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APETRECHOS DE PESCA ORNAMENTAL UTILIZADOS PELOS JURUNA DA TERRA INDÍGENA PAQUIÇAMBA (PARÁ, BRASIL)

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APETRECHOS DE PESCA ORNAMENTAL UTILIZADOS PELOS JURUNA DA TERRA INDÍGENA PAQUIÇAMBA (PARÁ, BRASIL)

Jaime Ribeiro CARVALHO JÚNIOR1, Diego Maia ZACARDI1, Suzana Carla da Silva BITTENCOURT1, Marcia Francineli da Cunha BEZERRA1, José Leocyvan Gomes NUNES2 & Luiza NAKAYAMA3

RESUMO

Com o objetivo de descrever os apetrechos de pesca e os métodos de condução da pesca ornamental na Terra Indígena Paquiçamba, realizou-se entrevistas com os pescadores Juruna e acompanhamento da rotina dessa atividade pesqueira na aldeia e seu entorno. Os principais espécimes comercializados pertencem à família dos acaris (Loricariidae) e das arraias (Potamotrygonidae), sendo capturados vivos, por meio de: redes (malhadeira, tarrafa, tarrafinha e puçá) e armadilhas, usando vaqueta e mergulho (livre ou autônomo). No mergulho autônomo, ressalta-se várias situações de risco à saúde, entretanto, acredita-se que a elaboração de alternativas e implantação de tecnologias, que auxiliem a captura dos peixes ornamentais, melhoraria as condições da atividade na terra indígena Paquiçamba, uma vez que a proibição dessa modalidade poderia acarretar em desemprego, êxodo e marginalidade dos Juruna.

Palavras chave: Pesca artesanal, apetrecho de pesca, indígena.

FISHING GEARS ORNAMENTAL USED BY JURUNA OF INDIGENOUS LAND PAQUIÇAMBA (PARÁ, BRAZIL)

ABSTRACT

In order to describe the fishing gear and conduct methods of ornamental fishing on Indigenous Land Paquiçamba, it were held interviews with Juruna fishermen and routine monitoring of fishing activity in the village and its surroundings. The main traded specimens belong to the family of acaris (Loricariidae) and rays (Potamotrygonidae), being captured alive, through: networks (nets, cast nets, “tarrafinha” and “puçá”) and traps, using cowhide and diving (free or autonomous). In autonomus diving, it is pointed out several situations of health risk, however, it’s believed that the development and deployment of alternative technologies, facilitating the capture of ornamental fish, improve the activity conditions, since the prohibition of this modality could result in unemployment, exodus and Juruna marginality.

Key words: Fishery craft, fishing gear, indigenous.

_____________________

1- Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Laboratório de Biologia de Organismos Aquáticos, Universida Federal do Pará

2- Matemático

3- Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Laboratório de Biologia de Organismos Aquáticos, Universida Federal do Pará

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INTRODUÇÃO

O mercado mundial de peixes ornamentais gera quase 300 milhões de dólares com a exploração desse recurso em águas continentais, sendo 60% das exportações provenientes de países em desenvolvimento e apenas 10%, desse capital, correspondente a peixes de ambientes naturais (PRANG, 2007).

Pinheiro (2008) relata que a maioria das espécies de peixes pode ter uso ornamental ou ser alvo de coleta com essa finalidade, havendo sempre alguém interessado em fazer uso ornamental de alguma espécie, seja pela beleza ou pelo estranhamento que possa causar. Contudo, a problemática em relação a este recurso natural consiste na incipiente cadeia produtiva, na dinâmica do mercado nacional e internacional e na capacidade de agregar um alto valor ao longo dos seus elos, envolvendo, ainda, aspectos biológicos de cada espécie e os fatores ambientais ligados aos locais de exploração (HERCOS; QUEIROZ; ALMEIDA, 2009).

