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CAPÍTULO I Do Fundo e de seu Público-Alvo. CAPÍTULO II Da Política de Investimento e Composição da Carteira

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CAPÍTULO I

Do Fundo e de seu Público-Alvo

Artigo 1o - O BES FIX TRIPLE A FUNDO DE INVESTIMENTO REFERENCIADO DI LONGO PRAZO, doravante designado simplesmente FUNDO,

constituído por instrumento particular, sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração, é regido pelo presente Regulamento e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis.

Parágrafo Único - O FUNDO é destinado a receber recursos de pessoas físicas e

jurídicas em geral, inclusive, recursos de entidades fechadas de previdência complementar e regimes próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

CAPÍTULO II

Da Política de Investimento e Composição da Carteira

Artigo 2o - O FUNDO realiza investimento preponderante no mercado de taxas de juros

domésticas que permitem ao FUNDO perseguir rentabilidades próximas às praticadas em cada momento do mercado de depósitos interbancários – CDI.

Artigo 3o - A carteira do FUNDO deverá ser composta conforme tabela a seguir:

Composição da Carteira - Limites por Modalidade de Ativos % do PL Mín. Máx. 1) Ativos financeiros e/ou modalidades operacionais de forma a

acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do CDI. 95% 100%

2) Montante não aplicado em operações que busquem acompanhar as

variações destes parâmetros de referência, devem ser aplicados somente em operações permitidas para os Fundos de Curto Prazo.

0% 5%

3) Títulos públicos federais e/ou ativos financeiros de renda fixa cujo

emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco localizada no País e/ou operações compromissadas lastreadas nesses ativos;

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4) Para o conjunto de ativos:

a) cotas de Fundos de Investimento e cotas de Fundos de Investimento em cotas de Fundos de Investimento registrados com base na Instrução CVM no 409 cuja política de investimento seja compatível a do

FUNDO.

b) Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI; e

c) outros ativos financeiros objeto de oferta privada emitidos por instituições não financeiras, desde que permitidos pelo parágrafo primeiro do Artigo 2o da Instrução CVM no 409, e para os quais não haja vedação de aquisição por (i) entidades fechadas de previdência complementar, e (ii) regimes próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos da legislação vigente.

0% 20%

5) Operações de empréstimos de títulos e valores mobiliários, nas

quais o Fundo figure como doador, conforme regulamentado pela CVM.

0% 100%

Política de Utilização de Instrumentos Derivativos Mín. Máx. 1) Para proteção das posições detidas a vista até o limite dessas , sendo

vedado seu uso para posicionamento e/ou alavancagem. 0% 100%

Limites por Emissor Mín. Máx.

1) Total de títulos, ativos financeiros e modalidades operacionais de

emissão ou coobrigação de uma mesma instituição financeira; de seu controlador, de sociedades por ele direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum.

0% 20%

2) Total de títulos, ativos financeiros e modalidades operacionais de

emissão ou coobrigação de uma mesma companhia aberta; de seu controlador, de sociedades por ele direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum.

0% 10%

3) Total de títulos, ativos financeiros e modalidades operacionais de

pessoa física ou pessoa jurídica de direito privado que não seja companhia aberta ou instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

0% 5%

4) Total de aplicações em Ativos financeiros de emissão da

Administradora, Gestora ou empresas a elas ligadas. 0% 20%

5) Total de aplicações em cotas de Fundos de Investimento

administrados pela Administradora, Gestora ou empresas a elas ligadas.

0% 20%

6) Total de aplicações em cotas de um mesmo Fundo de Investimento

(3)

Limites Crédito Privado Mín. Máx. 1) Total de aplicações em ativos ou modalidades operacionais de

responsabilidade de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado ou emissores públicos outros que não a União Federal .

0% 50%

Política de day-trade Autorização

1) Operações day-trade, assim consideradas aquelas iniciadas e

encerradas no mesmo dia, independentemente de a entidade possuir estoque ou posição anterior do mesmo ativo.

NÃO

Artigo 4o - O FUNDO obedecerá, ainda, às disposições a seguir:

I - As operações compromissadas devem integrar o cálculo dos limites estabelecidos em

relação aos ativos e por emissor, exceto quando lastreadas em títulos públicos federais, ou quando de compra, pelo FUNDO, com compromisso de revenda com garantia de liquidação por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação autorizados a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, ou cuja aquisição tenha sido contratada com base em operações a termo, tendo o vendedor, quando da contratação da operação, a propriedade ou a certeza da mesma até a data de liquidação do termo;

II - O FUNDO incorporará todos os rendimentos, amortizações e resgates dos ativos

financeiros integrantes de sua carteira ao seu patrimônio líquido;

III - Este FUNDO mantém uma carteira de ativos com prazo médio superior a 365

(trezentos e sessenta e cinco) dias, o que pode levar a uma maior oscilação no valor da cota se comparada à de fundos similares com prazo inferior;

IV - Os percentuais referidos neste capítulo deverão ser cumpridos diariamente, com base

no patrimônio líquido do FUNDO do dia imediatamente anterior, observada a consolidação das aplicações do FUNDO com as dos fundos investidos, se houver.

