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DIÁRIO INDÚSTRIA&COMÉRCIO

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CARTÃO DE CRÉDITO

Juros para famílias e empresas

sobem em janeiro, diz BC

Pág. 03

44 ANOS DE JORNALISMO CONFIÁVEL | CURITIBA, SEXTA-FEIRA A DOMINGO 26 A 28 DE FEVEREIRO DE 2021 | ANO XLIV | EDIÇÃO Nº 10740 | R$ 3,00

ANO PASSADO

Caixa mais que dobrou

o crédito imobiliário

Pág. 09

Pia Sundhage aponta

melhorias necessárias

à seleção após torneio

Pia Sundhage disse, antes da estreia

brasileira no torneio She Believes, há uma

semana, que esperava encontrar, durante a

competição, respostas para a seleção

femi-nina que apronta para a Olimpíada de

Tó-quio (Japão). Terminado o quadrangular, a

técnica não esmiuçou detalhes, mas afi rmou

que obteve parte das respostas esperadas.

ESPORTE 07

Arrecadação de impostos

somou R$ 180,221 bilhões

A Receita Federal informou na

quin-ta-feira que arrecadação de impostos e

contribuições federais em janeiro

so-mou R$ 180,221 bilhões, um recuo real

de 1,5% na comparação com o mesmo

mês de 2020, já descontada a

infla-ção. Em janeiro do ano passado, a

ar-recadação foi de R$ 174,991 bilhões.

De acordo com a Receita, o

resul-tado foi influenciado por pagamentos

atípicos e compensações tributárias,

feitas por empresas que pagaram

tri-butos a mais no passado, que

soma-ram R$ 23,097 bilhões em janeiro.

ECONOMIA 03

LOJAS

Confi ança do

comércio

tem leve alta

em fevereiro

ECONOMIA 03

OLIMPÍADAS

Revezamento

da tocha

pode ser

suspenso

ESPORTE 07

POLÍTICA

Bancada pede

a ministro

e pedágios

serão sem

“outorga”

COTIDIANO 16

Curitiba recebeu,

ontem, nova

remessa da vacina

que imuniza

contra o novo

coronavírus.

Foram entregues

ao município

29.170 doses. As

novas doses foram

direcionadas pelo

Plano Nacional de

Imunização (PNI).

COTIDIANO 16

Curitiba recebe novo lote de

vacinas e vai retomar campanha

AGENDA CURITIBA – COVID 19

SEXTA-FEIRA | 26/fev

QUEM PODE TOMAR A VACINA

Pessoas com segunda dose agendada. (A vacinação está sendo feita nas

instituições de longa permanência e para profi ssionais de saúde e indígenas).

Obs.: Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a aplicação

da primeira dose da vacina foi feita até sexta-feira (19/02) e somou 65.666.

Já a segunda dose do imunizante foi aplicada em 20.529 pessoas.

O QUE LEVAR

Documento de identifi cação com foto e o CPF (obrigatório)!

LOCAIS DE VACINAÇÃO | PONTOS FIXOS (8H ÀS 17H)

1 Pavilhão da Cura (Pq. Barigui)

2 . US Salvador Allende (Sítio Cercado)

3. US Vila Diana (Abranches)

4. US Jardim Paranaense (Alto Boqueirão)

5. US Camargo (Cajuru)

6. US Ouvidor Pardinho (Rebouças)

7. US Vila Feliz (Novo Mundo)

8. US Pinheiros (Santa Felicidade)

9. Clube da Gente (CIC)

10. Rua da Cidadania do Tatuquara

11. Rua da Cidadania do Fazendinha

DRIVE TRHU (9H ÀS 16H)

1. Pavilhão da Cura (Pq. Barigui) – entrada pela BR-277

2. Paróquia Santo Antônio – Boa Vista (Av. Paraná, 1.939

3. Estacionamento do Santuário Nossa Senhora do Carmo –

Boquei-rão (entrada pelo segundo portão do estacionamento, na Rua Frederico

Mauer.)

(2)

DIÁRIO INDÚSTRIA&COMÉRCIO

Sexta-feira a domingo 26 a 28 de fevereiro de 2021

OPINIÃO

02

Os artigos assinados que publicamos não representam necessariamente a opinião do jornal. Fundador e Presidente

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Situação preocupante

Hoje o tempo segue

instável no Paraná. A

presença de um

siste-ma de baixa pressão

sobre o oceano também

contribui para o

ingres-so de ar úmido ingres-sobre

o continente. Nestas

condições há previsão

de chuvas a qualquer

momento do dia no

litoral paranaense,

com acumulados de

precipitação elevados.

PREVISÃO

DO TEMPO

Mín.:

18º

Máx.:

23º

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EDITORIAL

Mais vacinação

INFORMA FGV

Confi ança do comércio

tem leve alta em fevereiro

Arte: Roque Sponholz

O

consumo no mundo poderia (e deveria)

ser diferente. Para colocar em prática um

desenvolvimento sustentável, sociedade e

governos devem consumir os recursos naturais

com responsabilidade, projetando para o futuro

as consequências desse uso. Caso não haja no

planeta uma consciência mais humana em

rela-ção ao crescimento econômico, principalmente

no aprimoramento do setor industrial, as

futu-ras gerações terão uma natureza mais escassa e

enfrentarão a falta de recursos essenciais à vida.

