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RONDEINER FIUZA INFLUÊNCIA DO ARRANJO DE PLANTAS NO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM SEGUNDA SAFRA SETE LAGOAS

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RONDEINER FIUZA

INFLUÊNCIA DO ARRANJO DE PLANTAS NO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM SEGUNDA SAFRA

SETE LAGOAS 2017

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RONDEINER FIUZA

INFLUÊNCIA DO ARRANJO DE PLANTAS NO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM SEGUNDA SAFRA

Monografia apresentada a Universidade Federal de São João Del-Rei/UFSJ, como parte dos requisitos necessários para conclusão do curso de Graduação em Engenharia Agronômica.

Orientador: Dr. Iran Dias Borges

SETE LAGOAS 2017

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RONDEINER FIUZA

INFLUÊNCIA DO ARRANJO DE PLANTAS NO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM SEGUNDA SAFRA

Monografia apresentada a Universidade Federal de São João Del-Rei/UFSJ, como parte dos requisitos necessários para conclusão do curso de Graduação em Engenharia Agronômica.

Aprovado em _____/_____/_____

____________________ ________________ Dr. Iran Dias Borges (UFSJ)

Orientador

____________________ ________________ Ana Lúcia Lara Lanza (UFSJ)

____________________ ________________ João Paulo Rocha (UFSJ)

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DEDICATÓRIA

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por ter me dado força e saúde para chegar até aqui, superando todas as dificuldades encontradas pelo caminho. Aos meus pais e irmãos, que sempre estiveram presentes nessa trajetória. Ao meu tio José da Conceição Meira, pelo apoio e preocupação. Aos meus amigos de infância, tais como, Gilvan, Artur, Arthur, Ramon, Buganin, dentre outros. E aos amigos que adquiri em Sete lagoas, como Caio, Flávio, Luiz, Rafael, Rafael, Roger, Márcio e outros. Além da força e apoio do meu orientador Dr. Iran Dias Borges.

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“O aluno é como uma pequena semente que deve ser plantada e cuidada para germinar e dar bons frutos. O professor é como o agricultor que vê na semente a esperança que proverá as necessidades da sociedade.” Luis Alves

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Sumário RESUMO ... 8 ABSTRACT ... 9 1. INTRODUÇÃO ... 10 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12 3. MATRIAL E MÉTODOS ... 13 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 15 5. CONCLUSÃO ... 19 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 19

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RESUMO

INFLUÊNCIA DO ARRANJO DE PLANTAS NO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM SEGUNDA SAFRA

O trabalho experimental foi realizado na área de experimentos do Departamento de Agricultura da UFLA (Universidade Federal de Lavras), a qual está situada no município de Lavras, Minas Gerais. O período de experimentação foi na safra 06/07 a qual foi representada por um período de transição (primavera-verão). A área cujo experimento foi conduzido é um latossolo vermelho escuro, de textura média, e é sempre utilizada com lavouras de milho (Zea mays) convencional no período de safra e repousada na entressafra, fazendo assim a incorporação dos restos culturais de milho e plantas invasoras. O preparo consistiu em 1 aração e 2 gradagens, além da adubação de plantio( 400 kg/ha do adubo 08-28-16 + 0,3% Zn ) e cobertura( 300kg/ha do adubo 30-00-20 ), as quais foram baseadas no estudo de analise de solo. Realizou-se a aplicação do Gesaprim 500, 25 dias pós-plantio, para que desta forma os híbridos ganhassem vantagem competitiva quando comparado às plantas invasoras. Onde foram utilizados dois híbridos, o GNZ2004 e o P30F33. Os experimentos foram norteados por três repetições à cada tratamento, pelo delineamento de blocos casualizados, com esquema fatorial de 2x3x3, que correspondem respectivamente as cultivares, densidade de plantio (55000, 70000 e 85000 plantas por hectare) e espaçamento entre linhas (50 cm x 30 cm, 40 cm e 80 cm). Os dados foram conduzidos através do programa SISVAR (FERREIRA, 2000) para analise de variância, e médias de Scott-Knott (5%) para diferenças significativas. Na avaliação dos testes realizados, ficou nitidamente expresso que 80 cm de espaçamento entre fileiras proporcionam aumento na produtividade e no número de espigas, quando comparado aos espaçamentos 50 cm x 30 cm e 40 cm, visto que as cultivares GNZ2004 e P30F33 independente da densidade de plantas obteve valores superiores.