Parágrafo Primeiro – Para a realização das operações com derivativos deverão ser

observadas as seguintes condições:

I - As operações do FUNDO em mercados de derivativos serão realizadas tanto naqueles

administrados por bolsas de valores ou bolsas de mercadorias e de futuros, exclusivamente, na modalidade “com garantia”;

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II - O depósito de margem será limitado a 15% (quinze porcento) da posição em títulos

da dívida pública mobiliária federal, ativos financeiros de emissão de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

III - O valor total dos prêmios de opções pagos será limitado a 5% (cinco porcento) da

posição em títulos da dívida pública mobiliária federal, ativos financeiros de emissão de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo Segundo – É vedado ao Fundo:

I - a aplicação em fundos de investimento ou em fundos de investimento em cotas de fundos de investimento cuja atuação em mercados de derivativos não seja limitada somente a proteção;

II - a realização de operações a descoberto nos mercados derivativos;

III - utilizar instrumentos derivativos que produzam posicionamento ou alavancagem para o FUNDO;

IV - a aplicação em fundos de investimento que invistam no próprio FUNDO;

V - a locação, empréstimo, penhor ou caução de ativos financeiros integrantes de sua carteira, ressalvados a hipótese de realização de operações de empréstimo de ativos e os casos autorizados pelos órgãos reguladores.

VI - realizar operações de empréstimos de ativos financeiros, na modalidade tomador; VII - prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se de qualquer forma;

VIII – adquirir títulos públicos estaduais e municipais, inclusive aqueles refinanciados pelo governo federal;

IX - aplicar em títulos que ente federativo figure como devedor ou preste fianca, aval, aceite ou coobrigação sob qualquer outra forma;

X – aplicar em ativos financeiros no exterior;

XI - aplicar recursos na aquisição de cotas de fundos de investimento não previstos no Artigo 87 da Instrução CVM 409/04 e/ou cotas de fundos cuja política de investimento não seja compatível com a do FUNDO;

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XII - atuar em modalidades operacionais ou negociar com duplicatas, títulos de crédito ou outros ativos que não os previstos na legislação que dispõe sobre os regimes próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Parágrafo Terceiro – O FUNDO poderá utilizar ativos para prestação de garantias de

operações próprias, desde que tais operações de empréstimo sejam cursadas, exclusivamente, através de serviço autorizado pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo Quarto - A decisão da alocação de recursos nas carteiras é feita através do

uso da combinação da análise fundamentalista e análise quantitativa (análise multifatorial). As técnicas fundamentalistas tem como base a análise dos dados de projeções das empresas e da situação geral do setor e da economia. Já as técnicas quantitativas avaliam as empresas em relação a outras empresas, setores ou média/índices do mercado. Com esta técnica, procura-se um equilíbrio entre a análise subjetiva (julgamental) e a análise puramente estatística.

Artigo 5o - O FUNDO estará sujeito aos riscos elencados abaixo, os quais poderão

ocasionar flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos que compõem a sua carteira, acarretando oscilações no valor da cota, sendo que dentre os riscos inerentes às aplicações em fundos de investimento destacam-se, entre outros, os seguintes:

I – Riscos de Mercado: O valor dos ativos do FUNDO está sujeito às variações e

condições dos mercados, especialmente ao mercado de juros. Em caso de queda do valor dos ativos que compõem o FUNDO, o patrimônio líquido do FUNDO pode ser afetado negativamente. Em determinados momentos de mercado, a volatilidade dos preços dos ativos pode ser elevada, podendo acarretar oscilações bruscas no resultado do FUNDO;

II - Risco de Derivativos: O FUNDO realiza operações nos mercados de derivativos

para proteção das posições à vista. Contudo, estas operações podem não produzir os efeitos pretendidos, provocando oscilações no resultado do FUNDO, podendo ocasionar, inclusive, perdas patrimoniais;

III - Riscos de Liquidez: Os riscos de liquidez caracterizam-se primordialmente, mas

não se limitam, à baixa ou mesmo inexistente demanda ou negociabilidade dos ativos do FUNDO. Em virtude de tais condições, a GESTORA poderá encontrar dificuldades para liquidar ou negociar tais ativos pelo preço e no momento desejado, permanecendo o FUNDO exposto, durante o respectivo período de falta de liquidez, aos riscos associados aos ativos. Em tais situações, a GESTORA pode ver-se obrigada a aceitar descontos nos

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preços para negociar os ativos. As alterações das condições de liquidez podem, eventualmente, afetar o valor dos ativos.

IV - Riscos de Crédito: Consiste no risco dos emissores de ativos financeiros que

integram o FUNDO não cumprirem suas obrigações de pagar tanto o principal como os respectivos juros para o FUNDO. Adicionalmente, os contratos de derivativos e demais contratos que integrem o Fundo estão sujeitos ao risco da contraparte ou instituição garantidora não honrar sua liquidação. Alterações na avaliação do risco de crédito do emissor podem acarretar oscilações no preço de negociação dos títulos que compõem a carteira do FUNDO.

