• Nenhum resultado encontrado

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FICHA DE UNIDADE CURRICULAR"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

Unidade Curricular

202099210 - Os Kits de viagem do Arquiteto Por uma Arquitetura inspirada

Tipo

Optativa

Ano lectivo

Curso

Ciclo de estudos

Créditos

2020/21

MI Interiores

MI Arquitetura - Esp.Arq

MI Arquitetura - Esp.Urb

1.50 ECTS

Idiomas

Periodicidade

Pré requisitos

Ano Curricular /

Semestre

Português ,Inglês

semestral

Área Disciplinar

Arquitetura

Horas de contacto (semanais)

Teóricas Práticas Teórico práticas Laboratoriais Seminários Tutoriais Outras Total

0.00

0.00

1.50

0.00

0.00

0.00

0.00

1.50

Total Horas da UC (Semestrais)

Total Horas de Contacto Horas totais de Trabalho

21.00

42.00

Docente responsável (nome / carga lectiva semanal)

Pedro Belo Ravara

Outros Docentes (nome / carga lectiva semanal)

Jorge Manuel Fava Spencer 0.50 horas

Pedro Belo Ravara

1.00 horas

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos

estudantes)

A viagem constitui um campo de experiência percetiva de obras e ambientes/espaços urbanos/públicos de inspiração para o acto do projeto. Na genealogia da Arquitetura Moderna e contemporânea, a viagem constitui um tema central para muitos projetos, desde Le

(2)

Corbusier a Walter Gropius, de Louis I. Kahn a Álvaro Siza ou Fernando Távora. A experiência da visita, do (re)conhecimento da construção física, permite uma leitura espacial in loco, mas também uma interpretação (embora indireta) de uma certa prática do acto do projeto, dependendo da obra e do arquiteto autor. A apreensão desta possível prática, ou a teorização da mesma, de uma forma idiossincrática, permite a consagração de uma prática própria e a maior capacidade de resolução do projeto e dos seus programas mais ou menos específicos.

São objetivos específicos da presente unidade curricular desenvolver:

-capacidade de interpretar o resultado da obra construída com princípios conceptuais do projeto (capacidade especulativa); -capacidade de teorizar sobre uma obra através do diálogo com a história crítica da arquitetura (capacidade científica); -capacidade de retirar lições sobre as viagens em mais valia de projeto (capacidade de síntese).

Conteúdos Programáticos / Programa

Estimam-se que haja 14 semanas de aulas, ou seja, 14 aulas presenciais ou, caso necessário, por vídeo conferência. Esta optativa, compreende a possibilidade de, se necessário, ser realizada na sua totalidade via vídeo conferência. As sete primeiras aulas serão em sistema de palestra/seminário, ou seja, palestras com interpelação por parte dos alunos, em que se apresentam sete viagens estruturadas por uma narrativa arquitetónica. A viagem(s) é(são) apresentada(s) a partir de obras e seus partidos arquitetónicos com significado particular para quem as visita, sendo que a relação entre as obras poderá ser, ou não, com base na geografia (localização), ou num tema arquitetónico, seja ele compositivo, construtivo, metafórico, de significado urbano, cultural, histórico ou outro. A relação é objetiva e subjetiva, sendo que possibilita uma narrativa de carácter arquitetónico. As restantes sete aulas serão oferecidas nos mesmos moldes, mas por grupos de estudantes sobre as suas experiências de visitas/viagens pretéritas.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivos de

aprendizagem da unidade curricular

- Os discentes deverão desenvolver a capacidade de fazer leituras críticas relacionando as arquiteturas e cidades visitadas.

- Como as descrever e qual a sua significância; como ler uma possível narrativa, espacial e/ou construtiva, que os inspire como tema de projeto;

- Servirmo-nos do olhar como atividade essencial de apreender a arquitetura, desenhando ou tirando apontamentos, fotografando ou vivenciando o espaço (a forma de apreender e registar no cerebelo é variada e própria a cada um).

- Descrever a análise inicial numa síntese à posteriori (constitui uma ferramenta “invisível” do projeto, própria do arquiteto. O contexto é por essa razão mais abrangente e por vezes distante do lugar do projeto, porque relaciona obras diversas de diferentes lugares. - Falar de arquitetura como um modo de vida, de apreender o espaço e de o descrever - Falar e discutir a arquitetura é saber projetá-la. Como diria Louis I. Kahn, “as nossas aspirações são sempre mais ambiciosas do que as nossas obras” (tradução livre).

