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UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. DCEEng DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DCEEng – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIAS PARA UNIDADES ARMAZENADORAS DE GRÃOS E SEMENTES

QUALIDADE FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA [Glycine max (L.) Merrill] PRODUZIDAS POR UMA EMPRESA PRODUTORA DE SEMENTES

PATRICK RENAN JOST

PANAMBI - RS 2020

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PATRICK RENAN JOST

QUALIDADE FÍSICA FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA [Glycine max (L.) Merrill] PRODUZIDAS POR UMA EMPRESA PRODUTORA DE SEMENTES

Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação em Tecnologias para Unidades Armazenadoras de Grãos e Sementes da Universidade Regional do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista.

Orientador: Prof. Dr. Roberto Carbonera

PANAMBI - RS 2020

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho, primeiramente, a Deus por me dar força e determinação nessa longa caminhada. Também, quero agradecer à minha namorada, Patrícia Erpen, por todo apoio e ajuda transmitida. Por sempre estar ao meu lado, me incentivando em meus objetivos. Aos meus pais Otimar Valmir Jost e Zélia Paixão Jost e irmã Patrícia Jost pelos auxílios e conselhos passados. Quero agradecer à Empresa que trabalho pelo apoio e pelos dados fornecidos para realização da pesquisa. A todos os meus amigos e colegas do curso de Pós-Graduação e de empresa em que trabalho, de uma forma ou outra, contribuíram de maneira efetiva na realização deste trabalho, bem como durante toda a minha caminhada rumo à Especialização. Agradeço, também, a meu professor orientador Roberto Carbonera pela ajuda e pelo conhecimento transmitido nesta conquista.

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QUALIDADE FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA [Glycine max (L.) Merrill] PRODUZIDAS POR UMA EMPRESA PRODUTORA DE SEMENTES

Patrick Renan Jost Orientador: Roberto Carbonera

RESUMO

A cultura da soja apresenta elevada importância no país devido à alta produção, que aumenta a cada ano. Esta produção depende de diversos fatores, entre eles destaca-se a relação entre a qualidade de sementes com a produtividade, bem como com o sucesso da lavoura, pois a semente incorpora os avanços genéticos, com padrões de uniformidade e sem a presença de contaminantes. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade física e fisiológica de sementes de soja produzidas por uma empresa localizada na Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. As sementes foram produzidas entre os anos de 2017 a 2019 e os dados das amostras foram extraídas do banco de dados das sementes analisadas pelo laboratório Unilab, de Passo Fundo, RS. No total, foram estudadas 981 amostras pertencentes a lotes produzidos na categoria básica, sementes certificadas de primeira e segunda geração e sementes de primeira e segunda geração. Foram avaliados os indicadores de pureza, germinação, vigor, viabilidade e danos mecânicos, danos provocados por percevejos e danos por umidade. Os dados foram submetidos à análises de estatísticas descritivas e de dispersão. Os resultados mostraram que 99% das amostras obtiveram níveis superiores aos padrões mínimos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A média da pureza foi de 99,9%, a germinação média foi de 92,2% e vigor médio de 85,4%. No ano de 2019, as sementes apresentaram os melhores padrões de qualidade, sendo influenciados positivamente pelas condições ambientais favoráveis.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Expansão da cultura da soja no Brasil, no período de 1960 a 2015... 11

Figura 2 - Lavoura de soja bem estabelecida com plantas vigorosas, de alto desempenho, provenientes de sementes de alta qualidade... 14

Figura 3 - Semente de soja de Alta Qualidade... 15

Figura 4 - Sementes enrugadas devido à deterioração por umidade... 15

Figura 5 - Deterioração por umidade caracterizada pelo teste de tetrazólio... 16

Figura 6 - Semente de soja com lesões provocadas por picadas de percevejos... 16

Figura 7 - Deterioração causada por picadas de percevejo em sementes de soja, com reação de coloração obtida em teste de tetrazólio... 17

Figura 8 - Semente de soja danificada mecanicamente, a esquerda tegumentos e cotilédones danificados (trincados) e a direita cotilédones divididos (bandinhas)... 17

Figura 9 - Sementes de soja com lesões típicas de danos mecânicos, com reação de coloração obtida no teste de tetrazólio: A: fissura típica no cotilédone devido ao dano mecânico imediato; B. abrasão (vermelho intenso) na região vascular e sobre o eixo embrionário, típica de dano mecânico latente... 18

Figura 10 - Sementes de soja infectadas pelos fungos Phomopsis sp. (A), Colletotrichum truncatum (B), Fusarium pallidoroseum (sin. F. semitectum) (C) e Cercospora kikuchii (D)... 18

Figura 11 - Semente Esverdeada... 19

Figura 12 - Teste de Germinação Semente de Soja em Rolo de Papel... 20

Figura 13 – Testes Avaliação de Vigor em Sementes de Soja... 22

Figura 14 – Gráficos de germinação de sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020... 31

Figura 15 - Gráficos de dispersão para pureza (%), plântulas normais (%), plântulas anormais (%) e sementes mortas (%) em amostras de sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020... 32

Figura 16 - Gráficos de dspersão para viabilidade e vigor em amostras de sementes de soja produzidas por uma empresa privada. Panambi, 2020... 33

Figura 17 - Gráficos de dispersão para danos causados por percevejo (%), umidade (%) e dano mecânico (%) em amostras de sementes de soja produzidas por uma empresa privada. Panambi, 2020... 34

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Número de amostras de sementes de soja produzidas nos anos de 2017 a 2019 de uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020... 25 Tabela 2 - Estatística Descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média (x ̅),

Desvio Padrão (DP), Máxima (Máx) e Mínima (Mín) para Sementes Puras (%), Outras Sementes (%) e Material Inerte (%) em amostras de sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020... 26 Tabela 3 - Estatística descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média (x ̅),

Desvio Padrão (DP), Máximo (Máx) e Mínimo (Mín), para Plântulas Normais (%), Plântulas Anormais (%) e Sementes Mortas (%) em sementes de soja

produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020... 28 Tabela 4 - Estatística descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média (x ̅),