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ABSTRACT

INFLUENCE OF PLANT ARRANGEMENTS ON CORN CULTIVAR PERFORMANCE IN SECOND SAFRA

The experimental work was carried out in the experimental area of the UFLA Department of Agriculture (Universidade Federal de Lavras), which is located in the municipality of Lavras, Minas Gerais. The experimental period was in the 06/07 harvest, which was represented by a transition period (spring-summer). The area under study is a dark red, medium textured latosol, and is always used with conventional maize (Zea mays) crops during the harvest period and rested in the off season, thus incorporating the cultural remains of maize and invasive plants. The preparation consisted of 1 plowing and 2 harrows, in addition to fertilization (400 kg / ha of fertilizer 08-28-16 + 0.3% Zn) and cover (300 kg / ha of fertilizer 30-00-20), which were based on the soil analysis study. The application of the Gesaprim 500, 25 days post-planting, was carried out so that the hybrids gained a competitive advantage when compared to the invasive plants. Where two hybrids were used, the GNZ2004 and the P30F33. The experiments were guided by three replications at each treatment, using a randomized complete block design with a factorial scheme of 2x3x3, corresponding to the cultivars (as described in the item Genetic Material), planting density (55,000, 70,000 and 85,000 plants per hectare ) and line spacing (50 cm x 30 cm, 40 cm and 80 cm). Where the data were conducted through the SISVAR program (FERREIRA, 2000) for analysis of variance, and Scott-Knott averages (5%) for significant differences. In the evaluation of the tests performed, it was clearly stated that 80 cm of row spacing provided an increase in yield and number of ears when compared to the 50 cm x 30 cm and 40 cm spacing, since the cultivars GNZ2004 and P30F33 were independent of the density of plants obtained higher values.

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10 1. INTRODUÇÃO

A cultura do milho possui destacada importância para Minas Gerais, gerando o valor econômico de 1,24 bilhão de reais. Atualmente, o Estado tem 1,2 milhão de hectares plantados, com produtividade média de 3.994 kg/ha. Essa média é 30% superior à média brasileira e, nos últimos quinze anos, houve aumento médio anual de aproximadamente 140 kg/ha/ano (MIRANDA, et al.,2011).

O milho é a gramínea mais sensível à variação na densidade de plantas (CRUZ et al., 2007), e esta é uma das práticas culturais que mais interfere no rendimento de grãos, em virtude da pequena capacidade de emissão de perfilho férteis da cultura, da sua organização floral monoica e do curto período de florescimento (SANGOI, 2001). A utilização de densidades elevadas estimula a dominância apical (SANGOI, 1996). Com isso, a planta investe a maior parte dos recursos disponíveis na produção e dispersão de pólen à custa da redução nas taxas de crescimento e desenvolvimento da espiga e dos estigmas, levando à esterilidade feminina e à assincronia entre antese e espigamento (SANGOI e SALVADOR, 1998). A densidade ótima depende da cultivar, da fertilidade do solo, disponibilidade hídrica, região e época de semeadura (NOVAIS, 1970; PEREIRA, 1991).

De acordo com Flesch & Vieira (1999), o melhoramento genético tem procurado obter plantas de milho com diferentes arquiteturas, de menor porte e folhas mais eretas, as quais tornariam possível uma semeadura mais densa, com consequente incremento no rendimento de grãos.

Anualmente são disponibilizadas novas cultivares no mercado, segundo a Embrapa Milho e Sorgo um total de quatrocentos e sessenta e sete, e estas apresenta elevado potencial genético, além de outras vantagens relativas a aspectos fitossanitários, físicos e fisiológicos, capazes de proporcionar altas produtividades. Para isso, uma série de informações, como o seu comportamento em relação às principais doenças, tipo de híbrido, ciclo, região de adaptação, cor e textura de grãos, época de semeadura e densidade de plantas recomendada é fornecida, para que os agricultores possam explorar ao máximo o potencial genético dessas cultivares (CRUZ et al., 2007). Nestes aspectos, trabalhos enfocando alternativas de espaçamentos entre linhas, densidades de plantas, adaptação de híbridos e manejo cultural tem recebido especial atenção para adequado manejo de cultivares novas.

