ÂNGELA VIEIRA
Coordenadora de Educação IDAAM - POSGRADO Prof. Mestra em Educação e Psicóloga - CRP 0687 - 20ª região
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO – TCC CURSO: DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
ALUNO: EDUARDO LINCOLN MENDES DA COSTA TURMA: DC76A
ANO: 2018
TEMA: PLANO DE ENSINO E APOSTILA TEMÁTICA – INTRODUÇÃO Á TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
2 COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO
PROJETO BÁSICO PARA TCC ALUNO: EDUARDO LINCOLN MENDES DA COSTA
TURMA: DC76A ANO: 2018
SUMÁRIO
1 O QUE É PLANO DE ENSINO? ... 5
2 IMPORTÂNCIA DO PLANO DE ENSINO ... 7
3 PLANO DE ENSINO ... 8
3.1 MARCO REFERENCIAL ... 8
3.2 MARCO OPERACIONAL ... 8
3.3 ASSUNTO ... 9
4 APOSTILAS ... 11
4.1 Introdução à teoria geral da administração ... 11
4.1.1 Conceitos básicos da administração ... 11
4.1.2 Fundamentos tradicionais da administração ... 13
4.1.3 Habilidades essenciais a um administrador ... 16
4.1.4 Exercício da Unidade I ... 19
4.2 Os Primórdios da Administração ... 20
4.2.1 Historia da administração ... 20
4.2.2 Influencia das Organizações ... 22
3
4.3 Questionamentos clássicos da administração... 29
4.3.1 Introdução ao comportamento da administração ... 29
4.3.2 Origens da abordagem clássica ... 31
4.3.3 Administração Cientifica ... 33
4.3.4 Exercício da Unidade III ... 37
4.4 Questionamentos humanísticos da administração ... 38
4.4.1 Apresentando a abordagem humanística ... 38
4.4.2 Teoria das relações humanas. ... 39
4.4.3 Liderança ... 44
4.4.4 Exercício da Unidade III ... 46
4 INTRODUÇÃO
Esta apostila tem o objetivo de proporcionar um entendimento da administração, cuja finalidade é destacar sua dimensão, sua origem, seu comportamento clássico, seus questionamentos humanísticos e também pretende explanar sua trajetória a fim de evidenciar que o estudo desta ciência social que coordena as práticas usadas para controlar as organizações é de suma importância, sejam elas lucrativas ou não lucrativas.
Pretende-se fazer com que os alunos tenham uma maior compreensão sobre a administração e assim eles possam ter um maior entendimento sobre as definições e perspectivas, entender que no processo de agregar recursos tanto humanos quanto materiais os resultados vão ser satisfatórios. Nesta junção de pessoas, todos têm uma finalidade ou um alvo a serem atingidas, por fazerem parte desta associação, elas tem direito às tomadas de decisões e cada um realizarem suas tarefas de acordo com o que forem determinados por um líder que tem a função de orientar da melhor forma seus liderados.
Como chamar atenção dos estudantes sobre o curso que escolheram com esta apostila? Apresentando aos alunos a historia da administração de uma forma menos endurecida, mais leve e de prazerosa leitura, conectando as técnicas e sequências da movimentação interligadas, com começo, meio e fim, utilizando os recursos, trabalhos humanos, equipamentos, tecnologia e marketing onde os produtos e serviços são fornecidos. As organizações estão inseridas na vida das pessoas, através de salários e outros rendimentos que garantem estabilidade financeira, para nossa sobrevivência porque necessitamos no nosso dia a dia pagar contas, alimentação, saúde, diversão e etc.
É necessário o estudo da administração para saber como isso pode influir no desempenho das organizações, a forma de administrar uma organização irá ajudar a utilizar seus recursos para obter sucesso em suas metas.
5 1 O QUE É PLANO DE ENSINO?
O plano de ensino geralmente é elaborado por um mestre ou um responsável por um curso acadêmico, seja de nível técnico ou superior. Todas as atividades que constam no plano deverão ser ministradas em sala de aula, seguindo o roteiro descrito, este deverá ser atualizado de semestre em semestre, caso tenha mudanças, e tem de ser aprovado pela instituição.
O Plano de ensino deverá ser mostrado aos alunos, via portal da faculdade disponibilizado na internet, até o primeiro dia de aula, podem também ser entregues em sala de aula ou enviados para os e-mails dos alunos.
O plano de ensino tem de apresentar alguns itens obrigatórios de atividades que serão utilizadas e ministradas em sala de aula:
Identificação:
Nome do departamento; Atividade a ser ministrada; Cursos a serem oferecidos; Pré-requisitos por curso; Etapa aconselhada no curso; Corpo docente;
Súmula;
Regulamento ou plano de atividades; Créditos quando aplicável;
Carga horária. Objetivos;
Conteúdo programático na forma de unidades ou sequências; Metodologia a ser adotada;
Cronograma de atividades; Experiências de aprendizagem; Critérios de avaliação;
Atividades de recuperação; Bibliografia básica.
6 O plano de ensino é um prognóstico das atividades que ocorrerão em sala de aula. Existe a possibilidade de que alguma adaptação seja feita, caso exista uma necessidade para uma melhoria de aprendizado, isso terá de ser de comum acordo com os alunos.
7 2 IMPORTÂNCIA DO PLANO DE ENSINO
Para que um professor tenha êxito e um bom desenvolvimento em suas aulas é necessário ter um plano de ensino na aprendizagem com seus alunos, assim sendo, tudo o que for ensinado, mostrado em sala de aula poderá ser cobrado nas avaliações durante o período do curso e na avaliação final.
A importância do plano de ensino se faz essencial pelo fato de que conforme o professor vai seguindo as etapas do processo existe uma evolução do aluno em relação ao conhecimento e aprendizagem. Tendo planejamento apropriado para o curso que o professor irá ministrar a qualidade das aulas e o aprendizado dos alunos será de grande relevância nos estudos, o professor que faz o planejamento de ensino deverá ter total domínio e conhecimento do que irá ensinar aos seus alunos, visando que tipo de alunos irá orientar atividades que vai usar em sala, que métodos ira utilizar e de que forma vai cobrar o feedback.
As instituições possuem seus planos de ensino particulares, que possuem suas respectivas regras de elaboração de planos de ensino, mas a estrutura inicial é igual a todas que começa como “o quê”, “para quê”, “como” e “com o quê” ensinar e sobre as ações propostas, a conclusão dos conteúdos resulta em objetivos, conteúdos, metodologia e formas de avaliação.
8 3 PLANO DE ENSINO
CURSO Administração
DISCIPLINA Introdução à teoria geral da administração PROFESSOR Eduardo Lincoln Mendes da Costa
Nº DE CRÉDITOS 4 CARGA HORÁRIA 80 HORAS
3.1 MARCO REFERENCIAL
PERFIL DO
EGRESSO
O curso de Graduação em Administração deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do administrador.
CONTEXTUALI-
ZAÇÃO DA
DISCIPLINA
A disciplina de Introdução à teoria geral da administração visa apresentar aos alunos, os conceitos, as origens, enfatizar a importância da administração nas organizações para obter seus objetivos no final de um processo e a importância das relações humanas nas organizações.
EMENTA
4- Apresentando a teoria geral da administração;
2- A origem da administração;
3- Questionamentos clássicos da administração; 4- Os teóricos humanísticos da administração.
