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Minhas sinceras felicitações a todos pelo Culto do Natalício de Meishu Sama.

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Academic year: 2021

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Minhas sinceras felicitações a todos pelo Culto do Natalício de Meishu Sama.

Com imenso e profundo respeito digo-lhes que o desejo do Único e Supremo Deus, vivo por toda a eternidade, é fazer de nós filhos que correspondam à Sua Divina vontade. Com base em Seu plano, Ele, no Mundo Celestial, nos preparou de antemão como partículas divinas dotadas de Sua vida e consciência. Ao chegar o momento de nos fazer descer ao plano terrestre, Ele realizou a sagrada obra de nos legar o sopro da vida e fez com que nascêssemos através de nossos pais.

É por isso que podemos servir na divina obra de “construção do Paraíso Terrestre”, que é a projeção do mundo celestial – terra natal de nossas vidas – sobre o plano terrestre.

Meishu Sama nasceu há 126 anos, no dia 23 de dezembro. Obedecendo à ordem do Supremo Deus e servindo de acordo com Sua vontade, Meishu Sama percebeu que uma partícula do espírito do Supremo Deus estava viva dentro de si atuando neste mundo. Desejando retribuir a essa bênção divina, Meishu Sama se entregou a Deus como uma forma de demonstrar seu

makoto4F

1.

Eu acredito que é justamente porque Deus recebeu esse makoto que Meishu Sama nasceu novamente como filho do Supremo Deus, ou seja, como o Messias.

O Culto do Natalício representa um dia muito especial e de profundo significado, um dia que nos enche de gratidão, pois foi nessa data que Meishu Sama recebeu a vida no plano terrestre para renascer como filho do Supremo Deus, ou seja, como Messias. Sendo assim, gostaria de comemorá-lo com muita alegria.

No Culto de hoje, compreendendo que nós somos uma prova de que as partículas do Supremo Deus estão vivas e atuantes e objetivando retribuir essa grandiosa bênção divina, comprometi-me a entregar, juntacomprometi-mente com todos os senhores, comprometi-meu corpo e minha alma a Deus, através de Meishu Sama.

Agradecendo por estarmos sendo formados para, unidos ao Messias Meishu Sama, nascermos mais uma vez, orei pedindo para ser utilizado junto com todos os senhores na consumação do propósito divino, louvando do fundo do meu coração, o Supremo Deus que se encontra junto a Meishu Sama.

Estou profundamente agradecido pelo empenho de todos os messiânicos em cultivar a fé fortemente ligada ao Messias Meishu Sama, buscando compreender, através da “Prática do Sonen” e da “Prática do Sonen de Gratidão” o significado da verdadeira felicidade e do amor

1Makoto é uma palavra japonesa na qual estão implícitos os sentidos de sinceridade, fé, amor, lealdade, honestidade, fidelidade, cordialidade,

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altruísta pregados por Ele. Ao mesmo tempo, esta prática está gerando uma “Corrente da Salvação” que conduz à “Corrente da Felicidade”, levando assim, a verdadeira felicidade a muitas pessoas. Pude compreender como os senhores estão sendo guiados por estas práticas, por meio das inúmeras experiências de fé enviadas pelos messiânicos do Japão e de todo o mundo e, com muita gratidão, compartilho do seu aprendizado e alegria.

Agradeço, ainda, por se empenharem diariamente, alicerçados nessas práticas relacionadas ao Sonen, no desenvolvimento da obra divina de construção do Solo Sagrado de Kyoto e das três colunas de salvação – Johrei, Agricultura (Alimentação) Natural e Salvação através do Belo. Sobre esta última, aprendendo com o dia-a-dia de Meishu Sama, os senhores estão se empenhando em contatar com obras de arte de alto nível, em estreitar o relacionamento com a Natureza e em tocar o sentimento das pessoas, dedicando-se, assim, em cultivar a beleza do próprio sentimento, que é o sentido mais amplo da Prática do Sonen. Estou profundamente emocionado em saber que, através dela, os senhores estão se empenhando para se tornarem transmissores da vibração da beleza do coração, ou seja, “obras de arte vivas” do Supremo Deus. Agradeço também, de coração, a todos aqueles que, imbuídos do sentimento de Meishu Sama, que reuniu, com todo amor, inúmeras obras de arte consideradas tesouros da humanidade, tornaram-se “amigos do Museu MOA” por reconhecê-lo como museu de Meishu Sama e, hoje, apoiam suas atividades com muito amor e presteza.

