempo em que vai desde a sua concepção até a

ruptura ou colapso parcial ou total da estrutura.

d. Vida útil residual: período de tempo em que a estrutura ainda é capaz de realizar suas funções, contados a partir de uma data correspondente a uma vistoria, que pode ser realizada em qualquer instante da vida em uso da edificação.

5. 3. INSPEÇÃO

Segundo Pintan et al (2016), as técnicas de inspeção são importantes para a realização do “diagnóstico precoce”, ou seja, que permita a observação de falhas nas estruturas antes de chegar a um nível irreversível, garantindo assim as operações de recuperação e prognóstico satisfatórios nos níveis de durabilidade. As preliminares e as detalhadas são as principais etapas envolvidas na inspeção.

5. 4. AÇÃO HIGROSCÓPICA (UMIDADE)

Os problemas patológicos mais comuns encontrados em estruturas de concreto tem por sua principal causa a umidade, geralmente visíveis através de manchas na alvenaria. Causam danos financeiros e até mesmo a saúde dos usuários.

A umidade pode induzir diversos fenômenos de degradação na alvenaria, entre os quais ataque de gelo-degelo, a formação de eflorescências e subflorescências, o ataque por sulfatos. A permanência de umidade nas paredes pode também comprometer a funcionalidade do edifício – com relação à habitabilidade, por exemplo – por causa de inconvenientes de natureza higiênica e econômica (mofo, consumo energético etc.) ou da redução da propriedade de isolamento térmico. (BERTOLINI, 2010, p. 198).

Medeiros (2018), diz que patologias provocadas por umidade podem ser encontradas em vários componentes construtivos, porém, mais presentes em coberturas, telhados, paredes e lajes. Também é um fator de entrada para que outras patologias aconteçam, como perda de pintura ou reboco, por exemplo. Santos (2014) afirma que a umidade originada durante o

(28)

processo construtivo da obra se mantém durante um período de tempo após o término da mesma.

Segundo Bertolini (2010), as origens da umidade nas alvenarias não são fáceis de identificar. Quando há essa possibilidade, distingue-se entre:

a. Umidade de construção: gerada pela água utilizada para a colocação ou cura dos materiais durante a obra, que podem permanecer na alvenaria por longo tempo; b. Umidade descendente: decorrente do contato direto com águas pluviais, muitas

vezes por erros de projetos ou infiltrações do telhado;

c. Umidade por vapor: decorrente da condensação da água da superfície da alvenaria; d. Umidade por elevação: ligada ao fenômeno de absorção capilar e produzida devido

ao contato direto da parte mais baixa da alvenaria com solos úmidos.

Figura 6 - Causas de aporte e de remoção da água nas alvenarias

Quadro 5 - Origens da umidade em edificações

Origem Encontrada na

Execução da construção

Confecção do concreto Confecção de argamassas Execução de pinturas

Fonte: Adaptada de Bertolini (2010).

(29)

Quadro 5 – CONT. Origem Encontrada na Precipitação Cobertura (telhados) Paredes Lajes de terraços

Capilaridade Terra, através de lençol freático Resultante de vazamentos hidráulicos

Paredes Telhados Pisos Terraços Condensação

Paredes, forros e pisos Peças com pouca ventilação Banheiros, cozinha e garagens

Segundo Fachin e Rivelini (2016), são muito comuns em edificações atuais o aparecimento de infiltrações e danos decorrentes da umidade. Não é fácil encontrar a causa de infiltração nas edificações, pois a umidade pode ser decorrente da fase de construção, ou resultantes de capilaridade, águas pluviais, vazamentos em redes de distribuição de água e por condensação. Estas formas de umidade localizam-se, principalmente, em telhados, lajes de cobertura, nas paredes de alvenaria e em pisos.

5. 5 FISSURAS/ TRINCAS

Segundo Santos (2014), as fissuras ocupam a liderança em problemas patológicos relacionados a edificação, sendo de fundamental importância identificar suas causas, para que seja feito o tratamento necessário para a sua recuperação. O principal motivo de aparecimento de fissuras está relacionado ao movimento diferencial dos materiais e componentes de construção.

De acordo com Berenguer et al. (2016), as fissuras ocorrem com uma alta frequência em edifícios de concreto armado e são as principais responsáveis pela perda de durabilidade e até de suporte das estruturas.

