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CONVERSÃO DE TIPO DE PLANADOR

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Academic year: 2021

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CONVERSÃO DE TIPO DE PLANADOR

COMO FAZER A TRANSIÇÃO PARA OUTRO TIPO DE PLANADOR.

Matéria de Dean Carswell, extraída da revista soaring, set/1996. Traduzido e adaptado por Arno Vilson Dei Ricardi, Blumenau/SC.

PREPARAÇÃO PRÉ-VÔO:

Análise e planejamento antes do primeiro vôo.

Você não voaria solo num biplace sem pe-lo menos fazer um vôo duppe-lo para ser so-lado no aparelho. O mesmo raciocínio de-ve ser aplicado, quando possíde-vel, na conversão para um planador monoplace. O problema da conversão é reduzido se al-guma experiência pode ser obtida em um planador biplace com similar manejo e desempenho, com um instrutor ou piloto experiente.

Estude o manual de vôo e depois encontre um piloto com experiência no planador e faça um minucioso briefing. Não tenha medo de perguntar questões que não estão claras no manual. Quem você poderia con-seguir? A melhor escolha é um instrutor com experiência no modelo e que compre-enda os problemas de estudantes, que te-nha experiência no modelo em que você tem voado e num bom número de diferentes planadores. Se nenhum instrutor está disponível, então encontre um piloto que reúna estes critérios. Tenha cuidado com pilotos ou instrutores que tenham voado somente um par de modelos, mesmo com muitas horas de vôo. Ele tem pouco para comparar. Cuidado com pilotos de compe-tição com muitas horas no modelo e que alcançam os últimos lugares. Também quem omite de dizer que se você estolar em curva, não poderá prevenir um indesejado parafuso antes de recuperar.

Você precisa saber sobre manejo e desem-penho. Primeiro manejo, depois desempe-nho. Vá ao planador e leve o manual, se possível. Verifique todas as plaquetas e as limitações específicas no manual. Lembre-se delas.

Uma avaliação visual das condições e qualidades do planador é um inestimável auxílio ao piloto. Se sua inspeção no planador o induz a alguma idéia, vá e discuta com a pessoa que o brifou.

Familiarização com o cockpit é importan-te. Em planadores de alto desempenho, invariavelmente há novos instrumentos e diferentes localizações, e a

possibili-dade de puxar a alavanca errada é maior numa situação de tensão.

Verifique o método de operação do cano-pi; trava, soltura e alijamento, e che-que a ventilação.

Sente-se no cockpit e verifique a opera-ção dos controles. Manuseie os controles primários e secundários. Manuseie os se-cundários até estar familiarizado com eles. Seguindo, ajuste o planador na a-titude de pouso, com as asas niveladas e mesma vista sobre o nariz que terá quan-do fará o primeiro pouso. Isto pode pre-cisar de um suporte ou ajudante. Note a posição do canopi em relação a outras referências ou ao horizonte. Quando está lastreado e você acomodado no cockpit, com o pára-quedas, o planador apóia o nariz ou a cauda? Isto determinará qual a posição do manche no início da corrida da decolagem.

Observe a localização do cabo do rebo-que. Se estiver no ventre do planador, haverá tendência de levantar o nariz du-rante o reboque. Você deverá ter cuidado com o peso e balanceamento e ajustar o compensador, correto e cuidadosamente, logo após que o planador decola da pis-ta. Se o cabo estiver na roda, não reco-lha o trem de pouso antes do desligamen-to. De qualquer forma, é boa idéia fazer isto quando não precisamos nos concen-trar no reboque.

Repasse a seqüência dos controles das partes críticas do vôo. Decolagem, apro-ximação e pouso, operando os comandos na seqüência correta. Neste ponto, uma con-sideração importante: checklist de pré-decolagem e pré-pouso é um método efici-ente para reduzir a carga de trabalho do piloto em condições críticas.

