ÍNDICE - 25/01/2007
Correio da Bahia (BA)... 2
Aqui Salvador...2
Anvisa interdita lotes de derivados de amendoim ...2
Correio do Povo (RS) ... 3
Geral...3
Sistema vai gerenciar remédios controlados ...3
O Estado de S.Paulo ... 4
Vida &...4
Vacina contra HPV já é aplicada ...4
Jornal de Brasília ... 6
Brasil ...6
País disponibiliza primeira vacina contra HPV ...6
Zero Hora (RS)... 7
Geral...7
Vacina contra HPV...7
Diário Catarinense (SC) ... 8
Geral...8
Vacina contra HPV chega à rede privada...8
Jornal de Santa Catarina (SC)... 9
Geral...9
Vacina contra HPV chega ao país ...9
Diário da Manhã (GO)...10
Cidades... 10
Alerta para epidemia... 10
Correio da Bahia (BA)
25/01/2007
Aqui SalvadorAnvisa interdita lotes de derivados de amendoim
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou anteontem quatro lotes de produtos derivados de amendoim, devido á presença de substâncias tóxicas produzidas pela presença de fungos. A medida foi publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira.
A interdição da Anvisa se aplica aos lotes nº 512/2 da Paçoca Rolha, marca Irlofil, do fabricante Irlofil Produtos Alimentícios (MG); nº4671 da Paçoca Rolha, marca Covizzi, fabricada pela Indústria de Doces Mirassol (SP); nº 2108 da Paçoca Rolha, marca Amendupã, produzida por Amendupã Produtos Alimentícios (SP); e o nº 2406 da Paçoca de Amendoim da marca Arangel, fabricada pela Aragel Alimentos (MG).
As medidas foram adotadas porque os produtos apresentavam teores de aflatoxinas superiores aos permitidos pela legislação brasileira. A substância, tida como cancerígena, é produzida pelo fungo Aspergillus flavus e o seu desenvolvimento se dá em condições adversas de armazenamento, como alta presença de umidade. A ocorrência é mais comum em produtos derivados do amendoim, alimento favorável à proliferação do mofo.
Anticoncepcional - A Anvisa determinou ainda a interdição cautelar por 90 dias do lote AK519 do medicamento contraceptivo Ciclovulon (etinilestradiol + noretisterona), em comprimido, fabricado pela empresa Sanval Comércio e Indústria. De acordo com o órgão, a medida foi tomada após denúncia de ineficácia do medicamento feita à Vigilância Sanitária do município de Pedras Altas (RS). Laudo emitido pelo Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (Incqs) indicou irregularidades no rótulo e dissolução de noretisterona abaixo do valor mínimo.
De roldão, a agência proibiu a venda de 19 lotes de agulhas hipodérmicas da marca Med Needle. Os produtos são fabricados na China pela empresa Jiangsu Xuyi K. Medical Corp e distribuídos no Brasil pela Eletro Light Comércio de Materiais Elétricos e Medgoldman Indústria e Comércio. A Vigilância Sanitária de Santa Catarina atestou diferenças entre os números de registro das embalagens primárias e secundárias, além de etiquetas sobrepostas nas embalagens secundárias, o que atesta irregularidade.
Correio do Povo (RS)
25/01/2007
GeralSistema vai gerenciar remédios controlados
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados foi apresentado ontem, em Brasília, aos coordenadores estaduais da Vigilância Sanitária. A estrutura foi criada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para captar e fornecer informações à rede de fiscalização sobre o consumo de produtos controlados, como remédios para emagrecer e antidepressivos. Um dos focos é a prescrição exagerada. O nome do profissional ficará no sistema e a Anvisa poderá adotar ações que coíbam essa prática.
O Estado de S.Paulo
25/01/2007
Vida &Vacina contra HPV já é aplicada
Pacientes pagam, em média, R$ 500 por dose
Adriana Dias Lopes
A primeira e única vacina aprovada contra o HPV, vírus responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegou ontem à rede privada de saúde do País. O preço final ao consumidor vai ficar em torno de R$ 500 por dose em clínicas e laboratórios de análise, mas ele pode subir em breve.
O valor é mais baixo do que previa o fabricante, o laboratório Merck. A idéia era de que a dose saísse da fábrica com valor próximo disso e que as clínicas a vendessem por até R$ 700. Há uma semana, no entanto, conforme adiantou o Estado no dia 19, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão do governo federal que estabelece os preços dos remédios no País, definiu o preço da dose: R$ 364,16.
O laboratório entrou com recurso contra o valor do governo e vai mantê-lo, mesmo com o produto no mercado - a Merck importou inicialmente 45 mil doses. "A referência de preço usada pelo governo foi o valor da vacina nos Estados Unidos (US$ 120), onde ela é fabricada. Não podemos vender pelo mesmo valor aqui", analisa diz João Sanches, diretor de Comunicação da Merck.