3.2 MARCO OPERACIONAL OBJETIVO
GERAL DA
Relacionar, identificar e demonstrar a importância dos conhecimentos teóricos da administração, validar sua
9 DISCIPLINA importância nos cenários atuais das organizações de diversos
setores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Definir a Administração e suas perspectivas, descrever os antecedentes históricos da administração, traçar a administração científica e categorizar a teoria clássica da administração, explicar a teoria das relações humanas e investigar a consequência da teoria das relações humanas.
MÉTODOS
- Aula expositiva dialogada.
- Leitura de textos impressos e on-line. - Assistência de vídeos, filmes e etc. - Produção de textos.
RECURSOS - Quadro branco, Pincel, Datashow, Computador, Textos Manuais, Livros e Revistas.
UND 3.3 ASSUNTO
CONTEÚDO PROGRAMÁTI- CO
I
UNIDADE I: Apresentando a teoria geral da administração.
4.1.1- Conceitos básicos da administração.
4.1.2- Fundamentos tradicionais da administração. 4.1.3- Competências essenciais da administração.
II
UNIDADE II: A origem da administração. 4.2.1- História da administração.
4.2.2- Influencias na administração. 4.2.3- Revolução Industrial
III
UNIDADE III: Questionamentos clássicos da administração.
4.3.1- Introdução ao comportamento da administração. 4.3.2- Origens da abordagem clássica.
4.3.3- Administração cientifica.
IV
UNIDADE IV: Questionamentos humanísticos da administração.
4.4.1- Apresentando a abordagem humanística. 4.4.2- Teoria das relações humanas.
10 4.4.3- A civilização industrializada e o homem.
AVALIAÇÃO
a) PARCIAL 1- Um debate ou um trabalho em grupo. b) AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 1 – Prova escrita. c) PARCIAL 2 – Filmes e Vídeos.
d) AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2 – Prova escrita.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
Chiavenato Idalberto – Introdução à teoria geral da administração/ Idalberto Maximiano, Antônio Cesar Amaru. – 5. Ed. rev. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMEN- TARES
Reinaldo Dias, Tercia Zavaglia e Maurício Cassar, Introdução à Administração da Competividade à Sustentabilidade. Editora Alínea, Campinas, SP. FONTES DA INTERNET https://www.ufrgs.br/caar/?page_id=9936 https://www.passeidireto.com/arquivo/1558371 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br https://alexavidal.files.wordpress.com/2015/07/chiavenato-intr oduc3a7c3a3o-c3a0-teoria-geral-da-administrac3a7c3a3o.pdf http://posgraduando.com/como-elaborar-um-plano-de-ensino-e-aprendizagem/ https://www.sohistoria.com.br/resumos/revolucaoindustrial.php https://www.estudoadministracao.com.br/ler/18-11-2014-abord agem-classica-idalberto-chiavenato-administracao-publica/ https://www.estudoadministracao.com.br/ler/abordagem-huma nistica-teoria-relacoes-humanas/
11 4 APOSTILAS
4.1 Introdução à teoria geral da administração
4.1.1 Conceitos básicos da administração
A Administração é uma técnica ou um modo de decisão a ser tomado para alcançar resultados e objetivos, é uma maneira ou um propósito a fim de que a função do administrador seja de planejar, organizar, liderar, executar e controlar as organizações.
(Chiavenato, 2014, p. 01) A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização seja lucrativa ou não lucrativa. A administração trata do planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle de todas as atividades, diferenciadas pela divisão de trabalho, que ocorram dentro de uma organização. Assim, a administração é imprescindível para a existência, a sobrevivência e o sucesso das organizações. Nos dias atuais as pessoas estão mais unidas dentro das organizações, porque sabem que a união faz progresso, cada colaborador dentro delas é responsável por um determinado setor ou serviço, isso faz com que algumas pessoas não fiquem tão ocupadas e acumuladas de trabalho, dividindo com os demais colegas, serviços dos mais complexos aos mais simples e muitos são eficientes porque seu objetivo é ter uma resposta positiva no final e assim possa beneficiar a todos dentro do complexo a qual estejam inseridos.
Figura 4.1.1.1 – Colaboradores executando suas tarefas em uma organização.
Seguindo o raciocínio, a função da administração é de que os serviços são executados por pessoas e desta forma a capacidade e a competência estejam de
12 mãos dadas para que os propósitos sejam alcançados. É importante salientar que o conhecimento humano e a tecnologia estão interligados para conseguir satisfação de bons resultados no final de seus trabalhos, o primeiro usa sua sabedoria, tudo que aprendeu durante a vida escolar, e do cotidiano e o segundo ajuda com a prática do conhecimento cientifico a ter respostas precisas e concretas, nessa união de dois fatores a possibilidade de obter sucesso é bem maior, um depende do outro para que os objetivos que tentam atingir tenha êxito. Mas do que a administração necessita para receber lucros? Necessita de pessoas para o funcionamento da mesma e de estudo com os demais integrantes das organizações para ter as tomadas de decisões e executa-las, para isso elas tem de ter um planejamento, uma organização interna, uma direção e um controle.
Figura 4.1.1.2 - Funções ou processos do processo administrativo.
Em qualquer instituição que esteja o administrador seja qual for o tamanho da empresa, o importante para um bom trabalho é trabalhar em coletividade em que ambos os lados, tanto de quem esteja liderando ou liderado esteja satisfeito com seus salários, com o ambiente de trabalho e com a forma de liderança.
(Chiavenato, 2014, p. 02) As organizações são diferentes. Cada organização tem seus objetivos, seu ramo de atividade, seus dirigentes e seu pessoal, seus problemas internos e externos, seu mercado, sua situação financeira, sua tecnologia, seus recursos básicos, sua ideologia e politica de negócios, etc.
13 4.1.2 Fundamentos tradicionais da administração
O tópico anterior procurou fazer uma definição de administração, a qual todas em resumo se destinam a atingir metas e objetivos para sua satisfação pessoal ou econômica, neste tópico queremos mostrar os princípios para que se entendam os conceitos e as maneiras que os fundamentos tradicionais da administração são importantes para a evolução das organizações, para isso tem de ser uma estrutura organizacional que é um método de organizar e de estruturar e dinamizar o trabalho, ou seja, de atribuir o que cada um deve fazer e como devem fazer este trabalho. Em todas as organizações têm de ter uma estrutura organizacional, as de grande porte são classificadas internamente por estruturas mais formais, densas e complexas, as de pequeno porte se utilizam da simplicidade para direcionar aos colaboradores a sua função. É importante ter a estrutura organizacional porque para o bom andamento da organização tem de se utilizar de estratégias, para mobilizar seus recursos e deve acompanhar o ritmo da tecnologia que sempre está se atualizando, mas essa estrutura deve ser algo que realmente vá ajudar tanto os colaboradores quanto a própria organização a ter um trabalho eficiente e de evolução. Como organizar esta estrutura organizacional? Em primeiro lugar se deve facilitar o processo para ter um resultado positivo, definir as funções que cada colaborador deve fazer com responsabilidade, ter respeito pelas autoridades, saber ouvir e se comunicar de forma clara e objetiva. Um dos principais problemas de uma organização é não saber direcionar a estrutura organizacional, ou seja, tem algumas organizações que atribuem a um colaborador várias funções e isso atrapalha o andamento do trabalho, em outros casos não tem comunicação entre os lideres e os liderados, porque acabam não expressando o que querem? Como querem? E quando querem algo? Então podemos concluir que para a estrutura organizacional seja plena e absoluta terá de:
Separar funções no trabalho: No caso é atribuir a cada pessoa a função que deverá ser responsável. Tenho como exemplo um chão de fábrica em uma linha de montagem, cada pessoa é responsável durante o processo em montar um produto. Mesmo em uma pequena organização é importante ter essa divisão de tarefas, para não ter acúmulo de funções e evitar ficar sobrecarregado.