Verifique se o peso e balanceamento do planador estão dentro dos limites. Cer-tifique-se se as informações nas plaque-tas são válidas, particularmente quando são feitos reparos no planador. Muitos planadores podem ter um peso extra com a instalação de equipamentos de oxigênio e instrumentos, como computador de planei-o, GPS, etc. Adicionalmente, se o plana-dor pode carregar água, não, repito, não

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voe com água nos primeiros vôos, pelo menos até sentir total confiança no ma-nejo do planador sem lastro.

Finalmente, verifique as condições do tempo. As bases das nuvens deveriam ser altas o suficiente para ter boa visibi-lidade. O vento não deve passar de mode-rado e mais ou menos alinhado com a pis-ta. Planeje subir até 1200 a 1500m para dar tempo de fazer alguma coisa antes de entrar no circuito de tráfego. Resolver problemas do tempo é a última coisa que você precisa quando está tentando con-trolar comandos desconhecidos, em força e reação, pela primeira vez. Controles maltratados podem contribuir para causar rompimento do cabo do reboque. Não seria muito agradável ter que interromper o reboque à baixa altura e com rajadas de vento de través logo nos primeiros se-gundos de experiência. Não se deixe le-var pelo ego e bajulação. Voe em tempo favorável mesmo sendo seu próprio plana-dor ou que intenta adquirir. Não use um método de reboque diferente ao que pra-tica. Não é momento de inventar coisas.

CONSIDERAÇÕES DE PRÉ-VÔO:

Pode levar um bom número de vôos para investigar todas as particularidades e se tornar familiar ao planador. Não es-pere se tornar um expert depois de um ou alguns vôos. O número de vôos dependerá de algumas variáveis como: duração do vôo, sua experiência, a semelhança com planadores que tem voado e experiência em vôo duplo com planador de similar ma-nejo. Em uma conversão difícil, isto le-varia facilmente 15 a 20 vôos.

Faça uma investigação sistemática de to-dos os hábitos do novo planador. Isto não pode ser efetuado só num vôo. Leva muitas horas e muitas decolagens para estar familiarizado com o aparelho. Nos primeiros vôos, investigue as carac-terísticas de manejo do planador, se-guindo passo a passo. Não é surpresa en-contrar pilotos que não exploram seus aparelhos além de estol em curva. Não imaginam as características de um para-fuso. Antes de tentar isto, descubra tu-do que puder sobre o manejo em baixa ve-locidade, características de estol e pa-rafuso deste aparelho. Converse com pi-lotos experientes e leia o manual. Você precisa executar este exercício pré-vôo não só para se garantir que estará ope-rando o planador dento dos limites de

segurança, mas para extrair o máximo do potencial de experiência dele.

Verifique o compensador longitudinal.

Planadores modernos necessitam pouca

força para o ajuste. Isto é desejável porque em vôos longos constantemente se muda a velocidade e reduz a fadiga do piloto. Mas pilotos inexperientes podem empregar comando em exagero e induzir oscilações.

Embora um planador rápido adote novas atitudes e velocidades mais rapidamente e com menos esforços, examine a relação atitude/velocidade. Qual a quantidade do movimento de arfagem para obter uma de-terminada velocidade? Por exemplo, um Schweizer 2-33 requer um ângulo muito mais íngreme para obter 150 km/h do que um ASW-22, que parece ter um ângulo mui-to pequeno em relação ao horizonte, e, com flape negativo acionando, parece ter um ângulo positivo, acima do horizonte. Este é o momento de relembrar os proce-dimentos para possibilidade de rompimen-to do cabo de reboque e para aproxima-ções para pouso. Não se descuide de ve-rificar a presença de outros planadores na área e verifique constantemente a ve-locidade do vôo.