Na região Norte brasileira, as artes, os métodos e os apetrechos empregados na pesca artesanal são variados, de acordo com a área, profundidade, período do dia ou conforme a espécie alvo (CHAO, 1992, 1993; CAMARGO; GIARRIZZO; CARVALHO Jr., 2005; TORRES, 2007; CINTRA et al., 2009), representando, de acordo com Batista et al. (2000), uma adaptação humana à explotação dos peixes em um ambiente regional extremamente diversificado. Assim, o conhecimento empírico em relação à extração dos recursos sempre está em função da interação homem-meio ambiente (POSEY, 1983, 1997; DIEGUES, 1995, 1996).

Em se tratando especificamente da arte de pesca ornamental, destaca-se os trabalhos de Chao (1992, 1993) no rio Negro e Torres (2007) na bacia do rio Guamá. No contexto social, este estudo busca relatar o conhecimento local e as experiências de exploração, além de caracterizar apetrechos e manejos de pesca, utilizados pelos pescadores Juruna, da Terra Indígena Paquiçamba (TI Paquiçamba) de Volta Grande do Xingu (VGX).

MATERIAL E MÉTODOS

DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

A terra indígena Paquiçamba pertence ao município de Vitória do Xingu - PA, na região denominada Volta Grande (Figura 1), que faz parte da Área de Influência Direta e Área Diretamente Afetada, do Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte. Os Juruna habitam a margem esquerda do rio Xingu (Coordenadas geográficas: S 03º30’11.9”/W 051º48’10.9”), entre os igarapés Paraíso e Mangueira, sendo a aldeia composta de 18 casas, com um total de 82 moradores.

A região se caracteriza por elevada pluviosidade (meses de dezembro a abril) e um curto período seco, por menor pluviosidade (julho a outubro), de acordo com Moraes et al. (2005) para o estado do Pará. No período seco, Carvalho Jr. et al. (2009) e Vieira et al. (2009) relatam que o nível da água do rio Xingu baixa, formando áreas de pedrais mais rasas e com corredeiras. Portanto, a pesca ornamental depende, principalmente, da sazonalidade das espécies e do ciclo hidrológico.

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18 para participar do estudo, durante o período de fevereiro de 2008 a dezembro de 2010. Além das entrevistas, os pescadores também foram acompanhados em sua atividade diária, nas áreas de coletas, localizadas próximas da aldeia Paquiçamba. A atividade e os apetrechos de pesca ornamental foram filmados e fotografados para compor o acervo de imagens e as entrevistas foram gravadas e transcritas. Todo o estudo foi devidamente autorizado pela instituição responsável Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e pelas lideranças Juruna.

Figura 1 - Terra Indígena Paquiçamba, Volta Grande do Xingu-PA. Fonte: Vieira et al. (2009), com modificações.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Conforme relatos, há 20 anos os Juruna pescam nos arredores da TI Paquiçamba capturando uma grande diversidade de peixes ornamentais. Os acaris espécies da família Loricariidae, da região de Altamira, começaram a ser comercializados nas lojas do mercado americano de peixes ornamentais por volta de 1989 (SEIDEL, 1996). Apesar de mais de duzentas espécies de peixes ornamentais ocorrerem no rio Xingu (ISAAC et al., 2002; PIECZARKA et al., 2003; CAMARGO et al., 2004), a pesca concentra-se em: acari zebra (Hypancistrus zebra), acari marrom (Hypancistrus sp.), arraia (Potamotrygon

orbignyi), picota ouro (Scobiancistrus auratus), boi-de-bota (Panaque aff. nigrolineatus),

onça (Leporacanthicus heterodon), amarelinho (Baryancistrus spp.), cutia (Scobiancistrus

cf. pariolispos) e jacundá (Crenicichla cyclostoma). Alguns entrevistados comentaram que

a pesca ainda se concentra nessas espécies embora, a partir de 2005, o IBAMA tenha proibido a pesca de acari zebra e de arraias, que constituíam as espécies mais solicitadas pelo mercado internacional.

A maior parte das espécies comercializadas pelos indígenas (Figura 2) está associada à forma de uso pela aldeia, definidas basicamente como: espécies de pequeno porte, comercializadas como ornamentais e não utilizadas para o consumo; e de médio porte: utilizadas para o consumo, com algumas espécies, comercializadas no mercado ornamental, quando capturadas na fase juvenil.