Metodologias de ensino (avaliação incluída)

Avaliação baseada em trabalhos de grupo ¾ estudantes, com base na sua participação nas aulas/seminários e apresentações orais Texto individual, com um entendimento do aluno das principais questões abordadas na disciplina.

Capacidade de relacionar e de expor questões de arquitetura, relacionando-as com o quotidiano e com o contexto politico/social atual. Qualidade visual das apresentações dos trabalhos em grupo (multimédia).

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objectivos de

aprendizagem da unidade curricular

Bibliografia Principal

Journey to the East (Viagem ao Oriente), Le Corbusier, The MIT Press, Cambridge , Massachusetts, London, England, 1989 Le Corbusier, Talks with Students, Princeton Architectural Press, New York, 1999

Conversa de arquiteto, Oscar Niemeyer, Campo das Letras – Editores S.A., Porto, 1997. Viagem de Estudo Le Corbusier, França e Suiça 2009, FAUL/CIAUD/FCT, Lisboa, 2010

(3)

Viagem de Estudo Arquitetura Mediterrânica na Andaluzia, Edições Caleidoscópio/CIAUD, Lisboa, 2016

arquitetura falada: o exercício da palavra, Manuel Vicente, Atalho, Laboratório de Arquitectura e Urbanismo, Edicões Caleidoscópio, Lisboa, 2012.

Coversaciones com Enric Miralles, Carles Muro, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2016

Mansilla, Luis M.,Apuntes de viaje al interior del tiempo, Fundacioón Caja arquitectos, Barcelona, 2002.

Bibliografia Complementar

Saber Ver a Arquitectura, Bruno Zevi, Colecção Artes e Letras, Edições Arcádia, Lisboa 1966 The Image of the City, Kevin Lynch, The MIT Press, Massachusetts 1990 1960

The Social Logic of Space, Bill Hillier, Julienne Hanson, Cambridge University Press, Cambridge, 1984 Teoria Geral da Organização Geral do Espaço, Fernando Távora, FAUP Publicações, Porto, 1993 A Poética do Espaço, Gaston Bachelard, Editora Martins Fontes , São Paulo, 1989

(4)

CURRICULAR UNIT FORM

Curricular Unit Name

202099210 - Architects Travel Kits For Inspired Architecture

Type

Optativa

Academic year

Degree

Cycle of studies

Year of study/ Semester

2020/21

MI Interiores

MI Arquitetura - Esp.Arq

MI Arquitetura - Esp.Urb

1.50 ECTS

Lecture language

Periodicity

Prerequisites

Unit credits

Português ,Inglês

semestral

Scientific area

Arquitetura

Contact hours (weekly)

Tehoretical Practical Theoretical-practicals Laboratory Seminars Tutorial Other Total

0.00

0.00

1.50

0.00

0.00

0.00

0.00

1.50

Total CU hours (semestrial)

Total Contact Hours Total workload

21.00

42.00

Responsible teacher (name /weekly teaching load)

Pedro Belo Ravara

Other teaching staff (name /weekly teaching load)

Jorge Manuel Fava Spencer 0.50 horas

Pedro Belo Ravara

1.00 horas

Learning objectives (knowledge, skills and competences to be developed by students)

As a design practice item of inspiration the journey constitutes a field of perceptual experience to read and understand architecture works and urban/public environments/spaces. From Le Corbusier to Walter Gropius, from Louis I. Kahn to Álvaro Siza or Fernando Távora, the journey is a central theme for many projects, in the genealogy of Modern and Contemporary Architecture. The experience of the visit (the acquiring of (re)knowledge of physical construction), allows a spatial reading in loco, but also an interpretation (although indirect) of a specific design practice, so much proper to an author. The apprehension of this possible practice, or the

(5)

theorization of it, as an idiosyncratic one, allows the consecration of one's practice and his/hers greater capacity of designing the Project and its more or less specific programs.

The specific goals of this course are :

-capacity to relate the built work with conceptual principles of the project - parti - (speculative capacity);

-capacity of theorizing about a work establishing a dialogue with the critical history of recent and modern architecture (scientific capacity);

-capacity to draw lessons about architectural traveling as a tool for one's own design projects (capacity of synthesis).