Embora confundidos entre si, Berenguer et al. (2016) define fissuras, trincas e rachaduras como:

1. Fissuras: aberturas finas de 0,5 mm ou menos e se estendem na camada superficial da estrutura. Ou seja, não apresentam riscos à estrutura em si, sendo o problema apenas estético;

(30)

Figura 7 - Fissura

2. Trincas: geralmente dividem o componente em partes e, de forma contrária às fissuras, as trincas podem provocar falhas no elemento, colocando em risco a integridade física do usuário. Portanto, é importante que seja feita uma inspeção por um profissional habilitado, em geral, um engenheiro, para identificar as causas da origem e propor a recuperação mais adequada a cada caso;

Figura 8 - Trinca

3. Rachaduras: são aberturas de mais de 5 mm nas edificações, ocasionando o contato do elemento com agentes externos, como vento e chuva, tornando a região um ponto de prováveis

Fonte: Flausino (2017).

(31)

ocorrências patológicas mais graves. Embora comuns, não são normais e devem ser tratadas e recuperadas, pois podem ocasionar danos estruturais relevantes.

Figura 9 - Rachadura

Os principais motivos para o aparecimento de fissuras, trincas e rachaduras são:

• Falha no lançamento do concreto, dentro da fôrma;

• Ausência do uso de vibradores ou utilização inadequada do mesmo, provocando falha no adensamento do concreto;

• Retração da argamassa ou do concreto devido a cura inadequada durante o processo de execução;

• Uso de areia inadequada ou de má qualidade;

• Falha na execução de fôrmas e escoramento;

• Desforma e/ou retirada do escoramento de maneira antecipada;

• Deformações excessivas, provindas pelo carregamento antecipado ou por acréscimo de carregamento não previsto em projeto;

• Redistribuição de ambientes adotados aleatoriamente durante o estágio de uso. Mafra et al (2017) afirma que as fissuras apresentam um grave risco de serem portas abertas para o processo de corrosão das armaduras de concreto armado.

(32)

5. 5. 1 TIPOS DE FISSURAS EM ALVENARIA

Para Pereira, Brito e Silvestre (2018), as tipologias das fissuras são definidas de acordo com a forma em que se manifestam, podendo ser geométrica ou mapeada. A primeira pode ocorrer tanto na alvenaria quanto nas juntas de assentamento, a última pode ser formada por retração das argamassas, devido ao excesso de finos no traço.

5. 5. 2 CAUSAS DE FISSURAS EM ALVENARIA

Entre as principais causas, segundo Souza e Ripper (1998), temos:

Quadro 6 - Principais causas que proporcionam fissuras

Principais causas Associação entre a causa e a patologia Deficiências de

projeto

Falhas em projetos estruturais podem levar a formação de fissuras com configuração própria

Concentração plástica do concreto

A fissuração ocorre antes da pega do concreto, induzido pela rápida evaporação da água utilizada em excesso para a produção da massa. Deste modo, a massa retrai de forma irreversível. Esse movimento pode acontecer logo após o lançamento do concreto.

Assentamento do concreto e perda de

aderência entre concreto e as barras

de armadura

O movimento natural da massa é impedido pela presença de formas ou barras de armadura. Essas fissuras acompanham o desenvolvimento de armaduras, formando um vazio por baixo da barra, reduzindo a aderência ao concreto. Quando as fissuras interagem entre si, pode ocorrer uma situação mais grave, devido ao grande agrupamento de barras, provocando a perda total de aderência. Esse tipo de patologia facilita ao aparecimento de corrosão nas armaduras.

Movimentação de

formas e

assentamentos

A deformação da peça pode alterar sua geometria, com perda de resistência e fissuração por deficiência da capacidade resistente. A deformação das fôrmas permite a criação de formas de concretagem não previstas e, consequentemente, possíveis fissurações. Mal posicionamento, falta de fixação adequada, existência de juntas mal vedadas e absorção de água do concreto são exemplos de possíveis causas de deformação das formas.

Retração do concreto

É um movimento natural da massa que conflita com as restrições impostas pelas barras de armadura e vinculações a outras peças estruturais. Caso esse processo não seja considerado, o material fissurará.

Deficiências de execução

As fissuras são semelhantes às de deficiência de projeto, visto que uma mesma deficiência pode ter sido gerada tanto a nível de projeto, como a nível executivo.

Reações expansivas

São favorecidas por fatores como alto grau de umidade, relação água/cimento em excesso e altas temperaturas. Como é um processo lento, as fissuras costumam aparecer, no mínimo, após um ano. Corrosão da

armadura

Gerada devido a destruição cobrimento das barras. A corrosão avança da superfície até seu interior, havendo o aparecimento de ferrugem, devido a oxidação, no aço resistente. Com isso, a diminuição da área de aço diminui a capacidade resistente da armadura. Como consequência temos a inevitável perda de aderência entre o aço e o

(33)

Quadro 6 – CONT.

