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TARTARUGAS MARINHAS Maio 1999

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Academic year: 2021

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TARTARUGAS MARINHAS

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Compilado por Taisi Maria Sanches

Coordenação Técnica PE-RN

Banco de Dados Central de Registros Não Reprodutivos

Organograma atual do Projeto TAMAR Brasil

Guy Marie Fabio Guagni dei Marcovaldi

Chefe do Centro Nacional de TAMAR/IBAMA Maria Ângela Marcovaldi

Presidente da Fundação Pró-TAMAR Alexsandro Sant’Ana dos Santos

Banco de Dados Central de Registros Reprodutivos Ceará

Eduardo Henrique Soares Moreira Coordenação Técnica

Pernambuco - Rio Grande do Norte Claudio Bellini

Coordenação Regional Sergipe - Alagoas

Augusto César Coelho Dias da Silva Coordenação Regional

Jaqueline Comin de Castilhos Coordenação Técnica

Bahia e Rio de Janeiro Eron Paes e Lima Coordenação Técnica Espírito Santo

João Carlos Alcioti Thomé Coordenação Regional Cecília Baptistotte Coordenação Técnica São Paulo

Berenice Maria Gomes Gallo Coordenação Técnica

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Sumário

1. Introdução...4

A importância das tartarugas no ambiente marinho Classificação, descrição, hábitos e “status” Caretta caretta...7 Chelonia maydas...7 Eretmochelys imbricata...8 Lepidochelys olivacea...9 Dermochelys coriacea...9 2. Diagnósticos...10 Primeiros registros...10 Monitoramento atual...11 Trabalhos prévios...11

3. Distribuição das espécies...14

Registros reprodutivos...14

Registros não reprodutivos...15

4. Informação disponível...17

5. Esforço conservacionista...18

6. Uso econômico...19

7. Ameaças e riscos...19

8. Tendências sócio-econômicas, políticas públicas e pressõesantrópicas.23 9. Campanhas educativas e conscientização pública...23

10. Propostas de áreas para inventário biológico...24

11. Propostas de áreas para a ação de conservação...24

Bibliografia...25

Anexo Gráficos...38

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1. Introdução

A importância das tartarugas no ambiente marinho

Como grupo, as tartarugas marinhas representam um componente primitivo e singular da diversidade biológica, sendo um importante componente dos ecossistemas marinhos. Até os séculos XVIII e XIX, foram muito abundantes nas áreas de distribuição nos mares tropicais e subtropicais - mas com uma espécie, Dermochelys coriacea, com adaptações notáveis para sobreviver em águas mais frias. Algumas populações chegaram a ser compostas por milhões de indivíduos, porém hoje são poucas as populações que não estejam ameaçadas pela ação humana. Uma combinação de fatores como a sobrepesca comercial, a captura acidental, a destruição de habitats de reprodução, de descanso e de alimentação e, mais recentemente, a contaminação dos mares tem determinado a condição atual das tartarugas marinhas. Nos últimos 200 anos, a viabilidade destes animais de se manterem tem sido drasticamente ameaçada. A maioria das populações se encontram em declínio, freqüentemente em níveis críticos, e muitas já se extinguiram (Lutz & Musick, 1996).

Atualmente entretanto, apenas sete (ou oito – este número é ainda questionado por taxonomistas) espécies de tartarugas marinhas sobrevivem, a maioria distribuída através dos oceanos tropicais, sendo que 3 espécies têm distribuições restritas (Natator depressus no nordeste da Austrália, Lepidochelys kempi no Golfo do México e Atlântico Norte, e Chelonia agassizii1 no Pacífico Oeste).

A história natural destes animais é fascinante. São espécies de vida longa, atingem a idade reprodutiva entre 20 e 30 anos e são migradoras em potencial. Excelentes navegadoras, nadam centenas de milhas durante as migrações entre as áreas de alimentação e as de reprodução. Passam a maior parte da vida no mar. As fêmeas saem em terra para desovar e são raros os registros de machos em terra. Durante uma temporada reprodutiva, a mesma fêmea pode desovar várias vezes (geralmente de 2 a 8 vezes), e provavelmente retornará para a mesma praia após 2 ou 3 anos para nova temporada e assim sucessivamente. Cada ninho possui em média 120 ovos que permanecem em incubação por 50, 60 dias. Após a eclosão dos ovos, os filhotes escalam o ninho e rapidamente se orientam em direção ao mar aberto, incorporando-se às comunidades pelágicas à deriva. Os primeiros anos são denominados pelos pesquisadores como “lost years” pois pouco se sabe sobre este período. Até alcançarem a idade adulta entram e saem de uma variedade ampla de habitats oceânicos e costeiros, o que dificulta o estudo e o maior conhecimento destes animais. No entanto se sabe que a sobrevivência até a fase adulta é baixa (UICN, 1995).

A inclusão das tartarugas marinhas nas listas de animais ameaçados de extinção é um reflexo da exploração que aconteceu no passado. São protegidas atualmente através de tratados internacionais por serem recursos compartilhados, ou seja, não reconhecem fronteiras políticas entre os países. Todas as espécies, exceto a Natator depressus, estão catalogadas como “em perigo” ou “vulneráveis” na lista da UICN - União Mundial para a Natureza. A CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e da Fauna relaciona todas as espécies de tartarugas marinhas no Apêndice I que proíbe o comércio internacional de ou para os países signatários.

1 A maioria dos pesquisadores reconhecem 7 espécies de tartarugas marinhas, sendo que a classificação desta como a oitava espécie ainda é muito discutida.

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Indiscutivelmente para a conservação das tartarugas marinhas os esforços devem ter escala mundial. Atualmente muitas pessoas estão envolvidas, através de instituições governamentais ou não, para a proteção das tartarugas marinhas em programas de manejo e conservação. No Brasil, o programa de conservação e manejo das tartarugas marinhas é realizado pelo Projeto TAMAR/IBAMA.

Classificação Filo Chordata Subfilo Vertebrata Classe Reptilia Subclasse Eucryptodira Ordem Testudines Subordem Polycryptodira Superfamília Chelonioidea Família Cheloniidae Chelonia mydas Caretta caretta Natator depressus Eretmochelysimbricata Lepidochelys olivacea Lepidochelys kempi Superfamília Dermochelyoidea Família Dermochelyidae Dermochelys coriacea

As tartarugas têm sido reconhecidas como uma ordem da classe Reptilia sendo que as tartarugas marinhas surgiram no Jurássico, provavelmente derivadas de tartarugas de água doce. O fóssil de tartaruga marinha mais antigo de que se tem registro data de, pelo menos, 180 milhões de anos.

