• Nenhum resultado encontrado

utilização de dióxido de silício (E 551) em nitrato de potássio (E 252) ( 1 )... 3

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "utilização de dióxido de silício (E 551) em nitrato de potássio (E 252) ( 1 )... 3"

Copied!
76
0
0

Texto

(1)

II Atos não legislativos

REGULAMENTOS

Regulamento (UE) 2017/1270 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que altera o anexo II do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito à

utilização de carbonato de potássio (E 501) em frutas e produtos hortícolas, descascados, cortados e ralados (1) ... 1 Regulamento (UE) 2017/1271 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que altera o anexo III do

Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito à

utilização de dióxido de silício (E 551) em nitrato de potássio (E 252) (1) ... 3 Regulamento de Execução (UE) 2017/1272 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que

estabelece os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 a determinados regimes de apoio direto previstos no Regulamento (UE) n.o 1307/2013 do Parlamento Europeu e do

Conselho ... 5 ★ Regulamento de Execução (UE) 2017/1273 da Comissão, de 14 de julho 2017, que aprova

o cloro ativo libertado por hipoclorito de sódio como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 1, 2, 3, 4 e 5 (1) ... 13 Regulamento de Execução (UE) 2017/1274 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que aprova

o cloro ativo libertado por hipoclorito de cálcio como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3, 4 e 5 (1) ... 17 Regulamento de Execução (UE) 2017/1275 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que aprova

o cloro ativo libertado por cloro como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 2 e 5 (1) ... 21 Regulamento de Execução (UE) 2017/1276 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que aprova

o ácido peracético produzido a partir de tetra-acetiletilenodiamina e percarbonato de sódio como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3 e 4 (1) 24 Regulamento de Execução (UE) 2017/1277 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que aprova

a 2-octil-isotiazol-3(2H)-ona como substância ativa para utilização em produtos biocidas do tipo 8 (1) ... 27 Edição em língua portuguesa Índice

PT

Jornal Oficial

da União Europeia

Os atos cujos títulos são impressos em tipo fino são atos de gestão corrente adotados no âmbito da política agrícola e que têm, em geral, um período de validade limitado.

Os atos cujos títulos são impressos em tipo negro e precedidos de um asterisco são todos os restantes.

L 184

Legislação

60.o ano

15 de julho de 2017

(1) Texto relevante para efeitos do EEE. (continua no verso da capa)

★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★★ PT

(2)

Regulamento de Execução (UE) 2017/1278 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que aprova a 2-metilisotiazol-3(2H)-ona como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas do tipo 11 (1) ... 30

DIRETIVAS

Diretiva de Execução (UE) 2017/1279 da Comissão, de 14 de julho de 2017, que altera os anexos I a V da Diretiva 2000/29/CE do Conselho relativa às medidas de proteção contra a introdução na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no interior da Comunidade ... 33

DECISÕES

Decisão (PESC) 2017/1280 do Comité Político e de Segurança, de 11 de julho de 2017, que prorroga o mandato do chefe de missão da Missão de Assistência Fronteiriça da União Europeia para o Posto de Passagem de Rafa (EU BAM Rafa) (EU BAM Rafa/1/2017) ... 63 Decisão de Execução (UE) 2017/1281 da Comissão, de 13 de julho de 2017, que autoriza

a colocação no mercado de L-ergotioneina como novo ingrediente alimentar, nos termos do Regulamento (CE) n.o 258/97 do Parlamento Europeu e do Conselho [notificada com o número C(2017) 4844] ... 65

Decisão de Execução (UE) 2017/1282 da Comissão, de 14 de julho de 2017, relativa à não aprovação da 2-metil-1,2-benzisotiazol-3(2H)-ona como substância ativa para utilização em produtos biocidas do tipo 13 (1) ... 69

(3)

II

(Atos não legislativos)

REGULAMENTOS

REGULAMENTO (UE) 2017/1270 DA COMISSÃO de 14 de julho de 2017

que altera o anexo II do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho

no que diz respeito à utilização de carbonato de potássio (E 501) em frutas e produtos hortícolas, descascados, cortados e ralados

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, relativo aos aditivos alimentares (1), nomeadamente o artigo 10.o, n.o 3,

Considerando o seguinte:

(1) O anexo II do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 estabelece uma lista da União dos aditivos alimentares autorizados para utilização nos géneros alimentícios e as respetivas condições de utilização.

(2) A lista da União de aditivos alimentares pode ser atualizada em conformidade com o procedimento comum a que se refere o artigo 3.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 1331/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho (2), quer por iniciativa da Comissão, quer na sequência de um pedido.

(3) Em 15 de outubro de 2015, foi apresentado um pedido de autorização relativo à utilização de carbonato de potássio (E 501) em frutas e produtos hortícolas, descascados, cortados e ralados, e o mesmo foi transmitido aos Estados-Membros ao abrigo do artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 1331/2008.

(4) No decurso da preparação de frutas e produtos hortícolas frescos cortados, a atividade enzimática pode conduzir a uma perda de qualidade dos produtos, como o acastanhamento e perdas estruturais, assim como ao desperdício de alimentos. Para evitar o acastanhamento, pode usar-se ácido ascórbico (E 300). No entanto, o ácido ascórbico tem tendência para destruir os tecidos celulares, conduzindo ao amolecimento e à descoloração das frutas e dos produtos hortícolas decorridos alguns dias. O recurso ao carbonato de potássio (E 501) proporciona uma proteção mais eficiente contra o acastanhamento dado que atua como estabilizador e regulador de acidez e minimiza a danificação dos tecidos provocada pelo ácido ascórbico.

(5) O Comité Científico da Alimentação Humana estabeleceu uma DDA (dose diária admissível) de grupo a um nível «não especificado» para os carbonatos (3), o que implica que não representam um perigo para a saúde quando usados aos níveis necessários para alcançar o efeito tecnológico desejado.

(6) Nos termos do artigo 3.o, n.o 2, do Regulamento (CE) n.o 1331/2008, a Comissão deve solicitar o parecer da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos («Autoridade») a fim de atualizar a lista da União de aditivos alimentares estabelecida no anexo II do Regulamento (CE) n.o 1333/2008, salvo se a atualização em

15.7.2017 PT Jornal Oficial da União Europeia L 184/1

(1) JO L 354 de 31.12.2008, p. 16.

(2) Regulamento (CE) n.o 1331/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, que estabelece um procedimento

de autorização comum aplicável a aditivos alimentares, enzimas alimentares e aromas alimentares (JO L 354 de 31.12.2008, p. 1). (3) Relatório do Comité Científico da Alimentação Humana, vigésima quinta série, 1990.