Muitos planadores de alto desempenho têm freios ineficientes. Aqui, novamente uma familiarização cuidadosa pode ser a cha-ve para se sair bem em situações aperta-das. Em particular, familiarize-se com todo auxílio disponível para a aproxima-ção. Finalmente, uma glissada pode ser um bom recurso. Muitos planadores têm impressionante desempenho em glissada e somente seu piloto sabe como usá-la como bom controle de velocidade. Treine em altitude para depois usar na aproxima-ção. Cheque cuidadosamente a quantidade de arfagem e inclinação tão bem quanto à velocidade para acertar até que ponto a eficiência dos comandos deve ser usada para atingir o campo de pouso no local desejado. Não tente glissadas nas pri-meiras aproximações. Estar consciente do erro da indicação no velocímetro.

Manter-se dentro dos limites de seguran-ça do aparelho e não fazer manobra de alto risco. Não exceder os limites das placas de advertência e só aproximar dos limites com muito cuidado. Deixe isto para outras etapas em que tiver mais a-perfeiçoado no aparelho.

Saiba o que acontece quando abre os freios em alta velocidade, o que

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aconte-ce com os diferentes ajustes de flape e o ângulo de inclinação.

Saiba quanto ineficientes se tornam os ailerons em baixa velocidade, próximo da velocidade mínima, quanta força é reque-rida para uma mudança de arfagem. Cada vôo mova-se em direção aos limites per-mitidos. A meta é atingi-lo e retornar com o controle total. Parafuso e acroba-cia, só depois de totalmente familiari-zado com o aparelho.

Você obteve suas instruções finais, ve-rificou e avaliou a aeronave, inspecio-nou todo o planador junto com o instru-tor, agora, certifique-se que as pessoas responsáveis pelo lançamento saibam que é seu primeiro vôo neste planador. É bom que o rebocador seja experiente. Instrua ao rebocador a velocidade que você quer e para executar curvas com delicadeza. Então, suba no planador com o pára-quedas, ajuste-se no banco, ajuste os pedais do leme,... Amarre os cintos. Vo-cê está pronto para seu primeiro vôo.

HANDLING – PRIMEIRO VÔO:

Neste primeiro vôo, suba até 1.200 a 1500m para dar tempo suficiente para se familiarizar com as características de manejo antes de estar comprometido com a aproximação e pouso. Logo que decolar, interrompa qualquer tendência do plana-dor subir. Se o planaplana-dor tiver respostas lentas no rolamento, peça para aumentar a velocidade de reboque. Nunca permita que o planador suba acima do rebocador. Depois do desligamento, se o trem for retrátil, circule em cima - em baixo - em cima. Isto poderá revelar algum empe-cilho que poderá existir no baixamento do trem antes que esteja próximo do pou-so.

Manobras depois do desligamento:

Compen-se para a velocidade de circular térmi-ca. Experimente curvas para a direita e para a esquerda para sentir a razão de rolagem. Note o quanto é necessário pu-xar o manche na curva. Experimente glis-sadas, derrapagens e recuperação. Qual a relação da amplitude de movimento do manche e leme para executar a curva? In-verta a curva usando todo aileron. O le-me é suficiente para eliminar a glissa-da? Depois disto, aumente para a veloci-dade de melhor L/D. Inverta a curva em 45° e conte o tempo para rolagem contan-do hum mil e um, hum mil e contan-dois... Se você voava um planador de 15m e agora voa um maior, então estará surpreso com

o tempo extra para executar a ção. Isto será importante para recupera-ção de curva de grande inclinarecupera-ção próxi-mo ao solo.

Se houver tempo, faça uma avaliação qua-litativa e quantitativa dos controles primários.

Primeiro. Mantenha o leme no centro e

progressivamente mova o manche para a direita e observe o que o planador faz. Repita para o outro lado.

Segundo. Mantenha o manche no centro e

mova progressivamente o leme para a es-querda e depois para a direita e observe o resultado.

Terceiro. Faça coordenação de primeiro

tipo mantendo uma referência no horizon-te. Repita estes três exercícios em ou-tras velocidades importantes. O manuseio dos comandos deverá ser suave e firme, mas delicado. Se tudo isto não pode ser executado num vôo, prossiga no próximo.