Principais causas Associação entre a causa e a patologia Corrosão da

armadura

concreto, desagregação da camada de concreto envolvendo a armadura e fissuração (que acompanham o comprimento das armaduras).

Recalques diferenciais

Podem ser gerados por incorreções na interação solo-estrutura. A magnitude do recalque e a capacidade da estrutura de conseguir assimilar tal recalque são os principais fatores geradores de falhas nos apoios das estruturas e, consequentemente, o aparecimento de fissuração.

Variação de temperatura

Dilatação ou contração térmica pode levar a peça estrutural a sofrer um estado de sobretensão, ocasionando o aparecimento de fissuras na estrutura, devido a tensões superiores à capacidade resistente ou deformação das peças. A prevenção consiste na análise da influência do ambiente, atenção ao detalhamento das armaduras das peças isoladas com inércia distinta, correta disposição de juntas de dilatação e análise das cores da pintura.

5. 6 ESTRUTURAS DE MADEIRA

A madeira é um dos elementos estruturais mais antigos utilizados na construção civil, juntamente com a terra crua, a pedra natural e as fibras vegetais. É um material natural com enorme virtualidade na indústria da construção e que responde satisfatoriamente quando aplicado em construções, quando projetados e construídos de forma adequada (MARTINS e FIORITI, 2016). A maioria das manifestações patológicas em estruturas de madeira poderia ser evitada com um melhor detalhamento de projeto, escolha dos materiais adequados, correta execução, bem como a aplicação da manutenção periódica (MARTINS e FIORITI, 2016).

A madeira é uma combinação de polímeros naturais que apresenta resistência e durabilidade como material estrutural. No entanto, a partir do instante em que a árvore é formada, a madeira está susceptível a degradação por uma variedade de agentes. O dano varia desde pequenas descolorações causadas por fungos manchadores ou substâncias químicas até deteriorações mais graves por ataques de insetos e/ou fungos apodrecedores. (BRITO, 2014, p. 32)

Ainda de acordo com Brito (2014), as manifestações patológicas em estruturas de madeira no Brasil podem ter origem em três causas:

• Anomalias na concepção estrutural;

• Falhas durante a execução;

• Uso inadequado da estrutura;

• Ausência e/ou falhas em manutenções.

(34)

A seguir, são apresentados, de forma sucinta, os principais agentes que provocam a deterioração das peças estruturais de madeira.

Quadro 7 - Principais tipos de agentes de deterioração da madeira

Agentes de deterioração de madeira

Agentes bióticos Bactérias Fungos Fungos manchadores Fungos emboloradores Fungos apodrecedores

• Fungos de podridão parda ou cúbica

• Fungos de podridão branca ou fibrosa

• Fungos de podridão mole

Insetos

Térmitas isópteras (Cupins-de-madeira)

• Térmitas de madeira-seca • Térmitas de madeira-úmida • Térmitas-subterrâneos • Térmitas-epígeos • Térmitas-arborícolas Brocas-de-madeira

• Brocas que atacam árvores vivas

• Brocas que atacam árvores recém-abatidas

• Brocas que infestam a madeira durante a secagem

• Brocas de madeira seca Formigas-carpinteiras Abelhas-carpinteiras Perfuradores marinhos Moluscos • Teredinidae Crustáceos • Pholadidae • Limnoria • Sphaeroma terebrans Agentes abióticos Agentes físicos

Patologias de origem estrutural

• Instabilidade

• Remoção de elementos estruturais

• Fraturas incipientes

• Movimentos de nós e distorções

• Deformações e deslocamentos

• Presença de defeitos naturais Danos mecânicos

Danos por animais silvestres Danos por vandalismo Agentes

químicos

Corrosão em ligações

Efeito da corrosão na madeira Agentes

atmosféricos

Ação de luz ultravioleta Intemperismo

(35)

ou Meteorológicos

Ação de vento nas estruturas Raios atmosféricos

Danos devido ao fogo

Segundo Oliveira (2018), a degradação da madeira se dá por diferentes fatores, por meio de ações físicas, biológicas e mecânicas em que a mesma está sujeita, sendo importante conhecer a causa da deterioração para que o problema seja solucionado de maneira específica e eficaz.

