.iry1,1.",,
,1"'
":
r'ole
't
,t,,
ÀSTROLOGIA
f
RBLIGIÃOOLÀVO DE CÀRVALIIO
coleção
eixo
Capa:
carlo,,
Robertozibel
CostâR.v
inoo:
.loséÀÍtônio
Arartesconposição: ToE cenz, José
Luiz
GoldfaÍbcilberto
rrancisco
de LiDaÂrte
rinal:
sérgio
líiguezla
Edição t 986Copyright by Olavo de Carvalho
coreção
Ei,o
Org. ToD Ccnz
t{ova Stel
la Editorisl
Ltda.ÂV.
Pâulista
2448são
PaulosP
01310 Telefone:881-5771 256-4316 SUllÁRIO Prefácio doautor
7l.
Àstrologiâ
e
religião
ll
2.Astrolo8ia
natuial
e
astrologia
espiritual
233.Lágica
e
astrologia
3l
4.
Introdução aocooceito
deciências
trádicionãis
53Apenalice ao
capítolo
4
6t5.
Questôes rtesinbolisno
geonétrico
lt
Prefácio
do autorEsta
oová série
deensâios,
prolongaoento
deÀstros
e
sínbolos (
São Paulo, NovaStel1a,
1985),trata
ainda deástrologia,
más introduzindoun
novotópico
do estudo dotriviun
e
doquâdÍiviuü,
que éo
simbolismo geométrico.Das
setedisciplinâs
das"Artes Liberais'r,
pr-oferidos
entrel98l e
1985, abordâram somentea
astrologia,
a
geo-rnetria,
e
aritmética, a
1ógica, a
retórica
e e
gra-mática.
Da música, faltavam-nos conhecimentosespe-cializados
para poder enfocaro
assunto corretameotedesde
o
ponto devista
de sua ifltegraçãono
quadri-viuE
Quantoà
aritmética,
não foi
preciso
desen-volver
a seu
respeito
nenhunapesquisa
originá1,
pois
nossos cuÍsosutilizaram
paraisso,
de um lado,o tratado
c1ássico de Nicômaco de Gerasá,e, de
ou-tro,
â bela
exposição daâritmología
pitagórica
porl,Íário
Ferrêirá
dos Sântos,à qual
poucoteríamos
aacrescentar,
exceto algumas corrêções determioolo-gia, já que
âquêIa êmpressdâpelo
srande
filóÍ,)1,)
brâs i Ie
iro
trad ic ioná
I e certâs correntesrrôcultists!trr(.,.v,,1
már8em
a
confusõesentre
a
persl)c(r ivÍrDá geomerriá,
ranbér,
pouco t ivêmos ,r'r,' uma vez queâs obras
de Rene Guenon sd()de cexcos sobrÊ
está
dis.ipl
ina.S,
alx,,,;r'desejâr
complêrarô
quadro ,1,,lriviuo
r.viuD
--
projeto
que deixsnos am,io,anrirrlr,,,
rra0mente
pela
nossafalrs
do .onhr., inx,'rr,'r , rt,,('ixl
dos com retaçáo à
,,i.i,..
trx,crx,l!"tr
th,,
,,,,,,,\
cias
pessoais adversas (t(,r' rrri,' v,u
4,, , ar,,'-tara,
paratánco,
desênvolver no Ínesmo sentidoindicado
a parte Eusical, êstudar á obra
deterreirâ
no rocantêà arirmética e reforçar
âgêôm;l r
i á
.oná leitura
dostextos
ae Crránoncntão,
emmãos,
ao menos omaterial
bruEoconstrução de
algo
como um "Tratado das ArresMário
rerá,
rais",
que eraoais
ou menoso
nossopropósito
ini-A
parte referente
aotrivium
saira
naAnanda
K.
Coomaraswamy,F.irhjof
Schuon,Tirus
Bur_ckhardt,
Seyyed Hossein Nasr euartin
Lings.
A pârremái..iosr
carpdral.
cdbê àsArr"s
Libe_rars ê
rnrrodutoriã
e modêsra."
nàoé outra
a
fun-çâo
que nosso trâba1ho pretênde desempenhar.Estamos
cienres
de que os dadosaqui
fornecidosránro
podêrào,.rvir
dp"s.ádd
àqueI;s que sincerâ_mente desejám
alcançar
umaposição
maisfirme
nosestudos tradicionais
--
e
estes
são reconneciveispêIâ pronta
e
obediente resposráque
dãoao
nossochamamento para que se
filien
às
práticas
regutaresde una
re1ígião
ortodoxa--,
quanro,por
outro
1ado,correm_
o
risco
deser
,,recuperadas',,distorcidas,
comercializadas,
erc.,
pelos bandidose
saqueadore;de monumentos, que
hojê
se oferecêma
uÍnatônito
pú-blico
envergando ílegaImenÊeo
mantode
porra-vo;esde
una Trâdição que na verdade os desprezae
abomi-Fiquê squi
regisrrada
nossa
inrenção de ajudâr aoshonestos,
e seja repetidá
nossa
advertônciaquanto
aos perigos desregênero
de estúdosfora
deuma
tradição
rêligiosa regular
e
ortodoxa.Agradpço vivanênre
a
Eugênia Msria de Carvátho,Ana
CeIia
Rodrigups. Roxáne Andradê aeSouza,
MeriHarakava,
Ângêla
Joâna NicoLertae Alberto
Queirozpela váIiosá
aiudá presráda párdd
orgánizá\ãoê
ê-drçao dest
á
cole!ao
de áposr i tas.Que aquêles
qu"
iá
sp êsquecpram dpLudo
quanroouviratrr e
enrreviram
násminhâs auias
renham aquiuma ocasião de
recordar
esra recordação dasrecoràa-ções
de Deus. Recordaré
a
essência darelisião.
lgo rla signi
ficação
espiri-rerr.'ds
{1fl IdadeMediaj
á-mrl( rr
idade.
Julgámos quêre ç ão.
Lógica
e esoterisúo
,
outro
vôIuneEvidentenente, a1ém dos
textos
reproduzidosnes-ta
coleção, nossotrabalho
de esrudoe
exposição dasArtês
Liberais
abraneeu rambén centenasde
âu1as,proferídas
sem anoraçõesprévias.
Muitas dessasau-las
foram gravadas enfita
e
transcritâs.
Não seco-gir
á
dá suá publicaçàopor
ênqJánro, mêsmo porquê êquanr idáde dê màLeriat
e
inabarcável nas nossasprÊ-sentes
condições derrabalho;
mas,se
isto
chegar afazer-se
um_dia, as pedrase
fragnentosaqui
exibi-dos (mostruário de
jóiâs
do sinbolismodá;
ArresLi-berais)
surgirão
encaixados nos devidoslusâres
deun
_painel harmoniosoe inteiro.
Âdemais, Êsremos-truário
nãovisa
a constiruír um
suceaâÁeoae
.rnaatividade
espirirual
regular
no quâdro de umarraati-ção
completae autênrica,
nas sima
atrair
ê
convo-car
paráesta
atividáde.