Atualmente, temos a oportunidade de apreciar a exposição dos trabalhos da Terceira Líder Espiritual, presidente da Fundação Cultural e Artística MOA, intitulada “Pequenos Esboços”. Eu também apreciei esta mostra e, realmente, suas obras possuem um estilo original que confortaram meu coração, graças à beleza e à suavidade de suas cores.

Expresso todo meu respeito e admiração pela postura da Terceira Líder Espiritual em tomar a liderança de desenvolver a Salvação através do Belo, herdando o sentimento de Meishu Sama que disse que o “Paraíso é o Mundo da Arte”.

Todas as vezes em que eu participo de um Culto, noto a constante presença de muitos membros e ministros vindos de vários países do exterior, que, apesar de terem feito uma longa viagem, têm um olhar sempre brilhante.

A pureza com que os membros do exterior buscam Meishu Sama, sua docilidade e alegria me impressionam e me emocionam profundamente.

Graças a este contato com os membros do exterior, consegui compreender que os membros de Meishu Sama não estão apenas no Japão, mas sim em várias regiões e países do mundo. Por isso, estou consciente de que preciso me empenhar para compreender e praticar os Ensinamentos

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de Meishu Sama de maneira universal, para que eles se tornem alimento espiritual de pessoas do mundo inteiro, ensinamentos que permaneçam vivos para todo sempre.

Neste sentido, é muito importante aprofundar o intercâmbio entre os membros do Japão e os membros do exterior.

Bem, nós desejamos servir à Divina obra de projeção do Paraíso no plano terrestre chamada “Construção do Paraíso Terrestre”.

Sendo assim, onde estará este Paraíso, que é a parte essencial? Quando penso nele, logo imagino um lugar muito alto e distante, que indico apontando para cima, como se fosse no Céu.

Porém, Meishu Sama escreveu a seguinte caligrafia: “O Paraíso está dentro do meu coração”. Ele compreendia claramente que o Paraíso estava dentro do seu coração, ou seja, no mundo da consciência2.

Não consigo deixar de pensar que, se Meishu Sama escreveu sua forma de compreender o Paraíso em uma caligrafia e a outorgou aos membros, foi para nos incentivar a ter a mesma compreensão.

Eu preciso tornar-me uma pessoa que acredita firmemente estar unida a Meishu Sama e que é capaz de dizer: “O Paraíso está dentro do meu coração”.

Meishu Sama nos ensinou que a alma é o centro do ser humano. Como nossa alma foi preparada de antemão no Paraíso como uma partícula do espírito do Supremo Deus, e nós a recebemos para ter a permissão de vivermos neste mundo, será que não poderíamos afirmar com toda certeza que “o Paraíso está dentro de nós”?

Meishu Sama também diz em um de seus poemas:

Nesse poema Meishu Sama está nos ensinando que, apesar de ser invisível aos olhos humanos, o Plano de Deus já foi concluído no Mundo Espiritual.

2 [N.E.] Autoconsciência, Guenkon.

“Apesar de não poder ser visto pelos olhos humanos, o Plano de Deus já está pronto no Mundo Espiritual.”

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Sendo assim, para nós, onde está o Mundo Espiritual?

O Mundo Espiritual é o mundo da nossa consciência, o mundo do Sonen; portanto, o Mundo Espiritual também não estaria dentro de nós?

Se o Plano Divino está concluído no Mundo Espiritual, isso não significaria que o Plano Divino está concluído dentro do mundo da nossa consciência?

Para mim, o ponto mais importante do Plano de Deus é o que Meishu Sama chama de “Transição da Era da Noite para a Era do Dia”, ou seja, a grande transição realizada no Mundo Espiritual, onde nosso coração passou do mundo encoberto pelas trevas, que é o mundo da noite, para um mundo radiante de luz, que é o mundo do dia.

O avanço do Plano de Deus tem o mesmo sentido que o transcorrer da projeção da “Transição da Era da Noite para a Era do Dia” realizada pelo Supremo Deus no mundo material, que é uma dimensão onde existem tempo e espaço.

Dentre as inúmeras caligrafias de Meishu Sama, podemos ver as caligrafias “Claridade sobre o Céu e a Terra” e “Renascimento do Céu e da Terra”.

