• Nenhum resultado encontrado

mmc verao 2011 ic 02 rna

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "mmc verao 2011 ic 02 rna"

Copied!
59
0
0

Texto

(1)

Introdução a Inteligência Computacional

Leonardo Goliatt

leonardo.goliatt@ufjf.edu.br

Núcleo de Métodos Computacionais em Engenharia

Departamento de Mecânica Aplicada e Computacional

UFJF

Curso de Verão 2011

(2)

Redes Neuronais

Sumário

1

Redes Neuronais

(3)

Redes Neuronais

Introdução

Antes de iniciarmos: Rede neural × Rede neuronal

Em inglês: neural network

Em português: rede neuronal (rede de neurônios)

O termo rede neural é amplamente usado

(4)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Introdução

As redes neuronais partem de um modelo de neurônio articial

inspirado nos neurônios naturais e desenvolvem sistemas baseados

em grupos destes neurônios articiais

Estes grupos de neurônios (normalmente organizados em camadas)

são chamados redes neuronais.

Existem muitos tipos de redes neuronais dependendo do tipo de

problema que se pretenda resolver.

As redes, como mecanismos de aprendizagem, têm inúmeras

aplicações

(5)

Redes Neuronais

Inspiração Biológica

Neurônio: Elemento de

processamento

Comunicação

O neurônio A recebe o impulso, e o

processa

Se atingido um limiar, A dispara um

sinal que se propaga pelo axônio

até a sinapse com o neurônio B

O sinal atinge os receptores de B ...

Estrutura do cérebro:

aproximadamente 10

10

neurônios

cada um conectado com 10

4

outros

RNAs modelam mecanismos de excitação e

inibição interneuronais, que são obtidos

pelo processamento dos estímulos que

chegam a cada neurônio

(6)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Ideia e Histórico

Ideia

Sistemas Computacionais formados pela integração de Elementos de

Processamento muito simples, altamente interconectados e trabalhando

massivamente em paralelo.

Breve Histórico:

1943 McCulloch e Pitts Estudo do Neurônio Articial

1962 Rosemblat

O Perceptron

1963 Bernard Widrow

Filtros Adaptativos

1969 Minsky e Papert

Crítica aos Perceptrons

1982 John Hopeld

Resgata Interesse em RNAs

1986 Rumelhart

Alg. Backpropagation

2000 ...



(7)

Redes Neuronais

Aplicações

Separação de padrões

Ajuste de curvas

Agrupamento (clustering)

· · ·

(8)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Aplicações

Reconhecimento e associação de padrões

(9)

Redes Neuronais

O neurônio articial

(x

1

,

x

2

): sinal de entrada

w

i

: pesos sinápticos

e(·) : função aditiva

f (·): função de ativação

y: sinal de saída

(10)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Modelo matemático do neurônio

O Neurônio de McCulloch-Pitts (1943)

Primeira tentativa de entender a atividade neuronal baseado em

unidades elementares de computação

O neurônio executa uma função lógica

A atividade do neurônio é binária (01)

1

1www.natcomp.com.br/lvcon/web/imagens/temas/2/id436.jpg

(11)

Redes Neuronais

O neurônio articial genérico

Saída do neurônio: y

k

=

f (u

k

) =

f (P w

kj

x

j

+

b

k

)

Função de ativação

1

limitar a saída do neurônio

2

introduzir não-linearidade no modelo.

Limiar b

k

: aumentar ou diminuir a inuência do valor da entrada

líquida para a ativação do neurônio k

(12)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

A rede e a propagação do sinal

Os neurônios são organizados em camadas

Quanto mais camadas, mais complexa a rede

(13)

Redes Neuronais

A rede e a propagação do sinal

Os neurônios são organizados em camadas

Quanto mais camadas, mais complexa a rede

(14)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

A rede e a propagação do sinal

Os neurônios são organizados em camadas

Quanto mais camadas, mais complexa a rede

(15)

Redes Neuronais

A rede e a propagação do sinal

Os neurônios são organizados em camadas

Quanto mais camadas, mais complexa a rede

(16)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

A rede e a propagação do sinal

Os neurônios são organizados em camadas

Quanto mais camadas, mais complexa a rede

(17)

Redes Neuronais

A rede e a propagação do sinal

Os neurônios são organizados em camadas

Quanto mais camadas, mais complexa a rede

(18)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

A rede e a propagação do sinal

Os neurônios são organizados em camadas

Quanto mais camadas, mais complexa a rede

(19)

Redes Neuronais

Funções de ativação

Função Limiar

Função Sigmoide

(20)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Arquitetura das redes

Redes unidirecionais com camadas

Redes recorrentes

(21)

Redes Neuronais

Arquitetura das redes

Redes unidirecionais com camadas

(22)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Arquitetura das redes

Redes unidirecionais com camadas

a

aAdaptado de:E. R. Jones, Neuronal Networks' Role

in Predictive Analytics, Information Management Special Reports, Feb 12, 2008

Sentido de uxo de sinais:

entrada → saída

Não há conexões intercamada

Camada de entrada: onde os

padrões são apresentados

Camadas escondidas: maior

parte do processamento,

através de conexões ponderadas

Camada de saída: onde o

resultado é concluído e

apresentado

(23)

