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Uma Abordagem sobre as Penalidades da Pirataria de Software

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Uma Abordagem sobre as Penalidades da Pirataria de Software

Samuel de Paiva MUCIN UNIFEOB – spmucin@yahoo.com.br Marcos Davi Ribeiro MENDES UNIFEOB – marcos18@itelefonica.com.br Felipe Sempel ELEUTÉRIO UNIFEOB – fseleuterio@hotmail.com Hemerson Henrique Reis CORRÊA UNIFEOB – hemersoncrc@hotmail.com João Marcelo RIBEIRO UNIFEOB – ribeiro_jm@yahoo.com.br

Resumo: Com o crescimento elevado de usuários de microcomputadores, uma prática ilícita tem se tornado comum entre todos, a Pirataria de Software. Este artigo procura identificar quais são os tipos de Pirataria de Software existentes e as penalidades para esse tipo de crime. Buscou-se em literatura nacional e em artigos da Internet os argumentos necessários para a explanação do assunto.

Palavras-chave: Pirataria, Software, Penalidade, Legislação.

1. Introdução

Presente em todos os

computadores, os softwares são ferramentas essenciais para que se tenha um bom aproveitamento desses equipamentos.

O problema é que os usuários, em sua maioria, não se dão conta da complexidade que é possuir um software legalmente instalado em seu computador, e quase sempre praticam Pirataria de Software mesmo sem ter conhecimento disso.

Partindo deste pressuposto, o referido artigo procura identificar quais são os tipos de pirataria de software existentes e mais utilizados. Também são explanadas as penalidades civis e penais com relação à esse tipo de crime e a situação do Brasil

quanto à Pirataria de Software

Através desse artigo tentamos proporcionar um entendimento mínimo sobre esse assunto atual e polêmico que cerca nosso dia-a-dia.

2. Conhecendo Software e Pirataria de Software

Historiadores comentam que os Direitos Autorais surgiram na Idade Média, na Inglaterra, pela Coroa Britânica aos livreiros, o então chamado copyright. O interesse da Coroa era poder controlar os textos publicados pelos livreiros, o que gerou o início da pirataria dos livros, onde pessoas criavam cópias ilegais para exibirem seus textos contrários à Coroa (ORRICO JUNIOR, 2004).

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Hoje, um produto pirata é aquele que imita seu original, e é feito ilegalmente por algumas pessoas causando prejuízo a outras.

Segundo Orrico Junior (2004) o termo pirataria para as cópias ilegais de programas de computador surgiu depois

da alta popularização dos

microcomputadores, que no Brasil aconteceu na década de setenta do século XX.

A indústria de softwares tem papel fundamental na área de Tecnologia da Informação (TI), e para a economia de uma forma geral, como foi concluído por estudo realizado pela IDC (Internation Data Corporation), em 57 países. A pirataria de software está totalmente na contramão da economia, impedindo o crescimento do país, do mercado, impedindo a geração de novos empregos e interferindo na arrecadação de tributos (ABES, 2002).

Muitos pensam que o software é um produto, quando na verdade, se trata de uma obra intelectual de seu autor. Portanto quando compramos um software estamos apenas recebendo a licença de usar essa obra e não de possuí-la como um bem material do qual podemos utilizar da forma que quisermos (ABES, 2009).

Segundo Hugo Orrico Junior (2004, p. 59), podemos dizer em poucas palavras: “Pirataria de Software é a prática ilícita, caracterizada pela reprodução ou uso indevido de programas de computador, legalmente protegidos, em outras palavras, é a reprodução ou utilização, não

autorizada, de softwares de outrem, uma falsificação enfim.”

3. Licenças

No Brasil, para se utilizar um software regularmente, é necessário o Contrato de Licença do mesmo. No caso de não existir um, o documento fiscal sobre a aquisição do produto valerá para comprovar sua legalidade.

Qualquer meio escrito que venha junto com o produto, seja físico ou não, escrito em idioma nacional, e seja uma regulamentação do produto, servirá de Contrato de Licença (ORRICO JUNIOR, 2004).

O autor ainda explica que a compra de Softwares do exterior é legal se forem respeitados dois requisitos:

1 - O titular do software autorize sua utilização no Brasil.

2 - Que o comprador pague os tributos devidos ao Brasil, como imposto de importação, IPI, ICMS e o Imposto de Renda sobre seu benefício econômico com o uso do software.