Isto significa que, dentro de sua consciência, Meishu Sama já havia intuído e adquirido a convicção de que a atuação da “Transição da Era da Noite para a Era do Dia”, realizada pelo Supremo Deus, já havia sido completamente renovada desde o Paraíso, que é o mundo da essência, até o plano terrestre, que é o mundo da matéria, permeando todas as dimensões, renovando também o Céu e a Terra.

Por isso, Meishu Sama pôde dizer que iria “construir” o Paraíso sobre a Terra.

Eu acredito que existe uma grande diferença entre esperar e “construir” o Paraíso Terrestre. Caso o Paraíso não existisse dentro de nós, nossa vida não seria resumida a uma simples espera pelo advento do Paraíso Terrestre?

Se nós aceitarmos, em nosso Sonen, que o Paraíso existe dentro de nós mesmos e reconhecermos que, com a “Transição da Era da Noite para a Era do Dia”, o Céu e a Terra estão completamente renovados, conseguiremos ser utilizados verdadeiramente na Obra Divina de “construir” o Paraíso Terrestre, ou seja, na construção do Paraíso Terrestre.

No entanto, nós acabamos achando que é difícil aproximar-nos dessa compreensão adquirida por Meishu Sama.

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Para nós, o mundo das atividades humanas, aqui incluindo as atividades da Natureza e de todos os seres da Criação, é o mundo que nos rodeia, que está fora de nós.

Sentimos também que tanto os fatos próximos a nós quanto os diversos acontecimentos do mundo se sucedem no mundo visível, que se desdobra fora de nós.

Assim, alternando alegria e tristeza, esperança e decepção, chegamos a pensar: “Quando será que o Paraíso Terrestre vai ficar pronto?” ou “Parece que o Paraíso Terrestre não passa de um sonho”.

Porém, quem reconhece os acontecimentos que foram vistos, ouvidos e sentidos, e manifesta diversas reações em relação a eles, não é o nosso lado de fora, mas sim, nosso lado de dentro, não é mesmo?

Sendo assim, no final das contas, nós não deveríamos reconhecer que tanto o Céu como a Terra, e até mesmo a sociedade humana, não estão fora, mas sim, dentro de nós?

Como os cinco sentidos, responsáveis por esta percepção, e a consciência, gerada com base nesta percepção, estão voltados apenas para o mundo visível dos fenômenos, temos a tendência de julgar as pessoas com base nos critérios de bem e mal do plano terrestre. Nós não estaríamos sendo levados pela atuação de um mundo desordenado, onde entramos em conflito uns com os outros? E, devido a isso, não conseguimos pensar que o Paraíso existe dentro do nosso coração e muito menos pensar que o Plano de Deus já foi concluído no Mundo Espiritual, ou seja, dentro do nosso coração, que é o mundo do Sonen?

O mundo do Sonen, que é o coração, ou seja, a autoconsciência, que existe junto ao nosso corpo material na condição de receptáculo [da alma, da vontade divina], é responsável pelo mundo onde se realiza a etapa final da Criação, em outras palavras, pela parte mais externa da Criação realizada pelo Supremo Deus.

Esta é a noção de “EU” que percebemos constantemente.

A consciência [do Supremo Deus], enquanto espírito divino que existe junto ao nosso corpo espiritual, é responsável pelo mundo onde se realiza o início dessa Criação.

Podemos dizer que temos dentro de nós o início e o fim da Criação.

Fomos preparados para fazer constantemente, dentro de nós, o retorno e o intercâmbio com o “eu inicial” e o “eu final” junto com o ar que inspiramos e expiramos.

Nossa essência se encontra na partícula divina, que é o mundo inicial. Nela existe o que poderíamos chamar de a nossa “semente”. Esta “semente” não seria o Paraíso dentro de cada

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um de nós? Esse Paraíso não é um jardim limitado por fronteiras como geralmente o ser humano imagina, mas sim, uma dimensão eterna e ilimitada repleta de verdade e de amor.

Portanto, mesmo que nós não consigamos perceber o mundo dessa dimensão através de nossa autoconsciência atual, precisamos voltar continuamente nosso sentimento para o “eu inicial”, pois nele está a atuação do Paraíso que devemos herdar. Será que nós não deveríamos nos esforçar para inspirar o sopro da vida do Supremo Deus em meio ao ar que inspiramos e expiramos, junto com Meishu Sama?

Será que a realização do intercâmbio com o Supremo Deus desta forma não seria a prática básica para sermos utilizados na “Construção do Paraíso Terrestre”?

