APOSTILA
No
No ano ano dede 1991996, 6, dendentro tro dede minminhashas aulaulasas dede MúsMúsicaica, , parpartintindo do dede várváriasias inqinquieuietaçtaçõesões ee dede algalgumaumass angú
angústiasstias, sempre, sempre em parceem parceriaria com meuscom meus alunalunosos do primdo primeiro segmeiro segmento do ensiento do ensino fundno fundamenamentaltal ee buscabuscandondo um
umaa altalternaernatitivava ao procao processesso altamo altamententee selseletietivo do acesvo do acesso àso à prápráticticaa mumusicsicalal tantanto nosto nos espespaçoaçoss acaacadêmdêmicoicoss qua
quanto nto nonoss espespaçoaçoss poppopulaularesres, d, deseesenvnvolvolvii um um tratrabalbalho ho queque antanteses do do finfinalal daqdaqueluelee ano ano jájá sese chchamaamavava “O“O Passo”.
Passo”. P
Por uor utitililizazar em alr em algugunsns momomementntosos umumaa seseqüqüênênciciaa esespepecícífificaca dede exexerercícíciciosos, O, O PPasasso poso podede seserr considerado
considerado um métum método dodo dee Educação Educação Musical. PMusical. Por outor outro ladoro lado, há, há um senum sentido mtido maisais amplo amplo nosnos conceitosconceitos,, fer
ferramramententasas, , habhabiliilidaddadeses ee comcomprepreensensõesões propropospostostos ee osos cancanaisais utiutilizlizadoadoss parparaa conconstrustruir o ir o conconhechecimeimentonto mu
musicsicalal são osão oss maimaiss didiveversorsoss popossívssíveiseis, e, n, e, nessessee sensentidtidoo, O, O PPasso asso popodede ser mser melhelhor dor defiefinidnido coo como umo umama abordagem multi-sensorial.
abordagem multi-sensorial. Há
Há certcertameamentente várváriasias semsemelhelhançançasas ee atéaté eleelemenmentostos dede outoutrosros métmétodoodoss nosnos camcaminhinhosos d'Od'O PPassoasso. . SeSe isto
isto aconacontecetece, o m, o motivotivo não o não são msão minhainhass formaçformaçõesões especespecíficaíficass nestenestess outroutrosos métométodosdos, por, porqueque não anão ass tivtive,e, mas
mas certcertameamentente sese devdevee ao ao fatfato o dede, , em em minminhaha gradgraduaçuação ão nana UNUNIRIOIRIO, , eueu ter ter tidtido o concontattato o com com estesteses mét
métodoodos. s. No No ententantantoo, é, é preprecisciso qo queue sese digdiga, aa, a maimaior ior inspnspirairação ção d'Od'O PaPasso sso foifoi ee concontintinuaua sensendo do o fao fazerzer mu
musicsicalal poppopulaular brasr brasileileiroiro, prin, principcipalmalmententee no queno que dizdiz resrespeipeito àto à relrelaçãação corpo corpo eo e músmúsicaica no prono procescesso deso de aquisição do suingue.
aquisição do suingue. Basead
Baseado num ando num andar especíar específico efico e orieorientado pontado por quatro eir quatro eixosxos (corp(corpo, repo, represenresentaçãotação, grupo e, grupo e cultu
cultura), Ora), O PaPasso intsso introduroduziuziu no enno ensino-sino-aprenaprendizagedizagem dem de ritmritmo eo e som nosom novosvos concconceitoseitos, como , como posiposição eção e esp
espaço maço musiusicalcal, e, e nonovavass ferrferrameamentantas, cos, como o andamo o andar quer que dádá nomnomee ao métao métodoodo, nota, notaçõeçõess oraoraisis ee corcorporporaisais ee aa Partiturad'OPasso.