(4)

questão não for suscetível de afetar a saúde humana. Uma vez que a autorização da utilização do carbonato de potássio (E 501) como estabilizador e regulador de acidez em frutas e produtos hortícolas, descascados, cortados e ralados, constitui uma atualização dessa lista que não é suscetível de afetar a saúde humana, não é necessário solicitar o parecer da Autoridade.

(7) Por conseguinte, é adequado autorizar a utilização de carbonato de potássio (E 501) como estabilizador e regulador de acidez na categoria de géneros alimentícios 04.1.2, «Frutas e produtos hortícolas, descascados, cortados e ralados» no anexo II do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 a um nível quantum satis. A fim de assegurar que o consumidor é informado deste tratamento, a utilização do carbonato de potássio (E 501) deve restringir-se a frutas e produtos hortícolas não transformados, refrigerados, pré-embalados e prontos a consumir e a batata não transformada e descascada pré-embalada.

(8) O anexo II do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 deve, pois, ser alterado em conformidade.

(9) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente dos Vegetais, Animais e Alimentos para Consumo Humano e Animal,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O anexo II do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 é alterado em conformidade com o anexo do presente regulamento.

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 14 de julho de 2017.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

ANEXO

Na parte E do anexo II do Regulamento (CE) n.o 1333/2008, na categoria de géneros alimentícios 04.1.2, «Frutas e produtos hortícolas, descascados, cortados e ralados», é aditada a seguinte entrada antes das notas de rodapé:

«E 501 Carbonato de potássio Quantum satis Unicamente frutas e produtos hortícolas não transformados, refrigerados, pré-embalados e prontos a consumir e batata não transformada e descascada pré-embalada».

15.7.2017

(5)

REGULAMENTO (UE) 2017/1271 DA COMISSÃO de 14 de julho de 2017

que altera o anexo III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho

no que diz respeito à utilização de dióxido de silício (E 551) em nitrato de potássio (E 252) (Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, relativo aos aditivos alimentares (1), nomeadamente o artigo 10.o, n.o 3,

Considerando o seguinte:

(1) O anexo III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 estabelece uma lista da União de aditivos alimentares autorizados para utilização nos aditivos alimentares, enzimas alimentares, aromas alimentares e nutrientes e suas condições de utilização.

(2) A lista da União de aditivos alimentares pode ser atualizada em conformidade com o procedimento comum a que se refere o artigo 3.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 1331/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho (2), quer por iniciativa da Comissão, quer na sequência de um pedido.

(3) Em 7 de julho de 2016, foi apresentado e disponibilizado aos Estados-Membros, nos termos do artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 1331/2008, um pedido de autorização para a utilização de dióxido de silício (E 551) como antiaglomerante adicionado a nitrato de potássio (E 252).

(4) Quando armazenado, o nitrato de potássio (E 252) mostra uma forte tendência aglomerante que limita a sua utilização na transformação de géneros alimentícios. Por conseguinte, é necessário um antiaglomerante para assegurar a fluidez e a dosagem correta deste aditivo. O requerente demonstrou que os antiaglomerantes autorizados para o nitrato de potássio (E 252) não são eficientes ou podem conduzir a alterações indesejáveis do pH, perturbando a transformação dos alimentos. Pelo contrário, o dióxido de silício (E 551) é comprovadamente eficiente e não reage com os alimentos nem influencia a transformação posterior dos mesmos.

(5) O Comité Científico da Alimentação Humana estabeleceu uma DDA (dose diária admissível) de grupo «não especificada» para o dióxido de silício (E 551) e certos silicatos (ou seja, silicatos de sódio, potássio, cálcio e magnésio) quando utilizados como antiaglomerantes (3). Tal significa que o dióxido de silício (E 551) não representa um perigo para a saúde quando utilizado nos níveis necessários para alcançar o efeito tecnológico desejado. A exposição adicional dos consumidores ao dióxido de silício (E 551) quando utilizado como antiaglo­ merante em nitrato de potássio (E 252) continuaria a ser limitada.

(6) Nos termos do artigo 3.o, n.o 2, do Regulamento (CE) n.o 1331/2008, a Comissão deve solicitar o parecer da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos («Autoridade») a fim de atualizar a lista da União de aditivos alimentares estabelecida no anexo III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008, salvo se a atualização em questão não for suscetível de afetar a saúde humana.

(7) Uma vez que a autorização da utilização de dióxido de silício (E 551) em nitrato de potássio (E 252) constitui uma atualização dessa lista que não é suscetível de afetar a saúde humana, não é necessário solicitar o parecer da Autoridade.

(8) Assim sendo, é oportuno autorizar a utilização de dióxido de silício (E 551) como antiaglomerante em nitrato de potássio (E 252).

(9) O anexo III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 deve, portanto, ser alterado em conformidade.

(10) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente dos Vegetais, Animais e Alimentos para Consumo Humano e Animal,

15.7.2017 PT Jornal Oficial da União Europeia L 184/3

(1) JO L 354 de 31.12.2008, p. 16.

(2) Regulamento (CE) n.o 1331/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, que estabelece um procedimento

de autorização comum aplicável a aditivos alimentares, enzimas alimentares e aromas alimentares (JO L 354 de 31.12.2008, p. 1). (3) Relatório do Comité Científico da Alimentação Humana, vigésima quinta série, 1990.

(6)

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O anexo III do Regulamento (CE) n.o 1333/2008 é alterado em conformidade com o anexo do presente regulamento.

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 14 de julho de 2017.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

ANEXO

No anexo III, parte 2, do Regulamento (CE) n.o 1333/2008, é inserida a seguinte entrada após a última entrada relativa ao aditivo alimentar E 551, dióxido de silício:

«E 551 Dióxido de silício 10 000 mg/kg na preparação E 252 Nitrato de potássio»

15.7.2017

(7)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/1272 DA COMISSÃO de 14 de julho de 2017

que estabelece os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 a determinados regimes de apoio direto previstos no Regulamento (UE) n.o 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.o 1307/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece regras para os pagamentos diretos aos agricultores ao abrigo de regimes de apoio no âmbito da política agrícola comum e que revoga o Regulamento (CE) n.o 637/2008 do Conselho e o Regulamento (CE) n.o 73/2009 do Conselho (1), nomeadamente o artigo 22.o, n.o 1, o artigo 36.o, n.o 4, o artigo 42.o, n.o 2, o artigo 47.o, n.o 3, o artigo 49.o, n.o 2, o artigo 51.o, n.o 4, e o artigo 53.o, n.o 7,

Considerando o seguinte:

(1) A Comissão deve fixar para 2017, para cada Estado-Membro que aplique o regime de pagamento de base previsto no título III, capítulo 1, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, o limite máximo nacional anual a que se refere o artigo 22.o, n.o 1, desse regulamento, deduzindo do limite máximo nacional anual fixado no anexo II do mesmo regulamento os limites máximos fixados nos termos dos artigos 42.o, 47.o, 49.o, 51.o e 53.o do referido regulamento. Em conformidade com o artigo 22.o, n.o 2, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, devem ser tidos em conta todos os aumentos aplicados pelos Estados-Membros ao abrigo dessa disposição.

