Melhoramento de Capsicum spp. visando à
resistência ao PepYMV e à
Capsicum spp.
Importância Econômica:
- Versatilidade: (aplicações culinárias, industriais, medicinais e ornamentais).
Fatores limitantes
Doenças: Bactérias Xanthomonas campestris pv. vesicatoria Ralstonia solanacearum Fungos Phytophthora capsici Colletotrichum sp. Vírus PVY PepYMV2n= 24 cromossomos 2n= 26 cromossomos 2n= ???
C. annuum var. annuum C. campylopodium C. caballeroi C. annuum var. glabriusculum C. cornutum C. ceratocalyx
C. baccatum var. baccatum C. friburgense C. coccineum C. baccatum var. pendulum C. lanceolatum C. dimorphum C. baccatum var. umbilicatum C. mirabile C. geminifolium
C. cardenasii C. pereirae C. chacoense C. recurvatum C. chinense C. rhomboideum C. eximium C. schottianum C. frutescens C. villosum C. galapagoense C. buforum * C. parvifolium C. praetermissum C. pubescens C. tovarii
Análise da resistência genética à
mancha-bacteriana em
genótipos de Capsicum annuum L.
Mestrando: Roberto Alexandre Costa
PGPV (2000)
Mancha-bacteriana do pimentão
Sintomas Condições ideais UR = 95-100% T = 22-32oC Disseminação: água da chuva ou irrigação SementeResistência genética à mancha-bacteriana
em pimentão
Três genes de resistência:
Bs1 (PI 163192) – Capsicum annuum L. Bs2 (PI 260435) – Capsicum chacoense L. Bs3 (PI 271322) – Capsicum annuum L.
Avaliação da Resistência à MB
(Rodrigues Neto et al., 1986)
ENA 4135
48h – 28ºC
36h – 28ºC
- suspensão água destilada - [103] ufc/mL
- [105] ufc/mL
(Bongiolo Neto et al., 1986)
Programas de melhoramento
Sistema reprodutivo
Variabilidade genética
Escolha do método
Modelos Biométricos
Parâmetros genéticos
h
2 2a 2dHerança da resistência
Análise de gerações para reação
à mancha-bacteriana e outros
caracteres agronômicos em
Capsicum annuum L.
Mestrado: Elaine Manelli Riva
(2002)
Estimativas de parâmetros genéticos:
h2r ~ 50,77% h2a ~ 82,54%
Tese:
Uso dos métodos genealógico esingle seed
descent
(SSD) para obtenção de linhas depimentão resistentes à mancha bacteriana
Objetivos
Avançar gerações e selecionar genótipos superiores de pimentão utilizando-se os métodos de melhoramento Genealógico (Pedigree) e Single Seed Descent (SSD) a partir da população segregante derivada do cruzamento entre os acessos de Capsicum
F2 P1 P2 F1 (Costa, 2000)
x
UENF 1421 UENF 1381Esquema Experimental
14 F2:3 3 test. BLI BLII ... ... ... ... 17 25 10 BLIII BLIV 14 F2:3 3 test. 14 F2:3 3 test. 14 F2:3 3 test. 10FV GL RMB (%) RMB (cm2)
Entre linhas 55 482,40** 0,05**
Dentro de linhas 336 101,14 0,01
Média 9,66 0,01
** Significativo em nível de 1% de probabilidade pelo teste F.
Tabela 6 – Resumo da análise de variância para a característica reação à mancha bacteriana, considerando-se a geração F2:3 de
acordo com o procedimento linhas e pais intercalares. Campos dos Goytacazes, 2004
Tabela 8 – Resumo da análise de variância para as características peso total de frutos1 (g), número total de frutos2 e peso médio de frutos3 (g), considerando-se a geração F2:3 de acordo com o procedimento linhas e pais intercalares. Campos
dos Goytacazes, 2004
FV GL PTF1 NTF2 PMF3
Entre linhas 55 368394,07** 3905,51** 253,52** Dentro linhas 336 38476,00 432,53 15,03
Médias 503,29 45,25 12,65
Resultados
Considerando-se a característica reação à
mancha bacteriana, por meio da seleção
entre e dentro, selecionaram-se as linhas F
2:3105, 111, 125, 157, 226, 260, 282, 288, 313,
475 e 517, proporcionando ganhos genéticos
em torno de –40,0%.