Partiturad'OPasso. O
O PaPasso prosso propõepõe queque cadacada evenevento muto musical, rsical, rítmicítmico ouo ou melómelódicodico, seja, seja identidentificaificadodo, comp, compreendreendido eido e es
escrcritito (oo (oraral, cl, cororpoporarall ee grgrafaficicamamenentete). U). Umama didifefererençnçaa cocom rem relalaçãção ao a ououtrtrosos mémétotododoss éé aa coconsnstatantntee preo
preocupaçcupação deão de nestenesteprocprocesso nuesso nuncanca dissodissociar quaciar qualquer evlquer evento mento musicausicall do fluxo qudo fluxo quee lhelhe dádá vidavida. Entend. Entenderer o o ququee éé um um cocontntraratetempmpo o éé bebem m mamaisis ququee enentetendnder er o o ququee éé aa memetatadede dede um um tetempmpoo. . OO mamaisis imimpoportartantntee éé ent
entendender o er o flufluxo xo queque momovimvimententaa o coo contrntrateatempmpo eo e o eso espaçpaço mo musiusicalcal ondondee estestee flufluxo xo sese dá. dá. Um eUm espaspaçoço mu
musicsicalal éé um um intintervaervalo lo dede temtempo po reprepresresententado ado nana menmentete sob sob formformaa dede imaimagengens, s, atratravavésés do do momovimvimententoo corporal. Qualq
corporal. Qualquer músicouer músico, erudito ou, erudito ou popularpopular, para, para realizar um realizar um contratempocontratempo, marcará, marcará com o cocom o corpo, rpo, dede algum
algumaa forma, forma, o to tempoempo. É. Éassim, assim, nana vivêvivênciancia do do fluxofluxo, qu, quee eleele resgatresgataa aa imageimagem dm do quo quee éé um um contcontratemratempo po ee o re
o realializa. za. DaDa mesmesmama formforma, sa, sabeaber o r o queque éé um um “lá“lá” é” é bem bem maimaiss quequesabsaber er o quo quee éé um um som som queque vibvibrara aa 440440Hz.Hz. Saber o queéum “lá” éconhecer seucontexto, todaumasériederelaçõestonaisquemovimentam estesom Saber o queéum “lá” éconhecer seucontexto, todaumasériederelaçõestonaisquemovimentam estesom em termos
em termos harmônharmônicosicos. To. Todo o processo dedo o processo de afinafinação passaação passa pelo conpelo conhecimhecimento destento destee fluxo defluxo de progrprogressõesessões harmônicas.
harmônicas. O
O PPasso asso não tnão trabrabalhalhaa visvisandando esto estee ouou aquaqueleele tiptipo deo de rearealizlizaçãaçãoo. Ele. Ele tratrabalbalhaha com com aa conconstrustrução dção dee uma
umabasbase, e, algo algo quequetratrazz inúinúmermerasas pospossibsibiliilidaddadeses ee abrabree umaumaporporta, ta, não não apeapenasnas parparaa osos ritritmomoss ee osos sonsons, s, masmas para
Introdução
Introdução
No
No ano ano dede 1991996, 6, dendentro tro dede minminhashas aulaulasas dede MúsMúsicaica, , parpartintindo do dede várváriasias inqinquieuietaçtaçõesões ee dede algalgumaumass angú
angústiasstias, sempre, sempre em parceem parceriaria com meuscom meus alunalunosos do primdo primeiro segmeiro segmento do ensiento do ensino fundno fundamenamentaltal ee buscabuscandondo um
umaa altalternaernatitivava ao procao processesso altamo altamententee selseletietivo do acesvo do acesso àso à prápráticticaa mumusicsicalal tantanto nosto nos espespaçoaçoss acaacadêmdêmicoicoss qua
quanto nto nonoss espespaçoaçoss poppopulaularesres, d, deseesenvnvolvolvii um um tratrabalbalho ho queque antanteses do do finfinalal daqdaqueluelee ano ano jájá sese chchamaamavava “O“O Passo”.
Passo”. P
Por uor utitililizazar em alr em algugunsns momomementntosos umumaa seseqüqüênênciciaa esespepecícífificaca dede exexerercícíciciosos, O, O PPasasso poso podede seserr considerado
considerado um métum método dodo dee Educação Educação Musical. PMusical. Por outor outro ladoro lado, há, há um senum sentido mtido maisais amplo amplo nosnos conceitosconceitos,, fer
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musicsicalal são osão oss maimaiss didiveversorsoss popossívssíveiseis, e, n, e, nessessee sensentidtidoo, O, O PPasso asso popodede ser mser melhelhor dor defiefinidnido coo como umo umama abordagem multi-sensorial.
abordagem multi-sensorial. Há
Há certcertameamentente várváriasias semsemelhelhançançasas ee atéaté eleelemenmentostos dede outoutrosros métmétodoodoss nosnos camcaminhinhosos d'Od'O PPassoasso. . SeSe isto
isto aconacontecetece, o m, o motivotivo não o não são msão minhainhass formaçformaçõesões especespecíficaíficass nestenestess outroutrosos métométodosdos, por, porqueque não anão ass tivtive,e, mas
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musicsicalal poppopulaular brasr brasileileiroiro, prin, principcipalmalmententee no queno que dizdiz resrespeipeito àto à relrelaçãação corpo corpo eo e músmúsicaica no prono procescesso deso de aquisição do suingue.
aquisição do suingue. Basead
Baseado num ando num andar especíar específico efico e orieorientado pontado por quatro eir quatro eixosxos (corp(corpo, repo, represenresentaçãotação, grupo e, grupo e cultu
cultura), Ora), O PaPasso intsso introduroduziuziu no enno ensino-sino-aprenaprendizagedizagem dem de ritmritmo eo e som nosom novosvos concconceitoseitos, como , como posiposição eção e esp
espaço maço musiusicalcal, e, e nonovavass ferrferrameamentantas, cos, como o andamo o andar quer que dádá nomnomee ao métao métodoodo, nota, notaçõeçõess oraoraisis ee corcorporporaisais ee aa Partiturad'OPasso.