O aumento da população precisa levar os países

a uma análise do consumo da água, do petróleo

e da energia, mesmo que essa refl exão leve toda

a sociedade a mudanças de comportamento.

O desafio é grande, levando em conta que

os líderes mundiais precisarão enfrentar

in-teresses de todas as partes. Setores diversos,

historicamente, sempre defendem seus

seg-mentos e lutam por uma legislação que facilite

a exploração da natureza. Uma das principais

causas do crescimento irresponsável está

visível no clima. O aumento da temperatura

da Terra é um indicativo de que o efeito

es-tufa alcançou níveis preocupantes há muito

tempo. Algo precisa ser feito com urgência

para frear a destruição do meio ambiente e

todos devem se engajar nesse propósito.

O Índice de

Confian-ça do Comércio,

cal-culado pela Fundação

Getulio Vargas (FGV),

subiu 0,2 ponto de

ja-neiro para fevereiro e

chegou a 91 pontos, em

uma escala que vai de

zero a 200 pontos. Essa

foi a primeira alta depois

de quatro quedas

conse-cutivas do indicador.

Empresários de três

dos seis principais

seg-mentos do comércio

au-mentaram sua

confian-ça. O Índice de

Expec-tativas, que mede a

con-fiança no futuro, cresceu

3,8 pontos e atingiu 95,9

pontos, maior valor

des-de fevereiro do ano

pas-sado, último mês antes

da pandemia.

O Índice de

Situa-ção Atual, que mede a

confiança no momento

presente, no entanto,

caiu 3,5 pontos, para

86,5 pontos, menor nível

desde junho de 2020

(82,0 pontos).

“Ainda é preciso

cau-tela na análise do

resul-tado, pois os

empresá-rios do setor avaliam

piora no ritmo de vendas

pelo quinto mês seguido.

Por outro lado, há uma

melhora nas

expecta-tivas, mas que podem

ser interpretados como

redução do pessimismo,

dado que o índice

ain-da está abaixo do nível

neutro de 100 pontos”,

explica o pesquisador da

FGV Rodolpho Tobler.

M

aior velocidade

na imunização

da população,

pediram os governadores

do Paraná e dos outros

Estados da Região Sul

ao Ministério da Saúde.

Esse foi o principal item

da reunião virtual

cele-brada nesta semana por

Ratinho Júnior e seus

colegas de Santa Catarina

e do Rio Grande do Sul.

Os governantes do Sul

reivindicam ainda, que

o Ministério da Saúde

mantenha o pagamento

de leitos para o

tratamen-to da Covid-19 e apoie a

compra de medicamentos

e insumos.

ANÁLISE

É importante essa

atuação coordenada que

emparelha os estados

do Sul a outros esforços

conjuntos já

apresenta-dos por governadores

do Nordeste, Amazônia,

etc. No Nordeste os

go-vernadores chegaram

a organizar um Comitê

Científico para alinhar

as respostas à pandemia.

Outros querem comprar

as vacinas diretamente,

tangenciando a lentidão

de Brasília.

PARCERIA

DAS VACINAS

O Congresso retornou

das férias de verão

deter-minado a assumir ritmo

nessa e outras questões

urgentes. Além de

vo-tar o retorno do auxílio

emergencial, para salvar

milhões de pessoas

colo-cadas em risco econômico

pela moléstia, os

congres-sistas adotaram parcerias

para fortalecer as

autori-dades executivas a cargo

da gestão sanitária. Por

exemplo, passando lei

que autoriza compra de

imunizantes por estados,

municípios e iniciativa

privada.

ANÁLISE

Mais sensíveis ao

cla-mor das ruas do que

fun-cionários de gabinete,

deputados e senadores

estão cientes de que o

Brasil tem duas

urgên-cias: vacinação já – e

geral, pelo menos para os

grupos de risco – e auxílio

emergencial para os mais

pobres e informais. E vão

pulando por cima de

en-traves burocráticos, como

a resistência em comprar

vacinas comprovadas em

outros países.

ECONOMIA,

RELEITURA

Estímulo fiscal

am-pliado está sendo

de-fendido pela equipe

econômica do

presiden-te Biden nos Estados

Unidos, para enfrentar

os danos ocasionados

pela crise dupla

deri-vada da pandemia. Um

plano de 1,9 trilhão de

dólares para recuperar

empregos e negócios,

atualização do salário de

referência e outras

me-didas compõem o forte

pacote de respostas do

novo governo, à frente

a secretária do Tesouro,

Janet Yellen.

ANÁLISE

É uma nova

aborda-gem para a economia,

que retoma as

contri-buições do pensador

John Maynard Keynes,

responsável pelo

re-erguimento do

mun-do após a II Guerra: os

governos podem criar

demanda a partir de

gastos bem conduzidos

sem elevar a inflação.

O requisito: têm que

ter credibilidade junto

aos agentes econômicos.

Teoria defendida por

brasileiros como André

Lara Resende (um dos

formuladores do Plano

Real) e apoiada por um

porta-voz do

“establish-ment”, o articulista

Phi-lip Stephens, diretor do

corpo editorial do jornal

Financial Times.