3.1. Tutela

Os softwares, por serem produções

intelectuais, são protegidos

perpetuamente, referindo-se aos direitos do autor. Essa tutela é concedida por 50 anos. Os Direitos Autorais são tão importantes, que depois da morte do autor, a tutela de sua obra passa a ser do Estado, através do Ministério Público, onde ele passará a defender sua integridade,

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pois os direitos de seu autor são irrenunciáveis, inalienáveis e imprescritíveis (ORRICO JUNIOR, 2004).

O autor ainda afirma que para proteger os seus direitos autorais, se desejar, o titular dos mesmos poderá registrá-los. Esse registro não é de forma alguma obrigatório para que o titular tenha os seus direitos protegidos.

4. Formas de Pirataria

Segundo a ABES (2002), conforme mostra o Quadro 1, existem seis formas de pirataria de software, dos quais as mais praticadas no Brasil são os integradores de hardware, a pirataria corporativa e o CD ROM pirateado.

Não há necessidade da utilização do software para que seja provado o ilícito. A simples reprodução do mesmo já caracteriza-se como o sendo, pois a lei define como ilícito a simples reprodução não autorizada, além de sua utilização posterior (ORRICO JUNIOR, 2004).

O usuário, quando compra um software original, apenas passa a ter o direito de usá-lo, sendo apenas um licenciado. Portanto, qualquer forma de exploração que ele venha a praticar (cópias, venda, utilização incorreta, entre outras), será considerada ilícita e sujeita às penalidades, a não ser que esteja previamente autorizado pelo titular da obra nos termos da lei. (CARVALHO, s.d.)

Mas nem tudo que se encaixa nessas definições é considerada pirataria. Uma cópia de Back Up é um exemplo.

Todo usuário que possui um software legalmente adquirido e licenciado, pode e tem o direito de fazer uma cópia para segurança de seu produto, passando a utilizar a cópia e guardando o original. Mas só é permitido uma cópia, e do produto original, afim de usar no lugar do mesmo. Cópia da cópia, ou várias cópias do original são ilegais, passando a se enquadrar nas descrições acima (ORRICO JUNIOR, 2004)

4.1. Características do Software Pirata Para evitar que o ilícito aconteça na empresa, mesmo que sem intenção, os usuários devem estar aptos a reconhecerem quando um software é pirata, através de suas características. Tais características podem ser divididas em três categorias, que estão explanadas no Quadro 2 (ABES, 2002).

Segundo a ABES (2009), a utilização de software original gera inúmeras vantagens, como por exemplo:

1- Garantia contra presença de vírus que acompanham os programas.

2- Assistência do fabricante.

3- Garantia de receber as atualizações do software.

4- Possibilidade de receber descontos dependendo da quantidade de software adquiridos.

5- O preço do software original está em queda devido à concorrência do mercado.

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Quadro 1 – Tipos de Pirataria

Fonte: (ABES, 2002, p.2)

Quadro 2 – Características do Software Pirata

Embalagem Mídia Comercialização

- Falta de embalagem oficial do fornecedor (apresentação singela em caixa ou saco plástico sem impressão gráfica de qualidade). - Ausência de manuais e termo de licença de uso.

- Identificação do conteúdo através de fotocópia simples da embalagem original.

- Número de série, senha ou código de instalação impresso na capa. - Ausência dos dados do produtor.

- CD do tipo regravável, não industrial (nas cores amarela, verde ou azul).

- Ausência dos dados do produtor, selos de segurança e identificação do CD.

- Ausência do registro IFPI (Internatinnal Federation on the Phonographic Industry) no verso do CD.

- Identificação do conteúdo feita através de etiquetas adesivas ou anotações manuais sobre a mídia. - Mais de um produto gravado na mesma mídia (conhecidos como coletâneas).

- Preço muito inferior à média do mercado, normalmente o mesmo para qualquer produto.

- Operação é realizada sem emissão do documento fiscal apropriado.

- Pontos de venda em ruas, normalmente vendedores ambulantes.

- Anúncios em classificados de jornais ou em sites, especialmente de leilão.

- Entrega pelo correio.

Fonte: (ABES, 2002, p.3) Falsificação

Cópia e comercialização ilegal de software com a intenção de imitar o material original, buscando iludir o consumidor, que pensa estar adquirindo uma versão original.

CD-ROM Pirata

Duplicação ilegal e comercialização das cópias com o objetivo de lucro. Entretanto, diferentemente da falsificação, neste caso, o usuário sabe que está comprando uma cópia ilegal.

Integrador de Hardware

Integradores de computador, sobretudo aqueles que atuam no mercado informal, gravam cópias não autorizadas de software nos discos rígidos dos PCs vendidos, sem fornecer ao usuário a licença original.