Redes Neuronais

Arquitetura das redes

Redes recorrentes:

3

Rede neuronal recorrente (recurrent)

Não há sentido único do uxo de sinais

Retroalimentação, conexões entre neurônios da mesma camada

(estímulos laterais), camadas anteriores ou posteriores

(24)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento da rede

Aprendizagem ou treinamento

Ajuste dos pesos w

ij

da rede

Estímulo → Adaptação → Novo comportamento da rede

Procedimento iterativo:

1

Passe o conjunto de entradas pela rede

2

Aplique uma regra para atualizar os pesos: w

ij

(

t + 1) = w

ij

(

t) + ∆w

ij 3

Volte ao passo 1 até atingir um critério de parada

Paradigmas

Aprendizado supervisionado

Aprendizado

não-supervisionado

Protocolos

Incremental

Batch ou por Lote

(25)

Redes Neuronais

Paradigmas de aprendizagem

Aprendizado supervisionado

É fornecida uma referência do objetivo a ser alcançado

Problema de otimização: Encontre um conjunto de pesos w

ij

que

minimize

J =

1

2

N

X

i=1

(

y

i

z

i

)

2

,

N é o número de amostras do tipo (x

1

,

x

2

)

(26)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Paradigmas de aprendizagem

Alguns algoritmos de aprendizado supervisionado

Correção pelo erro: w

i

(

t + 1) = w

i

(

t) + αδ

i

x

i

Regra delta: w

ij

(

t + 1) = w

ij

(

t) − η

w

J

ij

, η é a taxa de aprendizado

Retropropagação: visto em detalhes mais a frente

(27)

Redes Neuronais

Paradigmas de aprendizagem

Aprendizado não-supervisionado

As modicações nos pesos não usam informações sobre se a resposta

da rede foi correta ou não

Exemplos:

Hebbiano: ajuste o peso da conexão entre o neurônio A e B

proporcionalmente a ativação simultânea dos dois neurônios

(28)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Protocolos de aprendizagem

Incremental

Pesos atualizados na apresentação de cada amostra

Mais adequado para aplicações práticas, onde podem ocorrer

padrões redundantes

Batch ou por Lote

Pesos atualizados após todas as amostras apresentadas

Mudanças são acumuladas até que todas as amostras sejam

apresentadas

(29)

Redes Neuronais

Modelos de redes neuronais

Perceptron simples

Perceptron multi-camadas

Mapas auto-organizáveis (Redes de Kohonen)

Redes de Hopeld

(30)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Modelos de redes neuronais

Perceptron simples

Primeiro modelo de treinamento supervisionado

Única camada de neurônios

Para cada padrão i, calculase um erro δ

i

Treinamento supervisionado, por correção pelo erro

w

i

(t + 1) = w

i

(t) + αδ

i

x

i

b(t + 1) = b(t) + αδ

i

(31)

Redes Neuronais

Modelos de redes neuronais

Perceptron com multi-camadas

Extensão do perceptron simples

Camada oculta/escondida

(32)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Modelos de redes neuronais

Mapas auto-organizáveis (Redes de Kohonen)

Duas camadas: camada de entrada e camada de processamento

A camada de processamento: grid retangular de neurônios

equiespaçados conectados aos seus vizinhos imediatos

Aprendizado competitivo (neurônio que responde mais forte atualiza

seus pesos, e opcionalmente os da vizinhança)

x = (x

1

,

x

2

, . . . ,

x

m

)

w = (w

j1

,

w

j2

, . . . ,

w

jm

),

j = 1, 2, . . . , l

Neurônio vencedor: i = arg min

j

||x − w

j

||

O vencedor determina a localização dos neurônios treinados

(33)

Redes Neuronais

Modelos de redes neuronais

Mapas auto-organizáveis (Redes de Kohonen)

Duas camadas: camada de entrada e camada de processamento

A camada de processamento: grid retangular de neurônios

equiespaçados conectados aos seus vizinhos imediatos

Exemplo: Agrupamento de 16 animais em 3 categorias (caçadores,

pássaros, espécies pacícas) em uma rede 10x10 (dados omitidos)

Preservar a topologia dos padrões de entrada

(34)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Modelos de redes neuronais

Redes de Hopeld

Usada para classicação ou clusterização

Possui recorrência (as saídas realimentam as entradas)  não possui

autorrecorrência (neurônio não realimenta a si próprio)

Divide um certo espaço de dados N em m partes

Aprendizado Hebbiano

(35)

Redes Neuronais

Projeto de um sistema neuronal

Coleta de dados

Origem, forma de coleta, dimensionalidade, conabilidade

Preparação e adequação dos dados

Representação computacional adequada dos dados

Tratamento de ruído (se for o caso)

Normalização (média zero e desvio padrão unitário)