No Cretáceo 4 famílias de tartarugas marinhas (Toxochelyidae, Protostegidae, Cheloniidae e Dermochelyidae) foram estabelecidas sendo que apenas as duas últimas permaneceram até o presente. A taxonomia vigente reconhece 7 espécies: a cabeçuda ou amarela Caretta caretta, a tartaruga verde Chelonia mydas, a “kikila” Natator depressus, a de pente Eretmochelys imbricata, a gigante ou negra ou de couro Dermochelys coriacea, a pequena Lepidochelys olivacea e a “ridley” Lepidochelys kempi. Alguns especialistas consideram ainda a tartaruga negra do Pacífico Oriental, Chelonia agassizii, como uma oitava espécie.

Família Cheloniidae

Esta família de tartarugas é caracterizada por um crânio muito forte; presença de palato secundário; cabeça parcialmente ou não retrátil; extremidades

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em forma de nadadeiras não retráteis cobertas por numerosas placas pequenas; com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo; as garras são reduzidas a uma ou duas em cada nadadeira; a carapaça é recoberta por placas córneas, variáveis em número para cada espécie. Apesar de terem sido classificados 31 gêneros para esta família, apenas 5 possuem representantes no presente: Caretta, Chelonia, Eretmochelys, Lepidochelys e Natator, sendo que no Brasil ocorrem as seguintes espécies: Caretta caretta, Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea.

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Caretta caretta

Descrição: A carapaça possui 5 pares de placas laterais, sendo que as

placas são justapostas, a coloração é marrom-amarelada; o ventre é amarelo claro; a cabeça possui 2 pares de placas (ou escudos) pré-frontais e o tamanho é grande e relativamente desproporcional ao corpo (IOCARIBE, 1984). A carapaça tem medida curvilínea média de 110 cm de comprimento e o peso médio do animal é de 150 kg.

Hábitos: Esta espécie é onívora, podendo se alimentar de crustáceos,

principalmente camarões, moluscos, águas-vivas, hidrozoários, ovos de peixes e algas. Habitam normalmente profundidades rasas até cerca de 20 m. Existem registros de mergulhos até cerca de 230 m de profundidade.

Status: Pouco procurada pela carne, e embora os ovos ainda sejam

comercializados em alguns lugares no mundo, a ação humana não é o maior fator para a sobrevivência desta espécie. As populações têm declinado em alguns lugares devido à captura acidental como resultado de uma intensificação no setor pesqueiro embora em outros lugares, como na Flórida e na África do Sul estejam aumentando (Lutz & Musick, 1996). Outros fatores também ameaçam esta espécie: na Grécia e na Turquia, por exemplo, onde o turismo e a extração de areia têm crescido nas principais áreas de desova (Filiz Demirayack, com. pes.2). Ocorre no norte e sudoeste do Oceano Índico, na Austrália, Japão, Estados Unidos, Mediterrâneo e no Brasil.

Chelonia mydas

Descrição: A carapaça possui 4 pares de placas laterais, sendo que as

placas são justapostas, a coloração é verde-acinzentada; o ventre é amarelo claro; a cabeça possui 1 par de placas (ou escudos) pré-frontais (IOCARIBE,

2 Representante da DOGAL HAYATI KORUMA DERNE – Organização Não Governamental pela Preservação das Tartarugas Marinhas na Turquia

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1984). A carapaça tem medida curvilínea média de 120 cm de comprimento e o peso médio do animal é de 300 kg.

Hábitos: Enquanto filhotes, é uma espécie onívora com tendências à

carnívora, tornando-se basicamente herbívora quando juvenil e adulta, podendo alimentar-se eventualmente de salpas, águas-vivas, moluscos, esponjas e ovos de peixes. Normalmente são encontradas em profundidades rasas de até 20 m, sendo que existem registros de mergulhos até 110 m de profundidade.

Status: Esta é uma espécie cosmopolita e as principais áreas de nidificação

e alimentação estão nos trópicos. As maiores colônias nidificam em praias da Costa Rica e no Suriname, nos recifes da Austrália e de Nova Caledônia, e em áreas oceânicas remotas como a Ilha de Ascensão. No Brasil, as áreas oceânicas são as principais áreas de desova desta espécie, sendo a Ilha da Trindade o maior sítio do Atlântico Sul, o Atol das Rocas abriga a segunda maior colônia, e o Arquipélago de Fernando de Noronha é a área onde a população desta espécie está mais ameaçada devido a matança de fêmeas durante anos. Em muitos lugares tem sido caçada para a utilização da carne e dos ovos. Porém, está acontecendo um ligeiro aumento no número de ninhos em diversas áreas monitoradas no mundo, sendo que esta espécie encontra-se em situação mais estável em relação às outras espécies (Lutz & Musick, 1996).

Eretmochelys imbricata

Descrição: A carapaça possui 4 pares de placas laterais, sendo que as

placas são imbricadas, a coloração é marrom; a cabeça possui 2 pares de placas (ou escudos) pré-frontais; o ventre é amarelo claro (IOCARIBE, 1984). A carapaça tem medida curvilínea média de 110 cm de comprimento e o peso médio do animal é de 120 kg.

Hábitos: Esta espécie, como as outras, enquanto filhote vive em

associação com bancos de algas do gênero Sargassum, alimentando-se principalmente de pequenos crustáceos. Quando juvenil e adulta, torna-se onívora, alimentando-se de algas, ovos de peixe, crustáceos, moluscos, briozoários, celenterados, ouriços, corais e, principalmente, esponjas, o que faz desta espécie um dos raros animais que podem digerí-las. No Arquipélago de Fernando de Noronha, são encontradas normalmente em profundidades rasas até cerca de 40 m. Não existem registros sobre profundidades máximas alcançadas por esta espécie.

Status: O comércio intenso de produtos derivados desta espécie de

tartaruga marinha como jóias e adornos entre outros, nas últimas décadas, tem sido a principal ameaça para sua sobrevivência. Embora esta tenha sido a espécie mais observada em certas áreas tropicais como as ilhas do Caribe, Austrália e nas áreas oceânicas brasileiras do Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha, estas populações são compostas principalmente por

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subadultos, sendo que poucas colônias de adultos são conhecidas. No Brasil, a principal área de desovas é o litoral norte do Estado da Bahia.

Lepidochelys olivacea

Descrição: A carapaça possui de 5 a 9 pares de placas laterais, sendo que

as placas são justapostas; a coloração é verde escuro e o ventre é amarelo claro; a cabeça possui 2 pares de placas (ou escudos) pré-frontais (IOCARIBE, 1984). A carapaça tem medida curvilínea média de 70 cm de comprimento e o peso médio do animal é de 70 kg. É a menor das tartarugas marinhas em águas brasileiras.

Hábitos: Esta espécie se alimenta em profundidades mais altas que as

outras, geralmente entre 80 e 100 m, porém podem se alimentar em águas mais rasas principalmente quando próxima a estuários. Onívora, esta espécie alimenta-se de salpas, peixes, moluscos, crustáceos, algas, briozoários, tunicados, águas-vivas e ovos de peixe. Registros indicam 290 m como uma das maiores profundidades alcançadas por esta espécie durante o mergulho.