FATOS&CONJUNTURA

RAFAEL DE LALA E FÁTIMA VITAL,

JORNALISTAS api1934@gmail.com

(3)

Sexta-feira a domingo, 26 a 28 de fevereiro de 2021

DIÁRIO INDÚSTRIA&COMÉRCIO

ECONOMIA

03

ESPLANADA

LEANDRO MAZZINI

contato@colunaesplanada.com.br

ESPLANADA

Dedo na tomada

COMÉRCIO

Juros para famílias e empresas

sobem em janeiro, segundo BC

A

s famílias e as

empresas

paga-ram taxas de juros

mais altas em janeiro,

de acordo com as

Es-tatísticas Monetárias e

de Crédito divulgadas

na quinta-feira, pelo

Banco Central (BC). A

taxa média de juros para

famílias no crédito livre

chegou a 39,4% ao ano,

aumento de 2,2 pontos

percentuais em relação

a dezembro. Já a taxa

média para as

empre-sas cresceu 3,5 pontos

percentuais, alcançando

15,2% ao ano.

No segmento de

pes-soas físicas, o aumento

foi, em parte,

influen-ciado pelo crédito

pes-soal não consignado,

que teve alta de 10,9

pontos percentuais no

mês, alcançando 85,4%

ao ano. De acordo com o

chefe do Departamento

de Estatísticas do BC,

Fernando Rocha, nesse

caso, há o impacto das

concessões de crédito

que são feitas em

de-zembro pelos bancos

estaduais aos servidores,

a taxas reduzidas.

“En-tão, isso reduz a taxa em

dezembro e aumenta em

janeiro, quando não tem

essa operação

específi-ca”, explicou.

Os juros do crédito

consignado caíram 0,3

ponto percentual para

18,9% ao ano. A taxa do

cheque especial chegou a

119,6% ao ano em

janei-ro, aumento de 4 pontos

percentuais em relação a

dezembro de 2020.

Os juros médios do

rotativo do cartão de

crédito também

influen-ciaram a alta do crédito

para as famílias. A taxa

chegou a 329,3% ao ano,

com alta de 1,5 ponto

percentual em janeiro.

No caso do rotativo

regular, quando o cliente

paga pelo menos o valor

mínimo da fatura, a taxa

chegou a 311,7% ao ano,

aumento de 9,8 pontos

percentuais. Já a taxa

do rotativo não regular

(dos clientes que não

pagaram ou atrasaram

o pagamento mínimo da

fatura) caiu 5,5 pontos

percentuais em relação

ao mês anterior e chegou

a 342,2% ao ano.

O rotativo é o crédito

tomado pelo

consumi-dor quando paga menos

que o valor integral da

fatura do cartão. O

cré-dito rotativo dura 30

dias. Após esse prazo, as

instituições financeiras

parcelam a dívida. Nesse

caso, no cartão

parce-lado, a alta foi de 12,6

pontos percentuais, com

a taxa de juros ficando

em 161,5% ao ano.

De maneira geral,

se-gundo Rocha, a alta dos

juros também ocorreu

em razão do aumento

das taxas pelos bancos.

Nas contratações com

empresas, a taxa livre

al-cançou 15,2% ao ano em

janeiro, representando

crescimento de 3,5

pon-tos percentuais em

rela-ção ao mês anterior.

Em um ano marcado

pela retração

econômi-ca global econômi-causada pela

pandemia da covid-19,

a Caixa voltou a

supe-rar a marca anterior em

termos de concessão de

crédito imobiliário. O

banco estatal divulgou,

na quinta-feira, o

resul-tado da sua carteira de

fi nanciamento

habitacio-nal em 2020: foram

con-cedidos R$ 509,8 bilhões

para pessoas adquirirem

imóveis, superando os

R$ 465,1 bi fi nanciados

em 2019.

A Caixa continua

sen-do o maior financiasen-dor

da casa própria no país,

embora sua

participa-ção tenha diminuído de

69,2%, patamar atingido

em 2019, para os 68,8%

com que fechou o ano

passado. As contratações

de crédito imobiliário

com recursos da

poupan-ça (SBPE) evoluíram de

R$ 26,6 bi para R$ 53,7

bi em 2020 – repetindo

o crescimento superior

a 100% que já tinha sido

registrado entre 2018,

quando foram concedidos

R$ 13,5 bi, e 2019. “O ano

de 2020 foi histórico”,

disse o presidente do

ban-co, Pedro Guimarães.

A Receita Federal

in-formou na quinta-feira que

arrecadação de impostos e

contribuições federais em

janeiro somou R$ 180,221

bilhões, um recuo real de

1,5% na comparação com

o mesmo mês de 2020, já

descontada a infl ação. Em

janeiro do ano passado,

a arrecadação foi de R$

174,991 bilhões.

De acordo com a

Recei-ta, o resultado foi infl

uen-ciado por pagamentos

atípicos e compensações

tributárias, feitas por

em-presas que pagaram

tri-butos a mais no passado,

que somaram R$ 23,097

bilhões em janeiro.

Sem esses

pagamen-tos, o Fisco disse que

ha-veria um aumento real de

3,72% da arrecadação no

mês de janeiro de 2021.

Esse desempenho seria

explicado pelo

comporta-mento da economia e pelo

crescimento da

arrecada-ção do Imposto de

Ren-da Ren-das Pessoas Jurídicas

(IRPJ) e da Contribuição

Social Sobre Lucro Liquido

(CSLL), especialmente,

das empresas que

fecha-ram seus balanços no mês

de dezembro de 2020.