Controles de auxílio de aproximação.

Ve-rifique a operação dos freios, spoilers, flapes antes de entrar no circuito. Quanto potente eles são? Como eles afe-tam a razão de descida e a velocidade? O nariz sobe ou desce e a atitude muda na abertura ou fechamento?

Estol. Antes de fazer isto, assegure-se

que é seguro e prudente executá-lo. Mais uma vez, um checklist para isto pode ser muito útil. Enquanto tiver altura sufi-ciente, ajuste o flape para térmica, se tiver, e faça um estol reto. Reduza gra-dativamente a velocidade segurando o na-riz um pouco acima do hona-rizonte. Note os sintomas e tendências da asa cair. Note o aumento da razão de descida antes do estol, a velocidade que ocorre e a altu-ra perdida na recupealtu-ração. Repita em curva suave. Quanto a velocidade de es-tol aumentou? Repita ambos na configura-ção de pouso, trem baixo, flapes aciona-dos, freio aberto. Quanto a velocidade de estol é afetada e quanto mais de al-tura é necessário para a recuperação? As características de recuperação são dife-rentes?

Alta velocidade. Ajuste duas vezes a

ve-locidade do estol. Experimente rolar de lado para lado atingindo uma inclinação média. Repare qualquer mudança na força necessária para mover os comandos. Acio-ne o freio suavemente. Repare qualquer tendência do freio abrir ou querer abrir espontaneamente, ou seja, ser sugado pa-ra abrir e qualquer outpa-ra dificuldade de operação. Há buffet, mudança de atitude, mudança de compensação, etc.? O nariz

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precisa ser abaixado para manter a velo-cidade?

Aproximação e pouso. Reserve bastante

altitude para o circuito de pouso. Lem-bre-se do trem de pouso. Entre no cir-cuito com altitude suficiente, tendo tempo para repassar o checklist de apro-ximação e pouso. Dupla verificação se o trem está em baixo. Se o piloto esqueceu de recolher o trem de pouso depois do desligamento, então ele vai recolher o trem na perna do vento e pousar com o trem em cima. Deveria sempre ser feito uma inspeção visual da alavanca do trem de pouso. Planeje ter adequada altura. Altura em excesso causa quase tantos problemas quanto pouca altura. Compense a velocidade de aproximação. Depois do vôo, se seu mentor acompanhou tudo, peça a ele fazer um comentário do vôo e dis-cuta qualquer detalhe e procure respos-tas para questão que você possa ter.

HANDLING – SEGUNDO VOO:

Reboque. Lembre-se das dificuldades do

primeiro vôo. Em combinação com o rebo-cador, abra os freios quando tiver altu-ra segualtu-ra. O melhor procedimento é des-travar e verificar se há tendência de abrir (sugado para fora). Se o planador for novo, articulações ainda duras podem mascarar esta tendência. Isto desapare-cerá com o uso e lubrificação. Repare a sensação com os freios completamente a-bertos e lembre-se disto. Repare a força necessária para fechar. Este reboque de-veria ser razoavelmente alto porque você está indo para praticar estol e parafuso em detalhes.

Parafuso. Presume-se que você tenha

lar-ga experiência em parafuso, tanto em planador biplace como em monoplace, ao contrário, não pratique esta manobra. Também se presume que parafusos inten-cionais são permitidos no planador em questão. Se não tiver atualizado, pri-meiro pratique com um instrutor. Antes de entrar em qualquer parafuso, garanta-se garanta-se é garanta-seguro e está livre para fazê-lo. Verifique no manual se há recomenda-ções e advertência à respeito. Entre em parafuso como o manual recomenda. Se não há orientação, tente com um estol reto usando todo o profundor e o leme. Mante-nha o nariz um pouco acima do horizonte e deixe a velocidade cair, não uma subi-da forte. Na primeira tentativa, inicie a recuperação tão logo o planador inici-ar a auto-rotação. A menos que você te-nha sido brifado ou o manual recomenda