De qualquêr nodo, âs peçasaqu
i
'orn",
rdd.
d.vên
ser
suticienres
paráque
aspessoas de
talento
e
vocação--
auxiliadas
pela
pre-cec p.la
rera
intenção--
possam ao menos conceberde
Ions( o
(rú.
podeter sido
o
atcánceespirirual
D. lrt(),,rir)
t()i
,,,,troo nosso
Proposrto, ãôlon8o
(lors.s
fus(l,
lrnbàltro,
senãoexpor,
na medi-Sao
Pau1o,fevereiro
de 1986da
daspossih;li,l[l,.rt,
âtuai
-desse sist, ur ,lrs
,bandonado ns (,ol !
n,li
,t,este
crabalho s,,ri/'
,'nr,,nn,,!L;rio
e
proloflgamenro--ou,
de oucroponro,l'.
visra,
una introdução--
àma-jestos:
exposiçio ,t,. ,t(),,rri
astradicionaís
enpreen-dida
nêste nosso.,1c,rt,'
sobretudopor
nené cuénon.8
I
Astrotogia e
ÍeIi8iãor
Não
há nadarnais
perigoso para ê humanidade doque
adifusão
defÍagmentos
inconexos doconheci-nento
esotérico.
Oesoterisno é a
ciêocia
universalpor
excelênciâ, é
o
conhecimentoe
a
realização ataunidáde,
e
por
isto
não admiterecortês
nem seleçõesde
espécie algumá, excetoa
titulo
de amostrae
corna
ressalvâde
que ahostrasnão
podemsubstituir
ácoisâ inteira.
Noentanto, o
que seviu
no Ocidentenos
últimos
cen anosfoi
umfestival
deestilhaços
erêta1hos,
irrêsponsavelmentêstirados
pâra todos os1ados,
e
avidamente consumidos, sen ordem ncncriré-rio,
por
umaclientela
cu.ja vorázcoriosidsde,
cujaindisciplina e
cuja
recusa dequatquer
compronissocom as
forEasregulares e
ortodoxas do ensinÂmentotrâdicional
já
atestampor
si
mesnas umadesqualifi-cáção
conpleta parâa pârticipâção
no rundo doeso-De
todapârte,
os
ingên"osê
os âúbiciososâri-râm-se
a
esses despojos, buscando neles umaexcita-ção
mental, urna1ívio
moÍ'entâneoe superficial
para*Publicado originalmente no volume
coletivo
^strolo-gie
hoje:
aátoaose
propostas(
São Paulo, MassaoOhno, 1985), comeÍnorativo do
I
CongressoInternacio-nâl
dêÀstroloSiá,
realizado
no Rio de Jaoeiro emnovembrô
de
1985, sob os auspícios da SÁRJ--
Socie-dâde
AstÍoló,.ica
do Rio de Janeiro.angústias
vulgâres,
ou unneio auxiliar para
fortâ-lecer âs
tinançasdonésticas.
Noinício, o
buscadorparece
rer
descoberto un mundo encantâdo oua
chavedo enignã da
existência.
Mas, poú.oa
pouco, ascon-tradiçôes
vãose
acumLrlandoe
ãdensándo Lrmnovo
emais sóriao nuro de opacidades, de modo que a
vÍti.a
não somente perde de
vista
a verdádealmejada,
comoé
1êvada,pelo
cansaçoe
pêIa profusào hipnóticados
símbolose
dasforçás
psíquicas que essaativi-dade põe em
jogo, a
esquecer ou negaro fato
mesmode
quepossa existir umâ
verdade universá1. Entreabatida
e
envergonhâda,e1a
procuraêntão ocultar
sê,1 frâ.âssô
.ômfÍãsês
ocás sôbrea "relatividade"
ou sobrê
a "eterna busca",
como seo
aumento da fomeconstituísse alimento,
Como sea insaciâbilidade
dodesejo cons t
ituisse
satisfaçãoversa
tolaj
do gênero"á
ráposaê
asuvas",
nãofos-se
a
negaçãofornal
doquaêrite et invenietis
oderrotado volta
ássimao
mundinho mentáI quê tinhasido o
seu ponto departida, e
coloca sobreas
gra-des
davelha prisão
umcartaz con o
chavão que setornou em nosso têmpo
a lápide
de tôdasas
ambiçõesespirituãis
fracassadas:"Cada um tem â sua verdade".o
essôtamento daspossibilidades êspirituais
dealguém que s€ aventure
pelo
caminho dos "fragmentos"ó
cspantosamenterápido, e as legiões
dedesarvora-dos c atônitos
que se perderânpor entre
êstilhaçosd.
csotcrismo formamhoje
Eoda uma populâçãomargi-nrl
q,,c,nào podendo maisser recolhida
en hospícios,vii
seabrirar.m
"conunidades" ou mesno êmpreten-srs ".i(lx(l(.s cs(,tiricas",
onde algum vampiropsíqui-co
,lo
pr,rporçocsÍ,ru xrrtiris,tipo
Rajneesh ouldries
Shah,
L.rminar;
desu8.ll o
9uelhe
resce devidâ
eder
intel
igôncia.
Ante esse panora.rn
{l.sal.ntâdor, i preciso,
ain-dâ una vez
e
sempre, advertir
que:l9 -- o
conhecimento esocórico nãoestá
"perdi-do" num passado
remoto,
nem nêcessitâdode
nenhumalspócie
de "recuperação" ou "reconstrução" por meiosvasa renEe arqueológicos
ou por
qualquêrespécie
de"1,r',;qLrisa". EIê
está vivo e
presente, de vez que aTradição
univêrsâl e
unânineé o alenro
mesmo davi-da
humana,e que a interrupção
dasua
cadela detransmissão
por
uminstânte
sequeracarretaria a
su-pressão pura
e
simples da humanidade. E estâs coisasnão devenr
ser
entendidas em sentidonetafórico.
2e
--Não
há um esoterismo sem um exoterismo, derodo que,
hoje
coao sêmpre,as rêlisiõês
reveladas eorcodoxás sào
a ,jnica porrá
de á.essoã
um"soteris-mo
vivente,
tudoo
maisconstituindo
imitáçõesbara-Las e
comércio indevidodê
t,agmenrosqu"
só serv"mpará
alimentar
ambições vãse fantasias
doentes.3e
--
Secundo todas asdoutrinas tradicionais
domundo.
esta Iase da nistória
humana nào comporta osurgimento de nenhunâ r'nova"
religião
outradição
--muito nênos de áIcançe
nundiál --,
excetoo
simula-cro
sisântesco quejá é
anunciaao às escâncaras pelavlnda dos
falsos
mestrese profetas,e
que seráaqui-Io
quea tradição
is1âmica designa comoo reino
doDajjal ("Impostor") e o cristianismo
comoo
adventodo Ánt
icris to.
4e
--
À rêwe1âção da unidade essencialde
todasas
religiões,
queé o fato
mais importantedesta
fâ-se da
históriã
humana, nãoteria
sentidoveração devesse
sêr
seguidâpela
dissoluçào dasÊor-más
exrerioreç
ritos , dogmas
dJ" r.lrsiõec
existentes, e pela
suá absorçào om algrm"universa-lismo"
vagoe sincrético. Pois
jústamenreessa
,,ni-dade
é
que ,tâa
razàoe a iustificativa
prolundas cladiversidade
das
formas,Iêsitimando cãda religiào
totâlidade invioláve1,
emsi
mesma uosím-bolo perfeito e
âcabado daquêIá unidadeq"e, ao
ní-vel do
conhecin€ntoiÍterior,
traoscende
todâs ãs5e --
No quediz respeito
àsciâncias
Eradicio-nais,
comoa astrologia, a
gêomancia,a
alquimia,etc., é
evidente que nenhuÍadêlas
cem a menorpos-sibilidade
deser
corretamente cômpreendidafora
doquadro de un esoterismo completo e
vivente, ao
q,,.1só
sete.
acesso, precisamente, por meio docompr(,-nisso
com un êxoterismo ortodoxo.Essas
ádvertências vên sendorepetidasr
desde ocomeLo
do século,
Por todosaqueles quP
L iveram."..;.
