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Sexta-feira, 25 de Setembro de DESTAQUES

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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2015. . .

DESTAQUES

Correções no câmbio e nos juros amenizam perdas na Bovespa

Petrobras encerra contrato da Odebrecht

Compra do HSBC pelo Bradesco deve demorar

Dólar cai mais de 3% e fecha a R$ 3,99

BC pode usar reservas e Selic não sobe

Tesouro anuncia leilões de títulos

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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2015. . . Terça-feira, 20 de Maio de 2014.

FECHAMENTO ANTERIOR (24/09/2015)

A Bolsa brasileira fechou em baixa nesta quinta-feira. Segundo o analista Felipe P. Otero, da Ágora Corretora, “–Índice testa na região dos 44.330 pts deixando sinal de fundo nos 44.182 pts que se perdido mantem trajetória baixista rumo aos 42.749 pts. Do lado positivo o fechamento acima dos 45.571 poderia tentar marcar sinal de fundo para voltar a testar região dos 46.470 e depois sua MME de 21 em 46.845 pts.”

BOLSAS INTERNACIONAIS

Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos %

Dow Jones 17,826.30 -1,54 Euro 3,701.90 +0,76 CAC 40 5,164.94 +0,42 S&P 500 2,081.18 -1,13 FTSE 100 7,041.73 +0,67 Shangai 4,217.08 -1,64

Nasdaq 4,931.81 -1,52 DAX 11,871.12 +0,29 Nikkei 19,634.49 -0,09

AGENDA

11:00 – Michigan Sentiment

BAIXA -0,11 MÍNIMA 44.182 ABERTURA 45.339 MÁXIMA 45.571

FECHAMENTO 45.340 VOLUME 7.245.820.652

MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO %

USIM5 R$ 3,54 6,94 RUMO3 R$ 6,03 -3,67 HGTX3 R$ 14,02 3,39 FIBR3 R$ 55,95 -3,20 GGBR4 R$ 6,10 3,38 EMBR3 R$ 25,25 -2,92 CSNA3 R$ 4,20 3,19 SBSP3 R$ 15,20 -2,87 ECOR3 R$ 5,72 3,06 SUZB5 R$18,83 -2,43

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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2015. . . Terça-feira, 20 de Maio de 2014.

CORREÇÕES NO CÂMBIO E NOS JUROS AMENIZAM PERDAS

NA BOVESPA

A bolsa brasileira chegou ao seu quinto pregão seguido de baixa nesta quinta-feira, mas o recuo foi bem mais ameno do que nos últimos dias. O Ibovespa operou em alta por alguns momentos, com investidores corrigindo excessos e aproveitando pechinchas. O mercado de ações sofreu forte influência das movimentações coordenadas do Banco Central e do Tesouro Nacional nos mercados de câmbio e títulos públicos para conter a especulação e reduzir a aversão ao risco. Pela primeira vez nesta semana, o noticiário político não foi o principal tema nas mesas de operações, embora os investidores continuem acompanhando os desdobramentos da crise em Brasília. Devido ao impasse com o PMDB na escolha de nomes e das pastas que o partido terá direito, a presidente Dilma Rousseff adiou o anúncio da reforma ministerial para a próxima terça-feira. O Ibovespa fechou em baixa de 0,11%. O Tesouro Nacional anunciou à tarde leilões diários de recompra de NTNF e também um leilão extraordinário de LFT. Mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a estratégia da política monetária é de “manutenção da Selic por período suficientemente prolongado” e que o Banco Central dispõe de instrumentos para conter o avanço do dólar. As declarações de Tombini e a iniciativa do Tesouro provocaram forte reversão nas posições de câmbio e juros, aliviando o movimento especulativo sobre o real e favorecendo a recuperação da Bovespa.

