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Rodada #1 Direito Processual Penal MPU

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Academic year: 2021

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Assuntos da Rodada

DIREITO PROCESSUAL PENAL: 1 Aplicação da lei processual no tempo, no espaço e em relação às pessoas. 1.1 Disposições preliminares do Código de Processo Penal. 2 Inquérito policial. 3 Ação penal. 4 Competência. 5 Prova. 5.1 Interceptação telefônica (Lei nº 9.296/1996). 6 Juiz, ministério público, acusado, defensor, assistentes e auxiliares da justiça, atos de terceiros. 7 Prisão e liberdade provisória. 7.1 Lei nº 7.960/1989 (prisão temporária). 8 Processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos. 9 Habeas corpus e seu processo. 10 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal

Rodada #1

Direito Processual Penal MPU

Professor Bernardo Barbosa

(2)

DIREITO PROCESSUAL PENAL

2

a. Teoria

Olá!

Vamos iniciar o nosso estudo sobre o Direito Processual Penal. Nessa primeira rodada, vamos falar sobre as disposições preliminares e, também, sobre a eficácia da legislação processual penal no tempo, no espaço e em relação às pessoas.

Eficácia é a aptidão que certa norma jurídica tem de produzir efeitos jurídicos. Porém, a eficácia é limitada a certos fatores.

As principais limitações que verificamos com relação à eficácia das normas jurídicas são de ordem espacial e temporal.

Vamos começar!

Lei Processual no tempo

1. Denomina-se ATIVIDADE o período compreendido entre a entrada em vigor de uma lei e a sua revogação, produzindo efeitos e alcançando as situações que ocorrerem sob sua égide. Já, a EXTRATIVIDADE é a incidência da lei fora do seu período de vigência

2. O Princípio tempus regit actum, princípio do efeito imediato, imediatidade ou aplicação imediata da lei penal (preste atenção nessas nomenclaturas pois as bancas adoram tentar confundir o aluno) dispõe que a lei processual penal será aplicada desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob vigência da lei anterior.

“ Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.”

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

3 3. De acordo com o princípio da imediatidade, serão exercidos sob a disciplina de legislação superveniente os atos processuais em andamento ou ainda não iniciados.

4. A lei processual penal não tem efeito retroativo, pois não alcança os fatos jurídicos passados. Mas há exceções:

4.1 art. 2º Lei de Introdução ao Código de Processo Penal

“Art. 2º À prisão preventiva e à fiança aplicar-se-ão os dispositivos que forem mais favoráveis.”

4.2 art. 3º Lei de Introdução ao Código de Processo Penal

“ Art. 3º O prazo já iniciado, inclusive o estabelecido para a interposição de recurso, será regulado pela lei anterior, se esta não prescrever prazo menor do que o fixado no Código de Processo Penal.”

5. Conforme vimos, o entendimento majoritário é de não interessa se a nova lei é mais gravosa ao réu, em face do princípio do tempus regit actum. Contudo, parte da doutrina estende os princípios informadores da aplicação das normas penais materiais também às leis processuais que atinjam o status libertatis do réu, como ocorre nas normas heterotópicas, as quais veremos a seguir.

6. Classificação das normas:

6.1 NORMAS PROCESSUAIS:

São aquelas que regulamentam aspectos relacionados ao procedimento ou à forma dos atos processuais.

6.2 NORMAS MATERIAIS:

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

4 6.3 NORMAS PROCESSUAIS HETEROTÓPICAS:

São aquelas que, embora recebam a denominação de “lei processual”, a sua natureza jurídica pode ser diferente, uma vez que tem conteúdo de direito material.

Dessa forma, a essas normas ditas heterotópicas não se aplica o disposto no art. 2º do CPP (tempus regit actum), mas sim os princípios que disciplinam o direito penal material, ou seja, a ultratividade e a retroatividade da lei mais benigna.

6.3 NORMAS MISTAS OU HÍBRIDAS:

São aquelas que têm duplicidade de conteúdo, ou seja, incorporam tanto um conteúdo processual quanto um de conteúdo material.

Logo, aplica-se, no caso, o princípio da retroatividade da lei mais benéfica ao réu, insculpido no Código Penal.

7. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A lei processual penal terá ultratividade quando ela for heterotópica ou mista e o seu conteúdo for mais benéfico ao réu. Portanto, o princípio da imediatidade não obsta, em qualquer caso, a ultratividade da norma processual.