Desvio Padrão (DP), Máximo (Máx), Mínimo (Min), para Teste Tetrazólio avaliando Viabilidade (%), Vigor em sementes de soja produzidas por uma

empresa produtora de sementes. Panambi, 2020... 29 Tabela 5- Estatística descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média (x ̅),

Desvio Padrão (DP), Máximo (Máx), Mínimo (Min), para Danos Causados sendo avaliado Dano Mecânico (%), Dano Umidade (%) e Dano Percevejo (%) em sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de

sementes. Panambi, 2020... 30 Tabela 6 - Percentagem de amostras classificadas como acima e abaixo do

padrão mínimo exigido pela legislação em sementes de soja produtora de

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO... 08

2. REVISÃO BIBLIGRÁFICA... 10

2.1 HISTÓRIA DA CULTURA DE SOJA NO BRASIL... 10

2.2 PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL... 11

2.3 QUALIDADE DE SEMENTE DE SOJA... 12

2.4 INDICADORES DA QUALIDADE DE SEMENTE DE SOJA... 20

2.4.1 Germinação... 20

2.4.2 Vigor... 21

2.4.3 Pureza Varietal e Física... 22

2.5 PADRÕES DA QUALIDADE DE SEMENTE DE SOJA... 23

3. MATERIAL E MÉTODOS... 24

4.RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 26

CONCLUSÃO... 36

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1.INTRODUÇÃO

A cultura da soja, atualmente, é a mais importante no Brasil e o país ocupa o segundo lugar no ranking de países com maior produção, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A soja tem diversas funções, sendo utilizada na indústria de extração de óleo, biodiesel, farelo de soja e outros derivados para uso na alimentação humana e animal. Nos últimos anos, a demanda por exportações vem crescendo.

Os números relacionados a produção de soja vem superando estimativas previstas nos últimos anos. Fatores relacionados à expansão de novas áreas e aumento da produtividade sustentam esses aumentos.

Para ter resultados com a lavoura de soja, depende-se de diversos fatores, porém o mais importante está na utilização de sementes de elevada qualidade que tenha capacidade de originar plantas de alto vigor e desenvolvimento superior no campo. O uso de sementes de elevada qualidade permite o acesso aos avanços genéticos, com as garantias de qualidade e tecnologias de adaptação às diversas regiões, assegurando maiores produtividades.

Dentre os vários fatores que influenciam na produtividade e na qualidade de semente de soja, pode-se destacar os atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários das sementes. Deve-se levar em conta estes atributos para estabelecer e obter lavouras com uniformidade, livres de contaminantes e patógenos a fim de expressar o potencial produtivo da cultivar.

De acordo com Carbonera (2016) o sucesso de um campo para produção de grãos está relacionado à cultivar implantada e à qualidade das sementes utilizadas para desenvolvimento da cultura.

A condição climática tem grande variação de ano após ano. É um fator que impacta diretamente na qualidade das sementes. A variabilidade no comportamento climático como excesso de chuvas na colheita e alta temperatura no período reprodutivo impactam negativamente na qualidade de sementes.

Devido à importância econômica da cultura da soja são realizados investimentos com a finalidade de criação de novas cultivares. Existe uma significativa evolução genética nas cultivares com aumento no potencial de produção, consequentemente, existe, também, um aumento no valor agregado para

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sua aquisição. A produção de sementes de qualidade requer um trabalho com grau elevado de nível tecnológico a fim de possibilitar altas produtividades e rentabilidades à cultura. Para assegurar os padrões, existe o sistema de certificação, fiscalização e controle da qualidade.

Diante disso, a realização desse trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade física e fisiológica de sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes localizada na Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Para tanto, partiu-se da hipótese de que as sementes produzidas possuíam elevados padrões de qualidade.

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2. REVISÃO BIBLIGRÁFICA

2.1 HISTÓRIA DA CULTURA DE SOJA NO BRASIL

Segundo Sobrinho (1996), a soja teve sua origem no sudoeste asiático, sendo da família das leguminosas, cultivada há 1500 a.c.

A soja de origem primata selvagem pertencente à família biológica Fabaceae, Glycine max. Oriunda do Continente Asiático, quando domesticada e modificada, tornou-se importante cultura mundial de produção de grãos. O maior produtor de soja do mundo são os Estados Unidos, seguido do Brasil, Argentina, China e Índia (RUCHS, 2010, p.01).

Costa Neto et al., (2000) relatam que a cultura da soja é uma das mais importantes em relação à economia mundial, tem finalidades de processamento para agroindústria (produção de óleo vegetal, ração animal, farelo de soja), indústria química e alimentos, como também para produção de biocombustível.

Conforme Kiihl e Garcia (1989), o surgimento de programas de melhoramento genético no Brasil, possibilitou a implantação de um banco genético com diferentes cultivares de soja, sendo atribuídas características genéticas com modificações em relação ao ciclo de florescimento, sendo possível distribuir as cultivares nas diferentes regiões no país, de acordo cada ciclo de maturação.

Segundo Dall´Agnol (2016), a leguminosa no Brasil passou por duas fases na história, no início a produção era para suprir a demanda de alimentos para animais como aves e suínos, sendo trabalhada como agricultura de subsistência, posteriormente, a nova fase da cultura, passou a ser vista como agricultura empresarial, criando indústrias de subprodutos, como ração para animais, farelo de soja, óleo vegetal e grãos para exportação, tendo maior retorno econômico para país.

Houve um significativo aumento da produção de soja nas últimas décadas em razão do crescimento de área e a maior produtividade ao longo dos anos (CONAB, 2015).

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Figura 1- Expansão da cultura da soja no Brasil, no período de 1960 a 2015

Fonte: Dall´Agnol, (2016).

2.2 PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL

Segundo Souza (2012), a cultura da soja é uma das culturas com alto índice de produção no contexto mundial, o Brasil está em segunda lugar em questão de volumes de produção desta commodity, sendo um mercado que vem em expansão global a cada safra. O mercado consumidor da oleaginosa está em crescimento devido aumento da população e formas de consumo deste produto. Além disso, tem grande importância nas exportações agropecuárias no país.