14 Estabelecer método de autoridade: Estabelece métodos de comunicação,
indica os pontos de hierarquia e área do controle.
Processo de comunicação: Indica método de comunicação, indica como se estabelecem os serviços e como eles influenciam entre si.
A escola Clássica da Administração teve um complemento pela à administração cientifica de Taylor, que tinha sido desenvolvido por Henri Fayol (1842-1925) direcionado para a forma organizacional e os deveres do administrador, sempre acreditou que se seguirem as regras existentes no ato de administrar é certo saber alguns itens podem ser assimilados e estudados, fazendo uma ligação com a ética seguindo para esta.
O trabalho do engenheiro francês, que utilizou o método dedutivo, se caracterizou pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. A preocupação dava-se no todo organizacional, englobando todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (como setores, departamentos, áreas) ou pessoas nos mais diversos níveis administrativos. Devido a esse enfoque dado à empresa como um todo e sua administração, e também pelo atraso com que sua obra chegou à América, as suas ideias passaram grande tempo antes de terem efetiva utilidade para o meio industrial, predominando as proposições de Taylor e Ford (estas foram divulgadas rapidamente, pois a época era favorável, quando a indústria nascente do século XX era o laboratório natural da administração cientifica e forneceu condições propícias para o surgimento da linha de montagem).
O procedimento da administração produzido por Fayol é em decorrência do que ele viveu durante sua vida, e foi dividida em três conceitos principais: A administração tem uma colocação que difere bastante das outras funções, como financeiras, métodos (produção), comerciais, segurança e contábeis. A administração é um processo de previsão, organização, comando, coordenação e controle. Seu sistema de administração poderia ser ensinado e aprendido, obedecendo a princípios gerais de administração que deveriam ser seguidos para garantir que esta fosse eficaz. Os princípios gerais de administração enumerados por Fayol (1970) são os seguintes:
Divisão de trabalho. Quanto mais às pessoas se especializam mais eficientemente podem realizar seu trabalho. Esse princípio é ilustrado pela moderna linha de montagem.
15 Autoridade. Os administradores devem dar ordens para que as coisas sejam feitas. Apesar de sua autoridade formal lhes dar o direito de comandar, os administradores nem sempre induziram à obediência, a não ser que tenham também autoridade pessoal (como por exemplo, uma competência relevante). Disciplina. Os membros de uma organização precisam respeitar as regras e os
acordos que a governam. Para Fayol, a disciplina resulta de uma boa liderança em todos os níveis da organização, de acordos justos (como, por exemplo, esquemas para recompensar um desempenho superior), e de penalidades, judiciosamente aplicadas para as infrações.
Unidade de Comando. Cada empregado deve receber instruções de apenas uma pessoa. Diferentemente de Taylor e sua supervisão funcional, Fayol acreditava que um funcionário que respondia para diversos superiores estava sujeito a instruções conflitantes e confusões de autoridade.
Unidade de direção. Dentro de uma organização, as operações que têm o mesmo objetivo devem ser dirigidas por apenas um administrador usando um único plano. Por exemplo, um departamento de recursos humanos com dois diretores e duas políticas distintas de contratação de pessoal.
Subordinação do interesse individual ao bem comum. Em qualquer empreendimento, os interesses dos empregados não devem ter precedência sobre os interesses da organização como um todo.
Remuneração. A compensação pelo trabalho deve ser justa, tanto para os empregados quanto para os empregadores.
Centralização. A administração deve ter responsabilidade final sobre a tomada de decisões dentro da organização, mas devem dar autoridade suficiente aos subordinados para que realizem bem os seus trabalhos. A dificuldade reside em descobrir o grau adequado de centralização em cada caso.
Hierarquia. A linha de autoridade dentro de uma organização vai, por ordem de escalões, da alta administração ate os níveis mais baixos da empresa.
Ordem. Os materiais e as pessoas devem estar no lugar certo na hora certa. Especialmente as pessoas devem ocupar os serviços para os quais sejam mais capacitadas.
Equidade. Os administradores devem ser amigáveis e justos para com seus subordinados.
16 Estabilidade de pessoal. Uma alta taxa de rotatividade de pessoal prejudica o funcionamento eficiente de uma organização, acarretando altos custos de treinamento e reposição de pessoal.
Iniciativa. Os subordinados devem ter liberdade de conceber e concretizar seus planos, ainda que disso possam resultar alguns erros.
Espírito de equipe. A promoção de um espírito de equipe dará um sentido de unidade à organização. Tal espírito de equipe dará um sentido de unidade à organização. Tal espírito pode ser reforçado por pequenos atos, como por exemplo, o uso da comunicação verbal ao invés da comunicação escrita.
4.1.3 Habilidades essenciais a um administrador
O administrador autêntico não é exclusivamente indagado pelas organizações não por seu entendimento tecnológico de administração, mas basicamente por seu comportamento, sua conduta, cultura, capacidade, habilidade, individualidade, pensamentos e ideologia. Não tem a menor possibilidade de um administrador trabalhar sozinho, pois existe a necessidade da troca de informações para que metas e objetivos obtenham êxito.
O profissional da administração tende a ser muito diversificado, pois precisa reunir na sua vida profissional muitas facetas, além de ter muito entendimento, inclui o estudo da tecnologia profissional de administração, que hoje em dia é uma grande e necessária aliada para o bom andamento dos negócios, o seu posicionamento na hora de agir, competências, sua percepção perante as dificuldades, seu caráter, seus pensamentos, sua capacidade de resolver todos os tipos de assuntos, formam um fator de qualidades para ter destaque dentro de uma empresa. Mas toda essa competência precisa harmonizar com os novos tempos dentro de uma organização, não se pode ficar limitado a uma maneira de agir e conduzir, pois existem muitas possibilidades de se fazer uma boa administração, deve-se lembrar de que as pessoas são diferentes e tem seus próprios pontos de vista, além de seu modo de agir e comportamento terem um significado próprio. É conveniente recordar a lei de indeterminação de Heisenberg, em que a técnica de analisar um fenômeno pode modificá-lo, isso quer dizer que o profissional que estiver a frente de algum trabalho tem uma posição perante.
17 Figura 4.1.3.1 – Competências individuais do administrador.
O administrador pode exercer qualquer cargo em uma organização pode atuar tanto na supervisão como na área presidencial, na área de RH, marketing ou na administração geral, em cada área dessas, elas são variadas, as organizações são diferentes e distintas umas das outras, cada organização tem uma meta, um proposito, problemas internos e externos, um conhecimento cientifico, negócio, finanças mercado e etc.
O administrador tem de ter competências técnicas tem que ter estudado ou ter vivência com ferramentas e equipamentos para poder trabalhar, por exemplo, na área da informática ou da qualidade, que exige um bom conhecimento da área.
Competências humanas: É preciso ter conhecimento, bom senso e paciência para trabalhar com humanos, pois terá de ser líder, ordenar, resolver discussões internas e a arte de saber se comunicar, para que assim seja ouvido.
Competências conceituais: Tem de saber lidar com ideias, opiniões que não são concretas. É preciso saber contornar uma situação, chegar a uma solução, ou seja, ter uma visão, ver que algo pode ser bastante oportuno, ver caminhos que ninguém mais percebe.