UENF/PESAGRO/RIO
Casa de vegetação
2 gerações/ano
F
5Tabela 4 – Médias da característica RMB avaliada por meio da AACPD nos genitores UENF 1421 e
UENF 1381, e em 79 linhas F6 obtidas a partir deste cruzamento. Campos dos Goytacazes, 2005
Linhas Médias Linhas Médias Linhas Médias
093 26,70 a 118 A 18,18ab 204 15,60abc UENF 1421 26,00 a 195 18,15ab 422 15,47abc 098 25,73 a 126 18,10ab 500 15,32abc 507 24,38 a 447 18,03ab 021 15,31abc 307 23,33 a 385 17,92ab 068 15,20abc 097 23,10 a 313 17,81ab 168 15,13abc 337 23,07 a 309 17,67abc 008 15,13abc 081 22,57 a 280 17,07abc 463 14,97abc 544 21,83 a 525 16,94abc 504 14,66abc 480 21,38ab 486 16,93abc 214 14,65abc 241 20,83ab 428 16,92abc 251 14,62abc 334 20,47ab 529 16,83abc 011 14,60abc 118 V 19,50ab 311 16,72abc 114 14,35abc 192 19,47ab 408 16,43abc 183 14,27abc 143 19,40ab 258 16,43abc 239 14,17abc 512 19,35ab 425 16,33abc 527 13,94abc 083 19,07ab 191 16,32abc 226 13,93abc 238 18,93ab 026 16,17abc 032 13,87abc 199 18,93ab 332 16,05abc 399 13,53abc 095 18,93ab 041 16,02abc 517 13,52abc 100 18,87ab 414 15,80abc 174 13,50abc 282 18,80ab 339 15,80abc 474 13,47abc 114 18,78ab 074 15,80abc 104 13,20abc 188 18,42ab 209 15,78abc 470 13,07abc 353 18,40ab 132 15,78abc 434 12,73abc 234 18,25ab 480 15,67abc 301 12,40abc 520 18,20ab 426 15,60abc 316 12,25abc
Genes bs5 e bs6
bs5 derivado de PI271322
REAÇÃO À MANCHA-BACTERIANA E
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE
LINHAS RECOMBINADAS DE Capsicum
annuum L.
Mestranda: Sarah Ola Moreira
(2008)
REAÇÃO À MANCHA-BACTERIANA (RMB)
DIC com 6 repetições – UAP – UENF
Isolado ENA 4135 raça T1P3: [105 ufc/mL] Inoculação na superfície abaxial da folha Avaliação: Escala de Notas e AACPD
Resultados
FV GL QM (AACPD) QM (NOTA) Tratamento 20 1136,9857** 10,1063** Resíduo 105 102,4333 0,9239 Média 30,7857 3,1166 CV (%) 32,8754 30,8417RESULTADOS
NTF: 12 linhas com médias entre 64 e 101 frutos PMF: variou entre 5,09 e 82,29 g
• Linhas com maior NTF têm menor PMF
PTF: não significativo
CF: variou entre 3,32 e 11,20 cm DF: variou entre 1,39 e 6,91 cm
• Menor CF e DF: linha 4
CF/DF: prevaleceu o formato cônico AP e DC: grande correlação
CAPS: presente em 14 linhas e segregando em 2 RMB: 5 linhas resistentes
CONCLUSÕES
Ampla variabilidade quanto à produção e formato de
fruto e de planta;
5 linhas são resistentes à mancha-bacteriana;
Os parâmetros genéticos sugerem que as características
estudadas foram pouco influenciadas pelo ambiente, são herdáveis e permitem a seleção;
8 13
Pimentas
Pimenta-doce
1Ornamental
11Resumo das publicações
• Costa et al. (2002): Resistência genética e indicação de
combinações
• Sudré (2003): Fontes resistência: UENF 1381, UENF 1496,
UENF 1498, UENF 1558, UENF 1573, UENF 1578, UENF 1585
• Riva (2002): UENF 1421 X UENF 1381
• Riva et al. (2004): identificação de 3 genes recessivos • Riva (2006): 18 linhas endogâmicas recombinadas
resistentes
• Riva-Souza et al. (2007): eficiência dos métodos de
seleção
• Moreira et al. (2008): teste de linhas recombinadas em
diferentes ambientes
Identificação de fontes de resistência ao
Pepper
yellow mosaic virus
em
Capsicum
spp. e resposta
ecofisiológica de acessos de
Capsicum chinense
infectados com o vírus
Mosaico Amarelo do Pimentão
Pepper yellow mosaic virus (PepYMV)
Estirpe agressiva do PVY
Nova espécie dentro do gênero
Transmissão e ocorrência
Transmissão – afídeos Ocorre - forma natural em pimentão e tomate
(Inoue-Nagata et al., 2002; Cunha et al., 2002)
Regiões Centro-Oeste e Sudeste
Perda de 60 a 80% em Venda Nova do Imigrante (Costa
et al., 2003)
Amapá, Pernambuco, Bahia, Goiás, Distrito Federal,
Minas Gerais e São Paulo (Inoue-Nagata et al., 2003; Zambolim et al., 2004).