5. 7 CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES BIÓTICOS

Os principais agentes de deterioração originários de patologias de madeira são as bactérias, fungos e insetos.

5. 7. 1 BACTÉRIAS

As bactérias são seres unicelulares e estão entre os microrganismos mais presentes no Planeta Terra. São colonizadores de madeira não tratada, especialmente em ambientes com uma umidade bastante elevada, provocando o aumento de permeabilidade e amolecimento da superfície de madeira. Embora o processo de apodrecimento seja lento, pode tornar-se uma situação grave em situações em que a mesma fica submersa durante longos períodos de tempo (BRITO, 2014).

5. 7. 2 FUNGOS

Segundo Oliveira (2018), ataques por fungos é o problema mais comum em casos de deterioração, pois estes são responsáveis pelo apodrecimento da madeira por serem seres higroscópicos (ou seja, que absorvem água) e proporcionam um ambiente bastante favorável com alto teor de umidade para o desenvolvimento do mesmo. Os lugares mais comuns em que eles atacam são em vazamentos do telhado, pontes e por falhas de projeto estrutural.

5. 7. 3 INSETOS

Os insetos estão entre os organismos mais comuns do planeta, e inúmeras espécies desenvolveram a habilidade de alimentar – se da madeira, ou usá-las como habitat natural. Das 26 ordens de insetos, 6 causam patologias à madeira, destacando-se os cupins, brocas, abelhas, vespas e formigas (BRITO, 2014).

5. 7. 3. 1 CUPINS

Ainda segundo Brito (2014), os cupins são insetos sociais que formam colônias e estão presentes principalmente em regiões de clima tropical do mundo. As suas colônias variam em

Fonte: Adaptada de Brito (2014). Fonte: Adaptada de Brito (2014).

(36)

tamanho desde centenas a milhões de indivíduos, ou mais. Alimentam-se basicamente de celulose.

De acordo com Oliveira (2018), existem aproximadamente 2.200 espécies de cupins identificadas, mas somente 10% deste rol causam problemas nas áreas urbanas e rurais. Conhecidos como cupins – pragas, precisam ser controlados. Atacam madeiras de cobertura, forro, jardins e móveis.

5. 7. 3. 2 FORMIGAS – CARPINTEIRAS

Diferentemente dos demais agentes bióticos citados anteriormente, este inseto usa a madeira como abrigo ao invés de alimento. Entretanto, a madeira é danificada gravemente internamente quando os operários aumentam gradualmente o ninho. Atacam normalmente madeiras não tratadas (BRITO, 2014).

5. 8 DESCOLAMENTO DO REVESTIMENTO DA ALVENARIA

Segundo Narciso, Moura e Oliveira (2017), o revestimento externo descola-se, principalmente, pela falta de aderência entre os substratos. Isso pode se manifestar por diferentes causas e, assim sendo, apresentar características distintas, sendo, portanto, classificados em:

• Descolamento com empolamento: é o descolamento da superfície do reboco ao emboço, devido ao acúmulo de bolhas ali acumulados ao decorrer do tempo;

• Descolamento com pulverulência: a película de tinta se desaprega do reboco podendo ser causado pela existência de finos nos agregados, argamassa magra ou muito grossa e exagero no uso de cal;

• Descolamento das peças: desprendimento das peças cerâmicas no substrato. Explica-se pelo uso de argamassas inadequadas ou aplicação errada na hora da execução

O descolamento de tinta é causado pela expansão ou desagregação do substrato por meio do teor de umidade e temperaturas elevadas, já que as paredes estão sujeitas a ações do ambiente exterior. A principal causa de descolamento com empolamento na parede é por conta da infiltração da umidade nas mesmas. (AMARAL; FILHO e TETI, 2017).

Para Silva, Barros e Ferreira (2017), o descolamento também tem como principais causas a má preparação da superfície, com presença de partículas solta ou gordura; pintura sobre superfície quente; má aderência da tinta devido à diluição incorreta e aplicação da tinta sobre o

(37)

reboco sem que se esperasse a cura adequada. Na correção da patologia, deve-se eliminar as partículas de estado sólido e soltas, lixar e corrigir imperfeições, nivelar a superfície e repintar, seguindo as orientações do fabricante.

(38)

6. METODOLOGIA

Para a realização deste trabalho, propõe-se a metodologia dividida em quatro etapas: Revisão bibliográfica; Análise descritiva; Pesquisa explicativa e Resultados.