(Chiavenato, 2014, p. 04) As três habilidades: técnicas, humanas e conceituais, requerem competências pessoais distintas. As competências – qualidade de quem é capaz de analisar uma situação, apresentar soluções e resolver assuntos ou problemas – constituem o maior patrimônio pessoal do administrador: são o seu capital intelectual, a sua maior riqueza.
18 No mundo atual tudo muda rapidamente e para isso é necessário conseguir competências duráveis: que não sejam descartáveis ou obsoletas. Para ter sucesso em seu trabalho aumentar quatro competências duráveis: conhecimento, perspectiva, julgamento e atitude.
Figura 4.1.3.2 – As quatro competências.
Conhecimento: Muito estudo através de leitura, prática, noção e treinamento do administrador. Hoje em dia existe a necessidade de o profissional estar sempre se atualizando, lendo, tendo contato com os profissionais da mesma área para trocar ideias, devido às mudanças e atualizações de sistema, do próprio trabalho em si.
Perspectiva: A forma organizacional que é burocrática vai acabar daqui alguns anos que ainda tem predominância em muitas organizações. Vão surgir novas tendências, novas formas de administrar empresas, essas são as expectativas futuras.
Julgamento: O conhecimento e a habilidade não são suficientes para o currículo do administrador, que necessita analisar, conhecer e avaliar os problemas que surgem, é necessário fatos e referencias para se fazer o julgamento de uma situação, cuidar com atenção as circunstancias do momento e estabelecer prioridades.
Atitude: É a maneira como o administrador enfrenta as adversidades no cotidiano, porque ele precisa ter atitude, se impor, ter liderança, comunicativo, ser inovador, ter entendimento sobre os negócios e saber interagir com as pessoas.
CONHECIMENTO
PERSPECTIVA
JULGAMENTO ATITUDE
19 (Chiavenato, 2014, p. 06) O administrador precisa ser um agente de mudança dentro das organizações. É ele quem faz acontecer a mudança de mentalidade, de cultura, de processos, de atividades, de produtos, serviços, etc. Seu principal produto é a inovação. É o administrador que torna as organizações mais eficazes e competitivas e as orienta rumo ao sucesso em um complicado mundo de negócios cheio de mudanças e competição. Mas para que ele seja o paladino da mudança e da inovação capazes de garantir e manter a competitividade organizacional, o administrador precisa desenvolver certas características pessoais que o tornem um verdadeiro líder na organização, como combatividade, assertividade, convicção profunda, não aceitação do status quo, inconformismo com a mediocridade e alta dose de espírito empreendedor.
4.1.4 Exercício da Unidade I
1) Responda as questões:
a) O que significa organização dentro da administração?
b) Que métodos são usados para o bom funcionamento de uma organização? c) Qual sua definição de um administrador?
20 4.2 Os Primórdios da Administração
4.2.1 Historia da administração
Desde a época da pré-história os sistemas organizacionais foram inseridos no cotidiano do ser humano, era uma forma de se organizar para a busca de defesa dos possíveis inimigos, procurar abrigos para poder ter o descanso e a procura de alimentos, era uma forma informal a essa estrutura de organizar o que cada componente dos grupos deveriam fazer, os chefes eram escolhidos e definidos por sua força, assim ele definia e separava o que cada grupo poderia fazer, os mais fortes eram designados para a caça, dessa forma o sucesso para se obter animais de maior porte era mais seguro. Pode-se entender que desde essa época que tarefas, metas, propósitos e objetivos eram traçados a fim de conseguir os objetivos de sobrevivência no mundo.
Figura 4.2.1.1 – Organização dos seres primitivos em executar tarefas.
No decorrer da historia da raça humana a administração veio se desenvolvendo para hoje ter sua presença garantida em vários tipos de organizações como: indústrias, universidades, escolas, hospitais, comercio, comunicações, serviços públicos e etc., que tem a necessidade de serem administrados para terem direcionamento e conseguir atingir seus objetivos. No início as organizações eram
21 em menor numero e pequenas, o que predominava eram pequenas oficinas, artesãos com independência, escolas pequenas e profissionais independentes.
(Chiavenato, 2014, p. 26) A historia da Administração é recente. Ela se desenvolveu com impressionante lentidão e somente a partir do século XX teve notável pujança e inovação. Nos tempos atuais, a sociedade típica dos países desenvolvidos é uma sociedade pluralista de organizações, na qual a maior parte das obrigações sociais (como a produção de bens ou serviços) é confiada a organizações (indústrias, universidades e escolas, hospitais, comércio, comunicações, serviços públicos, etc.) que precisam ser administradas para serem eficientes e eficazes.
Figura 4.2.1.2 – Trabalho coletivo.
A origem da palavra organização é de origem do grego organon que significa ferramenta ou instrumento, sendo este um equipamento mecânico, inventado para ajudar nas atividades pessoais direcionadas para obter soluções. As organizações tem origem na integração de várias pessoas que buscam resultados comuns, definidos por um objetivo, que poderá ter um limite de prazo ou não, o que se espera da união das pessoas é que desta forma os melhores resultados poderão ser alcançados da união de um grupo de pessoas, do que quando uma pessoa atue isoladamente. É nítido perceber que as organizações estão presentes de várias formas na sociedade, empresas preocupam-se na produção de bens e serviços, as escolas estão ocupadas com o ensino e a educação, os hospitais no atendimento aos enfermos, igrejas voltadas para o tratamento espiritual de seus fieis, a polícia tenta garantir a segurança publica.
22 A Administração é uma técnica ou um modo de decisão a ser tomado para alcançar resultados e objetivos, é uma maneira ou um propósito a fim de que a função do administrador seja de planejar, organizar, liderar, executar e controlar as organizações.
O caso é que as organizações necessitam dessas etapas citadas para que se mantenha em atividade e dentro delas estão às pessoas que dependem das organizações para o trabalho e as mesmas dependem da mão de obra das pessoas. Como disse Chiavenato “Todas as organizações são constituídas por pessoas e por recursos não humanos (como recursos físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos, etc.)”. (MANOLE, 2014, p. 31)
É importante salientar que existem organizações lucrativas, mas conhecidas como empresas, a que buscam valores monetários dentro de sua atuação, o que querem é obter lucros para multiplicar o capital empregado por seus proprietários e organizações não lucrativas que não tem interesse de obter lucro ou remuneração por seus serviços e sim atender a comunidade, ter contato com pessoas que são banidas da sociedade, lutar por um melhor ensino e educação, tentando interagir conhecimento e tecnologia para os menos favorecidos. O foco deste tipo de sociedade é o fator social, humano e ambiental, ou seja, ela procura respostas e soluções, é a voz daqueles que não tem como lutar por seus direitos, deixando claro que as organizações sem fim lucrativo não tem ligação com o lucro do capital porque na maioria dos casos tem dependência de fontes de financiamento para que sua missão seja cumprida. Segue alguns exemplos de organizações sem fins lucrativos atuante no Brasil, em várias atividades:
4.2.2 Influencia das Organizações
Influencia Militar
As teorias das Organizações tiveram influencia militar, o general e filosofo chinês Sun Tzu, escreveu um livro contando sobre o que acontecia durante a guerra, explicando sobre os planos antes dos ataques, as estratégias do exercito em marcha para o local da investida, como avaliavam os ponto fortes e pontos fracos dos inimigos, ele descreveu esses fatos que se encaixam nos tempos modernos. Na época medieval deu origem a organização sem rodeios com os militares dos exércitos, onde a regra era bem clara, os subordinados podiam se dirigir apenas para
23 um comandante, com o crescimento das operações militares foi necessário estender autoridade para os níveis de comandos mais baixos.