O agronegócio da soja merece destaque por ser uma das principais commodities produzidas no mundo e por isso faz parte do conjunto de atividades agrícolas com maior destaque no mercado mundial (HIRAKURI; LAZZAROTTO, 2011). Ainda que o Brasil tenha uma boa produtividade de soja, se comparado a outros países, ainda tem um grande potencial em áreas a serem exploradas podendo consolidar o complexo agroindustrial da soja como principal exportador de produtos agropecuários.

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Segundo a CONAB (2017), amplamente difundida devido as suas variadas formas de utilização em diferentes segmentos, a soja apresenta papel importante para a economia brasileira. A soja é utilizada para a produção de proteína animal e seu uso tem sido crescente na alimentação humana, consolidando uma cadeia agroindustrial, sendo também uma alternativa para utilização na fabricação de biocombustíveis.

A expectativa para o exercício 2019/20 é de crescimento na área plantada de soja, apresentando incremento nacional de 2,6%, comparando-se com a safra passada, saindo de 35,9 milhões de hectares para 36,8 milhões de hectares. Esse comportamento é respaldado pela forte liquidez apresentada pelo produto, a despeito dos atuais embates entre os Estados Unidos e a China e as possíveis repercussões nas cotações futuras da oleaginosa (CONAB, 2019, p.08).

2.3 QUALIDADE DE SEMENTE DE SOJA

A utilização de sementes de soja de alta qualidade é de fundamental importância para o sucesso do cultivo na produção de grãos. A produção de sementes de soja com esses padrões é um grande desafio ao setor produtivo, principalmente em regiões que se encontram em clima tropical e subtropicais. Para que esse objetivo seja alcançado é imprescindível que se invista em tecnologias especificas para produção de sementes e também em um bom sistema de controle de qualidade (FRANÇA NETO et al., 2016, p.05).

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Segundo Zuchi (2015), a produção de sementes de soja é uma das cadeias do setor sementeiro mais sofisticadas, devido à tecnologia disponível hoje no mercado e a complexidade para se obter lotes com padrões de qualidade que atendam às necessidades comerciais. Com o grande avanço genético de cultivares, vem fazendo com que o setor sementeiro se aprimore e melhore o setor de produção, fazendo investimentos em sistemas com alta tecnologia buscando melhorar a produção e a padronização dos lotes de sementes, visando a obtenção de elevado vigor e germinação.

Conforme França Neto et al., (2016) para se obter bons resultados, uma lavoura depende de diversos fatores, sendo um desses a utilização de sementes com elevada qualidade, sendo capaz de originar plantas com alto vigor tendo melhor desempenho no campo. O acesso ao que tem de melhor no avanço genético está na

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escolha de cultivares com garantias de qualidade e tecnologias de adaptação nas diversas regiões, assegurando maiores produtividades.

O uso de sementes com alto teor genético, físico, qualidade fisiológica e de saúde constitui um fator decisivo para a implementação de culturas com potencial para maximizar o desempenho das cultivares. As sementes têm muita responsabilidade pelo desenvolvimento agrícola em tempos normais, bem como para sua recuperação após a ocorrência de eventos chocantes como secas, inundações e epidemias (OLIVEIRA et al., 2013; CARVALHO ;NAKAGAWA, 2012; PESKE et al., 2006 apud CARBONERA, 2017, p.512-513).

Segundo Marcos Filho (2005), a semente é o mais importante insumo agrícola, porque contém as características genéticas determinantes do desempenho da cultivar, contribuindo decisivamente para o sucesso do estabelecimento do estande adequado e, assim, permitindo a produção rentável. Portanto, a utilização de sementes de elevada qualidade fisiológica aliada a práticas culturais adequadas, favorecem a obtenção de estandes mais uniformes e incremento no rendimento de grãos (LIMA et al., 2006).

De acordo com Ludwig (2016) a semente é responsável pela formação de uma nova planta com as características selecionadas pelos melhoristas e com potencial produtivo elevado. Junto com a formação da semente estão todas as informações genéticas, sendo expressas sob características como rusticidade, ciclo, qualidade nutricional, resistência a doenças e pragas que estão armazenadas no código genético e as relações com o ambiente resultam em sua expressão ou não.

Ludwig (2016) salienta que as sementes se destacam na transferência de tecnologias e nos ganhos proporcionados pelo melhoramento genético das plantas para os produtores. Tendo em vista que as melhorias nas culturas não estão somente relacionadas a produtividade, mas é recorrente evoluções na qualidade dos produtos.

A qualidade das sementes pode ser definida por quatro atributos, sendo genéticos, fisiológicos, físicos e sanitários ligados à qualidade das sementes (LUDWIG, 2016).

A semente de soja, para ser considerada de alta qualidade, deve ter altas taxas de vigor, germinação e sanidade, bem como garantias de purezas física e varietal e não conter sementes de plantas invasoras (KRZYZANOWSKI, 2018).

Segundo Krzyzanowski (2004), os fatores de qualidade mostram diretamente o desempenho da semente no campo, sendo visto pelo estabelecimento de plantas

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requerida pela cultivar, aspecto fundamental, que contribui para alcançar altos níveis de produtividades.

Figura 2 - Lavoura de soja bem estabelecida com plantas vigorosas, de alto desempenho, provenientes de sementes de alta qualidade

Fonte: Krzyzanowski, (2018).

Conforme Krzyzanowski (2018), o atributo genético é importante para que a cultivar possa expressar toda sua plenitude e todos seus atributos de qualidade agronômica, sendo ciclo, produtividade, resistência a enfermidades, tipo de grão, qualidades organolépticas e de semente.

A qualidade fisiológica pode ser definida como a capacidade de desempenhar funções vitais, caracterizada pela germinação, vigor e longevidade, que afeta diretamente a implantação da cultura em condições de campo (POPINIGIS, apud SCHUCH et al., 2009, p.145).