(2) A Comissão deve fixar para 2017, para cada Estado-Membro que aplique o regime de pagamento único por superfície previsto no título III, capítulo 1, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, o limite máximo nacional anual a que se refere o artigo 36.o, n.o 4, desse regulamento, deduzindo do limite máximo nacional anual fixado no anexo II do mesmo regulamento os limites máximos fixados nos termos dos artigos 42.o, 47.o, 49.o, 51.o e 53.o do referido regulamento.

(3) A Comissão deve fixar para 2017, para cada Estado-Membro que conceda o pagamento redistributivo previsto no título III, capítulo 2, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, o limite máximo nacional anual a que se refere o artigo 42.o, n.o 2, desse regulamento, com base na percentagem notificada pelo Estado-Membro em questão nos termos do artigo 42.o, n.o 1, do referido regulamento.

(4) Os limites máximos nacionais anuais, a que se refere o artigo 47.o, n.o 3, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, do pagamento relativo a práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente, previsto no título III, capítulo 3, desse regulamento, devem ser calculados, para 2017, de acordo com o artigo 47.o, n.o 1, do mesmo regulamento, ascendendo a 30 % do limite máximo nacional do Estado-Membro em questão, fixado no anexo II do referido regulamento.

(5) A Comissão deve fixar para 2017, para cada Estado-Membro que conceda o pagamento para zonas com condicionantes naturais, previsto no título III, capítulo 4, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, os limites máximos nacionais anuais a que se refere o artigo 49.o, n.o 2, desse regulamento, com base na percentagem notificada pelo Estado-Membro em questão nos termos do artigo 49.o, n.o 1, do referido regulamento.

(6) A Comissão deve fixar para 2017 os limites máximos nacionais anuais, a que se refere o artigo 51.o, n.o 4, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, do pagamento para os jovens agricultores previsto no título III, capítulo 5, desse regulamento, com base na percentagem notificada por cada Estado-Membro nos termos do artigo 51.o, n.o 1, do mesmo regulamento, a qual não pode exceder 2 % do limite máximo anual fixado no anexo II do referido regulamento.

(7) Caso o montante total do pagamento para os jovens agricultores requerido em 2017 num Estado-Membro exceda o limite máximo fixado nos termos do artigo 51.o, n.o 4, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013 para esse Estado-Membro, a diferença tem de ser financiada pelo Estado-Membro em conformidade com o artigo 51.o, n.o 2, do mesmo regulamento, respeitando o montante máximo previsto no artigo 51.o, n.o 1, do referido regulamento. Por motivos de clareza, convém fixar esse montante máximo para cada Estado-Membro.

15.7.2017 PT Jornal Oficial da União Europeia L 184/5

(8)

(8) A Comissão deve fixar para 2017, para cada Estado-Membro que conceda o apoio associado voluntário previsto no título IV, capítulo 1, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, os limites máximos nacionais anuais a que se refere o artigo 53.o, n.o 7, desse regulamento, com base na percentagem notificada pelo Estado-Membro em questão nos termos do artigo 54.o, n.o 1, do referido regulamento.

(9) No que diz respeito a 2017, a aplicação dos regimes de apoio direto previstos no Regulamento (UE) n.o 1307/2013 começou a 1 de janeiro de 2017. Por razões de coerência entre a aplicabilidade desse regulamento durante o exercício de 2017 e a aplicabilidade dos limites máximos orçamentais correspondentes, o presente regulamento deve ser aplicável com efeitos retroativos àquela data.

(10) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité dos Pagamentos Diretos,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

1. Os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 ao regime de pagamento de base, a que se refere o artigo 22.o, n.o 1, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, são fixados no anexo, ponto I, do presente regulamento. 2. Os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 ao regime de pagamento único por superfície, a que se refere o artigo 36.o, n.o 4, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, são fixados no anexo, ponto II, do presente regulamento. 3. Os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 ao pagamento redistributivo, a que se refere o artigo 42.o, n.o 2, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, são fixados no anexo, ponto III, do presente regulamento.

4. Os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 ao pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente, a que se refere o artigo 47.o, n.o 3, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, são fixados no anexo, ponto IV, do presente regulamento.

5. Os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 ao pagamento para zonas com condicionantes naturais, a que se refere o artigo 49.o, n.o 2, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, são fixados no anexo, ponto V, do presente regulamento.

6. Os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 ao pagamento para os jovens agricultores, a que se refere o artigo 51.o, n.o 4, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, são fixados no anexo, ponto VI, do presente regulamento. 7. Os montantes máximos aplicáveis em 2017 ao pagamento para os jovens agricultores, a que se refere o artigo 51.o, n.o 1, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, são fixados no anexo, ponto VII, do presente regulamento. 8. Os limites máximos orçamentais aplicáveis em 2017 ao apoio associado voluntário, a que se refere o artigo 53.o, n.o 7, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013, são fixados no anexo, ponto VIII, do presente regulamento.