Os juros médios do rotativo do cartão de crédito também infl uenciaram

a alta do crédito para as famílias. A taxa chegou a 329,3% ao ano

EM 2020

Caixa Econômica mais que dobrou

a concessão de crédito imobiliário

IMPOSTOS

Arrecadação somou R$ 180,221 bilhões

O Coletivo Nacional dos Eletricitários, que reúne

empregados da Eletrobrás, alertou aos consumidores

em folder distribuído por whatsapp e redes sociais que

a conta de luz pode subir até 16% a curto prazo com

a iminente privatização da estatal, que fornece hoje

50% da energia consumida no Brasil. Explica: A venda

abrange 15 grandes usinas espalhadas pelo país, que

vendem a energia entre R$ 40 e R$ 60 o MegaWatt

Hora (MWH), enquanto no mercado livre os preços

do MWH variam de R$ 200 a R$ 800 – tabela que

deve ser seguida pelo novo concessionário privado,

se não houver regulação federal. Ainda destacam que

a empresa é superavitária em bilhões de reais/ano,

sem prejuízos, o que não justifi caria vendê-la em prol

de lucro.

BARRAGENS

Um detalhe citado é que a Eletrobrás administra

47 barragens hídricas nestas usinas (algumas têm 60

anos), com fi scalização rigorosa e sem incidentes de

rompimento, como no caso de mineradoras.

OLHO NO CAIXA

Já o governo federal, de sua parte, prevê a

capita-lização imediata de R$ 16 bilhões para o Tesouro, e

enxugamento na folha salarial federal.

LIBERDADE, LIBERDADE..

Há mais de dois anos o Conselho Nacional de

Jus-tiça omite no site do Banco Nacional de Mandados de

Prisão o número de pedidos de detenção em aberto no

país. Na última publicação sem o ‘fi ltro’ atual no portal,

eram vergonhosos 400 mil não cumpridos.

VAR POLÍTICO

A Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil,

criada em 2019, soltou um comunicado nas redes

sociais conclamando eleitores e admiradores do

pre-sidente Jair Bolsonaro a denunciarem num e-mail

qualquer postagem que considerarem ofensiva a ele ou

a familiares. E conclui: VAMOS PROCESSAR TODOS.

Assim, em caixa alta.

CAFÉ COM LEITE

A cúpula do PT – Gleisi Hoffmann e Fernando

Haddad, em especial – conversa hoje com o prefeito

de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Ele é

co-tado para o Governo de Minas Gerais. Mas Romeu

Zema (Novo), atualmente, está muito bem avaliado

nas cidades do interior, indicam pesquisas na mão do

governador e de Kalil.

MOTOR FUNDIDO

Uma conta de um empresário do setor: mais de mil

trabalhadores vão perder emprego em concessionárias

da Ford apenas em Minas Gerais, com o fechamento

da montadora.

CONCURSO$

Donos de empresas que promovem grandes

con-cursos no país estão estupefatos com a incompetência

do Núcleo de Concursos da UFPR, pelo desastre no

cancelamento da prova da Polícia Civil no domingo.

Foram mais de 100 mil inscritos. O salário de diretores

de uma empresa do tipo esbarra nos seis dígitos. O

lucro vai a sete dígitos.

RIO NO GÁS

Há 20 anos, quando começou o avanço forte na

capital Rio de Janeiro, o kit gás no porta-malas de

táxis – e depois em veículos de passeios – era um

monstrego até ridicularizado por quem desconfi ava

da efi ciência. Hoje mais de um milhão de veículos

trafegam com GNV no estado, com boa rede de postos,

sem sofrerem o assalto do preço da gasolina. Deve-se

principalmente ao engenheiro Wagner Victer,

ex-secretário de Desenvolvimento do Governo estadual

à época, a aposta no investimento.

(4)

Sexta-feira a domingo, 26 a 28 de fevereiro de 2021

Diário inDústria&ComérCio

publicidade legal

04

Senhores acionistas,

É com satisfação que submetemos à apreciação de V.Sas. relatório da administração e as demonstrações fi nanceiras da JNS Seguradora S/A (“Companhia”), relativas ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2020, acompanhadas do relatório dos auditores independentes.

Sobre a JNS

A Companhia foi autorizada a funcionar a partir de 26 de julho de 2018, conforme Portaria Susep 7162, operando com seguro de danos.

No exercício fi ndo a administração deu sequência à estruturação das plataformas tecnológicas e de ne-gócios da Companhia, visando propiciar conforto e agilidade aos parceiros de negócio. As políticas estão sendo construídas e alicerçadas nos melhores conceitos de governança e práticas de mercado, sobretudo quanto aos temas de precifi cação, análise de crédito e cadastro, subscrição e gestão de sinistros.

Cenário Econômico

O cenário econômico do ano foi conturbado, dada a questão da pandemia mundial proporcionada pelo vírus Covid-19, que culminou em forte desalinhamento do mercado em relação a premissas sociais, políticas e econômicas projetadas para o período. Não obstante, permanece a expectativa na recuperação econômica e na retomada de investimentos públicos e privados no ano de 2021.

Desempenho

No exercício de 2020 a Companhia atingiu o montante de R$ 19,5 milhões em prêmios ganhos (R$ 6,4 milhões no exercício de 2019). Essa performance refl ete o resultado e o conjunto de ações implementadas pela administração, estando em linha com sua postura conservadora e visão de longo prazo.

Recursos Humanos

A Companhia congrega profi ssionais com experiência em suas áreas de atuação, o que proporciona um excelente capital intelectual e vantagens competitivas. Com o crescimento das operações a administração continua o seu contínuo processo de formação e aperfeiçoamento da equipe.

Governança Corporativa

A administração tem como propósito manter um ambiente de Governança adequado a complexidade das

operações e estrutura da companhia e em conformidade com sua estrutura organizacional, cujas principais deliberações ocorrem em âmbito de assembleia de acionistas, reuniões do Conselho de Administração, reuniões de diretoria e comitês de gestão e negócios.

Distribuição de Dividendos

Em face ao resultado apresentado no exercício não houve qualquer destaque ou distribuição de dividen-dos.

Declaração sobre a capacidade fi nanceira

A Companhia dispõe de ativos com liquidez adequada e o Patrimônio Líquido é mantido em patamar supe-rior ao exigido pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, cumprindo as exigências regulatórias de solidez fi nanceira e de adequação do Patrimônio Líquido.

A Companhia apresenta liquidez sufi ciente para manutenção dos ativos fi nanceiros até suas respectivas datas de vencimento.

Perspectivas para o ano de 2021

Para o ano de 2021 é visada a consolidação e expansão dos negócios da Companhia, mediante a co-mercialização dos produtos já lançados ao mercado. A administração continuará concentrando esforços na consolidação de suas soluções tecnológicas, no desenvolvimento de negócios e na qualifi cação dos processos organizacionais, em consonância com o seu direcionamento estratégico.

Agradecimentos

Por todo o apoio, confi ança e dedicação, agradecemos aos acionistas, corretores, clientes, diretores, cola-boradores, órgãos supervisores, resseguradores, em especial ao IRB pelo seu apoio e liderança e demais partes envolvidas na construção e solidifi cação da JNS Seguradora.

Curitiba, 08 de fevereiro de 2021. Jorge Nacli Neto Presidente do Conselho de Administração RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Balanços Patrimoniais Em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Valores expressos em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios fi ndo em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Valores expressos em milhares de Reais) Demonstrações dos Resultados - Exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado)

JNS Seguradora S.A.

CNPJ: 30.862.594/0001-00

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2020 e 2019

(Valores expressos em milhares de Reais)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

- Exercícios fi ndo em 31 de dezembro de 2020 e 2019

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)

1 Contexto operacional

A JNS Seguradora S.A. (doravante “Companhia”) foi constituída em 07 de maio de 2018, conforme Ata de Assembleia Geral de Constituição realizada na mesma data e foi autorizada a operar pela Portaria SUSEP nº 7.162, de 26 de julho de 2018. A Companhia é uma sociedade por ações de capital fechado com sede e escritório localizados na Alameda D. Pedro II, nº 21 – Batel – Curitiba – Estado do Paraná - Brasil.

O controle acionário e a gerência efetiva nos negócios da Companhia são exer-cidos pela JNF Participações S.A., sociedade constituída e existente de acordo com as leis brasileiras. A JNF Participações S.A. detém 90,0% do capital social da Companhia, sendo as principais decisões compartilhadas com o acionista não controlador por intermédio de acordo de acionistas.

A Companhia tem por objeto social operar com seguros de danos em todo o territó-rio nacional e suas atividades comerciais se iniciaram em dezembro de 2018. A Companhia está exposta a riscos que são provenientes de suas operações e que podem afetar seus objetivos estratégicos e fi nanceiros que estão divulgadas na nota explicativa nº 6.

2 Base de elaboração e apresentação das demonstrações fi nanceiras

As demonstrações fi nanceiras compreendem o balanço patrimonial, a demons-tração de resultado, a demonsdemons-tração das mutações do patrimônio líquido, e a de-monstração do fl uxo de caixa da Companhia, conforme legislação em vigor. A Companhia não apresentou outros resultados abrangentes no período, razão pela qual deixa de apresentar a referida Demonstração de Resultado Abrangente.

2.1 Declaração de conformidade

As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas conforme os dispositivos da Cir-cular SUSEP Nº 517, de 30 de julho de 2015 e alterações posteriores, e os pronun-ciamentos técnicos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), doravante denominadas “práticas contábeis adotadas no Bra-sil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pela SUSEP” e estão sendo apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular.

2.2 Base para mensuração

As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas de acordo com o princípio do cus-to histórico, com exceção dos ativos fi nanceiros disponíveis para venda mensura-dos pelo valor justo por meio do resultado.

2.3 Continuidade

A Administração considera que a Companhia possui recursos para dar continuida-de a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conheci-mento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas signifi cativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações fi nanceiras fo-ram preparadas com base nesse princípio.

2.4 Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações fi nanceiras são mensuradas usando a moeda principal do am-biente econômico, no qual a Companhia atua. A moeda funcional é o Real, que é utilizada nas demonstrações fi nanceiras. As demonstrações fi nanceiras estão expressas em milhares de reais, exceto quando houver menção específi ca. A Companhia não possui ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira na data de fechamento do balanço.

2.5 Uso de estimativas e julgamentos

Na elaboração das demonstrações fi nanceiras a Administração é requerida a usar seu julgamento na determinação de estimativas que levam em consideração pres-supostos e premissas que afetam a aplicação de práticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas periodicamente. Revisões com relação a esti-mativas contábeis são reconhecidas no período em que as estiesti-mativas são revisa-das e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos considerados na aplicação das práticas contábeis, que apresentam efeitos signifi cativos nos saldos registrados nas demonstrações fi nanceiras e, portanto, existe um risco signifi cativo de ajuste material dentro do próximo exercício fi nancei-ro, estão relacionadas à marcação a mercado dos ativos fi nanceiros.