Segundo França Neto et al., (2016), a qualidade fisiológica de semente de soja pode ser afetada por fatores de deterioração que ocorrem no campo. Danos causados por ataques de percevejos, danos por umidade devido as oscilações do grau de umidade das sementes decorrentes de chuvas, estresse hídrico formando sementes esverdeadas, neblina e orvalho a partir da maturidade fisiológica, danos mecânicos causados no momento pelo processo mecânico durante a colheita.

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Figura 3 - Semente de soja de Alta Qualidade

Fonte: Krzyzanowski, (2018).

Figura 4 - Sementes enrugadas devido à deterioração por umidade

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Figura 5 - Deterioração por umidade caracterizada pelo teste de Tetrazólio

Fonte: França Neto, (2016).

Figura 6 - Semente de soja com lesões provocadas por picadas de percevejos

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Figura 7 - Deterioração causada por picadas de percevejo em sementes de soja, com reação de coloração obtida em teste de tetrazólio

Fonte: França Neto, (2016).

A integridade física da semente de soja é fundamental para o seu pleno desempenho no campo, quanto à germinação e à emergência de plântula. Sementes sem danos mecânicos constituem num pré-requisito de qualidade muito importante para propiciar o número de plantas no campo, requerido para se atingir níveis elevados de produtividade (KRZYZANOWSKI, 2004, p.05). Os danos mecânicos afetam drasticamente a qualidade das sementes (Figuras 8 e 9).

Figura 8 - Semente de soja danificada mecanicamente, a esquerda tegumentos e cotilédones danificados (trincados) e a direita cotilédones divididos (bandinhas)

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Figura 9 - Sementes de soja com lesões típicas de danos mecânicos, com reação de coloração obtida no teste de tetrazólio: A: fissura típica no cotilédone devido ao dano mecânico imediato; B. abrasão (vermelho intenso) na região vascular e sobre o eixo embrionário, típica de dano mecânico latente.

Fonte: França Neto, (2018).

A qualidade sanitária da semente de soja é de fundamental importância, pois afeta negativamente a qualidade fisiológica da semente, bem como a sanidade da lavoura, pois diversos fungos como Phomopsis spp., Colletotrichum truncatum, Fusarium spp. (fitopatógenos) e Aspergillus spp. (fungos de armazenamento) (Figura 10) ao infectarem a semente, contribuem para a redução do vigor e da germinação (HENNING, 2005 apud KRZYZANOWSKI, 2018, p.07).

Figura 10 - Sementes de soja infectadas pelos fungos Phomopsis sp. (A), Colletotrichum truncatum (B), Fusarium pallidoroseum (sin. F. semitectum) (C) e Cercospora kikuchii (D).

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Fonte:Henning e França-Neto (2018). Figura 11 - Semente Esverdeada

Fonte: França-Neto (2016).

Segundo França Neto (2016), devido condições climática não favoráveis, ocorrem estresses ambientais, resultam na morte prematura da planta ou maturação forçada, ocasionando redução severa na produtividade além da produção de sementes esverdeada. França Neto afirma ainda:

Durante o processo normal de maturação, a quantidade de clorofila nas sementes diminui pela ação das enzimas clorofilase e magnésio-chelactase, responsáveis pela degradação da clorofila e consequente perda da coloração verde das sementes. Sob circunstâncias normais, a planta amadurece e as enzimas degradam as clorofilas, resultando na coloração normal da semente de soja. No verão, quando o clima é quente e seco, durante os últimos estádios de maturação da semente, a atividade destas enzimas é influenciada. Acredita-se que, com a morte prematura da planta e, consequentemente, a maturação forçada da semente, a atividade das enzimas cessam antes de toda a clorofila ser degradada. (FRANÇA NETO, 2016, p.29).

Para a análise da qualidade de sementes de soja, os diversos laboratórios seguem um padrão de normas que foram estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2009).

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2.4 INDICADORES DA QUALIDADE DE SEMENTE DE SOJA

2.4.1 Germinação

Germinação de sementes em teste de laboratório é a emergência e desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, demonstrando sua aptidão para produzir uma planta normal sob condições favoráveis de campo (BRASIL, 2009).

O potencial fisiológico das sementes, rotineiramente é avaliado por meio do teste de germinação (BRASIL, 1992), o qual analisa a capacidade das sementes produzirem plântulas normais, em condições ideais de temperatura, umidade e substrato (LIMA et al., 2006).

Figura 12 - Teste de Germinação Semente de Soja em Rolo de Papel

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O objetivo do teste é determinar o potencial máximo de germinação de um lote de sementes, o qual pode ser usado para comparar a qualidade de diferentes lotes e também estimar o valor para semeadura em campo. A realização deste teste em condições de campo não é geralmente satisfatória, pois, dada a variação das condições ambientais, os resultados nem sempre podem ser fielmente reproduzidos. Métodos de análise em laboratório, efetuados em condições controladas, de alguns ou de todos os fatores externos, têm sido estudados e desenvolvidos de maneira a permitir uma germinação mais regular, rápida e completa das amostras de sementes de uma determinada espécie. Estas condições, consideradas ótimas, são padronizadas para que os resultados dos testes de germinação possam ser reproduzidos e comparados, dentro de limites tolerados (BRASIL, 2009, p.148).

Segundo Krzyzanowski et al., (1999) o teste de germinação é eficiente em dois aspectos relevantes sendo que fornece informações sobre o potencial de uma amostra para germinar sob condições ótimas de ambiente. Segue um modelo padronizado com ampla possibilidade de repetição dos resultados dentro dos níveis de tolerância, esse modelo segue as instruções estabelecidas em Regras para Análise de Sementes, tanto nacionais como internacionais.

2.4.2 Vigor

Os testes de vigor fornecem informações adicionais ao teste de germinação com maior segurança, apontando lotes ou genótipos de elevado e baixo vigor (VIGANÓ et al., 2010). O vigor da semente pode ser entendido como o nível de energia que uma semente dispõe para realizar as tarefas do processo germinativo (CARVALHO, 1986).