Parágrafo Único – Os fatores de riscos envolvidos na operação deste FUNDO são

gerenciados, no(s) fundo(s) investido(s), conforme seu tipo.

Artigo 6o - O cumprimento, pela ADMINISTRADORA ou pela GESTORA, da política

de investimento do FUNDO não representa para os Cotistas garantia de rentabilidade ou, de qualquer forma, assunção dos riscos inerentes aos ativos componentes da carteira do

FUNDO ou de eventuais prejuízos oriundos da desvalorização dos ativos que a

compõem, não podendo ser imputada a ADMINISTRADORA ou a GESTORA qualquer responsabilidade, direta ou indireta, parcial ou total, por eventuais prejuízos que venham a sofrer os Cotistas em caso de liquidação do FUNDO ou resgate de suas cotas, exceto na hipótese de comprovada culpa, dolo ou má-fé.

Parágrafo Primeiro - O Cotista poderá sofrer perda do capital investido, sendo que na

hipótese de ocorrência de patrimônio líquido negativo no FUNDO, o Cotista poderá ser chamado a aportar recursos para o FUNDO.

Parágrafo Segundo – As aplicações realizadas pelo FUNDO não contam com a garantia

da ADMINISTRADORA, da GESTORA ou do Fundo Garantidor de Créditos - FGC.

Parágrafo Terceiro - O investimento no FUNDO apresenta riscos ao investidor e, não

obstante a GESTORA mantenha sistema de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa eliminação de possibilidade de perdas para o FUNDO e para o investidor.

Parágrafo Quarto - O cumprimento, pela ADMINISTRADORA ou pela GESTORA,

da política de investimento do FUNDO não representa garantia de rentabilidade ou assunção de responsabilidade por eventuais prejuízos em caso de liquidação do FUNDO ou resgate de cotas, sendo certo que a rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura.

(7)

Parágrafo Quinto - O FUNDO utiliza estratégias que podem resultar em perdas

patrimoniais para seus Cotistas.

Parágrafo Sexto - O FUNDO admite a aplicação de percentual superior a 30% (trinta

porcento) do Patrimônio Líquido em ativos financeiros e/ou modalidades operacionais de responsabilidade de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

CAPÍTULO III Da Administração

Artigo 7o - O FUNDO é administrado pela BEM - Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários Ltda., inscrita no CNPJ sob no 00.066.670/0001-00, doravante denominada

ADMINISTRADORA, com sede social na Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP.

Parágrafo Primeiro – A gestão da carteira do FUNDO é exercida pela BESAF - BES

ATIVOS FINANCEIROS LTDA., inscrita no CNPJ sob no 06.180.544/0001-69, com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, n.º 3.729 – 6º andar, na Cidade e Estado de São Paulo, credenciada como Administradora de Carteira de Valores Mobiliários pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, pelo Ato Declaratório no 7.892, de 21.7.2004, doravante denominada GESTORA.

Parágrafo Segundo - A custódia dos ativos financeiros e demais ativos financeiros do

FUNDO é realizada pelo Banco Bradesco S.A., com sede social na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, inscrito no CNPJ/MF sob no 60.746.948/0001-12, doravante denominado CUSTODIANTE.

Parágrafo Terceiro - Os ativos financeiros acima mencionados deverão ser admitidos à

negociação em bolsa de valores, de mercadorias e futuros, ou registrados em sistema de registro, de custódia ou de liquidação financeira devidamente autorizado pelo Banco Central do Brasil (“BACEN”) ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de competência.

Parágrafo Quarto - Excetuam-se do disposto no parágrafo acima as aplicações em cotas

de fundo de investimento aberto.

Parágrafo Quinto - As atividades de escrituração da emissão e resgate de cotas,

tesouraria e de controle e processamento dos ativos financeiros são realizadas pelo

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Parágrafo Sexto - A ADMINISTRADORA poderá contratar, em nome do FUNDO,

prestador de serviço devidamente habilitado para o exercício da atividade de distribuição de cotas do FUNDO.

Parágrafo Sétimo - A prestação de serviços de auditoria externa do FUNDO é exercida

pela Price Waterhouse Coopers Auditores Independentes.

Artigo 8o - A ADMINISTRADORA, observadas as limitações legais e regulamentares,

tem poderes para praticar todos os atos necessários à administração do FUNDO e para exercer os direitos inerentes aos ativos financeiros e às modalidades operacionais que integrem a carteira desse, inclusive o de ação e o de comparecer e votar em assembleias gerais ou especiais.

Artigo 9o - Incluem-se entre as obrigações da ADMINISTRADORA:

I - diligenciar para que sejam mantidos, às suas expensas, atualizados e em perfeita

ordem:

a) o registro de Cotistas;

b) o livro de atas das assembleias gerais; c) o livro ou lista de presença de Cotistas; d) os pareceres do auditor independente;

e) os registros contábeis referentes às operações e ao patrimônio do FUNDO; e f) a documentação relativa às operações do FUNDO, pelo prazo de cinco anos.