Pirataria Corporativa

Execução de cópias não autorizadas de software para computadores dentro de organizações. As cópias adicionais são feitas para uso na corporação (empresas, escolas, repartições públicas, etc), sem a necessária aquisição de novas licenças.

Pirataria Cliente/Servidor

Instalação de cópias ilegais no servidor, ou mesmo uma cópia original, mas não destinada ao uso em rede ou ainda, permitir mais usuários do que a quantidade definida na licença.

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4.2. Evitando a Pirataria na Empresa Para evitar problemas futuros com a Pirataria de Software, as empresas devem começar o quanto antes a implantar sistemas de fiscalização.

Realizar auditorias periódicas verificando os programas que estão sendo utilizados nos computadores da empresa, estabelecer punições rígidas para os funcionários que praticarem o ato ilícito e trocar na medida do possível os softwares por similares freeware ou livre, são algumas atitudes a serem tomadas (CARVALHO, s.d.)

Outra forma seria adicionar no contrato de admissão dos funcionários uma cláusula que proíbe tal prática dentro da empresa é uma delas, pois assim eles ficam cientes de que podem ser demitidos por justa causa, caso o ilícito seja comprovado (ABES, 2009).

4.2.1. Software Freeware ou Livre

Software livre é aquele distribuído gratuitamente a qualquer usuário e sem nenhuma especificação de como deve ser utilizado. Algumas vezes, esses softwares são acompanhados de seu código-fonte, permitindo ao usuário fazer modificações no mesmo, implantando novas funções que julgar necessárias. Esses softwares possuem a Licença Pública Geral (GLP), publicada pela Free Software Foundation (CARVALHO, s.d.).

O autor ainda afirma que por serem livres, qualquer um pode se beneficiar com eles da forma que quiser, até mesmo

vendendo as versões modificadas. O software livre pode ser executado com qualquer propósito e da maneira que o usuário achar propício.

5. Punições da Pirataria de Software A lei autoral prevê diversas sanções civis ao infrator, entre elas, confere ao titular da obra o poder de recolher todos os exemplares piratas produzidos ou suspender sua divulgação. Também prevê que o infrator perderá para o titular os exemplares apreendidos e pagar-lhe-á o preço dos que foram vendidos. Se o número de exemplares vendidos não for conhecido, pagará ao titular o valor de três mil exemplares originais, além dos apreendidos (ORRICO JUNIOR, 2004).

O autor ainda afirma que além das sanções civis, existem as penais. As mais comuns são:

1 – Violar Direito do Autor, prevê detenção de seis meses a dois anos ou multa.

2 – Reproduzir software para fins comerciais, prevê pena de reclusão de um a quatro anos e multa.

3 – Venda, aquisição, ocultação e armazenamento de cópia violada com violação de Direito Autoral, igualmente pena de reclusão de um a quatro anos e multa.

A própria lei estabelece que as medidas civis ou penais são totalmente independentes, ficando ao critério do autor interpor uma, outra, duas ou todas simultaneamente ou sucessivamente ou

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retirá-las. Qualquer medida deverá ser precedida de produção antecipada de provas, através de perícias (ORRICO JUNIOR, 2004).

5.1. Sujeitos à Punição

O comprador do software ilícito está sujeito as mesmas punições cabíveis a quem está comercializando. Nas ações contra pirataria, as autoridades apreendem listas de nomes dos possíveis compradores do software ilegal, e podem indiciar os mesmos (ABES, 2009).

Não há necessidade da utilização do software para que seja provado o ilícito. A simples reprodução ilegal do mesmo já caracteriza-se como o sendo, pois a lei define como ilícito a simples reprodução não autorizada, além de sua utilização posterior (ORRICO JUNIOR, 2004).

O autor afirma que após pagar os danos causados sob sua responsabilidade, a pessoa poderá entrar com uma ação contra os verdadeiros violadores dos Direitos Autorais, podendo ser seu funcionário ou prepostos.

6. Pirataria de Software no Brasil

Segundo o Portal MS (2009), ao contrário do que muitos pensam, a pirataria de software no Brasil está caminhando contra o resto do mundo, está em queda, fato comprovado por uma pesquisa divulgada pela ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software) e a BSA (Business Software Alliance). No Brasil, 58% dos programas utilizados são piratas.

Esse índice ainda é considerado alto, mas representa uma queda de 6 pontos percentuais entre 2005 e 2008.

A mesma pesquisa mostrou que os produtores de software tiveram prejuízo direto de R$ 1,645 bilhão em virtude da pirataria no Brasil, um aumento de 1,73% se comparado a 2007.