De acordo com Marcos Filho et al. (2009) os testes de vigor têm sido utilizados para identificar as diferenças de desempenho de lotes de sementes durante o armazenamento ou após a semeadura no campo, sendo avaliado a eficiência de cada lote para formar níveis de estabelecimento do estande de plantas a campo sob variação das condições de ambiente. A avaliação do teste de vigor de sementes é fundamental para produção de sementes, sendo que o mesmo determina os padrões de qualidade fisiológica de lote comercializado.

Conceitua-se vigor como sendo a soma de atributos que confere à semente o potencial para germinar, emergir e resultar rapidamente em plântulas normais, sob ampla diversidade de condições ambientais. Por esse conceito, o vigor se torna de grande importância para a agricultura, sendo o

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rápido e uniforme estabelecimento da população adequada de plântulas no campo e a qualidade dessas plântulas que refletem o possível retorno econômico do capital investido. Portanto, o vigor é o atributo de qualidade que melhor expressa o desempenho da semente, no que concerne ao seu ciclo vital de reprodução e propagação da espécie (KRZYZANOWSKI; FRANÇA NETO, 2001 apud SANTOS, 2017, p.16).

Figura 13 – Testes Avaliação de Vigor em Sementes de Soja

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

Os testes de vigor em decorrência de suas características foram classificados em: testes físicos, fisiológicos, bioquímicos e de resistência (KRZYZANOWSKI; FRANÇA NETO, 2001).

Vários testes têm sido recomendados para a avaliação do vigor de sementes de soja, destacando-se os de envelhecimento acelerado, tetrazólio, condutividade elétrica, crescimento de plântulas, classificação do vigor de plântulas (VIEIRA et al., 2003 apud MARCOS FILHO et al. 2009, p.103).

2.4.3 Pureza Varietal e Física

Segundo Brasil (2009) além de testes como germinação e vigor, são realizados outros testes analisando a qualidade de sementes, como é o caso da pureza. Essa análise de pureza tem o objetivo de determinar a composição percentual por peso e a identidade das diferentes espécies de sementes e do material inerte da amostra e por inferência a do lote de sementes.

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A amostra de trabalho é separada em três componentes: Semente Pura, Outras Sementes e Material Inerte, que são indicados em porcentagem por peso da amostra de trabalho. Quando a Determinação de Outras Sementes por Número for realizada, em peso complementar, as outras sementes encontradas na análise de pureza são identificadas e incluídas nessa determinação. Cada tipo de material inerte presente deve ser identificado tanto quanto possível e, quando solicitado pelo requerente, sua porcentagem em peso pode ser determinada.

São consideradas puras todas as sementes e/ou unidades de dispersão pertencentes à espécie em exame, declarada pelo requerente, ou como sendo a predominante na amostra e deve incluir todas as variedades botânicas e cultivares da espécie. Em outras sementes devem ser incluídas as unidades de dispersão de qualquer outra espécie de planta que não aquela da semente pura. Material inerte deve incluir unidades de dispersão e todos os outros materiais e estruturas não definidas como semente pura ou outras sementes (BRASIL, 2009, p.92-93).

2.5 PADRÕES DA QUALIDADE DE SEMENTE DE SOJA

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em sua Instrução Normativa Nº 25, de 16 de dezembro de 2005, estabeleceu normas específicas e os padrões de identidade e qualidade para produção e comercialização de sementes produzidas a partir da safra de verão 2004/2005, sendo que o Anexo XXIII especifica as normas para cultura da Soja. Foram estabelecidas cinco categorias de sementes: Básica, C1 (semente certificada de primeira geração), C2 (semente certificada de segunda geração), S1 (semente de primeira geração) e S2 (semente de segunda geração), e foram estabelecidos índices de tolerância mínimos e máximos a serem considerados conforme alguns parâmetros.

No ano de 2013, o MAPA estabeleceu a Instrução Normativa Nº 45, de 17 de setembro de 2013, com as normas específicas e os padrões de identidade e qualidade para produção e comercialização de sementes produzidas a partir da safra 2013/2014, revogando a Instrução Normativa Nº 25 de 2005, sendo que o Anexo XXIII especifica as normas para a cultura da Soja. Nesta normativa houve o acréscimo de diversas culturas, porém, para a cultura da Soja, não se alteraram os padrões para os parâmetros de pureza e germinação exigidos para a classe de sementes Básica, C1, C2, S1 e S2.

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3. MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa foi desenvolvida em uma empresa produtora de sementes de soja, localizada no município de Tapera, região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul entre os meses de janeiro a abril de 2020.

Os dados analisados foram extraídos do banco de dados de análise de sementes realizadas pelo Laboratório Unilab, inscrito e credenciado no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), localizado em Passo Fundo, RS. Para além destes dados, foram utilizados dados do laboratório da própria empresa que são utilizados para o controle interno de qualidade dos lotes produzidos e comercializados.

Foram utilizadas as análises de amostras de sementes referentes aos lotes comercializados nas últimas três safras: 2016/2017, 2017/2018 e 2018/2019. Toda produção é realizada em áreas própria da empresa e beneficiada pela mesma.

Foram avaliados os indicadores de qualidade através da análise de pureza, para os seguintes parâmetros: percentagem de sementes puras, material inerte e outras sementes e a determinação de outras sementes por número de: outras espécies cultivadas, sementes silvestres, sementes nocivas toleradas e sementes nocivas proibidas. Do teste de germinação foram usados os dados de: plântulas normais, plântulas anormais, sementes duras, sementes dormentes e sementes mortas e pelo teste de tetrazólio, avaliou-se a viabilidade, vigor, danos mecânicos, danos por umidade e danos por percevejo.

Foram analisadas um total de 981 amostras, sendo que destas 40 foram de sementes categoria básica, 137 de sementes das categorias certificadas de primeira e segunda gerações, respectivamente (C1 e C2) e 804 de sementes da categoria de sementes de primeira e segunda geração, respectivamente (S1 e S2). Estudaram-se 296 amostras em 2017, 289 em 2018 e 396 amostras em 2019, Tabela 1. Dessa forma, foi possível fazer uma análise criteriosa da qualidade da semente em cada ano e observar quando a mesma poderia ter afetado os resultados das lavouras, se forem semeadas sementes que não atendem aos padrões de qualidade para a espécie.