Pesquisas recentes têm demonstrado que a redução de espaçamento entre linhas de 0,90 metros para 0,45 metros, combinada com a redução do número de plantas nas linhas têm contribuído para o aumento da produtividade (AMARAL FILHO et al., 2002; PENARIOL et al., 2002). Além disso, Vazquez e Silva (2002) relataram que o uso de espaçamentos menores facilitam as operações mecanizadas, já que elimina o ajuste de implementos como a semeadora e o cultivador-adubador em áreas de rotação com soja ou feijão.

A escolha do arranjo de plantas adequado é uma das práticas de manejo mais importantes para aperfeiçoar o rendimento de grãos de milho, pois afeta diretamente a interceptação de radiação solar, que é um dos principais fatores determinantes da produtividade (OTTMAN e WELCH, 1989; LOOMIS e AMTHOR, 1999), e o milho é a espécie de importância agrícola que apresenta maior potencial de utilização da radiação solar para conversão do carbono mineral em carbono orgânico, para posterior acúmulo nos grãos (SLAFFER & OTEGUI, 2000).

Além da redução do espaçamento entre linhas, outra forma de se melhorar a interceptação da radiação é através do aumento da densidade de plantas, proporcionada por cultivos adensados, com densidades acima de 60.000 plantas por hectare (ALMEIDA e SANGOI, 1996; MEROTTO JÚNIOR et al., 1997; ALMEIDA et al., 2000; ARGENTA et al., 2001; SANGOI et al., 2002; MARCHÃO et al., 2005).

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11 Para a cultura do milho, pode-se prever um aumento da interceptação da luz quando se decresce o espaçamento entre linhas e se aumenta a densidade de semeadura (ROSENTHAL et al., 1989), o que, na maioria dos casos, promove incrementos no rendimento de grãos (KARLEN e CAMP, 1985). Este incremento resultante da utilização de menores espaçamentos e maiores densidades é conseqüência da melhor distribuição de plantas na área, que evita a excessiva competição, a qual somente ocorre quando a densidade de plantas é excessivamente alta ou quando há limitação de nutrientes e água (MUNDSTOCK, 1977).

Como medida paliativa, os autores sugerem, genericamente, a redução da população de plantas de milho para cerca de 55.000 plantas.ha-1, como atenuante ao ambiente de déficit hídrico, o qual pode contribuir para o aumento do índice de plantas dominadas (aquelas com desenvolvimento aquém das plantas vizinhas e sem a formação de espigas), uma vez que a produção de grãos de milho por unidade de área aumenta linearmente com o aumento da população de plantas, até um máximo, denominado “ponto crítico”. O aumento da população de plantas além desse “ponto crítico” contribui para a competição intra-específica. Assim, as plântulas de menor vigor, por ocasião da emergência, ou aquelas plantas que sofreram algum estresse têm seu desenvolvimento comprometido, implicando aumento do número de plantas dominadas.

A produção de grãos da cultura depende em parte da população inicial. Trabalhos realizados em Sete Lagoas (MG) e na região norte do estado de Minas Gerais têm mostrado que uma população final em torno de 60.000 plantas/ha, com espaçamento entre linhas de 0,90 m, tem apresentado produtividades máximas.

Assim, presume-se que maiores populações de plantas e menores espaçamentos entre fileiras, nas lavouras de milho no sul de Minas Gerais, poderão contribuir para o aumento da produtividade regional, pelo maior número de plantas por área.

Avaliar as cultivares de milho, em diferentes espaçamentos entre linhas e diferentes densidades de plantas se faz necessário, uma vez que os novos genótipos disponíveis no mercado são mais produtivos, tem porte mais baixo e arquitetura foliar mais ereta, em relação aos materiais mais antigos o que favorece a adoção de um arranjo de plantas que permite distribuir mais equidistantemente as plantas na área, proporcionando assim o aumento de produtividade. (ART 03). O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do arranjo das plantas no desempenho de cultivares de milho em segunda safra, com relevância nos itens de produtividade de grãos.

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12 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O manejo do arranjo espacial de plantas pela mudança no espaçamento e na densidade de plantas na linha tem sido apontada como uma das práticas mais importantes para aumentar o rendimento de grãos do milho, pela otimização do uso de fatores de produção como água, luz e nutrientes (ARGENTA et al., 2001; DOURADO NETO et al., 2003; DEMÉTRIO et al., 2008).

Trabalhos desenvolvidos por Merotto Júnior (1999) e Strieder et al. (2006), demonstraram que o beneficio da utilização de linhas mais próximas sobre o rendimento de grãos é altamente dependente do genótipo, da densidade de plantas e das condições ambientais.