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no sétimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2017.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 14 de julho de 2017.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

15.7.2017

(9)

ANEXO

I. Limites máximos nacionais anuais aplicáveis ao regime de pagamento de base a que se refere o artigo 22.o,

n.o 1, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013 (milhares de EUR) Ano civil 2017 Bélgica 222 198 Dinamarca 553 021 Alemanha 3 022 776 Irlanda 826 181 Grécia 1 129 245 Espanha 2 826 613 França 3 185 167 Croácia 108 746 Itália 2 245 528 Luxemburgo 22 779 Malta 648 Países Baixos 504 278 Áustria 470 393 Portugal 274 189 Eslovénia 73 619 Finlândia 262 269 Suécia 401 863 Reino Unido 2 112 701

II. Limites máximos nacionais anuais aplicáveis ao regime de pagamento único por superfície a que se refere o artigo 36.o, n.o 4, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013

(milhares de EUR) Ano civil 2017 Bulgária 379 042 República Checa 462 074 Estónia 80 043 Chipre 30 396 Letónia 123 537 Lituânia 180 990

(10)

(milhares de EUR) Ano civil 2017 Hungria 733 351 Polónia 1 559 217 Roménia 919 141 Eslováquia 252 841

III. Limites máximos nacionais anuais aplicáveis ao pagamento redistributivo a que se refere o artigo 42.o, n.o 2,

do Regulamento (UE) n.o 1307/2013 (milhares de EUR) Ano civil 2017 Bélgica 47 460 Bulgária 55 922 Alemanha 339 366 França 723 902 Croácia 24 113 Lituânia 70 061 Polónia 289 802 Portugal 16 298 Roménia 97 072 Reino Unido 48 599

IV. Limites máximos nacionais anuais aplicáveis ao pagamento relativo a práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente a que se refere o artigo 47.o, n.o 3, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013

(milhares de EUR) Ano civil 2017 Bélgica 150 629 Bulgária 237 968 República Checa 252 960 Dinamarca 250 437 Alemanha 1 454 424 Estónia 37 111 Irlanda 363 570 Grécia 562 899 Espanha 1 460 000 França 2 171 705 15.7.2017

(11)

(milhares de EUR) Ano civil 2017 Croácia 72 338 Itália 1 139 862 Chipre 14 900 Letónia 69 129 Lituânia 140 121 Luxemburgo 10 046 Hungria 402 940 Malta 1 573 Países Baixos 217 309 Áustria 207 526 Polónia 1 023 556 Portugal 174 617 Roménia 540 401 Eslovénia 40 801 Eslováquia 133 391 Finlândia 157 048 Suécia 209 303 Reino Unido 955 896

V. Limites máximos nacionais anuais aplicáveis ao pagamento para zonas com condicionantes naturais a que se refere o artigo 49.o, n.o 2, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013

(milhares de EUR)

Ano civil 2017

Dinamarca 2 857

Eslovénia 2 149

VI. Limites máximos nacionais anuais aplicáveis ao pagamento para os jovens agricultores a que se refere o artigo 51.o, n.o 4, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013

(milhares de EUR) Ano civil 2017 Bélgica 8 367 Bulgária 1 310 República Checa 1 686 Dinamarca 4 341 Alemanha 48 481

(12)

(milhares de EUR) Ano civil 2017 Estónia 408 Irlanda 24 238 Grécia 37 527 Espanha 97 333 França 72 390 Croácia 4 823 Itália 37 995 Chipre 397 Letónia 3 200 Lituânia 5 838 Luxemburgo 502 Hungria 5 373 Malta 21 Países Baixos 14 487 Áustria 13 835 Polónia 34 119 Portugal 11 641 Roménia 18 013 Eslovénia 2 040 Eslováquia 604 Finlândia 5 235 Suécia 10 465 Reino Unido 16 308

VII. Montantes máximos do pagamento para os jovens agricultores a que se refere o artigo 51.o, n.o 1, do

Regulamento (UE) n.o 1307/2013 (milhares de EUR) Ano civil 2017 Bélgica 10 042 Bulgária 15 865 República Checa 16 864 Dinamarca 16 696 Alemanha 96 962 15.7.2017

(13)

(milhares de EUR) Ano civil 2017 Estónia 2 474 Irlanda 24 238 Grécia 37 527 Espanha 97 333 França 144 780 Croácia 4 823 Itália 75 991 Chipre 993 Letónia 4 609 Lituânia 9 341 Luxemburgo 670 Hungria 26 863 Malta 105 Países Baixos 14 487 Áustria 13 835 Polónia 68 237 Portugal 11 641 Roménia 36 027 Eslovénia 2 720 Eslováquia 8 893 Finlândia 10 470 Suécia 13 954 Reino Unido 63 726

VIII. Limites máximos nacionais anuais aplicáveis ao apoio associado voluntário a que se refere o artigo 53.o,

n.o 7, do Regulamento (UE) n.o 1307/2013 (milhares de EUR) Ano civil 2017 Bélgica 83 985 Bulgária 118 984 República Checa 126 480 Dinamarca 24 135 Estónia 6 142

(14)

(milhares de EUR) Ano civil 2017 Irlanda 3 000 Grécia 186 061 Espanha 584 919 França 1 085 853 Croácia 36 169 Itália 455 945 Chipre 3 973 Letónia 34 565 Lituânia 70 060 Luxemburgo 160 Hungria 201 470 Malta 3 000 Países Baixos 3 500 Áustria 14 527 Polónia 505 160 Portugal 117 535 Roménia 226 708 Eslovénia 17 680 Eslováquia 57 800 Finlândia 102 605 Suécia 90 698 Reino Unido 52 815 15.7.2017

(15)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/1273 DA COMISSÃO de 14 de julho 2017

que aprova o cloro ativo libertado por hipoclorito de sódio como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 1, 2, 3, 4 e 5

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.o 528/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de maio de 2012, relativo à disponibilização no mercado e à utilização de produtos biocidas (1), nomeadamente o artigo 89.o, n.o 1, terceiro parágrafo,

Considerando o seguinte:

(1) O Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014 da Comissão (2) estabelece uma lista de substâncias ativas existentes a avaliar tendo em vista a sua eventual aprovação para utilização em produtos biocidas. Essa lista inclui o cloro ativo libertado por hipoclorito de sódio (a seguir designado «hipoclorito de sódio»).

(2) O hipoclorito de sódio foi avaliado em conformidade com o artigo 16.o, n.o 2, da Diretiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (3), tendo em vista a sua utilização no tipo de produtos 1, produtos biocidas utilizados na higiene humana, no tipo de produtos 2, desinfetantes utilizados nos domínios privado e da saúde pública e outros produtos biocidas, no tipo de produtos 3, produtos biocidas utilizados na higiene veterinária, no tipo de produtos 4, desinfetantes das superfícies em contacto com os géneros alimentícios e alimentos para animais, e no tipo de produtos 5, desinfetantes para água de consumo, tal como definidos no anexo V da diretiva e que correspondem, respetivamente, aos tipos de produtos 1, 2, 3, 4 e 5 definidos no anexo V do Regulamento (UE) n.o 528/2012.

(3) A Itália foi designada autoridade competente para a avaliação e apresentou os relatórios de avaliação, juntamente com as suas recomendações, em 17 de maio de 2010.