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Os dados foram submetidos à análise de estatísticas descritivas de médias, máximas, mínimas e desvio padrão por ano de produção, utilizando o programa GENES (CRUZ, 2013). Os dados foram, ainda, distribuídos em gráficos de dispersão e analisados quanto aos padrões de qualidade exigidos para aprovação como sementes de soja para comercialização.

Tabela 1 - Número de amostras de sementes de soja produzidas nos anos de 2017 a 2019 de uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020

Categoria 2017 2018 2019 TOTAL

Sementes Básica 20 11 9 40

Sementes C1 e C2 54 44 39 137

Sementes S1 e S2 222 234 348 804

TOTAL 296 289 396 981

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

Para o parâmetro de pureza, a Instrução Normativa Nº 45 de setembro de 2013 estabelece que sementes das categorias C1, C2, S1 e S2 devem apresentar no mínimo 99% de sementes puras e, no máximo 0,1% de outras sementes. Para a categoria básica, mínimo de 99% de sementes puras e 0% de outras sementes, não especificando quanto de material inerte é permitido, mesmo que no Boletim de Análise de Sementes deve estar especificado o percentual encontrado.

Já para o parâmetro de germinação, a exigência para as categorias C1, C2, S1 e S2 é que a amostra apresente, no mínimo, de 80% de germinação (plântulas normais). Para a categoria Básica, o padrão mínimo é de 75% de germinação (BRASIL, 2013).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da análise de pureza, em porcentagem de sementes puras, outras sementes e material inerte encontram-se na Tabela 2. A porcentagem média de sementes puras, nos três anos estudados, sempre foi superior a 99,9 % conforme as análises realizadas. Esses dados mostram que as médias de sementes puras permaneceram dentro do padrão estabelecido para as categorias trabalhadas que é de 99 % (BRASIL, 2013). A média de pureza nos três anos foi de 99,9%, considera elevada. O desvio padrão, por sua vez, apresentou uma média de 0,13, considerado de baixa magnitude, o que indica um alto grau de uniformidade entre as amostras estudadas. Conforme a estatística dos três anos, foram registradas análises com 100% de sementes puras e o menor valor registrado foi de 99,0% em 2017.

Tabela 2 - Estatística Descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média (x ̅), Desvio Padrão (DP), Máxima (Máx) e Mínima (Mín) para Sementes Puras (%), Outras Sementes (%) e Material Inerte (%) em amostras de sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020

Variável ED Anos/ Pureza de Sementes

2017 2018 2019 Sementes puras (%) (120 g) N 296 289 396 327 99,9 99,9 99,9 99,9 DP 0,1 0,02 0,02 0,13 Máx 100,0 100,0 100,0 100,0 Mín 99,0 99,7 99,8 99,5 Outras Sementes (%) (120 g) Decomposição da pureza 0,0 0,0 0,0 0,0 DP 0,0 0,0 0,0 0,0 Máx 0,0 0,0 0,0 0,0 Mín 0,0 0,0 0,0 0,0 Material Inerte (%) (120 g) 0,0 0,0 0,0 0,0 DP 0,0 0,0 0,0 0,0 Máx 0,2 0,3 0,2 0,5 Mín 0,0 0,0 0,0 0,0

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

Pode-se observar, ainda, que a média de outras sementes foi de 0,0% e o desvio padrão, também, 0,0. As amostras dos três anos ficaram dentro do padrão

𝑋̅ 𝑋̅

𝑋̅ 𝑋̅

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estabelecido para outras sementes (BRASIL, 2013) que estabelece nível 0,0 % para categoria Básica e nível 0,1 % para as categorias C1, C2, S1 e S2. Na análise do material inerte, obteve-se média de 0,0 % nos três anos, e o desvio padrão foi de 0,0. Esses resultados compravam a eficiência do processo de beneficiamento de sementes, comprovando o processo e limpeza dos equipamentos utilizados para realizar a classificação das sementes comercializadas ao longo dos anos. Carbonera

et al., (2017), também, obtiveram elevados índices de qualidade de sementes de

aveia preta produzidas na região.

Como pode-se observar, que não houve a presença de outras sementes nas amostras analisadas, por isso não foram apresentados os dados da determinação de outras sementes por número. Ou seja, não houve ocorrência de sementes de espécies cultivadas, espécies silvestres, tão pouco de sementes de espécies nocivas toleradas e proibidas. Assim, as sementes ofertadas pela empresa, estavam livres de contaminantes, não servindo, portanto, para a propagação de outras sementes em lavouras semeadas com estes lotes de sementes.

Os resultados da qualidade fisiológica das amostras de sementes de soja avaliadas pelo teste de germinação indicam que a média de plântulas normais, nos três anos estudados, foi de 92,2%, seguido por 7,2 % de plântulas anormais e por 0,6% sementes mortas, Tabela 3. De acordo com os resultados, pode-se concluir que as sementes produzidas nos anos avaliados obtiveram uma média elevada, sendo que é permitido para comercialização, sementes da categoria básica com o mínimo de 75% de germinação e para as categorias C1, C2, S1 e S2 está estabelecido padrão mínimo de 80% de acordo com a Instrução Normativa 45 (BRASIL, 2013).

A avaliação de plântulas normais, nos três anos, apresentou a média superior a 80%, sendo que a maior média foi 94,1% no ano de 2019 e a menor foi em 2018 com 90,8%. O desvio padrão teve uma média de 2,87, considerado de baixa magnitude. Os resultados obtidos indicam elevada qualidade fisiológica das sementes produzidas.

Em relação à plântulas anormais, os resultados tiveram uma média de 7,2%, com 2,7% de média das mínimas e 15,7 de médias das máximas, e desvio padrão médio de 2,24. As sementes mortas apresentaram uma média de 0,6%, variando de 0,0% para a média das mínimas a 4,3% de médias das máximas e um desvio médio

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de 0,9, Tabela 3. Nos anos de 2017 e 2018 a média das máximas foi 5,0 %, superiores ao ano de 2019, neste nível de qualidade.