Diferentemente de outros cereais que apresentam afilhamento abundante e dessa forma, plasticidade em termos de número de plantas por unidade de área que pode ser utilizado, o milho possui faixa estreita de densidade de plantas por unidade de área que pode ser utilizado, o milho possui faixa estreita de densidade de plantas que proporciona rendimento de grãos máximo no campo. Ou seja, o uso de números de plantas fora da faixa indicada pode comprometer o rendimento de grãos, pois o milho, sem afilhar, não consegue variar os componentes do rendimento como o número de espigas por planta e/ou o número de grãos por espiga, de forma a compensar erros na população de plantas adotada (TEIXEIRA, M.C.C et al., 2016).

O aumento na densidade de plantas aperfeiçoa a interceptação da radiação solar. Porém, pode reduzir a atividade fotossintética da cultura e sua eficiência de conversão dos fotoassimilados à produção de grãos, aumentando o intervalo entre florescimento masculino e feminino e reduzindo o número de grãos por espiga (SANGOI et al., 2003).

O incremento na densidade de plantas aumenta a suscetibilidade da cultura do milho ao acamamento e quebra de colmos (RIBEIRO et al., 2005). Partindo deste pressuposto, nota-se que a determinação da densidade, ou nota-seja, da produção de plantas necessária para incrementar a utilização dos recursos, depende da cultivar escolhida, além de outros aspectos agronômicos.

A necessidade nutricional das plantas deve ser considerada na escolha do arranjo de plantas, uma vez que a cultura do milho é muito exigente em fertilidade do solo. À medida que se incrementa a densidade de plantas a cultura do milho corresponde progressivamente ao aumento na disponibilidade de nutrientes. Por outro lado, com baixa disponibilidade de nutrientes e perspectivas de rendimento de grãos limitados, a densidade ótima recomendada deve ser reduzida (SILVA et al., 1997).

Portanto, é de extrema importância que existem indicações de manejo em relação à densidade e arranjo de plantas especificas para cada genótipo liberado para cultivo comercial para que tenhamos como resultado um elevado rendimento de grãos no campo.

Os ensaios de cultivares de milho são muito importantes, pois são utilizados como referência para a recomendação aos agricultores das cultivares que possuem maior potencial de produtividade e as suas formas de manejo (GILO et al., 2011). Tais pesquisas aliadas ao surgimento de novos genótipos, como por exemplo, o uso de híbrido com grande potencial produtivo e arquitetura foliar mais ereta, contribuiu para o acréscimo da densidade de plantas e a diminuição do espaçamento entre linhas (ARGENTA et al., 2001).

Existe uma grande quantidade de cultivares comercial de milho, cerca de 470, as quais se diferem pela enorme variabilidade de suas características agronômicas. Profissionais de agrarias precisam de informações edafoclimáticas para a escolha de um material com genótipo adequado. Segundo Duarte e Paterniani, (1999), a heterogeneidade das condições

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13 ambientais e do nível tecnológico resultam em diversos ambientes e altera o comportamento de cultivares diante as vastas regiões.

3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Material Genético:

As cultiv0ares empregadas para o respectivo experimento foi:

- GNZ2004 = Híbrido simples, forrageiro, de ciclo precoce, com plantas de médio/alto porte, grãos duros e com uma exigência de média e/ou alta de fertilidade para seu plantio. Os híbridos podem sofrer com o alongamento ou encurtamento de seu ciclo, devido à quantidade de luz e chuva fornecidas a estes no período em que se desenvolvem.

- P30F33 = Híbrido simples, granífero, de ciclo super precoce, com plantas de baixo/médio porte, grãos semi duros e com exigência de fertilidade semelhante a cultivar GNZ2004.

3.2 Área experimental:

O trabalho experimental foi realizado na área de experimentos do Departamento de Agricultura da UFLA (Universidade Federal de Lavras), a qual está situada no município de Lavras, Minas Gerais. O período de experimentação foi na safra 06/07 a qual foi representada por um período de transição (primavera-verão).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o município de Lavras, MG, possui representação geográfica respeitando as seguintes coordenadas:

- Latitude: 21° 14’ 43’’ Sul (S); - Longitude: 44° 59’ 59’’ Oeste (W); - Altitude: 919 Metros.