O fabricante estuda formas de facilitar o acesso da vacina ao consumidor com empresas reguladoras de crédito. Enquanto isso, algumas clínicas parcelam o valor da vacina. Marília Gimenez, de 23 anos, trainee de uma multinacional, tomou a primeira dose ontem na Clínica Cepidi e dividiu o preço. "Há dois meses estou atrás da liberação dessa vacina", diz Marília. "Sei o que é a doença, minha amiga tem HPV e não quero passar por isso."
Mesmo antes da chegada ao mercado, pacientes já faziam "fila" para comprar o produto. Nos laboratórios Delboni, 50 mulheres aguardavam a vacina. Por causa do preço, a encomenda na maioria dos centros será pela demanda. É remota a possibilidade de estoque. No Fleury, uma das maiores redes do País, a compra inicial será de cem doses.
A vacina Gardasil protege contra quatro tipos de HPV - dois deles oncogênicos (tipos 16 e 18), que respondem pelos casos de câncer de útero, e os tipos 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais. A aplicação é feita em três doses - a segunda é dada dois meses depois da primeira e a terceira, após seis meses da inicial. Estudos clínicos mostraram que ela imuniza mulheres de 9 a 26 anos - a eficácia em pacientes mais velhas está em teste. O tempo de proteção é de cinco anos. A vacina da Merck é vendida em 50 países.
Nos próximos meses, chegará outra vacina contra HPV ao mercado - ainda em análise nas agências reguladoras de saúde, incluindo o Brasil. É a Cervarix, do laboratório GlaxoSmithKline. Para mulheres de 10 a 55 anos, ela protege contra quatro tipos de HPV (16, 18, 31 e 45), todos oncogênicos.
A contaminação do HPV pode ocorrer em qualquer tipo de contato com a área genital, mesmo oral ou por manuseio. Os homens atuam como vetores da doença. Na maioria das vezes a infecção não tem sintomas. O vírus pode ser detectado pelo exame
papanicolau. Para 2006, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) esperava 20 mil novos casos de câncer de colo de útero no Brasil.
Jornal de Brasília
25/01/2007
BrasilPaís disponibiliza primeira vacina contra HPV
O Brasil dispõe desde esta quarta-feira da primeira vacina que previne o HPV (papilomavírus humanos) 6, 11, 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e 90% dos casos de verrugas genitais. Estudos clínicos apontaram até 100% de eficácia na vacina internacionalmente conhecida como Gardasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo do útero é uma doença responsável por cerca de quatro mil mortes por ano no País. Cada dose da vacina quadrivalente contra o HPV 6, 11, 16 e 18 é vendida pela Merck Sharp & Dohme ao mercado por R$ 364,16.
Zero Hora (RS)
25/01/2007
GeralVacina contra HPV
A primeira vacina aprovada contra o HPV, vírus responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegou ontem à rede privada de saúde do país. O preço final ficará em torno de R$ 500 por dose em clínicas e laboratórios de análise. O fabricante, a Merck, estuda formas de facilitar o acesso ao consumidor.
Diário Catarinense (SC)
25/01/2007
GeralVacina contra HPV chega à rede privada
A primeira e única vacina aprovada contra o HPV, vírus responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegou ontem à rede privada de saúde do país. O preço final ao consumidor vai ficar em torno de R$ 500 por dose em clínicas e laboratórios de análise, mas ele pode subir em breve.
O valor é mais baixo do que previa o fabricante, o laboratório Merck. A idéia era de que a dose saísse da fábrica com valor próximo disso e que as clínicas a vendessem por até R$ 700. Há uma semana, no entanto, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão do governo federal que estabelece os preços dos remédios no país, definiu o preço da dose: R$ 364,16.
O laboratório entrou com recurso contra o valor do governo e vai mantê-lo, mesmo com o produto no mercado a Merck importou inicialmente 45 mil doses.
A referência de preço usada pelo governo foi o valor da vacina nos Estados Unidos (US$ 120), onde ela é fabricada. Não podemos vender pelo mesmo valor aqui diz João Sanches, diretor de Comunicação da Merck.
O fabricante estuda formas de facilitar o acesso da vacina ao consumidor com empresas reguladoras de crédito. Enquanto isso, algumas clínicas parcelam o valor da vacina.
Mesmo antes da chegada ao mercado, pacientes já faziam "fila" para comprar o produto. Nos laboratórios Delboni, 50 mulheres aguardavam a vacina.
Por causa do preço, a encomenda na maioria dos centros será pela demanda. É remota a possibilidade de estoque. No Fleury, uma das maiores redes do país, a compra inicial será de cem doses.