2.6 Autorização para emissão e divulgação

Estas demonstrações fi nanceiras foram autorizadas para emissão pela Adminis-tração em 08/02/2021.

3 Resumo das principais práticas contábeis

As políticas contábeis discriminadas abaixo foram aplicadas em todos os períodos apresentados nas demonstrações fi nanceiras.

3.1 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem numerário disponível em caixa, em contas bancárias e investimentos fi nanceiros com vencimento inferior a 90 dias a contar da data de aquisição, de alta liquidez e com baixo risco de variação no valor justo de mercado.

3.2 Ativos fi nanceiros não derivativos

Um ativo fi nanceiro é classifi cado no momento do reconhecimento inicial, de acor-do com as seguintes categorias:

• Valor justo por meio do resultado;

• Mantidos até o vencimento; • Disponíveis para venda; e • Empréstimos e recebíveis.

A Administração, por meio de sua Política de Investimentos Financeiros, determina a classifi cação dos ativos fi nanceiros na data de aquisição, considerando a sua estratégia de investimentos, que leva em consideração o gerenciamento dos fl uxos de caixa de curto e longo prazo.

a) Ativos fi nanceiros ao valor justo por meio do resultado

Um ativo fi nanceiro é classifi cado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classifi cado como mantido para negociação e seja designado como tal no mo-mento do reconhecimo-mento inicial. A Companhia gerencia tais investimo-mentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos, de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período.

b) Ativos fi nanceiros mantidos até o vencimento

São classifi cados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a ca-pacidade de manter esses ativos fi nanceiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

• Reconhecimento e mensuração

As compras e vendas regulares de ativos fi nanceiros são reconhecidas na data da negociação, ou seja, na data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos fi nanceiros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são debitados na demonstração do resultado. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos fi nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados na demonstração do resultado em “Resultado fi nanceiro”, respectiva-mente, no período em que ocorrem. Para os ativos fi nanceiros classifi cados como “Disponíveis para venda”, quando aplicável, essas variações são registradas na rubrica “Outros resultados abrangentes”, no patrimônio líquido, até o momento da liquidação do ativo fi nanceiro, quando, por fi m, são reclassifi cadas para o resultado do exercício.

• Ativos fi nanceiros avaliados ao custo amortizado (incluindo prêmios a receber de segurados)

A Companhia avalia se há evidência de que um determinado ativo classifi cado na categoria, empréstimos ou recebíveis (ou se um grupo de ativos) esteja deterio-rado ou ‘impaired’.

Caso um ativo fi nanceiro seja considerado como impaired, a Companhia registra a perda em conta de resultado se houver evidência objetiva de impairment como re-sultado de um ou mais eventos que ocorram após a data inicial de reconhecimento do ativo fi nanceiro nesta categoria e se o valor da perda puder ser mensurado com confi abilidade pela Administração. São fontes de evidência de impaired: • Difi culdades signifi cativas do emissor ou do devedor;

• Quebra de termos contratuais, tais como default ou não cumprimento dos paga-mentos devidos pelo devedor;

• É provável que o emissor ou devedor entre em falência ou recuperação judicial; • Desaparecimento de um determinado ativo de um mercado ativo (para títulos e valores mobiliários);

• Informações observáveis que indicam que há uma redução mensurável dos fl u-xos de caixa futuros de um grupo de ativos (para o acesso coletivo de impairment), embora esta redução não possa ser atribuída individualmente para os ativos não signifi cativos.

Para avaliação de impairment de ativos fi nanceiros classifi cados nesta categoria a Companhia reconhece os valores de perdas decorrentes dos valores a receber a mais de 60 dias, independente de existirem outros valores a receber de determi-nado devedor, conforme orientação da Circular SUSEP Nº 517/2015 e alterações posteriores, considera se existe evidência objetiva de impairment para ativos indi-vidualmente signifi cativos. Se a Companhia considerar que não existe evidência de que um ativo individualmente signifi cativo esteja impaired, a Companhia inclui o ativo em um grupo de ativo de risco de crédito com características similares e acessa este ativo para impairment juntamente com os demais ativos fi nanceiros que serão testados em uma base coletiva. Para o cálculo coletivo de impairment a Companhia agrupa os ativos em uma base de características de risco de crédito (como por exemplo, ratings internos, indústria ou tipos de contrato de seguro para avaliação de prêmios a receber). Estas características são relevantes para a deter-minação dos fl uxos de caixa coletivos dos grupos avaliados.