Partiturad'OPasso. O
O PaPasso prosso propõepõe queque cadacada evenevento muto musical, rsical, rítmicítmico ouo ou melómelódicodico, seja, seja identidentificaificadodo, comp, compreendreendido eido e es
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entendender o er o flufluxo xo queque momovimvimententaa o coo contrntrateatempmpo eo e o eso espaçpaço mo musiusicalcal ondondee estestee flufluxo xo sese dá. dá. Um eUm espaspaçoço mu
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o realializa. za. DaDa mesmesmama formforma, sa, sabeaber o r o queque éé um um “lá“lá” é” é bem bem maimaiss quequesabsaber er o quo quee éé um um som som queque vibvibrara aa 440440Hz.Hz. Saber o queéum “lá” éconhecer seucontexto, todaumasériederelaçõestonaisquemovimentam estesom Saber o queéum “lá” éconhecer seucontexto, todaumasériederelaçõestonaisquemovimentam estesom em termos
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harmônicas. O
O PPasso asso não tnão trabrabalhalhaa visvisandando esto estee ouou aquaqueleele tiptipo deo de rearealizlizaçãaçãoo. Ele. Ele tratrabalbalhaha com com aa conconstrustrução dção dee uma
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Pri
Princí
ncípio
pioss d'O
d'O P
Pass
asso
o
INCLUSÃO INCLUSÃO Qua
Qualqulquer méer métodtodo deo de ensensino dino dee MúsMúsicaica devdevee ter cter comomo prio princíncípio apio a incincluslusão em seão em seusus proprocescessossos dede en
ensisinono-a-aprprenendidizazagem degem de totodo aqudo aquelelee ququee dada MúMúsisicaca ququeieirara sese apaproroxiximamarr. . TTalalvevez, dez, de umumaa mamaneneiriraa gergeralal,, todo
todos, em als, em algumaguma medimedida, seda, se propproponhaonham am a issoisso. Dalcr. Dalcrozeoze (1967(1967, p. 18, p. 18)) dissedisse, com extr, com extremaema franfranquezaqueza, que, que um
umaa crcriaiançnçaa ququee nãnão poo possssuíuíssssee boboaa vvozoz ee bobom oum ouvivido "do "(.(...)) dedevvereriaia seser rer remomovividada dada clclasassese, co, como nmo nósós ex
exclucluiríiríamoamoss um houm homem cmem cego deego de umaumaaulaulaa dede tirtiroo, ou, ou um houm homem smem sem peem pernasrnasdede umaumaaulaulaa dede ginginástásticaica(..(...)".)".. Dal
Dalcrocrozeze (19(1967, p67, p. 24). 24) falfalaa tamtambém debém de umauma "el"elimiiminaçnação dosão dos 'in'incurcuráváveiseis'", obv'", obviamiamententee proproponpondo apendo apenasas uma
uma intinterderdiçãiçãoo. É. É cercerto queto que asas afiafirmaçrmaçõesões dede DalDalcrocrozeze são nisão nitidtidameamentente datdatadaadass e, poe, possissivevelmelmentente, hoje, hoje emem dia
dia o o próprópriprio o DalDalcrocrozeze não não sese permpermitiitiriaria fazfazer er taitaiss colcolocaocaçõeções. s. No No preprefácfácio io dede seuseu livlivro ro eleele expexpliclicaa queque dec
decidiidiuu manmanter alguter algumasmas poposiçsiçõesões, , queque depdepoisois forforam abandam abandononadaadas, paras, para queque estestasas concontratradiçdiçõesões pudpudessessemem en
ensisinanar alr algo ago a seseusus leleititororeses. O. O fafato éto é ququee em aem alglgum um momomementnto elo elee asas fefezz e, ae, ainindada ququee atatuaualmlmenentete aa imimenensasa mai
maiororiaia dosdos edueducadcadoreoress mumusicsicaisais tamtambém bém sese colcoloquoquee nitnitidaidamenmentete concontratra estestaa atiatitudtude, e, minminhaha prepreocuocupaçpaçãoão,, no m
no momeomento nto em qem queue iniiniciaciavava um pum procrocessesso quo quee meme levlevouou àà elaelaborboraçãação deo de umauma metmetododoloologiagia parparaa o enso ensino ino--apr
aprendendizaizagem degem de MúMúsicsica, eraa, era com o qucom o quantanto seo se estestavavaa fazfazendendoo, não ap, não apenaenass parparaa impimpediedir ar a “re“remomoção doção doss incu
incuráveráveis”, is”, masmas prinprincipalcipalmentmentee parapara queque aquelaqueleses alunoalunoss queque permanepermanecessem cessem não não sese sentisentissem ssem incurincuráveiáveiss e, com o tempo
e, com o tempo, desistissem, se, desistissem, se “auto-remo“auto-removessem”.vessem”. Talv
Talvezez aa minhaminha maismais importanteimportante constatação constatação nesteneste sentido sentido sejaseja aa dede ninguém ninguém estáestá completamentecompletamente livr
livre, e, por por melhmelhor or queque sese julgjulgue, ue, dede recebreceber er esteeste infeinfelizliz róturótulolo. A. Aidéiaidéiado do famofamoso so “dom“dom”, ”, dede queque sese nascenasceuu ouou nã