8. A cessação da vigência da lei processual penal ocorre com a sua revogação. Excepcionalmente, ocorre a autorrevogação da lei, sendo a lei temporária, pelo transcurso do prazo de sua vigência ou, sendo a lei excepcional, encerrada a anormalidade que justificou sua edição, a lei, também, se autorrevoga. A revogação pode ocorrer de formas:

8.1 Expressa: Quando a nova lei aponta, de forma expressa, o que está sendo revogado.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

5 8.2 Tácita: quando a nova lei traz dispositivos que vão de encontro aos que estavam disciplinados anteriormente.

Lei Processual no Espaço

9. O art. 1º do nosso Código de Processo Penal adotou, como regra geral, o Princípio da Territorialidade Absoluta

“Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro,

por este Código.”

10. Logo, a lei processual penal será aplicada a todas infrações cometidas no território nacional. É o princípio do lex fiori ou locus regit actum. Isso porque a possibilidade de aplicar a lei processual penal de um Estado dentro do território de outro representaria, de certa forma, afronta à soberania do outro Estado.

11. Esse princípio da territorialidade se aplica não só aos processos que tramitem no Brasil, mas também a outros atos processuais que devam aqui ser praticados, como a homologação de sentenças estrangeiras, cartas rogatórias, dentre outros atos.

12. Não há de se falar em Extra Territorialidade, já que todo processo penal que venha a ser realizado dentro do nosso território deverá ser aplicado a lei processual penal brasileira.

13. O artigo 1º do Código de Processo Penal também traz ressalvas, a seguir enumeradas:

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

6 13.1 Os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

Nesse caso, o Brasil, por tratado ou convenção, afasta a nossa jurisdição criminal. Os fatos de natureza penal regidos por legislação internacional estarão excluídos do alcance do poder jurisdicional pátrio. Não há derrogação, nesses casos, do princípio da territorialidade, já que o próprio processamento dessas causas será conduzido por poder externo.

13. 2 As prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos Ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do STF, nos crimes de responsabilidade (CF, Art.86, Art.89 §2° e Art.100);

Esses casos se denominam jurisdição política

13.3 Os processos de competência da Justiça Militar;

Quem tem atribuição de julgar os crimes militares é a Justiça Militar, integrada por Justiça Militar Federal e Justiça Militar Estadual.

13.4 Os processos de competência do Tribunal Especial

Esta disposição do CPP não foi recepcionada pela nossa Constituição, uma vez que a Constituição Federal de 1937 previa os chamados “tribunais de exceção”, o que não é mais admitido na nossa constituição, em face do princípio do juiz natural, insculpido no art. 5º, inciso XXXVII e LIII da Constituição Federal de 1988.

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

7 (...)

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;”

Na Constituição de 1937 chegou a ser previsto o Tribunal de Segurança Nacional

13.5 Os processos por crimes de imprensa;

O Supremo Tribunal Federal, na ADPF – Ação De Descumprimento de Preceito Fundamental 130-7 DF, declarou não recepcionada pela Constituição Federal de 1988.

14. Hipóteses em que a lei processual penal será aplicada fora do território nacional

14.1 território que não pertença a nenhum estado (nullius)

14.2 algum Estado estrangeiro que permita a aplicação da nossa lei processual em seu território para aquele fato específico;

14.3 Estado ocupado em período de guerra;

14.4 Cooperação Jurídica Internacional (Carta Rogatória)

15. JULGADO IMPORTANTE: A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (Habeas Corpus - HC 129.413) decidiu que não é necessária a efetiva

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

8 transposição de fronteira para que se caracterize a transnacionalidade do crime de tráfico (internacional) de drogas, bastando a intenção de fazê-lo.

Lei Penal em relação às pessoas: imunidades processuais penais

16. Continuando nosso estudo, vamos estudar agora a lei processual penal em relação às pessoas. Como regra, a lei processual brasileira deve ser aplicada no território nacional em relação a qualquer pessoa.

17. Contudo, há certas pessoas que são excluídas dessa aplicação, que são as chamadas imunidades

18. Observe que essas imunidades são concedidas pela função exercida pela pessoa e jamais em consideração à sua pessoa. Nesse sentido, temos as seguintes imunidades:

18.1 Imunidades diplomáticas

O fundamento legal dessas imunidades são os tratados, convenções e regras de direito internacional.