II – no caso de instauração de procedimento administrativo pela CVM, manter a

documentação referida no inciso anterior até o término do mesmo;

III – solicitar, se for o caso, a admissão à negociação das cotas de fundo fechado em

bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado;

IV – pagar a multa cominatória, nos termos da legislação vigente, por cada dia de atraso

no cumprimento dos prazos previstos neste Regulamento;

V – elaborar e divulgar as informações previstas no Capítulo VIII deste Regulamento; VI – manter atualizado junto à CVM a lista de prestadores de serviços contratados pelo FUNDO;

VII – custear as despesas com propaganda do FUNDO, inclusive com a elaboração do

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VIII – manter serviço de atendimento ao Cotista, responsável pelo esclarecimento de

dúvidas e pelo recebimento de reclamações, conforme definido no regulamento ou prospecto do FUNDO;

IX – observar as disposições constantes do regulamento e do prospecto; X – cumprir as deliberações da Assembleia Geral;

XI – fiscalizar os serviços prestados por terceiros contratados pelo FUNDO.

Parágrafo Único - O serviço de atendimento ao Cotista deve ser subordinado

diretamente ao diretor responsável perante a CVM pela administração do FUNDO ou a outro diretor especialmente indicado a CVM para essa função, ou ainda, conforme o caso, a um diretor indicado pela instituição responsável pela distribuição ou gestão do

FUNDO, contratado pelo FUNDO.

Artigo 10 - É vedado a ADMINISTRADORA praticar os seguintes atos em nome do FUNDO:

I - receber depósito em conta corrente;

II – contrair ou efetuar empréstimos, salvo em modalidade autorizada pela CVM; III – prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma;

IV – vender cotas à prestação, sem prejuízo da integralização a prazo de cotas subscritas; V – prometer rendimento predeterminado aos Cotistas; e

VI – realizar operações com ações fora de bolsa de valores ou de mercado de balcão

organizado por entidade autorizada pela CVM, ressalvadas as hipóteses de distribuições públicas, de exercício de direito de preferência e de conversão de debêntures em ações, exercício de bônus de subscrição e nos casos em que a CVM tenha concedido prévia e expressa autorização.

Parágrafo Único - Os fundos de investimento poderão utilizar seus ativos para prestação

de garantias de operações próprias realizadas em bolsas, bem como emprestar e tomar ativos financeiros em empréstimo, desde que tais operações de empréstimo sejam

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cursadas exclusivamente através de serviço autorizado pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil.

CAPÍTULO IV

Dos Serviços de Administração e Demais Despesas do FUNDO

Artigo 11 - Pela prestação dos serviços de administração do FUNDO, que incluem a

gestão da carteira, a consultoria de investimentos, as atividades de tesouraria e de controle e processamento dos ativos financeiros, a distribuição de cotas e a escrituração da emissão e resgate de cotas,o FUNDO pagará uma porcentagem anual de 0,38% (trinta e oito centésimos porcento) sobre o valor de seu patrimônio líquido, a qual será calculada, diariamente, por dia útil, à base de 1/252 (um duzentos e cinquenta e dois avos), e será paga, mensalmente, levando-se em consideração cada período vencido.

Parágrafo Primeiro – A taxa de administração estabelecida no “caput” compreende

todas as taxas de administração dos fundos de investimento em que o FUNDO investe.

Parágrafo Segundo - A título de taxa de custódia no Brasil será pago diretamente pelo FUNDO o valor correspondente a 0,02% (dois centésimos porcento) ao ano sobre o valor

do patrimônio líquido do FUNDO, com mínimo mensal de R$ 200,00 (duzentos reais).

Artigo 12 – O FUNDO não possui taxa de ingresso, taxa de saída, ou taxa de

performance.

Artigo 13 - Constituem encargos do FUNDO as seguintes despesas, que lhe podem ser

debitadas pela ADMINISTRADORA:

I - taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que

recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO;

II - despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e

publicação de relatórios previstos na regulamentação vigente;

III - despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações aos

Cotistas;

IV - honorários e despesas do auditor independente;

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VI - honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em

razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao FUNDO, se for o caso;

VII - parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente

diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;

VIII - despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto

decorrente dos ativos financeiros do FUNDO;

IX - despesas com custódia e liquidação de operações com ativos financeiros e demais

ativos financeiros;

X - despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com

certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários, se for o caso;

XI - quando contratada, a remuneração de agência classificadora de risco.

Parágrafo Primeiro - Devem correr por conta da ADMINISTRADORA quaisquer

outras despesas não previstas neste Regulamento como encargos do FUNDO, inclusive as relativas à elaboração do prospecto.

Parágrafo Segundo - O pagamento das despesas referidas no parágrafo anterior pode ser

efetuado diretamente pelo FUNDO à pessoa contratada, desde que os correspondentes valores sejam computados para efeito da taxa de administração.

CAPÍTULO V

Da Emissão, da Colocação e do Resgate das Cotas

Artigo 14 - As cotas do FUNDO correspondem a frações ideais de seu patrimônio, são

escriturais e nominativas, conferem iguais direitos e obrigações a todos os Cotistas

Parágrafo Primeiro - Admite-se a cessão ou transferência de cotas do FUNDO apenas

nas hipóteses de decisão judicial, execução de garantia ou sucessão universal, exceto se vedado por legislação específica aplicável ao investidor.