Os ativos individualmente signifi cativos que são avaliados para impairment em uma base individual não são incluídos na base de cálculo de impairment coleti-vo. A Companhia designa os prêmios a receber para acesso de impairment nesta categoria e os estudos econômicos de perda considera emissões feitas em exer-cícios anteriores e elimina eventos de cancelamento de apólices não diretamente associados com perdas originadas por fatores de risco de crédito, tais como can-celamentos, baixa dos ativos por sinistros, emissões incorretas ou modifi cações de apólices solicitadas por corretores que resultam na baixa do ativo em conformida-de com a Circular SUSEP Nº 517/2015 e alterações posteriores.

c) Ativos fi nanceiros disponíveis para venda

A Companhia não possui instrumentos fi nanceiros registrados nesta categoria na data de encerramento das demonstrações fi nanceiras.

d) Empréstimos e recebíveis

São incluídos nessa classifi cação os ativos fi nanceiros não derivativos com rece-bimentos fi xos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo circulante aqueles com prazo de vencimento em até 12 meses após a data do balanço. Estes ativos são deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável e compreendem substancialmente “Prêmios a receber”. São classifi cados como ativo não circulante aqueles com vencimento superior a 12 meses após a data do balanço.

e) Instrumentos fi nanceiros derivativos

A Companhia não possui instrumentos fi nanceiros derivativos na data de encerra-mento das demonstrações fi nanceiras nem efetuou transações com instruencerra-mentos derivativos durante o exercício.

3.3 Ativos não fi nanceiros

Ativos não fi nanceiros sujeitos a depreciação ou amortização (incluindo ativos in-tangíveis não originados de contratos de seguros) são avaliados para redução ao valor recuperável de ativos quando ocorram eventos ou circunstâncias que indi-quem que o valor contábil do ativo não seja recuperável. Uma perda para

impair-ment é reconhecida no resultado para o valor pelo qual o valor contábil do ativo

exceda o valor recuperável do ativo. O valor recuperável é defi nido pelas práticas contábeis adotadas, como o maior valor entre o valor em uso e o valor justo do ativo (reduzido dos custos de venda dos ativos). Para fi ns de testes de impairment de ativos não fi nanceiros, os ativos são agrupados no menor nível para o qual a Companhia consegue identifi car fl uxos de caixa individuais gerados dos ativos, defi nidos como unidades geradoras de caixa.

3.4 Ativos intangíveis e outros intangíveis

(a) Softwares

Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despe-sa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atri-buíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identifi cáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos:

(i) é tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso;

(ii) a administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo; (iii) o software pode ser vendido ou usado;

(iv) o software gerará benefícios econômicos futuros prováveis, que podem ser demonstrados;

(v) estão disponíveis recursos técnicos, fi nanceiros e outros recursos adequados para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software; e

(vi) o gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensu-rado com segurança.

Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são re-conhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em exercício subsequente.

Os custos durante sua vida útil estimada (vida útil defi nida), não superior a cinco anos, são alocadas as suas respectivas unidades geradoras de caixa e avaliados para impairment periodicamente pela Companhia.

3.5 Classifi cação de contratos de seguro

Um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro signifi cativo do se-gurado, aceitando compensá-lo no caso de um acontecimento futuro, incerto, es-pecífi co e adverso ao segurado é classifi cado como um contrato de seguro. Os contratos de resseguro também são tratados sob a ótica de contratos de seguros por transferirem risco de seguro signifi cativo.

4 Passivos fi nanceiros

Compreendem, substancialmente, fornecedores, impostos e contribuições e ou-tras contas a pagar que são reconhecidos inicialmente ao valor justo.

4.1 Contas a pagar

As obrigações a pagar são inicialmente reconhecidas ao valor justo de mercado e quaisquer efeitos signifi cativos de ajuste a valor presente são reconhecidos segun-do o métosegun-do da taxa efetiva de juros até a data de liquidação.

4.2 Ativos e passivos contingentes, obrigações legais, fi scais e previden-ciárias

De acordo com o CPC 25, uma provisão é reconhecida no balanço da Companhia quando existe uma obrigação presente como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. Adi-cionalmente para as contingências cíveis e trabalhistas é realizada uma avaliação individual das contingências com base no histórico de perdas independentemente da classifi cação do risco. As provisões são registradas tendo como base as melho-res estimativas do risco envolvido.

Em 31 de dezembro de 2020 a Companhia não possui processos contingentes em andamento.

4.3 Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda é calculado pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de

Al. Dom Pedro II, 21 - Batel 80420-060 - Curitiba - PR +55 41 3269-8000 jnsseguradora.com.br

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras)

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras) (As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras)

(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras) ATIVO Notas Explicativas 31/12/2020 31/12/2019

CIRCULANTE 36.959 40.979

Disponível 7 442 1.015

Caixa e bancos 442 1.015

Aplicações 8 15.460 19.665

Títulos de Renda Fixa 5.399 - Quotas de Fundos de Investimentos 10.061 19.665

Créditos das operações com seguros e resseguros 9 6.826 10.153

Prêmios a receber 9.1 6.819 8.710 Operações com Seguradoras 9.4 - 1.443 Operações com resseguradoras 9.5 7 -

Outros Créditos Operacionais 10 41 15 Ativos de resseguro - provisões técnicas 11 10.038 7.499 Títulos e créditos a receber 12 7 2

Créditos tributários e previdenciários 12.1 1 - Outros créditos 6 2

Custos de aquisição diferidos 13 4.145 2.630

Seguros 4.145 2.630

NÃO CIRCULANTE 44.289 33.161

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 42.709 31.892

Aplicações 8 27.932 18.613

Títulos de Renda Fixa 27.932 18.613

Créditos das operações com seguros e resseguros 9 3.579 4.987

Prêmios a receber 9.1 3.579 4.987

Ativos de Resseguro e Retrocessões 11 8.047 5.953 Custos de Aquisição Diferidos 13 3.151 2.339