(Chiavenato, 2014, p. 33) O conceito de hierarquia na organização militar é tão antigo quanto à própria guerra. O Estado- maior formal, como um quartel – general, apareceu em 1665 com a Marca de Brandenburgo, precursor do exercito prussiano. A evolução do princípio de assessoria e a formação de um Estado – maior tiveram sua origem no século XVIII, na Prússia, com o imperador Frederico II, o Grande (1712-1786). Para aumentar a eficiência de seu exercito, criou um Estado – maior (staff) para assessorar o comando (linha) militar. Os oficiais de assessoria (staff) cuidavam do planejamento, e os de linha se incumbiam da execução das operações de guerra. Os oficiais formados no Estado – maior (staff) eram transferidos para posições de comando (linha) e novamente para o Estado – maior, o que assegurava experiência e vivencia nas funções de gabinete.
Na época de Napoleão (1769-1821) cada campo de batalho era liderado por um general cuidava de sua tropa e do território que iria atacar, mas como as guerras estavam perto da orla dos continentes o controle exigiu que o comando fosse centralizado e descentralizasse a execução. Os militares seguem um raciocino de direção, que todo soldado tem o dever de saber o que fazer e o que se esperar dele. Napoleão dava ordens e explicava o objetivo e verificava se todos tinham entendido o comando, para ele obedecer cegamente não era sinal de que a execução fosse dar certo.
24 Influencia da Filosofia
A Filosofia também tem uma influencia na administração que começou na antiguidade, onde essa ciência ainda não era conhecida e nem estabelecida formalmente, o filosofo grego Sócrates (470-399 a.C.) tinha um pensamento sobre a administração como uma competência pessoal desassociado do estudo técnico e da experiência.
Seu discípulo grego Platão (429-347 a.C.), examinou as dificuldades politicas e sociais resultantes do progresso social e cultural dos cidadãos da Grécia.
Outro filosofo grego Platão (429-347 a.C.) também seguidor de Sócrates pesquisou as adversidades sociais e culturais do povo grego. Quando escreveu A Republica, exibiu o tipo de governo democrático como prioritário da administração dos negócios públicos.
Um discípulo de Platão Aristóteles (384-322 a.C) na Idade Moderna foi um dos filósofos mais atuantes, estimulou o inicio da filosofia, dos estudo dos cosmologia, nosologia, metafisica, à lógica e as ciências naturais, revelando entendimento sobre o presente conhecimento humano.
Conforme os séculos foram passando da Antiguidade ao inicio da Idade Moderna, a filosofia pouco a pouco preocupou - se a distancia das dificuldades administrativas.
Influencia Católica
A igreja católica também teve uma grande influencia na administração, ela foi uma das maiores organizações na época do declínio do Império romano. Com o passar dos tempos, as leis administrativas e os regulamentos das organizações foram transitadas dos Estados (como Atenas, Roma, etc.) para as entidades da igreja Católica e militares.
Com o passar dos tempos os fundamentos da administração publica transitaram dos Estados (Atenas, Roma, etc.) para as entidades da Igreja Católica e instituições militares. Essa transição ocorreu de forma vagarosa porque a concordância de propósitos e objetivos que são concepções importantes na organização eclesiástica e militar não é constantemente identificada no funcionamento politico nos Estados, afetada por objetivos que contradizem cada partido, dirigente ou classe social.
25 (Chiavenato, 2014, p. 27) Ao longo do tempo, a Igreja Católica estruturou sua organização em uma hierarquia de autoridade, estado – maior (assessoria) e coordenação funcional para assegurar integração. “A organização hierárquica da Igreja é simples e eficiente, e sua organização mundial pode operar sob o comando de uma só cabeça executiva: o Papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada por uma autoridade divina superior.” A organização eclesiástica serviu de modelo para as organizações ávidas de experiências bem sucedidas que passaram a incorporar os princípios utilizados pela Igreja Católica.
Influencia das Ciências
O fundador da coerência moderna, Francis Bacon (1561-1626) baseou-se no procedimento experimental e indutivo, tem a precaução de separar na pratica o que é bom do que é acidental ou acessório. Este filosofo adiantou-se ao surgimento conhecido em administração da origem do que prevalece do principal sobre o acessório.
Figura 4.2.2.2 – As ciências influenciando na administração.
O filosofo René Descartes (1596-1650) matemático e físico francês, apontado como o fundador da filosofia moderna elaborou as coordenadas cartesianas e incentivou à matemática e à geometria da época, ficou conhecido por ter escrito o livro O Discurso do Método, no qual relata seu método filosófico, chamado de cartesian, que tem como função:
Principio da duvida sistêmica ou da evidencia: Aceita o que realmente esta correto, não aceita especulações.
26 Principio da analise ou de decomposição: Dividir e isolar as dificuldades em varias partes que seja possível e necessária para que possa ser compreendida e solucione.
Principio da síntese ou da composição: Liderar em ordem os pensamentos e o raciocínio, dando inicio pela parte mais fácil e simples de saber e aos poucos vai para os mais difíceis.
Principio da enumeração ou da verificação: Apura, investiga e pesquisa para se certificar que nada foi esquecido.
(Chiavenato, 2014, p. 35) O método cartesiano teve decisiva influencia na administração, principalmente nas abordagens normativas e prescritivas, como a Administração Cientifica, a Teoria Clássica e a Neoclássica. Muitos dos seus princípios foram baseados na metodologia cartesiana com a predominância da analise e divisão do trabalho.
Influencia da Revolução Industrial
A Revolução Industrial deu inicio há vários acontecimentos na Europa nos séculos XVIII e XIX, em particular nesta alteração, a modificação do trabalho artesanal pelo assalariado e utilizando maquinas.
Figura 4.2.2.3 – Fábricas na época da Revolução Industrial.
No final do século a população europeia predominante vivia do campo consumia o que produzia. De forma artesanal quem produzia tinha o total domínio do processo produtivo. Mesmo prevalecendo uma produção artesanal, alguns países na época detinham manufaturas. As manufaturas eram grandes usinas em que os
27 artesãos trabalhavam e faziam os serviços manualmente, submissos ao dono desses lugares.
A Inglaterra foi pioneira na Revolução Industrial devido a múltiplas razões, dentre eles: ter uma rica burguesia, devido o país possuir a mais importante zona de livre comercio da Europa, a migração do campo por seus habitantes e a localização beneficiada perto do mar que era propício explorar mercados ultramarinos. A ambição dos empresários tinha como meta apenas o lucro em demasia, enquanto o operário precisava trabalhar ate 15 horas por dia para receber pouco salário. Mulheres e crianças eram obrigadas a trabalhar para ajudar a sustentar suas famílias.
Figura 4.2.2.4 – Mulheres e crianças trabalhando em uma organização.
Os trabalhadores cansados de serem explorados e revoltados com as péssimas condições de trabalho que eram oferecidas, resolveram sabotar as maquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de maquinas” Nessa época outros movimentos foram realizados com o objetivo de proteger o trabalhador.