18.1.1 Imunidades dos agentes diplomáticos

Os chefes de Estado e os representantes de governos estrangeiros ficam absolutamente excluídos da jurisdição criminal dos países em que exercem suas funções, incluindo a imunidade aos agentes diplomáticos (secretários da embaixada, pessoal técnico e administrativo, seus familiares e funcionários de organismos internacionais quando em serviço).

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

9 A renúncia à imunidade diplomática compete ao Estado acreditante (país representado pelo agente diplomático), não cabendo ao agente diplomático renunciar.

Obs: Os empregados particulares dos agentes diplomáticos não tem essa imunidade. EXCETO: Se o Estado acreditado (país que acolhe) oferecer.

As SEDES DIPLOMÁTICAS são INVIOLÁVEIS – para fins penais, são território nacional, mas não poderão ser objeto de nenhuma medida constritiva, salvo por CARTA ROGATÓRIA.

18.1.2 Imunidades dos agentes consulares

Os funcionários consulares possuem imunidade relativa à jurisdição, ou seja, não se submetem às autoridades judiciárias brasileiras apenas no que tange ao exercício das funções consulares.

Eles podem, por exemplo, serem chamados para depor como testemunhas.

18.1.2 Imunidades parlamentares: são aquelas que incidem no âmbito do Poder Legislativo da União. Podem ser:

18.1.2.1 Imunidade parlamentar material, penal, absoluta ou inviolabilidade

É a disposta no artigo 53 da Constituição Federal, a qual dispõe que o parlamentar não será responsável por suas manifestações escritas ou orais.

“Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.”

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

10 A imunidade parlamentar é IRRENUNCIÁVEL, já que é relativa ao mandato eletivo. Não existe para proteger a pessoa do congressista, mas sim o regime representativo.

Com relação ao congressista licenciado para ocupar outro cargo na Administração Pública, não é alcançado pela imunidade material, embora mantenha o foro privilegiado.

O suplente do parlamentar, da mesma forma, não tem direito à imunidade penal, pois não está no exercício da função de congressista.

Atenção para a Súmula 245 do STF: “A imunidade parlamentar não se estende ao co-réu sem essa prerrogativa.”. É também o entendimento majoritário na doutrina, dentre eles o professor Rogério Sanches, entende que essa súmula não se aplica à imunidade material, atendo-se à imunidade processual.

18.1.2.2 Imunidades parlamentares processuais, formais ou relativas

Tais imunidades são irrenunciáveis. Termo inicial: é a DIPLOMAÇÃO Compreende:

- direito de não ser preso provisoriamente, salvo em flagrante de crime inafiançável;

Nestes casos, não será lavrado o competente APFD (Auto de Prisão em Flagrante Delito). Porém, é feito o registro da ocorrência policial e, em havendo autorização do STF, instaura-se o inquérito policial, a fim de se apurar a conduta delitiva.

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11 - possibilidade de sustação dos processos criminais instaurados mediante deliberação da Casa Legislativa;

O pedido de sustação será apreciado no prazo improrrogável de 45 dias contados do seu recebimento da mesa diretora.

Em relação aos crimes que ocorreram antes da diplomação do parlamentar, não há possibilidade de sustação.

Nos crimes praticados por um congressista em concurso com outro não congressista, a ação criminal será desmembrada, tendo o feito relativo ao acusado não parlamentar enviado à justiça comum.

- direito de não ser obrigado a testemunhar sobre determinados fatos ou pessoas;

- garantia de foro privilegiado.

No caso de Deputados Federais e Senadores, o julgamento se dará perante o STF – Supremo Tribunal Federal.

18. 1.2.3 Imunidades parlamentares estaduais

São as mesmas imunidades materiais e processuais conferidas aos deputados federais, observando-se a peculiaridade da prerrogativa de foro privilegiado conforme eventualmente previsto nas respectivas constituições estaduais.

18.1.2.4 Imunidades de vereadores municipais

Os vereadores municipais têm apenas imunidade material, ou seja, em relação às palavras, opiniões e votos.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

12 Contudo, essa imunidade se restringe aos limites do município no qual os vereadores exercem seu ofício.

Os vereadores não são amparados pelas imunidades processuais nem tem direito a foro privilegiado.

Obs: o STF entende que as Constituições dos Estados não podem atribuir imunidades processuais a membros dos legislativos municipais, visto que se trata de matéria relativa a direito processual e, sobre tal competência, apenas a União está apta a legislar.