Sendo assim, têm-se, de forma pormenorizada, as descrições das etapas de trabalho: a. Revisão bibliográfica:

Através de pesquisas em artigos nacionais ou internacionais, teses, dissertações, monografias, revistas, normas técnicas sobre os assuntos relacionados as patologias. Ou seja, uma análise documental;

b. Análise descritiva:

Serão realizadas análises descritivas, ou seja, “estudos de casos” em escolas localizadas no município de Bom Jardim, no Estado do Maranhão, analisando e discutindo as patologias, objeto deste estudo. Para tanto, serão escolhidas escolas construídas num período de até 10 anos e, nestas, a partir de inspeções “in loco”, acompanhada de registros fotográficos, na qual será utilizado o software para celular Teodolito, e anotações, será elaborada uma relação das patologias encontradas nos locais. Após tais vistorias, dará-se ênfase nas seguintes patologias:

• Variação higroscópica;

• Fissuras/ trincas/ rachaduras;

• Apodrecimento e deformação excessiva das peças de madeira das estruturas de cobertura;

• Descolamento de revestimento e pintura da alvenaria.

Sendo que isso possibilitará uma análise das técnicas construtivas destas edificações, e os focos de análise das patologias será na alvenaria, madeira e concreto.

c. Pesquisa explicativa:

Verificar as possíveis origens/causas (diagnóstico) que geraram as manifestações patológicas nestas edificações, bem como identificar os efeitos provocados (prognósticos) pelas mesmas, conforme modelo do anexo I. Porém, essa análise está condicionada a ocorrência de patologias que constam num protocolo prévio, apresentado no Anexo II. Além disso, se possível, propor soluções de melhoria.

(39)

d. Resultados:

Primeiramente, seguir-se-á o modelo do fluxograma de atuação para a resolução dos problemas patológicos, conforme apresentado no Anexo IV. Posteriormente, para apresentação dos resultados, será feito um quadro, conforme consta no Quadro do Anexo V, relatando as patologias estudadas com alguns parâmetros relevantes de análise, tais como: Falhas detectadas, Prováveis CAUSAS; Possíveis EFEITOS e; Ação Corretiva. Por fim, será elaborado um gráfico que correlaciona a incidência do problema (patologias) com a porcentagem da ocorrência (parâmetros relevantes), conforme modelo do anexo VI.

e. Normas Brasileiras a serem utilizadas para análise: NBR 5674/1999 – Manutenção de Edificações NBR 9574: Execução de Impermeabilização NBR 9575: Impermeabilização: Seleção e Projeto NBR 15575: Edificações Habitacionais – Desempenho

NBR 6118/2014: Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento

NBR 8800/2008: Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios

(40)

7. CRONOGRAMA

Atividades

MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV Rev. bibliográfica complementar

Coleta de dados complementares

Revisão e entrega oficial do

trabalho

(41)

8. REFERÊNCIAS

ABREU, Raphael Lorenzeto de. Image:Maranhao MesoMicroMunicip.svg, own work, CC BY 2.5. 2006. Disponível em:

<https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=1150338>. Acesso em: 02 de julho de 2019.

AMARAL, Rafael Filgueira. FILHO, Amâncio da Cruz Filgueira; TETI, Bruno de Sousa. Survey Of Pathological Manifestations, Case Study: Edification In Salgueiro-PE. In: XIII Congresso Internacional sobre Patologia e Reabilitação de Estruturas. Crato – CE, 2017. Disponível em: < http://www.urca.br/novo/portal/docs/pdf/2017/Eventos/CINPAR/CINPAR-Vol%20I-B.pdf>. Acesso em: 13 de maio de 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: Edificações Habitacionais – Desempenho. Rio de Janeiro, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5674: Manutenção de Edificações. Rio de Janeiro, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de

Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios. Rio de Janeiro, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9574: Execução de Impermeabilização. Rio de Janeiro, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9575: Impermeabilização: Seleção e Projeto. Rio de Janeiro, 2010.

BERENGUER, Romildo Alves et al. Discussion on Pathological Manifestations in Reinforced Concrete Buildings and Their Relations With the Construction Process. Recife: 2016. Disponível em: < http://www.ejge.com/2016/Ppr2016.0355ma.pdf>. Acesso em: 07 de maio de 2019.

BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia, reabilitação, prevenção. São Paulo: Oficina de textos, 2010.