O trabalhador por causa desse processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, foi a época que a Revolução industrial ficou restrita, em primeiro lugar, à Inglaterra, com o surgimento de indústrias de tecidos de algodão,
28 com o uso do tear mecânico. O desenvolvimento das máquinas a vapor colaborou para que a Revolução continuasse.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
Entre 1860 a 1900 foi o tempo que aconteceu a segunda etapa, inverso da primeira etapa, países como Alemanha, França, Rússia e Itália aderiram a industrialização. Foi a etapa que surgiu a fabricação do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e desenvolvimento de produtos químicos que foram produtos inovadores da época.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores classificaram os avanços tecnológicos do século XX e XXI, fazendo parte da terceira etapa da Revolução Industrial. Os aparelhos atuais como computador, fax, engenharia genética, o celular fazem parte destas inovações.
Figura 4.2.2.5 – Setor da Produção.
4.2.3 Exercício da Unidade II
1) Responda as questões:
a) Comente em algumas linhas sobre a historia da administração. b) Quais foram as maiores influencias na administração?
29 4.3 Questionamentos clássicos da administração
4.3.1 Introdução ao comportamento da administração
A agricultura e o artesanato foram deixados de lado para darem abertura para a indústria. Os países que adotaram a indústria como fonte de lucro para a economia foram chamados de países industrializados, que logo alcançaram o titulo de países de primeiro mundo. Assim sendo foi possível conquistar a área econômica e financeira da época e as fabricas multiplicavam-se.
Logo no começo do século XX dois engenheiros pesquisaram e criaram e iniciaram com os primeiros trabalhos referente a administração. O criador da Escola Cientifica foi o norte-americano Frederick Winslon Taylor, preocupando-se em agregar competência para a indústria através de fundamentos do trabalho operário. O europeu Henri Fayol criou a chamada Teoria Clássica, porque a preocupação dele era que a organização tinha de ser eficiente para que progredisse e aplicar os princípios gerais da administração para bases científicas. Os mesmos não definiram uma comunicação entre si e partiram em direções opostas, mas suas ideias estabelecem as bases da chamada Abordagem Clássica da Administração, suas evidencias comandaram as quatro primeiras décadas do século XX no aspecto perspectivo administrativo das organizações.
30 Em atribuição a esses dois fatores, que se ligam na Abordagem Clássica da Administração são desenvolvidos em sentidos opostos, que de certa forma é bom porque se complementam e tem uma correlação.
A preocupação era elevar a produção por meio da eficiência no setor operacional, no setor dos operários, por isso a preocupação em analisar e separar o trabalho do operário, sendo que as atividades do cargo e o operador são de grande importância para a organização.
(Chiavenato, 2014, p. 50) A abordagem da Administração Cientifica é uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operário e seus cargos) para o todo (organização empresarial). Predominava a atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa e para o tempo – padrão determinado para sua execução. Esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos, etc. que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT). Foi, acima de tudo, uma corrente de ideias desenvolvida por engenheiros que procuravam elaborar uma engenharia industrial dentro de uma concepção pragmática. A ênfase nas tarefas é a principal característica da Administração Cientifica.
Figura 4.3.1.2 - Desdobramento da abordagem clássica.
A prioridade de aumentar a eficiência da empresa teria de ser pelos aspectos e distribuição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais. Por isso a insistência de uma boa estrutura e um bom funcionamento na organização, sendo assim, a abordagem da corrente anatômica e
31 fisiologista é uma abordagem contraria a Administração Cientifica, ou seja, é de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para os departamentos. A preocupação direcionada para a estrutura organizacional é evidente porque nela estão inseridos os membros da administração e os fundamentos gerais da administração e a departamentalização. Essa preocupação com a composição é uma interpretação que melhor permite subdividir a organização centralizada de um chefe principal.
Figura 4.3.1.3 – Colaboradores sendo orientados a fazer suas atividades.
4.3.2 Origens da abordagem clássica
Os princípios da Abordagem Clássica da Administração mencionam os efeitos deixados pela Revolução Industrial e podem ser abreviado em acontecimentos genéricos:
32 A evolução frenética e desorganizada das empresas despertou uma gradativa dificuldade em sua administração, reivindicando uma abordagem cientifica e mais aprimorada que substitua o hábito inesperado ate o momento dominante, com a ampliação do tamanho das empresas as teorias de caráter global são substituídas por hipóteses micro industriais de alcance médio e parcial. Transformando-se numa grande empresa tem a necessidade inicial de planejamento para a produção e reduzir consideravelmente a improvisação. Para que se tenha um bom rendimento dos recursos e poder concorrer e
competir em pé de igualdade com as demais empresas existe dever de agregar eficiência e a capacidade das organizações. Os monopólios substituíram o capitalismo liberal, portanto foi introduzido nos Estados Unidos, entre os anos de 1880 e 1890, o aumento da produtividade gerando empregos nas indústrias, nesta época cria – se a divisão de trabalho, para aqueles que pensam (gerentes) e aqueles que executam (trabalhadores). Os primeiros estabilizam os padrões de como a produção deve ser, explicam as tarefas, definem as ocupações e analisam formas de administrar e as regras de trabalho que devem ser seguidas, assim criam situações econômicas e técnicas para manifestar o taylorismo e o fordismo nos Estados Unidos e o fayolismo na Europa.
33 4.3.3 Administração Cientifica
Taylor percebeu que as empresas de sua época estavam se desenvolvendo rapidamente e necessitavam de meios para que o funcionamento fosse mais eficaz para ter uma boa produção, algo técnico e cientifico, para aumentar a eficiência das mesmas. Os estudos de Taylor foram praticamente revolucionários para a época, ao apresentar novos conceitos. O estudioso focava em diminuir os desperdícios que eram comuns no período, assim como aumentar a produção.
Improvisar era algo que as empresas faziam muito na época, os funcionários realizavam suas tarefas, observando como os demais faziam, para que assim cada pessoa criasse sua maneira particular de exercer a função. No final do trabalho o resultado era total falta de padrão na produção, desperdício de material e isso gerava uma eficiência baixa.
Taylor constatou a obrigação de padronizar os serviços. Estudou a fundo como as tarefas tinham de ser realizadas, especialmente no fator tempo e movimento, notando que para conseguir os objetivos precisava estabelecer um padrão para execução do serviço. Visou também, com a organização do local de trabalho e treinamento com os funcionários, inclusive para os cargos de direção. Tinham fatores que foram determinantes para que o sistema tivesse um bom resultado: técnicas prontas para a execução das tarefas, padronização das ferramentas e maquinas utilizada para execução dos trabalhos e prêmios para incentivar a produtividade.
A filosofia de Taylor era de dar maior prosperidade para o patrão e também para os funcionários, portanto seus seguidores se preocupavam mais com as técnicas de execução e menos com a filosofia.
ORT – Organização Racional do Trabalho.
Buscava sempre melhorar a eficiência para executar as tarefas. Taylor fundamentou sua teoria em alguns elementos que veremos a seguir:
Estudo de tempos e movimentos: Os serviços a serem feitos eram estudados detalhadamente para verificar os movimentos que deveriam ser executados, cronometrava o tempo que era realizado, os movimentos que eram desnecessários eram cortados e os demais eram simplificados para ajudar no tempo de duração da realização da tarefa. Os funcionários deveriam obedecer às ordens e quantidades de movimentos previstos.
34 Fadiga Humana: A desnecessária realização de movimentos deixava o operário com um cansaço prematuro e assim ocorria a diminuição da produção, para isso o ideal era organizar o local de trabalho de uma maneira que se exigisse menos esforços dos operários.
Especialização do Trabalhador: O trabalho foi divido em pequenas tarefas, assim cada trabalhador se dedicava a uma atividade especifica, tornando- se um mestre naquilo que fazia.
Cargos e tarefas: A tarefa é uma atividade a ser realizada e o cargo é um conjunto de tarefas que precisam e devem ser exercidas, focando a simplificação e a especialização do trabalho.