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b. Mapas mentais

- Os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

- As prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos Ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do STF, nos crimes de responsabilidade;

- Os processos de competência da Justiça Militar;

- território que não pertença a nenhum estado; nullius

NORMAS MATERIAIS

PROCESSUAIS HETEROTÓPICAS

MISTAS OU HÍBRIDAS

RG: TERRITORIALIDADE ABSOLUTA . TEM EXCEÇÕES:

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

14 - algum Estado estrangeiro que permita a aplicação da nossa lei processual em seu território para aquele fato específico;

- Estado ocupado em período de guerra;

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c. Revisão 1

QUESTÃO 1 – CESPE – PCGO – DELEGADO DE POLÍCIA – 2017 O princípio da extraterritorialidade adotado pelo direito processual penal brasileiro não ofende a soberania de outros Estados, já que os ordenamentos jurídicos de todas as nações convergem para o combate às condutas delitivas.

QUESTÃO 2 – CESPE – POLÍCIA CIENTÍFICA – PERITO – 2016 A lei processual penal não admite o uso da analogia ou da interpretação extensiva, em estrita observância ao princípio da legalidade.

QUESTÃO 3 - CESPE –TRE-RS – ANALISTA JUDICIÁRIO– 2016 Lei processual que, de qualquer modo, altere rito procedimental, de forma a favorecer o acusado, aplica-se aos atos processuais praticados antes de sua vigência.

QUESTÃO 4 – CESPE –TJCE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2015

Nova lei processual penal tem incidência imediata nos processos já em andamento.

QUESTÃO 5 – CESPE – PCGO – DELEGADO DE POLÍCIA – 2017 O Código de Processo Penal normatiza o processamento das relações processuais penais em curso perante todos os juízos e tribunais brasileiros, aplicando-se, em caráter subsidiário, as normas procedimentais que versem sobre matérias especiais.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

16 QUESTÃO 6 – CESPE – TJBA –TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTA E REGISTRO – 2013

Aplica-se a lei processual penal desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a égide de lei anterior.

QUESTÃO 7 – CESPE – SEGESP-AL – PAPILOSCOPISTA - 2013 A lei processual penal tem aplicação imediata, sem retroagir, independentemente de seu conteúdo ser mais benéfico para o acusado. QUESTÃO 8 – CESPE –DEPEN – AGENTE PENITENCIÁRIO - 2013 A competência do Senado Federal para o julgamento do presidente da República nos crimes de responsabilidade constitui exceção ao princípio, segundo o qual devem ser aplicadas as normas processuais penais brasileiras aos crimes cometidos no território nacional.

QUESTÃO 9 – CESPE - DEPEN – AGENTE PENITENCIÁRIO - 2013 Considere que, diante de uma sentença condenatória e no curso do prazo recursal, uma nova lei processual penal tenha entrado em vigor, com previsão de prazo para a interposição do recurso diferente do anterior. Nessa situação, deverá ser obedecido o prazo estabelecido pela lei anterior, porque o ato processual já estava em curso.

QUESTÃO 10 – CESPE - DPF –PERITO CRIMINAL FEDERAL– 2013 Considere que em uma operação da polícia federal, agentes tenham prendido em flagrante, na sala de embarque, um homem que se preparava para embarcar para os Estados Unidos da América com dois quilos de cocaína na mala, que já se encontrava dentro da aeronave. Nessa situação, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, apesar de haver a intenção do agente de sair do país, para a

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

17 caracterização da internacionalidade do delito, faz-se necessária a efetiva transposição de fronteiras.

d. Revisão 2

QUESTÃO 11 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

De acordo com o princípio da imediatidade, serão exercidos sob a disciplina de legislação superveniente os atos processuais de processo em andamento ainda não iniciados.

QUESTÃO 12 – CESPE –PCBA – INVESTIGADOR DE POLÍCIA– 2013 A lei processual penal tem aplicação imediata, razão por que os atos processuais já praticados devem ser refeitos de acordo com a legislação que entrou em vigor

QUESTÃO 13 – CESPE –TJDFT–OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR– 2013

A adoção dos princípios da territorialidade e da imediatidade obsta, em qualquer hipótese, a aplicação da lei processual penal a crimes ocorridos fora do território nacional e a ultratividade da norma processual.