PETROBRAS ENCERRA CONTRATO DA ODEBRECHT

A Petrobras encerrou o contrato de afretamento e operação com a Odebrecht Óleo e Gás envolvendo a sonda de perfuração ODN Tay IV. Situada na Bacia de Campos (RJ), a sonda começou as operações em 2012, com contrato previsto até 2019. Esse foi o terceiro contrato de afretamento com encerramento antecipado pela petroleira esta semana, e acendeu sinal de alerta para os negócios da subsidiária do grupo Odebrecht, alertou, em relatório, o Bank of America Merrill Lynch (BofA). A Odebrecht Óleo e Gás vem conversando com detentores dos "bonds" para esclarecer a situação. Segundo as fontes, a empresa tem 90 dias para tentar restabelecer o contrato com a Petrobras ou chegar a um acordo com os credores. A empresa está em fase de contratação de uma instituição financeira para assessorá-la no processo. Na segunda-feira, a Ultrapetrol, que opera embarcações de transporte e apoio à exploração de petróleo, informou que recebeu pedido da Petrobras para o encerramento antecipado do contrato de três embarcações de apoio à plataformas (PSV, na sigla em inglês). Segundo a empresa com sede nas Bahamas, a estatal solicitou encerramento de contrato das PSVs UP Amber, UP Pearl e UP Esmeralda. As três operavam sem bandeira brasileira. A norueguesa Siem Offshore anunciou que recebeu da Petrobras o pedido de encerramento antecipado de contrato da embarcação Siem Carrier. Esse movimento não é novidade. Em abril, a Petrobras anunciou encerramento de contrato de afretamento e serviços de cinco navios plataforma do grupo Schahin, que já enfrentava cenário adverso. Na época, a Schahin Engenharia, que faz parte do grupo, também foi citada como suspeita de participar de cartel de companhias acusadas de corrupção, nas investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Assim, em abril, o grupo acabou por entrar com pedido de recuperação judicial. A Petrobras informou que vem cumprindo seus contratos "na forma como celebrados". A Odebrecht Óleo e Gás informou ter recebido notificação de rescisão na terça-feira. A empresa detalhou que, no momento, analisa os termos da decisão, para avaliar seu posicionamento. Servirá de parâmetro para outros fornecedores, que também podem passar pela mesma situação, nas próximas semanas. O banco notou que, recentemente, a petroleira tem efetuado negociações duras com parceiros, e vem tentando reduzir preços de aluguel de sondas e outros serviços. Pelo menos uma agência de classificação de risco já antecipava o cancelamento do contrato.

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COMPRA DO HSBC PELO BRADESCO DEVE DEMORAR

As aprovações para a compra do HSBC pelo Bradesco devem demorar mais alguns meses, de acordo com Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco. "O processo está em trânsito. Vamos aguardar as autorizações. Ainda não saiu nenhuma, nem era a expectativa. Deve levar mais alguns meses", afirmou o executivo, em conversa com jornalistas, após evento de premiação em São Paulo, na noite de quinta-feira, 24. Sobre a possibilidade de as autorizações saírem ainda este ano, o executivo afirmou que é preciso respeitar o prazo das autoridades. O Bradesco anunciou a compra do HSBC no mês passado por US$ 5,2 bilhões depois de meses de negociações em um processo que envolveu vários bancos na disputa. Dentre os grandes, o Santander também foi para a reta final e o Itaú Unibanco chegou a fazer uma oferta não-vinculante (que não obriga a compra do ativo pelo preço ofertado) pelo HSBC, mas não seguiu adiante. A perda de selo de bom pagador do Brasil pela agência de classificação de risco S&P trouxe uma expansão na consciência naquilo que deve ser feito no país, na opinião de Trabuco. "Esse fato provocou uma expansão da consciência e isso é saudável", avaliou. Segundo o executivo, o governo está conseguindo uma agenda de equacionamento do equilíbrio fiscal e também da economia brasileira.

DÓLAR CAI MAIS DE 3% E FECHA A R$ 3,99

Uma ação coordenada do Banco Central e do Tesouro Nacional ajudou a normalizar a liquidez nos mercados e quebrar a dinâmica de alta do dólar e dos juros futuros. O anúncio de leilões de compra de títulos públicos e as declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária tem instrumentos para intervir e está disposta a usá-los se necessário contribuíram para um desmonte de posições que levaram o dólar a fechar abaixo de R$ 4. Assim, o dólar comercial recuou 3,71% e fechou a R$ 3,9916, depois de ter atingido a máxima de R$ 4,2484 no início do pregão. O movimento de correção começou no mercado de juros e levou ao desmonte das posições de proteção no dólar futuro. O Tesouro Nacional anunciou um programa de intervenção no mercado de títulos públicos, que tem por objetivo conter a forte volatilidade dos juros futuros observada nos últimos dias. O Tesouro fará operações diárias de compra e de venda de NTNFs entre os dias 25/9/2015 e 2/10/2015, com o objetivo de garantir referência de preço aos papéis e também oferecer uma porta de saída àqueles que têm perda com os papéis em carteira. Com a notícia, as taxas de juros futuros desaceleraram, o que repercutiu no mercado de câmbio.