Status: Esta espécie tem poucas áreas de reprodução – América Central,

México, Índia, Suriname, Guiana Francesa e Brasil - porém bem definidas e é considerada a com maior número de indivíduos no mundo. Parece que as “arribadas”3 não são um fenômeno permanente e no México elas têm diminuído nas últimas décadas (Lutz & Musick, 1996). Particularmente no Brasil possuem hábito solitário nas emergências à praia, sendo que as desovas se concentram no Estado de Sergipe.

Família Dermochelyidae

Esta família é caracterizada por uma redução extrema dos ossos da carapaça e do plastrão; desenvolvimento de uma camada dorsal constituída de um mosaico de milhares de pequenos ossos poligonais; ausência de garras e placas na carapaça (as placas estão presentes até o estágio juvenil); o crânio não possui ossos nasais; a superfície da mandíbula é recoberta por queratina; um esqueleto repleto de gordura com áreas extensivas de cartilagem vascularizada nas vértebras e nas junções das nadadeiras; corpo muito grande.

O único representante desta família, Dermochelys coriacea, apresenta uma modesta variação geográfica, e provavelmente não existem subespécies. É de difícil fossilização devido a disposição em mosaico das placas ósseas da carapaça, e a camada grossa de gordura entre a parte óssea e o “couro” de revestimento típico desta espécie . Esta espécie também ocorre no Brasil.

3 A “arribada” é um fenômeno natural que acontece durante alguns dias nos quais centenas de fêmeas desta espécie de tartaruga marinha sobem a praia para desovar, mesmo durante o dia.

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Dermochelys coriacea

Descrição: A carapaça possui 7 quilhas longitudinais, sem placas; a

coloração é negra com manchas brancas, azuladas e rosadas; a cabeça e as nadadeiras são recobertas de pele sem placas ou escudos, sendo que as manchas podem ser azuladas e rosadas; a coloração do ventre é similar à carapaça porém com manchas mais claras (IOCARIBE, 1984). A carapaça pode medir 2,50 m de comprimento curvilíneo e o peso do animal pode ultrapassar 700 kg.

Hábitos: Esta espécie é a de hábitos mais pelágicos entre as tartarugas

marinhas, porém pode vir alimentar-se em águas muito rasas, de até 4 m de profundidade, próximas à costa. Águas-vivas, salpas, medusas, e outros organismos gelatinosos em geral são os principais itens alimentares desta espécie os quais são obtidos na coluna d’água entre a superfície e grandes profundidades. Existem registros de mergulhos de cerca de 1000 m de profundidade para esta espécie, porém, normalmente são encontradas em profundidades entre 50 e 80 m.

Status: Os dados e registros que se tem desta espécie são poucos ao

redor do mundo, porém tudo indica que está na Guiana Francesa a maior área de nidificação. Ela não se destaca no comércio internacional. A coleta de ovos e a matança de fêmeas tem sido intensa principalmente no Pacífico e na Costa Rica, onde também a captura acidental na pesca tem sido um fator a ser considerado no declínio destas populações. As colônias no Atlântico (especialmente em Trinidad, Suriname e Guiana Francesa) estão razoavelmente protegidas, e na África do Sul e em Moçambique, embora as populações sejam pequenas, elas estão aumentando (Lutz & Musick, 1996). No Brasil é a espécie mais ameaçada, possuindo um número bem reduzido de fêmeas reproduzindo-se no litoral norte do Estado do Espírito Santo. No Sul do país também existem alguns registros de desova e nos estados mais ao Norte como Amapá, Pará e Ceará, os poucos registros que se tem conhecimento referem-se à captura acidental em artes de pesca.

2. Diagnósticos

Primeiros registros

Os primeiros relatos sobre a ocorrência de tartarugas marinhas na costa brasileira e nas áreas oceânicas foram realizados por expedições do século XVI que mencionavam uma notável quantidade destes animais em certas áreas visitadas e em determinados períodos. Muitos anos mais tarde o tema tartarugas marinhas foi abordado por alguns pesquisadores. Porém, foi no final da década

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de 70, que iniciou-se um levantamento efetivo sobre a ocorrência de tartarugas marinhas e áreas de desova na costa do Brasil. Nascia assim o Projeto TAMAR que, em 1980, foi oficializado junto ao extinto IBDF.

As principais áreas de desova de tartarugas marinhas foram identificadas e, em uma segunda etapa, foram instaladas as primeiras bases de pesquisa: Praia do Forte (BA), Comboios (ES) e Pirambu (SE). O Arquipélago dos Abrolhos (BA), o Atol das Rocas (RN), o Arquipélago de Fernando de Noronha (PE) e a Ilha da Trindade (ES) também receberam expedições esporádicas nos anos 80. Na medida em que a necessidade de maior monitoramento nas áreas adjacentes a estes pontos iniciais aumentava, foram sendo criadas novas bases e sub-bases. A presença das tartarugas marinhas reforçaram a necessidade de criação de algumas áreas protegidas pelo IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis - como as Reservas Biológicas do Atol das Rocas (RN), de Santa Isabel (SE) e de Comboios (ES), além dos Parques Nacionais Marinhos de Fernando de Noronha (PE) e o de Abrolhos (BA).

Monitoramento atual

Atualmente o Projeto TAMAR é constituído por 21 bases nos estados do CE, RN, PE, SE, BA, ES, RJ e SP, atuando tanto nas principais áreas de desova como também em algumas áreas de alimentação de tartarugas marinhas, totalizando cerca de 1000 km de monitoramento, além das áreas oceânicas citadas. Além do Projeto TAMAR, existem algumas iniciativas por parte de pesquisadores de universidades, da Marinha do Brasil, de Corpos de Bombeiros, de Prefeituras e das próprias comunidades litorâneas que colaboram na realização de registros de ocorrências em áreas onde o TAMAR não atua. O Banco de Dados do Projeto TAMAR para áreas de reprodução existe há quase 20 anos e possui cerca de 60000 registros, sendo que o Banco de Dados para registros não reprodutivos, bem mais recente, possui cerca de 7000 ocorrências. São raros os registros comprovados na Região Norte do país, sendo que os registros mais ao norte confirmados pelo TAMAR são no Estado do Ceará. Na Região Sul os registros são esporádicos e confirmados pelo TAMAR podendo auxiliar na definição das espécies ocorrentes. Assim, em grande parte da costa brasileira, como também as áreas oceânicas, existem registros de tartarugas marinhas os quais podem definir um perfil de distribuição das espécies presentes.

Trabalhos prévios

Desta maneira, na tabela apresentada a seguir (Tabela 1), acredita-se estar listada a maioria das referências bibliográficas existentes sobre o tema tartarugas marinhas no Brasil, abordado sob diversos aspectos, tais como levantamento, manejo e metodologia, genética, monitoramento de temporadas reprodutivas, áreas de alimentação, educação ambiental, tanto nas áreas costeiras como nas áreas oceânicas, de acordo com as áreas pré-definidas.