(4) Em conformidade com o artigo 7.o, n.o 2, do Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014, os pareceres da Agência Europeia dos Produtos Químicos foram formulados em 14 de dezembro de 2016 pelo Comité dos Produtos Biocidas, tendo em conta as conclusões da autoridade competente que procedeu à avaliação.

(5) Segundo esses pareceres, pode presumir-se que os produtos biocidas dos tipos de produtos 1, 2, 3, 4 e 5 que contenham hipoclorito de sódio satisfazem os requisitos do artigo 5.o da Diretiva 98/8/CE, desde que sejam respeitadas determinadas especificações e condições de utilização.

(6) Justifica-se, pois, aprovar o hipoclorito de sódio para utilização em produtos biocidas dos tipos 1, 2, 3, 4 e 5, nos termos de certas especificações e condições.

(7) Deve prever-se um período razoável antes da aprovação de uma substância ativa para que as partes interessadas possam tomar as medidas preparatórias necessárias para cumprir as novas exigências.

(8) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente dos Produtos Biocidas,

15.7.2017 PT Jornal Oficial da União Europeia L 184/13

(1) JO L 167 de 27.6.2012, p. 1.

(2) Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014 da Comissão, de 4 de agosto de 2014, relativo ao programa de trabalho para o exame

sistemático de todas as substâncias ativas existentes em produtos biocidas, referidas no Regulamento (UE) n.o 528/2012 do Parlamento

Europeu e do Conselho (JO L 294 de 10.10.2014, p. 1).

(3) Diretiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 1998, relativa à colocação de produtos biocidas no

(16)

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O cloro ativo libertado por hipoclorito de sódio é aprovado como substância ativa para utilização em produtos biocidas dos tipos 1, 2, 3, 4 e 5, nos termos das especificações e condições definidas no anexo.

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 14 de julho de 2017.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

15.7.2017

(17)

ANEXO

Denominação comum

Denominação IUPAC Números de identificação

Grau mínimo de pureza da substância ativ (1) Data de apro­ vação Data de termo da aprovação Tipo de produt­ os Condições específicas Cloro ativo libertado por hipoclorito de sódio (a seguir designado «hipoclorito de sódio»). Denominação IUPAC: Hipoclorito de sódio N.o CE: 231-668-3 N.o CAS: 7681-52-9 Pureza mínima do hipoclorito de sódio libertador: solução aquosa com uma concentração de cloro ativo ≤ 180 g/kg (ou seja, ≤ 18 % p/p). 1 de janeiro de 2019 31 de de­ zembro de 2028

1 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições, os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização pre­ veja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da sub­ stância ativa efetuada ao nível da União.

2 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta:

a) os utilizadores profissionais e não profissionais;

b) as águas superficiais e os sedimentos, no que diz respeito à desinfeção de águas residuais nos efluentes das estações de tratamento de águas residuais (pós-cloragem).

3 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores profissionais e não profissionais.

3) No caso dos produtos que possam originar resíduos em géneros alimentí­ cios ou em alimentos para animais, deve verificar-se se é necessário fixar novos limites máximos de resíduos (LMR) ou alterar os LMR existentes, em conformidade com o Regulamento (CE) n.o 470/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho (2) ou o Regulamento (CE) n.o 396/2005 do Parla­ mento Europeu e do Conselho (3), e devem ser tomadas medidas adequa­ das de redução dos riscos para garantir que os LMR aplicáveis não são ex­ cedidos. 15.7.2017 L 184/15 Jor nal Ofi cial da U nião Europeia PT

(18)

Denominação comum

Denominação IUPAC Números de identificação

Grau mínimo de pureza da substância ativ (1) Data de apro­ vação Data de termo da aprovação Tipo de produt­ os Condições específicas

4 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores profissionais. 3) No caso dos produtos que possam originar resíduos em géneros alimentí­ cios ou em alimentos para animais, deve verificar-se se é necessário fixar novos LMR ou alterar os LMR existentes, em conformidade com o Regula­ mento (CE) n.o 470/2009 ou o Regulamento (CE) n.o 396/2005, e devem ser tomadas medidas adequadas de redução dos riscos para garantir que os LMR aplicáveis não são excedidos.

5 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores profissionais. 3) No caso dos produtos que possam originar resíduos em géneros alimentí­ cios ou em alimentos para animais, deve verificar-se se é necessário fixar novos LMR ou alterar os LMR existentes, em conformidade com o Regula­ mento (CE) n.o 470/2009 ou o Regulamento (CE) n.o 396/2005, e devem ser tomadas medidas adequadas de redução dos riscos para garantir que os LMR aplicáveis não são excedidos.

(1) O grau de pureza indicado nesta coluna corresponde ao grau mínimo de pureza da substância ativa avaliada. A substância ativa presente no produto colocado no mercado pode apresentar um grau de pureza

igual ou diferente, desde que tenha sido comprovada como tecnicamente equivalente à substância avaliada.

(2) Regulamento (CE) n.o 470/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de maio de 2009, que prevê procedimentos comunitários para o estabelecimento de limites máximos de resíduos de substâncias

farmacologicamente ativas nos alimentos de origem animal, que revoga o Regulamento (CEE) n.o 2377/90 do Conselho e que altera a Diretiva 2001/82/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regula­

mento (CE) n.o 726/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 152 de 16.6.2009, p. 11).

(3) Regulamento (CE) n.o 396/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de fevereiro de 2005, relativo aos limites máximos de resíduos de pesticidas no interior e à superfície dos géneros alimentícios e

dos alimentos para animais, de origem vegetal ou animal, e que altera a Diretiva 91/414/CEE do Conselho (JO L 70 de 16.3.2005, p. 1).

15.7.2017 L 184/16 Jor nal Ofi cial da U nião Europeia PT

(19)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/1274 DA COMISSÃO de 14 de julho de 2017

que aprova o cloro ativo libertado por hipoclorito de cálcio como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3, 4 e 5

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.o 528/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de maio de 2012, relativo à disponibilização no mercado e à utilização de produtos biocidas (1), nomeadamente o artigo 89.o, n.o 1, terceiro parágrafo,

Considerando o seguinte:

(1) O Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014 da Comissão (2) estabelece uma lista de substâncias ativas existentes a avaliar tendo em vista a sua eventual aprovação para utilização em produtos biocidas. Essa lista inclui o cloro ativo libertado por hipoclorito de cálcio (a seguir designado «hipoclorito de cálcio»).