Separação em conjunto de testes e de treinamento (se for o caso)

Escolha do modelo

Escolher o modelo adequado ao problema

Denição da topologia das interconexões

Dinâmica de aprendizado (treinamento)

Avaliação dos resultados

Ajuste dos parâmetros da rede

Validação cruzada

(36)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Treinamento supervisionado usando backpropagation

Rede com 3 camadas, 2 entradas e uma saída

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(37)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Neurônio = uma unidade de ativação e uma unidade de propagação

Entradas (x

,

x

2

)

; Pesos w

1

,

w

2

; Sinal de saída: y = f (e)

(38)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Conjunto de dados necessário para treinamento

Conjunto de sinais (x

1

,

x

2

)

com saidas conhecidas z

Em cada iteração, um sinal passa pela rede

Os pesos w

x

i

,

j

são modicados

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(39)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Determinamos a saída para cada neuronioem cada camada

x

m

: sinais de entrada

w

x

i

,

j

: pesos das conexões entre as camadas

(40)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Determinamos a saída para cada neuronioem cada camada

x

m

: sinais de entrada

w

x

i

,

j

: pesos das conexões entre as camadas

y

n

: sinal de saíad no neurônio n

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(41)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Determinamos a saída para cada neuronioem cada camada

x

m

: sinais de entrada

w

x

i

,

j

: pesos das conexões entre as camadas

(42)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Determinamos a saída para cada neuronioem cada camada

x

m

: sinais de entrada

w

x

i

,

j

: pesos das conexões entre as camadas

y

n

: sinal de saíad no neurônio n

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(43)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Propagação na camada de saída

(44)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



A saída da rede é comparada com a saída desejada z

δ

é o erro da rede para o sinal de entrada

Em seguida:

Retropropagar o sinal erro δ nos neurônios

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(45)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



A saída da rede é comparada com a saída desejada z

δ

é o erro da rede para o sinal de entrada

Em seguida:

(46)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



A direção do uxo de dados muda

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(47)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



A direção do uxo de dados muda

(48)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



A direção do uxo de dados muda

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(49)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



A direção do uxo de dados muda

(50)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Com todos os erros computados, os coecientes da camada de

entrada são modicados

df (e)/de é a derivada da função de propagação

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(51)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Com todos os erros computados, os coecientes da camada de

entrada são modicados

(52)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Com todos os erros computados, os coecientes da camada de

entrada são modicados

df (e)/de é a derivada da função de propagação

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(53)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Coeciente η afeta o aprendizado

(54)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Coeciente η afeta o aprendizado

4http://galaxy.agh.edu.pl/~vlsi/AI/backp_t_en/backprop.html

(55)

Redes Neuronais

Treinamento por retropropagação

Exemplo do funcionamento do algoritmo de retropropagação

4



Coeciente η afeta o aprendizado

(56)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Exemplo: Iris

Flores Iris

3 espécies: setosa, versicolor, virginica

150 amostras (50 amostras de cada espécie)

Informações: comprimento e largura da sépala e pétala

Iris setosa

Iris versicolor

Iris virginica

(57)

Redes Neuronais

Exemplo: Aproximação de função

Aproximação de função

Aproximar a função f (x) = 27x

4

60x

3

+

39x

2

6x

(58)

Redes Neuronais

Redes Neuronais

Exemplo: Reconhecimento de padrões

Caracteres 0-9

Reconhecer uma entrada adicionada de ruído

(59)

Redes Neuronais

Análise geral das redes

Potencialidades

Habilidade de tratar sistemas complexos

Representação de conhecimento quantitativo

Aprendizado

Adaptabilidade

Generalização

Limitações

Maldição da dimensionalidade

Over-tting (excesso de treinamento)

Alta complexidade computacional do treino

Mínimos locais

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho teve como objetivo contribuir com o conhecimento científico e tecnológico da região e avaliar os aspectos da propriedade intelectual, através de pesquisa dos depósitos

Envelhece-se dia após dia sem outra alternativa. Assim, preparar uma velhice serena e saudável em todos os pontos de vista deve ser uma preocupação dos indivíduos e

ESPAÇO DE DANÇA SELMA AZAMBUJA Variação masculina de Paquita Marius Petipa Campo Grande MS. Intérprete JOÃO VITOR RODRIGUES

Estes estudos preliminares, juntamente com abordagem dos estudos de bioinformática, como a análise filogenética, serão subsídios para futuros estudos das plantas de

Engenheiro Civil (UFJF), com pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho (UFJF) e em Gestão Empresarial (Faculdade Machado Sobrinho).. Foi diretor administrativo e

A análise documental se dará a partir de um breve recorte documental disponível no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (AHRS), em que dividido em categorias como documentos

QUÍMICA AMBIENTAL é uma ciência multidisciplinar por envolver não só as áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a.. Ecologia e a

• Alteração na função VB_TX para retornar a taxa de administração de fundo diferente do fundo em processo (criação de parâmetro IdFdo opcional) • Criação de uma