A área cujo experimento foi conduzido é um latossolo vermelho escuro, de textura média, e é sempre utilizada com lavouras de milho convencional no período de safra e repousada na entressafra, fazendo assim a incorporação dos restos culturais de milho e plantas invasoras. As parcelas contaram com 4 linhas de 5 metros, espaçadas conforme ao delineamento proposto, onde 2 linhas centrais foram coletadas.

3.3 Delineamento estatístico experimental

Os experimentos foram norteados por três repetições à cada tratamento, pelo delineamento de blocos casualizados, com esquema fatorial de 2x3x3, que correspondem respectivamente as cultivares (GNZ2004 e P30F33), a densidade de plantio (55000, 70000 e 85000 plantas por hectare) e espaçamento entre linhas (50 cm x 30 cm, 40 cm e 80 cm). Os dados foram analizados através do programa SISVAR (FERREIRA, 2000) para analise de variância, e médias de Scott-Knott (5%) para diferenças significativas.

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14 3.4 Itens avaliados

 Altura da inserção das espigas: Da inserção da primeira espiga;  Altura de plantas: Da folha ponteira ao solo;

 Plantas acamadas e quebradas: Plantas com mais de 20° de inclinação;  Peso de grãos: Peso da produção de grãos em kg/há-¹;

 Número de espigas: Número de espigas por parcela útil.

3.5 Preparo do solo

O preparo consistiu em 1 aração e 2 gradagens, além da adubação de plantio( 400 kg/ha do adubo 08-28-16 + 0,3% Zn ) e cobertura( 300kg/ha do adubo 30-00-20 ), as quais foram baseadas no estudo de analise da amostra do solo. Ocorreu a aplicação do herbicida seletivo Gesaprim 500 (ingrediente ativo: Atrazina) em 25 dias pós-emergência, o que atua na planta adulta como de contato, e assim dando vantagem competitiva aos híbridos analisados quando comparados as plantas invasoras.

O aprimoramento do manejo, junto à utilização de híbridos de alta produtividade, trará a expectativa de ótimos resultados.

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15 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Pela análise de variância pode-se observar que, para peso de grãos (PG), houve efeito significativo (p < 0,01) para espaçamento (E), densidade (D) e para as interações espaçamento x densidade (ExD) e espaçamento x cultivar (ExC).

Para altura de plantas (AP), houve efeito significativo para cultivar, mostrando que essas têm comportamento diferente nos diferentes espaçamentos e nas diferentes densidades.

Para número de espigas (NE), houve efeito significativo para espaçamento e para a interação espaçamento x densidade x cultivar (ExDxC). Para altura de espigas (AE) e plantas acamadas (PA), não houve efeito significativo para as fontes de variações analisadas. A precisão experimental avaliada pelo coeficiente de variação (CV) foi considerada boa, uma vez que a maioria dos valores foi inferior a 16% (Tabela 1).

TABELA 1. Resumo da análise de variância para todos os itens avaliados. UFLA, MG, 2007.

Fonte de variação GL AP AE PA*** PG NE

Quadrado Médio Espaçamento (E) 2 0,0143NS 0,011NS 0.854NS 41370383** 2391,407** Densidade (D) 2 0,0026NS 0,031NS 0.552NS 36572999** 16,130NS Cultivar (C) 1 0,6891** 0,004NS 0.382NS 6170616NS 6,000NS E*D 4 0,0303NS 0,015NS 0.150NS 15703367** 26,741NS E*C 2 0,0295NS 0,026NS 0.022NS 15172758 * 29,556NS D*C 2 0,0064NS 0,024NS 0.004NS 7038777 NS 5,056NS E*D*C 4 0,0056NS 0,002NS 0.152NS 7539133 NS 54,278 * BLOCO 2 0,0272NS 0,026NS 0.112NS 6024116 NS 132,574** Erro 34 0,0204 0,012 0.451 3612820 17,496 Total 53 CV% 6,12 8,81 50,67 15,84 Média 2,34 1,24 1.33 12001,6

*** dados com transformação; ** significativo a 1% pelo teste F; * significativo a 5% pelo teste F; NS não significativo.

Nota-se que o coeficiente de variação para plantas acamadas deu um valor muito alto, o que pode ser explicado pela presença de valores nulos em várias parcelas analisadas no experimento.

A cultivar GNZ 2004 apresentou maior altura de plantas em relação à cultivar P30F33, independentemente do espaçamento e densidade utilizados, os quais não influenciaram a altura de plantas. (Tabelas 2 e 3). De acordo com as características expressas em cada hibrido, o que se justifica.