Sintomatologia
Sintomas – mosaico
severo, deformação foliar,
nanismo das plantas e
redução da área foliar
Difícil de distinguir a
infecção deste com o PVY
(Zerbini Jr et al., 2002)
Controle – Resistência
Controle genético
Capsicum annuum – Pvr4
Material e Métodos
Gaiolas recobertas com tela anti-afídeo Delineamento inteiramente casualizado
127 acessos – Sudré et al, 2005, Bento et al., 2007 e Lima et al.,
2007
Dez repetições
Inoculação
3 a 4 folhas definitivas
Isolado 3 - Departamento de
Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa (Truta et al, 2004)
Inóculo – maceração de 1g de
folhas jovens de fumo (Nicotiana debneyi)
Tampão de fosfato de potássio
pH 7,2
Carborundum
Transmissão mecânica - gaze
contendo o inóculo
As testemunhas – solução
tampão + Carborundum
Avaliação – 15 dias após a
inoculação
Escala de Notas
Notas Sintomas
1 com ausência visual de sintomas
2 com sintomas leves
3 sintomas com intensidade mediana
4 sintomas intensos
5 mosaico foliar e com sintomas severos tais como: mosaico generalizado, mosaico bolhoso, distorção foliar e redução da área foliar.
Escala de Notas
1 2
Confirmação da Resistência
Teste Sorológico (Enzyme-Linked Imunosorbent Assay, ELISA)
Laboratório de Virologia Vegetal – UFV
0,5g de folhas jovens de Capsicum spp. trituradas
Nicotiana debneyi – controle positivo
2,5ml de tampão de extração (diluição 1:5)
Incubada a temperatura ambiente no escuro
Intensidade de coloração
– a 405nm
Absorbância - inferior a duas vezes a média
do controle negativo
Resultados
UENF 1770 UENF 1800
UENF 1727
UENF 1553
Acessos resistentes
Nº UENF Espécie Procedên cia Média Elisa indireto Avaliação final 1624 C.baccatum var.pendulum Campos, RJ 1,0 e - R 1703 C. chinense Viçosa, MG 1,0 e - R 1730 C. chinense Peru 1,0 e - R 1732 C. baccatum var.pendulum Campos, RJ 1,0 e - R 1751 C. chinense Parintins, PA 1,0 e - R 1755 C. chinense Peru 1,0 e - R 1764 C. chinense Belém, PA 1,0 e - R 1770 C. chinense Belém, PA 1,0 e - R 1803 C. chinense Campos, RJ 1,0 e - R C. annuum var. annuum cv. Ikeda - 2,0 d + S
Figura 1 – Absorbâncias (405nm) obtidas para alguns dos acessos de
Capsicum spp. analisados para resistência ao PepYMV
.
0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.400 1.600 1624 1730 1624 (-) 1730 (-) N.d ebne yi (-) N. d ebne yi is ol. 3 (+) N. d ebne yi is ol. 1 1 (+ ) 1703 1770 1703 (-) 1770 (-) N.d ebne yi (-) N. d ebne yi is ol. 1 1 (+ ) N. d ebne yi is ol. 3 (+) Acessos A (4 0 5 )
Conclusões
Nove acessos resistentes
Dois acessos C. baccatum var. pendulum Sete acessos C. chinense
A resistência: expressa em temperaturas
HERANÇA DE CARACTERES
AGRONÔMICOS E DA RESISTÊNCIA
AO
Pepper Yellow Mosaic Virus
em
Capsicum baccatum
var
. pendulum
Tese: Leandro Simões Azeredo Gonçalves
(2010)
Capsicum baccatum:
- Capsicum baccatum var. pendulum - Capsicum baccatum var. baccatum
Tipos de frutos: - Dedo-de-moça - Cambuci
1) Determinar a herança de características agronômicas e de resistência ao Pepper yellow mosaic virus em
Capsicum baccatum var. pendulum, e
2) Avaliar mecanismos bioquímicos de resistência ao
Pepper yellow mosaic virus.