(2) O hipoclorito de cálcio foi avaliado em conformidade com o artigo 16.o n.o 2, da Diretiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (3), tendo em vista a sua utilização no tipo de produtos 2, desinfetantes utilizados nos domínios privado e da saúde pública e outros produtos biocidas, no tipo de produtos 3, produtos biocidas utilizados na higiene veterinária, no tipo de produtos 4, desinfetantes das superfícies em contacto com os géneros alimentícios e alimentos para animais, e no tipo de produtos 5, desinfetantes para água de consumo, tal como definidos no anexo V da diretiva e que correspondem, respetivamente, aos tipos de produtos 2, 3, 4 e 5 definidos no anexo V do Regulamento (UE) n.o 528/2012.

(3) A Itália foi designada autoridade competente para a avaliação e apresentou os relatórios de avaliação, juntamente com as suas recomendações, em 7 de julho de 2010.

(4) Em conformidade com o artigo 7.o, n.o 2, do Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014, os pareceres da Agência Europeia dos Produtos Químicos foram formulados em 14 de dezembro de 2016 pelo Comité dos Produtos Biocidas, tendo em conta as conclusões da autoridade competente que procedeu à avaliação.

(5) Segundo esses pareceres, pode presumir-se que os produtos biocidas dos tipos de produtos 2, 3, 4 e 5 que contenham hipoclorito de cálcio satisfazem os requisitos do artigo 5.o da Diretiva 98/8/CE, desde que sejam respeitadas determinadas especificações e condições de utilização.

(6) Justifica-se, pois, aprovar o hipoclorito de cálcio para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3, 4 e 5, nos termos de certas especificações e condições.

(7) Deve prever-se um período razoável antes da aprovação de uma substância ativa para que as partes interessadas possam tomar as medidas preparatórias necessárias para cumprir as novas exigências.

(8) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente dos Produtos Biocidas,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O cloro ativo libertado por hipoclorito de cálcio é aprovado como substância ativa para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3, 4 e 5, nos termos das especificações e condições definidas no anexo.

15.7.2017 PT Jornal Oficial da União Europeia L 184/17

(1) JO L 167 de 27.6.2012, p. 1.

(2) Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014 da Comissão, de 4 de agosto de 2014, relativo ao programa de trabalho para o exame

sistemático de todas as substâncias ativas existentes em produtos biocidas, referidas no Regulamento (UE) n.o 528/2012 do Parlamento

Europeu e do Conselho (JO L 294 de 10.10.2014, p. 1).

(3) Diretiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 1998, relativa à colocação de produtos biocidas no

(20)

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 14 de julho de 2017.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

15.7.2017

(21)

ANEXO

Denominação comum

Denominação IUPAC Números de identificação

Grau mínimo de pureza da substância ativa (1) Data de apro­ vação Data de termo da aprovação Tipo de produt­ os Condições específicas Cloro ativo libertado por hipoclorito de cálcio (a seguir designado «hipoclorito de cálcio») Denominação IUPAC: Hipoclorito de cálcio N.o CE: 231-908-7 N.o CAS: 7778-54-3 Pureza mínima do hipoclorito de cálcio libertador: ≥ 655 g/kg (ou seja ≥ 65,5 % p/p, equivalente a um teor de cloro ativo de 65 % p/p). 1 de janeiro de 2019 31 de de­ zembro de 2028

2 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta:

a) os utilizadores profissionais e não profissionais;

b) as águas superficiais e os sedimentos, no que diz respeito à desinfeção de águas residuais nos efluentes das estações de tratamento de águas residuais (pós-cloragem).

3 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores profissionais. 3) No caso dos produtos que possam originar resíduos em géneros alimentí­ cios ou em alimentos para animais, deve verificar-se se é necessário fixar novos limites máximos de resíduos (LMR) ou alterar os LMR existentes, em conformidade com o Regulamento (CE) n.o 470/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho (2) ou o Regulamento (CE) n.o 396/2005 do Parla­ mento Europeu e do Conselho (3), e devem ser tomadas medidas adequa­ das de redução dos riscos para garantir que os LMR aplicáveis não são ex­ cedidos.

4 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da substância ativa efetuada ao nível da União.

15.7.2017 L 184/19 Jor nal Ofi cial da U nião Europeia PT

(22)

Denominação comum

Denominação IUPAC Números de identificação

Grau mínimo de pureza da substância ativa (1) Data de apro­ vação Data de termo da aprovação Tipo de produt­ os Condições específicas

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores profissionais. 3) No caso dos produtos que possam originar resíduos em géneros alimentí­ cios ou em alimentos para animais, deve verificar-se se é necessário fixar novos LMR ou alterar os LMR existentes, em conformidade com o Regula­ mento (CE) n.o 470/2009 ou o Regulamento (CE) n.o 396/2005, e devem ser tomadas medidas adequadas de redução dos riscos para garantir que os LMR aplicáveis não são excedidos.

5 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores profissionais. 3) No caso dos produtos que possam originar resíduos em géneros alimentí­ cios ou em alimentos para animais, deve verificar-se se é necessário fixar novos LMR ou alterar os LMR existentes, em conformidade com o Regula­ mento (CE) n.o 470/2009 ou o Regulamento (CE) n.o 396/2005, e devem ser tomadas medidas adequadas de redução dos riscos para garantir que os LMR aplicáveis não são excedidos.

(1) O grau de pureza indicado nesta coluna corresponde ao grau mínimo de pureza da substância ativa avaliada. A substância ativa presente no produto colocado no mercado pode apresentar um grau de pureza

igual ou diferente, desde que tenha sido comprovada como tecnicamente equivalente à substância avaliada.

(2) Regulamento (CE) n.o 470/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de maio de 2009, que prevê procedimentos comunitários para o estabelecimento de limites máximos de resíduos de substâncias

farmacologicamente ativas nos alimentos de origem animal, que revoga o Regulamento (CEE) n.o 2377/90 do Conselho e que altera a Diretiva 2001/82/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regula­

mento (CE) n.o 726/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 152 de 16.6.2009, p. 11).

(3) Regulamento (CE) n.o 396/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de fevereiro de 2005, relativo aos limites máximos de resíduos de pesticidas no interior e à superfície dos géneros alimentícios e

dos alimentos para animais, de origem vegetal ou animal, e que altera a Diretiva 91/414/CEE do Conselho (JO L 70 de 16.3.2005, p. 1).