Seguros 3.151 2.339

Intangível 14 1.580 1.269

TOTAL DO ATIVO 81.248 74.140

PASSIVO Notas Explicativas 31/12/2020 31/12/2019

CIRCULANTE 30.543 27.216

Contas a pagar 15 676 989

Obrigações a pagar 15.1 243 717 Impostos e encargos sociais a recolher 15.2 196 88 Encargos trabalhistas 15.3 60 31 Impostos e contribuições 15.4 57 33 Outras contas a pagar 15.5 120 120

Débitos de operações com seguros e resseguros 16 6.539 10.936

Prêmios a restituir 16.1 68 44 Operações com resseguradoras 16.2 4.636 8.366 Corretores de seguros e resseguros 16.3 1.718 2.505 Outros débitos operacionais 16.4 117 21

Depósito de terceiros 16.5 36 23 Provisões técnicas - seguros 17 23.292 15.268

Danos 23.292 15.268

NÃO CIRCULANTE 18.332 15.776

Débitos de operações com seguros e resseguros 16 2.751 3.770

Operações com resseguradoras 16.2 2.088 2.912 Corretores de seguros e resseguros 16.3 663 858

Provisões técnicas - seguros 17 15.581 12.006

Danos 15.581 12.006

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18 32.373 31.148

Capital social 37.500 33.000 Aumento de capital em aprovação 1.000 2.500 Prejuízos acumulados (6.127) (4.352)

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 81.248 74.140

Notas

Explicativas 31/12/2020 31/12/2019 Prêmios emitidos 28.134 30.240

Variações das provisões técnicas de prêmios (8.650) (23.888)

Prêmios ganhos 19.1 19.484 6.352

(-) Sinistros ocorridos 19.2 (5.320) (2.841) (-) Custos de aquisição 19.3 (4.652) (1.425) (-) Outras receitas e despesas operacionais 19.4 (902) (173)

Resultado com resseguro 19.5 (4.231) (785)

(+) Receita com resseguro 2.167 2.207 (-) Despesa com resseguro (6.398) (2.992)

Despesas Administrativas 19.6 (5.999) (6.381) Despesas com Tributos 19.7 (856) (350) Resultado Financeiro 19.8 715 1.735 Resultado Operacional (1.761) (3.868) Resultado antes dos Impostos e Participações (1.761) (3.868)

Participação sobre o resultado (14) (388)

Prejuízo do exercício (1.775) (4.256)

Quantidade de ações 38.678.496 35.500.000 Prejuízo por ação - R$ (0,05) (0,12)

Capital Social Aumento de Capital em aprovação Prejuízos acumulados Total

Saldos em 01 de janeiro 2019 30.000 1.000 (96) 30.904

Aumento de Capital

Homologação Aumento de Capital - Portaria SUSEP nº 1.284/2019 1.000 (1.000) - -

Aumento de Capital

AGE de 10/05/2019 - Processo SUSEP 15414.616957/2019-04 - 2.000 - 2.000

Homologação Aumento de Capital - Portaria SUSEP nº 253/2019 2.000 (2.000) - -

Aumento de Capital

AGE de 11.12.2019 - Processo SUSEP 15414.634205/2019-17 - 2.500 - 2.500

Prejuízo no exercício - - (4.256) (4.256)

Saldos em 31 de dezembro 2019 33.000 2.500 (4.352) 31.148

Saldos em 01 de janeiro 2020 33.000 2.500 (4.352) 31.148

Aumento de Capital

Homologação Aumento de Capital - Portaria SUSEP nº 300/2020 2.500 (2.500) - -

Aumento de Capital

AGE de 23/06/2020 - Processo Susep 15414.608777/2020-84 - 2.000 - 2.000

Homologação Aumento de Capital - Portaria SUSEP n° 573/2020 2.000 (2.000) - -

Aumento de Capital

AGE de 29/12/2020 - Processo SUSEP 15414.619972/2020-30 - 1.000 - 1.000

Prejuízo no exercício - - (1.775) (1.775)

Saldos em 31 de dezembro 2020 37.500 1.000 (6.127) 32.373

31/12/2020 31/12/2019 Prejuízo do período (1.775) (4.256)

Amortizações 190 - Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 54 77

Prejuízo ajustado (1.531) (4.179) Variação nas contas patrimoniais: (1.540) 1.752

Ativos fi nanceiros (5.114) (7.411) Créditos das operações de seguros e resseguros 4.741 (14.943) Outros créditos operacionais (26) (15) Créditos tributários e previdenciários (1) 25 Títulos e créditos a receber (4) 19 Custos de aquisição diferidos (2.327) (4.831) Ativos de resseguro e retrocessão diferidos (4.633) (13.159) Fornecedores (101) 215 Impostos e contribuições 25 33 Outras contas a pagar (236) 642 Débitos de operações com seguros e resseguros (5.476) 14.433 Depósitos de terceiros 13 23 Provisões técnicas - seguros e resseguros 11.599 26.721

Caixa consumido pelas operações (3.071) (2.427) Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (3.071) (2.427) Atividades de investimento

Intangível (502) (1.060)

Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (502) (1.060) Atividades de fi nanciamento

Aumento de capital 3.000 4.500

Caixa líquido gerado nas atividades de fi nanciamento 3.000 4.500 (Redução)/aumento líquido de caixa e equivalente de caixa (573) 1.013

Caixa no início do exercício 1.015 2 Caixa no fi m do exercício 442 1.015

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