A vacina Gardasil protege contra quatro tipos de HPV dois deles oncogênicos (tipos 16 e 18), que respondem pelos casos de câncer de útero, e os tipos 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas genitais.
A aplicação é feita em três doses a segunda é dada dois meses depois da primeira e a terceira, após seis meses da inicial.
Jornal de Santa Catarina (SC)
25/01/2007
GeralVacina contra HPV chega ao país
SÃO PAULO - A primeira e única vacina aprovada contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegou ontem à rede privada de saúde do país. O preço final ao consumidor será de R$ 500 por dose em clínicas e laboratórios de análise. Foram importadas 45 mil doses. A vacina Gardasil protege contra quatro tipos de HPV, dois deles que respondem pelos casos de câncer de útero e outros dois responsáveis por 90% das verrugas genitais. A aplicação é feita em três doses. O tempo de proteção é de cinco anos.
Diário da Manhã (GO)
25/01/2007
CidadesAlerta para epidemia
Governo está preocupado com casos de sarampo e rubéola em Estados vizinhos
Ana Carolina Sousa Da editoria de Cidades
A confirmação de uma epidemia de sarampo na Bahia e rubéola nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro deixa em alerta as autoridades sanitárias de Goiás. A recomendação é que pessoas que pretendem viajar para estes Estados tomem a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) em qualquer posto da rede pública de saúde.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), crianças a partir de 12 meses de vida, mu-lheres com até 49 anos e ho-mens com até 39 anos que não tenham cartão com registro devem ser imunizados.
As gestantes não podem tomar a vacina e mulheres vacinadas devem evitar a gravidez por 30 dias.
Depois de sete anos sem casos de sarampo, a Bahia enfrenta um surto da doença. Já foram confirmados 43 pessoas doentes e 54 casos sob suspeita de acordo com o Ministério da Saúde. Com a aproximação do carnaval, as viagens para o Nordeste aumentam e as autoridades de saúde estão alertando a população para que haja efetivamente a imunização.
Pouco mais de 180 mil doses da vacina tríplice viral está disponível em toda rede de saúde. "Caso venha a faltar, o governo federal disponibilizou para Goiás mais 50 mil doses", informa o secretário Estadual de Saúde, Cairo de Freitas.
Postos de vacinação serão instalados ainda nesta semana no aeroporto de Goiânia e rodoviárias das cidades. As barreiras de divisas do Estado foram reforçadas com material informativo. O secretário diz ainda que os profissionais de saúde estão sendo alertados quanto a identificação dos sintomas do sarampo, que podem ser facilmente confundidos com a dengue ou com a gripe.
Último caso - O último caso de rubéola em Goiás aconteceu recentemente, em 2006, quando uma pessoa esteva doente. Foi registrado também apenas um caso em 2005.
O surto de rubéola na cidade do Rio de Janeiro foi identificado em julho de 2006, mesmo período em que começou na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. O número de casos já chega a 811 nas duas cidades, segundo dados do Ministério da Saúde.
A vacina é recomendada pela SES especialmente para os grupos de risco, como profissionais de turismo, motoristas de táxi, ônibus, caminhoneiros interestaduais e profissionais do sexo. Quem já teve a doença ou foi imunizado não precisa passar pelo posto novamente. "A validade da vacina é por tempo indeterminado. E não tem ne-nhum problema vacinar mais de uma vez", diz Freitas.
Saiba mais sobre as doenças:
# O último caso de sarampo em Goiás foi em 1999. Desde o ano 2000, estima-se que o vírus não circule endemicamente em todo o Brasil. Até 2005, os casos da doença
que ocorreram foram relacionados direta ou indiretamente à importação do vírus. O resultado da análise do Laboratório Fiocruz indicou que o vírus encontrado na Bahia veio do Canadá, Europa ou África.
# A vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) é a medida de prevenção mais eficaz no combate do surto de qualquer uma das doenças. A primeira dose da vacina deve ser administrada a toda criança de um ano de idade e uma segunda dose àquelas de quatro a seis anos de idade.
# Sarampo - é uma doença viral e contagiosa. Os principais sintomas são marcas vermelhas na pele, febre alta, coriza, conjuntivite, tosse e falta de apetite. Durante o tratamento, os médicos costumam recomendar repouso, dieta equilibrada, antitérmicos, analgésicos e antibióticos.
# Rubéola - é uma doença infecciosa causada por vírus, que acomete crianças e adultos, embora esteja entre as que os médicos denominam como próprias da infância. Trata-se de doença benigna que causa febre, manchas tipo "urticária" na pele, que dura aproximadamente 3 dias e aumento de gânglios linfáticos (ínguas). É grave quando acomete mulheres grávidas, pois pode causar mal-formações no feto, sobretudo quando contamina gestantes no primeiro trimestre.