,
álsun esoterismo vivenEe'e
quê escreveramsobre
o
a.s""to
À profusão delivros
autorizâdos
e.ã"?i;'"i. é ..1, q".
hoje
emdiâ
ninsuém podeale--r.'l-"..;".1r,
a
náo ser-que suaintêlicáncja
tenhaiiào
-".eoria"
peramaré
igualmenre avassaládorá derivros
dã "oc,r1iismo"e
de pseudo-esoterismoem
ge-rál
Entre os
autores
que formü1ãramtais
adverten-"i,",'--pãaã-"" "ita',
"ó
para
'râr
umaidéia
davas-tiaãá
aà pano'ama, nená cuénon, AnandaK
coomaras-",.'-
rt;,ni.,
Schuon,Ti(us
Burckhârot, l'1i'hel
val-"ã"1
's"rr"a
Hossein
Násr.
art
in
Linss'
P'erre
Cri-.ã., lii",i..
zolla. /ictor
Danner' Housron smith'cai
Eaton, HenryCorbin,
Jeafl Borel1â,Leo
Schavajwirliam Sioddari,
Thomas Merton, BernardKe1ly'
RamaP.
Coomarasrramy, Joseph Epes Brown, JeanC
CooPer'oorottea
u. l"áa, wttitarr
N.
Perrv,
Jean-LouisMi-.i.., i.ra
lorthbáurne,
Tagê Lindblom, MarcoPaIlis'
l,r,.i"u s".i"1i"",
Jea.
Tourniac,
I-uc Benoist'
Gi1-bert
Durând,Keith Critchlo\,,
Pâra mencionar somenteos
nais
conhecidose
soÍÍente
os que têmescrito
e$ii.*;;;
".
idpnrais
(l)
É todá umatorrente
deensi-;;;:;4" .,".
.omo umâ chuvá danisericórdia,
orerecen"
n,,sso aLormêntadosétulo
umaampla
oportunidade;,, ,,:;;;"
à veraaae eternae
inutáver
darradição
--talvcz prrâ
(lúe, mâis
o
'rhomemdo
nossot,,fl,,," vr,l(, jrs
cuctasá
umávêrdade
que nem Por;,-,,,,,,,, ,,
rrr;r,,s"iv,
l .
r,Pn pordirí(iL
é
Proibiti-vi,
r'
t)r,li'r ,(,rt.iar
asvulS'rjdâdes
de umCasta-,,,.,1,, ,,,,
.,,
tu,rl)i(l( zrrsd(
1rmcurdjieff, tal
como a,,,,,iii,,;,, ,,,t. l'ilxr{is l)t.lcriú
llarrabása
Cristo'
ever)ha
,
(orriirmat
l liirurla d' IfrithioÍ
Schuon:"To-tla
religiào i
a
hist.iria dt
r n domdivino
e
darecu-.. aerecu-..eitá lo". Et tuÍ
lucet
in
tenebris,
et
tene-brâe non coDprehênderunt euú'
aD;s
estasadvPrrên"ia"
ini'iais
que ForÍram á,"ra,iã-;"ãi'p."";ve1
dú quê pretendodizêr,
é
aindáor
eciso
I azer consrar
que âs observaçoes que sese-1,,,.*
';" ". si
mesmas óbviáse
pat"rrres,
como poderaconstatâr. qualquer um que
façâ
a mais 1êveaverigua-cào
do assunro em fon(es historicamenLe fidedignas'i
aIiás
de
r acít imoacesso. se,
âpesardisso.
eIássào
rào
facilmenre esquecidás ou menosprezadâs' isLose dleve tão-sonent"
à
ctueéaiuespirirual
de quefs-lei
nos parágrafosanteriores.
Pare aqueles que ho.iesão estudiosos da nobre
aÍte
daâstrologia,
a
ponde-ração sensata
alo
que voudizer
pode'sero
caminhopri.
""".p..
aaparticipação
nessá^tragédia,e
parao
início
de umavida esPirituá1
autentica'
üm
dosmais
talentoso§
as'trólogos
que conheciviveu
de
perto
â
contradição
entre
o
estudo. dosfrâsmentos
de esoLerismo--
que constrluen
a
unrcamat;r
ia
oe quehoje
são
comPostosos Iivros
de
as-Lrolop,iá
--
e
o
imPulso d€vida
êsPiritual
Eledes-""1'i"
tivamenÉe, através oueo
único acessoaa religião
à
espiritual
revelada, e
idadee,
em boaÊfe-hora se
aiasto.
alos"ocultismos"
e
pseudo-esoteris-ià" .. e.r,r
tornando-sê
cristão devoto
.]áera
umbom começo. Mas, não
tendo
ciao
acessoa
un
esole-'i','
.,]tá".i.á, ele
nàoreve
outro
reméaio senãoabandonar completamente
e
renegaro
estudo dâastro-1ogia.
Napeispectiva de-
um esoterisÍro verdadeiro,esie
estudo não somente nãoentra
em contradição comn"nt"'n..erigião revelãda,,as,
aoco"trário, --
co-no pretendo
ter
demonstradoem
neulivro Àstro§
esíio1os -- constitui
um Poderoso instrumentoauxi-liar
parâa
penetração
e
aProfundamentodo
sentidodas revelações.
Ern todãs
a" civirizações
q"e
possuíram unâ fornaquâlquer
deastrologia,
esta
nuncafoi
uma ciênciai"or.a.
"
a.to-s,rficiente,
masâ
simPles
aplicaçãode determinados
principios
universais a
uma dadaor-dem de rÊatidades. Assim,
eta
sempresurgiu
associa-ala
a
um corpo ale conheci.mentoscientíficos
trâdicio-nais,
comopo.
"*erplo,
no caso datradição cristã,
o
sisteoradrs
chamadas[Àrtes Liberais",
outriviuD
e
qüadriviuú,
sobre os quais não me estenderei aquipoi
jJ r.'
(r.dicadodois
livros
ao ássunto.(2)l'oÍ
s,rnvr'2,
.sse
corpo de conhecimentosten
umfund.ntr,rr,,
r'sotririco, o
que significa
quesua
ade-l5
quada
coÍnpr€ensão depênde dê una realizaçàoespiri-tual
pessoal no quadro de um ensinamentoespiritual
"âs ciências
dotÍiwiuu e
do quadriwiuo,lacilmente comprêêndidos
coro
pessoas que adq,ririrrrno
donlnio
dáloBica
ícorrespondenre simbot i, ám"nre àp.Íêra
dê Mercurío) s.mdispor
dos .onl-ecimênroses-pirituais que
conecramo
pensâmenrodiscursivo
aoser,
e
que assim garanremá
honÊsr.idadêê
vera. idddedo
raciocínio
Iógico
nedianrea
. orrespondencià"im-bólica entre
a
noção 1ógica da idenridadee a
únici-dade doser,
(5)Na extraordinária
narrativa
de
viâgem cetesreapresentada
rArábi
pelo
supremo shêikhsufi
Mohvieddin
ibD(1165-1240).