diferente, use o método normal de recu-peração. Centralize o manche lateralmen-te para dar ailerons em neutro, aplique todo o leme contrário à auto-rotação e mova o manche para frente até que a ro-tação pare; centralize o leme e devagar saia do mergulho. Evite dar uma puxada forte no manche para não provocar altas forças 'G' e risco de um segundo estol acelerado. Se a rotação não parar, con-serve o manche para frente e certifique-se que todo o leme oposto está aplicado. Se o planador não entra inicialmente em parafuso, experimente com uma curva sua-ve, ligeiramente com o nariz alto e pise no leme. Repare se há auto-recuperação ou tendência de entrar em mergulho em espiral. Repare qualquer outra tendência na recuperação. Alguns planadores aumen-tariam sua razão de rolagem se o manche for colocado para frente antes da recu-peração. Repare a atitude de mergulho em rotação e a velocidade obtida. É pruden-te deixar a mão na alavanca do freio no caso de haver excesso de velocidade. Não espere a velocidade chegar próximo a má-xima para abrir os freios. Em alguns planadores de alto desempenho é recomen-dável abrir suavemente um pouco os frei-os para firmar a aeronave durante a re-cuperação e para prevenir excesso de ve-locidade. Repare a altura perdida até voando reto e nivelando novamente, tão bem quanto a altitude no ponto mais bai-xo da manobra. Repita para o outro lado. Mais parafusos deveria ser executado só se houver grande altura para recupera-ção. FAR 92.303 (d) exige que o ponto mais baixo da manobra seja, no mínimo, 450m.

Neste ou num subseqüente vôo, atrase progressivamente a recuperação até o planador fazer 02 voltas e verifique se não há qualquer problema de parar o pa-rafuso. Não faça mais que duas voltas para iniciar a recuperação. Tente entrar em parafuso com menos que todos os co-mandos aplicados e também parafuso de aileron (in spin aileron/ out spin aile-ron). Faça todos os exercícios com os freios abertos. Se fizer com os flapes acionados, assegure-se que o limite de velocidade não seja excedido para a con-figuração durante a recuperação. Se de-pois de dupla tentativa para ambos os lados o planador recusa entrar em para-fuso, descontinue o exercício e antes do pouso, verifique os comandos em toda a amplitude. Consulte o anual para sanar tal dificuldade. Procure o conselho da pessoa que brifou você.

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Mais estol. Se tiver boa altura, inicie

mais estóis. Este exercício deve ser re-petido esporadicamente, sempre que tiver boa altura para recuperação, pois dará a você um apurado conhecimento de baixa velocidade de seu aparelho.

1. Entre numa típica curva para girar

térmica e gradualmente segure o nariz. Repare a queda da asa, sinta... Repita uma curva descoordenada, com muito leme ou pouco leme, tal como poderia aconte-cer na turbulência à baixa altura. Rela-xando a pressão do manche se dá a recu-peração instantânea?

2. Tente aplicar todo o leme oposto

quando a asa cai, numa curva suave. Há alguma tendência de sacudir na direção do leme?

3. Em curva grande, tente puxar bastante

o manche e repare qualquer buffet de pré-estol. De novo, a recuperação é com-pleta aliviando a pressão do manche? Estes exercícios deveriam ser executados muitas vezes para estar preparado para situações difíceis. Cuidado para não trabalhar exageradamente o leme.

Aproximação e pouso. Você deveria estar

pronto e procurar a pousar em área limi-tada dentro do próprio campo de pouso, e não ter que exercitar isto num pouso fo-ra numa navegação. Pfo-ratique pafo-ra acertar o pouso bem na área desejada.