Parágrafo Segundo - A qualidade de Cotista caracteriza-se pela adesão, por escrito, do

investidor ao presente Regulamento e pela inscrição de seu nome no registro de Cotistas do FUNDO.

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Artigo 15 - A aplicação e o resgate de cotas do FUNDO podem ser efetuados por débito

e crédito em conta corrente de investimento, documento de ordem de crédito (DOC), transferência eletrônica disponível (TED) ou, ainda, através do Sistema de Cotas de Fundos da CETIP, sendo que as movimentações serão sempre realizadas em nome dos Cotistas.

Parágrafo Primeiro - É admitida a aplicação feita pelo primeiro coinvestidor

(“Investidor”) ou por quaisquer coinvestidores. Para todos os efeitos perante a ADMINISTRADORA, o Investidor e o coinvestidor são considerados proprietários das cotas objeto de propriedade conjunta, ficando a ADMINISTRADORA validamente exonerada por qualquer pagamento feito a um, isoladamente, ou a ambos. Cada coinvestidor, isoladamente, e sem anuência do Investidor, pode investir, solicitar e receber resgate, parcial ou total, dar recibos e praticar, enfim, todo e qualquer ato inerente à propriedade conjunta.

Parágrafo Segundo – Em relação às assembleias gerais de cotistas do Fundo, o

Investidor exercerá os direitos políticos inerentes à propriedade de cotas do Fundo, podendo ser substituído por quaisquer coinvestidores ou por terceiros mediante apresentação de instrumento particular de procuração com poderes específicos para votar nas matérias constantes da ordem do dia.

Parágrafo Terceiro - Os extratos das contas de depósito comprovam a propriedade do

número inteiro e/ou fracionário de cotas pertencentes ao Cotista, conforme os registros do

FUNDO e obrigam a ADMINISTRADORA a cumprir as prescrições constantes deste

Regulamento e das normas aplicáveis.

Parágrafo Quarto – Devem ser observadas as seguintes regras de movimentação:

Aplicação Inicial Mínima: R$1.000,00 (um mil reais);

Aplicações Mínimas Adicionais: R$1.000,00 (um mil reais); Valor Mínimo para Resgate: R$ 1.000,00 (um mil reais); e Saldo Mínimo de Permanência: R$ 1.000,00 (um mil reais),

Parágrafo Quinto – Caso, em decorrência de solicitação de resgate de cotas, reste na

respectiva conta de depósito saldo inferior ao valor mínimo de permanência no FUNDO, fica a ADMINISTRADORA autorizada a proceder ao resgate automático da totalidade das cotas da aludida conta.

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Artigo 16 - Os pedidos de aplicação e resgate deverão ocorrer em dia útil até as 14h00,

para efeito dos prazos previstos neste Capítulo. Os pedidos recebidos fora do horário estabelecido serão considerados como recebidos no primeiro dia útil subsequente.

Parágrafo Primeiro - Pedidos de aplicações e resgates de cotas efetuados aos sábados,

domingos e em feriados nacionais serão processados no primeiro dia útil subsequente.

Parágrafo Segundo - Os pedidos de aplicações e resgates efetuados em feriados

estaduais e municipais na localidade da sede da ADMINISTRADORA serão processados normalmente em outras localidades.

Parágrafo Terceiro – Quando o pedido de aplicação ou resgate ocorrer em dia não útil

no local onde ocorrer o pedido, este será processado no primeiro dia útil subsequente.

Artigo 17 - Na emissão das cotas do FUNDO deve ser utilizado o valor da cota em vigor

na abertura do próprio dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor a ADMINISTRADORA, em sua sede ou agências, entendendo-se por efetiva disponibilidade, o dia em que os recursos confiados pelo investidor estejam disponíveis para livre movimentação pela ADMINISTRADORA.

Parágrafo Primeiro - Para efeito do disposto no caput os eventuais ajustes decorrentes

das aplicações ocorridas durante o dia serão lançados contra o patrimônio líquido do FUNDO.

Parágrafo Segundo - É facultado a ADMINISTRADORA suspender, a qualquer

momento, novas aplicações no FUNDO, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e Cotistas atuais.

Parágrafo Terceiro - A suspensão do recebimento de novas aplicações em um dia não

impede a reabertura posterior do FUNDO para aplicações.

Artigo 18 - O resgate de cotas será efetivado mediante solicitação do Cotista à ADMINISTRADORA, observado o disposto no Artigo 16, sem a cobrança de qualquer

taxa e/ou despesa não prevista, sendo pago no próprio dia da solicitação recebida na sede ou nas dependências da ADMINISTRADORA.

Parágrafo Primeiro - Fica desde já estabelecido que, observado o disposto no Parágrafo

Segundo abaixo, a ADMINISTRADORA utilizará, para fins de apuração do valor resultante do resgate de cotas, o valor da cota na abertura do próprio dia da solicitação de resgate.