BRITO, Leandro Dussarat. Patologia em Estruturas de Madeira: Metodologia de Inspeção e Técnicas de Reabilitação. 502 p. 2014. Tese (Doutorado em Engenharia de Estruturas) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: <

http://www.set.eesc.usp.br/static/media/producao/2014DO_LeandroDussarratBrito.pdf>. Acesso em: 13 de maio de 2019.

(42)

DÓREA et al. Avaliação patológica da estrutura de concreto armado e dos componentes de uma edificação construída em 1914. Scientia Plena, V.6, nº 12, 13 p. Disponível em: < https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/1158/1/Avalia%C3%A7%C3%A3oPatol%C3%B3gicaDaEstru tura.pdf>. Acesso em: 31 de março de 2019.

EDUARDO, Antunes França; SANTOS, Juliana Estefanie da Silva; NÓBREGA, Marcilene Vieira da. Study Of The Impact Of Pathological Manifestations In A Building: Case Of A School In Angicos/RN. In: XIII Congresso Internacional sobre Patologia e Reabilitação de Estruturas, Crato – CE, 2017. Disponível em: <

http://www.urca.br/novo/portal/docs/pdf/2017/Eventos/CINPAR/CINPAR-Vol%20I-B.pdf>. Acesso em: 05 de maio de 2019.

FACHIN, Kennedy Augusto; RIVELINI, Adrieli Renata Barriquelo. Manifestações Patológicas: Decorrentes em edificações religiosas. Revista Uningá Review, Maringá, Paraná, v. 28, n. 3, p. 85 – 91, out. /dez. 2016.

FLAUSINO, Danilo. Trincas, Fissuras e Rachaduras: Identificação e Causas. Reform: Reparos & Reformas, 2017. Disponível em: <

https://reformweb.com.br/blog/post/3/Trincas-Fissuras-e-Rachaduras%3A-Identifica%C3%A7%C3%A3o-e-Causas>. Acesso em: 27 de maio de 2019.

FREITAS, Ludmila de Souza. Vida útil ótima de projeto de edificações considerando consumo energético de construção e operação, sob a ótica do ecodesign. 200 p. 2017. Dissertação (Mestrado em Design) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Disponível em: <

https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/46145/R%20-%20D%20-%20LUDMILA%20DE%20SOUZA%20FREITAS.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 05 de maio de 2019.

GONÇALVES, Eduardo Albuquerque Buys. Estudo das patologias e suas causas nas estruturas de concreto armado de obras de edificações. 157 p. 2015. Monografia (Bacharelado em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Disponível em:

<http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10014879.pdf>. Acesso em: 02 de maio de 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE, 2010. Estimativa populacional de 2018. Dados referentes ao município de Bom Jardim, fornecidos por meio eletrônico. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/bom-jardim/panorama>. Acesso em: 02 de julho de 2019.

LICHTENSTEIN, Norberto Blumenfeld. Boletim Técnico: Patologias das Construções. São Paulo, 35 p., 1986.

MADEIRO, Carlos. Em Bom Jardim (MA), escolas não tem quadra, laboratório ou esgoto. 2015. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/noticias/2015/09/08/em-bom-jardim-ma-escolas-nao-tem-quadra-laboratorio-ou-esgoto.htm>. Acesso em: 02 de julho de 2019.

MAFRA, Janelson et al. Analysis Of Pathological Manifestations Identified In The Rio Maguari Bridge, Outeiro Island –PA. In: XIII Congresso Internacional sobre Patologia e Reabilitação de Estruturas, Crato – CE, 2017. Disponível em: <

(43)

http://www.urca.br/novo/portal/docs/pdf/2017/Eventos/CINPAR/CINPAR-Vol%20I-B.pdf>. Acesso em: 04 de maio de 2019.

MARTINS, Juliana Furtado Arrobas; FIORITI, Cesar Fabiano. Avaliação de manifestações patológicas identificadas nas estruturas em madeira do centro de eventos IBC (Instituto Brasileiro do Café). REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil, V. 12, N. 3, P. 43/55. 2016. Disponível em: <

https://www.academia.edu/28768291/AVALIA%C3%87%C3%83O_DE_MANIFESTA%C3 %87%C3%95ES_PATOL%C3%93GICAS_IDENTIFICADAS_NAS_ESTRUTURAS_EM_ MADEIRA_DO_CENTRO_DE_EVENTOS_IBC_INSTITUTO_BRASILEIRO_DO_CAF% C3%89_>. Acesso em: 10 de maio de 2019.