QUESTÃO 14 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

A lei processual penal posterior que, de qualquer modo, favoreça o agente deverá ser aplicada aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

QUESTÃO 15 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

Em relação à aplicação de lei processual penal no espaço, o princípio da territorialidade é a regra geral, exceto em caso de crime contra a vida ou a

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

18 liberdade do presidente da República, crime contra a administração pública e de delito de genocídio cometidos no estrangeiro.

QUESTÃO 16 – CESPE – TJAC – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2012

A lei processual penal não admite interpretação extensiva ou aplicação analógica, mas pode ser suplementada pelos princípios gerais de direito. QUESTÃO 17 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

De acordo com o entendimento majoritário, a lei processual penal posterior e mais gravosa ao réu não deve ser aplicada a fatos cometidos na vigência de norma anterior, em decorrência do princípio tempus regit actum.

QUESTÃO 18 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

Os prazos iniciados na vigência de determinada norma processual penal, em nenhuma hipótese, poderão ser afetados por norma processual posterior. QUESTÃO 19– CESPE – TJAC – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2012

A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

QUESTÃO 20– CESPE – TJAC – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2012

A aplicação da lei processual no tempo é regida pelo princípio da imediatidade, com incidência nos processos em andamento, não tendo efeitos retroativos, ainda que norma posterior possa ser mais benéfica ao réu.

e. Revisão 3

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

19 A extraterritorialidade da lei processual penal brasileira ocorrerá apenas nos crimes perpetrados, ainda que no estrangeiro, contra a vida ou a liberdade do presidente da República e contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de estado, de território e de município.

QUESTÃO 22– CESPE – TJAL – AUXILIAR JUDICIÁRIO - 2012 O CPP aplica-se em todo o território brasileiro, inclusive aos processos da competência da justiça militar.

QUESTÃO 23– CESPE – MPTO –PROMOTOR DE JUSTIÇA- 2012 No processo penal, incluem-se na contagem dos prazos o dia do início e o dia do final do prazo.

QUESTÃO 24– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

A lei processual aplica-se de imediato, devendo-se respeitar, entretanto, a data em que o crime foi praticado e observar a pretensão punitiva já estabelecida.

QUESTÃO 25– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

Aplica-se às normas processuais penais o princípio da extraterritorialidade, visto que são consideradas extensão do território nacional as embarcações e aeronaves públicas a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem.

QUESTÃO 26– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

Em relação à aplicação da lei no espaço, vigora o princípio da absoluta territorialidade da lei processual penal.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

20 De acordo com o princípio da aplicação imediata da lei processual penal, os atos já realizados sob a vigência de determinada lei devem ser convalidados pela lei que a substitua.

QUESTÃO 28– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

Por expressa previsão legal, a lei penal e a lei processual penal retroagem para beneficiar o réu.

QUESTÃO 29– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

A lei penal admite a aplicação analógica e a lei processual penal, a interpretação analógica.

QUESTÃO 30– CESPE –MPE-PI– ANALISTA MINISTERIAL- 2012 A lei processual penal, no tocante à aplicação da norma no tempo, como regra geral, é guiada pelo princípio da imediatidade, com plena incidência nos processos em curso, independentemente de ser mais prejudicial ou benéfica ao réu, assegurando-se, entretanto, a validade dos atos praticados sob a égide da legislação anterior.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

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f. Normas comentadas

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL (ARTS. 1º AO 3º) LIVRO I

DO PROCESSO EM GERAL TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por

este Código (RG: PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ABSOLUTA), ressalvados: (EXCEÇÕES)

I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100);

III - os processos da competência da Justiça Militar;

IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17); (tal disposição fazia sentido na Constituição outorgada de

1937, que previa os “tribunais de exceção”. Hoje, em razão do princípio constitucional do JUIZ NATURAL, insculpido no art. 5º, XXXVII e LII, da Constituição Federal de 1988, a criação de tais tribunais está proibida).

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

22 V - os processos por crimes de imprensa. (ADPF declarou não recepcionada pela Constituição Federal de 1988).

Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não

dispuserem de modo diverso.