Estes resultados estão de acordo com Dourado Neto et al., (2003), em que o genótipo AG 1051 apresentou altura superior à dos genótipos AG 7575 e DKB 911 sob todos os arranjos espaciais. Ainda segundo esses autores, essas diferenças estão associadas à genética dos híbridos. Já para Penariol et al., (2003), a altura de plantas e de inserção da espiga diminuíram com a redução do espaçamento entre linhas, verificando provável efeito da competição entre plantas por água, nutrientes e luminosidade, de forma intraespecífica.

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16 TABELA 2. Valores médios de Altura de Plantas, em metros, de cultivares de milho em função do espaçamento entre fileiras, considerando três densidades de semeadura (55000, 70000 e 85000 pl ha-1). UFLA, Lavras – MG, 2006/2007.

Cultivar Espaçamento Média

50x30 cm 40 cm 80 cm

GNZ2004 2,45 Aa 2,41 Aa 2,49 aA 2,45 a

P30F33 2,17 Ab 2,28 Aa 2,23 bA 2,22 b

Média 2,31 A 2,34 A 2,36 A

*Médias seguidas de letras minúsculas distintas na coluna e letras maiúsculas distintas na linha diferem entre si pelo teste de “F” (5%).

O GNZ2004 tem uma menor adaptação na 2° Safra, uma vez que este tem maior sensibilidade à mesma e também é um forrageiro, e em segunda safra se busca obter grãos. TABELA 3. Valores médios de Altura de Plantas, em metros, de cultivares de milho em função da densidade de semeadura, considerando três espaçamentos entre fileiras (50x30 cm, 40 cm e 80 cm). UFLA, Lavras – MG, 2006/2007.

Cultivar Densidade de semeadura Média

55000 pl ha-1 70000 pl ha-1 85000 pl há-1

GNZ2004 2,42 aA 2,47 aA 2,46 aA 2,45 a

P30F33 2,24 bA 2,23 bA 2,20 bA 2,22 b

Média 2,313A 2,35 A 2,33 A

*Médias seguidas de letras minúsculas distintas na coluna e letras maiúsculas distintas na linha diferem entre si pelo teste de “F” (5%)

Através das médias analisadas, e delineamento experimental, nota-se que a melhor densidade de semeadura é a de 55000 plantas, pois no teste de medias estas não diferem das demais densidades, mostrando a viabilidade da mesma.

Para a produtividade de grãos, a densidade de semeadura de 85000 plantas e o espaçamento de 80 cm, independentemente da cultivar usada, proporcionaram maiores índices. As cultivares apresentou comportamento semelhante nas densidades e espaçamentos adotados (Tabelas 4 e 5).

Esses resultados diferem dos encontrados por Resende et al., (2003), onde, em diferentes épocas, observou que independente das densidades de plantas por área, dos espaçamentos utilizados e das cultivares, os experimentos conduzidos no ano de 2001/02 proporcionaram maior produção de grãos, com média de 10127 Kg ha-1.

França et al.,(1990), estudando o comportamento de três cultivares precoces e quatro populações (40, 60, 80 e 100 mil plantas ha-1), encontraram interação significativa entre cultivares x populações para o rendimento de grãos, verificando que a resposta ao aumento da população de plantas depende da cultivar utilizada. Fato evidenciado nas analises, uma vez que os híbridos analisados possuem características distintas.

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17 TABELA 4. Valores médios para produtividade de grãos, em kg ha-1, de cultivares de milho em função da densidade de semeadura, considerando três espaçamentos entre fileiras (50x30 cm, 40 cm e 80 cm). UFLA, Lavras – MG, 2006/2007.

Cultivar Densidade de semeadura Média

55000 pl ha-1 70000 pl ha-1 85000 pl há-1

GNZ2004 10635,65 Ba 12704,33 Aa 13679,01 Aa 11663,58 a

P30F33 10921,32 Ba 10614,40 Bb 13455,03 Aa 12339,66 a

Média 10778,48 B 11659,37 B 13567,02 A

*Médias seguidas de letras minúsculas distintas na coluna e letras maiúsculas distintas na linha diferem entre si pelo teste de “F” (5%)

TABELA 5. Valores médios para produtividade de grãos, em kg ha-1, de cultivares de milho em função do espaçamento entre fileiras, considerando três densidades de semeadura (55000, 70000 e 85000 pl ha-1). UFLA, Lavras – MG, 2006/2007.