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Parágrafo Segundo – Para efeito do disposto no parágrafo primeiro os eventuais ajustes

decorrentes das aplicações ocorridas durante o dia serão lançados contra o patrimônio líquido do FUNDO.

Parágrafo Terceiro - Ressalvada a hipótese prevista no parágrafo terceiro abaixo, será

devida ao Cotista uma multa de 0,5% (meio porcento) do valor de resgate, a ser paga pela

ADMINISTRADORA, por dia de atraso na efetivação do pagamento do resgate de

cotas.

Parágrafo Quarto - Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da

carteira do FUNDO, que consiste na possibilidade de o FUNDO não conseguir negociar seus ativos em determinadas situações de mercado, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do FUNDO ou do conjunto dos Cotistas, em prejuízo destes últimos, a ADMINISTRADORA poderá declarar o fechamento do FUNDO para a realização de resgates, sendo obrigatória à imediata convocação de Assembleia Geral de Cotistas, no prazo máximo de um dia, para deliberar, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do fechamento para resgate, sobre as seguintes possibilidades:

I – substituição da ADMINISTRADORA, da GESTORA ou de ambos; II – reabertura ou manutenção do fechamento do FUNDO para resgate; III – possibilidade do pagamento de resgate em ativos financeiros; IV – cisão do FUNDO; e

V – liquidação do FUNDO.

Parágrafo Quinto - O FUNDO permanecerá fechado para aplicações enquanto perdurar

o período de suspensão de resgates.

CAPÍTULO VI Da Assembleia Geral

Artigo 19 - Compete privativamente à Assembleia Geral de Cotistas deliberar sobre: I – as demonstrações contábeis apresentadas pela ADMINISTRADORA;

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II – a substituição da ADMINISTRADORA, da GESTORA, se houver, ou do CUSTODIANTE do FUNDO;

III – a fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do FUNDO; IV – a instituição ou o aumento da taxa de administração;

V – a alteração da política de investimento do FUNDO; VI – a amortização de cotas; e

VII – a alteração deste Regulamento.

Artigo 20 - A convocação da Assembleia Geral deve ser feita por correspondência

encaminhada a cada Cotista.

Parágrafo Primeiro - A convocação de Assembleia Geral deverá enumerar,

expressamente, na ordem do dia, todas as matérias a serem deliberadas, não se admitindo que sob a rubrica de assuntos gerais haja matérias que dependam de deliberação da assembleia.

Parágrafo Segundo - A convocação da Assembleia Geral deve ser feita com 10 (dez)

dias de antecedência, no mínimo, da data de sua realização.

Parágrafo Terceiro - Da convocação devem constar, obrigatoriamente, dia, hora e local

em que será realizada a Assembleia Geral.

Parágrafo Quarto - O aviso de convocação deve indicar o local onde o Cotista pode

examinar os documentos pertinentes à proposta a ser submetida à apreciação da assembleia.

Parágrafo Quinto - A presença da totalidade dos Cotistas supre a falta de convocação. Artigo 21 - Anualmente a Assembleia Geral deverá deliberar sobre as demonstrações

contábeis do FUNDO, fazendo-o até 120 (cento e vinte) dias após o término do exercício social.

Parágrafo Primeiro - A Assembleia Geral a que se refere o “caput” somente pode ser

realizada no mínimo 30 (trinta) dias após estarem disponíveis aos Cotistas as demonstrações contábeis auditadas relativas ao exercício encerrado.

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Parágrafo Segundo - A Assembleia Geral a que comparecerem todos os Cotistas poderá

dispensar a observância do prazo estabelecido no parágrafo anterior, desde que o faça por unanimidade.

Artigo 22 - Além da assembleia prevista no artigo anterior, a ADMINISTRADORA ou

Cotista ou grupo de Cotistas que detenham, no mínimo, 5% (cinco porcento) do total de cotas emitidas, poderão convocar a qualquer tempo Assembleia Geral de Cotistas, para deliberar sobre ordem do dia de interesse do FUNDO ou dos Cotistas.

Parágrafo Único - A convocação por iniciativa de Cotistas será dirigida a ADMINISTRADORA, que deverá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados do

recebimento, realizar a convocação da Assembleia Geral às expensas dos requerentes, salvo se a Assembleia Geral assim convocada deliberar em contrário.

Artigo 23 - A Assembleia Geral se instalará com a presença de qualquer número de

Cotistas.

Artigo 24 - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos,

cabendo a cada cota um voto.

Parágrafo Primeiro - Somente podem votar na Assembleia Geral os Cotistas do FUNDO inscritos no registro de Cotistas na data da convocação da assembleia, seus

representantes legais ou procuradores legalmente constituídos há menos de um ano.

Parágrafo Segundo - Os Cotistas também poderão votar por meio de comunicação

escrita ou eletrônica, desde que recebida pela ADMINISTRADORA antes do início da assembleia.