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da

validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. (princípio do

tempus regit actum, do efeito imediato ou da aplicação imediata da lei penal)

Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e

aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

23 CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 53 CF)

Seção V

DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (imunidade material)

§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. (imunidade processual)

§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (imunidade processual)

§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (imunidade processual)

§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (imunidade processual)

§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (imunidade processual)

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

24 § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. (imunidade processual)

(25)

DIREITO PROCESSUAL PENAL 25

g. Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E E E C E C C C C E 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 C E E E E E E E C C 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E E E E E C E E E C

(26)

DIREITO PROCESSUAL PENAL

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h. Breves comentários às questões

QUESTÃO 1 - CESPE –PCGO – DELEGADO DE POLÍCIA – 2017 Errado. O processo penal brasileiro adota o princípio da territorialidade. A extraterritorialidade é matéria do Direito Penal (art.7º, CP).

QUESTÃO 2 - CESPE –POLÍCIA CIENTÍFICA – PERITO – 2016 Errado. A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e

aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais

de direito.

QUESTÃO 3 - CESPE –TER-RS – ANALISTA JUDICIÁRIO– 2016 Errado. A lei processual, em regra, não retroage tendo aplicação imediata e respeita os atos realizados sob a vigência da lei anterior, consoante o art. 2° do CPP.

QUESTÃO 4 – CESPE –TJCE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2015 Correto. Conforme o princípio do tempus regit actum.

QUESTÃO 5 - CESPE –PCGO – DELEGADO DE POLÍCIA – 2017 Errado. O CPP não disciplina todos os processos penais.

O artigo 1º do CPP arrola as exceções. Por exemplo, o processo penal militar é regido pelo competente CPPM. Já, o processo penal perante as Cortes Supremas é regido pela Lei nº. 8.038/90. Somente subsidiariamente é que se aplica o CPP, nesses casos.

QUESTÃO 6 – CESPE – TJBA –TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTA E REGISTRO – 2013

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

27 Correto. Consoante art. 2º do Código de Processo Penal "a lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior".

QUESTÃO 7 – CESPE – SEGESP-AL – PAPILOSCOPISTA - 2013 Correto. O art. 2o do CPP dispõe que a lei processual penal

aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. Atenção! Quando a lei processual for material, mista ou híbrida ela poderá retroagir para beneficiar o réu sim. Entretanto, a questão tratou da norma processual de forma genérica, ou seja, genuinamente processual. Dessa forma, aplica-se o contido no art. 2o do CPP. Fica aqui uma dica para essa e outras questões objetivas: procure se ater ao enunciado, sem "esticar" o conceito do que está sendo falado. Às vezes, na ansiedade de responder a questão e até mesmo por termos já um conhecimento mais aprofundado do tema, manifestamos a tendência de querer "ler mais do que o que está escrito na questão".

QUESTÃO 8 – CESPE –DEPEN – AGENTE PENITENCIÁRIO - 2013 Correto. Não se sujeita à lei processual penal a chamada jurisdição

política, segundo o Artigo 1, II do CPP, consistente no julgamento

pelos crimes de responsabilidade de algumas autoridades. Nesses casos, que são excepcionais, o julgamento ocorre perante o Legislativo.

Toda competência por prerrogativa de função é uma exceção à aplicação do Código de Processo Penal no espaço.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

28 Correto. Segundo o art. 2º do CPP, as normas que alteram prazos recursais são normas meramente materiais, de forma que não retroagem.

Ou seja, se já se iniciou o curso do prazo recursal (sob a vigência da lei antiga), o prazo permanece o mesmo, de forma que a lei processual penal somente afetará os atos futuros (nunca os já realizados nem os que estejam em andamento).

QUESTÃO 10 – CESPE - DPF –PERITO CRIMINAL FEDERAL– 2013 Errado. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do HC (habeas corpus) 129.413, decidiu que não é necessária a efetiva transposição de fronteira para que se caracterize a transnacionalidade do crime de tráfico (internacional) de drogas, bastando a intenção de fazê-lo.

QUESTÃO 11 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

Correto. A lei processual penal será aplicada de imediato e os atos antes de sua vigência não serão atingidos.

QUESTÃO 12 – CESPE –PCBA – INVESTIGADOR DE POLÍCIA– 2013

Errado. Segundo o art. 2º do CPP, a lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a

vigência da lei anterior. Ou seja, os atos já praticados não devem

ser refeitos.