Incentivos por produção: Definindo as tarefas para serem executadas e realizando o treinamento conveniente aos funcionários e se houver um incentivo financeiro ao colaborador, o mesmo iria produzir mais e melhor.
Homu Economicus ou homem econômico. É uma suposição de que o homem não trabalhe por gostar, mas sim pela recompensa financeira ou econômica.
Local de trabalho: Verificou-se que não era apenas as condições humanas eram essenciais para aumentar a eficiência no trabalho. Elementos como equipamentos, localização das maquinas, iluminação, ventilação e outros que se referem à estrutura física do local de trabalho, podem exercer influencia no serviço prestado.
Total padronização: A preocupação de padronizar não era apenas com as tarefas a serem exercidas no trabalho, mas também com as maquinas, ferramentas, matérias-primas e etc.
Supervisão: Pelos estudos de Taylor não deveria centralizar apenas uma pessoa para poder gerenciar, as tarefas poderiam ser supervisionadas por outras pessoas que tivessem uma especialização e conhecimento naquela tarefa.
Fayol foi um engenheiro francês, que fundou a Teoria Clássica da Administração. Como engenheiro que era, sua teoria teve como foco principal a preocupação com a estrutura das organizações e não com as tarefas.
35 Existiram esforços para criar uma formula padrão que pudesse ser usada em qualquer prática administrativa.
Os órgãos eram divididos na linha vertical (autoridade) e horizontal (departamentalização) e, ainda, em órgãos de staff e órgãos de linha.
Fayol fez a definição dos elementos de administração que eram: Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Figura 4.3.3.1 – Comparação entre Teorias.
(Chiavenato, 2014, p. 59) Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer racionalmente o método ou processo mais eficiente. Antes, o supervisor deixava a critério de cada operário a escolha do método de execução de seu trabalho para encorajar sua iniciativa. Com a Administração Cientifica, ocorre uma repartição de responsabilidade: a administração (gerência) fica com o planejamento (estudo do trabalho do operário e estabelecimento do método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao trabalhador durante a produção) enquanto o trabalhador fica somente com a execução do trabalho. A gerência pensa enquanto o trabalhador executa.
36 Princípios básicos de Ford
Um dos mais pioneiros estudiosos da Administração Cientifica, Henry Ford (1863-1947) em sua vida profissional começou como mecânico. Idealizou e criou um modelo de carro e no ano de 1899 inaugurou sua primeira fábrica de automóveis, que logo a seguir teve de ser fechada. Mas ele não se desmotivou e em 1903, inaugurou a Ford Motor Co. Teve a ideia de popularizar um produto antes artesanal, onde o foco era à venda para os milionários, a intenção era vender carros com preços populares, com o total apoio, técnica garantida, inovando a forma de vendas. Nos anos de 1905 e 1910, Ford organizou algo inovador para o século XX: uma grande produção de carros, modernizou a organização no trabalho com um grande numero de produtos acabados com uma boa garantia de qualidade e menor custo no mercado.
Esse tipo de inovação fez um grande impacto na maneira em que o homem vivia, mais do que outras invenções passadas, no ano de 1913, eram fabricados 800 carros por dia. Em 1914, ele repartiu entre seus funcionários uma parte das ações da empresa, determinou o salario mínimo de 5 dólares por dia e uma jornada diária de 8 horas, e na época a jornada ficava entre 10 a 12 horas. No ano de 1926, ele dispunha de 88 fábricas e tinha 150 mil empregados, fabricava 2 milhões de carro por dia.
Ford aplicou o sistema de concentração vertical, que significa em produzir desde os insumos iniciais ao produto acabado, e a concentração horizontais, através de varias distribuidoras comerciais que tinham suas próprias agências. Ele teve uma das maiores fortunas por querer fazer um serviço com qualidade e perfeição em seus procedimentos e processos de trabalho.
Um dos segredos para que a produção tenha um grande volume a ser fabricado é a simplicidade. Três atitudes ajudam o sistema a trabalhar com eficiência: O desenvolvimento do produto pelo método vantajoso tem de ser
planejada, ordenada e continua.
As tarefas são entregues ao colaborador e não ele ter de ir atrás para saber o que vai fazer.
37 Figura 4.3.3.2 - Carros produzido na fábrica de Henry Ford.
4.3.4 Exercício da Unidade III
1) Responda as questões:
a) Comente sobre as teorias de Taylor sobre a administração. b) Comente sobre as teorias de Fayol sobre a administração. c) Como Henry Ford teve uma grande influencia na administração.
38 4.4 Questionamentos humanísticos da administração
4.4.1 Apresentando a abordagem humanística
A abordagem humanística alterou a teoria da administração e os conceitos passaram por uma revolução, com isso foi a transferência da administração cientifica e pela teoria clássica para dar valor as pessoas que trabalhavam nas empresas ou que de alguma forma participavam dela.
Figura 4.4.1.1 - Importância das pessoas nas Organizações.
A preocupação com o maquinário, com os procedimentos de como deveria ser o trabalho, a formalidade das organizações e as origens da administração priorizaram as pessoas e as associações.
A abordagem humanística surgiu com a Teoria das Relações Humanas, nos Estados Unidos, na década de 1930. Esse desenvolvimento deu-se graças as ciências sociais com a ajuda da psicologia, em especifico com a psicologia do trabalho que para ocorrer este desenvolvimento transcorreu em duas etapas:
Analise do trabalho e a adaptação do trabalhador a ele: Nesta etapa foi dominada pelo aspecto produtivo. A psicologia do trabalho foi importante para que houvesse uma analise das características humanas e como cada função
39 requer do seu executor, e foi importante para a entrada dos trabalhadores nas organizações por testes psicológicos, foi nesta época que surgiu a seleção de pessoal, para orientar o profissional, foi a partir dai que surgiram os treinamentos para o colaborador iniciante, o conhecimento do trabalho e o estudo de acidentes e fadiga.
Adaptação do trabalho ao trabalhador: esta etapa é voltada para as situações individuais e sociais do trabalho, onde predomina as relações produtivas. Os conteúdos que predominam são os estudos das individualidades do trabalhador e do gerente, motivando e incentivando o trabalho, liderança, mostrando que as comunicações e a relações interpessoais tem uma grande importância dentro da organização.
Figura 4.4.1.2 - Treinamento dos colaboradores nas organizações.
(Chiavenato, 2014, p. 100) A abordagem humanística da administração começou no segundo período de Taylor, mas apenas a partir de 1930 é que recebeu enorme aceitação nos Estados Unidos , graças às suas características democráticas. Sua divulgação fora dos Estados Unidos ocorreu somente bem depois do final da Segunda Guerra Mundial.
4.4.2 Teoria das relações humanas.
A teoria originou da experiência de Hawthorne, concebida por Elton Mayo, os três pontos de base para a produção da Teoria das Relações Humanas foram:
40 Humanização e democratização da administração, colocando de lado a
severidade existente.
Desenvolvimento das ciências humanas, notavelmente percebido pela psicologia.
Os resultados da experiência de Hawthorne deixaram duvidas de quanto é adequável a Teoria Clássica.
Com a Teoria das Relações Humanas foi imposto uma maior importância a natureza do homem. Foi notado que as características individuais de cada um influenciam no ambiente de trabalho. Percebe-se que as relações pessoais que existem dentro das organizações têm de receber um cuidado especial.