á
(ravessiá;
êmpr,p r,tida sinultâneamente
por
dois
posrulantes:
unf;r:l
nnrç!tnrnoo, devotoà Iei
corânica
e
aos e""ina.enro",i".ant,,
Profeta,
e
um "investigador,,mundanoc.(irico,
nx,vi-dopelá
avideze
peta .urio5iddd,.,
qu.
r,j" .-
submH-te.a lei
corrnica,
p
por ránr.o,e"rà
inap,,,pa,r
",
Lnrcraçoês
suÍis.
tm cá,laórbirâ
pLanetáriá,
.ttssrecebem os conhecimentos
a
que fazemjus. o
crenteencontra-se entao con
os protêLasj
que. noesorêrir_
mo ís1âmico, correspondem sinbolicanente
a
ôada
es-fera planetária
--
Jesus enMercírio,
.rosé en vênus,Aarão em
Márte,
etc. --,
e
recebe dete osênsinamen-Eos
espirituâis
correspondenres, prosseguiâdo suav1âgem
âte
o
trono
deDeus,
ondearinge
a
esraçãoespirirual derradeirá,
a,,tdenridáde
SJprema,, queconstitui
â rnêrá de rodásas
inicia\õês.
Jáo
reb;t-de,
em câdaplaneta,
não se enconrra com umprofetâ,
ma,s con
o "espÍrlto,,
desseplanera,
que representâ aforçs sutil
(mas aindacorporal)
posta en movimenropela
autoridadeespiritual
doprofetá;
este
,,espíri-toI
não dá aoviajanre
os
conhecimentos de ordemes-piritual
recebidospelo
crenre,
mastécnicas
pura-mente.
matêriais
ou
psÍquicas refêrencesà arie
o"crencra
que
corresponde àoáspecco
,'inferior,,
ou"terrestre'r
daqueles conhecimênLos. Evidenrempnre, orebelde
nào
percebeá
menordiÍerença
enrre
rais
tecnrcas e
os conhecinentosespiriLuais
vêrdad.irosque
sáo rêcebidos peto comDanheiÍo de vjagem,,.n.,-sim os
dois
prosseguem ensua
jornada atÉqur,,
a,rchegarem ao cÉu
de
Saturno-- que
simbolizn ,,
,,xtremo
limite
a
sepârar os "pequenosMistr:ri,!;,'
,,,,,'tl
creve
nené cuénon--,
tempo querepresen-távan,
em seusentido exotérico,
divisõÊs de umpro-grama de ensino
universitáriô,
erám também,por
umatransposição
apropriada,
colocadâsem
correspondên-cia
con sráus deiniciação."
(3)Comô se sabe,
cada disciplina
das"Artes
Libe-rais"
correspondea
um dossete planetas, e
desempe-nha no conjunto
dô triviuD e
doquadriviun
umafun-ção
queé estruturatmentê
homólosaà
função dessepláneta no conjunto do sistemâ so1âr.
Do mesno modo, esotericámente
falandoi
cadap1a-netâ.corresponde
a
um ptanoou
níve1da.
realidadecostrrlcá, cula trâvessla represcntá,
nás rn1c1áçô€s,dêterminado
nivel
de conhecimentosespi-rituais.
Dai
o sinborisno
dâs "viasenscelestes",
que, emvárias tradições,
comopor
exemplo a flaçonáriae
osufismo
(4),
representama
escaladaespiritual
dopostulante.
Naterminologia sufi,
cadaesfera
planê-tária equivâlê
a um "estadoespirituâ]"
(har).
Aqui
é preciso
lembrar que, noconceitô
tradici-ona1, uma
ciência
ouarte
qualquer representa apenasa
expressão€xteriorizada e sensivel
de un estâdoespiriLuál correspoodente, de
nodôquê a nestria
nessa arte
nãosignifica
emsi
mesna conhecimento,más
n
simplcs arcstaçãopo.
âssimdizer.siúb;Iicâ
dêúm
Isll.lr) irrr{,rior. Assitri,
aqLrele que aprendesse a,1.':,, .,,', r",,
tr,i,,: ,.rt,.rinre. ê mris
ou;r
r I r(rrç.o
.ôrrespondente,demonstra-ria isunln rl,.
rrnr,l,nírri,' pir.i.l
. (lcficiente
dessaarte, e pol. [ai,,r r1rr,
l,)ss,.(,ss,, iloflinio
haveria senpre naobrr
t,r ,,,lozi,lr
tro ,1,',1d,
inarmônicoe
mu-ti1âdo,
quenrcstr[;,r ir(,
r(r' sido e]a realizada
con mão demestrc. l'()r
,.riirt,l,),
ossôfistas
gregos--
e,hoje,
seus conr i,,,,,LIt),,,,|,,tot
sãoos lógicos
forma-listâs
e
todos r(to'l, ,i
(tLre se dedicama cortar
osultimos
1âços .!rrr,,
l,)r1icae ontologia --
podem sernicosdoS,,GrarrrlesMistórios,,espiriruais
;;i;;
.".
srraviar,e
int'rrromPidâe r: precipitado
noiníerno,
apástcr d!:sistido
mesmo dos'o
hccrm"olosrl"urriqo'
nd\ /r1pds
arrr'riol.s'
{b)--'-;;
" =."
múd-,nr t,âdi\.o
naçoni'J " lausro
de
tjoeEhe, que
ó
"',,.:,g",
possuidor devariâdas
tecnl-.,,. d; ,:'"..,:o
, rarejo
JPrô \as
srrI
eLerir-re
n.
_.,.
..,t.
"-
...'
"i'r,PlÔ-
^rrl'-'ir[r'r''"
talta
:"rJ";, ,,.
p
prP':-dm-nr,
"
i'1,."."'l;i-. ,
ruar !J'. lj --, L lo a
rul^ o rdr\'
l-' I.l,Jo
su,lPnIepêld '',bn,_s;o '
N^rr'á ' u_r"
á l'eisoar'
il..a.
." rr.i.r,,
qu. ,i porrruor d'
'i.fr
r"i
r'vêlJ-rra, ou
seja,
de uln exoterismo'rortanru,
para conhecere
'oúPreeddero que
re_presentâ
.àda Pi,Derano
csqÚcnra doiriviun e
doouadriviuú, ,,..'r I r."r
iJ' I's
dtdd'-
rc-i,.r-;-'
, . .ru- ,rr'" :r"rli'
'
oJstr'rqJor
árilLr;i.;;-.,.,
...,."r",,4,,*
à "tterivaçào" terrestre
dos.ont,."i,,""1o. asr:rológit't's,
'tào bastao
estudoÊxte-.i"r,;
p.".r,. ter
pàssadc' PcLosritos
iniciáticos
.ur..rpo.a".a.",
ou Pelo meoos,'aso
setrate
deco-;i;.i#"."
c"ó.i.o, q"" est'
conhecin*ntoseja
aa-.,t,ir.
""
quâdÍo"' 'r' ''or"ri"mo
tgular t
orrodo-.,". : o
,"'ri
, ' r'
rritr' rcia
do Po"tulanrero
de-vido
exoter i smo.lào
há cono tergi!€rrsar
sobreeste ponto
TanLosob
a ótica
dasiri.iaç;es
hetêdicas quanto^no nundo..i.i;. .
i.iã",;.,,,
.
á.,i.r..