Cultivar Espaçamento entre fileiras Média

50x30 cm 40cm 80cm

GNZ2004 10617,21 Ba 11388,77 Ba 15013,01 Aa 11663,58 a

P30F33 11764,64 Aa 10737,85 Aa 12488,26 Ab 12339,66 a

Média 11190,92 B 11063,31 B 13750,64 A

*Médias seguidas de letras minúsculas distintas na linha e letras maiúsculas distintas na coluna diferem entre si pelo teste de “F” (5%)

No espaçamento de 80 cm, a densidade de 85000 plantas proporcionou maior produtividade de grãos em relação à densidade de 70000 plantas, que foi superior à de 55000 plantas. Isso permite inferir que, para as cultivares adotadas, a maior densidade e o maior espaçamento proporcionaram maior produção (Tabela 6).

TABELA 6. Valores médios para produtividade de grãos, em kg ha-1, de três densidades de semeadura em função de três espaçamentos entre fileiras, considerando duas cultivares de milho (GNZ2004 e P30F33). UFLA, Lavras – MG, 2006/2007.

Densidade Espaçamento entre fileiras Média

50x30 cm 40 cm 80 cm

55000 pl ha-1 11303,89 Aa 10392,37 Aa 10639,20 Ac 10778,48 b 70000 pl ha-1 10209,77 Ba 11144,42 Ba 13633,91 Ab 11659,37 b 85000 pl ha-1 12059,11 Ba 11663,14 Ba 16978,80 Aa 13567,02 a

Média 11190,92 B 11063,31 B 13750,64 A

*Médias seguidas de letras minúsculas distintas na linha e letras maiúsculas distintas na coluna diferem entre si pelo teste de “F” (5%).

Resultados semelhantes foram encontrados por Dourado et al., (2003) onde observou que a produtividade do genótipo DKB 911 foi crescente à medida em que a população elevou-se, independente do espaçamento utilizado. Entretanto, os genótipos AG 1051, no espaçamento de 0,40m e AG 7575, no espaçamento de 0,80m, apresentaram produtividade sob 60000 plantas ha-1 maior que com a população de 90000 plantas ha-1.

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18 TABELA 7 – Valores médios para número de espigas de duas cultivares de milho (GNZ2004 e P30F33), considerando três densidades de semeadura e três espaçamentos entre fileiras. UFLA, Lavras – MG, 2006/2007.

Cultivares

GNZ2004 P30F33

Espaçamento 55000 70000 85000 Média 55000 70000 85000 Média Média Geral Pl ha-1 Pl ha-1 50 x 30 cm 26,00 xbA 28,67 xbA 28,67 xbA 27,78 Ab 23,67 xbB 20,33 ycB 29,33 xbA 24,44 Ab 26,11 b 40 cm 24,33 xbB 26,67 xbB 34,00 xbA 28,33 Ab 29,33 xbA 28,00 xbA 26,33 ybA 27,89 Ab 28,11 b 80 cm 48,67 xaA 47,00 xaA 42.67 xaA 46,11 Aa 47,00 xaA 48,67 xaA 48,00 xaA 47,89 Aa 47,00 a *Médias seguidas de mesma letra minúscula, de a até c na coluna para espaçamento dentro de cultivares x densidade, e de x a z na linha para cultivar dentro de espaçamento x densidade, não diferem entre si pelo teste Skott Knott a 5% de probabilidade; médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste Skott Knott a 5% de probabilidade.

O espaçamento de 80 cm proporcionou maior número de espigas que os demais, sendo estes semelhantes entre si. As cultivares teve comportamento semelhante quanto ao número de espigas, sendo que, independentemente da densidade, o espaçamento de 80 cm se mostrou superior aos de 40 cm e 50 x 30 cm, que não diferiram entre si.

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19 5. CONCLUSÃO

80 cm de espaçamento entre fileiras proporciona aumento na produtividade e no número de espigas, quando comparado aos espaçamentos 50 cm x 30 cm e 40 cm, independente da densidade de plantas e da cultivar.

(20)

20 AMARAL FILHO, J. .P. R. et al. Influência do espaçamento, densidade populacional e adubação nitrogenada nas características produtivas em cultura do milho sob alta tecnologia. In: CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO, 24., 2002,

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