BC PODE USAR RESERVAS E SELIC NÃO SOBE

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, indicou que considera a opção de vender reservas internacionais para "garantir que o mercado de câmbio funcione de forma eficaz" e manteve a estratégia de manutenção da taxa de juros em 14,25% ao ano por um bom tempo, a despeito da piora no cenário inflacionário provocado pela crise fiscal. A decisão do governo e do próprio Tombini partiu de um diagnóstico de que o mercado estava perdido e não organizado. A avaliação inicial é que a estratégia funcionou e o governo conseguiu conter parte da volatilidade; a falta de parâmetros tem sido o principal motivo por trás dos movimentos considerados excessivos de altas nas taxas de juros e no dólar. O governo não aceita a tese de que há um movimento especulativo em torno da moeda americana. A visão dos economistas do governo é a de que a volatilidade ficou tão grande que se perderam parâmetros mínimos de preços. O relatório projeta inflação de 5,3% em 2016, ano que se tornou alvo principal da política monetária, acima do centro da meta, de 4,5%. Os exercícios usam como hipótese a cotação do dólar em R$ 3,90 vigente na data de corte de sua redação, no dia

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18, e certamente projetariam uma inflação ainda mais alta com a cotação do dólar superior a R$ 4,00 dos últimos dias. Tombini também renovou a estratégia de manter a Selic estável por um período de tempo suficientemente prolongado, num momento em que, devido à crise fiscal, o mercado já embutia uma alta de cerca de três pontos percentuais. No relatório, o BC trabalha com a hipótese de cumprimento da meta de superávit primário de 0,15% do PIB em 2015 e de 0,7% do PIB em 2016 e renova o discurso de que a política se desloca para a zona de neutralidade, com chances de se tornar contracionista.

TESOURO ANUNCIA LEILÕES DE TÍTULOS

O Tesouro Nacional anunciou um programa de intervenção no mercado de títulos públicos, que tem por objetivo conter a forte volatilidade dos juros futuros observada nos últimos dias. O Tesouro fará operações diárias de compra e de venda de NTNFs entre os dias 25/9/2015 e 2/10/2015, com o objetivo de garantir referência de preço aos papéis e também oferecer uma porta de saída àqueles que têm perda com os papéis em carteira. Amanhã, o Tesouro se disporá a recomprar até 1 milhão de NTNFs dos vencimentos 2017, 2018, 2019, 2021, 2023 e 2025. Também ofertará até 150 mil papéis dos mesmos vencimentos. Dentro dessa estratégia, o Tesouro ofertará, na próxima terça-feira, LFTs com vencimento em 1/9/2021, em leilão extraordinário. Já o leilão tradicional de prefixados (LTNs e NTNFs) programado para a quinta-feira foi suspenso. Em reação ao anúncio, os juros futuros ampliaram a queda, depois de terem atingido, pela manhã, o limite máximo de oscilação. No encerramento dos negócios, o DI janeiro/2017 era negociado a 15,80%, depois de ter alcançado o patamar de 17,27%. Hoje, o Tesouro recomprou 876 mil NTNFs, sendo 860 mil do vencimento 2021 e 16 mil de 2025. O leilão foi fundamental para conter a escalada das taxas no mercado futuro, onde alguns contratos chegaram a atingir o limite máximo de oscilação das taxas permitido pela BM&F. A operação foi uma alternativa de saída para os investidores que estão amargando perdas em suas posições nos papéis, em um momento em que o mercado todo caminha numa única direção, a da venda dos títulos.

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EQUIPE ECONÔMICA

Diego Ramiro Fábio Biral Lourenço Neto Mladen Dragosavac

INFORMAÇÕES

Bloomberg Brasil Econômico BM&FBOVESPA Exame Reuters Valor Econômico

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