Artigo 25 - Não podem votar nas assembleias gerais do FUNDO: I – a ADMINISTRADORA;

II – os sócios, diretores e funcionários da ADMINISTRADORA;

III – empresas ligadas a ADMINISTRADORA, seus sócios, diretores, funcionários; e IV – os prestadores de serviços do FUNDO, seus sócios, diretores e funcionários.

(17)

Parágrafo Único - Às pessoas mencionadas nos incisos anteriores não se aplica à

vedação prevista neste artigo caso sejam os únicos Cotistas do FUNDO, ou na hipótese de aquiescência expressa da maioria dos demais Cotistas.

Artigo 26 - As regras quanto à competência, convocação, instalação e deliberações da

Assembleia Geral de Cotistas obedecerão à regulamentação aplicável vigente.

Artigo 27 – As deliberações de competência da Assembleia Geral de Cotistas poderão

ser adotadas mediante processo de consulta formal, sem necessidade de reunião dos Cotistas, conforme facultado pela regulamentação em vigor.

Parágrafo Primeiro – O processo de consulta será formalizado por correspondência,

dirigida pela ADMINISTRADORA a cada Cotista, para resposta no prazo definido em referida correspondência.

Parágrafo Segundo – Deverão constar da consulta todos os elementos informativos

necessários ao exercício do direito de voto.

Parágrafo Terceiro – Quanto utilizado o procedimento previsto neste artigo, o quorum

de deliberação será o de maioria simples das cotas representadas pelas respostas recebidas, independentemente da matéria.

Artigo 28 - O resumo das decisões da Assembleia Geral deverá ser enviado a cada

Cotista no prazo de até 30 (trinta) dias após a data de sua realização, podendo ser utilizado para tal finalidade o extrato mensal de conta.

Parágrafo Único - Caso a Assembleia Geral seja realizada nos últimos 10 (dez) dias do

mês, a comunicação de que trata o “caput” poderá ser efetuada no extrato de conta relativo ao mês seguinte.

CAPÍTULO VII

Das Demonstrações Contábeis e dos Relatórios de Auditoria

Artigo 29 - O FUNDO deve ter escrituração contábil própria, devendo as contas e

demonstrações contábeis do mesmo serem segregadas das da ADMINISTRADORA.

Artigo 30 - As demonstrações contábeis devem ser colocadas à disposição de qualquer

interessado que as solicitar a ADMINISTRADORA, no prazo de 90 (noventa) dias após o encerramento do período.

(18)

Artigo 31 - A elaboração das demonstrações contábeis deve observar as normas

específicas baixadas pela CVM.

Artigo 32 - As demonstrações contábeis do FUNDO devem ser auditadas anualmente

por auditor independente registrado na CVM, observadas as normas que disciplinam o exercício dessa atividade.

CAPÍTULO VIII

Da Política de Divulgação de Informações e de Resultados

Artigo 33 - A ADMINISTRADORA é obrigada a divulgar, ampla e imediatamente,

através de correspondência a todos os Cotistas e de comunicado a CVM, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado ao funcionamento do FUNDO ou aos ativos integrantes de sua carteira.

Artigo 34 - A ADMINISTRADORA deve divulgar de forma equânime entre todos os

Cotistas:

I - diariamente, o valor da cota e do patrimônio líquido do FUNDO, podendo utilizar

para tanto serviço prestado por entidades de classe de instituições do Sistema Financeiro Nacional, desde que realizada em periódicos de ampla veiculação;

II – mensalmente, no prazo máximo de 10 (dez) dias após o encerramento de cada mês,

balancete, demonstrativo da composição e diversificação da carteira e perfil mensal;

III – anualmente, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o encerramento do

exercício social, demonstrações contábeis acompanhadas do parecer do auditor independente.

Parágrafo Primeiro - As informações relativas à composição da carteira apresentarão a

identificação das operações, quantidade, valor e o percentual sobre o total da carteira. Caso o FUNDO possua posições ou operações em curso que possam vir a ser prejudicadas pela sua divulgação, o demonstrativo da composição da carteira poderá omitir a identificação e quantidade das mesmas, registrando somente o valor e sua porcentagem sobre o total da carteira, devendo complementar as informações omitidas no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o encerramento do mês.

Parágrafo Segundo - Caso a ADMINISTRADORA divulgue a terceiros informações

(19)

dos Cotistas na mesma periodicidade, ressalvadas as hipóteses de divulgação de informações pela ADMINISTRADORA aos prestadores de serviços do FUNDO, necessárias para a execução de suas atividades, bem aos órgãos reguladores no atendimento a solicitações legais por eles formuladas.

Parágrafo Terceiro - Solicitações, sugestões, reclamações e informações adicionais,

inclusive as referentes a exercícios anteriores, tais como demonstrações contábeis, relatórios da ADMINISTRADORA, fatos relevantes, comunicados e outros documentos elaborados por força regulamentar podem ser solicitados diretamente à

ADMINISTRADORA.

Parágrafo Quarto - O serviço de atendimento está à disposição dos Cotistas para

receber e encaminhar questões relacionadas ao FUNDO, pelos seguintes meios: telefone (11) 3684-4522 e endereço para correspondência: Cidade de Deus, Prédio Amarelo, 2o andar, Vila Yara, Osasco, SP.