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Tabela 1. Referências bibliográficas sobre o tema tartarugas marinhas no Brasil.

LOCALIDADES TRABALHOS REFERÊNCIAS

GERAL Marcovaldi & Albuquerque, 1982; Marcovaldi & Marcovaldi, 1985; Marcovaldi & Marcovaldi, 1987a; Marcovaldi & Marcovaldi, 1987b; Marcovaldi & Marcovaldi, 1989; Bolten et al., 1990; Marcovaldi, 1991; Ferreira et al., 1992; Baptistotte, 1992; Swimmer, 1994; Baptistotte, 1995; Marcovaldi, Patiri & Marcovaldi, 1995; Tamar, 1995; Tamar, 1996; Marcovaldi, Godfrey & Mrosovsky, 1997; Baptistotte et al., 1997; Marcovaldi et al., 1998; Marcovaldi et al., 1998a; Marcovaldi

et al., 1998b; Tamar, 1998; Tamar, 1999;

Marcovaldi & Marcovaldi, np; Marcovaldi et al, npa; Marcovaldi et al., npb; Marcovaldi & Thomé, np; Matushima et al., np

ÁREA NORTE

Amapá Schulz, 1975; Cunha, 1975

Pará Schulz, 1975; Cunha, 1975

Maranhão Schulz, 1975

ÁREA NORDESTE

Piauí Schulz, 1975

Ceará Ferreira, 1968; Costa, 1969; Schulz, 1975;

Marcovaldi, 1993; Lima & Cruz, 1995a; Lima & Cruz, 1995b; Lima et al., 1997a; Lima et

al., 1997b; Lima & Evangelista, 1997; Lum et al., 1998

Rio Grande do Norte

Schulz, 1975; Bellini et al., 1997a; Sanches et

al., np

Átol das Rocas Marcovaldi & Filippini, 1991; Bellini & Sana, 1993; Bellini et al., 1996; Grossman et al., 1996; Bellini & Sanches, 1996; Bellini et al., 1997b; Bellini & Sanches, 1998a

Paraíba Fernando de

Noronha

Bellini & Sales, 1992; Laurino, & Bethlem, 1992; Bellini, 1993; Bellini & Sanches, 1993;

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Bellini et al., 1995; Bellini & Sanches,1995a; Bellini & Sanches, 1995b; Maida et al., 1995; Bellini & Sanches,1996; Bellini & Sanches, 1997; Bellini et al., 1997c; Sanches et al., 1997; Bellini & Sanches, 1998b;

Sanches & Bellini, 1998a; Sanches & Bellini, 1998b,

Sanches & Bellini, 1999; Bellini et al., np

Alagoas Schulz, 1975

Sergipe Castilhos & Rocha, 1993; Silva & Silva, 1993; Castilhos & Rocha, 1995; Araújo & Silva, 1995; Buzin & Panhoca, 1996; Riederer, 1996, Alves & Castilhos, 1996; Castilhos et

al, 1997; Araújo et al., 1997; Castilhos &

Silva, 1998; Silva & Fraga, 1998a; Silva & Fraga, 1998b; Silva et al., 1998a; Santos et

al., 1998; Silva et al., 1998b

Bahia Conceição et al., 1990; D'Amato & Marczwski,

1993; Gonchorosky et al., 1995; Silveira, 1995; Marcovaldi & Laurent, 1996; Marcovaldi & D'Amato, 1996; Naro et al., 1996; Marcovaldi, 1996; Barata, 1996; Silveira & Patiri, 1997; D’Amato & Marcovaldi, 1997; D’Amato et al., 1997; Vieitas et al., 1997; Solari et al., 1997, Vieitas & Marcovaldi, 1997; Marcovaldi & D'Amato, 1998; Silveira et al., 1998; Barata, 1998; Moreira et al., 1998; Vieitas et al., 1998; Marcovaldi, Vieitas & Godfrey, 1999; Marcovaldi & Barata, np; Naro-Maciel et al., np; Vieitas et al., np; Godfrey et

al, np

ÁREA CENTRAL

Espírito Santo Thomé et al., 1988; Bellini & Almeida, 1989; Bellini et al., 1990a; Bellini et al., 1990b; Moreira & Bellini, 1990; Almeida & Bellini, 1991; Bellini & Almeida, 1991; Bellini, 1991a; Bellini, 1991b; Rieth et al., 1994; Moreira & Santos, 1995; Thomé et al., 1995; Thomé et

al., 1995; Rieth et al., 1996; Rieth, 1998;

Schneider et al., 1999; Mrosovsky et al., np Trindade Barth, 1962; Filippini, 1988; Filippini. &

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ÁREA SUL

Rio de Janeiro Marcovaldi et al., 1995; Lima et al., 1996

São Paulo Sazima & Sazima, 1983; Rego et al., 1995; Barata et al., 1998; Gelli et al., 1998; Giffoni et

al., 1998

Paraná D’Amato, 1991; D’Amato, 1992

Santa Catarina Lima & Angeloni, 1996; Soto et al., 1997; Soto & Beheregaray, 1997a; Soto & Beheregaray, 1997b

Rio Grande do Sul

Lima & Angeloni, 1996; Soto et al., 1997; Soto & Beheregaray, 1997a; Soto & Beheregaray, 1997b

3. Distribuição das espécies Registros reprodutivos

A Tabela 2 foi elaborada de acordo com os dados do Projeto TAMAR (dados até e inclusive 1998) e segundo bibliografia consultada. Mostra única e exclusivamente ocorrências reprodutivas, ou seja, registros de desova, nas referidas áreas, das respectivas espécies de tartarugas marinhas.

Portanto, quanto à reprodução das tartarugas marinhas no litoral do Brasil, observa-se que o maior número de ninhos é de Caretta caretta. Foram registrados ninhos na Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A espécie Chelonia mydas se reproduz preferencialmente nas áreas oceânicas brasileiras, embora existam registros esporádicos de desovas em alguns pontos no litoral dos estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe e Espírito Santo. Na Ilha da Trindade, no Estado do Espírito Santo, está o maior número de registros, constituindo-se o maior sítio de reprodução desta espécie no Brasil. O Atol das Rocas abriga a segunda maior colônia e, em Fernando de Noronha está a população mais ameaçada, com um número anual de desovas muito inferior ao registrado nas outras áreas. Este fato reflete a exploração local da carne e ovos desta tartaruga marinha ao longo de centenas de anos, desde o descobrimento do arquipélago, confrontando com as outras áreas de ocorrência as quais nunca foram povoadas.

Embora também tenham sido registrados ninhos da espécie Eretmochelys imbricata, nos estados do Rio Grande do Norte, Sergipe e Espírito Santo, a área de maior ocorrência é o norte do Estado da Bahia, entre Salvador e Mangue Seco, sendo a maior concentração de desovas na Praia do Forte.