€retivo
daciência
da;i.i;i;,,,,
u.Lá ..uer"aao
àqLreles <1ue Eenham.rêito a"rrav.ss ia
rlo rtlrr
rlt'Mercúrio", o
daretorrca
áosn". ,,,,r,",. .t,,zrrrlo a eslera^d'
VêLrus,e assi$
Por,ii,.,",,,,',,,,,,,,,, r''
.,rrrespon<lô'rciasclássicas e
uni-v.rsais
,',rrr,'
Islurs l'lirrt
L:)jJs e
graus deinicia-Da
nresmrrrareira, o
'otrlr('in(
nro
qÚe se possater
do simbol isnto de urt PlrIr( l a!uil(lu'r
cl,asorento irrsignilicant'
rlrrírrdos'
iguoraa
crencrao,,
nrt.
correspondenLeà
'sse
PlãneEâ'e Pior
ãiIrda ,t,Lrn(lo ess{r desconheci§r.nto
se estendet.,
Io
púrarnaoreexterior e
operacionâ1 dessa ciêncial8
O\
dddoE sobrêp.lê n.iIrô 'r'
b 'r'.i.r.rredas
as lradições, o qurlqLr.r t'nltr
iv.r(l' 'r''r1Lr'r
o"dcspisrar o rigor
clessasoxig'irciJs
sóc'rnrrihLri
p:rrr fortaLecer o aruai .ourtlrrio (l' lrrgs'útos u iill_
siii.rções
d.: esotcr isn().l'or
outro
Lado,.nr
t{)'tls ls
e iv i L i:uaçirr
qrL.,-.r.í, rm
"*a --r
r.,'J.
Ilisâdr
àsiniciações,
.ont) r'nl)('nrsur P'lr '':r :i"
'n-.uir.auo et.,li*n.la lo
.or'PotoL'rl
Llor IiLoj 'l') t{r
terisao vigertr, .lt n()(lo tl(t.
,r rlirrtrrrLl:r"iui lrinçirr
pranerária" era
regrr(ltr. ,lirisidl
p'lrr l)ror]'ra-rf'
ligiào
e'Lao. le. i.ir. " i r-
''
r"co LaLJr .lJ\'
p.rn,rr ir .,
r'"''''
i<1o
u:l
padrão clesiiloiiielções trai'r
orr nr"nostLrLl"r:r'
pâra qoda
u 3
sociedrJe lru rrttr'ÜLe,tr , "1,..1u
:rllo
Ll..lr'ri'r"J
'r""""
r.'
"'
t,lo,
veraq,,. -= ,i,-
r;."i' ' ' rr r'-l''
rln.",,',. ,n'y.,-.tn.
r"' ' ''" c' ''r'
.r.- r.
i,ru t5t.ç., d;r/L
r',."rl
ld_'rraçio astro!ógica
do t:spa',"r'rr'sr'(l
iração ocupa<ia
felo lnpcri'r
'
b'm corrD a Lrira orn""uçio
ao" ri,ro" a" vi,ta-social
scflLrl(lo rrrr'r'i'li(
i
dr:lc ,rstrol;Licr.
lss.
niio vi:;'rva ';oLa''LLt'r 'r"rr"
rir,,.r,
', Irr.h'
ir '"'I '' "'
..-r . ..rir,. i-..,r
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'nodo
i
â!rx)r l{.fr, !o,
rtlrs rLr 'li:'
r, 'i
( lro(l(r' (lr'
r 'il,,," .ósui."s .orrlrr
LrtrLirrr(l('i':r't
'('Nrrrr(lr(lr
lrLtrLiL'Lu l,ur.hn,,
JI rt 'r'\rr 'rr"' "'
ue al:á..Jrn rJLrci
t-Ji\"'':r'
'' ' '"rr
'r,lor
do Céue Ja lerru s'
tomirmu"'r :rrilr'' '' Il'l'
."i;.i"
.*,
símbolo ouexp'es'ã"
dá vootaderlivi'ra
que preside ao curso
dos
evenios(e não.cono
tor';a"""."1 ".,
sr
me§má,o .'ue ''r id
ido arri'),
v'rrr
t
e"a inrt.rin. ia
náo'igniri'a
naJâ"m
'i,,t"'mediaçáü do homem
quc.
Pelo Iito,
aordenc'
r'-!.uLa
e dir ige.
í7){r
ts sindê:
\ue
reá Iiza
e'sointerur,liária
nãoé. indivíduo
hunano Prrr-or,l,,.,nr'.,r,.rado
.r.,pír:(o e degrád"do.
rr "..n'tá,
v, r,l r,r,ir"" or
"rl"r'"n,Univ'r"álrr'
âqrIl'
1,,,r 4,,',irrr
(lize.,reabsorvido
na Pessorr Llr) I ,'lt i rlrador Cósmico que
ó a
cristalização
hunana da Normadivina,
e
que corresponde, no nundocristão,
a
Jesuscristo
(ou,
nufloutro
p1ano, aMaria),
e
no mundoisrâmico.
aoProfeta.
AparticiPação
da coletividadeh,,rânâ
norico
sóte.
validade e
eficácia
pela
in-termediação desse Homem
Perfeito,
queé o Profeta
ouao"ele ãu" "r.otere" (do
greSo ProPhero'isto
ê,"rjr.a,,i'",
"d"sen.ad"ar". "rázer
vir
à toná")
a
ot-aàm recebiáa de Deus para
a
produção dos eventos (8)Do mesno modo,
no
hundo is1âmico,a
astrologia
--
que sóé
âdnitida â
titulo
de sinbolismoespiri-.
tuaI.
sendovistas
(om mâusolhos
"uas
aplicaçàes;,á;;."""
e
divinarórias.
comoaLiás
Lambém ocorreno mundo
cristão
--
está
intimaÍnenteli8âda
ao rito
das
cinco
precesdiárias,
que êstruturamo
tempose-gunao
u.
paarão
ordenâdopor Deus
ao honêÍn(e
queãU"".""
"
transcendeá
teinporalidade puramente"cor-poraI"
dos.iclos
planerários.
reinregrando-a no seuarquétipo),
e
rambénao
dirêcionámenLo dos crentespara a }Íeca, que
estrutura
o
espaço segundoo
eixoda
Tradição.
(9)ede.áis,
as 28 casas lunares(uanazil)
estãoas-sociadas
aos 28 sonsprimordjais
qu" compõemas
Ie-tras
doaIIâbeto
árabe
Sendoo
árabe uma I inguasa-o hebrâicsa-o ou
o sânsc.iro, e
possuindo asmesmas
potencialidades
teúrgicas
desrasúIrimas,
aestrutu;ação mesma do espaço em
torno e a
disposiçãodos lugarãs sucessivamente ocupados
pelo
Sole
PelaLua em seus
trajetos
sãotialos
como nerasrrcÍistaLi-zações
visíveisi
da eounciação dossons
Primordiais'"i
n"".