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Figura 2 - Espécies de peixes ornamentais que ocorrem nos arredores da terra indígena Paquiçamba: A) arraia-preta (Potamotrygon leopoldi); B) amarelinho (Baryancistrus sp.); C) onça (Leporacanthicus heterodon); D) picota ouro (Scobinancistrus aureatus); E) boi-de-bota (Panaque nigrolineatus) e F) acari-zebra (Hypancistrus zebra).

Os indígenas utilizam a malhadeira ou rede de espera (Figura 3A), redes retangulares construídas com nylon multifilamentos de vários tipos de malhas (6, 8, 10, 12, 18 cm) e tarrafa ou rede de arremesso (Figura 3B), na captura de espécies voltadas para o consumo, mas, ocasionalmente, alguns representantes da fauna acompanhante, como várias espécies de acaris de pequeno porte, são retirados cuidadosamente e mantidos vivos, para posterior comercialização no mercado ornamental, sendo grande parte exportados para os Estados Unidos, Japão e Alemanha, como observado por vários autores (FOREIGN TRADE DIVISION, 2007; OLIVIER, 2001; FUJIYOSHI, 2002; RIBEIRO et al., 2008, 2009).

Figura 3 - Redes utilizadas, ocasionalmente, na captura de peixes ornamentais, na terra indígena Paquiçamba, Pará. A) Malhadeira (rede de espera) e B) Tarrafa (rede de arremesso).

Dentre as espécies de maior interesse econômico estão os peixes da família dos acaris (Loricariidae) e arraias (Potamotrygonidae), os quais são capturados principalmente nas áreas de pedrais e de corredeiras e nas regiões mais rasas do rio (sequeiros).

Os métodos de captura mais empregados pelos Juruna na atividade de pesca ornamental, durante o período de menor pluviosidade, são: Vaqueta ou espada que consiste em um pedaço de madeira resistente, com dimensões de 40 a 70 cm de comprimento e 2 a 4 cm de largura, com extremidade em ponta fina e lixada (Figura 4A), com esse instrumento o pescador desentoca o peixe e, em seguida, apreende-o pela cabeça ou nadadeira, na

A B C

D E F

B A

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(fendas, rachaduras e pequenos buracos) e armadilhas (amontoado de pedras ou de troncos).

Figura 4 - Apetrechos utilizados para a captura da pesca ornamental. A) vaqueta ou espada; B) tarrafinha.

Outro apetrecho de pesca utilizado é o puçá, que consiste em uma rede em forma de funil (com sobras de malhadeira), cuja haste circular é feita de ferro ou cipó. No período mais seco, serve para pescar em regiões próximas às margens e pequenas corredeiras com pedregulhos do tipo cascalho/seixo (gorgulhos) e no período de maior pluviosidade, capturar peixes no meio da vegetação sazonalmente inundada (sarobal) entre as ramagens das plantas submersas (Figura 5).

Figura 5 - Puçá utilizado para capturar peixes ornamentais, nas margens ao longo do rio Xingu, na terra indígena Paquiçamba - PA.

Ressalta-se que, no período chuvoso, a prática de mergulho (livre e/ou autônomo) é a principal modalidade de captura de peixes ornamentais. O mergulho livre é caracterizado basicamente pela utilização do ar contido nos pulmões, com uso de mascareta (máscara de mergulho) e vaqueta, para coleta manual dos peixes.

O mergulho autônomo, diferentemente do mergulho livre, consiste na prática de submergir na água utilizando um compressor de encher pneu automotivo (Figura 6A,B) adaptado a um motor de 3,5 Hp de potência e movido a gasolina ou gás butano, no qual é acoplado um fio elétrico entrelaçado a uma mangueira transparente do tipo rígido (¾ polegadas) e em sua extremidade a “chupeta” (o bocal para sucção, Figura 6C) e a lanterna

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(comum, mas com lâmpada de motocicleta, Figura 6D), que é fundamental para iluminar as áreas e orientar a seleção de peixes. É comum o compressor possuir de três a cinco saídas individuais para conectar às mangueiras, cujos comprimentos (de 20 m até 50 m) são estabelecidos de acordo com a profundidade e deslocamento para captura. Nessa modalidade, os pescadores conseguem permanecer submersos de duas a três horas, em locais mais profundos (superior a 5 metros), em pescarias praticadas nos períodos diurnos e noturnos.