A área onde existe maior número de registros reprodutivos da espécie Dermochelys coriacea está ao norte do Estado do Espírito Santo, entre Barra do Riacho e Guriri. Foram registrados alguns ninhos desta espécie também no sul do país.

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Para a espécie Lepidochelys olivacea, a área de reprodução de maior destaque está no Estado de Sergipe, sendo a Praia de Pirambu, dentro dos limites da Reserva Biológica de Santa Isabel, uma das principais áreas de desova desta espécie na região.

Tabela 2. Ocorrência de tartarugas marinhas em reprodução segundo dados do Projeto TAMAR e bibliografia consultada (CC = Caretta caretta; CM = Chelonia mydas; DC = Dermochelys coriacea; EI = Eretmochelys imbricata; LO = Lepidochelys olivacea – x = ocorrência; z = principais espécies)

Espécie CC CM DC EI LO Área Norte Amapá Pará Maranhão Área Nordeste Piauí Ceará

Rio Grande do Norte x z

Paraíba

Pernambuco

Alagoas

Sergipe x x x z

Bahia z x z x

São Pedro São Paulo

Atol das Rocas z

Fernando de Noronha z Abrolhos x Área Central Espírito Santo z x z x x Ilha da Trindade z Área Sul Rio de Janeiro z São Paulo Paraná Santa Catarina x x

Rio Grande do Sul x

Registros “não reprodutivos”

Os registros denominados “não reprodutivos” referem-se a ocorrências de tartarugas marinhas (indivíduos juvenis, sub-adultos e adultos) que não sejam relacionadas a temporadas reprodutivas. Entre outros casos, são, em geral, registros de tartarugas marinhas encontradas mortas nas praias, tartarugas capturadas em artes de pesca, tartarugas apreendidas, tartarugas em cativeiro, tanto nas áreas de alimentação como também nas áreas de reprodução. Nesta

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categoria também inclui-se aqueles registros realizados em áreas de alimentação onde o monitoramento, através de mergulho livre4, tem o objetivo de coletar dados sobre taxas de crescimento de indivíduos, além de outros aspectos da ecologia das tartarugas marinhas. A Tabela 3 foi elaborada a partir dos registros “não reprodutivos” do Projeto TAMAR (dados até e inclusive 1998) e segundo bibliografia consultada. Deste modo, a espécie com maior número de registros é a espécie Chelonia mydas. Em quase todo o litoral brasileiro existem registros de indivíduos desta espécie, como também nas áreas oceânicas. Destacam-se Almofala, no Estado do Ceará e Ubatuba, no Estado de São Paulo, onde a maioria das ocorrências refere-se a esta espécie porém tratam-se de indivíduos capturados em artes de pesca, como curral-de-pesca e cerco flutuante, respectivamente, e liberados com vida. Também destacam-se o Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha onde muitas tartarugas desta espécie, e de Eretmochelys imbricata, têm sido capturadas para marcação e coleta de dados biométricos para estudo do crescimento, sendo imediatamente liberadas. As espécies Caretta caretta e Eretmochelys imbricata também se destacam em número de “registros não reprodutivos” no litoral, sendo que a maioria refere-se a indivíduos mortos. Os registros menos freqüentes são de Dermochelys coriacea e Lepidochelys olivacea. Este fato pode estar refletindo o habitat destas espécies que preferem águas mais afastadas da costa para se alimentar, sendo portanto, registros mais raros visto que o Projeto TAMAR atua mais na região costeira.

Tabela 3. Registros “não reprodutivos” de tartarugas marinhas, segundo dados do Projeto TAMAR e bibliografia consultada (CC = Caretta caretta; CM = Chelonia mydas; DC = Dermochelys coriacea; EI = Eretmochelys imbricata; LO = Lepidochelys olivacea - x = ocorrência; z = principais espécies,

w = único registro) Espécie CC CM DC EI LO Área Norte Amapá x Pará x Maranhão x Área Nordeste Piauí x Ceará x z w x w

Rio Grande do Norte w z w z x

Paraíba

Pernambuco x x

Alagoas z x x

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Sergipe x z x z

Bahia x z w5 x x

São Pedro São Paulo x x

Atol das Rocas z z

Fernando de Noronha w z w z w Abrolhos x w w Área Central Espírito Santo z z x x z Ilha da Trindade x x Área Sul Rio de Janeiro z z w São Paulo x z x x Paraná Santa Catarina

Rio Grande do Sul x x x x

De acordo com os registros do Projeto TAMAR (dados até e inclusive 1998) os gráficos apresentados em anexo (Anexo 1), evidenciam a ocorrência das espécies de tartarugas marinhas nas áreas pré-definidas para este trabalho. Para os registros reprodutivos de tartarugas marinhas foram considerados apenas as ocorrências com desova, sendo que as ocorrências que não puderam ser relacionadas a nenhuma espécie não foram consideradas. Os registros “não reprodutivos” incluem tanto tartarugas encontradas vivas como também tartarugas encontradas mortas, nas áreas de reprodução e alimentação. Porém, para facilitar a diferenciação dos registros reprodutivos, são simplesmente relacionados a “áreas de alimentação”.

4. Informação disponível

Ao longo de quase 20 anos de trabalho o Projeto TAMAR pode reunir muitas informações sobre as tartarugas marinhas. Ainda assim são insuficientes para determinação precisa do “status” populacional em todo o litoral brasileiro. As principais áreas de reprodução e algumas áreas de alimentação no litoral e nas áreas oceânicas estão sendo monitoradas, protegidas e estudadas. No entanto, as tartarugas marinhas têm ampla distribuição no país e as informações em alguns pontos ainda são preliminares. O objetivo principal do Projeto Tamar é manter as bases atualmente existentes e orientar trabalhos que possam contribuir com o maior conhecimento da situação das tartarugas marinhas em outros pontos.

5 Comunicação pessoal de Juçara Wanderlinde (Executora da Base TAMAR Arembepe/BA). Refere-se a tartaruga encontrada com ferimentos e liberada após alguns dias – Ano do registro: 1999 (não foi incluído no respectivo gráfico)

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A reduzida disponibilidade de recursos financeiros é o fator determinante para a implantação de novas frentes de trabalho. Deste modo, o TAMAR vem ampliando as parcerias com as instituições de pesquisa que tenham interesse em auxiliar no levantamento de informações sobre as tartarugas marinhas nas áreas onde o TAMAR ainda não atua.