não po pararaa aa múmúsisicaca, é, é peperirigosgosísíssisimama ee tetem rm reaealmlmenentete seservirvido do apapenenasas cocomo mo dedescscululpapa tatantnto po pararaa aqaqueueleless alu
alunosnos queque não tnão têm foêm forçarçass parparaa ententrar orar ouu permpermaneanecer ncer num prum proceocesso dsso dee ensensinoino-ap-aprenrendizdizageagem mum musicsicalal quan
quanto parato para aquelaqueleses profprofessoressoreses queque não sabem comnão sabem como conduzo conduzir esteir este procprocessoesso.. T
Todaoda aa elaboração elaboração d´Od´O Passo Passo sese iniciouiniciou num num momento momento dede profundo profundo questionamento questionamento sobresobre oo pr
própróprio senio sentidtido deo de minminhaha atuatuaçãação como como proo profesfessorsor. Certa. Certamenmentete eueu não junão julgalgavava simsimplepless osos camcaminhinhosos parparaa viabilizar
viabilizar aa inclusão inclusão dede todos, todos, ee um um primeiro primeiro procedimento procedimento meme pareceupareceu central: central: considerar considerar queque nada,nada, nenh
nenhumauma habihabilidadlidadee ouou compcompreensreensãoão, devi, deviaa ser enser encaradcaradaa como como naturnatural. Coal. Com o tm o tempo empo realirealizeizei queque umauma dasdas grande
grandess forçforçasas d'Od'O PaPasso ésso é justajustamentmentee estar estar baseadbaseado soo sobrebre um rum recursecurso nao naturaturall dede qualqqualquer uer ser hser humanumano emo em cond
condiçõesições normainormais: o andars: o andar. Mas. Mas mesmo emesmo esteste recurrecurso devso devee ser reapser reaprendrendidoido. Assim co. Assim como algumo alguém queém que vaivai aa um
umaa auaulala dede TTaiai ChChii ee prprececisisaa rereapaprerendnder er aa rerespspirirarar, , totomamar r coconsnsciciênênciciaa dede cocomo mo sese rerespspiriraa paparara popodederr respirar melhor.
respirar melhor. Assim
Assim avanceiavancei tentando tentando jamaisjamais pressupor pressupor queque o o aluno aluno jájá sabiasabia algo algo queque eueu percebiapercebia comocomo fund
fundamentamentalal parapara o o momemomento nto queque preciprecisávasávamosmos vivviverer. H. Hojeoje, e, euu ee aquelaqueleses queque trabtrabalham alham com com OO PasPasso so nãonão pe
pergrgununtatamomoss sese o o alalununo o sasabebe ouou nãnãoo, , pepedidimomoss ququee elelee rerealalizizee alalgo go ququee dêdê aa elelee ee aa nónóss aa cecertrtezezaa dede ququee elelee realmentesabe. Eencaramoscom tranqüilidadeatarefadedescobrir formasdeensinar o quefor preciso. realmentesabe. Eencaramoscom tranqüilidadeatarefadedescobrir formasdeensinar o quefor preciso.
Aqui
Aqui háhá umauma grandegrande ee ricarica discussão discussão aa ser ser feitafeita sobresobre o o queque cadacada um um entendeentende por por “inclusão”. “inclusão”. MinhaMinha visão,
musical quando somos afetados por ele e, principalmente, quando o afetamos. Só estamos incluídos quando nossa ação interfere, “faz diferença”, no resultado musical do grupo. Nossa presença simplesmente não garante esta inclusão. É fundamental que aliada a esta presença haja uma ação e que ela seja significativa para o grupo, que ela interfira, positiva ou negativamente, no resultado do grupo. O ideal é que ela seja positiva, pois esta interferência será cada vez mais desejada e nos sentiremos cada vez mais dentro do grupo. Mas mesmo quando ela for negativa, o importante é que seremos notados, e isso pode abrir uma excelente oportunidade para que sejamos ajudados, revejamos nossa prática e possamos passar a interferir positivamentee fazer realmente partedaquele grupo.
Preocupava-me também um fator de exclusão que, especialmente no Brasil, me parece, deve ser encarado com toda gravidade que ele indica: possuir ou não os meios. Refiro-me a todo e qualquer recurso material cuja ausência, em alguns casos, inviabiliza o processo de ensino-aprendizagem. Caso condicionasse minha proposta de educação musical a esse ou aquele meio, e o acesso a ele não fosse possível, estaria condenando irremediavelmente todo o processo. Assim, me parecia fundamental trabalhar sempre na perspectiva da ausência quase que total de meios - o que, mesmo na fartura, pode
representar um exercício muito importante. Contar apenas com quem quer ensinar-aprender, com quem quer aprender-ensinar e com osrecursos disponíveis paraambos-algo bem simplesdeser feito paraquem
não tem outra opção.
Trabalho n'O Passo, hoje, cada vez mais, na perspectiva de que os únicos recursos necessários para efetivar um processo de educação musical (todo o processo) sejam apenas palmas e voz; ritmo e som nos únicosinstrumentoscujapresençadefato podemosgarantir.
AUTONOMIA
Todo o trabalho com O Passo valeria muito pouco se não procurássemos quase que obstinadamente a autonomia do aluno. Tenho dito (e me espantado cada vez mais com a realidade desta afirmativa) que é possível passar a vida inteira num grupo de percussão e não ter referências rítmicas precisas; que é possível cantar a vida inteira num coral e desafinar com incrível freqüência. Qualquer um quejá tocou num grupo de percussão ou cantounum coral sabe do que estou falando. Mas como isso pode acontecer? Como alguém pode estar em estreito e prolongado contato com uma determinada atividade e não dominar as habilidades básicas que esta atividade requer? O conceito de posição pode explicar como isso é possível, mas basicamente a solução deste mistério, desta aparente impossibilidade, está numa palavra que nega todo o objetivo que aqui evoco para O Passo: “dependência”. Depender inteiramente do outro (o que não deve ser confundido com “contar com o outro”) é o que fazem aqueles que tocam ou cantam sempre um pouquinho depois daqueles que sabem a hora e a nota certas, e por isso podem dar a impressão (inclusive a si mesmos) de que não erram o ritmo oua afinação. Masdepender tendo consciência de sua dependência, estar propositalmente “na aba”, é algo só desejado por quem naquele momento não tem outra opção, ou por não ter forças ou por não ter meios. Os meios O Passo fornece, a força normalmente vem da percepção de queatravés destesmeios há umapossibilidade real de aprendizagem.
necessariamente associada ao rigor de quem avalia. “Rigor” em hipótese alguma deve ser confundido com “rigidez”. Ser rígido é estar insensível à diversidade. Ser rigoroso é não proteger ninguém de sua própria ignorância. Proteger alguém de sua própria ignorância é invariavelmente condenar esta pessoa a permanecer na ignorância em que se encontra. O Passo impede que isso aconteça, pois uma de suas características mais marcantes é a capacidade de evidenciar claramente as lacunas deixadas por uma determinada formação musical. E embora não seja simples para ninguém ter sua ignorância revelada ou mesmo revelar a ignorância de alguém, O Passo, por indicar caminhos claros para a superação de barreiras antes consideradas intransponíveis, tem permitido tanto que alunos tranquilamente explicitem suas deficiências como músicos e peçam ajuda quanto que professores revelem as deficiências de seus alunos sem medo de se comprometer com o processo de superação quedeve vir em seguida.
Ritmo
O Passo é, acima de tudo, uma ferramentaparaconstruir conhecimento.
Independente da música que você já faça ou queira fazer, você precisaráde um controle mínimo de ritmo e som. É esse controlemínimo que O Passo quer possibilitar.
A partir de um determinado ponto, há habilidades e compreensões específicas de cada tipo de música. O Passo não quer ir até lá.
OPasso éum método paraaconstrução deumabase. Nestesentido eleéparainiciantes.
Maso que percebi com o tempo é queváriosiniciados levam suas vidas profissionais com uma base extremamente frágil, cheias de lacunas. Estes profissionais têm se aproximado d'O Passo exatamente para preencher estas lacunas. Nestesentido O Passo é paratodos.
Não aprenda e ensine O Passo para chegar n'O Passo. Aprenda e ensine O Passo para chegar a algum outro lugar que estáalém d'OPasso.
Todos os exercícios quevocê vir aqui apontam para algo que está além deles mesmos.
Não há um só exercício que não trabalhe habilidades e compreensões pensando em estabelecer umapontecom outrashabilidadesecompreensões.
Leiaos Textos. Eles vão te ajudar a compreender melhor todo este caminho.
Caso você, a partir do trabalho com O Passo, perceba algo que não está aqui, entre em contato e compartilhe conosco damesma formaqueagora tudo isto está sendo compartilhado com você.
A
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Números
(tempo)
Instruções
Folha dos Números
Consulte o site parainstruçõessobreo movimento do Passo Quaternário. LEMBRE-SE:
- A Folha sem O Passo perde sua utilidade.
- Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses.
I - Falar a Folha
1- Falar cada um dos exercícios várias vezes.
2- Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
II - Bater a Folha
1- Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes.
2- Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
III - Fazer o E e o F
1-Fazer o E como umdueto, onde se devefalara primeira frase (o “1” e o “3”) enquanto sebate palmas
nasegunda(o “2” eo “4”).
2-Fazer o F como umdueto, onde se devebater palmasna primeira frase (o “1”, o “3” e o “4”) enquanto
sefalaasegunda(o “2”).
3- Ainda fazendo o E e o F como duetos, fazer duas vezes o E e, sem parar, passar para o F. Fazer duas
A
B
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(contratempo)
Instruções
Folha do E
Esta folha não faz sentido sem o movimento do Passo com Flexão das Pernas. É perfeitamente possível fazê-la sem este movimento, mas o queaqui importa é a aquisição do suingue e para isso a flexão das pernas é fundamental. Consulte o site parainstruções sobre o movimento do Passo com flexão das pernas .
LEMBRE-SE:
- A Folha sem O Passo perde sua utilidade.
- Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “E” que estiver escrito deve
ser falado ou batido. Exercício Preparatório
1- Falar todos os Números várias vezes.
2- Falar todos os Es várias vezes.
3- Alternar um compasso falando os Números e um compasso falando os Es, várias vezes.
4- Bater palmas em todos os Números várias vezes.
5- Bater palmas em todos os Es várias vezes.
6- Alternar um compasso batendo palmas nos Números e um compasso batendo palmas nos Es, várias
vezes.
I - Falar a Folha
1- Falar cada um dos exercícios várias vezes.
2- Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
II - Bater a Folha
1- Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes.
2- Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
III - Fazer o I e o J
1-Fazer o I como umdueto, ondesedevefalaraprimeirafraseenquanto sebatepalmasnasegunda.
2-Fazer o J como umdueto, ondesedevebater palmasnaprimeirafraseenquanto sefalaasegunda.
3- Ainda fazendo o I e o J como duetos, fazer duas vezes o I, e, sem parar, passar para o J. Fazer duas vezes
A
B
C
D
E
F
G
H
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J
K
L
M
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(divisão em 4)
Instruções
Folha do I
Esta folha não faz sentido sem o movimento do Passo com flexão das pernas. É perfeitamentepossívelfazê-la sem este movimento, mas o que aqui importa é a aquisição do suingue e para isso a flexão das pernas é fundamental. do Passo com flexão das pernas.
LEMBRE-SE:
- A Folha sem O Passo perde sua utilidade.
-Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “E” e “I” que estiver escrito deve
ser falado ou batido.
Obs: O traço entre as letras dos exercícios indica que eles devem ser feitos primeiro isoladamente e em seguida dois a dois de forma alternada. Quando não há o traço basta que os exercícios sejam feitos isoladamente.
I - Falar a primeira parte da Folha (do A até o F)
1-Falar o A várias vezes / Falar o B várias vezes / Alternar várias vezes o A e o B, falando sempre uma vez
cadaum.
2-Falar o C várias vezes / Falar o D várias vezes / Alternar várias vezes o C e o D, falando sempre uma vez
cadaum.
3-Falar o Eváriasvezes/ Falar o Fváriasvezes.
II-Falar a segunda parte da Folha (do G até o L)
1- Falar o G várias vezes / Falar o H várias vezes / Alternar várias vezes o G e o H, falando sempre
uma vez cada um.
2- Falar o I várias vezes / Falar o J várias vezes / Alternar várias vezes o I e o J, falando sempre uma
vez cada um.
3- Falar o K várias vezes / Falar o L várias vezes.
III- Falar o M
1- Falar várias vezes a primeira frase do M / Falar várias vezes a segunda frase do M.
IV - Bater palmas na primeira parte da Folha (do A até o F)
1- Bater palmas no A várias vezes / Bater palmas no B várias vezes / Alternar várias vezes o A e o B,
batendo sempre uma vez cada um.
2- Bater palmas no C várias vezes / Bater palmas no D várias vezes / Alternar várias vezes o C e o D,
batendo sempre uma vez cada um.
3- Falar o E várias vezes / Falar o F várias vezes.
V - Bater palmas na segunda parte da Folha (do G até o L)
Obs: Ao bater esta parte, fale o “e” (que não está escrito). Ele vai dar firmeza ao movimento e à música. 1- Bater palmas no G várias vezes / Bater palmas no H várias vezes / Alternar várias vezes o G e o H,
batendo sempre uma vez cada um.
2- Bater palmas no I várias vezes / Bater palmas no J várias vezes / Alternar várias vezes o I e o J,
batendo sempre uma vez cada um.
3- Bater palmas no K várias vezes / Bater palmas no L várias vezes.
VI- Bater palmas no M
1-Bater palmasváriasvezesnaprimeirafrasedo M /Bater palmasváriasvezesnasegundafrasedo M.
2- Fazer o M como um dueto, onde se deve falar a primeira frase enquanto se bate palmas na segunda.
A
B
C
D
E
F
G
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1
1
1
1
1
1
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2
2
2
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(divisão em 3)
Instruções
Folha do O
Consulte o site parainstruçõessobreo movimento do Passo Composto.
Obs: há um Movimento Intermediário (ver em “Movimentos d'O Passo”)que podeajudar aqueles que não tenham familiaridade com adivisão composta.
LEMBRE-SE:
- A Folha sem O Passo perde sua utilidade.
-Fale ou bata palmas apenas no que está fora dos parênteses. Assim, todo “O” escrito deve ser falado ou
batido.
I - Falar a Folha
1- Falar cada um dos exercícios várias vezes.
2- Falar a Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
II - Bater a Folha
1- Bater palmas em cada um dos exercícios várias vezes.
2- Bater palmas na Folha inteira sem parar fazendo cada exercício apenas uma vez.
III - Fazer o G
A maior dificuldade encontrada no desenvolvimento da noção de afinação é, sem dúvida, a dificuldade que temos de materializar as frequências de um som. No que diz respeito ao ritmo, através d'O Passo, é possível "ver" onde tocar e onde não tocar, o que torna tudo mais simples. Poderia ser argumentado que, assim como há corpo no estudo do ritmo (e por isso é possível "ver"), também há corpo na afinação, poishá pressão do ar, posição da língua etc.
Mastudo quedizrespeito àafinação émaissutil, ébem maisdifícilde"ver".
No estudo do ritmo, com O Passo, é possível dizer "quando o seu pé pisar...". No estudo do som é impossível dizer "quando suas pregas vocais estiverem vibrando a 440 Hz..." Assim, a questão sempre foi: como tornar "palpável" o desafio envolvido e desse modo criar um estudo autônomo para o desenvolvimento daafinação?
Os passos a seguir têm nos ajudado a responder esta questão e são o resultado de um longo processo. Este estudo não precisa necessariamente vir depois do estudo de ritmo. No entanto, algumas constatações têm me levado a iniciar todo e qualquer processo de ensino-aprendizagem musical pelo ritmo. A mais importante delas, é que, com O Passo, quando alguém se sente inseguro tanto no estudo de ritmo quanto no estudo de som, mas começa pelo estudo de ritmo, os avanços que faz aumentam significativamente sua confiança para vencer, num segundo momento, um desafio no estudo desom.
Assim como eu disse a propósito do estudo de ritmo, sinta-se à vontade para, sempre a partir de muita reflexão, mudar o que achar que deve ser mudado e, muito importante, compartilhar conosco suas descobertas.
Sequências de Graus
3 2 1 3 2 1 4 3 2 1 4 5Folha de Sequências de Graus
- A proposta desta folha é principalmente desenvolver a noção de afinação. Partimos do modo maior da
escala diatônica para chegar onde se quiser chegar. É possível voltar a esta folha mais tarde e cantar estas sequênciasdentro dastrêsformasdo modo menor (natural, harmônica e melódica).
- Assim como nas Folhas de Ritmo tudo acontece a partir do movimento d’O Passo, a idéia nesta Folha é
quetodasassequênciassejam cantadasapartir deumaclarezacom relação aprimeira(asequênciacentral).
-Não é necessário manter uma pulsação ao cantar esta Folha, a não ser quando houver muita insegurança
ao cantar os graus. O ritmo aí pode ajudar a identificar os problemas e concentrar a atenção para resolvê-los.
Atenção
- Leia cada uma das sequências sempre da esquerda para a direita.
- O traço abaixo do sétimo grau indica que ele deve ser cantado numa oitava abaixo daquela onde está
localizada a primeira sequência. Um traço acima do primeiro grau indica que ele deve ser cantado na oitavaacima.
I - Fazer os três trajetos na primeira forma - Primeiro o trajeto da linha (a estrela)
- Segundo o trajeto tracejado (o hexágono) - Terceiro o trajeto pontilhado
II-Fazer os três trajetos na segunda forma(cantando apenas a última nota da sequência do centro, o
“1”, e apenasa primeiranotadecadauma das sequências defora) Exemplo:
Trajeto da linha
1 - 3 - 1 - 4 - 1 - 2 - 1 - 5 - 1 - 6 - 1 - 7 - 1
Obs1: Caso haja esta possibilidade, uma base harmônica pode ajudar num primeiro momento (é fundamental ter em mente que num momento posterior será preciso abandoná-la). Os graus “1”, “3”e “5” serão harmonizados com acordes de primeiro grau (tônica); os graus “4” e “6” serão harmonizados com acordes de quarto grau (subdominante); e os graus “7” e “2” serão harmonizados com acordesde quinto grau (dominante).
Obs2: Uma outra possibilidade é fazer soar apenas o “1” (na voz, quando o estudo for feito em duplas, ou num instrumento)enquanto secantaassequências.
o
r
a
l
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Folha de Coral
A Folha foi composta, como o nome indica, com as quatro vozes harmonicamente articuladas, de cima para baixo: soprano, contralto, tenor e baixo. Assim o objetivo é que, após conseguir cantar sozinho cada umadasvozes, vocêsejacapaztambém decantar umavozenquanto alguém cantaoutra.
- As linhas localizam as alturas das notas e, mais tarde, quando forem sempre cinco, serão chamadas de
“pentagrama”.