Em 2008 o Brasil estava abaixo da média dos paísess da América Latina que foi de 65% (LIMA, 2008). Já em 2009, o Brasil possuí a segunda menor taxa de pirataria de software na América Latina, com 58% dos programas pirateados, ficando atrás da Colômbia, que tem 56% (PORTAL MS, 2009).

Em relação ao BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), que possuía uma média de 75% de programas pirateados, o Brasil em 2008 se manteve com o menor índice de pirataria, com 65% dos programas pirateados (LIMA, 2008).

6.1. Reflexos da Pirataria na Economia do Brasil

A redução da pirataria de software, sem dúvida alguma só traz benefícios ao país, como criação de novos empregos, aumento da arrecadação de impostos pelo governo, aumento nas atividades e faturamento da economia de forma geral. A BSA (Business Software Alliance) realizou um estudo visando expor os benefícios que existem na redução da pirataria de software no mundo (ABES, 2002).

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redução de 10 pontos percentuais na pirataria do Brasil (possível de se alcançar em 4 anos realizando os trabalhos necessários), geraria para o país:

1- U$ 309 milhões de incremento no faturamento do setor de software.

2- Aumento no faturamento do setor de TI (Tecnologia da Informação) da ordem de U$ 2,1 bilhões.

3- U$ 3,2 bilhões adicionados de forma indireta ao resto da economia brasileira.

4- 13.000 novos empregos

5- U$ 335 milhões recolhidos em tributos gerados pelo aumento de faturamento na economia.

O autor afirma que essa redução de 10 pontos percentuais na pirataria do Brasil no prazo de 4 anos é completamente possível, uma vez que, dos 57 países pesquisados pela BSA, dois terços já reduziram essa taxa em pelo menos 10% desde o ano de 1996.

6.2. O Governo tem Influência?

A BSA (Business Software Alliance) mostrou que a pirataria de software no Brasil caiu nos últimos anos. Juntamente com isso, um estudo realizado comparou os preços de licenças de software no Brasil e nos EUA (país com o menor índice de pirataria de software do mundo, com somente 20% de programas piratas) (MEIRA, 2008).

O autor ainda afirma que o resultado mostrou que o brasileiro não perde totalmente a razão ao piratear um software,

pois uma suíte de software para negócios custa quase vinte vezes mais, e uma suíte de software para residências custa quase quinze vezes mais do que nos EUA. Analisando esse fato, vemos que se o preço fosse mais razoável, todos poderiam optar pelo software legal e licenciado, mas como isso não ocorre, porque comprar um software caríssimo se posso consegui-lo gratuitamente ou muito mais barato, sendo que a fiscalização nunca chegará ao meu lar?

Concluindo, Meira (2008) afirma que o governo também devia parar de punir totalmente o usuário pela pirataria e rever alguns conceitos econômicos, pois da mesma maneira que o Brasil eliminou impostos sobre os computadores, tornando-os populares e acessíveis no país, o mesmo poderia ser feito com os softwares.

Em contrário ao autor Meira (2008), a ABES (2009) afirma que a prática da pirataria é questão cultural, que se firmou no país. Um exemplo de que a pirataria não acontece pelo preço do software é o do programa Wordstar, que em comparação com os demais tinha um baixo custo, e nem por isso escapou de ser amplamente pirateado.

7. Material e Métodos:

No dia 08 de Junho de 2009, foi realizada uma pesquisa com 25 alunos do primeiro ano de Sistemas de Informação da UNIFEOB – Fundação de Ensino Otavio Bastos – Campus I.

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seis questões fechadas sobe o tema “Pirataria de Software”.

8. Resultados e Discussão

A pesquisa mostrou, conforme Gráfico 1, que 67% dos entrevistados não são contra a pirataria de software, e que 61% não conhecem as penalidades para essa prática ilícita, conforme Gráfico 2.

33%

67%

SIM

NÃO

Gráfico 1 – Você é contra a Pirataria de Software? 39% 61% SIM NÃO

Gráfico 2 – Você conhece as penalidades sobre a Pirataria de Software?

A falta de conhecimento sobre as penalidades aplicadas por crime de pirataria de software acaba incentivando a prática em alguns casos, pois muitos

usuários não acreditam que possam ser intimados a responder por esse crime.

A impunidade em relação à pirataria de software também encoraja o ilícito. Conforme mostrado no Gráfico 3, 61% dos entrevistados não tem conhecimento de casos onde a fiscalização barrou alguma prática ilícita do gênero.

39%

61%

SIM

NÃO

Gráfico 3 – Você conhece alguma empresa ou pessoa que teve problemas com

pirataria de software?