Syllabus

14 weeks of classes, once a week, and if needed, as video conference sessions. The first seven sessions will be in a lecture/seminar system, that is, a lecture with the participation of the students, in which seven trips structured by an architectural narrative are presented to them. The trip(s) is (are) presented in relation to the works and their respective parti. The architectural parti should be the theme to structure the narrative of the journey. The relationship between the works visited/presented for each journey may or may not be based on their geographic location, but on an architectural theme, be it compositional, constructive, metaphorical or of urban, cultural, historical or other nature. The relationship between them should be objective and/or subjective, however allowing for a narrative of architectural character. The remaining seven classes will be offered in the same way but by groups of students about their previous visit/travel experiences.

Demonstration of the syllabus coherence with the curricular unit´s learning objectives

Students should develop critical readings relating the visited architectures and cities. How to describe these works and their meanings and how to read a spatial and/or constructive narrative, that would ultimately inspires them for their design work;

Registering memories and images in the cerebellum is varied and proper to each one, as part of an essential activity of apprehending architecture: through the help of drawing and of taking notes, of photographing or walking into/through them. Describing the initial analysis in a posteriori synthesis constitutes an "invisible" tool of the design, proper to the architect. The context is for this reason more comprehensive and sometimes distant from the site of the project, because it can relate various works from different places.

How to talk about architecture, as a way of life, of apprehending space and describing it. To speak and discuss architecture is to know how to design it, and as Louis I. Kahn once said, "our aspirations are always greater than our works".

Teaching methodologies (including evaluation)

Evaluation based on groups of ¾ students; based on their participation in the course sessions; and oral presentations of their work (last seven sessions).

Ability to relate and expose architectural issues, relating them to everyday life and the current political/social context. Visual quality of the presentations of their group work (multimedia).

Demonstration of the coherence between the Teaching methodologies and the learning

outcomes

Main Bibliography

Journey to the East (Viagem ao Oriente), Le Corbusier, The MIT Press, Cambridge , Massachusetts, London, England, 1989 Le Corbusier, Talks with Students, Princeton Architectural Press, New York, 1999

Conversa de arquiteto, Oscar Niemeyer, Campo das Letras – Editores S.A., Porto, 1997. Viagem de Estudo Le Corbusier, França e Suiça 2009, FAUL/CIAUD/FCT, Lisboa, 2010

Viagem de Estudo Arquitetura Mediterrânica na Andaluzia, Edições Caleidoscópio/CIAUD, Lisboa, 2016

arquitetura falada: o exercício da palavra, Manuel Vicente, Atalho, Laboratório de Arquitectura e Urbanismo, Edicões Caleidoscópio, Lisboa, 2012.

(6)

Coversaciones com Enric Miralles, Carles Muro, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 2016 As Cidades Invisíveis, Italo Calvino, Edições D. Quixote, Lisboa, 2015

Additional Bibliography

Saber Ver a Arquitectura, Bruno Zevi, Colecção Artes e Letras, Edições Arcádia, Lisboa 1966 The Image of the City, Kevin Lynch, The MIT Press, Massachusetts 1990 1960

The Social Logic of Space, Bill Hillier, Julienne Hanson, Cambridge University Press, Cambridge, 1984 Teoria Geral da Organização Geral do Espaço, Fernando Távora, FAUP Publicações, Porto, 1993 A Poética do Espaço, Gaston Bachelard, Editora Martins Fontes , São Paulo, 1989

Referências

Documentos relacionados

Tabela 4.3 - Matriz de planejamento para o projeto fatorial 2 4-1 com ponto central e os valores de rendimento de xilose em relação à palha de trigo obtidos nas hidrólises

A ligação de internet pode ser feita através de uma segunda placa na estação base (emitindo esta para a remota) ou através de um link, permitindo ter a placa ligada através do link

VESELY, Dalibor, Architecture in the Age of Divided Representation: The Question of Creativity in the Shadow of Production, The MIT Press, Cambridge, Massachusetts, London,

Vinte anos depois de fazer parte de um dia histórico para o Cruzeiro e para o estádio Mineirão, uma família resolve se reencontrar para relembrar toda a emoção vivida no dia 22

O Plano de Autoavaliação do Programa de Pós-Graduação Ensino em Ciências da Saúde, modalidade Mestrado Profissional (PPGECS-MP) da Universidade Federal de São

I - Estruturar o sistema de avaliação institucional do CESUPA com base na legislação vigente mediante a efetivação de ações pertinentes relativas à

SMF Tarjeta de semáforo AEPS1-001 FCC Final carrera magnético (reed) de cierre FCA Final carrera magnético (reed) de apertura A.T Dispositivo de marcha para apertura total

Alinhar o entendimento da comissão acerca da atuação da(o) psicóloga(o) no campo dos direitos humanos e dar continuidade à promoção de grupos de estudos, GTs e