15.7.2017 L 184/20 Jor nal Ofi cial da U nião Europeia PT

(23)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/1275 DA COMISSÃO de 14 de julho de 2017

que aprova o cloro ativo libertado por cloro como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 2 e 5

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.o 528/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de maio de 2012, relativo à disponibilização no mercado e à utilização de produtos biocidas (1), nomeadamente o artigo 89.o, n.o 1, terceiro parágrafo,

Considerando o seguinte:

(1) O Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014 da Comissão (2) estabelece uma lista de substâncias ativas existentes a avaliar tendo em vista a sua eventual aprovação para utilização em produtos biocidas. Essa lista inclui o cloro ativo libertado por cloro (a seguir designado «cloro»).

(2) O cloro foi avaliado em conformidade com o artigo 16.o, n.o 2, da Diretiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (3) tendo em vista a sua utilização no tipo de produtos 2, desinfetantes utilizados nos domínios privado e da saúde pública e outros produtos biocidas, e no tipo de produtos 5, desinfetantes para água de consumo, tal como definidos no anexo V da diretiva e que correspondem, respetivamente, aos tipos de produtos 2 e 5 definidos no anexo V do Regulamento (UE) n.o 528/2012.

(3) A Itália foi designada autoridade competente para a avaliação e apresentou os relatórios de avaliação, juntamente com as suas recomendações, em 17 de maio de 2010.

(4) Em conformidade com o artigo 7.o, n.o 2, do Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014, os pareceres da Agência Europeia dos Produtos Químicos foram formulados em 14 de dezembro de 2016 pelo Comité dos Produtos Biocidas, tendo em conta as conclusões da autoridade competente que procedeu à avaliação.

(5) Segundo esses pareceres, pode presumir-se que os produtos biocidas dos tipos de produtos 2 e 5 que contenham cloro satisfazem os requisitos do artigo 5.o da Diretiva 98/8/CE, desde que sejam respeitadas determinadas especi­ ficações e condições de utilização.

(6) Justifica-se, pois, aprovar o cloro para utilização em produtos biocidas dos tipos 2 e 5, nos termos de certas especificações e condições.

(7) Deve prever-se um período razoável antes da aprovação de uma substância ativa para que as partes interessadas possam tomar as medidas preparatórias necessárias para cumprir as novas exigências.

(8) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente dos Produtos Biocidas,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O cloro ativo libertado por cloro é aprovado como substância ativa para utilização em produtos biocidas dos tipos 2 e 5, nos termos das especificações e condições definidas no anexo.

15.7.2017 PT Jornal Oficial da União Europeia L 184/21

(1) JO L 167 de 27.6.2012, p. 1.

(2) Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014 da Comissão, de 4 de agosto de 2014, relativo ao programa de trabalho para o exame

sistemático de todas as substâncias ativas existentes em produtos biocidas, referidas no Regulamento (UE) n.o 528/2012 do Parlamento

Europeu e do Conselho (JO L 294 de 10.10.2014, p. 1).

(3) Diretiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 1998, relativa à colocação de produtos biocidas no

(24)

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 14 de julho de 2017.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

15.7.2017

(25)

ANEXO Denominação comum Denominação IUPAC Números de identificação Grau mínimo de pureza da substância ativa (1) Data de apro­ vação Data de termo da aprovação Tipo de produt­ os Condições específicas Cloro ativo libertado por cloro (a seguir designado «cloro») Denominação IUPAC: Cloro N.o CE: 231-959-5 N.o CAS: 7782-50-5 Pureza mínima do cloro libertador: ≥ 995 g/kg (ou seja ≥ 99,5 % p/p) 1 de janeiro de 2019 31 de de­ zembro de 2028

2 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições, os

riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização pre­ veja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da sub­ stância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta:

a) os utilizadores profissionais;

b) as águas superficiais e os sedimentos, no que diz respeito à desinfeção de águas residuais nos efluentes das estações de tratamento de águas re­ siduais (pós-cloragem).

5 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições, os

riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autorização pre­ veja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos riscos da sub­ stância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avaliação do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores profissionais. 3) No caso dos produtos que possam originar resíduos em géneros alimentí­

cios ou em alimentos para animais, deve verificar-se se é necessário fixar novos limites máximos de resíduos (LMR) ou alterar os LMR existentes, em conformidade com o Regulamento (CE) n.o 470/2009 do Parlamento Euro­ peu e do Conselho (2) ou o Regulamento (CE) n.o 396/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho (3), e devem ser tomadas medidas adequadas de re­ dução dos riscos para garantir que os LMR aplicáveis não são excedidos. (1) O grau de pureza indicado nesta coluna corresponde ao grau mínimo de pureza da substância ativa avaliada. A substância ativa presente no produto colocado no mercado pode apresentar um grau de pureza

igual ou diferente, desde que tenha sido comprovada como tecnicamente equivalente à substância avaliada.

(2) Regulamento (CE) n.o 470/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de maio de 2009, que prevê procedimentos comunitários para o estabelecimento de limites máximos de resíduos de substâncias

farmacologicamente ativas nos alimentos de origem animal, que revoga o Regulamento (CEE) n.o 2377/90 do Conselho e que altera a Diretiva 2001/82/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e o Regula­

mento (CE) n.o 726/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 152 de 16.6.2009, p. 11).

(3) Regulamento (CE) n.o 396/2005 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de fevereiro de 2005, relativo aos limites máximos de resíduos de pesticidas no interior e à superfície dos géneros alimentícios e

dos alimentos para animais, de origem vegetal ou animal, e que altera a Diretiva 91/414/CEE do Conselho (JO L 70 de 16.3.2005, p. 1).

15.7.2017 L 184/23 Jor nal Ofi cial da U nião Europeia PT

(26)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2017/1276 DA COMISSÃO de 14 de julho de 2017

que aprova o ácido peracético produzido a partir de tetra-acetiletilenodiamina e percarbonato de sódio como substância ativa existente para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3 e 4

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.o 528/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de maio de 2012, relativo à disponibilização no mercado e à utilização de produtos biocidas (1), nomeadamente o artigo 89.o, n.o 1, terceiro parágrafo,

Considerando o seguinte:

(1) O Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014 da Comissão (2) estabelece uma lista de substâncias ativas existentes a avaliar tendo em vista a sua eventual aprovação para utilização em produtos biocidas. Essa lista inclui o ácido peracético produzido a partir de tetra-acetiletilenodiamina e percarbonato de sódio.