noinsránte
dâcriaçào
do mundo, enunciaçaoàsta
da quata
recitaçào
corânica naPrece
resular
islámica
é
a
rememoraqàotirúrBica
que interrompe ofluxo
da têmpoÍa1idáde atúaL Pará devolvertodos
osseres
e
coiias
âo
"instânte"
supratemPoral daOri-gem. (
l0)
compreende-seássim
qúe,
tambem Peíante .oesoterismo
isIâmico,
qualquer
"inl
luencis
p]ânetá-ria"
consicterarla isoladamenteda
açãoritual
huma-na que
a
oralena segundo una Normâdivina
não
signi-fics
nadá,e
q'rea
ação dosplsnetas,
qualquer quese.ia,
ó inslgniricante
emface
da potênciado rito,
que
é
a repetição
dos
sonsarquetipais
que criaramos corpos
celestes e
desencadearama
suaaçào
(ll)
Mêsmo no mundo
cristào,
ondea
astrologia é
ge-ralmente mais conhecidâ no seu
asPecto
divinatório,
mágico
e,
po!tanto, herético,
a
estruturação dotem-po segundo
o
ciclo do
ano1itúrgico,
quereflete
avidê,
paixão, mortee ressurreição
de Jesuscristo,
representá uma poderosá canalização dos
fluxos
pla-netários,
e
osciclos
astrológicos jásáis
poderiamser
coÍnpreendidosfora
desseciclo
1itúrgico
e
forada
história
daprópria
reliSião
cató1ica
que durantedojs milênios
presidiu
a
esrÍuturaÇào dô tempo--
e.portánto,
dahistória
humana--
parâesta parte
dâParalelamente,
do
pontode vista
esPacial,
omais breve estudo dâ
estrutura
da§câtedrais
no§traque
eLas sãouma
cópia do"corpo
do HomenUniver-sa1", e
queeste
corpo,
cono não poderiadeixar
deser,
contémdenEro
desi -- e,
portanto,
forçosa-mente abarca, transcendee
donina--
o
zodÍacoe
asestrelas,
sendoportanto
a ciclicidade
astrológicatrânscendida
e
dominadâpelo
ciclo
daliturgiâ,
quereflete
o nascimento,paixão,
norte
e
ressurreição de Cristo.
( l2)o
estudo, mesmosuperficial,
dessas 1i8áçõesen-tre
â
astrologia
e
o
rito
sugeres
conscâtâção deque, nuúa socieaaae
"1eiga"
e
semrito,
"o*o
é.
"o-cleaaae
atuar, a influência ptanetária pode
assumiruma
feição indefinida, múttipra e
anárquica, que sereflete
ariás
na profusão quas.e apoteóticade
"teo-rias"
explicativas
diferentes
quetodo
diá
§urgemtenranao
àar
conts do "fen6menoastrológico"
Essas
teorias
jamais chegarãoa
qualquer gráu decoe'ência
e unificação por
meio de debetese
es'tudoscientíficos,
pelo
sinptês fato
de
queo
estudoda-quilo
que"os
astros
fazem conosco" tem deser
com_pletado
pelo
estudo 'rdaquilo q,re nós fazemos co',r osastros",
e
este
estudonão
podeser
realizado
forado lruodo
dos ritos,
nennediante o
simPles
estudorcóri(o
dosritos,
requerendo, aocontrário'
a
efe-t
ivdçio
de umávida
ritual
nosentido.plêno, o
que ermpossivel fora
dos quadros de uma soci€dadetradi-cional
€,
portântô de umao!todoxia
tradicional,
quêó
aquilo
que o Ínundo mod€rno odeia âcima de tudo,como
o
diabo odeia osprofetas e os
sãntos.E
inpossíve1 a
existência de
umââstrolosia
v€rdâdeiraÍrc
te "científicâ" ê integradâ, fora
dãciôncia tra.ricional
dosritos
e
símbo1os,a
é
impos-sivel
a cxistência
deuma
ciôncia
tradicional
dosrjtos
e
símbolosfora
dasreligiôes
rev€1adas, quever:cu1am essês
ritos e
simboros desde aoriSem
su-f,áLênloráL dê rooo"
o" ""r.c
e
cojsáç.Que
estás
consideraçõessirvan
ao
menos paradespertar,
entre
â1guns dosprâticantes
dâastrolo-gia, a
consciênciâdâs
Ínasnasinplicações
espiri-túais
dessaarte,
implicaçóesque
demandam de umaconsciância
reta
e
digna uma tomsda deposição
con-tra
todo mundanismo,contra
todoimproviso,
contratodo psicologismo na
prática
dessaarte,
e
em
prolde
um compromissointelect,rá1
e moral com auniver-sálidade da Verdade
e
com
aortodoxia
tradicional
que
a
veicula.o autor
dêstetrabalho
coloca-seà
disposição detodos
os
inter€ssãdos, Pará
dirinir,
Por carta,qualquer dúvida
á rêspeito
de
un ououtro
ponto
em2
Astrolosia natural
e
astrologia esPiritual*
l
Antes
detúdo. é preciso
entendermo-nosa
res-peito
do que se.iaciência e
do queseja
sabedoria''
ciência é á "tser"ação
dos fenômenosà lu'
dep'i";í;i.".
sabedoriaé o
conheci.ento dos^princi-pio'.
Às v"ze" a ciéncia
nào estudai", ai."i"
dos princípios iou
pêlo nêno"36' pr;n'
í-nioc
mai""niver"aisr
e sin à tuz d" prir' íoio"
r'-iativ"s
deles deduzidos,ê
dosquais
se deduzem porsJa
vêzresras
Pàraa árjvidrdê ci"nríti'á'
Asrê-or ,"so qre sc
dizgras const itrrem o
oêtodo, e e
pcorrentement.' que
a crencla ""o é p"ra
observação,sao somente
a-sir .p.nas
con-"anl ir"
(l(' trr(lo(
,)l(,nili(lr
n( c( smas sim observaçào "metóaica".
"Princípios"
cm s.nL ido.strito
qLel"s
quPnrú t,"to 1,rr,,",1,rrr' '.
seoJenrês. isro ,,"1
r,l, il" ' Ir"
o mais rnào
çê.d. ,
t,rl
,v,'.r" rrrr'""
sária ê exclusivâft:ntr ,n
s('trr i(lt' êmsentido
1ógicoe ontológi,o).
^r;rrrrL'
rr r
m"nr" sào
"orir. ípi.'"
áq,,,l, - 'l'' "t'l'
tr'
IJniversal,
semtjmira\áo
3e"'p'i''r''
'r'r'"r''r. osorincíoios *.rarísi.os,
dos'lrrJis r"'l''s
-- à. prln"ipio'
ló8i.os.
por"x"nrlô
nái
"
do quê oea,çóe.o,
apl i. açàes a JonrílrmiLddos. Estê"
últiros
Podem derominár:'
pios
segundos",e
as regrâs da maioria das -.orisinal inédito dê
1985.p
ios
1ósicos ) .Podemos c lass i
ficar
osuniversal
idáde,
em:são
deduzidas ,leprincípios
seguodos,e
nãodireta-nente dos
universáis.
( I )os
princípios
caracterizâÍn-se por
três.arcas:
"., "...""iaua.
(ouprimordialidáde)
(ouabsolutidade),
e
sua universaridadesua
antecedôncia(seja
uni-versalidade
em
sentido
extenso,
comono
caso
dosprincipios
metafísicos,
seja
unívêrsá1idãdedeÍtro
de úm cânpo
{letêrininado,
cornoé
o
casodos
princí-Do
mesmomodo,
o
conhecimento dos primeirosprincÍpios
é
umaunificação,
acima
delesnão há
outras
ilstâncías
â
quê possanos remeter-nos,a
sabê.loriaá
entãodefinida
como reduçãoà
uniaaaeprimeira
(ou,
soboutro
aspecto,derrsdeira),
acimae
paratrás
daqual
nadaexiste.
oia,
nisto
os
primeiros
princípios
diferem detodos os
princípios
segundos, porque estes poden serprincípios
tão
sonente gnoseológicos,isto é,
prin-cípios
do conhecêtenquanto
tal,'mâs os
prirneirosprincípios
não podemadmitir
nenhuma dualidade, edevem
ser, portânto,
simultaneamenteprincípios
doconhecer
e
princípios
doser.
Arigor,
conhecer epoden
estar
completâmente separâdo§, mas,quando se
crâta
deprincípios
segundos e derivados,podemos conceber
taI
sepâração,por
abstração
e adhoc,
por economia de pensamento,e,
no caso dospri-meiros
principios,
e1asêria totalmente
contraditó-ria,
pois
deiÍaria subsistir
umaúttima
Iranja
dedualidade,
cuja
exclusãoé
precisâmenteo
que
fazcom
que eLes seiamprincÍpio.
primeiros.
e
nÀose-gundos.
A
diferença, portanto,
entre
ciência
e
sêbedo-ria,
é
quea
ciência
requer âpenas.,*
.étodo d.
.o-nhecer, enquanto que
a
sabedoria requer um oótodo deser-
Conotodos
os conhecimêntostêÍ sua
validadederivada.
êmúltima
insránciâ,
da conexàoentre
oconhecer
ê
o
ser,
(odasas.iéncías,
emúLtima
ins-tância,
der ivam da sábedoriâ.Por
isso,
êscreve P1ãrão,"o
conhecimento deto-das
asciências,
semo
conhecimento da melho! de1âs(oue
é
a
sabedoria).
náo somenreé inútit
como épie jud ic ia
l"
(ÀIcibíades
lI,
l44b).Por
outro
1ado,a
não-dualidade do conhecere
doser
requer que sê entendao proprio
coíhecer como uÍnmodo de
ser- ,ser
homen,é
conhecer", escrevefrith-jof
Schuon (2). E
Àristáte1es,
tomandoa
paLsvra"intetisência"
comoo
instrumento dasabedoria,
o8-creve:
"A inteligência
é
maisverdadeirâ
do(lu.
/.rprincípios,
sesundo suaPrinc íp
ios metâfisicos e
ontológicos;Princ íp
ios
1ósicos;Princípios
cosmológicos;PrincÍpios (e regras)
dasciências particulâres.
Evidentementê, não pode haver
contradição,
entrenenhum
'
dessesprincipios.
Éfáci1
tambémcomPreen-der
quê osp.inàÍpio"
cosnotógicos sósão
"princi-pios"
em relaçãoa
seus consequêntes (o§conheclmen-to.
,o'nológiios
delêsdedu,idos), e
nàoem
rela,,àod
çpLs ánrê\eoentps(os princípios Ió8icos,
ooroló-Bicos e
netafísicos
de que derivam).A
descobertados princípios
segundos Pode serteita
através dâ deduçãológica,
masos principios
mraÍí.icos
e ontológicos
nãotên
antecedentes, eslo, ,r
rig.r ,
.h.rÍnadospor isso
de"primeiros
prin-Ni('
t,(xleu(l,l:;r'r
(les.oberEos Por dedüção--
nen,a lorr iori
1,.r
ohsctvação,já
quea
observaçãoci-elt ílicr
r,qrrlr
dosprjncípios --,
ospl,trLrr.,s ri,,", it,i.'' .r.,
.,)rtl,,ridos por
um márodopr,,pri., ,1u.,:
,) n,:tL'i1.,JJ sah.Joria
ou gnose.Para
compreender cmqLrt' consista
es-te método ér,.. iso ter "À *.nt. qu.
a^tlelrniçào ne.made
ciên-,
ií --
ob.êrvaçao dos íênoÍenosa luz
de umprLncr-pio --
estâbelececonstituir a ciência
umáunifica-ç,,,,
danulEiplicidade. A
aplicação dosprincípios
t,,,r,rr' rêduzir à
unidade dê umaIej,
ouinvarianre.
r.,,t,'
.'
,rr"n"ào
dê múlEipIos renô,enos estudadospara
o
sábioo"
gnóstico,
conheceré ser,
e
v1-Isto
Eem duas consequências:"ma
prática,
outra
teórica.
Âprimeirâ,
queele
não pode, nâ suap,ópri"
pessoa
cognoscente,admitir
hiato
e
muitomenos contradição
entre âquilo
que e1e conhêcee
a-quilo
que e1eé. rste
é
o
fundamento de Eodá moÍ41,qup
pode entãoser
definida
como .oesào nntr"
o
quese conhece
e o
que see (ê,
Por êxtensao.o
que
sefaz,
o
qüe sê pensalo
que sesente,
etc.)
ou,
conodiz
PlaEão: "verdade conhecidaé
verdade obedecida".A
segúnda conseq,ência, de ordemteórica,
é
queto-das ãs modalidades de
ser
Passãna
se,
entendidascômo modalidâdes do conhecer;
por
exenplo, as- formasexistenciais
dos entes_-
a
forma dosplanéEas,
dosanjos,
dasflores
e
bichos,
entendendo-se forma,e-,iãentemente,
en sentidô
amploe estrutural,
nãorestrito
e
visual
--
são também súas modá1idádes deconhecer. De conhecer
o
quê?I
uniaaae mesnã da quâIderivam. Há,
por
êxeflPlo, nodalidades exrernase
in-ternas de conhecer
--
a
fror
nãocen
interioridade
autoconsciente,
e
por
isso
seu conhecimento daUni-dade, ou
de
Deus,consiste
e
reside
nasuâ
fornacorporal
(e
nafunção
correspondente). o homem teointerioridade
âutoconsciente,epor
isso
seuconheci-mento
ale Deus nãoestá
tanto
na sua forma sensivel,más nâ sua consciência .le Deus,
e
nas
conseq"ênciasexistenciais
que e1etirâ
dessa consciência.Tais asserçôes
já
constituempor
sua
vez
osprincípios
de todâcosÍologia t-rá.li'i^Fá1.
Uma
terc"ira
consequenciâé qu".
inversamenre,os modos de contrecei também são modos de
ser,
e
que,portanto! entre
vários
seres--
humanos,por
exeÍp1o--
que "conheçam"á
Unidade segundovárias
gradaçõesde
intesrâçào,
absotutidadeê rela.ividâde
--
pode-mos
tlisrrrnir
várins
morlal idâdes oú PIanos deexis-tênci.
nôs qrraísllts s,
sitrrarr;
c
cono, segundo oadágio i scolrilr
i,,t.
"t)Irrr
atrir,
,1preciso
serrr, com'preendemos
{lu,
r
,,,1,rrs vririas
modalidadesou
planosàxistenciais,
(t,,,
r,,r,,sP,).dem àshiêrarquias
espi-rituais
ouiniririr i,rrs,
1âzem ecooutrãs
tantâs
mo-dâlidades de aç:'r,,
, (l(
Presenç4, que podemestreitar
ou
alargâr
aspossibilidades
de atuação humana desde oestriiamente
corporal,
áparentando-o àspedras
eaos vegetais,
ãté
o
universal
que
transcende áo§próprios
anjos.
"Senhor, queé
o tomem, Pâraque
telêmbr"s delê,
ouo tilho
do homem, para qu" ovisi-r.s:
No enLânro,fizest"-o
pouco menor quao'
anios,e o
cobriste
de nobrezae g1ória"
(sa1moll4).
2
Se aplicamos esses
conceitos
ão casoda
astro-1ogia, e,
à
1uz de1es, examinamos a180 dovasto
Pâ-trimônio
ae cônhecimentosastrotógicos
queas
civi-lizâções
passadas noslegâran,
Poderemostirar
algu-nas conclusões.Á
astrologia
pertencêao
grupo deciências
queestão
regidas
por
princípios
cosmológlcos
Dentrodeste. quadro, ê1á
reside,
comodiz
Titus
Burckhardt,"nos pontos
de
junção dascondiçôes
quedefinem
omrndo
sensívet.
is;o;,
o
têmpo.o
espáçoe o
núme-roÍ. (3)
sendoâssim,
e1ãêstá
prêcisamenteno
1i-Bite
entre
o
sensíve1e
o
supra-sensíve1. Estelimi-tê,
na cosmologia de MohyieddinIbn'Arabi (4),
estáreprêsêntado peLa
esfera
dê Sâturno, planetâ que, noesquenâ das
"Artes Liberais"
ocidentais,
rêpresentaobvianente
a
ciência
dâastÍo1osiâ (5).
Por
is"o
á que,
conrJtnê
o
impnso.onjunto
desímboros
e
r.arís dá
.stroloBiã
d. sde um;onto
devistâ
"descendenlo"((nlo(rrr(lo
a
inrluôncia
das configurações
celestcs
nos.vIrrros
(lo Nrn(losLrb-lunar
ou sensíve1) oude
om Ponr()rlr visrx
,isc.n-dente"
(enfocan,loo
sistemaplan|ririo I
z,rrlircalcomo símbolo das
realidadês
s"pra-..u'í,, i,'), t' ''
-mos
não uma, porém duasciências -
co
l)lr!r'rrr:rr{'s,é
verdade. porémdistintas e
in.onÍun,lív'rs.
'lr'r'lr
.iônálmenLe
essesdois
domínío' rhamam-', "rr"t r,,1"gia natural" (ou,
podemosadmitir, "cieotític,")'
c"astroloaia
espiritual"
(ou sapiencial).
(6)a"a
parr.
clas confusões dos astró1ogos cont,'rrporâneos
aavrirnde
oãosaberen
distinsuir
esses doispontos de
vista,
e
os métodos quelhes
corresponden.Eles enxertam indevidame[te, no campo
da
aEtrologianatural,considerâções que pertencem âo da a§trologia
espiritual,
evice-versa.
Não que essesdois
planosnão comporten ou mesmo exijam correlações, mas estas
só sào vál idâs quando
feitas
entre
elêmentosclârâ-menLe
disrintos,
casocontrário
nàosê
traLa decor-relação,
rnas de confusão purae
simples.
(6b)somenEe pára
dar
un exemplo,á astrologiá
espi-rituat
é
umcorpo
de símbolos(ou,
paradjzer
comnáis
propriedáde,o conjunto
daás(rologia
naruralconsLirui
um corpo de sínbolos que, encarado eú modo"ascend€nte",
vema
ser
a
astroLogiaesPiritual).
Como
ta1,
é
urninstrumento
damística
(7), a
qua1,por
suavez,
dema[daa
inserçãodo
postulante noquadro de um exoterismo
tradicional
e
ortodoxo (8);
fora
deste qusdro,o
estudo daastrologia
tem um-vã_1or merarnente acadêmico,
ou,
na melhordas
hiPóte-ses.,
umvalor
potencial,
quesó
".
efetivará
pelareferida inserçãà.
Estapermite,
pela
prática
dosritos --
e
sobretudo dosritos
depurificação
--
queo homem "escâpe"
de
certas inftuências
astrais,
aomenos parciâlmente, na medida em que
a
particiPaçãona Craca amenjza
os
contornos
dodestino,
lâ que
acÍaça
3
Ijberdade.
No mínimo,é
sempre possível--pela
"transposição" donatural
aoespiritual,
viabi-I izada
pelo
rito --
elevar
qualitativanentê
o
signi-ficado
dsvida
individual,
aindâ que sem escapar dos"latos",
materialmenteconsiderados
(9)Como,
por
estudo do simbolisnoastro-Ir-rnico
--
desilt' qui' conctuzido segundocritérios
es-tr
itos
dtr doutrio.'rtr.rdicioual e
sem corPrometimentoírlguN
cotr' os
faurasias
ocultistas
--
pode ajudarbâstênte na compr"enaão
do§ ritos, e, portanto,
nasuá
meLhore
mais
1ímpida coosecução,está claro
que.
dentro
deuma trâdiçáo
esPirituaL
áurenLicá.Lal
estudo,nais a
práti.a
regular
dos Iitos (e,
e-vLdentenenEe,
o
cumprimentods
lei)
Podeefetivamen-te
concorrer pars melhorâÍo
nível
dodes(ino'
com agraça de
Deus,
mesmo nocaso
das Pessoâs nascidássob
ás conÍisuraçôes astroLógicas mais durase
hos-tis.
o
rito é
unificação
ascênsional,
é
transpo-sição do
natural
aoesPiritual,
e teoricanente
oadairnpede que,
por
vezes, esta
transposição abarque atotalídâdê
de umdestino
âstrologicamente deternina-Éóbvio,
porám,
queta1
rêsultado
não
poderiaadvir
alosimPles
estudoda
astrologia, nâtural
ouesDirirual. e
nem rnuito meno6 da decoÍrente"consci-"niir"cào
do seuarquétipo indjv;duaI",
como dizemhoie cãrtos
astrólogos, e
nào
o
pode porduas
boas'a.ôes.
e
primeira
é
quea
consciênciaindividual
enquânto
ta1 --
considerada
indePendentemente dapaiticipalào
na(radi\ào
e
dosritos
que a elevariam aonível
da universalidáde--
e
dependentedas
mes-nas condições que deteminam
e
limitam
a
individuali-dâde cono um
todo, condi!àes
enrre
as quaisse
in-clui a
configuraçàoasirar,
oumelhor.
que estàosjmbolicamente resumidas na configuração
astral(
T0) 'A
segundara,ão
é
q"e urn
conhecimentoteórico
qualquer (para
não falar
dassimples
Seneralidadesocas de que se
constitui
anaior
Parte dâsinterPre-cações ast rológicas
)
nào temo
êfeito --
e
aljas
nem.ei.o
o
propósito
--
,le fazet ParticiPár
do mundo dacraça,
queé
o meio de atenlrar ou melhoraro
desti-no.
(ll)
No
entanto,
quantosastrólogos
hoje
emdia
nãoorometem
essas
nelhorâsou
atenuações mediante asimptes
Ieicura
dacar(á natal
(quandonáo
mediánte"rratamenros" neramente psíquicos
e
sêm nenhumaefi-cácia
ritual,
quandonão
propriamenteperversos
eaberrantes,
queem
muitoscasos
eles
mesmos apli-cam)?À
astrologia natural
é
umaciência teórica
(meiodedutiva,
meio de.observação),cujo
papelse
esgotana consrâtaçào
e
Prova dáscorrelações'
bPm como nâs.venLuáis
pievisões e
aiagnósticos quedelss
sePos-sam deduzir dentro de um quadro deterninado, ao
pas-"o
ou"u
".t'otogia
espirirual
é
umaciáncia
práti-ca, ní
mêdida em que ÉsEá vj ncutadá ào Pro'êsst' 'ltreatização