O Supremo Deus apiedou-se da humanidade, que inevitavelmente caminhava rumo à extinção, perdoando-a. Com a realização da “Transição da Era da Noite para a Era do Dia”, Ele se encontra presente no plano terrestre através da “Força Absoluta”, que consumou a divina obra de perdoar, purificar, salvar e dar nova vida a toda humanidade.

Ainda mais, sinto que Ele está procurando nos ensinar sobre a Obra que está realizando para nos treinar e criar como Seus “representantes”.

Será que o Supremo Deus não estaria atuando para que nós possamos perceber, com nosso corpo e nossa consciência, que tanto os acontecimentos próximos a nós como os diversos acontecimentos de âmbito mundial são obras Suas?

Ao nos fazer experimentar situações de destruição, o Supremo Deus não estaria nos treinando para que reconheçamos nelas Sua obra de construção e criação?

Será que Ele não está querendo receber, através de nós, a Obra que Ele próprio realizou, utilizando nosso corpo espiritual e material e todos os demais seres?

Por conseguinte, colocando em nosso peito a lembrança de nossos antepassados e muitas outras pessoas, precisamos anunciar para o nosso interior que a “Transição da Era da Noite para a Era do Dia” já se consumou e, ao mesmo tempo, por intermédio de Meishu Sama, entregar ao Supremo Deus a obra já realizada.

Aqui eu gostaria de falar um pouco sobre a questão de “entregar”.

É possível que estejamos selecionando o que vamos entregar, de acordo com nossa conveniência.

A cada instante surgem dentro de nós inúmeros pensamentos e sentimentos. Dentre os primeiros, não existem apenas os bons pensamentos, mas também os maus: “Estou preocupado,

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acho que não estou bem de saúde”, “Meu trabalho não vai bem por culpa daquela pessoa”, “Eles não me entendem”, “Por que será que aquela pessoa é tão cabeça dura e não muda nunca?”, “Por que será que eu sou tão azarado? Eu devo ter cometido muitos pecados”, entre outros. Revolta contra Deus, ódio, desprezo, julgamento e presunção ou, ao contrário, autodepreciação, são os vários tipos de pensamentos/sentimentos que surgem em nós.

Nesse momento, determino, segundo meus critérios, ou que estes sentimentos são naturais a qualquer pessoa ou que eu não posso pensar desta maneira. Assim, acabo guardando em meu coração coisas importantes que deveriam ter sido entregues e, deste modo, tenho a impressão de que estou cultivando as sementes da lamúria e da insatisfação.

Na verdade, o simples fato do nosso coração ficar preso a certas coisas gerando vários pensamentos já não seria uma prova de que Deus nos perdoou com seu grande amor, consumando assim, Sua divina obra com Sua força absoluta?

Seria melhor aceitar com gratidão o fato de Deus estar procurando receber Sua obra, exatamente agora, como manifestação de Sua glória.

Ao nos fazer saborear sensações que somente a pessoa que vivenciou certa experiência é capaz de sentir, levando-nos a vivenciá-las na prática e voltarmos nossa consciência a elas, Deus está nos ensinando a olhar para toda a humanidade através da ação de olharmos para os antepassados e para um grande número de pessoas com quem nos relacionamos.

Portanto, da mesma forma que Deus, com Seu ilimitado amor, olhou para mim e me salvou, eu devo me esforçar para receber, no Paraíso que existe dentro de mim, um grande número de pessoas, a começar pelos meus antepassados, todos os seres vivos e todos os elementos confiando-os ao Messias Meishu Sama e entregando-os ao Supremo Deus para que todos possam ser perdoados, purificados, salvos e contemplados com uma nova vida.

Deus conhece todos os nossos pensamentos e está presente em qualquer um deles.

Gostaria que todos tivessem o cuidado para não se apropriarem desses pensamentos, guardando-os em seu coração ao invés de devolvê-los a Deus. Isto acabaria interrompendo o fluxo de retorno a Deus, tornando-se um empecilho para Ele, gerando assim, sofrimento físico e espiritual para nós.

Ao invés disso, o que mais corresponde à Vontade Divina não seria lembrar que somos uma partícula divina ligada a Meishu Sama? Será que a partir dessa posição não seria ideal encararmos, como se fôssemos uma terceira pessoa, a real situação da nossa autoconsciência e comunicar a conclusão da “Transição da Era da Noite para a Era do Dia” aos nossos

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antepassados e demais pessoas que estão presentes na nossa autoconsciência, entregando-nos por completo ao Supremo Deus?