Figura 6 - A) Aparato para prática da pesca por mergulho autônomo e B) Esquema do compressor de ar adaptado ao motor: 1. Compressor de ar; 2. Válvula de sucção do ar “chupeta” (C) e lanterna (D); 3. Sistema hidráulico de captação do ar; 4. Recipiente para combustível; 5. Motor de 3,5 Hp, adaptado ao sistema de dínamo, utilizado para acionar o compressor e para produzir energia elétrica; 6. Conjunto de válvulas ligado à mangueira, que conduz ar proveniente do compressor até o mergulhador.

As condições precárias na coleta e a exposição a baixas temperaturas, maior pressão e turbidez da água, além da forte correnteza, que se agravam nos períodos mais chuvosos, são citados como causas de dores corporais, após muitas horas de submersão. Por não existir qualquer tipo de filtro, no aparato da Figura 6, os pescadores acabam respirando “ar de motor”, ou seja, ar contendo poluentes de combustível (benzeno, hexano, chumbo, enxofre, dentre outros), que causam danos à saúde, que vão desde uma simples tontura a câncer, como citados por Gibotti (1999) e Dib et al. (2007). Além disso, podem ocorrer acidentes fatais por problemas como explosão do compressor e/ou ruptura da mangueira, caracterizando o mergulho autônomo como perigoso e impróprio para a saúde.

Adicionalmente, estes pescadores trabalham individualmente ou em pequenos grupos (núcleos familiares) que se deslocam para expedições longas (uma ou duas semanas) dependendo das espécies solicitadas pelo mercado, fato já verificado por Carvalho Jr. et al. (2009), com pescadores não indígenas do Xingu, gerando alguns acidentes, como lesões causadas pelos odontodes (estruturas ósseas e de forma cônica) dos acaris (Loricaridae) e “ferrões” (estrutura óssea serrilhada) de arraias (Potamotrygonidae), que são capturados manualmente, sem equipamento e/ou artefato de proteção.

Portanto, a pesca de peixes ornamentais na terra indígena Paquiçamba é realizada utilizando-se vários métodos e apetrechos de coleta (Figura 7), a fim de capturar uma diversidade de espécies em diversos ambientes, segundo peculiaridades e sazonalidade local. Ressalta-se que a futura construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, já considerada uma realidade para a região da Volta Grande do Xingu, provocará a diminuição da vazão do rio Xingu nessa área, causando diversos impactos para a biodiversidade, principalmente os organismos aquáticos, reduzindo os recursos pesqueiros.

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Figura 7 - Modalidades de pesca artesanal, utilizadas pelos índios Juruna, na Terra Indígena Paquiçamba - PA, para a captura das quatro principais famílias de peixes ornamentais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar da expressiva variedade de peixes ornamentais capturados na região, os principais espécimes comercializados pertencem à família dos acaris (Loricariidae) e das arraias (Potamotrygonidae), sendo capturados vivos, por meio de: redes (malhadeira, tarrafa, tarrafinha e puçá) e armadilhas, usando vaqueta e mergulho (livre ou autônomo).

No mergulho autônomo, há várias situações de risco à saúde, entretanto, acredita-se que a elaboração de alternativas e implantação de tecnologias, que auxiliem a captura dos peixes ornamentais, melhoraria as condições da atividade na TI Paquiçamba, uma vez que a pesca ornamental é a principal fonte de renda e subsistência: a proibição dessa modalidade de pesca poderia acarretar em desemprego, êxodo e marginalidade dos Juruna, nos municípios do entorno da aldeia.

Além disso, a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, com a consequente alteração do nível e do curso d’água, provavelmente, implicará em mudanças tanto nas modalidades quanto nos apetrechos de pesca, assim como nas espécies capturadas na região.

AGRADECIMENTOS

A FAPESPA pela concessão da bolsa de doutorado ao primeiro autor. A FUNAI pelo apoio logístico e financeiro. Aos pescadores Juruna pelo interesse e apoio a este projeto.

REFERÊNCIAS

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