MAIS HANDLING:

Velocidade mais alta. Esteja a par das

velocidades limites do envelope do vôo, especialmente em ar agitado, faixa ver-melha e limitações com freio aberto. Pa-ra completar o exercício de baixa velo-cidade, leve o planador até a faixa ver-melha (velocidade máxima) para sentir a sensação da alta velocidade depois recu-pere para velocidade normal. O piloto induz à oscilações. Ser cuidadoso para não exceder a velocidade máxima em ar turbulento. Puxe o manche com delicadeza para recuperar a velocidade. Repare a sensação nos controles em alta velocida-de, especialmente a rigidez dos ailerons e leme. Veja se há compensação suficien-te para alta velocidade. Nosuficien-te a harmonia dos controles em curvas. Lembre-se, ve-locidade alta em ar agitado, restrinja a deflexão dos controles para um terço de toda amplitude e não faça movimentos ex-tremos ou violentos nos controles.

Freio aerodinâmico. Não é desejável

a-brir os freios em alta velocidade, mesmo dentro da permitida. De qualquer forma, é válido experimentar abri-los. A prin-cipal coisa é estar pronto para a força que suga os freios para fora (abrir). Em alguns planadores pode não ser possível fechar até que a velocidade seja reduzi-da.

PERFORMANCE:

Se você mudou para um planador de alto desempenho (progressão normal) você de-sejará saber o quanto melhor é comparado à sua velha máquina. Além da melhora do planeio você terá uma mudança no desem-penho em girar térmica (nem sempre me-lhor).

Desempenho em térmica. Se o planador

ti-ver uma velocidade de estol mais alta do que o anterior que voava, note o aumento do raio da curva e o tempo extra para completar 360º. Num paliteiro, você vai girar no lado de fora dos mais lentos e menos sofisticados. Se você descobre que assim está fora do centro da térmica ou inteiramente fora da térmica, a solução é aumentar a inclinação havendo a ten-dência de ultrapassar os outros modelos. Outra característica notável é o grande aumento da velocidade de menor afunda-mento que você precisa na curva. Se você girar muito lento, uma precisa acelera-ção necessita ser feita para restaurar o fluxo uniforme do ar. Quando você esti-ver girando térmica, baixo, sob turbu-lência, você estará contente por ter feito este exercício.

Desempenho no planeio. Se seu planador

tem computador de planeio, GPS, etc., é desnecessário dizer que você saiba como eles funcionam. Use-os em vôo local e aprenda suas particularidades.

Planeio em linha reta. Numa carta

aero-náutica, faça círculos em volta do campo de pouso de 5 em 5 km (ou nm). Neste teste, planeje não ter menos de 300m so-bre o ponto de chegada (supondo ter um aeroporto onde intenta pousar). Voe em direção ao campo com várias relações ao vento e repare a altura perdida em rela-ção à distância ganha. Note quanto longe de casa você pode estar e ainda retor-nar. Ainda, não acredite na razão de planeio declarada pelo fabricante até que você a tenha testado com uma adequa-da margem de segurança.

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Planeio final. Um computador de planeio

final é muito valioso em competição com modernos planadores. É de grande utili-dade em vôo local porque é mais fácil julgar uma rampa de planeio do que com o olho. Se você tem um planador com pla-neio 1 para 40 e com um vento de cauda 18 km/h você vai cobrir 15 km para cada 300m de altura perdida. Se iniciar um planeio final a 1500m e planeja chegar a 300m para o tráfego, você pode estar a 60km fora e é provável que não consiga ver o destino. Este cálculo o computador faz para você. Tente conhecer bem o fun-cionamento do computador no planeio

fi-nal, sempre deixando margens de seguran-ça para o tráfego. Isto possibilitará que o objetivo seja atingido, durante todo o percurso. Com os círculos na car-ta, será fácil checar a altura contra a distância.

Se você seguir estes procedimentos e trabalhar com cuidado tudo isto, terá melhor conhecimento de seu planador do que ter realizado uma série de passeios em térmicas sem objetivo algum. Quer di-zer, aproveite sempre as térmicas, mas faça alguma coisa construtiva com a al-tura que você ganha.

Referências

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