MATERIAL E MÉTODOS
Dialelo
Número Acessos 1 2 3 4 5 1 UENF 1616 1X1* 1X2 1X3 1X4 1X5 2 UENF 1624 - 2X2* 2X3 2X4 2X5 3 UENF 1629 - - 3X3* 3X4 3X5 4 UENF 1732 - - - 4X4* 4X5 5 UENF 1639 - - - - 5X5* Avaliação da presença do gene Pvr4:
O marcador do tipo CAPS (co-dominante),
desenvolvido por Caranta et al. (1999).
As sequências dos iniciadores foram CSO-F
CGAAGAGAGAAGGTC-3’), CSO-R (5’-TCAGGGTAGGTTATT-3’)
Para a clivagem dos fragmentos amplificados foi
Proteínas relacionadas à patogênese (PRs) avaliadas: LTP; Quitinase; Peroxidase; e β-1,3-glucanase.
Conclusões:
Efeitos aditivos e de dominância foram detectados no controle
da expressão gênica da Resistência.
3 - As combinações híbridas UENF 1629 x UENF 1732, UENF
1616 x UENF 1732 e UENF 1624 x UENF 1639 são promissoras para dar início a um programa de melhoramento de C.
baccatum, pois reúnem características agronômicas favoráveis e
4- O marcador molecular do tipo CAPS mostrou-se
eficiente em distinguir as plantas resistentes ao PepYMV.
5- Os acessos UENF 1624 e UENF 1732 (C.
baccatum var. pendulum) revelaram a presença do
gene Pvr4.
6- Os acessos de C. chinense (UENF 1730 e UENF
1755), embora sejam resistentes não possuem o gene Pvr4.
Peroxidase is involved in Pepper yellow mosaic virus resistance in Capsicum baccatum var. pendulum
L.S.A. Gonçalves1, R. Rodrigues1, M.S.S. Diz2, A.T. do Amaral
Júnior1, A.O. Carvalho2 and V.M. Gomes2
Genetics and Molecular Research, 2012
The present study aimed to analyze the induction of PRs, focusing on β-1,3-glucanase, chitinase, LTPs, and peroxidase in C. baccatum var. pendulum plants, accession UENF 1624, which is resistant to
M 0 24 48 72 96 M 0 24 48 72 96
Uninoculated Inoculated
A
B
Figure 4. (A) Polyacrylamide gel electrophoresis in 15% and (B) Peroxidase activity gel electrophoresis of
control (uninoculated) and inoculated samples, at different times (0, 24, 48, 72 and 96 hours) after inoculation with Pepper yellow mosaic virus in plants of C. baccatum var. pendulum (UENF 1624); M – molecular weight marker in KDa.
Pe rox id a se a ctivi ty (ua ./ t. µg p rote in mL -1 ) 0.00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 Control (Uninoculated) Inoculated 24 h 48 h 72 h 96 h 0 h
Figure 5. Peroxidase activity in leaves of C. baccatum var. pendulum (UENF 1624) non-inoculated and
Inheritance of resistance to
Pepper yellow mosaic
virus
(PepYMV) in
Capsicum baccatum
var.
pendulum
C. dos S. Bento1, R. Rodrigues1, L.S.A. Gonçalves1, H.S. Oliveira1, M.H. dos Santos1, M.C. Pontes1 and
C.P. Sudré1
(Genetics and Molecular Research, 2012)
This study aimed to evaluate the genetic basis of
resistance of C. baccatum var. pendulum to the potyvirus
MATERIAL AND METHODS
Plant material
UENF 1616, susceptible to PepYMV UENF 1732, resistant to PepYMV F1
F2
Seedlings cultivated in a growth chamber, with controlled
temperature, photoperiod and humidity (25 °C, 12 h and 80%, respectively)
Size population:
Twenty plants - parents and F1 hybrid 200 F2 plants
50 plants in each backcross generation (BC1:1 and BC1:2).