5. Esforço conservacionista

No Brasil não havia, até 1979, nenhum programa de conservação na área marinha, apenas uma legislação da SUDEPE - Superintendência de Desenvolvimento de Pesca proibia a “pesca” de tartarugas marinhas no período da desova. Em Novembro de 1979, em Washington, foi realizada a I Conferência Mundial para a Conservação das Tartarugas Marinhas. Após este evento foi redigido por um grupo de oceanógrafos, biólogos, zoólogos e conservacionistas em geral, um documento sugerindo o estabelecimento de uma estratégia de conservação destes animais, além da criação de outros projetos conservacionistas. Ficou estabelecido que deveria se proteger os habitats das tartarugas marinhas; criar um manejo adequado dos ovos até a idade adulta; controlar a exploração e a captura acidental; realizar uma avaliação do “status” das populações; criar um programa de educação ambiental e criar legislação adequada. Em 1980 o WWF - Fundo Mundial para a Natureza e a UICN - União Mundial para a Natureza apoiaram a criação de um secretariado.

No Brasil, em Janeiro deste mesmo ano, o antigo IBDF – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, incorporado ao atual IBAMA, criou o Projeto TAMAR – Tartaruga Marinha, em convênio com a FBCN - Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza.

Quando as atividades do Projeto se iniciaram, a grande extensão do litoral e a ínfima quantidade de informações a respeito de tartarugas marinhas foram as maiores dificuldades encontradas. Em uma primeira etapa foi realizado um levantamento das espécies presentes e, então, foram delimitadas as principais áreas de desova. Assim, o Atol das Rocas (RN), o litoral norte do Estado de Sergipe, a Ilha da Trindade (ES), a Praia do Forte e Arembepe (BA) e a região de Comboios, ao norte do Estado do Espírito Santo foram consideradas as áreas primordiais para o início da proteção e do manejo. Exceto a Praia do Forte e a Ilha da Trindade (sob jurisdição da Marinha), as outras áreas foram transformadas nas primeiras Unidades de Conservação Marinhas do Brasil.

A criação destas Unidades de Conservação são instrumentos legais importantes para a proteção dos ecossistemas marinhos e, conseqüentemente, para a conservação das tartarugas marinhas. A legislação atual reconhece as 5 espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil como ameaçadas de extinção e, de acordo com estas leis, é proibido abater e/ou comercializar tartarugas marinhas, bem como coletar os ovos dos ninhos e produzir artigos derivados de tartarugas marinhas.

Nestas áreas decretadas como Unidades de Conservação, as tartarugas marinhas estão efetivamente protegidas. Embora em algumas delas o Projeto Tamar esteja atuando esporadicamente, as equipes das próprias Unidades de Conservação têm realizado as atividades de acordo com metodologia indicada e aplicada pelo Projeto Tamar. Este é o caso do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, por exemplo.

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6. Uso econômico

As tartarugas marinhas são espécies ameaçadas de extinção e protegidas por diversas leis e tratados nacionais e internacionais, portanto não existe nenhum plano de avaliação para a exploração econômica destes animais no país. 7. Ameaças e riscos

Ocupação irregular do litoral

A construção de empreendimentos próximos a praia é um dos principais fatores preocupantes relativos à potencialização de impactos sobre sítios reprodutivos das tartarugas marinhas no Brasil. O país foi ocupado do litoral para o interior, o que comprometeu em 5 séculos vários ecossistemas litorâneos bem como a flora e fauna originais. Não foi diferente para as tartarugas marinhas que habitavam uma enorme faixa litorânea do sul ao nordeste do Brasil. Apenas alguns sítios reprodutivos resistiram.

Atualmente o processo de parcelamento de novas áreas em busca de lugares para instalação de novos balneários, em que não haja medidas mitigadoras de impactos sobre as populações de tartarugas marinhas podem comprometê-las e extingui-las a médio e longo prazos. A sinergia causada pela ocupação irregular como trânsito de veículos, iluminação artificial, presença humana (predação de fêmeas e coleta de ovos de tartarugas marinhas, interferência no processo de reprodução, etc.), além do desenvolvimento de áreas suburbanas no entorno, é um dos maiores problemas e que, conseqüentemente, cria nova sinergia e impactos negativos sobre as tartarugas marinhas.

Como exemplos há a criação do Loteamento do Pontal do Ypiranga, município de Linhares no litoral norte do Estado do Espírito Santo, em 1990; o empreendimento hoteleiro em Porto Sauipe, litoral norte do Estado da Bahia, e praticamente todo o litoral do Estado de Sergipe, principal área de desova da Lepidochelys olivacea no Brasil, irregularmente ocupado.

Abate de fêmeas e coleta de ovos

O abate das tartarugas marinhas foi um dos principais motivos para que estes animais entrassem em processo de extinção. Tanto a carne como os ovos geravam não só recurso alimentar, mas também um implemento na renda familiar de muitos pescadores quando eram comercializados. Com o início das atividades do Projeto TAMAR o número de fêmeas abatidas foi decrescendo, sendo que hoje o abate apenas acontece em algumas comunidades remotas, principalmente aquelas indígenas em que há tradição em utilizar a carne ou os ovos das tartarugas marinhas para alimentação. Este é o caso de algumas comunidades no Ceará, por exemplo, onde o trabalho de conscientização tem sido, apesar de dificultoso, muito bem recebido.

Apesar do quadro de matança indiscriminada de tartarugas marinhas, principalmente de fêmeas que subiam as praias para desovar, e da coleta dos ovos, ter sido revertido, estes animais ainda estão sob ameaça de extinção. Os

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aspectos naturais da seleção natural, que é incisiva principalmente sobre os filhotes (de 1000 filhotes, 1 ou 2 atingem a idade adulta), e do início da reprodução (entre 20 e 30 anos de idade) acentuam uma recuperação mais lenta das populações das tartarugas marinhas. De maneira geral, a sociedade está bastante conscientizada sobre este perigo e, sobre as medidas legais cabíveis para abate e/ou utilização e comercialização de artigos derivados de tartarugas marinhas.

Em 1986, a Portaria da SUDEPE No N-005, proíbe a captura de qualquer espécie de tartaruga marinha e proíbe molestar estes animais nas áreas de reprodução, bem como a coleta dos ovos. E, em 1989, através da Portaria No 1.522, o IBAMA e a IUCN reconhecem as cinco espécies de tartarugas marinhas existentes no Brasil como pertencentes à lista oficial de espécies vulneráveis e/ou ameaçadas de extinção tanto da fauna brasileira como da mundial.

Trânsito nas praias de desova

A compactação da areia, causada pelo trânsito de veículos sobre os ninhos das tartarugas, dificulta a saída dos filhotes recém-nascidos. Os veículos também podem causar o atropelamento tanto de filhotes no caminho ninho-mar como de fêmeas em terra. A Portaria do IBAMA No 10, de 1995, proíbe o trânsito de qualquer veículo na faixa de praia compreendida entre a linha de maré mais baixa até 50 m acima da maré mais alta do ano, nas praias de desova de tartarugas marinhas. Esta Portaria inclui as praias desde Farol de São Tomé, no Rio de Janeiro, até o Estado do Espírito Santo; norte do Espírito Santo; sul da Bahia; praias do Farol de Itapuan, em Salvador, até Ponta dos Mangues, no Estado de Sergipe; de Pirambu (Sergipe) até Penedo, no Estado de Alagoas; praias de Fernando de Noronha e a Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte. O TAMAR e prefeituras, polícia militar e a Marinha do Brasil devem identificar e bloquear os acessos às praias, fiscalizá-las e deliberar aspectos técnicos não especificados nesta Portaria.