Folha de Coral com Partitura Tradicional
Há uma relação direta entre esta Folha e a anterior. As vozes do primeiro sistema são as mesmas vozes vistas na Folha de Coral. O segundo sistema reapresenta as mesmas vozes acrescentando notas de passagem.
Cantar cada voz de cada um dos sistemas:
- Com “números” (como na Folha de Coral) - Com nomes de notas.
- Com algum fonema, “Lá” por exemplo.
Obs: No início decadapentagramaháumaclavedeSol. Elaindicaqueanotaposicionadanasegundalinha (debaixo paracima) é um “Sol”. O fato do “Sol” ser o quinto grause deve ao fato deestarmos em Dó Maior. Por essa razão não há notas com sustenidos ou bemóis. É como se tocássemos apenas nas notasbrancasdeum piano.
Partitura Tradicional
As Folhas d'O Passo com Partitura Tradicional apresentam, como vários outros métodos o fazem, as figuras rítmicas do sistema de notação gráfica tradicional em um nível crescente de dificuldade. A diferença aqui está bem mais na característica deste material, que em cada nível concentra uma série de desafios que exigem trabalho, mas podem perfeitamente ser vencidos. E, ao final, há a garantia de que aquelequecompleta cada umadasFolhas superou definitivamente cada um dos níveis.
Qualquer dificuldade encontrada para ensinar ou aprender o sistema de notação tradicional não se deve ao sistemaem si, mas sim à forma como nos aproximamos dele. Quem chega ao sistematradicional já conhecendo a Partitura d'O Passo necessariamente entende musicalmente o que está tentando ler e escrever. Assim a passagem de um sistema a outro se torna bem simples-é importante não esquecer que,
apesar de hoje ser utilizada por algumas pessoas de forma independente do sistema tradicional, a Partitura d'OPasso estáfortementebaseadanestesistema.
As Folhas d'O Passo têm objetivos claros que podem ser melhor entendidos com a leitura dos textos. As instruções são na verdade sugestões de como estudá-las. Cheguei a estas formas de estudo depois de vários anos de contato com as Folhas e de muita troca com os professores que as vem utilizando. No entanto, sinta-se sempre à vontade para tentar suas próprias formas. E entre em contato assim que perceber queviualgo queaindanão vimos.
Folha de Partitura Tradicional com Números
Há uma relação direta entre esta Folha e a Folha dos Números. Pense que toda figura que tem uma “bolinha” indica um “som”, ou seja, é um “Número fora dos parênteses”, e que toda figura que não tem uma “bolinha” indica uma“pausa”, ouseja, éum “Número entre parênteses”.
A Partitura d'O Passo trabalha com o conceito de posiçãoe nos leva a compreender onde está um som ou
uma pausa. Podemos utilizar esta compreensão para ler uma Partitura Tradicional, mas será necessário também o conceito de “duração”, que nos diz quanto dura um som ou uma pausa, independente de onde elesestão. Utilizar osdoisconceitoséfundamental.
Estassão asfigurasrítmicasdestafolhaeasduraçõesqueelasindicam: Semínima -1 tempo PausadeSemínima -1 tempo Mínima -2 tempos PausadeMínima -2 tempos MínimaPontuada -3 tempos PausadeMínimaPontuada -3 tempos Semibreve -4 tempos PausadeSemibreve -4 tempos Ponto deAumento
O ponto aumenta metade do valor da nota. Se umanota vale 2 tempos, ela passa a valer 3(2+1); seelavale4,
elapassaavaler 6(4+2).
Fazer a Folha de três formas:
1-Sem sepreocupar com o ritmo, dizer o nomeequanto duracadaumadasfigurasdaFolha.
2-Fazer a Folha indicando a posiçãodecadanota, falando osNúmeros
3-Fazer a Folha indicando aduraçãodecadanota, falando o fonema“Pá” ou“Tá”.
Obs: No sistema tradicional como uma figura é sempre a metade ou o dobro da outra, uma figura que dura um tempo aqui, pode valer metade de um tempo ali e o dobro de um tempo em outro lugar. Tudo vai depender de que figura for escolhida para indicar o tempo. Normalmente utilizamos a semínima para indicar o tempo. É isso que o 4/4 indica, quatro tempos associando a semínima à pulsação. Mas não é
Partitura Tradicional com Números
1.
2.
3.
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3
4
1a 2a bCoral 1 de J. S. Bach
Base para Improviso Melódico
3 7 1 1 1 6 5 5 5 5 4 3 3 2 2Base I
Agogô:
... sobreos Números, Es, Is e Os indicam o som da campana aguda.
... sobos Números, Es, Is e Os indicam o som da campana grave.
Tamborim
... indicam um acento.
... indicam uma virada do tamborim. Repique
... indicam um som agudo. ... indicam um som com a mão. ... indicam um repicado.
Caixa
... indicam um acento. ... indicam um repicado.
... indicam um som com a baqueta esquerda (para destros). Obs: a ausência do indica alternância de mãos.
Surdo
... indicam um som abafado com a mão. ... indicam um som abafado com a baqueta.