De maneira inovadora para a época, qualidades de liderança são buscadas nos supervisores, porque esperam dele a mesma capacidade de influenciar seus liderados, para que os mesmos possam desempenhar suas funções, motivados e em busca de qualidade.
Outro fator importante é entender que os grupos sociais formados dentro das organizações possuem regras informais e próprias, sendo que tais mecanismos influenciam no desempenho dos colaboradores, não podendo, dessa forma, ser ignorados.
(Chiavenato, 2014, p. 104) A teoria Clássica pretendeu desenvolver uma nova filosofia empresarial, uma civilização industrial, na qual a tecnologia e o método de trabalho fossem as preocupações básicas do administrador. Todavia, apesar da hegemonia da Teoria Clássica e do fato de não ter sido questionada por nenhuma outra teoria administrativa durante as quatro primeiras décadas do século XX, seus princípios nem sempre foram aceitos, Em um pais democrático como os Estados Unidos, os trabalhadores e sindicatos passaram a visualizar e interpretar a Administração Cientifica como um meio sofisticado de exploração dos empregados a favor dos interesses patronais.
Com a Teoria das Relações Humanas uma nova perspectiva adentrou as organizações, porque agora falava-se em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo e etc.
O que tinha importância antes como autoridade, hierarquia, racionalização, do trabalho, departamentalização, princípios gerais da administração e etc. ficaram no passado ou começaram a ser questionados, é tipo o reverso de uma situação, agora o engenheiro e o técnico cedem lugar ao psicólogo e também ao sociólogo. Os
41 métodos e as maquinas perdem seu posto de primeiro lugar para a dinâmica de grupo, porque na verdade torna-se uma era de preocupar-se com o ser humano, sabendo que ele está bem, tudo vai funcionar, se estiver satisfeito com o ambiente de trabalho, com as atividades que está exercendo, com os colegas, com o salário, as coisas começam a fluir, essa importância se fez necessária, porque muitas pessoas não gostam do que fazem no trabalho e com a ajuda de profissionais direcionados para atender este tipo de demanda, fica mais fácil selecionar e colocar os profissionais direcionados corretamente em seus lugares. Quando o colaborador trabalha satisfeito, tudo funciona, não precisa nem ter a preocupação com as metas, porque os próprios funcionários fazem questão de atingi-las no prazo certo.
Figura 4.4.2.1 – Funcionários felizes
Essa revolução na administração começou em meados da Segunda Guerra, onde ressaltava a democracia da administração, om destaque nas tarefas e na estrutura agora é voltada para a importância e o valor das pessoas nas organizações. Com a Teoria das relações humanas nasceu uma nova opinião sobre a natureza do homem, baseada em:
Os trabalhadores são pessoas sociais, que tem sentimentos e precisam ser respeitados, a forma de comportar- se no trabalho resulta em fatores motivacionais.
Pessoas são motivadas por necessidades humanas, algumas pessoas pelo fato de estarem trabalhando em um lugar com pessoas que lhe satisfazem, faz
42 com que trabalhem com afinco, outras não conseguem interagir com a equipe, prejudica seu trabalho e dos colegas também, porque nem um nem outro se sente à vontade.
O comportamento dos grupos sociais é influenciado por um estilo de supervisão e liderança, os colaboradores quando sentem que existe uma parceria entre eles e seus superiores, o trabalho geralmente flui bem e quase nunca algum erro acontece, é o fator bem estar, se sentir bem, com o trabalho e com os demais colaboradores.
Experiência de Hawthorne
Ele teve o mérito de apresentar uma recompensa salarial que mesmo sendo um valor justo e generoso, não é um fator decisivo para a que o colaborador trabalhe satisfeito, talvez porque não seja a atividade que sempre quis ter desde a infância. Elton Mayo classificou que o ser humano não trabalha por salários altos, mas por recompensas sejam elas sociais ou simbólicas.
Necessidades humanas básicas
A teoria das relações humanas descobriu a existência das relações humanas básicas. O comportamento humano às vezes foge de seu controle e isso acontece por alguma causa ou motivo, certas atitudes acontecem de forma consciente ou inconsciente e são levadas a um determinado comportamento. Quando se sente motivada a pessoa tem um comportamento que irradia felicidade por onde passa, deixa um clima de alegria e satisfação, mesmo as vezes que o trabalho seja árduo e deixe a pessoa cansada, só o fato de sentir prazer no que está realizando, isso a faz feliz.
O homem sempre tem a necessidade de alguma coisa, quando satisfaz alguma coisa, logo surge outra em seu lugar, sempre. A necessidade faz parte do comportamento humano, talvez seja um pouco de adrenalina, ele busca sempre algo para estar a procura para ter uma realização, quando satisfaz uma, logo em seguida procura outra para se satisfazer.
Necessidades Fisiológicas
São as necessidades primarias que todos nos seres humanos temos, e elas são vitais para a nossa sobrevivência, são inativas e instintivas, essas necessidades também são comuns aos animais, as principais necessidades são a alimentação, sono, atividade física, satisfação sexual, de um lar, se proteger contra possíveis
43 perigos. Se uma pessoa tem fome ela procura alimento, mas se come regularmente, ela deixa de ser uma motivação.
Necessidades Psicológicas
São necessidades secundarias e exclusiva dos homens em geral, no decorrer da vida nós aprendemos que devemos nos resguardar de alguma forma, que respeitem o nosso espaço, nosso corpo e etc. As principais necessidades psicológicas são:
Figura 4.4.2.1 - Teoria das Necessidades.
- Necessidade de segurança intima: A pessoa se autodefende e procura proteção contra qualquer perigo que possa vir a ter, por ameaça ou algum tipo de privação. Tenta se conduzir a algum espaço que se sinta seguro e tranquilo.
- Necessidade de participação: É uma necessidade de interagir com outras pessoas, de fazer parte de um grupo, é onde vai ter oportunidade de conversar, trocar ideias, se divertir. A pessoa
44 sente essa necessidade do calor humano de se comunicar, de se expressar, de ouvir e ver outras pessoas.
- Necessidade de autoconfiança: Decorrente de auto avaliação e auto apreciação, é a forma de como a pessoa se vê, de como se avalia, de como ela considera a si mesma.
- Necessidade de afeição: É a necessidade de dar e receber carinho, afeto, atenção e amor.
- Necessidade de auto realização: São necessidades oriundas da educação e cultura, desde crianças aprendemos que temos de estudar para no futuro obter nossas conquistas, todos temos sonhos e um dia queremos realiza-lo.
Ciclo Motivacional
O comportamento humano sempre tem algum tipo de motivação, seja ele na escola, seja no esporte, seja na sedução, seja no aspecto de conquista daquele emprego desejado. Nós precisamos dessas necessidades para que possamos ter motivação, é o que nos faz acordar todos os dias com a esperança de ter um belo dia, de ir para um trabalho que vai geral satisfação.
O conceito de ciclo motivacional é o seguinte: o organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade. Então essa necessidade provoca um estado de tensão para substituir o estado de equilíbrio anterior.
Frustação e compensação
A satisfação das necessidades não e sempre alcançada, por existir uma barreira ou algum obstáculo que impeça de alcançar seu objetivo, quando isso acontece ocorre a frustação da necessidade, o ciclo motivacional pode ter uma terceira solução.
4.4.3 Liderança
A teoria Clássica não se preocupou com a liderança e suas implicações, e seus autores apenas se referiram a ela superficialmente. Mas a liderança é um fator importante dentro da organização, porque através de um bom líder, os objetivos, as metas conseguem alcançar seus objetivos.