Iluminação artificial nas áreas de desova

A iluminação artificial nas ruas, avenidas, estradas, casa e bares próximos às praias de desova, ou até mesmo nas próprias praias, é uma das atuais ameaças às tartarugas marinhas. É geralmente durante a noite, com a temperatura da areia mais baixa, que as fêmeas sobem à praia para desovar. E é também quando os filhotes entram em maior atividade e saem dos ninhos. As fêmeas evitam sair do mar para desovar nestas praias iluminadas pois a iluminação artificial interfere na orientação para o retorno ao mar. Para os filhotes, recém saídos do ninho, a ameaça é ainda maior: eles se desorientam e seguem as luzes artificiais, mais fortes que a luz natural refletida no mar, e não conseguem alcançar o mar. Ofuscados, atravessam as estradas com o risco de serem atropelados ou se perderem e podem ficar girando por horas em torno dos postes, até que sejam predados ou morram com os raios intensos do Sol ao amanhecer. O Projeto TAMAR vem desenvolvendo e testando anteparos para postes de luz que possam amenizar a incidência de luz com as companhias de eletricidade de alguns estados.

Qualquer fonte de iluminação que ocasione intensidade luminosa superior a Zero Lux, em uma faixa de praia da maré mais baixa até 50 m acima da linha da maré mais alta do ano, nas regiões de desova, está proibida pela Portaria do

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IBAMA No 11, de 1995, e pela Lei Estadual (Bahia) No 7034, de 1997. A Portaria do IBAMA inclui as praias desde Farol de São Tomé, no Rio de Janeiro, até o Estado do Espírito Santo; norte do Espírito Santo; sul da Bahia; praias do Farol de Itapuan, em Salvador, até Ponta dos Mangues, no Estado de Sergipe; de Pirambu (Sergipe) até Penedo, no Estado de Alagoas; praias de Fernando de Noronha e a Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte. A lei estadual cobre desde a divisa com o Espírito Santo até o Rio Corumbau e do farol de Itapuan até a divisa com Sergipe. As áreas que necessitam de iluminação adequada, o Projeto TAMAR, em conjunto com as companhias de eletricidade, estabelece os critérios técnicos para anular as interferências à reprodução das tartarugas marinhas, bem como fiscaliza e acompanha os projetos e adequação da iluminação nas praias. Visando intensificar a atuação, o Projeto TAMAR está lançando a uma campanha sobre a relação fotopoluição e tartarugas marinhas.

Captura acidental em artes de pesca

As tartarugas marinhas que, como répteis, são pulmonadas, são capazes de tolerar situações de hipoxia, e até de anoxia, principalmente quando aprisionadas em redes de pesca, podendo ficar sem trocar o ar por muitas horas, porém, ainda assim, correm o risco de afogamento. O Projeto TAMAR possui muitos registros de tartarugas marinhas capturadas em algum tipo de arte de pesca e vem desenvolvendo, a quase 9 anos, a Campanha “Nem tudo que cai na rede é peixe” através da qual orienta os pescadores a usar as técnicas de reanimação no caso de encontrarem tartarugas desmaiadas nas redes de pesca. Os resultados desta campanha têm sido evidentes, principalmente em Ubatuba (SP) e Almofala (CE) onde é grande a incidência de tartarugas capturadas acidentalmente nos cercos-flutuantes e nos currais-de-pesca, respectivamente. Outras artes de pesca como a rede de deriva e a rede de arrasto de camarão também têm sido ameaças constantes às tartarugas marinhas. A grande maioria das tartarugas socorridas são liberadas com vida, porém é grande o número de registros de tartarugas mortas cuja causa mortis pode estar relacionada a algum tipo de arte de pesca.

Existe uma campanha mundial para o uso de dispositivos excluidores de tartarugas marinhas específicos nas redes de barcos camaroneiros, conhecidos como TED’s - Turtle Excluder Device - e o Projeto TAMAR vem participando de todas as reuniões e debates sobre esta ameaça. No Brasil, a Portaria do IBAMA No 5, de 1997, obriga a utilização do Dispositivo de Escape de Tartarugas Marinhas em redes de pesca de arrasto de camarão em todo o litoral, para embarcações maiores de 11 m de comprimento e que não utilizem métodos de recolhimento manuais das redes.

Criação de animais domésticos nas praias de desova

Da mesma maneira que o trânsito de veículos provoca a compactação da areia dos ninhos, a passagem de animais de pequeno, médio e grande porte sobre os ninhos interfere na saída dos filhotes recém-nascidos. As pegadas fundas deixadas por estes animais também podem ser grandes obstáculos para os filhotes quando no caminho ninho-mar, que uma vez dentro da pegada, dificilmente conseguem escapar, sendo facilmente predados ou mortos pela ação do sol. Outro problema que a criação de animais causa nas áreas de desova, naquelas monitoradas pelo Projeto TAMAR, é a grande perda de estacas

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sinalizadoras de ninhos o que pode comprometer seriamente o controle de dados da temporada reprodutiva, além do gasto imprevisto que se tem para fazer novas estacas. Os animais, ao passarem pelos ninhos, ou mesmo ao se coçarem nas estacas, as derrubam e/ou quebram, prejudicando o monitoramento dos ninhos. A presença de rebanhos nas praias de desova também interferem no trabalho de campo do Projeto TAMAR durante as rondas noturnas realizadas com a finalidade de se flagrar as fêmeas de tartarugas marinhas em terra. Muitas vezes os animais assustados, com filhotes, sentem-se acuados e avançam sobre os pesquisadores que precisam recuar e encerrar o trabalho daquela noite. Além do que, o esterco liberado pelos animais compromete seriamente a qualidade da areia para uso público, inclusive, como área de lazer.

Outros animais também são considerados um risco, principalmente para os ovos e filhotes, tais como porcos e cachorros, além dos silvestres raposa-do-mato e o cachorro-do-mato que, originalmente, predavam tartarugas marinhas em baixa escala. Isto acontece principalmente em algumas áreas de desova próximas a grandes desmatamentos. O lagarto tejú, introduzido em Fernando de Noronha para combater os ratos, também tem sido uma ameaça. Em relação a estes riscos, o Projeto TAMAR protege as desovas com telas especiais que evitam o ataque dos animais.

Poluição dos mares

É de conhecimento geral os efeitos e riscos que a poluição dos mares exercem sobre os organismos marinhos. Para as tartarugas marinhas são vários os registros de morte devido a sufocamento por ingestão de material plástico, principalmente. São sacos de lixo, cordas de “nylon”, barbantes, tampas de garrafa e tantos outros resíduos plásticos que podem ser confundidos com alimento e ingeridos pelas tartarugas, principalmente naquelas áreas onde as águas são mais turvas, menos transparentes.