Negative control:
Two healthy plants of each parental
20 plants of the cultivar Criollo de Morelos (R) 20 plants of the cultivar Ikeda (S)
Inoculation and evaluation (Bento et al.,
Table 1. Estimates of the genetic parameters obtained from the values of AUDPC for
the assessment of resistance to PepYMV, evaluated in plants of generations P1, P2, F1,
F2, BC1:1 and BC1:2 from the cross between UENF 1616 and UENF 1732 of C.
baccatum var. Pendulum.
Genetic Parameters Resistence PepYMV Phenotypic variation ( 2p) 13.57 Environmental variance ( 2e) 8.75 Genotypic variance ( 2g) 4.83 Additive variance ( 2a) 2.96 Variance of dominance ( 2d) 1.87 Broad-sense heritability (h2a) 35.52 Narrow-sense heritability (h2r) 21.79
Average degree of dominance (ADD) 1.12 Minimum number of genes ( ) 7.00 Generation coefficient of genotypic determination ( 2) -
IDENTIFICAÇÃO DE FONTES DE RESISTÊNCIA
À ANTRACNOSE EM ACESSOS DE Capsicum spp.
SORAIA DE ASSUNÇÃO MONTEIRO DA SILVA
Mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas
Objetivo geral
identificar fontes de resistência à antracnose no banco de germoplasma de
Capsicum da UENF.
Objetivos específicos:
i) investigar a reação de 37 acessos de Capsicum spp. da coleção de
germoplasma da UENF em relação ao Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) em diferentes órgãos da planta (folha jovem, fruto imaturo e fruto maduro);
ii) avaliar a reação dos acessos em diferentes condições ambientais: fruto na
planta em casa de vegetação, e fruto destacado mantido em condições de laboratório;
iii) comparar os resultados e identificar a forma mais eficiente de avaliação na
37 acessos de Capsicum spp. da coleção de germoplasma de do
Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal do CCTA/UENF
Já descritos por Sudré et al. (2005) e Bento et al. (2007) e também
Locais dos experimentos e condições experimentais
O trabalho foi conduzido em três etapas:
Avaliação da resistência em folhas (primeira etapa) Em frutos na planta (segunda etapa)
Em frutos destacados (terceira etapa)
Produção de mudas - Câmara de crescimento Controle de temperatura (27 2 C)
Fotoperíodo (16h luz/8h ) Umidade (80%)
Preparo do Inóculo
Meio BDA, com pH 7,0, até a
formação de colônias (7 a 10 dias), incubados no escuro a 25 °C (Araújo et
al., 2007)
A suspensão de esporos
Concentração de 1,0 x 106
conídios/mL,
Liberando conídios com auxílio de
um pincel e a suspensão
A concentração ajustada através de
contagem em Câmara de Neubauer
Inoculação das folhas
Três folhas por planta:
inoculadas e analisadas a cada 24 horas durante
sete dias após inoculação (Mahasuk et al., 2009)
Em seguida foram lavadas com água destilada (x 3) 4 gotas com 5 µl foram aplicadas a superfície do
Inoculação dos frutos na planta
Na fase de florescimento:
Os botões florais foram identificados com etiquetas na
antese;
Três frutos por planta foram inoculados;
Frutos verde e vermelhos maduros;
Pericarpo;
Inoculação dos frutos - laboratório
Frutos colhidos 35 – 45 dias após a antese
Identificados e levados ao laboratório
Desinfestados: NaOCl (1%)
Lavados 3X em água deionizada esterilizada
Inoculados:
1,0 x 106 conídios/mL Temperatura: 28ºC
Perda excessiva de água: algodão embebido em
Avaliação
Início: 24 h após inoculação Observações a cada 24 h
Final da avaliação: 7 dias após
a inoculação (DAI)
Resistência:
Período de Incubação
Notas – Escala
Sintomas nas folhas e nos
frutos pela escala proposta por Mahasuk et al., 2009
Área Abaixo da Curva de
Progresso da Doença (AACPD)
RESULTADOS
Folhas:
Sem sintomas decorrentes
das inoculações feitas nas folhas das plantas
A inoculação em frutos:
imaturos e maduros: Casa de vegetação Laboratório
Sintomas de antracnose em frutos
Período de Incubação
Alguns
acessos
não
mostraram
sinais
do
patógeno mesmo após sete
dias de inoculação
Planta
Laboratório
Dois acessos resistentes