O Gráfico 4 mostra que, conforme afirmado por Meira (2008), o governo poderia diminuir muito a pirataria no Brasil apenas abaixando o valor dos impostos e taxas cobrados sobre esses produtos.

83% 17%

SIM

NÃO

Gráfico 4 – A diminuição das taxas e impostos reduziria a pirataria de software?

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Podemos observar que os usuários domésticos são os que menos conhecimento possuem sobre o assunto. Muitos não se preocupam com a prática do ilícito pois sabem que uma fiscalização nunca chegará em nossos lares.

9. Considerações Finais

A pirataria de software se tornou extremamente comum entre os usuários de microcomputadores, devido à rápida propagação do equipamento pelos lares de todo o mundo. O problema é que o ato se tornou hábito para a grande maioria.

As facilidades encontradas atualmente (como a internet, gravadores de mídias, dispositivos de armazenamento, entre outros), contribuíram para que isso acontecesse.

Os usuários domésticos são os principais adeptos à prática. Isso ocorre devido à falta de conhecimento sobre os riscos aos quais estão sujeitos.

Trabalhos de conscientização contra a pirataria de software começaram a serem feitos no mundo pela BSA (Business Software Alliance). No Brasil foi criada, em 09 de Setembro de 1986, a ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software), que juntamente com a BSA, desenvolve projetos internos sobre o tema.

No Brasil, grande parte dos usuários não compram software original devido ao alto preço cobrado, resultante das taxas e impostos cobrados sobre o produto. Isso certamente não justifica a pirataria, mas é um grande inimigo dos softwares originais.

Esse artigo buscou explanar aos usuários quais são as penalidades aplicáveis por quem pratica esse crime e passar informações sobre os softwares tais como licenças, características de um software ilegal, entre outras.

Conclue-se então, que a pirataria, apesar de ainda ser praticada em grande escala, tem sido gradualmente extinta. As próprias tecnologias que estão surgindo reduziram muito essa prática. As empresas já procuram utilizar softwares livres ou comprar originais devidamente licençiados, evitando assim futuros problemas decorrentes da pirataria que, como já vimos, geram multas altíssimas e muitas vezes impossíveis de serem pagas, levando a empresa à falência. Para aumentar ainda mais a diminuição dessa prática, atingindo também usuários domésticos, a extinção (ou no mínimo a diminuição) das taxas e impostos cobrados pelos softwares deveria ser discutida pelo

governo e pelas empresas

desenvolvedoras do produto.

10. Referências Bibliográficas

ABES. Os destaques da Campanha

Antipirataria. Disponível em:

<http://www.abes.org.br/templ.aspx?id=43>. Acesso em: 10 de Maio de 2009.

ABES. Pirataria de Software no Brasil: Classificação da Pirataria de Software.

Disponível em:

<http://www.abes.org.br/old/gruptrab/antipira_co msumo/relofipiratariaswbr-cni.pdf >. Acesso em:

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16 de Maio de 2009.

ABES. Pirataria de Software no Brasil: Benefícios da Redução da Pirataria de Software para o Brasil. Disponível em: <http://www.abes.org.br/old/gruptrab/antipira_co msumo/relofipiratariaswbr-cni.pdf>. Acesso em: 16 de Maio de 2009.

ABES. Porque usar software legal. Disponível em:

<http://www.abes.org.br/templ1.aspx?id=42&su b=42>. Acesso em: 08 de Junho de 2009.

CARVALHO, Jean Marconi de O. Pirataria de

Software. Disponível em:

< http://www.scribd.com/doc/95169/pirataria-de-software>. Acesso em: 03 de Abril de 2009.

LIMA, Ilanna. Pirataria de Software no Brasil resiste, mas é o menor da América Latina.

Disponível em:

< http://www.sistemaodia.com/noticias/pirataria- de-software-no-brasil-resiste-mas-e-a-menor-da-america-latina-2450.html>. Acesso em: 21 de Abril de 2009.

MEIRA, Silvio. Pirataria de software caindo, no Brasil. Deveria?. Disponível em: <http://www.smeira.blog.terra.com.br/2008/05/1 6/pirataria-de-software-caindo-no-brasil-deveria/>. Acesso em: 21 de Abril de 2009.

ORRICO JUNIOR, Hugo. Pirataria de Software. 1ª Ed. São Paulo: Ed. Do Autor, 2004.

PORTAL MS. Pirataria de software cresce no mundo, mas cai no Brasil. Disponível em: <

http://www.portalms.com.br/noticias/Pirataria- de-software-cresce-no-mundo-mas-cai-no-Brasil/Brasil/Tecnologia/35333.html>. Acesso em: 11 de Maio de 2009.

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