Tabela 3 - Estatística descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média (x ̅), Desvio Padrão (DP), Máximo (Máx) e Mínimo (Mín), para Plântulas Normais (%), Plântulas Anormais (%) e Sementes Mortas (%) em sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020

Variável ED Anos/Germinação de Sementes

2017 2018 2019 Plântulas Normais (%) N 296 289 396 327 91,6 90,8 94,1 92,2 DP 2,7 3,8 2,1 2,8 Máx 97,0 97,0 98,0 97,3 Mín 80,0 77,0 85,0 80,7 Plântulas Anormais (%) 7,7 8,3 5,6 7,2 DP 2,0 2,9 1,7 2,2 Máx 15,0 20,0 12,0 15,6 Mín 3,0 3,0 2,0 2,6 Sementes Mortas (%) 0,5 0,9 0,2 0,5 DP 0,9 1,2 0,5 0,8 Máx 5,0 5,0 3,0 4,3 Mín 0,0 0,0 0,0 0,0

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

Os dados de viabilidade analisados pelo teste de tetrazólio obtiveram a média de 91,4 %. A maior média foi no ano de 2019 que atingiu 94,0%. O desvio padrão teve como média 4,8 e a média das mínimas obteve-se 73,3% e 98,7 para média das máximas, Tabela 4.

O vigor estudado pelo teste de tetrazólio, por sua vez, demonstrou a média de 85,4 %. A média do desvio padrão atingiu 7,3 com maior variação quando comparado às outras variáveis apresentadas acima. A média das mínimas foi de 45,3% e das máximas 96,7 %. O ano de 2019 foi superior em relação aos outros, atingindo médias de 87,1% na avaliação do vigor.

Os dados de análise de tetrazólio, tanto para viabilidade quanto para vigor, evidenciam elevados níveis de qualidade fisiológica. Com estes resultados, permite-se inferir que os lotes de permite-sementes disponibilizados aprepermite-sentaram condições de estabelecer lavouras com sementes com elevada qualidade, possibilitando a

𝑋̅ 𝑋̅

𝑋̅

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emergência uniforme e com condições de vigor inicial para potencializar os rendimentos das mesmas.

A realização do teste de tetrazólio é essencial para o processo de produção de sementes com elevada qualidade fisiológica. Não se tem hoje padrão estabelecido pelo Ministério da Agricultura para o indicador de vigor, mas o mercado consumidor de semente exige esses resultados para avaliar o potencial de cada lote produzido. Os produtores buscam o que tem de melhor em qualidade de sementes, para obter um estande de plantas uniforme e com potencial fisiológico para atingir elevadas produtividades.

Segundo (ROSSI, CAVARIANI e FRANÇA NETO, 2017), relatam que a densidade populacional e o vigor de sementes afetam o desempenho agronômico de diferentes cultivares de soja. Afirmam que o vigor das sementes é um fator determinante na produtividade de soja, uma vez que determina a velocidade de emergência e o estabelecimento das plântulas no campo.

Tabela 4- Estatística descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média (x ̅), Desvio Padrão (DP), Máximo (Máx), Mínimo (Min), para Teste Tetrazólio avaliando Viabilidade (%), Vigor em sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020

Variável ED Teste Tetrazólio

2017 2018 2019 Viabilidade (%) N 296 289 396 327 90,6 89,7 94,0 91,4 DP 5,9 4,3 4,3 4,8 Máx 100,0 96,0 100,0 98,7 Mín 67,0 76, 77,0 73,3 Vigor (%) 82,3 86,8 87,1 85,4 DP 7,0 5,2 9,7 7,3 Máx 97,0 95,0 98,0 96,7 Mín 59,0 76,0 0,9 45,3

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

Os danos mecânicos causados no processo de produção de semente, seja ele no campo ou nos processos de beneficiamento, e os danos provocados pela umidade e os danos provocados por percevejos foram determinados pelo teste de

𝑋̅ 𝑋̅

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tetrazólio, Tabela 5. Os resultados analisados mostram que o dano mecânico obteve a maior média com 5,9 % de dano em geral. O desvio padrão foi de 5,34, com média das máximas de 21,7% e 0,0% para a média das mínimas. O dano provocado por umidade obteve a média de 4,2 %, no geral, desvio padrão de 4,10 e média das máximas de 22,7% e média das mínimas de 0,0%. Na avaliação do dano por percevejo, a média foi de 3,9 %, desvio padrão de 5,5 e média das máximas de 22,7% e 0,0 para média das mínimas.

Através da observação dos danos provocados em sementes, pode-se avaliar que o dano mecânico obteve maior índice em relação aos outros danos. Isso implica que deve-se melhorar os processos de colheita, movimentação e transporte nas etapas de recebimento e beneficiamento das sementes produzidas para conseguir diminuir esses danos causados às sementes nos processos de produção. Os resultados de danos por umidade e danos por percevejo, também são importantes para avaliação ao longo dos anos a fim de buscar melhorias para diminuir estes danos.

Tabela 5- Estatística descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média (x ̅), Desvio Padrão (DP), Máximo (Máx), Mínimo (Min), para Danos Causados sendo avaliado Dano Mecânico (%), Dano Umidade (%) e Dano Percevejo (%) em sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020

Variável ED Danos Causados

2017 2018 2019 Dano Mecânico (%) N 296 289 396 327 5,2 9,7 2,7 5,9 DP 3,1 7,8 5,3 5,3 Máx 16,0 28,0 21,0 21,7 Mín 0,0 0,0 0,0 0,0 Dano Umidade (%) 2,9 4,9 4,8 4,2 DP 3,5 4,5 4,3 4,1 Máx 21,0 27,0 20,0 22,7 Mín 0,0 0,0 0,0 0,0 Dano Percevejo(%) 0,7 7,4 3,6 3,9 DP 1,6 7,6 7,1 5,4 Máx 10,0 28,0 30,0 22,7 Mín 0,0 0,0 0,0 0,0

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

𝑋̅ 𝑋̅

𝑋̅

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Os resultados do teste de germinação, para plântulas normais, também foram agrupados por extratos seguindo os seguintes critérios: menor 80%, 80 à 85%, 86 à 90%, 91 à 95%, 96 à 100% de germinação, Figura 14. Pelo critério da germinação, 99% das amostras foram aprovadas pelo padrão mínimo de 80% (BRASIL, 2013). Somente no ano de 2018 um lote de semente não atingiu o padrão mínimo de qualidade.