MEDEIROS, Paulo César Silva de. Patologias provocadas pela umidade em residências de pequeno porte, estudo de caso no residencial Safira (Sinop-MT). 30 p. 2018. Projeto de Pesquisa (Bacharelado em Engenharia Civil) – Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop. Disponível em:

<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=dW5lbWF0LW5ldC5icnxzaWV0Y2 9uLWVuZ2VuaGFyaWEtY2l2aWx8Z3g6NzQwZmNiNzNkMTdjNjZlMw>. Acesso em: 26 de março de 2019.

NARCISO, Brehno; MOURA, Linardy; OLIVEIRA, Berennicy. Analysis Of Pathological Manifestations In The Buildings Of The Coastal Region Of Luís Correia –PI. In: XIII Congresso Internacional sobre Patologia e Reabilitação de Estruturas. Crato – CE, 2017. Disponível em: < http://www.urca.br/novo/portal/docs/pdf/2017/Eventos/CINPAR/CINPAR-Vol%20I-B.pdf. Acesso em: 12 de maio de 2019.

NORDNORDWEST - Obra do próprio, usingUnited States National Imagery and Mapping Agency dataWorld Data Base II data, CC BY-SA 3.0, 2009. Disponível em:

<https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7488743>. Acesso em: 02 de julho de 2019.

OLIVEIRA, Daniel Ferreira. Levantamento de Causas de Patologias na Construção Civil. 97 p. 2013. Projeto de Graduação (Bacharelado em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Disponível em:

<http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10007893.pdf>. Acesso em: 05 de julho de 2019.

OLIVEIRA, Karoline Felisberto de Oliveira. Patologias mais frequentes encontradas nas casas de madeira no município de Maringá – Paraná. 19 p. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Centro Universitário de Maringá, Paraná. Disponível em: <

http://rdu.unicesumar.edu.br/bitstream/handle/123456789/673/Trabalho%20de%20conclus%

C3%A3o%20de%20curso%20-%20TCC.%20Arquivo%20completo%20do%20artigo%20em%20PDF..pdf?sequence=1&isA llowed=y>. Acesso em: 06 de maio de 2019.

PEREIRA, Clara; BRITO, Jorge; SILVESTRE, José D. Contribution of humidity to the degradation of façade 1 claddings in current buildings. Lisboa: 2018. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/323914487>. Acesso em 28 de abril de 2019.

(44)

PINTAN, Natália Müller et al. Pathological Manifestations and the Study of Corrosion Present on Bridges of the City of Recife. Recife: 2016. Disponível em: <

https://www.researchgate.net/profile/Romildo_Berenguer/publication/297766076_Pathologic al_manifestations_and_the_study_of_corrosion_present_on_bridges_of_the_city_of_Recife/li nks/5a1ba211a6fdcc50adec88a0/Pathological-manifestations-and-the-study-of-corrosion-present-on-bridges-of-the-city-of-Recife.pdf>. Acesso em: 01 de maio de 2019.

ROCHA, Bruno dos Santos. Manifestações Patológicas e Avaliação de Estruturas de Concreto Armado. 63 p. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Construção Civil) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em:

<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-9WWGLB/manifesta__es_patol_gicas_e_avalia__o_de_estruturas_de_concreto_armado.pdf? sequence=1>. Acesso em: 16 de maio de 2019.

SANTOS, Bruno Rodrigues dos. Patologias: Estudos de casos de fissuras em edificações. 11 p. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) –

Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop. Disponível em: <

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=dW5lbWF0LW5ldC5icnxzaWV0Y29 uLWVuZ2VuaGFyaWEtY2l2aWx8Z3g6NGVjYTE0YjQ1YjE4ZjVmMw>. Acesso em: 25 de março de 2019.

SILVA, Amanda Fernandes Ferreira da; BARROS; Hildegard Elias Barbosa; FERREIRA, Diego Silva. Case Study Of Pathologies Observed In External Facade Cladding With Painting Manifestations Of A Residential Building. In: XIII Congresso Internacional sobre Patologia e Reabilitação de Estruturas. Crato – CE, 2017. Disponível em: <

http://www.urca.br/novo/portal/docs/pdf/2017/Eventos/CINPAR/CINPAR-Vol%20I-B.pdf>. Acesso em: 13 de maio de 2019.

SOUZA, Marcos Ferreira de. Patologias ocasionadas pela umidade nas edificações. 54 p. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Construção Civil) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em:

<http://especializacaocivil.demc.ufmg.br/trabalhos/pg1/Patologias%20Ocasionadas%20Pela %20Umidade%20Nas.pdf>. Acesso em: 05 de maio de 2019.