Artigo 35 - A ADMINISTRADORA deve enviar, mensalmente, aos Cotistas extrato de

conta contendo:

I - nome do FUNDO e o número de seu registro no CNPJ;

II - nome, endereço e número de registro da ADMINISTRADORA no CNPJ; III - nome do Cotista;

IV - saldo e valor das cotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao

longo do mesmo;

V - rentabilidade do fundo auferida entre o último dia útil do mês anterior e o última dia

útil do mês de referência do extrato;

VI - data de emissão do extrato da conta; e

VII - o telefone, o correio eletrônico e o endereço para correspondência do serviço de

atendimento ao Cotista.

Parágrafo Único – O envio do extrato será dispensado nos casos em que o Cotista,

através de assinatura em documento específico, expressamente optar pelo não recebimento do extrato, devendo a ADMINISTRADORA manter referido documento à disposição da CVM, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

(20)

CAPÍTULO IX

Da Tributação do FUNDO e de seus Cotistas

Artigo 36 - As operações da carteira do FUNDO não estão sujeitas à tributação pelo

imposto de renda ou IOF.

Parágrafo Primeiro - Os Cotistas do FUNDO serão tributados pelo imposto de renda na

fonte no último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano à alíquota de 15% (quinze porcento). Adicionalmente, por ocasião do resgate das cotas, será aplicada alíquota complementar de acordo com o prazo de aplicação conforme tabela:

Prazo de Permanência em dias corridos Alíquota aplicada semestralmente nos meses de maio e novembro Alíquota Complementar Alíquota Total 0 até 180 15,00% 7,50 % 22,50% 181 até 360 15,00% 5,00% 20,00% 361 até 720 15,00% 2,50% 17,50% Acima de 720 15,00% 0,00% 15,00%

Parágrafo Segundo - Os resgates ocorridos em prazo inferior a 30 (trinta) dias da data

de aplicação no FUNDO sofrerão tributação pelo IOF, conforme tabela decrescente em função do prazo. A partir do 30o dia de aplicação, a alíquota passa a zero.

Parágrafo Terceiro - A GESTORA tem o compromisso de manter carteira de títulos

com prazo médio superior a trezentos e sessenta e cinco dias, calculado conforme metodologia de cálculo do prazo médio regulamentada pela Secretaria da Receita Federal, ou aplicar em cotas de Fundos de Investimento que possibilitem a caracterização do FUNDO como Fundo de Investimento de Longo Prazo para fins tributários.

Parágrafo Quarto - O disposto nos parágrafos anteriores não se aplica aos Cotistas

(21)

CAPÍTULO X

Da Política relativa ao Exercício do Direito de Voto

Artigo 37 - A GESTORA adota Política de Exercício de Direito de Voto em

Assembleias, que disciplina os princípios gerais, o processo decisório e quais são as matérias relevantes obrigatórias para o exercício do direito de voto. A referida Política orienta as decisões da GESTORA em Assembleias de detentores de ativos financeiros que confiram ao FUNDO o direito de voto. Sua versão integral pode ser acessada através do site www.besaf.com.br.

Parágrafo Primeiro - A Política de Exercício do Direito de Voto adotada pela GESTORA visa atender exclusivamente os interesses dos Cotistas dos fundos, levando

em conta as melhores práticas de governança. A GESTORA pode abster-se do exercício de voto obedecendo às exceções previstas no Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas e na sua Política de Exercício de Voto.

Parágrafo Segundo - A GESTORA será responsável pelo envio, via postal, de

correspondência encaminhada a cada um dos Cotistas, contendo a informação dos votos que proferir em Assembleias de detentores de ativos financeiros que confiram ao

FUNDO direito de voto.

Parágrafo Terceiro - Sem prejuízo do disposto no Parágrafo Segundo acima, a GESTORA encaminhará à ADMINISTRADORA, um resumo contendo o teor dos

votos proferidos nas referidas Assembleias, no prazo de 2 (dois) dias úteis contados da realização da Assembleia ou no prazo estabelecido na política de voto disponível no site acima informado, sendo que referido resumo será utilizado na elaboração do documento previsto no Artigo 71, inciso II, alínea "c)" da Instrução CVM no 409, de 18.8.2004.

CAPÍTULO XI Das Disposições Gerais

Artigo 38 - O exercício social do FUNDO tem início em 1o de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano.

Artigo 39 – O uso de correio eletrônico é considerado forma de correspondência válida

nas comunicações entre a ADMINISTRADORA e os Cotistas do FUNDO, nos termos do presente Regulamento, desde que expressamente admitido por cada Cotista.

(22)

Artigo 40 – Admite-se que a ADMINISTRADORA e a GESTORA possam assumir a

contraparte das operações do FUNDO, devendo manter por 5 (cinco) anos registro segregado que documente tais operações.

Artigo 41 - Fica eleito o foro da Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com

expressa renúncia de qualquer outro, o mais privilegiado que possa ser, para quaisquer ações nos processos judiciais relativos ao FUNDO ou a quaisquer questões decorrentes deste Regulamento.

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