De acordo com os resultados obtidos, o melhor ano foi 2019 com uma porcentagem de 59% das amostras no nível entre 91 à 95% de germinação e 33 % no nível 96 à 100%. Isto reforça o grau elevado do potencial de germinação das amostras produzidas pela empresa.

Figura 14 – Gráficos de germinação de sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

Os resultados das análises, também, estão apresentados em gráficos de dispersão das amostras. Pode ser observado nas figuras a seguir, o comportamento de alguns indicadores de qualidade avaliados nos três anos conforme as análises de pureza física, plântulas normais, plântulas anormais e sementes mortas, e

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viabilidade, vigor, dano mecânico, dano umidade e dano percevejo determinados pelo teste de tetrazólio.

Conforme os dados apresentados, pode-se observar um elevado grau de concentração da pureza, próximo a 100%. O que indica o cuidado na condução das lavouras, colheita e beneficiamento para retirar as possíveis impurezas físicas e outras sementes presentes na amostra, Figura 15. Da mesma forma, pode-se observar o elevado índice de plântulas normais, com poucas amostras abaixo do padrão de 80% (BRASIL, 2013). Isto significa que as sementes tinham potencial para o estabelecimento de lavouras em condições adequadas e exprimir o potencial genético das cultivares. Os dados de plântulas anormais são um pouco superiores aos de sementes mortas, porém sem comprometer a maioria dos lotes.

Figura 15 - Gráficos de dispersão para pureza (%), plântulas normais (%), plântulas anormais (%) e sementes mortas (%) em amostras de sementes de soja produzidas por uma empresa produtora de sementes. Panambi, 2020

A: Pureza (%); B: plântulas normais (%); C: plântulas anormais (%); D: sementes mortas (%) Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

A dispersão dos dados de análises de viabilidade e vigor analisadas pelo teste de tetrazólio, também, indicam o elevado grau de qualidade dos lotes de

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sementes analisas, Figura 16. Reafirmando o que foi apresentado acima, de que as sementes apresentaram elevada qualidade fisiológica.

Figura 16 - Gráficos de dispersão para viabilidade e vigor em amostras de sementes de soja produzidas por uma empresa privada. Panambi, 2020

A: Tetrazólio Viabilidade; B: Tetrazólio Vigor; Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

Conforme os dados ilustrados na Figura 17, é possível identificar o tipo de dano causado às sementes. Na análise para dano por percevejo obteve-se elevados índices nos anos de 2018 e 2019, já no ano de 2017 ficou com índice menor em relação aos outros anos. Este fato pode ser explicado pelas diferenças e condições de manejo de inseticida realizadas a campos de produção de semente.

Para dano de umidade, no ano de 2018 teve maior índice, fato esse que pode ser explicado por excesso de chuva no momento de colheita, já os anos de 2017 e 2019 ficaram em níveis próximos em danos por umidade.

Na análise de dano mecânico, também no ano de 2018 obteve-se elevado índice, seguido do ano de 2019 e menor índice no ano de 2017. Esse tipo de dano causado pode ocorrer no momento de colheita, por questões de regulagem de máquinas, colheita com produto muito seco que ocorre com o atraso da colheita em campos de produção de sementes, ou em processos de movimentação da semente dentro da unidade de beneficiamento e armazenamento das sementes, envolvendo elevadores moegas, máquinas e transportadores. Todos podem causar danos se não estiverem em condições ideais no processamento das sementes.

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Figura 17 - Gráficos de dispersão para danos causados por percevejo (%), umidade (%) e dano mecânico (%) em amostras de sementes de soja produzidas por uma empresa privada. Panambi, 2020

A: Tetrazólio Dano Percevejo; B: Dano Umidade; C: Dano Mecânico; Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa de laboratório.

Foram, ainda, determinadas as percentagens de amostras analisadas que se encontravam fora dos padrões para a comercialização. Sob este ponto de vista, pode-se observar que nas sementes certificadas de primeira e de segunda geração, respectivamente, C1 e C2, e sementes de primeira e segunda geração, S1 e S2, respectivamente, apenas um por cento dos lotes reprovariam por problemas de germinação, abaixo de 80%, enquanto que 100% das amostram foram aprovadas para a condição física, através da análise de pureza. Se for implantado o padrão de vigor em sementes, sete por cento das amostras reprovariam por apresentarem vigor abaixo de 75%, Tabela 6. Quanto às sementes básicas, 100% das amostras estavam dentro dos padrões.

Isso reafirma a condição excelente com que as sementes são ofertadas aos clientes, assegurando condições de estabelecer lavouras com sementes com elevados padrões físicos e fisiológicos.

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Tabela 6 - Percentagem de amostras classificadas como acima e abaixo do padrão mínimo exigido pela legislação em sementes de soja produtora de sementes produzidas por uma empresa. Panambi, 2020

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CONCLUSÃO

O estudo de 981 amostras, representativas de lotes de sementes, indicaram que 99% foram aprovadas pelo padrão mínimo de germinação e 100 % para pureza em análises de sementes C1, C2, S1 e S2. Quanto às sementes da categoria básica, 100% das amostras foram aprovadas para serem utilizadas no estabelecimento de novas lavouras.

Quanto a avaliação de vigor, a média geral foi 85,4% e a viabilidade foi de 91,4% quando analisadas pelo teste de tetrazólio. Quanto a análise de danos, pode-se obpode-servar que o dano mecânico atingiu maior nível com 5,9%.

Diante de todo o contexto apresentado no trabalho, o melhor ano de sementes produzidas pela empresa foi o de 2019. Esse trabalho mostrou que existem excelentes padrões de qualidade física e fisiológica de sementes de soja para serem utilizadas no estabelecimento de lavouras em condições de expressar o potencial genético das cultivares.

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Referências

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