Certamente o Céu, a Terra e o mundo transbordarão de alegria quando nossos antepassados forem informados dessa bênção, a qual poderíamos chamar de Evangelho do Paraíso, e conseguirem retornar ao Supremo Deus onde se encontra Meishu Sama.

É essa alegria que eu gostaria de sentir, junto com os senhores, de corpo e alma.

Além do mais, quando dizemos “entregar”, temos a tendência de pensar em entregar como se estivéssemos jogando algo para bem longe de nós. Entretanto, como Meishu Sama e o Supremo Deus estão vivos dentro do meu “EU”, talvez seja melhor desejar cultivar o pensamento de que o local de entrega é sempre o centro do meu “EU”.

Baseando-se na atuação de um novo Paraíso que concretizou a “Transição da Era da Noite para a Era do Dia”, é importante dizer: “Utilize-me juntamente com as demais pessoas para partilhar as bênçãos divinas com toda a criação”.

Dessa forma, gostaria que todos nós trabalhássemos na dedicação de semear pela superfície terrestre a “semente” chamada Paraíso.

Deus recebe e utiliza este meu “eu do presente” que está sendo “entregue”. Isso acontece porque tudo está dentro do presente, determinado por cada um de nós.

Como nós medimos o fluir do tempo, determinamos os períodos e percebemos sua duração, acabamos separando o passado e o futuro do presente com expressões como “acontecimentos passados” ou “futuro que ainda está por vir”.

Porém, será que tanto o passado como o futuro não estariam ligados ininterruptamente dentro da linha do tempo?

Quem ri ou chora ao se lembrar de acontecimentos do passado não é o “eu do presente”? Quem pensa no futuro que está por vir, preocupa-se ou fica na expectativa também não é o “eu do presente”?

Da mesma forma que os antepassados estão vivos dentro do “eu do presente”, o passado também está ligado a este “eu do presente”.

Portanto, o “momento presente” é tudo para o “EU”.

Acredito que, se ao invés de continuarmos sem entregar, conseguirmos entregar a Deus tudo o que sentimos e pensamos no presente – inclusive pensamentos como “vou deixar para entregar

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depois que entender melhor” ou “um dia, mais tarde, entregarei” –, Ele certamente receberá tudo o que existe dentro do presente determinado por cada um de nós e concretizará Sua Vontade. Gostaria que todos tomassem cuidado para não deixar passar cada chance em que Deus nos ensina e nos faz sentir algo.

No início deste mês, foi celebrado o Culto de Agradecimento pela Colheita.

E, agora, estamos agradecendo todas as grandiosas bênçãos recebidas, refletindo sobre todos os acontecimentos e resultados alcançados durante o ano.

Podemos cultivar diversos produtos, colher seus frutos e oferecê-los a Deus. Porém, por mais que nós, seres humanos, nos esforcemos, nunca conseguiremos criar tais produtos. Todas as bênçãos da Grande Natureza também são preparadas por Deus. Será que, neste mundo, existe alguma coisa criada por nós, seres humanos? Todas as criações não teriam sido obras de Deus? Sendo assim, qual será o fruto mais importante para Deus dentro de tudo que Ele criou? Será que este fruto em questão não seríamos nós mesmos, ou seja, nossa autoconsciência?

Deus nos legou uma partícula divina, que é a nossa “semente”, que resultou no fruto chamado consciência.

Será que nosso dever não seria oferecer este fruto a Deus?

Gostaria que nos tornássemos a própria oferenda, um fruto que, oferecido a Deus, Ele se alegre e aprecie.

Com este objetivo, não deveríamos dedicar pedindo a Meishu Sama para sermos criados e educados mais e mais como filhos que correspondam ao sentimento de Deus?

Quando oferecemos a Deus os alimentos produzidos no campo ou relatamos os resultados alcançados com nosso esforço, deveríamos também entregar junto com estas oferendas nossa consciência, que está sendo criada e educada neste presente momento, para que ela seja recebida por Deus. Esta seria a verdadeira oferenda que Deus receberia de nós, não é?

Para encerrar, vou orar para que, com a chegada de mais um novo ano, a força e a luz ilimitada do Supremo Deus possam ser partilhadas a todos os seres vivos através de cada um dos senhores, unidos ao Messias Meishu Sama. Oro também para que seus dias sejam repletos de prosperidade.

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