Além da ingestão de materiais que naturalmente não compõe a dieta alimentar das tartarugas marinhas, outros aspectos da poluição podem interferir na sobrevivência destes animais, como derramamento de petróleo, contaminação inorgânica e também orgânica, os quais podem interferir diretamente na saúde das tartarugas marinhas, causando doenças fatais. Por exemplo, é alta a incidência de tartarugas marinhas com fibropapilomatoses, que se trata de uma virose do tipo herpes atualmente muito estudada e a qual alguns pesquisadores estão associando à poluição.

Trânsito de embarcações rápidas

Em várias regiões do mundo a alta velocidade com que as embarcações transitam em águas habitadas por tartarugas marinhas, ou mesmo em épocas de acasalamento quando os adultos de tartarugas marinhas ficam mais próximos das praias, tem sido uma ameaça constante. No Brasil, ainda não existe uma alta incidência de registros de tartarugas feridas e mortas por embarcações, mas vale mencionar esta ameaça.

Extração mineral em praias

A exploração de minerais em beira de praias também se constitui num dos grandes problemas à conservação das tartarugas marinhas. Particularmente no

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Brasil, existe a sobreposição de depósitos minerais em planícies costeiras com sítios reprodutivos. Estes depósitos chamados de “placers marinhos” muitas vezes são economicamente viáveis se extraídos na beira da praia e não é difícil concluir que a extração modifica perfis do litoral onde as tartarugas colocam os seus ovos. Como exemplos podemos citar a Planície Costeira do Rio Doce, principalmente ao norte da foz do rio, local rico em depósitos de ilmenita, monazita e sal gema, ainda não explorados.

A extração de petróleo nesta mesma planície costeira criou impactos negativos, com o favorecimento à ocupação irregular. Foram construídos acessos aos bolsões de desova de tartarugas marinhas, devido a necessidade de construção de estradas (desvios e revestimento em argila) para tráfego de veículos de carga na instalação e manutenção de equipamentos pesados. Como conseqüência à construção dos acessos, vieram especuladores imobiliários (parcelamento e construção de loteamentos clandestinos), turistas, etc., que culminaram na potencialização de impactos discutidos acima.

8. Tendências sócio-econômicas, políticas públicas e pressões antrópicas A proteção das tartarugas marinhas nas Bases que estão situadas dentro, ou próximas, de Unidades de Conservação está, teoricamente, menos ameaçada que nas áreas onde ainda não foram definidas como áreas protegidas. No entanto, isto não exime, direta ou indiretamente, as tartarugas marinhas de ameaças. Criação de animais de pequeno, médio e grande porte em áreas de desova por exemplo, apesar de combatida, ainda acontece em algumas Unidades de Conservação, bem como a falta de estrutura de apoio do IBAMA às implantações efetivas destas unidades.

9. Campanhas educativas e conscientização pública

Um dos importantes instrumentos que o Projeto TAMAR vem usando desde o início das atividades é o envolvimento direto da comunidade nas atividades de proteção das tartarugas marinhas. Outro instrumento é o turismo participativo nas Bases onde é alto o índice de visitantes. Além do desenvolvimento das atividades consideradas básicas para a efetiva educação ambiental e conscientização ecológica (palestras didático-expositivas, reuniões com os diversos segmentos da comunidade, exibição de filmes temáticos, cursos para guias, aulas práticas e gincanas), o Projeto TAMAR cria e estimula alternativas econômicas (fabricação de artesanatos, confecção de camisetas e outras atividades) que possam gerar recursos para a própria comunidade evitando assim que as pessoas voltem a consumir derivados de tartarugas marinhas, como a carne e os ovos, por exemplo.

Para incrementar estas atividades educativas mencionadas acima, o Projeto TAMAR tem produzido um vasto material como painéis explicativos para exposições peramnentes e itinerantes, pelo Brasil e exterior, cartazes, “folders”, CD-Rom e vídeos em que o tema principal abordado é a conservação das tartarugas marinhas. O trabalho de educação do Projeto TAMAR também acontece fora das Bases apoiando “Feiras de Ciências” e outros eventos escolares.

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A Campanha “Nem tudo que cai na rede é peixe”, que iniciou em 1991 com a finalidade de orientar os pescadores a reanimar tartarugas em estado de afogamento causado por redes de pesca, tem material específico como o vídeo de mesmo nome da campanha e panfletos, à prova de água, para serem fixados nas embarcações. Também é o caso de vídeo e cartaz produzidos para a Campanha “Projeto TAMAR: Fotopoluição” que apresenta a ameaça e sugere soluções para a instalação de luzes artificiais nas praias de desova.

Além destas campanhas educativas, o Projeto TAMAR criou a campanha “Adote uma tartaruga marinha” que, além de ser mais uma alternativa de recursos para a manutenção das atividades, é também uma maneira da sociedade participar do programa e responsabilizar-se também pela preservação da natureza.

Através de diversos meios de comunicação, como TV, rádio, jornais e revistas, o Projeto TAMAR tem mostrado as atividades realizadas nas diversas frentes de trabalho e os resultados obtidos, além de apresentações em reuniões e encontros científicos e participações em debates junto à sociedade. Deste modo, pode se dizer que, atualmente, o trabalho de proteção das tartarugas marinhas realizado pelo Projeto TAMAR é amplamente divulgado e razoavelmente bem conhecido pela sociedade brasileira o que auxilia muito na obtenção de bons resultados.

10. Propostas de áreas para inventário biológico

A região Norte do país, desde o Estado do Rio Grande do Norte até o Amapá, é uma imensa área de ocorrência de tartarugas marinhas sobre a qual se tem menos conhecimento. Levantamentos de informações através de questionários a pesquisadores locais e posteriores expedições às áreas mencionadas nos levantamentos poderiam ser de grande valia para o maior conhecimento sobre as tartarugas marinhas no Brasil.

As águas pelágicas, atualmente alvo de intensa pesca comercial, também poderiam ser alvo de maior detalhamento visto que existem registros de tartarugas marinhas capturadas acidentalmente em artes de pesca de grande porte, tais como espinhel e redes de deriva, principalmente nas regiões Nordeste e Sul do país.

11. Propostas de áreas para a ação de conservação

A região entre a foz do Rio Doce até a área conhecida como Degredo, no litoral norte do Estado do Espírito Santo, é um dos sítios remanescentes de desova da tartaruga marinha Dermochelys coriacea no Brasil e a principal área de desova de Caretta caretta no Estado. Possui bons atributos paisagísticos, razoável preservação ambiental (restingas, lagoas) além de cobertura vegetal primária e secundária. Por estas razões, um estudo para a criação de uma Unidade de Conservação de uso indireto que abrangesse a referida área deve ser considerado.

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Referências

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