SOUZA, V.C.M., RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Editora Pini, 1998. 257 p.

THOMAZ, Ercio et al. Defects in Masonry Walls. Guidance on Cracking: Identification, Prevention and Repair. In: International council for research and innovation in building and construction. Holanda, 2014. Disponível em: <

(45)

9. ANEXOS 9. 1 ANEXO I

Quadro 8- Quadro de diagnóstico, Prognóstico e Terapia

DIAGNÓSTICO PROGNÓSTICO TERAPIA

– – –

– – –

(46)

9. 2 ANEXO II

Legenda:

Falha 1 - Assoalho de Madeira Falha 2 - Azulejo

Falha 3 - EQUIP. DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Falha 4- Esquadrias de Madeira

Falha 5 - Estrutura

Falha 6 - Forro de Madeira Falha 7 - Impermeabilização Falha 8 - Pinturas

Falha 9 - Piso cimentado Falha 10 - Piso cerâmico

Falha 11 - Revestimentos argamassados Falha 12 - Outros

Quadro 9 - Falhas e subfalhas

FALHA Descrição

OCORRÊNCIA

SIM NÃO NÃO SE

APLICA

01

Vazamento nas tubulações Acabamento entre as tábuas/tacos

com rejunte deficiente Cavilha solta ou faltante

Diferença de tonalidade Falha na raspagem Falhas no acabamento final Geral (assoalho de madeira)

Tábua empenada/encanoada/desnivelada Tábua/tacos soltos 02 Azulejo lascado/manchado/com defeitos de fabricação Azulejo solto/oco devido ao

assentamento Azulejo trincado

(47)

Quadro 9 – CONT. Descrição

OCORRÊNCIA

SIM NÃO NÃO SE

APLICA Colocado sobre junta de dilatação

Desnível entre as peças Diferença de tonalidade

Eflorescência Geral (azulejo)

Junta insuficiente para rejunte Recorte mal executado

03

Comunicação visual Equipamentos inadequados Extintores vencidos/falta de carga

Falta de equipamentos Portas corta fogo

04

Batente fora de prumo/nível empenado solto Batentes trincados devido a deformação lenta do concreto

Cupim/broca

Estufamento devido a absorção de água

Folheamento porta/batente Geral (esquadria de madeira) Guarnição empenada/lascada/solta

Porta com espaço com piso ou batente fora do padrão Porta com folha no encabeçamento

Porta empenada Porta raspando no piso

05

Bicheiras

Execução inadequada/acabamento de junta de dilatação Falhas de emenda de concretagem

Ferragens expostas Fissuras/trincas/rachaduras

Geral (Estrutura) Infiltração na parede de divisa Movimentação lenta do concreto 06 Geral (Forro de Madeira)

07

Desagregamento de proteção mecânica

Descolamento de manta Falhas/destacamento nas impermeabilidades rígidas/ semi

rígidas

Inexistência de impermeabilização Falha

Referências

Documentos relacionados

1) A frequência às aulas da disciplina é obrigatória, ficando nela reprovado o aluno que não comparecer, no mínimo, a 75% das mesmas (parágrafo 2º art. 3) Havendo

Percebendo não se tratar de um caso isolado, essa visão sobre Bourdieu, mas de uma tendência no campo pedagógico, como afirmam (CATANI, CATANI e PEREIRA, 2001, p. 65) ao escreverem

Pela aplicação da autorregressão determinou-se o período de defasagem entre a variável climática-incremento em diâmetro do tronco; o coeficiente de correlação (R) foi mais

Os estudos epistemológicos buscam na Filosofia seus princípios e na Ciência seu objeto e tem como função não só abordar os problemas gerais das relações entre a Filosofia

Férias é sempre um período bom e muito apreciado para os humanos, mas para os gatos é uma situação de instabilidade e de algum stress, quer decida levá-lo, quer decida deixá-

O modelo proposto neste trabalho conseguiu reproduzir v´arias caracter´ısticas presentes nas respostas imunes, como: • A ordem de chegada das c´elulas ao local da infec¸ca˜o; •

Há algumas que são mais sensíveis e prejudicadas por essas mudanças climáticas, devido às relações interespecíficas dos ecossistemas que vivem como: os anfíbios, os

Plant Physiol 133: 653-663 Hecht V, Vielle-Calzada J, Hartog M, Schmidt E, Boutilier K., Grossniklaus US, De Vries 2001 The Arabidopsis Somatic Embryogenesis Receptor Kinase1 Gene