QUESTÃO 13 CESPE –TJDFT–OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR– 2013

(29)

DIREITO PROCESSUAL PENAL

29 Errado. Há dois erros na questão. O CPP adota o princípio da

territorialidade estrita, no sentido de que a lei processual brasileira, ao contrário do que ocorre com a lei penal, não tem extraterritorialidade. Contudo, isto não quer dizer que ela não será aplicada a crimes cometidos fora do território nacional, pois se este crime for aqui julgado, a lei processual brasileira será aplicada. Portanto, o princípio da territorialidade não obsta, em qualquer caso, a aplicação da lei processual a crimes ocorridos fora do território nacional.

A lei processual penal terá ultratividade quando ela for heterotópica, ou seja, quando possuir um conteúdo processual e material e este

for mais benéfico ao réu. Portanto, o princípio da imediatidade não

obsta, em qualquer caso, a ultratividade da norma processual. QUESTÃO 14 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

Errado. A lei processual penal tem aplicação imediata, atingindo inclusive os processos que já estão em curso, pouco importando se traz ou não situação gravosa ao imputado, em virtude do principio do efeito imediato ou da aplicação imediata.

QUESTÃO 15 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

Errado. No Brasil, vigora o princípio da absoluta territorialidade.

QUESTÃO 16 – CESPE – TJAC – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2012 Errado. O art. 3º, do CPP, dispõe que “A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito”.

QUESTÃO 17 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

Errado. Independentemente de prejudicarem o réu elas são imediatamente aplicadas, não retroagindo, contudo, mas disciplinando

(30)

DIREITO PROCESSUAL PENAL

30 inclusive processos em curso. A exceção está nas normas híbridas, de conteúdo misto, de direito material e processual, onde pode haver a retroatividade se for para beneficiar o réu, e nesse caso está se respeitando o princípio do "in dubio pro reu".

QUESTÃO 18 – CESPE – TJ-PB –JUIZ LEIGO– 2013

Errado. Desconsidera as normas heterotópicas ou normas processuais

materiais, nas quais pode haver retroatividade em benefício do réu, como, por exemplo, prazo maior para recorrer.

QUESTÃO 19– CESPE – TJAC – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2012 Correto. Está totalmente em consonância com o que dispõe o art. 2º do CPP.

QUESTÃO 20– CESPE – TJAC – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2012 Correto. A lei processual penal tem aplicação imediata, não retroagirá. Salvo, em casos de leis processuais híbridas, que poderão retroagir em sua totalidade, vigorando o aspecto material, para beneficiar o réu. QUESTÃO 21– CESPE – TJAC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2012 Errado. O CPP admite, excepcionalmente, a extraterritorialidade em território NULLIUS, permissão do território estrangeiro à aplicação da lei brasileira, por cooperação jurídica internacional e em territórios ocupados em tempos de guerra.

QUESTÃO 22– CESPE – TJAL – AUXILIAR JUDICIÁRIO - 2012 Errado. Uma das exceções à aplicação do CPP é justamente o crime militar.

(31)

DIREITO PROCESSUAL PENAL

31 Errado. No processo penal, na contagem dos prazos, exclui-se o dia do início e inclui-se o dia do vencimento.

QUESTÃO 24– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

Errado. Consoante o art. 2º cpp, a lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. O erro da questão está no fato de que o art. 2º do CPP não faz qualquer menção a "data em que o crime foi praticado". Isso não importa, o que importa é que, embora a lei processual seja aplicada desde logo, os atos já praticados não perdem a sua validade. Mas a lei processual nova será sim aplicada em atos relacionados a crimes praticados em data anterior a ela.

QUESTÃO 25– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

Errado. O princípio da extraterritorialidade não se aplica ao Processo Penal, somente ao Direito Penal.

QUESTÃO 26– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

Correto. Em relação à aplicação da lei no espaço, vigora o princípio da absoluta territorialidade da lei processual penal.

QUESTÃO 27– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012

Errado. Segundo o art. 2º do CPP, a lei processual penal tem aplicação imediata, mas os atos anteriores não necessitam de convalidação, pois são reputados válidos.

QUESTÃO 28– CESPE – TJBA –JUIZ DE DIREITO- 2012 Errado. Somente a lei penal retroage para beneficiar o réu.

(32)

DIREITO PROCESSUAL PENAL

32 Errado. Segundo o artigo 3º CPP, quem admite aplicação analógica (é não interpretação) é a lei processual penal.

QUESTÃO 30– CESPE –MPE-PI– ANALISTA MINISTERIAL- 2012 Correto. Em consonância com o artigo 2º do CPP.

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