(2) O ácido peracético produzido a partir de tetra-acetiletilenodiamina e percarbonato de sódio foi avaliado em conformidade com o artigo 16.o, n.o 2, da Diretiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (3) tendo em vista a sua utilização no tipo de produtos 2, desinfetantes utilizados nos domínios privado e da saúde pública e outros produtos biocidas, no tipo de produtos 3, produtos biocidas utilizados na higiene veterinária, e no tipo de produtos 4, desinfetantes das superfícies em contacto com os géneros alimentícios e alimentos para animais, tal como definidos no anexo V da diretiva e que correspondem, respetivamente, aos tipos de produtos 2, 3 e 4 definidos no anexo V do Regulamento (UE) n.o 528/2012.

(3) A Finlândia foi designada autoridade competente para a avaliação e apresentou os relatórios de avaliação, juntamente com as suas recomendações, em 16 de janeiro de 2013.

(4) Em conformidade com o artigo 7.o, n.o 2, do Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014, os pareceres da Agência Europeia dos Produtos Químicos foram formulados em 13 de dezembro de 2016 pelo Comité dos Produtos Biocidas, tendo em conta as conclusões da autoridade competente que procedeu à avaliação.

(5) Segundo esses pareceres, pode presumir-se que os produtos biocidas dos tipos 2, 3 e 4 à base de ácido peracético produzido a partir de tetra-acetiletilenodiamina e percarbonato de sódio satisfazem os requisitos do artigo 5.o da Diretiva 98/8/CE, desde que sejam respeitadas determinadas especificações e condições de utilização.

(6) Justifica-se, pois, aprovar o ácido peracético produzido a partir de tetra-acetiletilenodiamina e percarbonato de sódio para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3 e 4, nos termos de certas especificações e condições.

(7) Deve prever-se um período razoável antes da aprovação de uma substância ativa para que as partes interessadas possam tomar as medidas preparatórias necessárias para cumprir as novas exigências.

(8) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente dos Produtos Biocidas,

15.7.2017

L 184/24 PT Jornal Oficial da União Europeia

(1) JO L 167 de 27.6.2012, p. 1.

(2) Regulamento Delegado (UE) n.o 1062/2014 da Comissão, de 4 de agosto de 2014, relativo ao programa de trabalho para o exame

sistemático de todas as substâncias ativas existentes em produtos biocidas, referidas no Regulamento (UE) n.o 528/2012 do Parlamento

Europeu e do Conselho (JO L 294 de 10.10.2014, p. 1).

(3) Diretiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 1998, relativa à colocação de produtos biocidas no

(27)

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

O ácido peracético produzido a partir de tetra-acetiletilenodiamina e percarbonato de sódio é aprovado como substância ativa para utilização em produtos biocidas dos tipos 2, 3 e 4, nos termos das especificações e condições definidas no anexo.

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 14 de julho de 2017.

Pela Comissão O Presidente

Jean-Claude JUNCKER

(28)

ANEXO

Denominação comum

Denominação IUPAC Números de identificação

Grau mínimo de pureza da substância ativa (1) Data de apro­ vação Data de termo da aprovação Tipo de produt­ os Condições específicas Ácido peracé­ tico produzido a partir de te­ tra-acetiletile­ nodiamina e percarbonato de sódio Denominação IUPAC: Ácido peroxietanoico N.o CE: 201-186-8 N.o CAS: 79-21-0 Precursores: Denominação IUPAC: N,N′-etano-1,2-diil­ bis(N-acetilacetamida) N.o CE: 234-123-8 N.o CAS: 10543-57-4 Denominação IUPAC: Percarbonato de sódio N.o CE: 239-707-6 N.o CAS: 15630-89-4 As especificações para o ácido peracético produ­ zido in situ baseiam-se nos precursores tetra-ace­ tiletilenodiamina e percar­ bonato de sódio.

O grau mínimo de pureza da tetra-acetiletilenodia­ mina é de 99,0 % e o grau mínimo de pureza do percarbonato de sódio é de 85,1 % 1 de janeiro de 2019 31 de de­ zembro de 2028

2 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autoriza­ ção preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos ris­ cos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avalia­ ção do produto deve ter especialmente em conta:

a) os utilizadores industriais e profissionais;

b) as águas superficiais no caso de produtos utilizados na desinfeção de roupa em máquinas de lavar fechadas no setor doméstico.

3 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autoriza­ ção preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos ris­ cos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avalia­ ção do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores indus­ triais e profissionais

4 As autorizações de produtos biocidas estão sujeitas às seguintes condições: 1) A avaliação do produto deve ter especialmente em conta as exposições,

os riscos e a eficácia associados a utilizações que o pedido de autoriza­ ção preveja, mas que não tenham sido examinadas na avaliação dos ris­ cos da substância ativa efetuada ao nível da União.

2) Atendendo aos riscos identificados para as utilizações avaliadas, a avalia­ ção do produto deve ter especialmente em conta os utilizadores indus­ triais e profissionais

(1) O grau de pureza indicado nesta coluna corresponde ao grau mínimo de pureza da substância ativa avaliada. A substância ativa presente no produto colocado no mercado pode apresentar um grau de pureza

igual ou diferente, desde que tenha sido comprovada como tecnicamente equivalente à substância avaliada.

15.7.2017 L 184/26 Jor nal Ofi cial da U nião Europeia PT

Referências

Documentos relacionados

Desta forma, existem benefícios para os clientes que possuem melhores controles internos, como, agilidade na elaboração dos demonstrativos contábeis e até mesmo

Segundo [HEXSEL (2002)], há indicações de que o número de técnicos qualificados é pequeno frente à demanda e, portanto, estes técnicos tornam-se mão-de-obra relativamente

radia¸c˜ ao do campo espalhado para uma perturba¸c˜ ao de 10% na velocidade compressional para modelos: homogˆ eneos (em verde) e final (frequˆ encia de corte de 30 Hz) (em azul) -

In the present study, IPost protected the heart against IR injury in the C-IPost group through the recovery of LVEDP, LVDP and ± dp/dt, whereas no significant effects on the hearts

(1987) afirmam que os dados das famílias são primeiramente classificados por número de identificação do trecho de pavimento, IDADE e PCI, ou seja, a variável dependente, neste

The levels of potential acidity (HAl) also influence the soil pHBC. As OM and HAl reflect the soil pHBC, we hypothesize that they are reliable predictor variables for estimating

blemas referentes à diferenciação de serviços absoluta penalizando demasiadamente algumas classes de serviço, não garantem espaçamento de qualidade entre as classes de serviço,

After analyzing Orlando’s characterization and realizing the conflict between transgressive text and normatizing subtext, my tentative hypothesis was adapted to the following: